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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Campo Grande: Para ajudar jovens, sargento dá aulas gratuitas de judô em bairros


Depois de ver um menino do bairro com drogas na porta da escola, Márcio Inácio Lima decidiu fazer a diferença. Em 2013, o sargento da Polícia Militar criou o Projeto Associação atlética Alicerce ‘Lutando por Cidadania’. Realizadas em três bairros da Capital, as aulas de judô são gratuitas e seguem com inscrições abertas.

Na ativa há 16 anos, o sargento conta que a iniciativa nasceu após abordar um menino de 13 anos que estava traficando drogas para outro alunos. “Quando vi que não tinha política de inclusão de esportes na região, conversei com o presidente do Clube Campestre Ipê e começamos a desenvolver o trabalho no espaço”, recorda.

Do clube, as aulas foram transferidas para outros três bairros: Pioneiros, Aero Rancho e Jardim Imperial. Em cada região, o professor de judô conquistou um polo para ministrar as aulas com o apoio de outros voluntários.

Idealizador do projeto, Márcio Inácio com os jovens atendidos. (Foto: Arquivo pessoal)
Além das 90 crianças inscritas no projeto, adultos também praticam judô pela iniciativa gratuita. Alguns, segundo o sargento, fazem aulas com as crianças como forma de incentivo. “Hoje tem até pais que para apoiar os filhos estão fazendo”, diz.

A dedicação de voluntários e, principalmente, dos alunos tem rendido bons resultados. Só neste ano, Márcio viu três alunos se classificarem e conquistarem medalhas na disputa do Brasileiro Regional da Região 4. Outros, que começaram como alunos, hoje são monitores no projeto.

Projeto Associação Atlética Alicerce ‘Lutando por Cidadania’ é realizado em três bairros e em maio chega a mais um: Nova Lima. As inscrições são gratuitas e só precisam ser feitas pelo responsável do menor. Outra exigência é que os alunos estejam matriculados na escola.

Como o projeto é solidário, o idealizador e os demais voluntários custeiam as despesas. Para ajudar os alunos, o sargento lançou a campanha do ‘quimono solidário’ com a finalidade de arrecadar uniformes para os alunos praticarem.

Veja os endereços e horários das aulas:

Rua Adriano Metelo, 472, Bairro Jardim Imperial. Aulas na segunda, terça e quinta-feira, a partir das 18h30.

Rua João Oliveira Machado, 64, Bairro Aero Rancho. Aulas na segunda, quarta e sexta-feira a partir das 18h30.

Rua Baronesa de Itu,1684, Bairro Pioneiros. Aulas na segunda, quarta e sexta-feira, a partir das 18h30.

Interessados em contribuir com o projeto podem entrar em contato com o sargento através do (67) 99265-0503


sábado, 16 de março de 2024

Guanandizão sediará seletiva de judô para competição nacional no domingo


No próximo domingo (17), o Ginásio Guanandizão, localizado no bairro Amambai, em Campo Grande, sediará a seletiva para os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) Sub-18 de 2024. O evento será a partir das 8h e organizado pela FJMS (Federação de Judô de Mato Grosso do Sul) e pela Federação Escolar de Esportes de Mato Grosso do Sul.

A competição conta com o aval da Confederação Brasileira de Desporto Escolar, e tem o objetivo de fomentar a prática esportiva entre estudantes e descobrir novos talentos no judô.

A competição reunirá atletas de diversas escolas de Mato Grosso do Sul, que buscarão uma vaga na fase nacional dos JEB’s, a ser realizada em Maceió, Alagoas, de 9 a 12 de junho.

Para participar da seletiva, os atletas devem ter nascido entre 2006 e 2008 e estar regularmente matriculados em uma instituição de ensino da rede pública ou privada de Mato Grosso do Sul. As inscrições podem ser feitas online, no site da FEEMS, até o dia 10 de março.

Serviço:
Evento: Seletiva JEB’s Sub-18 – Judô
Data: 17 de março de 2024
Local: Ginásio Guanandizão
Horário: A partir das 8h - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS


quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Orgulho do Nhanhá, Juan divide paixão pelo judô com a vizinhança


Aos 12 anos, Juan Junior dos Santos Gonçalves é o orgulho do Bairro Jardim Nhanhá. Atleta, o menino coleciona mais de 20 medalhas conquistadas no tatame a base de muita dedicação e amor ao judô. Com sonho de um dia chegar às Olimpíadas, ele treina duas vezes por dia em dois polos de Campo Grande.

O judô apareceu na vida dele através da ‘Associação Judô Futuro’. Aos sete anos, Juan conheceu o projeto social que dava aulas na Escola Municipal Padre Heitor Castoldi. O garoto ficou encantado e conta que não sentiu dificuldades no começo. “Tinha muitas amizades novas. Para quem estava começando os treinos eram mais de boas”, diz.

Devido a pandemia, Juan ficou dois anos afastado, mas aos novo voltou a frequentar as aulas e não parou mais. Treino após treino, o atleta criou gosto pelo esporte graças ao incentivo dos senseis Kaique e Alessandro.

Algumas das principais medalhas conquistadas em disputas regionais e internacionais. 
(Foto: Alex Machado)

Na trajetória como atleta, o apoio dos pais Maria de Jesus dos Santos, de 46 anos, e José Olímpio Gonçalves Júnior, de 54 anos, também é indispensável. Os dois fazem de tudo para que o filho caçula participe dos treinos e das competições realizadas no Estado e fora do País.

No ano passado, Maria e José recorreram a um empréstimo de mais de dez mil para que Juan participasse do Campeonato Pan-Americano em Lima, no Peru. Na disputa, ele ficou em terceiro lugar na categoria sub-13 e voltou para o Bairro Nhanhá com mais uma medalha. Em 2023, o menino também ganhou o título de atleta revelação na categoria estadual.

Primeiro atleta da família, Juan enche a mãe de orgulho. Maria destaca o quanto o menino dedica tempo aos treinos diariamente. “É gratificante ver o esforço dele porque ele treina em duas academias. Ele treina na associação do bairro e depois foi para outro polo no Bairro Guanandi”, comenta.

Nas mãos, ele segura medalha que ganhou como atleta revelação do Estado. 
(Foto: Alex Machado)

A rotina entre estudos e os treinos de judô é encarada com tranquilidade pelo jovem atleta, que garante que tem muita disciplina. “É normal. De noite tem os treinos separados, é mais corrido, mas eu tento seguir”, afirma. Além de não faltar no treino, Juan fez questão de incentivar os amigos a começarem no judô.

Crianças do Bairro Nhanhá e de outros próximos descobriram o esporte através do menino. A mãe, Maria, é quem dá carona para toda a turma. “Ele incentivou várias crianças a irem para o judô, vários amigos dele participaram também. Ele faz questão que a gente dê caronas para as outras crianças. A gente vai incentivando, vai conversando com as crianças”, conta.

Uma dessas crianças é o próprio sobrinho de nove anos, o Lyniker. O menino, que começou a treinar influenciado pelo exemplo de Juan, já conquistou a primeira medalha como ‘judoquinha’.

Juan e o sobrinho Lyniker de nove anos, que é 'judoquinha'. 
(Foto: Alex Machado)

Filho caçula, atleta é motivo de orgulho dos pais Maria e José Olímpio. 
(Foto: Alex Machado)

Em 2024, Juan vive uma fase nova como atleta, pois é o primeiro ano a integrar o sub-15. A próxima disputa dele é no Campeonato Brasileiro Regional que acontece no mês de abril. Com a classificação garantida, ele está animado para representar o Estado em mais essa fase. 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Em busca de ajuda para competir, judocas vendem água em semáforo


Durante o fim da tarde de sábado (27), a reportagem do Campo Grande News esteve no local e conversou com o policial militar e treinador Márcio Inácio Lima, de 52 anos.

Ele faz parte de um projeto social chamado Judô Futuro, que garante acesso de crianças e adolescentes ao esporte na região norte da Capital, em bairros como Estrela do Sul, Monte Castelo e Nova Lima.

"Estamos buscando dar dignidade e esperança de vida para segurar essa garotada e deixar bem longe das má influências. Nosso intuito com a campanha é esse. São cerca de 50 assistidos pelo projeto, e com o início do ano, queremos ser criativos para arrecadar os valores necessários para garantir que eles cresçam no Judô", disse.

Márcio disse que não recebe apoio externo, e por isso, optou pela venda. "Uma [garrafa] é R$ 4. Fazemos três por R$ 10 e duas por R$ 7".

Emily Vitória de Oliveira tem 17 anos e treina com Márcio desde os 10. "Agora é início de campeonatos, e a gente nada tem. Estamos tentando prestar um serviço social. O esporte já é uma parte de mim. Tipo, me ajudou em muita coisa, desde o controle da ansiedade e autoestima. O Judô pra mim é tudo". 

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