domingo, 17 de abril de 2022

Seleção brasileira de judô é tricampeã pan-americana por equipes mistas com vitória por 4 a 0 sobre Cuba, na final


O judô brasileiro conquistou pela terceira vez o título de campeão pan-americano por equipes mistas (2019, 2020 e 2022), neste domingo, 17, em Lima, no Peru, batendo a seleção de Cuba por quatro a zero na decisão pelo ouro. A campanha do Brasil teve ainda vitórias sobre Austrália (4 a 1) e República Dominicana (4 a 0). Essa foi a quarta edição da competição por equipes mistas. O Brasil chegou à final em todas elas e só não levou o ouro na primeira, em 2018, único ano que Cuba conseguiu vencer a equipe brasileira.  

Depois das 15 medalhas na competição individual, o país voltou ao tatame da Videna com sua força máxima para buscar mais um ouro. Contou ainda com o reforço do peso pesado Juscelino Nascimento Jr, que não lutou o individual, entrou mais descansado que o rival cubano e venceu a luta decisiva na final que garantiu o quarto ponto para o Brasil sagrar-se campeão.  

“Estou muito feliz em poder contribuir, ajudar a equipe a ser campeã. Vim especialmente para equipe, focado nos adversários. Havia perdido para esse cubano na última competição, foi nos detalhes. Estudamos muito junto à equipe técnica para poder contribuir com a equipe e sair com esse ponto. Feliz por essa medalha, que é a minha primeira em competição internacional pela equipe sênior do Brasil. Espero que seja a primeira de muitas”, comemorou Juscelino depois de superar Andy Granda nas punições na quarta luta do confronto final.  

Os outros pontos foram marcados com vitórias de Beatriz Souza (+70kg) sobre Naomis Elizarde por ippon; Marcelo Gomes (90kg) sobre Isael Diaz, com um waza-ari; e Maria Portela (70kg), que bateu Yusmari Reyes Laffita, por ippon.  

“É muito gostoso fazer competição por equipes e mostrando a força que a gente tem. Todos os atletas deram seu melhor ali dentro e é óbvio que o caminho seria ser campeão, porque nós somos muito fortes, mostramos já nesse Campeonato Pan-Americano o quanto unidos e determinados estamos para chegar na medalha de ouro e em qualquer competição que a gente faça por equipes”, resumiu a capitã do time, Maria Portela.  

Nas preliminares, o Brasil bateu a Austrália com vitórias de Jéssica Lima (57kg), Guilherme Schimidt (90kg), Willian Lima (73kg) e Mayra Aguiar (+70kg). A Austrália descontou com Aoife Coughlan vencendo Luana Carvalho (70kg). 

Contra a República Dominicana, a seleção foi dominante e não deu chances para os adversários. Willian Lima (73kg), Maria Portela (70kg), Marcelo Gomes (90kg) e Beatriz Souza (+70kg) fizeram os pontos do Brasil no confronto que terminou em quatro a zero.  

A competição por equipes mistas em campeonatos pan-americanos e mundiais foi introduzida no calendário do judô no Mundial de 2017 e no Pan de 2018. Desde Tóquio 2020, o evento faz parte do programa do judô e vale como a 15ª medalha em disputa (14 individuais). Por isso, a importância do título pan-americano para o Brasil. Os pontos servirão para ranquear o país para o Mundial por Equipes, em outubro, em Tashkent, no Uzbequistão. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Brasil conquista 15 medalhas no Pan-Americano de Judô, em Lima, e fica em primeiro lugar geral no individual


O primeiro Campeonato Pan-Americano do ciclo olímpico para Paris 2024 foi palco de mais um ótimo desempenho do judô brasileiro que, desde as primeiras etapas do circuito mundial IJF, vem apresentando uma curva crescente de resultados. Neste final de semana, a seleção dominou o continental e fechou a disputa com 15 medalhas - 7 de ouro, 5 de prata e 3 de bronze - mantendo-se como principal força das Américas e Oceania, novidade para este ano. Foram seis medalhas na sexta, primeiro dia de disputa individual, e nove neste sábado, último dia de individual. Os atletas voltam ao tatame no domingo, para a competição por equipes mistas, a partir das 11h30 (Brasília).  

Os resultados simbolizaram a construção de uma equipe homogênea, com novas caras se consolidando na disputa interna pela vaga olímpica para representar o Brasil nos Jogos de Paris 2024. Todas as quatro “dobras” que a CBJ levou à Lima subiram ao pódio: Jéssica Lima (ouro) e Rafaela Silva (bronze) trouxeram o melhor resultado do 57 desde 2013; Guilherme Schimidt (ouro) e Vinícius Panini (prata) fizeram o melhor resultado do Brasil no 81kg; Eric Takabatake (ouro) e Willian Lima (bronze), no pódio do 66kg; e Luana Carvalho (prata) e Maria Portela (bronze) dividindo o pódio do 70kg. Todos se enfrentaram nas chaves.  

A gigantesca Mayra Aguiar incluiu mais um recorde à sua coleção ao conquistar o sétimo título pan-americano e tornar-se a judoca brasileira mais vitoriosa nesse tipo de competição. Venceu todas as lutas por ippon, recuperando a forma depois da “ressaca” olímpica. Essa foi apenas sua segunda competição desde Tóquio e a primeira com medalha no peito.  

“Eu não sabia que eram sete, não estava contando”, surpreendeu-se ao saber do heptacampeonato. “Fico muito feliz, é um número bastante relevante. Estamos aí nessa caminhada faz anos, desde os 14 anos com a seleção brasileira, disputando títulos, competições. Então, estou muito feliz por mais esse ouro. Me motiva bastante. Foi minha segunda competição pós-Olimpíadas, não tinha competido já há bastante tempo. É muito bom poder chegar ao topo do pódio, anima bastante para as próximas competições do ano. Devo ter umas quatro ou cinco até o final e saio daqui bastante animada”, avaliou Mayra, que tem 30 anos ainda e vai para o seu quinto ciclo olímpico.  

A novata Amanda Lima, por outro lado, apareceu como grata surpresa, vencendo atletas mais experientes e se firmando como uma das principais da categoria ligeiro (48kg) no continente ao conquistar seu primeiro título pan-americano sênior. A última 48kg a subir no lugar mais alto do pódio no Pan foi Sarah Menezes, em 2016.  

Os outros dois ouros vieram com Larissa Pimenta (52kg) e Beatriz Souza (+78kg), que já vêm dominando suas respectivas categorias e conquistaram, em Lima, o tricampeonato continental.  

“Fiquei muito feliz com o resultado, com meu desempenho, com o foco que eu estava nas lutas, vim para defender meu título e saio daqui muito feliz de poder estar aqui representando o Brasil e trazendo essa medalha”, resumiu Beatriz.  

As pratas vieram com Panini (81kg), Marcelo Gomes (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg) e Luana Carvalho (70kg). Marcelo caiu no ippon do vice-campeão mundial, Ivan Felipe Silva Morales, de Cuba; Buzacarini parou no canadense Shady Elnahas, número 3 do mundo; Baby parou em shidos controversos diante do cubano Andy Granda; Panini também perdeu nas punições, mas para o compatriota Schimidt; e Luana fez grande competição de estreia, parando na experiente Elvismar Rodriguez, da Venezuela, também nas punições.  

Os bronzes foram conquistados por Rafaela Silva (57kg), Willian Lima (66kg) e por Maria Portela (70kg), que só perderam para adversários brasileiros. Rafa parou em Jéssica, Willian em Eric e Portela em Luana, todos nas semifinais.  

O Brasil ainda teve Ryan Conceição (60kg), Ketleyn Quadros (63kg) e Daniel Cargnin (73kg) no tatame, na sexta. Ryan caiu na segunda luta e não avançou às disputas por medalhas em seu primeiro Pan. Já os medalhistas olímpicos começaram bem, com vitórias, mas terminaram em 5º lugar. Ketleyn caiu para Cindy Mera, da Colômbia, na disputa pelo bronze, e Daniel foi poupado da última luta depois de sofrer uma pancada na costela durante a semifinal com Alonso Wong (PER).  

Equipe estreia contra Austrália, neste domingo  

A equipe brasileira, atual campeã pan-americana, enfrentará a Austrália na primeira rodada válida pelas quartas de final. Em seguida, pode pegar República Dominicana ou México. Um possível confronto com Cuba só viria numa final, caso os dois países avancem em suas chaves. O Brasil vai escalar seus principais atletas para a disputa e ainda terá o reforço do peso pesado Juscelino Nascimento Jr, que só veio para a disputa por equipes. 


RESULTADOS - INDIVIDUAL 

OUROS (7)

Amanda Lima 48kg
Larissa Pimenta 52kg
Jéssica Lima 57kg
Mayra Aguiar 78kg
Beatriz Souza +78kg
Eric Takabatake 66kg
Guilherme Schimidt 81kg

PRATAS (5)

Luana Carvalho 70kg
Vinícius Panini 81kg
Marcelo Gomes 90kg
Rafael Buzacarini 100kg
Rafael Silva +100kg

BRONZES (3)

Rafaela Silva 57kg
Willian Lima 66kg
Maria Portela 70kg 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

sábado, 16 de abril de 2022

Pan-América e Oceania não estão seguindo o roteiro

Haecker vence o Grande Prêmio de Tel Aviv de 2020, espelhando seu esforço em Lima, com o ouro sendo conquistado nas duas finais contra a canadense Beauchemin-Pinard

O Campeonato Pan-Americano e da Oceania está lançando algumas competições fascinantes e alguns resultados que terão impacto nas Listas de Ranking Mundial e sementes em futuros eventos do Circuito Mundial de Judô.

Com -48kg vimos um estilo cubano familiar de uma geração anterior como Laborde, agora representando os EUA, moveu-se constantemente por 4 minutos, nunca oferecendo lacunas no ritmo, garantindo uma medalha de bronze que dá origem a perguntas sobre suas intenções. Ela voltou com um alvo à frente dela? A medalhista mundial de 2014 não é novata e nem está no tatame para jogar. O que vem a seguir dela continua a ser visto, mas esta medalha pode reabrir portas. 

Laborde no pódio do Campeonato Mundial de 2014

A final do -48kg feminino contou com dois rostos muito conhecidos do Circuito Mundial de Judô com Amanda Lima (BRA) assumindo o primeiro lugar e a judoca mais bem sucedida do Chile já conquistando a medalha de prata. Vargas Ley (CHI) ficou em 5º lugar há apenas duas semanas em Antalya no Grand Slam, tendo colocado o 7º lugar em Tel Aviv em fevereiro. Sua série de bons dias continua. 

Amanda Lima é agora campeã continental pela primeira vez, no entanto, e isso é ótimo para o Brasil. Ela se junta aos companheiros Eric Takabatake na -66kg, Larissa Pimenta em -52kg e Jessica Lima em -57kg, todas com medalhas de ouro no Peru. Tornou-se costume que o Brasil tenha um bom desempenho nos continentais e no final do primeiro dia eles estão, sem dúvida, liderando o quadro de medalhas. Daniel Cargnin (BRA) pode estar decepcionado, porém, tendo chegado em Lima com um bronze olímpico conquistado recentemente em Tóquio, mas terminou o dia em quinto lugar, sendo ultrapassado por Wong do Peru na semifinal e depois cedendo a medalha de bronze para Bouchard, do Canadá. 

Os resultados masculinos de -66kg quase poderiam ter sido escritos com antecedência e ninguém teria discutido com os brasileiros Lima e Takabatake lutando com Postigos (PER) e foi exatamente assim que foi. Em forma recente poderíamos ter colocado Lima no topo, mas ele foi derrotado na semifinal por seu companheiro de equipe, dando àqueles que assistem a chance de ver uma final de saída, com o peruano em boa forma. As sementes não eram bem indicativas do que provavelmente aconteceria, mas certamente na América Pan essas sementes serão reorganizadas a partir de agora. 

O pódio de -66kg em Lima, 2022. Foto cortesia da Federação Peruana de Judô

Josh Katz, da Austrália, parecia ficar mais forte ao longo do dia, quando seu ippon judô emergiu na final da repescagem e na disputa da medalha de bronze, trazendo-lhe pontos significativos na abordagem da qualificação olímpica, mas foi o inseparável costarriquenho, Sancho, que realmente surpreendeu o grupo -60kg em Lima, vencendo todo o caminho até o topo do pódio com técnica digna de ippon e apenas uma competição durou mais de 90 segundos. Vir da 155ª na WRL e vencer seus campeonatos continentais é algo e agora veremos o que ele pode fazer com esse impulso enquanto o próximo bloco de eventos do Tour se aproxima. 

Josh Katz (AUS) com sua medalha no campeonato continental no Peru. Foto cortesia do Judô Austrália

Outra novata no pódio foi Mariah Holguin (EUA) com -57kg. Ela venceu o Campeonato Pan-Americano Júnior em 2018, mas um osoto-gari na disputa pela medalha de bronze garantiu sua primeira medalha sênior neste nível, tirando uma antiga rival na forma de Ana Rosa, da República Dominicana. Após a cerimônia de medalha, Holguin disse: "Fiquei muito frustrado depois da minha semi, mas ainda bem que voltei dela. Joguei rosa com osoto-gari e esse era o plano de jogo. Ela me venceu da última vez que lutamos, então eu estava ansioso por este.

Holguin se junta a uma série de companheiros de equipe americanos no quadro de medalhas, com o bronze de Laborde e também um bronze para Ari Berliner em -66kg e uma prata para Angelica Delgado. Talvez a maior surpresa do torneio até agora também seja propriedade da equipe americana, com Dominic Rodriguez, de 17 anos, vencendo o grupo -73kg, batendo veteranos experientes como Bouchard (CAN) e Estrada (CUB) ao longo do caminho. Rodriguez ganhou um bronze na edição júnior há apenas 5 dias e por isso este ouro vai induzir alguma verdadeira celebração! 

Os medalhistas de Judô dos EUA desde o primeiro dia em Lima. Foto cortesia do Judô dos EUA

A semente número 1 em -63kg, por outro lado, sofreu o inverso. Barrios (VEN) foi pego pela Columbia's Mera nas quartas-de-final e depois perdeu para Awiti-Alcaraz na final da repescagem, tendo que ir para casa com apenas um 7º lugar; não em tudo o que ela veio para Lima para. A categoria acabou sendo vencida pelo australiano Haecker, que venceu todas as competições por ippon no evento, batendo o medalhista olímpico e mundial Beauchemin-Pinard na final. Haecker é 7 vezes medalhista do Circuito Mundial de Judô e lidera uma equipe australiana que está pressionando as Américas em Lima! 

O primeiro dia tem sido nada menos que explosivo neste Campeonato Pan-Americano e da Oceania e a diversidade é o verdadeiro capitão da equipe, mesmo que o Brasil tenha mais ouro que os demais. 

Fotos: Gabriela Sabau


Judô brasileiro tem campanha perfeita e chega às finais de todas as categorias no segundo dia de Pan-Americano, em Lima


O judô brasileiro garantiu 100% de aproveitamento nas preliminares e estará nas finais de todas as categorias do Campeonato Pan-Americano e de Oceania, neste sábado, 16, segundo dia de competição. Luana Carvalho (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Beatriz Souza (+78kg), Vinícius Panini (81kg), Guilherme Schimidt (81kg), Marcelo Gomes (90kg), Rafael Buzacarini (100kg) e Rafael Silva (+100kg) lutarão pelo ouro, enquanto Maria Portela (70kg) disputará o bronze. Ela caiu apenas no duelo de semifinal com sua compatriota Luana Carvalho.

As finais serão a partir das 19h (Brasília) deste sábado, com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em tempo real dos resultados pelo perfil da CBJ no Twitter @judoCBJ.  

Com o desempenho do primeiro dia, no qual o Brasil conquistou quatros ouros e dois bronzes, o país já pode contabilizar 14 medalhas, podendo chegar a 15 caso Portela confirme o bronze. Em 2021, o país teve 14 medalhas (7 ouros, 4 pratas e 3 bronzes).  

Confira abaixo os confrontos de finais: 

FINAL 

70kg: Luana Carvalho (BRA) x Elvismar Rodriguez (VEN)

78kg: Mayra Aguiar (BRA) x Karen Leon (VEN)

+78kg: Beatriz Souza (BRA) x Yuliana Bolivar (PER) 

81kg: Vinícius Panini (BRA) x Guilherme Schimidt (BRA)

90kg: Marcelo Gomes (BRA) x Ivan Silva  Morales (CUB)

100kg: Rafael Buzacarini (BRA) x Shady Elnahas (CAN)

+100kg: Rafael Silva (BRA) x Andy Granda (CUB)  

BRONZE

70kg: Maria Portela (BRA)  x Estefania Garcia (ECU)

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Teddy Riner lança marca própria de artigos esportivos


Quem não conhece Teddy Riner? Ele é dez vezes campeão mundial, duas vezes campeão olímpico, com quatro medalhas olímpicas no total. Ele é uma lenda esportiva. Enquanto Paris 2024 está se aproximando no horizonte, o campeão está entrando em um novo mundo, lançando sua nova marca, Fightart.


Todos certamente notaram. Durante os Jogos Olímpicos de 2020, Teddy Riner apareceu no tatame usando um judogi bordado com um 'R' estilizado na manga esquerda; um logotipo enigmático, obviamente, lembrando seu nome 'Riner' e levantando muitas questões no mundo do esporte. O mistério está resolvido. Teddy Riner está lançando oficialmente sua marca, chamada Fightart. Tem como objetivo ser acessível a todos, com design que respeite o meio ambiente e seja ético também.

Os primeiros produtos já estão disponíveis para venda em https://www.fight-art.fr/fr

Procurado por Teddy Riner, Fightart deve seu nome à arte da luta, uma noção particular para todas as artes marciais e esportes de combate. "É também um lembrete do design e do cuidado especial que é dado às nossas diferentes peças", explica Nicolas Poy-Tardieu, co-fundador da marca com a judoca.

"Trabalho na indústria esportiva desde 1994", lembra Poy-Tardieu, ex-ginasta que foi convertida em esportes de combate nos últimos 32 anos. "Fiz praticamente tudo em marketing esportivo e desenvolvimento de produtos. Conheço Teddy há muitos anos e criar sua marca é um projeto que ele sempre carregou com ele."


O Desejo de Criar uma Marca Diferente e Elegante

Como surgiu a ideia de criar uma marca têxtil, com aspectos técnicos e de lazer? "A marca nasceu de uma simples observação", explica Teddy. "No mundo dos esportes de combate e artes marciais, havia uma oportunidade real de criar uma marca bonita, envolvente e elegante, atendendo às expectativas de todos os praticantes, sejam eles neófitos ou especialistas. A ideia era criar uma marca que pudesse ser uma ferramenta de desempenho real, qualquer que seja o nível de prática e entregar produtos acessíveis, com um toque estético que é muito diferente de qualquer coisa que você possa encontrar no mercado antes de agora."

Para serem utilizáveis na concorrência, os produtos têxteis Fightart atendem às especificações impostas por diversos organismos internacionais. Eles também são projetados de acordo com o código Bushido, o código de honra samurai. "É muito importante para mim porque é uma forma de homenagear as artes marciais ancestrais e sua ética, os valores que eles ainda transmitem hoje nas federações de esportes de combate", disse Teddy.


De Uniforme a Leggings e Protetores corporais

A gama de produtos oferecidos pela Fightart é ampla e não se limita a roupas de artes marciais. Inclui proteção corporal, acessórios de treinamento e uma linha têxtil técnica e de lazer projetada para todos os níveis de prática. Roupas de ajuste próximo, leggings ou parkas longas, etc, compõem a maior parte da gama têxtil técnica. A linha têxtil de lazer, muito mais baseada em estilo de vida, inclui camisetas de algodão orgânico, moletons, calças, shorts, além de alguns acessórios como bonés e bolsas esportivas e muito mais.

A marca deve ser acessível a todos, com o preço sendo razoável e fundamentado. "Eles correspondem ao preço de mercado. A força de Teddy e eu, juntamente com as dezenas de pessoas que compõem a equipe Fightart, é conhecer bem nosso mercado e estar atento aos ambientes esportivos e sociais em que estamos interessados. Assim, nossos preços estão alinhados com os preços de mercado; eles são muito competitivos", explica Nicolas Poy-Tardieu. 


Arte como DNA

A arte está no centro de todas as preocupações. Atenção especial tem sido dada à estética. A Fightart aprimora seus produtos oferecendo rótulos bonitos dentro de roupas ou combinando laços de cordão puro com ideogramas japoneses. 

Para apoiar esse desejo artístico, Fightart decidiu ir ainda mais longe propondo colaborações com artistas renomados. "Desde o primeiro lançamento de nossos produtos, apresentaremos roupas inteiramente designadas por ilustradores talentosos. Todos os artistas que se juntarão a nós a partir de agora terão uma mão livre para expressar sua visão das artes marciais, bushido e do Japão ancestral", disse Poy-Tardieu.

As colaborações de débito foram com o artista Stéphane Ganneau, um renomado ilustrador parisiense, responsável por inúmeros pôsteres de torneios de Roland Garros e ilustrações de livros sobre preparação física. Havia também o talentoso tatuador Guillaume Coche, apelidado de "Yome" e DPA (David Pierre-Arnaud), um cartunista e professor da Beaux-Arts que se destacou em estúdios de criação de mangás no norte da França. Todos eles têm uma coisa em comum: todos praticam artes marciais e são faixas pretas em seu especialismo. 

(foto: Yome artist)

Produtos responsáveis e éticos

Os produtos são fabricados principalmente no Paquistão, China e Taiwan, em fábricas éticas e responsáveis que são auditadas. Eles atendem a todos os padrões sociais e ambientais impostos pelos órgãos governamentais internacionais. "Também somos a primeira marca dedicada às artes marciais que oferecerá artigos com consciência real e um forte compromisso ambiental", ressalta Teddy Riner.

Ele também acrescenta: "A maioria dos sacos de embalagens plásticas acabam no lixo. Eles são triturados e depois diluídos em micro partículas antes de acabar em rios e depois no oceano. Esta é uma fonte de poluição que não é mais tolerável hoje. Se forem queimados, sua pegada de carbono é considerável. Minha marca é jovem, nova e inovadora. Tivemos que dar o exemplo, para conscientizar o maior número possível de pessoas por meio de ações concretas. Sou pai e quero atuar pelos meus filhos. Nossa primeira ação é, portanto, oferecer sacos não poluentes, compostáveis, biodegradáveis ou reciclados. Na Fightart, estamos orgulhosos de ter eliminado 98% de todas as nossas embalagens plásticas, embora as embalagens eco-responsáveis custem de 12 a 14 vezes mais do que sacos plásticos, mas a saúde do planeta não tem preço!"

Uma grande rede de distribuição e ambições internacionais

A marca Fightart será comercializada dentro de uma grande rede de distribuição. A médio prazo, a Fightart pretende colocar seus produtos em mais de vinte países europeus. "Também estamos mirando ainda mais internacionalmente, é claro. Além disso, a partir do final de 2022, estaremos presentes na América do Sul", concluiu Poy-Tardieu.

Ser um campeão renomado e bem sucedido já é um desafio; tornar-se um empresário de sucesso é outra história, mas podemos ter certeza de que Teddy Riner, Nicolas Poy-Tardieu e sua equipe farão de tudo para aumentar o interesse por produtos de arte marcial. 

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


Brasil conquista quatro ouros e dois bronzes no primeiro dia de Pan-Americano de Judô, em Lima


Quatro judocas brasileiros subiram ao lugar mais alto do pódio nesta sexta-feira, 15, primeiro dia de Campeonato Pan-Americano e de Oceania de Judô. Amanda Lima (48kg) e Jéssica Lima (57kg) foram campeãs continentais pela primeira vez, enquanto Larissa Pimenta (52kg) conquistou o bi e Eric Takabatake (66kg) faturou sua primeira medalha na nova categoria depois de subir do 60kg para o 66kg. Além dos quatro ouros, o Brasil ainda teve mais dois bronzes, com Rafaela Silva (57kg) e Willian Lima (66kg), que só perderam para seus compatriotas, Jéssica e Eric, respectivamente, nas semifinais.  

“Feliz, essa medalha significa superação por tudo o que eu vim passando essa semana. Eu coloquei na minha cabeça que eu ia ser campeã e avançar no ranking internacional”, disse Amanda, que quebrou um jejum de seis anos do Brasil sem ouro no 48kg. O último foi conquistado por Sarah Menezes, em 2016, em Cuba. Agora, como técnica, Sarah mostrou o caminho à pupila. “Foi uma responsabilidade muito grande (representar essa categoria), mas a Sarinha teve total paciência comigo, analisamos, trabalhamos juntas e conseguimos o ouro”, concluiu Amanda.  

O segundo ouro do dia veio com Larissa Pimenta, no meio-leve feminino (52kg). Atleta olímpica em Tóquio 2020 e uma das grandes revelações do judô brasileiro no último ciclo olímpico, Larissa Pimenta, 23 anos, chegou à Lima buscando defender seu título continental conquistado em 2021, em Guadalajara, no México. Depois de ficar em quinto lugar no Grand Slam da Turquia, Pimenta recuperou seu lugar na seleção e conquistou a vaga para disputar o Pan. Ela fez três lutas preliminares em Lima e venceu todas por ippon. Imobilizou Fabiola Diaz, da Venezuela, e projetou Melissa Hurtado Muñoz (CUB) e Kristine Jimenez (PAN). Na decisão, bateu Angelica Delgado, dos Estados Unidos, com um waza-ari por dez segundos de imobilização.  

“Esse recomeço está sendo importante para mim. Precisei ter bastante paciência. Ainda assim, ainda há muito o que trabalhar. Mas, essa medalha significa muito para mim. Com certeza, vai me motivar nesse início de ciclo e na questão dos pontos no Ranking de classificação para o Campeonato Mundial vai ser muito importante também”, avaliou Pimenta.  

Em seguida, Eric Takabatake silenciou a animada torcida anfitriã projetando Juan Miguel Postigos por ippon para ficar com o terceiro ouro do Brasil no dia. Antes disso, o brasileiro havia vencido Michel Villagra (PER), Ari Berliner (EUA) e o companheiro de seleção, Willian Lima, que ficou com o bronze. Os dois, que também são companheiros de clube no Pinheiros, demonstraram muito espírito esportivo durante o dia e Willian, assim que saiu de sua última luta, foi à arquibancada torcer pelo colega.  

“A gente queria fazer a luta final. Mas, infelizmente, teve um australiano que não ajudou muito, não veio e, pelo ranking, a gente acabou se encontrando na semi. E não tem para onde fugir. A gente treina junto, cresce junto, fica forte junto e, sempre que a gente se enfrentar vai ser uma luta de detalhe”, contou Willian.  

“Espero que seja a primeira de muitas vezes que a gente possa subir no pódio juntos”, projetou o campeão, Eric, que conseguiu seu primeiro grande resultado no 66kg. “Primeira medalha é sempre um marco muito importante, ainda mais num Campeonato forte, porque lutar pan-americano não é fácil. Fico muito feliz de subir no pódio”, concluiu.  

Por fim, Jéssica Lima (57kg) mostrou que vive um grande momento na carreira. Depois de estrear no pódio do Circuito Mundial com o bronze no Grand Slam de Antalya, há duas semanas, a novata da seleção venceu o Pan-Americano, batendo Arnaes Odelin Garcia, de Cuba, nas punições na grande final. Antes disso, ela havia vencido sua compatriota Rafaela Silva, pelo mesmo resultado, na semifinal. Rafa, por outro lado, disputou o bronze com Brisa Gomez, da Argentina, e resolveu a luta com ippon em poucos segundos.  

A última vez que o Brasil conquistou ouro nessa categoria no Pan foi em 2013, exatamente com Rafaela Silva, ano em que ela conquistou o título mundial. Nos anos seguintes até 2021, Rafaela, Tamires Crude, Ketelyn Nascimento e Jéssica Pereira bateram na trave e coube à Jéssica quebrar esse tabu quase dez anos depois do último ouro no 57kg.  

“Ainda não caiu muito a ficha do que eu fiz lá dentro. Eu sempre me foco muito e penso “vou lutar judô”. Eu estou encarando tudo como um grande desafio, porque ter a Rafa como adversária é desafiador pela grandiosa atleta que ela é”, reconheceu Jéssica. “Com a medalha no Grand Slam e com esse título agora eu estou começando a sonhar grande. Primeiro, garantir a vaga para o Mundial, lutar lá com as melhores e surpreender, que é o que venho fazendo.” 

O Brasil ainda teve Ryan Conceição (60kg), Ketleyn Quadros (63kg) e Daniel Cargnin (73kg) no tatame nesta sexta. Ryan caiu na segunda luta e não avançou às disputas por medalhas em seu primeiro Pan. Já os medalhistas olímpicos começaram bem, com vitórias, mas terminaram em 5º lugar. Ketleyn caiu para Cindy Mera, da Colômbia, na disputa pelo bronze, e Daniel foi poupado da última luta depois de sofrer uma pancada na costela durante a semifinal com Alonso Wong (PER).  

No sábado, 16, outros 9 judocas brasileiros buscarão mais medalhas para o país na competição. Maria Portela (70kg), Luana Carvalho (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Beatriz Souza (+78kg), Guilherme Schimidt (81kg), Vinicius Panini (81kg), Marcelo Gomes (90kg), Rafael Buzacarini (100kg) e Rafael Silva (+100kg) lutam as preliminares a partir das 11h30 (Brasília). As finais serão às 19h, ao vivo, no SporTV. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Lara Monsores


sexta-feira, 15 de abril de 2022

Vem aí o IX Festival de Judô Auto Shopping Global


Associação Desportiva Santo André/Auto Shopping Global tem o prazer de convidá-los para participar do IX Festival de Judô - 2022, para alunos de 04 a 14 anos,  não federados.

Data: 07 de maio de 2020 (sábado)
Horário: a partir das 08h30
Local: COMPLEXO ESPORTIVO PEDRO DELL’ANTONIA – RUA SÃO 
PEDRO, 27 , VILA PIRES, SANTO ANDRÉ - SP.

Taxa de inscrição: R$ 40,00

As inscrições deverão ser realizadas até o dia 02 de maio, via WhatsApp (11) 94084-3813 ou via e-mail: gilsports@uol.com.br.

Por: AD Santo André



Quatro finais e quatro disputas de bronze para o Brasil no primeiro dia de Pan, em Lima


O judô brasileiro começou bem a disputa do Campeonato Pan-Americano e de Oceania, nesta sexta-feira, 15, em Lima, Peru. Oito, dos nove atletas em ação no primeiro dia, chegaram às disputas por medalhas, sendo quatro finais e quatro disputas por bronze. Amanda Lima (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Jéssica Lima (57kg) e Eric Takabatake (66kg) lutam pelo ouro, enquanto Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Willian Lima (66kg) e Daniel Cargnin (73kg) disputam o bronze, nesta sexta-feira, 15, a partir das 19h (Brasília) com transmissão ao vivo pelo canal SporTV e pelo live.ijf.org  

Veja como foi desempenho de todos os judocas nas preliminares 

48kg 

Em seu primeiro Pan na classe adulta, Amanda Lima estreou com vitória por waza-ari sobre Maria Gimenez, da Venezuela, e superou Estefania Soriano, da República Dominicana, por ippon. Soriano é a atual campeã dos Jogos Pan-Americanos que aconteceram no mesmo ginásio de Lima, há dois anos. Na semifinal, Amanda encarou mais uma adversário de alto nível, a argentina Keisy Perafan, quinta colocada no último Campeonato Mundial. Melhor no combate, a brasileira conseguiu dois waza-ari (ippon) e classificou-se para a decisão, onde enfrentará a chilena Mary Dee Vargas Ley, 14ª do mundo, que vem de um quinto lugar no Grand Slam de Antalya, há duas semanas. 

Amanda tem 22 anos e é uma das caras novas da seleção brasileira de judô neste ciclo olímpico. A final no Pan já o seu melhor resultado no time principal.  

Amanda Lima 

+ Maria Gimenez (VEN)
+ Estefania Soriano (DOM)
+ Keisy Perafan (ARG)

Final: Amanda Lima x Mary Dee Vargas Ley (CHI)

52kg  

Atleta olímpica em Tóquio 2020 e uma das grandes revelações do judô brasileiro no último ciclo olímpico, Larissa Pimenta, 23 anos, chegou à Lima buscando defender seu título continental conquistado em 2021, em Guadalajara, no México, e brilhou nas preliminares. Depois de ficar em quinto lugar no Grand Slam da Turquia, Pimenta recuperou seu lugar na seleção e conquistou a vaga para disputar o Pan. Ela fez três lutas preliminares em Lima e venceu todas por ippon. Imobilizou Fabiola Diaz, da Venezuela, e projetou Melissa Hurtado Muñoz (CUB) e Kristine Jimenez (PAN). A final será reedição de 2021 contra a americana Angelica Delgado. 

Larissa Pimenta

+ Fabiola Diaz (VEN)
+ Melissa Hurtado Muñoz (CUB)
+ Kristine Jimenez (PAN)

Final: Larissa Pimenta x Angelia Delgado (EUA)

57kg  

Nesta categoria, a CBJ escalou a dupla Rafaela Silva, campeã olímpica no Rio 2016, e Jéssica Lima, estreante na seleção principal. As duas começaram com vitórias e se encontraram na semifinal. Jéssica bateu Kiara Arango, do Peru, enquanto Rafaela venceu a dominicana Ana Rosa. No confronto decisivo, Jéssica levou a melhor nas punições e garantiu-se em sua primeira final pan-americana. Ela já subiu ao pódio este ano, com o bronze no Grand Slam de Antalya, vencendo adversárias do Top 10 mundial, e confirmou, em Lima, que está em grande forma. Na decisão, Jéssica enfrentará a cubana Arraes Odelin Garcia, enquanto Rafaela encara Brisa Gomez, da Argentina. 

Jéssica Lima
+ Kiara Arango (PER)
+ Rafaela Silva (BRA)

Final: Jéssica Lima x Arnaes Odelin Garcia (CUB)

Rafaela Silva
+ Ana Rosa (DOM)
- Jéssica Lima (BRA)

Bronze: Rafaela Silva x Brisa Gomes (ARG)

63kg 

A número cinco do mundo, Ketleyn Quadros, veio à Lima para tentar repetir o desempenho de 2021, quando conquistou seu primeiro ouro pan-americano em uma das categorias mais fortes do continente. Dessa vez, contudo, o objetivo da final parou no duelo de quartas-de-final com a jovem cubana Yusmari Reyes, que conseguiu um waza-ari para vencer a brasileira. Ketleyn recuperou-se na repescagem e venceu Alisha Galles, dos Estados Unidos, por ippon, para seguir à disputa pelo bronze. Ela encara a colombiana Cindy Mera, que bateu uma das favoritas da categoria, a venezuelana Anriquelis Barrios, atual número quatro do mundo.  

Ketleyn Quadros
+ Angel Cornejo (PER)
- Yusmari Reyes (CUB)
+ Alisha Galles (EUA)

Bronze: Ketleyn Quadros x Cindy Mera (COL)

60kg 

Depois de ser campeão pan-americano júnior há uma semana, o novato Ryan Conceição voltou ao tatame de Lima para seu primeiro Campeonato Pan-Americano Sênior. Na estreia, bateu Pablo Diaz, do Panamá, por ippon, mas parou nas oitavas-de-final diante do guatemalteco Jose Ramos, que marcou um waza-ari no Golden score e eliminou o brasileiro.  

Ryan Conceição
+ Pablo Diaz (PAN)
- Jose Ramos (GUA)

66kg 

O meio-leve masculino foi mais uma categoria em que o Brasil teve dois representantes. Depois de estrearem com vitórias nas primeiras lutas, Eric Takabatake e Willian Lima enfrentaram-se na semifinal e Takabatake levou a melhor sobre o companheiro de clube e seleção. Projetou Willian por ippon e garantiu-se na final. Ele encara o peruano Juan Postigos, enquanto Willian enfrenta Juan Hernandez, da Colômbia. 

Eric Takabatake
+ Michel Villagra (PER)
+ Ari Berliner (EUA)
+ Willian Lima (BRA)

Final: Eric Takabatake x Juan Postigos (PER) 

Willian Lima
+ Elmert Ramirez (DOM)
+ Wilis Garcia (VEN)
- Eric Takabatake (BRA)

Bronze: Willian Lima x Juan Hernandez (COL)

73kg  

Buscando sua primeira medalha desde que trocou o meio-le (66kg) pelo peso leve (73kg) depois de ser medalhista de bronze em Tóquio, Daniel Cargnin começou bem seu caminho no Pan de Lima, com vitórias sobre Antonio Tornal (DOM) e Arthur Margelidon (CAN), quinto colocado em Tóquio. Na semifinal, contudo, o brasileiro parou no peruano Alonso Wong, que conseguiu um waza-ari no Golden score para superar Daniel. A disputa pelo bronze será com o canadense Antoine Bouchard, quinto colocado nos Jogos do Rio.  

Daniel Cargnin
+ Antonio Tornal (DOM)
+ Arthur Margelidon (CAN)
- Alonso Wong (PER)

Bronze: Daniel Cargnin x Antoine Bouchard (CAN) 



quinta-feira, 14 de abril de 2022

Brasileiros destacam principais adversários no Pan-Americano que começa nesta sexta-feira, em Lima, Peru


O Judô brasileiro estreia nesta sexta-feira, 15, no Campeonato Pan-Americano e de Oceania com nove atletas em ação no primeiro dia. Ao todo, a delegação brasileira terá 18 judocas nas disputas individuais. A competição será em Lima, Peru, com preliminares começando às 11h30 e disputas por medalhas a partir das 19h, no horário de Brasília. Nesta quinta, o sorteio das chaves definiu o caminho dos brasileiros na competição que, pela primeira vez na história, contará com países da Oceania, como Austrália, Fiji e Samoa. 

VEJA AS CHAVES

No primeiro dia, o Brasil terá Amanda Lima (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Rafaela Silva (57kg), Jéssica Lima (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Ryan Conceição (60kg), Eric Takabatake (66kg), Willian Lima (66kg) e Daniel Cargnin (73kg), que busca sua primeira medalha desde que subiu do meio-leve - categoria em que foi bronze em Tóquio e bicampeão pan-americano - para o peso leve. Novo peso e novos adversários são os desafios do medalhista olímpico nesse pan. 

“Primeiramente, eu estou muito feliz de estar aqui, fazendo parte da seleção brasileira de novo, numa nova categoria. Tem dois atletas muito fortes, os canadenses (Arthur Margelidon e Antoine Bouchard), que ficaram em quinto nos Jogos Olímpicos, um no Rio e outro agora em Tóquio. Mas, a minha expectativa é sempre ganhar a medalha de ouro, performar bem, que o resultado vai vir”, projeta. “O Campeonato Pan-Americano é uma competição bem atípica em relação às que a gente luta na Europa. As equipes daqui, como a de Cuba, que sempre vem muito forte, consideram como a competição da vida deles. É um pouco diferente, mas também temos que lutar assim, pois faz parte do caminho para as Olimpíadas, conta bastante ponto para ranquearmos. O Brasil entra como favorito, mas sabemos que é luta a luta, passo a passo para chegar na vitória.”

No sábado, o Brasil vai ao tatame com o grupo das categorias mais pesadas, entre eles os dois titulares do peso pesado, Beatriz Souza (+78kg) e Rafael Silva (+100kg), que foram poupados do Grand Slam da Turquia, há duas semanas, e chegam com foco total na disputa pan-americana.  

“Vim com uma preparação muito forte, a expectativa é dar 100% a cada luta e trazer a medalha. Eu não olhei muito as adversárias inscritas, mas cada uma tem sua forma de lutar, estou preparada para lutar com cada uma e defender meu título”, comentou Bia, que busca o tricampeonato e costumava ter Idalys Ortiz, de Cuba, como grande adversária no Pan. Mas, neste ano, a veterana cubana deu lugar a novata Thalia Castellano, de apenas 19 anos.  

Rafael Silva, por outro lado, tem uma coleção de seis títulos pan-americanos e quer ampliar seu já completo quadro de medalhas na competição e conquistar a inédita medalha do bicontinental.  

“Pan-Americano é sempre uma competição importantíssima para a gente, vale muito ponto pensando no Mundial, para quem quer estar nas cabeças-de-chave. Vai estar com nível técnico muito alto. Cubano forte, equatoriano também. Tem essa novidade da galera da Oceania que a anexou com a gente. Vai ser bem diferente, acho que vai ser uma boa competição”, concluiu Baby.  

O primeiro Pan do ciclo Paris 2024 terá 231 atletas de 25 países, entre eles as principais potências de cada continente, como Brasil, Cuba, Canadá, Venezuela, República Dominicana e Austrália. Além do Brasil, que vai com sua força máxima, destaque para atletas bem ranqueados, como a medalhista olímpica de Tóquio 2020, Catherine Beauchemin-Pinard (CAN), Ivan Silva Morales (CUB), Shady El Nahas (CAN), Andy Granda (CUB), Mary Dee Vargas Ley (CHI), Anriquelis Barrios (VEN), Aoife Coughlan (AUS), entre outros.  

Entre as ausências importantes, destaque para a dupla de campeã mundiais do 57kg do Canadá, Christa Deguchi e Jessica Klimkait, além das cubanas Maylin Del Toro Carvajal (63kg), Kaliema Antomarchi (78kg) e Idalys Ortiz (+78kg). 

Na hierarquia dos pontos do Ranking Mundial IJF, o Pan fica atrás do Mundial, World Masters e Grand Slam, respectivamente, mas sua importância está em ser o “sexto ponto”. As cinco melhores pontuações do ano são as que contam para o ranking e o ponto do continental pode ser um bônus importante nessa matemática.  

Confira abaixo a agenda e a escalação completa do Brasil:  

Sexta-feira, 15 

Amanda Lima (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Rafaela Silva (57kg), Jéssica Lima (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Ryan Conceição (60kg), Willian Lima (66kg), Eric Takabatake (66kg) e Daniel Cargnin (73kg)

Sábado, 16

Maria Portela (70kg), Luana Carvalho (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Beatriz Souza (+78kg), Guilherme Schimidt (81kg), Vinicius Panini (81kg), Marcelo Gomes (90kg)*, Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg)

*Marcelo Gomes (90kg) substitui Rafael Macedo (90kg), que testou positivo para Covid-19. 

HORÁRIOS (Brasília): 
11h30 - Preliminares
19h00 - Disputas por medalhas

Transmissão preliminares - Youtube CPJ

Transmissão finais - SporTV  

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