quarta-feira, 9 de março de 2022

Rio Grande do Sul: Mayra Aguiar renova com a Sogipa para o ciclo Paris-2024


No Dia Internacional da Mulher, a Sogipa confirmou a renovação de contrato da atleta feminina mais vitoriosa do Estado no judô: Mayra Aguiar. A judoca firmou um novo vínculo com o clube gaúcho por mais três temporada, concluindo o ciclo olímpico de Paris-2024. Caso esteja lá, a gaúcha irá disputar sua quinta edição dos Jogos Olímpicos. Até aqui foram três medalhas conquistadas.

A permanência de Mayra, que além de tudo é bicampeã mundial de judô, foi considerada um reforço importante para o Projeto Olímpico da Sogipa, que conta com a apoio e o patrocínio de grandes empresas gaúchas e brasileiras. Graças ao investimento destes parceiros, é possível manter grandes atletas treinando em Porto Alegre, na Sogipa.

Também é a continuação de uma história que começou há quase duas décadas. Mayra começou a praticar judô aos 6 anos de idade no GN Gaúcho. Aos 11, ela chegou na Sogipa. Agitada e com muita energia, ela também praticou outras modalidades nas Escolas de Esporte do clube, como ballet e atletismo. A aptidão, porém, já estava evidenciada e se voltava aos tatames e, aos 15 anos, a então jovem judoca foi campeã brasileira adulta, chamando a atenção de todo o Brasil.

Com o título, passou a treinar mais próxima de outros grandes judocas sogipanos, como João Derly e Tiago Camilo. A parceira inspiradora funcionou e desde 2007, quando completou 16 anos, é figurinha carimbada na Seleção Brasileira, onde entrou para o rol dos principais nomes da história do judô no país.

As conquistas, porém, não tiram o foco das próximas metas. “Eu me sinto muito bem. Estou forte, feliz e muito motivada. A caminhada é longa e está no começo, mas a construção da próxima medalha olímpica já começou”, garantiu ela.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô

Cerca de 100 mulheres participam do Dia do Desafio no Rio Grande do Sul


Cerca de uma centena de mulheres do judô gaúcho se mobilizaram ao longo do último sábado durante o Desafio do Dia Internacional da Mulher. A proposta da Federação Gaúcha de Judô, que incentivou o evento através da Comissão de Judô Feminino, era de que mulheres de diferentes locais do RS participassem de um treinamento simultâneo, na manhã do último sábado.

Ao menos 11 entidades participaram do Desafio: NAJ (polos Novo Hamburgo e São Leopoldo), Black Belt, IFRS, Renata, GN União, Fusegi, Ajupa, Marco Antônio, Kiai e Kuse Judô. Judocas, árbitras e integrantes de comissões técnicas foram aos tatames desses lugares.

“Tivemos uma participação importante das representantes do judô gaúcho neste evento alusivo ao Dia Internacional das Mulheres. E isso é motivo de orgulho para nós: ver que nossas atletas femininas já fizeram história no passado, conquistam espaços importantes no presente e vão enchendo o tatame para seguir brilhando no futuro”, afirmou o presidente da Federação Gaúcha de Judô, Luiz Bayard.

Um dia especial

“Como integrante da comissão feminina da FGJ, fico bem orgulhosa e satisfeita ao perceber que tivemos treinos em muitos dojôs do Estado. Acho bem importante a gente fomentar o judô feminino no nosso Estado”, comentou a professora Rafaela Nitz. “É muito comum ver treinos só com meninos. Mas uma turma só de meninas não, então ter um dia especial só para isso, para ressaltar isso, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, foi muito válido.”

De acordo com ela, a iniciativa foi muito bem recebida na NAJ, onde é diretora técnica: “As mães contaram que as meninas estavam contando os dias”, revelou. “Foi um dia bastante especial, um treino muito espacial. As meninas estavam bastante empolgadas”, contou. A NAJ, que dividiu em dois polos, aproveitou o evento e já realizou uma aula experimental para mulheres que queriam conhecer a modalidade. “Todas estavam super empolgadas.”

Também integrante da comissão feminina, Júlia Berthé gostou do que presenciou no sábado: “Mostrou como o judô feminino está em ascensão em nosso Estado”, avaliou. “Eventos como esse incentivam as mulheres a começarem e continuarem treinando”, acrescentou ela, elogiando a ação: “O desafio mostrou a forma como atua a atual gestão, com olhar direcionado a todos os públicos, visando o crescimento do judô como um todo”.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Rio de Janeiro: Mais de 200 candidatos realizam Exame Admissional de 2022 da FJERJ


No último sábado, 5 de março, foi dada a largada para o processo de qualificação para a outorga de Faixas de 2022, organizado pela FJERJ. O Time Judô Rio separou os mais de 200 candidatos em três polos no Estado do Rio de Janeiro, sendo o principal na Arena Carioca 3, no Parque Olímpico na Barra, e outros dois em Niterói e em Macaé, na Região dos Lagos.

Até a véspera do Exame, foram contabilizados 211 candidatos à promoção de faixa, sendo 158 deles almejando a passagem da faixa marrom para a preta de primeiro Dan, assim como outros 34 para 2⁰ Dan, 11 para 3⁰ Dan, 6 para 4⁰ Dan e, finalmente, 2 postulantes ao 5⁰ Dan. Esse número ainda pode sofrer alterações por conta de inscrições feitas no dia e ainda não contabilizadas no sistema até o fechamento dessa matéria.

O exame admissional, mecanismo criado pela própria FJERJ, serve para acompanhar mais de perto o desenvolvimento dos judocas e, desde o início do processo de Outorga de Faixa, já poder nivelar da melhor forma os diversos candidatos espalhados pelo estado do Rio de Janeiro.

“Há um tempo atrás chegavam pessoas nesse momento, iniciavam o processo, mas não sabiam cair, não sabiam jogar devidamente, o que se torna uma ameaça tanto para ele como para os companheiros. Então, nós iniciamos esse exame admissional, para a melhor segurança e que a pessoa tenha minimamente o conhecimento sobre o nome e grupamento das técnicas necessárias desse processo”, disse Marco Aurélio Gama, Coordenador da Comissão de Graus da FJERJ.

Passando para a parte prática, esta foi a primeira oportunidade do ano, de volta ao formato presencial, dos candidatos executarem e serem avaliados dentro de diversos tipos treinamento e movimentos básicos de movimentação, queda e elementos de combate em duplas.


E como nenhum processo é feito sozinho, coube ao presidente da FJERJ, Jucinei Costa, ressaltar a importância de cada professor e sensei, que tem papel fundamental durante a jornada de módulos e exames até a passagem de faixa.

“Todos têm a responsabilidade de representar o seu sensei, o seu professor, e deixá-lo orgulhoso no final do ano, na hora que for amarrar a sua faixa. Então, desde agora vocês devem estar conscientes de tudo que fizeram e do que eles ensinaram durante todo o processo dentro da academia com o seu sensei, professor.”

Pelo lado justamente de quem ensina, o professor Rodrigo Mulatinho, de 45 anos, da Equipe Rio de Judô, esteve presente com quatro alunos e avaliou também o processo e as necessidades do judô atualmente.

“Eu tenho 4 alunos, dois faixas marrons e dois faixas pretas, alunos dedicados, três dos quatro já professores. Com a academia funcionando normalmente, a estrutura e Federação funcionando muito bem, na minha visão a procura vai ser ainda maior e a gente tem que saber se vender melhor, para poder trazer o pessoal que não conhece a modalidade passar a conhecer, levar, se sentir seguro e em algo prazeroso. Até porque, para chegar na faixa preta, o caminho é longo e a motivação vai caindo com o tempo.”


O evento ocorreu da melhor forma e todos puderam demonstrar a sua capacidade em representar a sua escola e projeto dando o seu máximo. Passada a adrenalina dos momentos que antecedem o exame, um dos candidatos ao primeiro Dan da faixa preta, Éder Santos, de 39 anos, comentou um pouco sobre o exame de admissão.

“Cheguei nervoso e estou saindo calmo. Professor me deixou bem tranquilo, consegui realizar todo o processo direitinho, sem pendências. Agora, para o resto do ano volto a ficar nervoso, a cada módulo com um aprendizado diferente.”

E o professor Marco Aurélio explicou quais serão os próximos passos do processo. “Esse exame admissional é a porta de entrada para o processo. Tendo sido aprovado, ele, então, vai se submeter a mais cinco módulos, precisando de uma nota sete até o exame final, que será feito em novembro”.

“Ninguém sabe tudo de judô, mas nós temos professores que são profundos conhecedores do judô, onde tudo isso vai permitir que a gente faça um somatório de conhecimento muito interessante para quem está se submetendo ao exame”, completou Gama.

Por:  Idries Stein (Freelancer com a supervisão de Valter França) - Time Judô Rio

terça-feira, 8 de março de 2022

Rivais e ainda amigas


Tolstoi disse que todas as derrotas são iguais por causa do sabor amargo que elas deixam. Ele esqueceu de escrever que alguns também são lindos. Alguns têm gosto de vitória. Clarisse Agbégnénou e Yarden Gerbi são amigas, mas antes, muito antes, a rivalidade delas era uma das maiores da história do judô. Pegue os dois melhores em qualquer esporte e faça com que eles compitam e então você entenderá porque o nível mais alto é uma questão de talento e trabalho duro, reservado apenas para os melhores.


Durante cinco anos, Yarden e Clarisse foram o alfa e o ômega do judô feminino, a assinatura do tempo da categoria -63 quilos. Yarden é mais velha e já era a melhor quando Clarisse entrou no circuito profissional. O resto são imagens indeléveis, lutas memoráveis, sempre terminando com ouro no meio. A história dessas duas mulheres é a verdade de um tatame e a honestidade de uma luta, sem trégua, sem dúvidas, dando tudo porque vencer é uma coisa, mas fazer isso contra os melhores é outra muito diferente. Foi também o forjamento de uma amizade perene.

Hoje Yarden está aposentada e Clarisse está desfrutando de longas férias e iniciando a maternidade. Hoje Yarden acompanha as brigas de Clarisse com o carinho que ela professa por ela porque a ex-rival agora é sua protegida. Hoje Clarisse assiste com interesse e admiração a decolagem de Yarden no mundo dos negócios, naquela outra vida que começa quando o esporte de elite termina.

Essa entrevista durou mais de uma hora, ninguém queria muito que acabasse, as duas se divertem juntos e fazem os outros se sentirem à vontade. Este vídeo é uma pequena amostra focada no belo e brutal confronto que elas protagonizaram por cinco anos, uma homenagem ao judô no seu melhor. Dê uma olhada, você não vai se arrepender.



#8M: Dia da Mulher!


O 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é uma data para relembrar, apoiar e reconhecer a luta das mulheres por equidade e respeito, valores que todo judoca deve se comprometer em apoiar e promover, dentro ou fora dos tatames! Vamos juntos construir um mundo mais justo e igualitário para todos e TODAS! Feliz Dia Internacional da Mulher!

Por: Confederação Brasileira de Judô

segunda-feira, 7 de março de 2022

Judô, como sempre


A vida continua, é normal. As pessoas trabalham e os melhores são recompensados. Ok, é verdade que todo mundo fala de outras coisas, especificamente uma que está acontecendo no Leste Europeu e isso também é lógico. Fazemos, mas não podemos deixar de falar da nossa família e dos seus melhores elementos, porque se desistirmos da nossa rotina e do nosso ofício, nada mais vale a pena.

Aconteceu há poucos dias, simultaneamente em vários países. O judô, como sempre, foi premiado com prêmios para os melhores atletas do ano, homens e mulheres que, por seu talento e esforço, brilharam no cenário internacional e trouxeram glória e fama às suas nações. Estamos falando sobre os Jogos Olímpicos e campeonatos mundiais, estamos falando sobre o que há de melhor no esporte, sobre os títulos que fazem a diferença entre os eleitos e os demais. Isso merece um prêmio!

No Kosovo, país estabelecido na elite do judô, Distria Krasniqi, campeão olímpico em -48kg e Akil Gjakova, campeão europeu, foram premiados com os melhores atletas do ano e daqui anunciamos; embora tenhamos orgulho do judô kosovar, outros esportes devem elevar a fasquia porque o judô ganha todos os prêmios todos os anos e, mesmo que seja merecido, não queremos ser chamados de valentões. Além disso, Driton Kuka foi para casa com o prêmio de melhor treinador e temos certeza de que ele não tem mais muito espaço de prateleira livre em sua casa porque ele ganha o mesmo prêmio todos os anos.

Distria Krasniqi

Jorge Fonseca, o gracioso campeão do mundo nos -100kg, arrebatou a glória a um campeão olímpico de atletismo, o que diz muito sobre o feito realizado pelo português. Ele é o melhor atleta do ano porque, para se ter uma ideia, seu judô é ainda melhor que sua dança.

Jorge Fonseca

A República Tcheca tem um chefe desde 2016. Seu nome é Lukas Krpalek e ele é bicampeão olímpico, campeão em duas categorias diferentes e, com essas credenciais, vamos ver quem é que leva o prêmio de melhor atleta do ano em seu país, ninguém mais, é claro.

Da mesma forma, ninguém pode se surpreender que na França e no Japão tenham premiado Clarisse Agbegnenou e Shohei Ono, como o melhor atleta do ano para ela e para ele, o melhor atleta masculino. Esses dois são maravilhas, os outros candidatos têm um desafio muito difícil de tentar suplantá-los.

Uma menção especial é merecida para os georgianos Eteri Liparteliani e Lasha Bekauri, em um pequeno país que é um dos redutos do judô mundial. Eteri é a cara do sucesso feminino em um país onde o judô é eminentemente masculino. Lasha é o campeão olímpico em -90kg, a bandeira dourada de um país que, junto com a República Tcheca de Krpalek, conseguiu arrebatar alguns minutos de glória ao Japão.

Lasha Bekauri

Tudo isso tem imenso mérito porque existem centenas de países e centenas de esportes. O judô ainda está lá, no topo, convivendo com os melhores, porque quando se trata de trabalho e sacrifício, quase ninguém está à altura dos nossos padrões.

Fotos: Gabriela Sabau e Emanuele Di Feliciantonio



domingo, 6 de março de 2022

Vladmir Putin e Arkady Rotenberg foram removidos dos cargos da FIJ


A Federação Internacional de Judô anunciou que Vladimir Putin e Arkady Rotenberg foram removidos de todos os cargos ocupados na Federação Internacional de Judô.

Arkady Rotenberg foi co-fundador do SMP Bank em 2001, tem apoiado a União Européia de Judô como patrocinador premium por mais de dez anos. Os irmãos Rotenberg tornaram-se multimilionários através de seus interesses em construção (incluindo a Ponte da Criméia), gasodutos e bancos. Arkady (70) vale US$ 3,3 bilhões até hoje,  segundo a Forbes . Ambos os Rotenbergs foram e são alvo de  sanções dos EUA e da Europa desde 2014 . 

Arkady  Rotenberg vem desenvolvendo Judô dentro do comitê executivo da FIJ há anos, apesar das sanções internacionais desde 2014. Rotenberg ainda é o primeiro vice-presidente da Federação Russa de Judô.

Anteriormente, a EJU e a FIJ já se distanciavam de Putin, removendo-o do cargo de presidente honorário. A FIJ se distanciou e declarou sua solidariedade ao povo ucraniano nesta semana. No entanto, atletas russos e bielorrussos são bem-vindos no IJF World Tour sob a bandeira da IJF. Há federações que não concordam com essa linha e se distanciam dessa 'carta aberta' da FIJ e deixam o assunto em aberto para que atletas individuais decidam lutar contra um atleta russo ou bielorrusso na situação atual. O primeiro evento do IJF World Judo Tour será em Antalya em abril.


CBJ divulga regras do Ranking Veteranos e o Ranking Veteranos Masculino e Feminino


A CBJ, através da Coordenação Nacional de Veteranos, divulgou as regras do Ranking Veteranos e também o Ranking Veteranos Masculino e Feminino.

No documento, está especificada em detalhes as regras dessa classe:
 
Competição:

Para que as competições estejam aptas a participar do Ranking Nacional Veteranos, devem ser organizadas pela plataforma ZEMPO.

Participação:

Para participar do Ranking Nacional Veteranos, oficial da CBJ, o atleta deve estar federado (regularizado no ano corrente) e participar dos eventos oficiais que conste na plataforma ZEMPO na classe VETERANOS.

Observação: para participação em Campeonato Mundial Veteranos, é necessário
que o atleta dispute o Campeonato Brasileiro no ano corrente.

O ranking será iniciado em 2022, ou seja, a partir deste ano, as pontuações dos atletas
serão computadas de acordo com suas participações nos eventos oficiais, sendo
continuado nos anos seguintes.

Pontuação:

Verifique tabela:

50%:
Para o ano seguinte, o atleta carregará 50% dos pontos conquistados durante o ano vigente.

A Coordenação de Veteranos da CBJ, oportunizou a todas as federações a indicação de uma COPA INTERESTADUAL além do próprio ESTADUAL para que fizesse parte do RANKING NACIONAL VETERANOS 2022.

Dentre as indicações das federações foram cadastradas os seguintes eventos:

• COPA BAHIA OPEN DE JUDÔ (FEBAJU)
• COPA SÃO PAULO DE VETERANOS (FPJ)
• COPA PAULO LEITE (FMJ)
• 17ª COPA RIO INTERNACIONAL (FJERJ)
• COPA MATO GROSSO OPEN VETERANOS (FMTJ)
• COPA AMIZADE DE VETERANOS TOCANTINS (FEJET)
• COPA BETIM DE JUDÔ (FMJ)
• COPA INTERNACIONAL DE JUDÔ (FGJ)
• COPA PARANÁ (FPRJ)
• COPA TROFÉU LUIZ DA MOTA (FPJU)
• II COPA AMAPAENSE DE JUDÔ (FAJ)
• COPA CIDADE DE FORTALEZA (FECJU)
• SUPER COPA SAMEL DE JUDÔ (FEJAMA)

Clique aqui e confira o Documento na íntegra.

Clique aqui e confira o Ranking Masculino.
Clique aqui e confira o Ranking Feminino.

Por: Coordenação Nacional de Veteranos da CBJ

Judocas do Instituto Camaradas Incansáveis recebem oficialmente suas faixas pretas


Neste sábado, 05 de março, os judocas do Instituto Camaradas Incansáveis (ICI) receberam oficialmente suas faixas pretas em cerimônia realizada no Centro Olímpico e de Pesquisas, na cidade de São Paulo.

Receberam suas faixas pretas e os diplomas chancelados pela Confederação Brasileira de Judô os seguintes judocas: 

Marcio Montesani - 4º dan
Fátima  Belboni - 3º Dan
Cristian Cezario - 3º Dan
Ana Lucia Alvim - 2º Dan
Arnaldo Calazans Junior - 2º Dan
Fábio Imamura - 2º Dan
Ilden Ribeiro Alves - 2º Dan
Caio Costa - 2º Dan
Pedro Achcar - 2º Dan
Kelly Fernanda Bim Mazzi - 1º Dan

O ICI parabeniza os atletas Incansáveis que receberam sua graduação.

"Após a FPJ ter finalmente acertado suas pendências com a CBJ, tivemos a satisfação de ter nossos atletas graduados. Com o avanço dos trabalhos liderados com excelência e dedicação pelos generais Bahjet e Cristian, e legítimo estabelecer como meta termos nos próximos 36 meses 150 faixas pretas federados, sendo que 25 com no mínimo 3º DAN da faixa preta. Vamos para a meta e com garra absurda", destaca o presidente do ICI, Rodrigo Guimarães Motta.

Por: ASCOM do ICI

Judo Grand Slam Tbilisi foi adiado


A Federação Internacional de Judô e os organizadores do Grand Slam de Tbilisi decidiram adiar o Grand Slam de Tbilisi devido à atual situação de guerra na Ucrânia. 
O Grand Slam de Tbilisi estava inicialmente programado para ocorrer de 25 a 27 de março de 2022, mas foi adiado para 3 a 5 de junho de 2022, na verdade a data do Grand Slam cancelado em Düsseldorf.

Uma semana após a data inicial do Grand Slam de Tbilisi, acontecerá o Grand Slam de Antalya. Ainda não houve comunicação sobre esse evento.

Em uma carta aberta, a FIJ lamenta a guerra que está ocorrendo na Ucrânia. “Estamos em total solidariedade com o povo ucraniano.”

Anteriormente, a FIJ permitia que atletas russos participassem de eventos internacionais de judô sob a bandeira da FIJ, o que levou a reações divididas no mundo do judô. O Comitê Paralímpico Internacional que primeiro permitiu atletas russos e bielorrussos nos Jogos Paralímpicos de Pequim, lembrou essa decisão.

Na carta o presidente da FIJ Marius L. Vizer afirma: “No momento, entendendo a fúria que esta invasão está provocando, acreditamos que a coisa mais urgente a fazer é ajudar o povo ucraniano e o mundo do judô está mobilizado, vários clubes estão lançando refugiados boas-vindas operações e ajuda material. Estamos engajados nessa abordagem.”

“A Federação Internacional de Judô está em contato direto com a Federação Ucraniana de Judô, o Comitê Olímpico Ucraniano e o COI, trabalhando juntos para obter ajuda direcionada onde mais for necessário. Estamos oferecendo 200.000 dólares como assistência humanitária para a Família Ucraniana de Judô.”

Por: JudoInside


sábado, 5 de março de 2022

Brasil receberá elite do judô europeu e sul-americano para campings no Rio e em Pindamonhangaba


Depois do longo período de afastamento em decorrência da pandemia de Covid-19, o Brasil voltou a ocupar uma posição de protagonismo na geografia dos treinamentos de campo internacionais de judô. A partir da próxima semana, o país receberá parte da elite do judô europeu e sul-americano para um período de intercâmbio técnico com a seleção brasileira em campings realizados pela Confederação Brasileira de Judô no Rio de Janeiro (RJ) e em Pindamonhangaba (SP). Aproximadamente, 160 atletas estarão envolvidos nas atividades que já têm, até o momento, confirmados judocas das seleções da França, Holanda, Bélgica, Portugal, Argentina, Paraguai e Brasil.  

A maior parte se concentrará em Pindamonhangaba, no período de 08 a 18 de março. Entre os confirmados estão a seleção principal feminina completa da França com 16 atletas, entre as quais, as medalhistas olímpicas Amandine Buchard (52kg), Priscilla Gneto (57kg), Sarah Leonie-Cysique (57kg), Madeleine Malonga (78kg), Audrey Tcheumeo (78kg) e Romane Dicko (+78kg); 26 judocas do clube francês SGS Judo; oito judocas da seleção principal masculina da Holanda com os medalhistas mundiais Frank de Wit (81kg), Noel Van`t End (90kg), Michael Korrel (100kg) e Roy Meyer (+100kg); os belgas Jorre Verstraeten (60kg) e Abdul-Malik Umayev (81kg); a portuguesa Telma Monteiro (57kg); 12 atletas da Argentina e seis do Paraguai com suas jovens equipes.  

Quase simultaneamente, no Rio de Janeiro, acontecerá um treinamento de campo específico para pesos pesados masculinos com a ilustre presença da lenda Teddy Riner, francês dono de dez títulos mundiais e três ouros olímpicos. Ele desembarcará na Cidade Maravilhosa na próxima quinta-feira, 10, e terá a companhia de diversos pesos pesados brasileiros, entre eles, Rafael Silva “Baby”. O camping será no Centro de Treinamento do Time Brasil (Maria Lenk) e vai até o dia 19 de março.  

Para os treinadores da seleção brasileira de judô a retomada dos intercâmbios com grandes potências do judô mundial é uma grande oportunidade de aprimoramento técnico para os judocas brasileiros. 

“Com a chegada da pandemia, talvez o Brasil tenha sido um dos maiores prejudicados com a falta de intercâmbios, de treinamentos de campo que havia antigamente pelo mundo a fora. Esses países da Europa têm uma forma própria de disputa de pegada e, principalmente, na finalização das projeções. É muito importante estarmos em contato com esses atletas, intensificarmos esses intercâmbios”, destaca o treinador da equipe masculina do Brasil, Antonio Carlos “Kiko” Pereira, que comandará os treinos masculinos em Pinda. “O Brasil tem uma imagem muito boa no judô mundial, então é natural que, neste momento de maior flexibilização da pandemia, os países comecem a procurar mais o Brasil como referência pela sua tradição, por seu grande número de medalhas olímpicas e, principalmente, também porque nós temos um estilo de judô que é bem diversificado”, completa.  

Os treinos femininos serão comandados pela técnica da seleção brasileira, Sarah Menezes, que até bem pouco tempo atrás estava do outro lado e conhece bem os caminhos para um bom rendimento em uma atividade como essa. 

“O Brasil está tendo a oportunidade de treinar com uma das maiores potências do judô feminino, como a França. Então, é para aproveitar ao máximo, pegar no quimono das adversárias, que são extremamente fortes, para fortalecer a mente, a mão, o físico, além de observar estrategicamente, taticamente, saber treinar com as meninas de fora e trabalhar de forma bem competitiva para que, na competição, não tenha nenhuma surpresa”, resumiu a campeã olímpica de Londres 2012.   

O Brasil contará com sua força máxima nos dois treinamentos. A CBJ está investindo diretamente em 67 atletas, do Júnior ao Sênior, para participarem dos dois treinamentos. Foram convocadas todas as integrantes da seleção feminina e todos da masculina, além de uma equipe composta por judocas das equipes de transição (Sub-23 e Sub-21). 

Clique aqui e confira os atleta convocados.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Gabriela Sabau - FIJ


EJU Apoia decisão da FIJ


O Comitê Executivo da União Europeia de Judô apoia totalmente a decisão da IJF de permitir que atletas da Rússia participem de eventos da IJF sob a bandeira, logotipo e hino da IJF (
https://www.ijf.org/news/show/statement-of-the-international-judo-federation), e aplicará a mesma lógica para todos os eventos da EJU.

A EJU não realizará eventos na Rússia até novo aviso .

Autor: EJU Media

sexta-feira, 4 de março de 2022

CBJ dá "Alerta de Treinão" de 08 a 18 de março. Confira!


A partir da próxima semana, o #BrasilJudo 🇧🇷🥋 receberá parte da elite do judô europeu e sul-americano para um período de intercâmbio técnico com a seleção brasileira em camping realizado pela Confederação Brasileira de Judô, em Pindamonhangaba (SP).

Aproximadamente 160 atletas estarão envolvidos nas atividades que já têm, até o momento, confirmados judocas das seleções 🇫🇷, 🇳🇱 , 🇧🇪 , 🇵🇹 , 🇦🇷 , 🇵🇾 e 🇧🇷

🥇🥈🥉 Diversos medalhistas olímpicos e mundiais estarão com a gente, treinando duro de olho nos continentais e nas próximas etapas do World Judo Tour!

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Bahia: Neste sábado tem Caravana Judô Ação


Se liga que tem novidade, hein?! Nesse sábado e domingo (5 e 6) acontece a primeira etapa da Caravana Judô Ação – Jequié, nos Conjuntos Residenciais Parque do Sol e Jardim Eldorado, localizados no bairro de Jequiezinho. A iniciativa conta com apoio da Federação Baiana de Judô (Febaju). 😉😉

O objetivo da Caravana é possibilitar a implantação de novos núcleos de iniciação esportiva de judô, contemplando crianças e adolescentes jequieenses nas localidades do Jequiezinho, Curral Novo, Joaquim Romão e até na zona rural, a exemplo do Assentamento Santa Cruz. 🚀🚀

Por: Assessoria de Imprensa da Febaju

Km 0


Uma aventura como a que Sabrina Filzmoser está vivendo leva tempo para entender. Há algumas semanas, ela ainda estava nos últimos preparativos para o sonho de uma vida, o de subir do nível do mar ao topo do mundo, o Monte Everest, a uma altitude de 8.849m. Ela está agora a caminho; quilômetro 0 foi excedido.


Quem fala de preparativos fala também de exaltação e entusiasmo, mas também de febre, incerteza, interrogações e dúvidas. Sabrina passou por todas essas fases. Talvez um pouco por superstição, mas principalmente porque ela sabe que um pequeno grão de areia pode parar um belo mecanismo, ela hesitou em dizer que estava partindo para uma longa jornada, que duraria pelo menos três meses.

Vários de nós a convencemos, no entanto, de que, ao contrário, era preciso falar sobre isso, com razão, comedimento e humildade, certamente diante da magnitude da tarefa, mas também com paixão porque além do objetivo é o caminho que é importante. Aquele que Sabrina vem emprestando há algumas horas já abre as portas para um mundo em que a humanidade encontra seu lugar.


Então, esta manhã, como o sol mal estava nascendo, não muito longe de Digha, ela nos disse: "Km 0! É isso! Pegamos a estrada e estamos a caminho do topo do mundo do nível do mar. Por vários semanas venho falando sobre essa incrível aventura e estou muito feliz e animado por estar no meu caminho. Já foi uma grande aventura chegar aqui em Digha. Foi desafiador, mas conseguimos e passamos um tempo incrível com jovens judoca em Calcutá; 200 alunos incríveis da Universidade EIILM e depois no norte da Baía de Bengala em um pequeno e adorável clube de judô em Ramnagar.

Nossa jornada cobrirá rotas pela Índia e Nepal de bicicleta antes de caminhar até o Everest Base Camp (EBC). No caminho, farei uma parada em nossos locais e dojos do Everest Judokids, apoiando a comunidade local e ajudando a limpar o meio ambiente. Existem algumas tarefas desafiadoras, mas faremos o possível para enviar uma visão ao mundo e isso significa que às vezes é necessário trabalhar duro.


Por favor, nunca desista de cuidar dos outros. Nunca pare de aprender e melhorar, tratando os humanos da melhor maneira possível onde quer que você vá. Por favor, compartilhe nossa missão✨

Tashi delek, Shukriya e Dhanyebad da Índia (1,38 bilhão de pessoas vivem aqui, é a nação mais desigual; 1% da população detém 22% da renda nacional!) e acompanhe minha jornada aqui: https://mount-everest3d.com /rastreamento ao vivo "


O que mais há a dizer? Nas próximas semanas, seguiremos com cuidado e apoio Sabrina e seus amigos da Escola de Ciclismo do Nepal. Se o km 0 foi atravessado hoje, na verdade Sabrina já percorreu muito mais do que isso. Ela superou desafios que, sem dúvida, a tornarão mais forte. Ela conheceu pessoas e fez amigos para a vida e começou a espalhar uma mensagem que neste período difícil é mais crucial do que nunca, não apenas para nossa família de judô, mas para o mundo inteiro.

Boa estrada Sabrina!

Siga a Sabrina no Instagram - CLIQUE AQUI

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

quinta-feira, 3 de março de 2022

Carta Aberta às Federações Membros da FIJ


Confira a carta aberta publicada pela FIJ nesta quinta-feira, 03 de março:

Prezados Presidentes,

Querida Família Judô,

Após diversas informações e comunicações veiculadas nas redes sociais, gostaríamos de trazer alguns esclarecimentos sobre a atual posição da Federação Internacional de Judô.

A Federação Internacional de Judô deplora a guerra que está ocorrendo na Ucrânia e estamos em total solidariedade com o povo ucraniano.

Todos os governos do mundo estão lutando e esperando por negociações bem sucedidas que permitam parar a violência contra pessoas inocentes. Para conseguir isso, não queremos adicionar violência em cima de violência, nem fazer parte dela sob qualquer forma. Por exemplo, o Presidente da República Francesa, Sr. Emmanuel Macron tem uma postura saudável nas negociações, e ele abriu espaço para isso. Estamos seguindo essa linha de abordagem e, se a situação exigir, saberemos como tomar medidas mais duras.

No momento, entendendo a fúria que esta invasão está provocando, acreditamos que a coisa mais urgente a fazer é ajudar o povo ucraniano e o mundo do judô está mobilizado, vários clubes estão lançando operações de acolhimento de refugiados e ajuda material. Estamos engajados nesta abordagem.

A Federação Internacional de Judô está em contato direto com a Federação Ucraniana de Judô, o Comitê Olímpico Ucraniano e o COI, trabalhando juntos para obter ajuda direcionada onde mais for necessário. Estamos oferecendo 200.000 USD como assistência humanitária para a Família Ucraniana de Judô.

A violência em resposta à violência só pode ser um fator de agravamento e justificativa dos agressores. Hoje, é o momento da solidariedade e da unidade, em oposição às divisões e segregações que marcariam negativamente nossa existência por muitos anos.

Obrigado a todos por sua contribuição para ajudar o povo ucraniano nestes tempos difíceis e tristes.

Atenciosamente,

Marius L. Vizer

Presidente Federação Internacional de Judô

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Judoca Daria Bobrikova nascida na Rússia, vivendo na Ucrânia


Daria Bobrikova (26) foi uma judoca que lutou pela Rússia até 2019. Devido à guerra ela desembarcou em uma posição muito difícil. 
Ela mora na Ucrânia e se casou com o judoca Bogdan Iadov em 2020.

A ex-integrante da seleção russa conheceu Iadov em um torneio em Paris em 2019. Ela é ex-campeã russa júnior e conquistou medalhas nacionais russas em cada categoria de idade. Ela competiu na maioria dos Campeonatos Europeus e Mundiais como cadete e júnior. Em 2018, ela se tornou campeã russa sênior em sua categoria U52kg. Ela colecionou medalhas em Copas da Europa e depois de uma temporada consistente estreou no Grand Slam em Tóquio. Em 2018 e 2019, ela competiu na maioria dos eventos de Grand Slams e Grand Prix e teve uma luta por medalhas no Grand Slam de Ekaterinburg.


Bobrikova: “Eu realmente queria continuar competindo, mas os treinadores da seleção nacional e da Federação Russa de Judô se recusaram a me dar essa oportunidade e não esperei três anos de suspensão. 
Portanto, fui forçado a parar de praticar judô ativamente. Era meu trabalho. Não sou militar, judô era minha ocupação. Em 2019, quando decidi me mudar para a Ucrânia, rompi com todas as estruturas.

Depois do que aconteceu nestas semanas na Ucrânia, não posso regressar à Federação Russa. Agora, minha terra natal é a Ucrânia, depois que me casei, nunca estive na Rússia. Agora estou em uma posição e ficaria feliz em ajudar o povo ucraniano como voluntário.


Meu marido Bogdan e eu moramos em Kiev, no distrito de Goloseevsky. 
Quando a Rússia começou a guerra, fui para Krivoy Rog para os pais de Bogdan e agora estou aqui.

É uma situação muito complexa, também meus amigos na Rússia estão divididos. Há amigos que se arriscam sabendo o quão perigoso é na Rússia. Outros simplesmente simpatizam, mas têm medo de expressar publicamente sua opinião. Há muitas pessoas que acreditam na propaganda que é mostrada na TV russa.

Em geral, fui muito bem recebido na Ucrânia. Antes de voar pela primeira vez, eu estava muito preocupado porque sou russo, e então já havia uma guerra no Donbass desde 2014. Os ucranianos são pessoas gentis, não há fascistas e nazistas aqui. Agora estou aprendendo ucraniano, mas quando não entendo alguma coisa, as pessoas calmamente mudam para o russo e se comunicam comigo.

Através das minhas redes sociais tento garantir que todos vejam a verdade. Quanto a Bogdan e seus amigos, tudo está claro aqui, todos eles amam a Ucrânia! Nenhum deles quer ver o mundo russo aqui.

Claro que nossas famílias estão preocupadas, chorando e torcendo para que tudo acabe logo. Eu realmente sinto o ódio pelo governo russo que desencadeou esta guerra.


A família de Bogdan e todos os seus amigos me receberam calorosamente, por esses 2 anos eu me apaixonei pela Ucrânia e pelo povo ucraniano!”

Daria Bobrikova (26) lutou contra os melhores atletas do mundo em sua classe: Distria Krasniqi, Chelsie Giles, Amandine Buchard, Natalia Kuziutina, Natsumi Tsunoda, Charline van Snick, Gefen Primo, para citar alguns medalhistas mundiais e olímpicos.

O campeão ucraniano Bogdan Iadov (25) conquistou vários títulos juvenis e seniores esteve em duas finais do Campeonato Europeu como cadete e júnior e conquistou uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude em uma final contra Hifumi Abe. Em 2017 venceu o seu primeiro Europeu sénior, em Katowice. Conquistou medalhas de bronze nos Grand Slams de Baku, Abu Dhabi e este ano em Tel Aviv e bronze no Grande Prêmio de Portugal em janeiro. Ele é o sucessor de seu amigo e lenda do judô Georgii Zantaraia. Bogdan fazia parte da equipe internacional JudoInside.

Por: JudoInside


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