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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Seleção conclui período de treinos em Pindamonhangaba


A seleção brasileira de judô concluiu, nesta quinta-feira, 18, treinamento de campo de dez dias preparatório para a reta final de competições do ciclo Paris 2024. A Confederação Brasileira de Judô, em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil e com o Comitê Brasileiro de Clubes, concentrou em Pindamonhangaba, São Paulo, os principais judocas da seleção principal e também judocas das classes sub-18 e sub-21, de 08 a 18 de abril. 

“Foi um treinamento essencial na preparação dos nossos atletas para as próximas competições. Tivemos a participação de mais de 300 judocas do Brasil e também de outros países, como México, Chile, Equador que vieram para o Pan também. Além disso, contamos com a parceria do COB e do CBC numa iniciativa inédita que financiou as passagens aéreas para boa parte dos brasileiros convocados pela CBJ. Esse tipo de suporte é o que faz a diferença para fomentarmos ainda mais o judô brasileiro e esperamos dar continuidade em outras oportunidades”, explicou Marcelo Theotonio, gerente de alto rendimento da CBJ. 


Os treinamentos foram conduzidos pelos treinadores da seleção, Andrea Berti, Sarah Menezes, Antonio Carlos Kiko Pereira e Marcus Agostinho no dojô montado para a equipe no hotel do evento. A rotina contou com dois treinamentos diários de lutas (randori), além de treinamentos técnicos individualizados. A estrutura montada pela CBJ disponibilizou uma equipe de fisioterapeutas e massoterapeutas para trabalhar na recuperação dos atletas, prevenção e tratamento de lesões durante todo o período. 


“O objetivo do treinamento era intensidade. Aproveitar que tinham muitos canhotos fortes e treinar bastante, já que enfrento muitos canhotos nas competições internacionais. A qualidade do treino em Pinda estava muito boa. Vieram realmente os atletas mais fortes do Brasil, todos se disponibilizaram a ajudar uns aos outros e se doando ao máximo para sair de lá com o treinamento 100% aproveitado. Sem contar a estrutura completa oferecida pela CBJ: tatame, fisioterapia, alimentação, academia e equipe. Todos esses fatores nos auxiliam para que fique tudo bem e que o atleta se preocupe somente com os treinos e evolução”, detalhou o meio-pesado Leonardo Gonçalves (100kg), que se prepara para sua primeira participação olímpica, em Paris 2024.


Após os treinos de Pinda, os atletas retornam aos seus clubes e se apresentarão no Rio de Janeiro, na próxima semana, para a disputa do Pan. Parte da equipe lutará o Pan e outra parte lutará o Grand Slam de Dushanbee, no Tadjiquistão. O calendário completo contará também com a participação do Brasil no Grand Slam de Astana e, por fim, no Campeonato Mundial, em Abu Dhabi, em maio. 


O judô nos Jogos Olímpicos será disputado logo na primeira semana, de 27 de julho a 03 de agosto.



quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Perto de retornar às competições, Daniel Cargnin treina no Japão em busca de “reconexão com o judô”


Medalhista olímpico em Tóquio 2020, Daniel Cargnin fez um pedido especial à Confederação Brasileira de Judô neste início de temporada: retornar ao local de sua maior conquista para treinar e reencontrar o seu melhor judô. 

Em outubro do ano passado, ele fraturou o tornozelo na semifinal dos Jogos Pan-Americanos de Santiago e precisou se afastar do circuito para se recuperar da lesão. 

Apesar de já estar liberado para os treinos no tatame, Daniel sentiu que faltava alguma coisa na sua rotina. A CBJ já tem adotado um planejamento individualizado para os atletas do grupo de elite da seleção brasileira. Assim, em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil, a Confederação conseguiu viabilizar a estratégia e enviou Cargnin, João Derly e o fisioterapeuta Daniel Carrasco para um programa de duas semanas de intercâmbio técnico na Universidade de Tokai, uma das mais tradicionais do Japão, casa de lendas do judô como Kosei Inoue e Yasuhiro Yamashita. 


“Como eu operei duas vezes no ano passado, foi um período que eu fiquei afastado e senti que precisava me reconectar de novo com o judô. Nada melhor do que o Japão, um lugar em que eu estou respirando judô desde que eu acordo”, conta.

Além do treino de ótima qualidade técnica, os dojôs japoneses também trazem uma atmosfera do judô “raiz”, o que inspira ainda mais o brasileiro a trabalhar valores como humildade e coragem.

“Quando a gente chega ao tatame eu vejo a galera limpando o dojô e tudo mais. Vendo isso, eu sinto que é hora de botar a faixa branca de novo e voltar a aprender”, pontua. 

Sensei Derly 

No Japão, Daniel está contando com um mentor de peso para auxiliá-lo nos treinos, o bicampeão mundial João Derly, que sempre foi um espelho para Cargnin e conhece a luta contra os japoneses como poucos. 

Derly tem em seu currículo seis lutas e seis vitórias contra japoneses*, sendo as mais célebres a final do Mundial do Cairo, em 2005, sobre Masato Uchishiba, e a final do Torneio de Paris, de 2006, sobre Hiroyuki Akimoto. 

“Ter o João aqui comigo é incrível. É o cara em que eu sempre me inspirei no judô. Ouvir uma instrução dele já é diferente, parece que é um sonho realizado do Daniel de anos atrás”, diz o judoca. 

Paris é logo ali, mas calma

É esse ambiente de competitividade, mas também de apoio e confiança que Cargnin escolheu para construir suas próximas conquistas. As lesões são páginas viradas, mas também lições aprendidas de um processo duro que fortaleceu ainda mais a mentalidade já vencedora do judoca.

“Como eu botei uma placa no tornozelo não é a mesma coisa que antes. Estou me adaptando. Às vezes dá uma dorzinha, tenho que soltar (com o fisioterapeuta). Estou ansioso, sim, para voltar a competir, mas uma estratégia que eu adotei é pensar um dia de cada vez para não atrapalhar os processos. É um ano importante, que tem Jogos Olímpicos. Preciso criar metas pequenas para chegar lá no final e tentar sair com o melhor resultado possível, que é o ouro olímpico.”


A próxima meta já está traçada. Voltar ao Circuito Mundial, o que deverá acontecer no Grand Prix da Áustria, em março. Até lá, muito treino e paciência para buscar a reconexão não só com o judô, mas também com as vitórias. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ 

Seleção Brasileira de Judô vai ao Uzbequistão para o Grand Slam de Tashkent


A Seleção Brasileira de Judô está oficialmente escalada para o próximo desafio do ano: o Grand Slam de Tashkent, no Uzbequistão. A competição acontecerá neste fim de semana, entre 01 e 03 de março, e vai contar com mais de 500 atletas de 70 países em busca de preciosos pontos na corrida olímpica. Para a ocasião, o judô brasileiro terá 12 representantes, sendo cinco homens e sete mulheres.

O Grand Slam de Tashkent é relativamente novo no Circuito Mundial e, em 2024, chega a sua terceira edição. Em 2021, na estreia, o Brasil conquistou uma medalha de prata com Beatriz Souza (+78kg) e, no ano passado, foi bronze com Giovani Ferreira (-90kg). Já em 2022, a capital uzbeque sediou o Campeonato Mundial da modalidade, onde o Brasil fez campanha histórica com os ouros de Rafaela Silva e Mayra Aguiar, a prata de Beatriz Souza e o bronze de Daniel Cargnin.


Para a campeã olímpica Rafaela Silva, voltar à cidade após a conquista do bicampeonato mundial é uma motivação extra para repetir o bom desempenho.


“Quando eu viajo para algum lugar que já tive bom desempenho na competição, gosto de voltar, competir lá e sentir o clima e a adrenalina do país. Lá [no Uzbequistão] eles acompanham bastante e vibram muito com o judô, então acredito que esse Grand Slam não vai ser tão diferente da atmosfera do Campeonato Mundial. Com certeza terão boas energias e eu espero ter um desempenho bem parecido, ainda mais em ano olímpico”, disse.


Rafa passou algumas semanas treinando em Paris, ao lado da seleção francesa, e acredita que a experiência possa agregar na corrida rumo aos  Jogos Olímpicos, o grande objetivo da temporada.


“Eu passei um período muito bom na França. É um treino muito forte e de muita qualidade, com várias meninas da minha categoria e da de cima. Eu também senti a vibração da cidade e acredito que poder me ambientar, estar no fuso-horário, ajuda bastante. A França é uma das principais potências do judô e são os atuais campeões olímpicos por equipes, então acredito que qualquer energia positiva é sempre bem-vinda para nos fazer evoluir”, opinou.


Brasil terá dois cabeças de chave nº1 em Tashkent


Atual número seis do mundo, Rafaela Silva chega ao Grand Slam de Tashkent como cabeça de chave nº 1 da categoria -57kg. Coincidência ou não, ela pode ter pela frente três adversárias que venceu no Campeonato Mundial de 2022: Nilufar Ermaganbetova, do Uzbequistão, Ivelina Ilieva, da Bulgária, e a japonesa Haruka Funakubo, de quem ganhou na final. 


Funakubo será cabeça de chave nº2 em Tashkent, então caso ela e Rafa avancem no chaveamento, poderão reeditar a final daquela ocasião.


Já Willian Lima (-66kg) é o brasileiro cabeça de chave nº1, no masculino. Ele atualmente ocupa a décima posição no ranking mundial e vem de um quinto lugar no Grand Slam de Baku, há duas semanas.


Doze brasileiros vão lutar em Tashkent


O Grand Slam de Tashkent é o terceiro do ano e começará na sexta-feira (01), com as categorias mais leves. O Brasil terá três representantes nesse dia: Natasha Ferreira (-48kg), Rafaela Silva (-57kg) e Willian Lima (-66kg). Já no sábado (02), segundo dia, entram em ação Ketleyn Quadros (-63kg), Gabriella Mantena (-63kg), Ellen Froner (-70kg) e Luana Carvalho (-70kg).


No domingo (03), Giovanna Santos (+78kg), Giovani Ferreira (-90kg), Marcelo Gomes (-90kg), Rafael Buzacarini (-100kg) e Leonardo Gonçalves (-100kg) serão os brasileiros no último dia de combates.


As preliminares estão previstas para às 2h* (horário de Brasília) e as disputas de medalha para às 9h. O Judo TV, Canal Olímpico do Brasil, Cazé TV, Sportv e NSports fazem a transmissão ao vivo.


Confira abaixo a delegação brasileira completa:


Equipe Feminina


48kg — Natasha Ferreira (Sociedade Morgenau/F.PR.JUDÔ)

57kg — Rafaela Silva (C.R. Flamengo/FJERJ)

63kg — Ketleyn Quadros (Sogipa/FGJ)

63kg — Gabriella Mantena (Minas Tênis Clube/FMJ)

70kg — Ellen Froner (E.C. Pinheiros/FPJUDÔ)

70kg — Luana Carvalho (Umbra-Vasco da Gama/FJERJ)

+78kg — Giovanna Santos (C.R. Flamengo/FJERJ)


Equipe Masculina


66kg — Willian Lima (E.C. Pinheiros/FPJUDÔ)

90kg — Giovani Ferreira (E.C. Pinheiros/FPJUDÔ)

90kg — Marcelo Gomes (C.R. Flamengo/FJERJ)

100kg — Leonardo Gonçalves (Sogipa/FGJ)

100kg — Rafael Buzacarini (E.C. Pinheiros/FPJUDÔ)


Comissão Técnica


Andrea Berti — Técnica

Marcus Agostinho — Técnico

Maicon Maia — Chefe de Delegação

Mariana Camargo — Médica

Agatha Pascoalino — Fisioterapeuta


AGENDA


Sexta-feira (16/02): Natasha Ferreira (-48kg), Rafaela Silva (-57kg) e Willian Lima (-66kg).


Sábado (17/02): Ketleyn Quadros (-63kg), Gabriella Mantena (-63kg), Luana Carvalho (-70kg) e Ellen Froner (-70kg).


Domingo (18/02): Giovani Ferreira (-90kg), Marcelo Gomes (-90kg), Leonardo Gonçalves (-100kg), Rafael Buzacarini (-100kg) e Giovanna Santos (+78kg)


Horário: 2h* (preliminares) e 10h (finais)


Transmissão ao vivo:

Judo TV (preliminares e finais)

Canal Olímpico do Brasil, Cazé TV, NSports e Sportv (apenas finais)


*horário pode sofrer alteração


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Judocas de Aquidauana são destaques em competição


Os jovens atletas aquidauanenses do judô já começaram 2024 se destacando nas competições, mostrando que esse ano vão agitar os tatames e fazer a alegria da torcida.

Nos dias 16 e 17 de fevereiro, os judocas da Academia Top Fight/Judô Moura de Aquidauana, que são alunos da Escola Estadual Coronel José Alves Ribeiro (CEJAR), receberam o apoio da Prefeitura de Aquidauana por meio da Fundação Municipal de Esportes (FEMA), para participarem do Torneio Início de Judô, da Federação de Judô de Mato Grosso do Sul.

A delegação aquidauanense, que tem a frente o professor Osvaldo Benevides Junior, participou do torneio com 18 atletas, conquistando 12 medalhas, sendo 02 de ouro, 06 de prata e 04 de bronze. Participaram do torneio 36 entidades e a equipe de Aquidauana ficou na 11º na colocação geral.

Esta competição, somada ao Meeting, serve como seletivas para que os atletas consigam o índice para participar do Campeonato Regional Brasileiro IV, que este ano será disputado na cidade de Anápolis, em Goiás.

Atletas medalhistas:

Categoria Sub-11 (masculino) - Samuel Souza – medalha de ouro; Lucas Sadhas – bronze;

Categoria Sub-13 (feminino) - Isadora Sadhas – medalha de prata; Lorena Carvalho – bronze;

Categoria Sub-15 (feminino) - Ana Clara Mendes – medalha de ouro; Lorraine Castro – medalha de prata;

Categoria Sub-15 (masculino) - Leandro Queiroz – medalha de prata; Brayan Miranda – medalha de bronze; André Isler – medalha de prata;

Categoria Sub-21 (feminino) - Flavia Costa – medalha de prata; Anna Beatriz Alegre – medalha de prata

Categoria Dangai - Ricardo Suleki – medalha de bronze

Por: opantaneiro.com.br



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