quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Medalhistas olímpicos são promovidos a Kôdansha (6º Dan) pela Confederação Brasileira de Judô


Cinco judocas brasileiros medalhistas olímpicos que marcaram seus nomes na história do esporte receberam uma homenagem especial da Confederação Brasileira de Judô, nesta terça-feira, 15, em Pindamonhangaba, onde acontece o treinamento de campo da seleção brasileira. Sarah Menezes (ouro em Londres 2012), Tiago Camilo (prata em Sydney e bronze em Pequim 2008), Flavio Canto (bronze em Atenas 2004), Leandro Guilheiro (bronze em Atenas 20014 e Pequim 2008) e Carlos Honorato (prata em Sydney 2000) foram promovidos à Faixa Vermelha e Branca 6º Dan, ostentando, a partir de agora, o título de Kôdansha. Ao lado deles, esteve também o presidente da Federação de Judô do Rio Grande do Norte, Tibério Maribondo, que também recebeu sua promoção ao 6º Dan.  

Em cerimônia reservada e restrita apenas aos homenageados, seguindo os cuidados de prevenção à Covid-19, os novos Kôdansha receberam das mãos do presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, do gestor de Alto Rendimento, Ney Wilson Pereira, e do gestor das Equipes de Base, Marcelo Theotônio, suas faixas e certificados. 

A honraria é um reconhecimento inédito da CBJ a ex-atletas que dedicaram grande parte de suas vidas ao judô e tiveram relevante contribuição para o desenvolvimento e evolução da modalidade no Brasil. Os cinco atletas homenageados desta terça se encaixam nos novos critérios de graduação estabelecidos pela CBJ em portaria publicada no dia 04 de novembro de 2020, que valoriza ainda mais os atletas e medalhistas olímpicos brasileiros.    

“Para reformular os critérios, buscamos referências de outros países que já adotam esse critério de promoção e aproveitamos para fazer essa outorga nesta semana em que realizaremos também o Encontro Nacional de Kôdanshas a partir da próxima sexta-feira. Hoje são esses cinco atletas homenageados mais o presidente Tibério, que já tinha carência e eu trouxe para esse momento para valorizar ainda mais todos os seguimentos. Estamos atentos a todos: árbitros, atletas, técnicos, veteranos, kôdanshas, com um olhar muito especial. Essa ação continuará e vai a todos os atletas que se encaixarem nos novos critérios”, explicou o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges durante a cerimônia.  


Kôdansha é um título de alta graduação, específico do Judô criado pelo Instituto Kodokan, e que deve ser outorgado àqueles que se empenharam no aprendizado, na prática contínua, na demonstração da sua eficiência técnica, e à devida dedicação no ensino, no estudo e na pesquisa do Judô. Portanto, é depositário e responsável pela difusão dos princípios filosóficos e educacionais do Judô, preconizados pelo Prof. Jigoro Kano. 

Sarah Menezes: “Para mim, essa promoção é uma honra. Fico muito feliz e consigo relembrar do meu início no judô com 9 anos de idade, uma carreira brilhante, altos e baixos também e, agora, essa conquista inédita. Só tenho que agradecer, pelos feitos que tive, pela minha carreira e a todos que estiveram comigo”, resumiu a campeã olímpica Sarah Menezes.  

Leandro Guilheiro: “É um pouco surpreendente. Nunca imaginei que aconteceria tão rápido assim. E acaba vindo num momento bem oportuno para mim, porque, de certa forma, simboliza muito a minha aposentadoria dos tatames, que é uma coisa que muita gente ainda não tinha entendido o que tinha acontecido, não sabia. E, para mim, representa, simbolicamente, realmente o meu adeus ao judô competitivo. É um momento que eu olho minha carreira, esses 32 anos de dedicação ao judô e que, de certa forma, acaba sendo coroada por essa promoção.” 

Flavio Canto: “É um dia super especial. Para mim é uma baita honra receber essa graduação ao lado de pessoas que eu admiro tanto, que sonharam comigo durante tantos anos, lutaram juntos, alguns, como o eu e o Tiago, fomos adversários durante tantos anos das nossas vidas e hoje aqui nesse momento dividindo esse dia especial. Acho que é uma cultura muito positiva pensando em Confederação Brasileira de Judô. Outros países já fazem isso e é uma maneira de reconhecimento, de prestígio de pessoas que dedicaram a vida ao judô e que agora fazem parte de um grupo seleto. Eu sei da responsabilidade que é, tantos kodanshas que passaram também uma vida inteira dedicada ao judô. A gente também se dedicou, mas de uma forma um pouco diferente, mas fazemos parte de uma família só. Pretendo honrar essa faixa todos os dias, especialmente, por todos aqueles que vieram antes de mim.”  

Carlos Honorato: “Fico muito agradecido à CBJ, às Federações que aprovaram essa portaria. Isso aqui é a dedicação de uma vida nossa dentro do judô. Não é porque nós, medalhistas olímpicos, passamos a ser Kôdanshas através dessa portaria que a gente não continue estudando, trabalhando pelo judô brasileiro. É mais uma etapa que a gente está crescendo na nossa vida. E, para mim, aqui é resultado de toda minha dedicação ao judô brasileiro.” 

Tiago Camilo: “Me sinto muito feliz e honrado com essa graduação. Nós, atletas, tivemos momentos de conquistas durante toda nossa vida, nossa carreira e, de forma muito merecida, estamos felizes, porque é um reconhecimento por toda nossa dedicação ao esporte e por todo o impacto que extrapolam nossas conquistas. É uma marca que ficará para todos os atletas que trilharam esse caminho que nós trilhamos. Eles verão que existe um reconhecimento pós-carreira. A Confederação está dando esse suporte para que eles continuem trilhando esse caminho dentro do esporte. Agradeço à CBJ, ao professor Ney Wilson, a todos os presidentes de Federação que apoiaram essa iniciativa, ao presidente Silvio. De forma merecida os atletas foram condecorados com o 6º grau. Muito obrigado.” 

Tibério Maribondo: “São 38 anos vestindo o quimono. 27 anos como faixa-preta. E, sem dúvida, o meu melhor sonho não seria como hoje, da forma como está sendo, estando ao lado dos nossos ídolos do judô, medalhistas olímpicos e receber a mesma graduação que eles, no mesmo dia, na frente da seleção brasileira, do presidente de CBJ, do professor Ney Wilson, de grandes amigos que a gente construiu ao longo dessa caminhada no judô brasileiro. Gostaria de parabenizar a CBJ pela ação de valorização dos atletas olímpicos e agradecer a Comissão Nacional de Graus pela homologação da minha graduação. Vou me esforçar muito para honrar a faixa que agora está na cintura.”

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


FIJ: Mensagem para a comunidade de veteranos


Como a pandemia global ainda está afetando nossa sociedade, o presidente da comissão de veteranos da IJF, Denis Weisser, enviou uma mensagem a toda a comunidade veterana para preparar o próximo grande evento em 2021.

“Caros amigos do judô, espero que vocês e suas famílias estejam bem e que o desconforto causado pelas restrições associadas à pandemia não os esteja afetando muito.

Como você provavelmente notou nas notícias recentes e nas redes sociais, a IJF reiniciou a Volta Mundial de Judô e o processo de qualificação olímpica será retomado em janeiro de 2021.

A organização do Word Judo Tour tem um novo padrão, baseado no protocolo da IJF para organização de eventos. Você pode encontrar os detalhes clicando aqui.

Junto com os organizadores da Polônia e a força de trabalho da IJF, estamos empenhados em encontrar o melhor conceito para o Campeonato Mundial de Veteranos de Judô de 2021 em Cracóvia, que está programado para acontecer junto com o Campeonato Mundial de Kata. Sabendo que será necessária a aplicação de uma versão específica do protocolo para os Veteranos, estamos enviando a você essas informações agora. 

Com base em seus comentários, poderíamos configurar os contornos para os participantes e, se a evolução da pandemia permitir, poderemos publicá-los no final do primeiro trimestre de 2021.

A direção da competição deseja coletar informações gerais sobre o interesse da comunidade de veteranos do judô, com foco específico na participação em setembro, no evento citado.

A questão principal é: quantos judocas virão em setembro, com seus amigos e familiares, para Cracóvia? Qual é a sua posição, sabendo que podem ocorrer algumas restrições? Você está tentando participar? 'Sim, não ou não tenho certeza' são as respostas que esperamos. 

Para nos ajudar neste processo e ser parte da busca do melhor plano, por favor use este endereço de e-mail:  weisser@ijf.org . Não há nenhum formulário para preencher ou modelo para alterar, apenas um e-mail aberto para avaliar suas ideias.

Estamos determinados a dar o nosso melhor e devemos oferecer a todos os participantes as providências mais seguras possíveis. Precisamos de uma maneira conveniente de manter viva a chama e a paixão pela competição de judô! 

Por favor, aceite meus melhores votos para todos vocês. Muito obrigado antecipadamente."

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


A França tem um problema de luxo para a seleção olímpica feminina


Não são apenas as categorias masculinas que têm atletas lutando em suas próprias nações pelas vagas olímpicas, já que as mulheres enfrentam situações igualmente difíceis. 

Vimos uma grande mudança na categoria de -48kg. A superestrela francesa Shirine BOUKLI deixou claro que ela tem tudo para ser a número um do seu país depois de uma vitória no Campeonato Europeu no mês passado e uma vitória. no Grand Slam de Dusseldorf. Isso causará grande desconforto para Melanie CLEMENT, que tem sido consistente ao longo deste ciclo olímpico com muitos sucessos na turnê IJF para contar e foi quem encerrou a sequência de vitórias de Daria BILODID. 

Um desempenho sensacional viu BOUKLI coroado Campeão Europeu de 2020

Os -63 Kg parecem fáceis para a maioria, uma rivalidade austríaca entre o nº 17 e o nº 18 terminou quando Kathrin UNTERWURZACHER se aposentou no início deste ano, dando lugar à medalhista de prata europeia Magdalena KRSSAKOVA, que certamente intensificou seu judô depois. confinamento. No entanto, parece que a Grã-Bretanha está esperando com grande expectativa para ver como os resultados futuros afetarão sua situação. Atualmente, Amy LIVESEY (22ª) está no topo da lista, com Alice SCHLESINGER (23ª) pouco mais de 200 pontos atrás. Com uma margem ainda menor, Lucy RENSHALL está em 25º lugar e não esquecendo sua mais jovem atleta que está fora das eliminatórias, mas com Masters em janeiro e qualificação até junho, Lubjana PIOVESANA em 31º pode subir na escada de -63 kg.  

É um golpe duplo de -70 Kg para a França, # 1 e # 2, a campeã mundial Marie Eve GAHIE e a campeã europeia Margaux PINOT terão que se enfrentar, um final infeliz para este ciclo olímpico com ambos apresentando o seu melhor. A prova de que a seleção francesa vem fazendo muito sucesso e a deixa com a primeira escolha para as medalhas olímpicas. 

Uma grande vitória de VAN DIJKE a mantém no topo do ranking

Claro, não é a única nação na categoria de -70 kg com um desafio tão grande. A Holanda tem Sanne VAN DIJKE # 3 e Kim POLLING # 6 competindo por sua vaga em Tóquio 2021. A primeira está mais presente no tatame desde 2018, já que seu companheiro de equipe sofreu uma lesão naquele ano, embora quando o Polling voltou No final de 2019, tudo continuou como de costume e ele conquistou vitórias no Grand Slam e no World Masters. A quádrupla campeã europeia ainda não somou medalha olímpica ao seu acervo, perdendo na primeira rodada do Rio 2016 para o campeão TACHIMOTO Haruka (JPN). A votação tomou a decisão pessoal de não participar do Campeonato Europeu de 2020, quando Van Dijke ganhou a medalha de prata. 

A França ainda tem esse problema de luxo, tanto na categoria -78 kg quanto na categoria +78 Kg.  Há três atletas incríveis entre os 10 primeiros na categoria -78 kg; # 1 Madeleine MALONGA, # 3 Fanny Estelle POSVITE e # 10 Audrey TCHEUMEO. As probabilidades são muito prováveis ​​a favor de Malonga, já que ela é a atual campeã mundial e europeia e conseguiu manter seu título de Grand Slam em Paris este ano. Ela parece a líder clara, mas como sempre, muitas coisas podem mudar em seis meses e com as margens tão apertadas, ela tem concorrência acirrada. 

MALZAHN conquista quatro medalhas no campeonato continental com uma prata em Praga

Alemanha e Rússia terão que fazer uma escolha entre seus melhores atletas até 78 kg.  Anna Maria WAGNER está na liderança em pontos de qualificação, mas foi Luise MALZAHN quem levou para casa a medalha de prata europeia em Praga, sua quarta medalha continental, além de suas 32 medalhas IJF World Tour e bronze mundial em 2015. No entanto, a antiguidade não a colocou em posição superior no ranking, mas ela pode desempenhar um papel importante no processo de seleção com sua consistência em medalha.

Em # 16 e # 17 estão Aleksandra BABINTSEVA e Antonina SHMELEVA. Babintseva conquistou a triunfante medalha de bronze mundial em Baku 2018 e deixou sua marca na turnê IJF, assim como seu colega de equipe mais jovem Schmeleva com um ouro no Grande Prêmio de Haia em 2018, completando 2019 com uma medalha de prata em Tashkent. Infelizmente para a mais jovem das atletas, ela vem sofrendo uma série de derrotas contra Babintseva, o que pode contribuir para a decisão final. 

DICKO continua seu retorno de sucesso em 2020 com um ouro no Campeonato Europeu

Por fim, o retorno de Romane DICKO na categoria + 78 Kg certamente enviará dúvidas sobre quem vai participar das Olimpíadas dessa categoria de peso para a França. Anne M BAIRO é a atleta mais antiga da seleção francesa e sem tê-los visto competir no cenário internacional é difícil determinar. O que podemos dizer é que Dicko está vindo atrás de nada além de ouro. Embora uma lesão grave a tenha afastado da competição, em seu retorno ela arrebatou o ouro do Grand Prix de Tel Aviv, a glória do Grand Slam em casa em Paris e, após o confinamento, seu segundo título europeu. 

Por: JudoNoticias.com


terça-feira, 15 de dezembro de 2020

E os cinco medalhistas Olimpicos Kodanshas são: Sarah, Flavio, Leandro, Carlos e Tiago. Acertamos!

Sarah, Borges, Canto, Guilheiro, Honorato e Camilo

Confirmando nossa análise dos possíveis judocas medalhistas olímpicos que receberiam a outorga da faixa e diploma de Kodanshas, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) realizou a cerimônia nesta terça-feira (15), no dojô do Hotel Colonial, na cidade de Pindamonhangaba, São Paulo onde Sarah Menezes, Flavio Canto, Leandro Guilheiro, Carlos Honorato e Tiago Camilo, recepcionados pelo Presidente da CBJ Silvio Acácio Borges, receberam suas faixas e diplomas de Kodanshas 6º Dan, seguindo todos os protocolos sanitários definidos pelas autoridades de saúde e governamental.

A outorga, baseada nos critérios estabelecidos pela  Portaria 01-20 da CBJ, onde judocas medalhistas olímpicos que deixaram a seleção brasileira, ou seja, se aposentaram das competições, recebem a promoção para Kodanshas:

Sarah Menezes - Campeã Londres 2012

Tiago Camilo - Prata em Sydney 2000 e Bronze em Pequim 2008

Carlos Honorato -Prata em Sydney 2000

Leandro Guilheiro - Bronze em Atenas 2004 e em Pequim 2008

Flavio Canto - Bronze em Atenas 2004

"Hoje recebi o 6º dan e me tornei Kodansha. Tenho muita sorte dessa honraria acontecer justamente no ano em que encerro a minha carreira como atleta. Muita gente questionava a minha insistência em continuar competindo. A resposta é simples: eu sou um lutador. E lutadores lutam até o fim. Ou mais do que isso. Há 31 anos fiz um pacto com o judô. Sabia tudo o que “ele” poderia me dar e, em troca, eu prometi dar tudo de mim. E assim foi. Estamos quites! 

Lembro-me quando dei os meus primeiros passos no caminho suave. Minha mãe me levava pela mão enquanto eu falava que era muito chato usar faixa branca. Resmungava que era da mesma cor do kimono. Muitas coisas aconteceram desde então. E a minha mãe sempre esteve comigo. Ela nunca esteve in loco nas minhas grandes conquistas, só em pensamento. Mas esteve lá em cada uma das minhas 12 cirurgias. Por essas e outras, no dia de hoje, foi com ela que decidi sair definitivamente dos tatames. De mãos dadas e usando uma faixa que não se confunde mais com a cor do meu kimono", disse Leandro Guilheiro em seu perfil em uma rede social.

O boletim OSOTOGARI parabeniza os cinco judocas, referências e espelhos para os judocas que treinam e lutam sonhando em um dia chegar à seleção brasileira e participar de uma Olimpíada. Ostentem orgulhosamente suas novas faixas com responsabilidade, sabedoria e saúde, para que possam compartilhar o conhecimento adquirido com os judocas mais novos.

Por: Boletim OSOTOGARI


Araras: Associação Mercadante tem mais nove judocas promovidos à faixa preta


Em novembro, nove judocas, entre atletas e professores, foram promovidos através do Exame de Graduação de Faixa Preta, da Federação Paulista de Judô, onde todos foram aprovados pela
 banca examinadora. Com este feito, a Associação Marcos Mercadante de Judô contabiliza o total de 57 faixas pretas, formados desde a sua fundação.

O processo de graduação deste ano ocorreu de forma online, através de palestras, módulos de arbitragem, oficiais técnicos, nague-no-kata, katame-no-kata, ju-no-kata, fundamentos técnicos e história, filosofia, ética e terminologia do judô. Além disso, os candidatos à promoção, realizaram a avaliação teórica e prática de suas respectivas graduações.

Foram promovidos a faixa preta 1º dan, os atletas; Ana Maceno, Breno Caetano, Gabriel Silva, Matheus  Mercadante e Thiago Silva.  A 2º dan, os senseis Alexandre Santos, Kleybe Souza e Sabrina Araújo. E a 3º dan, a sensei Nathália Mercadante.

“Cada vez que um aluno se torna “faixa preta”, sinto um enorme orgulho e tento me recordar do dia em que cada um iniciou o judô, pois é uma trajetória linda com muitas vitórias, derrotas, quedas, superações e aprendizados. A faixa preta representa todo esse caminho, por isso parabenizo à todos pela conquista e reforço, o caminho continua, porém com maiores responsabilidades”, comenta o sensei 6° Dan, kodansha, Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras


Árbitro na Rio 2016, mexicano Everardo García ministra seminário a judocas brasileiros, em Pindamonhangaba


O estudo da regra do judô, em constante atualização, também faz parte da preparação do atleta de alto rendimento. Foi com essa mentalidade que a seleção brasileira de judô recebeu, na concentração, em Pindamonhangaba, nesta semana, o árbitro mexicano Everardo García, um dos principais nomes do Circuito Mundial IJF. Ao seu lado, o coordenador de arbitragem da CBJ e um dos mais renomados árbitros do mundo, Edison Minakawa.  

A dupla ministrou um seminário em formato inédito para os judocas brasileiros. Pela dinâmica criada pela gestão de alto rendimento da CBJ, os atletas avaliavam situações de luta por meio de enquete virtual com auxílio do celular. A cada vídeo apresentado, o atleta votava na opção que considerava a correta, como se estivesse, literalmente, arbitrando a luta. Em seguida, era exibido o gráfico com as respostas de todos os judocas e, por fim, os árbitros convidados interpretavam a situação esclarecendo dúvidas pontuais dos judocas em relação à regra.  

“Eu sou treinador de uma equipe, da minha universidade e entendo o que os treinadores querem. Por isso, tenham confiança de me perguntar o que quiserem”, avisou o mexicano na abertura do seminário antes de elogiar o judô brasileiro. “A equipe do Brasil está entre as cinco melhores do mundo, na minha opinião, e me senti muito honrado por este convite de vir aqui compartilhar e aprender com vocês.”

O convidado especial foi recebido no dojô por toda a comissão técnica e atletas liderados pelo gestor de alto rendimento da CBJ, Ney Wilson, idealizador da dinâmica. 

“A ideia é que a gente possa explorar ao máxima sua presença aqui. A gente tem que sempre se juntar aos melhores e é por isso que estamos aqui com um árbitro olímpico e experiente como Everardo”, disse Ney Wilson.  

Essa foi a primeira vez que a CBJ trouxe um árbitro estrangeiro para participar do treinamento de campo de uma seleção brasileira. O saldo foi bastante positivo.  

“Esse árbitro é muito experiente. Esteve no Rio e, provavelmente, estará em Tóquio. Ele trouxe bastante conhecimento para a gente e espero que as atletas possam ter assimilado. Ele deu informações importantes, principalmente, no tocante ao shido, ao ataque falho, ataque falso, saída de área, de que maneira a atleta pode ter uma estratégia melhor no momento decisivo das lutas. Foi muito positivo”, avaliou o técnico Mario Tsutsui.  

A seleção se concentra em Pinda até o próximo dia 17, quando os atletas serão liberados para as festividades de final de ano. Em janeiro, logo no dia 04, os convidados para o World Masters se reapresentarão em Pinda para concentração antes do embarque para Doha e cumprimento dos protocolos. A competição no Catar será nos dias 11, 12 e 13 de janeiro. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Maruyama: "Minha carreira no judô ainda não acabou"


O judô mundial teve conhecimento do histórico confronto entre os japoneses  Hifumi Abe e Joshiro Maruyama que aconteceu no último domingo no Kodokan em busca da praça olímpica em menos de 66 Kg.

A repercussão desta batalha épica de 24 minutos que culminou com o triunfo de Abe , ainda ressoa na imprensa especializada e, sobretudo, as declarações dos grandes protagonistas assumem especial importância.

O atual detentor do mundial (2019) ficou visivelmente abatido após o resultado do combate e declarou à imprensa:

“Pratiquei diligentemente, embora o mundo dos esportes não estivesse ativo devido ao desastre do coronavírus, acreditando em mim e na minha esposa. Agradeço muito a minha Senpai Shohei Ono por treinar comigo todos os dias. Acabei de descobrir que a luta durou 24 minutos, mas foi como um piscar de olhos para mim. O resultado da partida foi uma derrota, mas dei tudo o que tinha trabalhado. "

E continuou: "Não é só o meu esforço que me tornou tão forte mental e fisicamente, mas também graças ao Abe. Graças ao Abe pude treinar a este nível. Definitivamente, foi a presença do Abe que me fez crescer."

E assim terminou o destacado judoca radicado na Universidade Tenri: “Quero agradecer ao meu Senpai Ono por me trazer até aqui e por lutar contra mim. Queria retribuir o favor vencendo as Olimpíadas, mas não encontro desculpa para não poder fazer isso. Nessa batalha, o resultado é tudo. Gostaria de agradecer à minha esposa por cuidar de mim. Minha carreira no judô ainda não acabou. Vou continuar olhando para frente e me concentrando no fortalecimento mental e físico. "

Também o treinador principal da equipa técnica masculina, Kosei Inoue  referiu-se a este autêntico "acidente de comboio":

“Quero agradecer ao Abe e ao Maruyama. Eles nos mostraram uma grande luta. Eles arriscaram tudo para lutar aqui e decidir o vencedor. Eu os vejo lutar há alguns anos. Eles sacrificaram grande parte de suas vidas por essa luta, e essa luta vai ajudá-los a crescer ainda mais. Foi um ótimo encontro. "

O que você pode nos dizer sobre a força de Abe? 

Não vou comentar sobre isso hoje, só acho que foi uma boa luta entre os dois. O time japonês está pronto. No momento, esta é apenas uma rodada preliminar. Espero que o Japão lute nas Olimpíadas com orgulho, responsabilidade e consciência.

Por: JudoNoticias


Japão ostenta equipe reserva de primeira linha para os Jogos Olímpicos 2021. Confira!


Após a realização da  luta decisiva no  último domingo entre Hifumi Abe e Joshiro Maruyama e a derrota deste último, o Japão completou não só sua equipe olímpica , mas também a lista de reservas de primeira linha para os Jogos Olímpicos a ser realizada em julho de 2021.

A equipe técnica do Japão está com uma “agradável dor de cabeça” e é que devido à quantidade e qualidade de seus judocas não faltam candidatos que podem brilhar em qualquer evento no mundo.

Joshiro Maruyama o último a entrar na lista de suplentes

Nesta lista há tantos níveis que inclui Campeões Mundiais e Asiáticos e medalhistas, bem como pódios nos grandes eventos do IJF World Tour (World Master, Grand Slam e Grand Prix), por isso formam uma equipe de "substitutos de luxo "que poderia perfeitamente subir ao pódio olímpico e seria a inveja de qualquer equipe do mundo.

Esta é a lista dos judocas japoneses substitutos em cada uma das categorias de peso das Olimpíadas de Tóquio.

Categorias Femininas

  • Natsumi Tsunoda (-48 Kg). 28 anos. Número 46 no Ranking Mundial. Mundial Sênior Prata 2017 em menos de 52 Kg. Campeão Asiático. 2018 World Master Gold.

  • Ai Shishime (-52 Kg). 26 anos. Número 3 no Ranking Mundial. Ouro Mundial Sênior 2017, Prata Mundial Sênior 2018 e Bronze Mundial Sênior 2019. Bicampeão Asiático. Gold Master World 2019.

  • Momo Tamaoki (-57 Kg). 26 anos. Número 4 no Ranking Mundial. Dupla Campeã Asiática. Silver Master World 2019 e bronze Master World 2018.

  • Nami Nabekura (-63 Kg). 23 anos. Número 4 no Ranking Mundial. Dupla Campeã Asiática. World Master Gold 2019 e World Master Silver 2017 e 2018.

  • Yoko Ono (-70 Kg). 31 anos. Número 10 no Ranking Mundial. Bronze Mundial Sênior 2018. Dupla Campeã Asiática. 

  • Mami Umeki (-78 Kg). 26 anos. Número 7 no Ranking Mundial. Ouro Mundial Sênior 2015 e Prata Mundial Sênior 2017. Duplamente Campeão Asiático. 2018 World Master Gold.

  • Sarah Asahina (+78 Kg). 24 anos. Número 5 no Ranking Mundial. Ouro Mundial Sênior 2018, Prata Mundial Sênior 2017 e Bronze Mundial Sênior 2019. 

Categorias masculinas

  • Ryuju Nagayama (-60 Kg). 24 anos. Número 1 no Ranking Mundial. 2018 e 2019 Senior World Bronze. 2018 e 2019 World Master Gold.

  • Joshiro Maruyama (-66 Kg. 27 anos. Número 2 no Ranking Mundial. Ouro Mundial Sênior 2019. Ouro Mundial Master 2018.

  • Soichi Hashimoto (-73 Kg). 29 anos. Número 2 no Ranking Mundial. Ouro Mundial Sênior 2017 e Prata Mundial Sênior 2018. Campeão Asiático. World Master Gold 2016, 2017 e 2019.

  • Sotaro Fujiwara (-81 Kg). 22 anos. Número 13 no Ranking Mundial. Prata Mundial Sênior 2018. Campeão Asiático. 

  • Kenta Nagasawa (-90 Kg). 27 anos. Número 13 no Ranking Mundial. 2018 Senior World Bronze. 2017 World Master Bronze.

  • Kentaro Iida (-100 Kg). 22 anos. Número 18 no Ranking Mundial. Campeão Asiático. Bronze World Master 2018. 

  • Kokoro Kageura (+100 Kg). 25 anos. Número 10 no Ranking Mundial. Campeão Asiático. Bronze World Master 2019. 
Por: JudoNoticias.com

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Após anúncio da CBJ, além de Sarah Menezes, quais serão os medalhistas olímpicos promovidos à Kodanshas?


Nesta segunda-feira, 14 de dezembro, a CBJ anunciou que amanhã (15), no dojô do Hotel Colonial, em Pindamonhangaba, São Paulo, receberá cinco ex-atletas medalhistas olímpicos que serão promovidos para Kodansha dentro dos novos critérios estabelecidos pela Portaria 01-20 da CBJ.

Sarah Menezes será uma dos cinco contemplados, resta descobrir os outros quatro judocas que estão aderentes à Portaria que foi aprovada pelas Federações Estaduais e pelo Conselho Nacional de Graduação.

Fizemos uma análise, apurando o regulamento e os critérios de aprovação e chegamos a uma lista, que, arriscaremos publicar.

Certamente, nesta terça-feira, os cinco judocas Medalhistas Olímpicos que serão outorgados, recebendo sua faixa e diploma de Kodansha serão:

Sarah Menezes - Campeã Londres 2012

Tiago Camilo - Prata em Sydney 2000 e Bronze em Pequim 2008

Carlos Honorato -Prata em Sydney 2000

Leandro Guilheiro - Bronze em Atenas 2004 e em Pequim 2008

Flavio Canto - Bronze em Atenas 2004

Se não erramos na análise, essa é a lista que será divulgada amanhã na cerimônia de outorga em Pindamonhangaba.

É certo que mais judocas medalhistas olímpicos atenderão os critérios assim que anunciarem a aposentadoria das competições, que é o caso de Mayra Aguiar e Rafaela Silva, por exemplo, mas por enquanto seguem firmes na seleção, defendendo o País em busca da manutenção do maior número de medalhas olímpicas conquistadas em todas as modalidades.

Agora vamos aguardar o anúncio nesta terça e confirmar se acertamos a nossa análise.

Por: Boletim OSOTOGARI




Seleção volta a treinar em Pindamonhangaba de olho no World Masters de Doha, em janeiro


O ano olímpico já começou para a seleção brasileira de judô. A equipe voltou a se concentrar em Pindamonhangaba, São Paulo, para um período de dez dias de treinos visando à disputa do World Masters de Doha, confirmado para janeiro de 2021. A competição é a segunda na hierarquia de pontos do Circuito Mundial IJF, ficando atrás apenas do Campeonato Mundial. Em jogo, 1800 pontos que podem fazer grande diferença na corrida olímpica para Tóquio.  

Os primeiros a chegar em Pinda foram os judocas da equipe masculina, que se apresentaram na última segunda-feira, 07. A seleção feminina se apresentou um pouco depois, no dia 10. Ambas equipes ficarão concentradas no Hotel Colonial Plaza até a próxima quinta-feira, 17. 

Programação com treinos   

O “cardápio” da concentração, que reúne cerca de 60 atletas, entre judocas das equipes Sub-18, Sub-21, Sênior e Transição, inclui, além dos treinos de judô e físico, homenagens e atividades específicas, como um seminário de arbitragem 

Arbitragem internacional

Para isso, a CBJ convidou o árbitro mexicano Everardo Garcia, um dos principais do Circuito Mundial IJF, e o coordenador nacional de arbitragem do Brasil, Edison Minakawa. É a primeira vez que um árbitro estrangeiro participa de um treinamento da seleção brasileira.  

Palestras 

Além disso, a programação conta ainda com palestras sobre “Saúde da Mulher no Esporte”, “Assédio e Abuso”; “Nutrição Esportiva”, "Preparação Física", “Análise de Desempenho”, entre outras, ministradas pelos profissionais da equipe multidisciplinar da seleção.  

Atividades especiais

Nesta terça-feira, 15, a equipe feminina receberá a ilustre visita da Sensei Soraia André, pioneira do judô feminino brasileiro, e o dojô do Hotel Colonial Plaza receberá cinco ex-atletas medalhistas olímpicos que serão promovidos a Kôdansha dentro dos novos critérios estabelecidos pela Portaria 01-20 da CBJ.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Rio Grande do Sul: Em evento online, FGJ realiza Bonenkai na próxima sexta-feira


Mesmo em um ano tão atípico como está sendo 2020, a Federação Gaúcha de Judô irá realizará o Bonenkai. A tradicional festa de confraternização ao fim da temporada, é claro, terá um formato diferente. Será virtual, mas o clima de camaradagem se mantém.

O evento online está previsto para iniciar às 19h da próxima sexta-feira. Como muitos dos judocas gaúchos já se acostumaram, o “local” será o canal da FGJ Cursos, no YouTube. A FGJ irá realizar uma cerimônia virtual com a participação de todos os promovidos.

Em razão do baixo número de eventos que chegaram a ser realizados, excepcionalmente neste ano não haverá entrega de medalhas e troféus aos atletas que se destacaram individualmente, assim como os troféus por entidade, segundo já explicado no boletim 47/2020.

“Vai ser um evento diferente, por motivo de força maior. Mas quero ressaltar que é uma forma da FGJ agradecer ao empenho e dedicação de atletas e professores, além de nossos apoiadores, neste ano que foi tão complicado”, afirma o presidente da FGJ, César Cação. “Esperamos e torcemos que seja o único Bonenkai online, e que assim que houver condições nos encontremos nos tatames.”

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Decisão japonesa força a Europa a ver rivalidades mais perto de casa


Ontem, em todo o mundo, as pessoas tiraram um tempinho do dia ou até acordaram especialmente cedo para assistir a competição entre os incríveis atletas japoneses de -66 Kg Joshiro MARUYAMA e Hifumi Abe. Essa disputa foi decisiva, mostrando ao mundo quem iria às Olimpíadas de 2021. Após 24 minutos de ida e volta, Abe assumiu seu lugar na equipe olímpica. 

Embora este tenha sido um evento especialmente organizado e televisionado no Japão, a portas fechadas ou decididas de diferentes maneiras estarão algumas das principais federações nacionais da União Europeia de Judô. Pode demorar mais seis meses para marcar pontos, mas se esses atletas continuarem sua trajetória, as decisões podem ser quase impossíveis de tomar. 

A Rússia apresenta continuamente medalhistas olímpicos e é provável que receba alguns em Tóquio no próximo ano. Claro, isso também significa escolher a equipe certa para participar e eles têm muitas opções para escolher. Na categoria -60 kg, o medalhista mundial de prata de 2018 e atual campeão europeu Robert MSHVIDOBADZE e o vencedor do Grand Slam de Budapeste Yago ABULADZE se enfrentaram duas vezes após o bloqueio e agora estão 1-1. Embora Mshvidobadze seja o número 2 no ranking olímpico, Abuladze atualmente no número 7 tem mais do que demonstrado suas habilidades e está se aproximando de seu parceiro.

Infelizmente - ou felizmente - para a Rússia, a mesma situação aparece na categoria de -73 Kg com Musa MOGUSHKOV e Denis IARTCEV, já que apenas dois atletas os separam; O atual campeão olímpico Khasan KHALMURZAEV vai querer uma segunda chance, mas com Aslan LAPPINAGOV diretamente abaixo dele no ranking, qualquer um poderia adivinhar. 

Continue na categoria -100 kg com Niyaz ILYASOV e Arman ADAMIAN, ambos igualmente talentosos e prósperos na turnê IJF, o primeiro também com medalhas mundiais e o último, um pouco mais jovem dos dois, um título dos Jogos Europeus. e prata este ano. A categoria +100 kg não será uma dor de cabeça apenas para a equipe russa com Inal TASOEV e o atual campeão europeu, Tamerlan BASHAEV, já que a Holanda também terá que tomar uma difícil decisão. 

Entre o número 5 Roy MEYER e o número 7 Henk GROL, a equipe holandesa estará em apuros. Grol tem a folha de recordes mais impressionante, mas a maioria dessas rebatidas veio na categoria de -100kg, mas é importante destacar que sua transição foi impressionante com duas medalhas europeias e vitórias no Grand Slam em Osaka e Paris. O desenvolvimento desta classe de peso faz com que mais e mais atletas de -100 kg se movam para o peso aberto e dominem a categoria. 

Voltando aos pesos mais leves, Israel terá que determinar entre Baruch SHMAILOV e Tal FLICKER na categoria de -66 Kg.  Embora Shmailov tenha uma classificação mais elevada e tenha uma seqüência de vitórias sobre seu companheiro de equipe, é Flicker quem busca ter mais sucesso em grandes torneios, incluindo campeonatos europeus e mundiais. 

Como na Rússia, a Geórgia sempre parece ter mais de um cavalo vencedor na corrida nas categorias masculinas, mas será uma decisão particularmente difícil nas categorias -81 Kg e -90 Kg.  Tato GRIGALASHVILI, 21 anos e campeão europeu Sênior e sub-23 deste ano, ele já tem vitórias em Grand Slam e Grand Prix em seu currículo, mas terá que desafiar seu companheiro de equipe e medalhista mundial de 2019 Luka MAISURADZE. Embora o tenha derrotado no Campeonato da Europa este ano, antes disso ele teve problemas.

A categoria de -90 kg representa um problema entre o # 10 Beka GVINIASHVILI e o # 12 Lasha BEKAURI. Não há dúvidas sobre as habilidades de Gviniashvili, que parece ter recuperado o ritmo, porém ele tem um rival em Bekauri, o campeão europeu e mundial júnior de 2019 que mais tarde conquistou o título de Master em Qingdao e será uma competição muito interessante.

Por: JudoNoticias.com


domingo, 13 de dezembro de 2020

Próximo sábado tem Mesa Redonda do Movimento pelo Esporte.


Sábado, 19 de dezembro,  a Under Armour  e o Core 360º irão promover a terceira e última Mesa Redonda do Movimento pelo Esporte, que tem como propósito oferecer conteúdos relevantes para os profissionais do esporte, e do movimento, nesse momento tão desafiador.

Você é nosso convidado para participar desse painel onde o tema é "Liderança nos Treinos", no Esporte e na sua Carreira. Esse será um evento online das 15:00 as 16:30 horas, e reunimos um time de feras para poder compartilhar experiências e trocar ideias com você.

Bruno Rolemberg. @brquintella Oficial do Exército Brasileiro (Capitão de Cavalaria). Atualmente em missão de paz das Nações Unidas, na República Democrática do Congo.

Eduardo Netto. @nettodudu Diretor Técnico do Grupo Bodytech.

Luciano D'Elia. CEO e Fundador do CORE 360º.

Rodrigo Motta. @rodrigo.guimaraesmotta Judoca com atuações de liderança em empresas de projeção mundial.

Para participar é só se inscrever clicando aqui.

Por: Boletim OSOTOGARI



Amazonenses conquistam medalhas no Open Sudamericano Funcional de Judô Veteranos


Por ocasião da pandemia em decorrência da covid-19 várias áreas do esporte se encontraram em um momento de se reinventar, com o Judô não foi diferente.

A classe de veteranos criou um sistema de competição que obedece as regras de isolamento social, onde cada atleta pode competir da sua casa. Os competidores, com auxilio de softwares, são levados a um ambiente virtual e dessa forma, dá-se início a disputa.

Vence aquele que conseguir fazer de forma correta a maior quantidade de exercícios válidos em determinado intervalo de tempo, de acordo com sua classe. O devido formato ganhou adesão de vários judocas de tal forma que a própria Confederação Brasileira de Judô (CBJ), acreditando no potencial desse formato, promoveu o Campeonato Nacional de Judô Funcional, obtendo assim grande sucesso na comunidade judoísta.

O formato de judô funcional tem repercutido de forma bem positiva tanto na saúde mental quanto na saúde física, visto que os atletas se sentem motivados a competir, voltando dessa forma, aos seus exercícios físicos o que contribuem para a redução dos níveis de “stress” e a melhoria do convívio em casa.

Com o Apoio da CBJ e da Confederação Sul-Americana de Judô deu-se início no dia 28 de novembro do corrente, o Open Sul-Americano de Judô Funcional que conseguiu reunir 11 países e quase 200 atletas da América do Sul e da América central.

A competição foi dividida por classes de idade (veteranos 1 a 7) e em formato de equipe mista, isto é, dois atletas do segmento feminino e dois atletas do segmento masculino. Foram quatro dias de competição mais de 24 horas de transmissão online pelo canal Golden Score, no Youtube.

No primeiro fim de semana (28/11 e 29/11) ocorreram as eliminatórias e no último fim de semana (5/12 e 6/12) foram as semifinais e finais. O Brasil esta participando em todas as classes de veteranos.

Vale a ressaltar a participação de dois atletas Amazonenses defendendo a bandeira do País: Airton Leite, na classe veteranos 6 que obteve a medalha de bronze e Nathalie Pantoja, na classe veteranos 1 que obteve a medalha de prata.


Adicionalmente, ainda há a participação da árbitra Amazonense Thayna de Ceselles, que tem exercido um excelente desempenho em meio aos árbitros de nível internacional. Ainda na organização do evento há a participação de Alexandre Leocádio, outro Amazonense que, junto com os veteranos do Brasil, ajudou a criar esse formato de competição.

É importante frisar o aporte da Federação de Judô do Amazonas. (FEJAMA) que na pessoa de seu presidente David Azevedo tem apoiado atletas e árbitros a participarem desse formato. A seleção brasileira obteve o primeiro lugar geral na competição ficando atrás Chile em segundo e Colômbia em terceiro.

A competição ainda teve a alegria da participação do judô inclusivo (atletas com deficiência) onde aconteceram desafios entre atletas de vários países, inclusive o Brasil. O Judô inclusive envolve não somente os atletas, mas também os familiares que vibram ao vê-los competir com tanto entusiasmos e paixão. Os pais gostaram tanto do evento que já estão pedindo a nova versão.

Por: Alexandre Leocárdio / FEJAMA - Federação de Judô do Amazonas


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