quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Grand Prix de Portugal abrirá temporada internacional de Judô 2022.


Cinco continentes, quarenta e seis Países, quatrocentos e seis competidores, sendo 235 homens e cento e setenta e uma mulheres. 

Esses são os números do primeiro Grand Prix de 2022, o Grand Prix de Portugal, que acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de janeiro na cidade de Almada abrindo a temporada internacional de competições.

Almada é uma cidade pertencente à Área Metropolitana de Lisboa e ao distrito de Setúbal, sendo a oitava cidade mais populosa de Portugal, com cerca de 177 400 habitantes. É sede do município de Almada com 70,21 km² de área, subdividido em 5 freguesias.

A seleção brasileira será representada por dezessete judocas, conforme descritivo do evento no site da IJF, sendo nove homens e oito mulheres. Confira os brasucas inscritos:

Allan Kuwabara -60kg
William Lima -66kg
Daniel Cargnin -73kg
Julio Cesar Koda -73kg
Guilherme Schimidt -81kg
Rafael Macedo -90kg
Rafael Buzacarini -100kg
Rafael Silva +100kg
Juscelino Nascimento +100kg

Amanda Lima -48kg
Yasmim Lima -52kg
Rafaela Silva -57kg
Jessica Lima -57kg
Alexia Castilhos -63kg
Maria Portela -70kg
Mayra Aguiar -78kg
Beatriz Freitas -78kg

Clique aqui e confira o Outline da competição

Por: Boletim OSOTOGARI


terça-feira, 18 de janeiro de 2022

CBJ divulga o Desafio Internacional de Veteranos 2022


A CBJ, através da Coordenação de Veteranos, informa a realização do Desafio Internacional de Veteranos, um tradicional evento que mobiliza atletas da classe para realizar um treino simultâneo entre várias cidades do Brasil e do Mundo.

Em sua quinta edição, a estimativa é a participação de 5.000 atletas veteranos em dojôs do mundo todo. 

O super encontro será realizado em 05 de fevereiro de 2022 a partir das 10h, horário de Brasília.

Clique aqui e confira o Outline com detalhes de como participar.

Serviço:
Desafio Internacional de Veteranos
Data: 05 de fevereiro de 2022
Horário: 10h
Local: Em seu Dojô

Por: CBJ - Coordenação Nacional de Veteranos


Japão envia equipe masculina para o Grand Prix de Portugal


Segundo informações da revista francesa L' Esprit du Judo, enquanto de momento nenhuma equipe japonesa está inscrita no Grand Slam de Paris que acontecerá em 5 e 6 de fevereiro, o país do Sol Nascente decidiu enviar uma seleção de jovens lobos a Odivelas para o Grand Prix de Portugal que acontecerá entre 28 e 30 de janeiro. Sete homens, todos campeões nacionais juniores recentes com exceção de Taiki Nakamura, vice-campeão do Japão em -60kg. Confira a equipe japonesa que lutará em Portugal:

-60kg : NAKAMURA Taiki (Kokushikan University)
-66kg : FUKUDA Yamato (Hirata High School)
-73kg : TANAKA Yudai (Kokushikan University)
-81kg : OINO Yuhei (Teikyo Heisei University)
-90kg : OKADA Riku (Kokushikan Uniersity)
- 100kg : SUZUKI Kazuto (Universidade Tokai)
+100kg : NAKAMURA Yuta (Universidade Tokai)


segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

CBDV: Primeiro Campo de Treinamento de judô inicia formação da nova Seleção


A nova Seleção Brasileira de judô paralímpico, que será montada de acordo com as regras da modalidade que entraram em vigor neste ano, começará a ganhar forma a partir do próximo mês, quando 25 atletas serão reunidos no primeiro Campo de Treinamento da modalidade, entre os dias 6 e 14 de fevereiro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Trata-se de importante mudança nas convocações feitas até então, quando metade desse número de judocas costumava integrar o grupo. A ideia da comissão técnica liderada pelos senseis Alexandre Garcia e Jaime Bragança é aproveitar essa nova realidade para garimpar outros nomes que possam fazer parte do ciclo para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

"Como estamos em início de ciclo, vamos realizar os Campos de Treinamento com um número grande de atletas para avaliá-los e conseguir formar uma nova Seleção. Agora, com novas divisões e pesos, temos também uma nova realidade. Tudo isso vai ser positivo para o Brasil, pois vamos ter muita competitividade nacional e muitas chances de medalhas nas competições", analisa Bragança.

A maioria dos judocas que esteve no último ciclo de Tóquio 2020, caso das medalhistas Alana Maldonado, Lúcia Araújo e Meg Emmerich, além de Antônio Tenório, Wilians Araújo, entre outros, segue presente.

Vale lembrar que 2022 será ano de Campeonato Mundial e de três etapas de Grand Prix promovidas pela IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos), incluindo uma no Brasil, em julho.

Confira a lista completa de convocados:

JUDÔ PARALÍMPICO
Data: 6 a 14 de fevereiro
Lista de convocados: ACESSE O LINK

Feminino

Giulia dos Santos Pereira (-48 kg / J2): CESEC/SP
Rosicleide Silva de Andrade (-48 kg / J2): ADEVIRN/RN
Larissa Oliveira da Silva (-57 kg / J2): ASDAC/PA
Lúcia da Silva Teixeira Araújo (-57 kg / J1): CESEC/SP
Benilce de Araújo Lourenço (-70 kg / J2): ISMAC/MS
Brenda Souza de Freitas (-70 kg / J2): CEIBC/RJ
Michele Aparecida Ferreira (-70 kg / J2): AJCS/MS
Alana Martins Maldonado (-70 kg / J1): AMEI/SP
Erika Cheres Zoaga (+70 kg / J2): ARDV/MT
Meg Rodrigues Vitorino Emmerich (+70 kg / J1): ITG/PR
Rebeca de Souza Silva (+70 kg / J1): AMEI/SP

Masculino

Roberto Nunes da Paixão (-60 kg / J2): URECE/RJ
Thiego Marques da Silva (-60 kg / J1): AEPA/PA
Elielton Lira de Oliveira (-73 kg / J2): AMJ/SP
Gabriel Nascimento da Silva (-73 kg / J1): CEIBC/RJ
Lucas Sobral Braga (-73 kg / J1): AMJ/SP
Rayfran Mesquita Pontes (-73 kg / J2): ADEVIRN/RN
Miqueias Gomes Barbosa (-73 kg / J1): ADSA/SP
Arthur Cavalcante da Silva (-90 kg / J2): ADEVIRN/RN
Harlley Damião Pereira de Arruda (-90 kg / J2): CESEC/SP
Marcelo Adriano de Azevedo (-90 kg / J1): CRJ/RS
Antônio Tenório da Silva (+90 kg / J2): CESEC/SP
Diego de Jesus Silva (+90 kg / J1): ADEVIBEL/MG
Roberto Julian Santos da Silva (+90 kg / J2): URECE/RJ
Wilians Silva de Araújo (+90 kg / J2): CEIBC/RJ


A calmaria antes da tempestade


Parece um clichê, a calmaria antes da tempestade, mas também é verdade. Com o Grande Prémio de Portugal ao virar da esquina, há silêncio nas filas. Presumivelmente, os atletas serão transportados entre a academia e a sauna todos os dias para perder os últimos gramas de gordura indesejada. Presumimos que todos estarão ansiosos para voltar ao circuito e fazer o que amam, que é competir no mais alto nível. Como ainda não vimos nada, pouco se pode dizer, mas há dados que podem nos orientar.


Somos como aqueles analistas de inteligência que, por falta de atividade de campo nos dias de hoje, se dedicam a analisar fatos e estudar gráficos. Em nossos diagramas há um que pode significar muito, ou pode ser um detalhe, mas vale a pena falar. Pela primeira vez em muitos anos nenhum judoca japonês lidera o ranking mundial. Tendo em vista que são quatorze categorias e que os japoneses contam com nove campeões olímpicos ativos, é uma situação que chama bastante atenção, principalmente no que diz respeito às categorias mais leves, tradicional campo de caça da seleção japonesa. 

Já dissemos: é possível que a situação não seja um verdadeiro reflexo da realidade, afinal, Ono Shohei é o melhor em -73kg há seis anos sem nunca ter sido o líder por pontos. O mesmo pode ser dito do francês Teddy Riner. No entanto, também estamos preparados para afirmar o contrário. A francesa Clarisse Agbégnénou é a primeira da classe com -63kg e venceu tudo em 2021 e a georgiana Lasha Shavdatuashvili perdeu o ouro olímpico para Ono, mas ele é o atual campeão mundial e lidera com parcimônia sua categoria. 

Ono Shohei

Há rankings imóveis que confirmam uma tendência, como os -52kg, onde a francesa Amandine Buchard lidera à frente do seu tradicional carrasco nas finais, o japonês Abe Uta. 

Há pessoas que não descem das três primeiras posições e não há como tirá-las de lá, nem com água quente, como o belga Matthias Casse, o russo Arman Adamian, o português Jorge Fonseca, o alemão Anna-Maria Wagner ou Kosovar Distria Krasniqi. 

O que podemos afirmar é que, entre as mulheres, a Europa exerce a liderança de forma absolutista, com sete dirigentes, sendo três franceses, dois kosovares, um croata e um alemão. 

Os homens estão mais espalhados, há mais universalismo, mais presença asiática, mas não japonesa. A Rússia tem o maior número de líderes e também uma forte presença entre os cinco primeiros de cada categoria. Há um que vem de Taipei, um coreano e um uzbeque. Há também os georgianos, que vivem à beira da Euro-Ásia.


Em suma, dito assim, pode parecer uma salada tropical em pleno inverno, mas há três coisas que temos certeza, se é possível ter certeza no mundo do judô: principalmente os primeiros espadachins vai ganhar medalhas este ano porque há uma mistura de veteranos sólidos e muitos jovens talentosos. A segunda certeza é que, no mundial de Tashkent, em agosto, o contingente japonês será o protagonista com ou sem liderança no ranking. A terceira e última é que no final do ano haverá algumas categorias com novos líderes.

CLASSIFICAÇÕES MUNDIAIS 

HOMENS 
-60kg YANG Yung Wei (TPE) 5140 pontos 
-66kg AN Baul (KOR) 5240 pontos 
-73kg SHAVDATUASHVILI Lasha (GEO) 5475 pontos 
-81kg GRIGALASHVILI Tato (GEO) 6592 pontos 
-90kg BOBONOV Davlat (UZB) 7536 pontos 
-100kg ADAMIAN Arman (RUS) 5420 pontos 
+100kg BashaEV Tamerlan (RUS) 6250 pontos

MULHERES 
-48kg KRASNIQI Distria (KOS) 5920 pontos 
-52kg BUCHARD Amandine (FRA) 5890 pontos 
-57kg GJAKOVA Nora (KOS) 5880 pontos 
-63kg AGBEGNENOU Clarisse (FRA) 7200 pontos 
-70kg MATIC Barbara (CRO) 5595 pontos 
-78kg MALONGA Madeleine (FRA) 5940 pontos 
+78kg DIKO Romane (FRA) 6450 pontos

Fotos: Gabriela Sabau e Emanuele Di Feliciantonio

domingo, 16 de janeiro de 2022

Judoca Mongol leve Urantsetseg Munkhbat se aposenta e continua no MMA


A peso leve do judô da Mongólia, Urantsetseg Munkhbat (31) anunciou sua aposentadoria no judô e estará se concentrando em uma carreira nas artes marciais mistas. Munkhbat sagrou-se Campeã Mundial 2013 no Rio de Janeiro. Ela competiu três vezes nos Jogos Olímpicos em 2012, quando terminou em sétimo, no Rio 2016, quando perdeu a medalha e no ano passado em Tóquio, onde garantiu a medalha de bronze para a Mongólia.

Em 2017 Munkhbat tornou-se medalhista de prata mundial em 2017 em Budapeste e conquistou o bronze em 2019 em Tóquio e 2021 em Budapeste. A peso leve da Mongólia venceu o Masters quatro vezes seguidas (2013-2017) e conquistou o ouro no Grand Slam de Paris. Ela também conquistou o ouro no Grand Slam em Tóquio. No total, ela conquistou 46 medalhas em Copas do Mundo, incluindo 40 no IJF World Tour, o que torna Munkhbat a artilheira de todos os tempos .

Em seu último ano ela ganhou os Grand Slams em Tashkent e Tbilisi e levou o bronze no Campeonato Mundial e nos Jogos Olímpicos, de fato um de seus melhores anos. Ela lutou mais de 300 competições internacionais e vimos sua estreia no Mundial Júnior em Bangkok em 2008.

Ela lutou muitas partidas contra adversárias asiáticas, como Jeon Bo-Kyeong (KOR) e sua ex-companheira de equipe Otgontsetseg Galbadrakh, que agora luta pelo Cazaquistão. Também lutou com muitas oponentes japonesas como Haruna Asami, Funa Tonaki e Ami Kondo.

Nos Jogos Olímpicos, venceu sua última competição no judô contra Catarina Costa após 16 anos de carreira. Ela prometeu levar o cinturão do UFC em breve. Em 2010 foi Campeã Mundial de Sambo.




Bahia: Febaju promove Credenciamento Técnico e anuncia inscrição para atividade


A Federação Baiana de Judô (Febaju) promove no dia 29 de janeiro (sábado) o Credenciamento Técnico – 2022 para técnicos (as) e árbitros (as). Os interessados e interessadas devem se inscrever até o dia 24, através da plataforma Zempo (www.zempo.com.br). É importante destacar que a participação é obrigatória para o Credenciamento Oficial, conforme Regulamento Estadual de Eventos da FEBAJU – 2022.

A graduação mínima permitida para atuar na função de técnico (a) e árbitro (a) é de faixa preta 1º Dan. No entanto, poderão participar do curso judocas com a graduação de faixa marrom, porém, os mesmos, não estarão aptos a atuar nas competições da Febaju.

A atividade será promovida no canal do Youtube da entidade e a taxa de inscrição é no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais).

Para mais informações, os interessados e interessadas devem entrar em contato com os canais de comunicação da Febaju.

Prazos e demais Informações:

Inscrições
Até dia 24 de janeiro às 23h59, através da plataforma Zempo (zempo.com.br).

Pagamento
Valor: R$50,00 (cinquenta reais).
Prazo: Até o dia 26 de janeiro, às 17h.
Forma de pagamento
Boleto, transferência, pix, cartão de débito ou crédito à vista (com taxa da operadora).

Importante:
Destaca-se que será imprescindível a adimplência da anuidade 2022.


China abre ciclo olímpico com o técnico espanhol Felipe Sanchez


O caminho para os Jogos Asiáticos e Jogos Olímpicos de Paris 2024 já começou para a Seleção Chinesa de Judô. Felipe Sanchez foi nomeado treinador da China Team.

Sanchez: “Estou honrado e orgulhoso por poder ser o treinador principal da Seleção Chinesa. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à Associação Chinesa de Judô pelo fato de poder enfrentar um desafio tão grande. A China aspira a se tornar uma potência líder no mundo dos esportes e tenho certeza de que juntos poderemos lutar por medalhas nas Olimpíadas no judô”.

Sanchez começou seu papel há algumas semanas e agora ele está liderando seu primeiro campo de treinamento em Pequim com um total de 80 atletas.

Durante este acampamento o novo treinador é ajudado por treinadores nacionais de diferentes províncias. “É uma equipe muito jovem, mas com muita vontade de ajudar a nova geração a conquistar coisas importantes”, disse Felipe.

O técnico japonês Hirofumi Yamamoto, campeão mundial júnior e medalhista em Grand Slams, e os técnicos chineses Cheng Xunzhao, bronze no Rio 2016, Shi Junjie, campeão mundial em 2007, Lu Tonjuang e Yang Junxia ambos atletas olímpicos em Tóquio são alguns dos treinadores que vão ajudar para desenvolver este novo projeto.

O futuro do judô chinês continua brilhante, mas em 2022 será hora de começar a transformar promessas em resultados. Xu Shiyan, Ma Zhenzhao ou Qing Daga são chamados para serem alguns dos principais atletas.

Os primeiros gols de Felipe estão na mesa. A primeira é conquistar a medalha de ouro nos Jogos Asiáticos 2022, que serão realizados em Hangzhou, e a segunda é qualificar atletas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde buscará levar as medalhas.

“A corrida de qualificação começará em junho de 2022 e continuará até junho de 2024. Espero que possamos participar do IJF Tour em breve, apesar da atual situação de pandemia”.

Sanchez é um treinador espanhol que iniciou sua carreira como treinador principal na Universidade de Oviedo (Espanha) há 20 anos. Ele também passou algum tempo como Coordenador de Esportes do RGCC e como assistente técnico na Seleção Espanhola de Sambo, antes de se mudar para o Comitê Olímpico Chinês como treinador de desempenho e depois para a Equipe de Judô de Xangai como treinador principal.

Além de sua Licença de Treinador de Judô, Felipe possui mestrado em Ciências do Esporte com ênfase em Alto Rendimento pelo Comitê Olímpico Espanhol.


sábado, 15 de janeiro de 2022

CBDV: A primeira etapa do Grand Prix e da Copa Loterias Caixa de Judô foi antecipada para março. Confira!


A primeira etapa do Grand Prix e da Copa Loterias Caixa (iniciantes) de Judô Paralímpico, que estava marcada para abril, em São Paulo, foi antecipada para março: será dos dias 18 a 20, no CT Paralímpico.

A segunda etapa permanece agendada para setembro!

O calendário completo de 2022 pode ser encontrado em no site da CBDV, na aba "Eventos" do menu superior.

#Acessibilidade: o judoca @wiltonmjr derruba seu oponente puxando o adversário pela gola e caindo com o lado direito do corpo no tatame durante o Grand Prix realizado no mês passado.

Por: CBDV


Alemanha: Campeã Mundial Alemã Anna-Maria Wagner vive a depressão Pós Olímpica


A campeã mundial e medalhista de bronze olímpica Anna-Maria Wagner finalmente foi liberada de sua quarentena. Para ela foi um bom momento para relembrar o ano turbulento que foi o de maior sucesso da minha carreira, isso é apenas do ponto de vista esportivo, mas a perspectiva mental é outra.

Wagner: “Tive três anos de qualificação muito difíceis. Eu estava constantemente sob pressão e tinha que entregar resultados, até o fim. Nesta fase, consegui manter meu foco e poder o tempo todo porque tinha apenas um objetivo em mente: as Olimpíadas de Tóquio. Então fiz o inacreditável: me tornei campeã mundial seis semanas antes dos jogos! Um sucesso que realmente deve ser comemorado. Mas não havia tempo para isso, pois eu tinha que me concentrar totalmente nos Jogos Olímpicos. Tive um dia quase perfeito lá. Tudo correu como nós (eu e minha equipe) havíamos imaginado e treinado: ganhei o bronze no individual e dois dias depois outra medalha no time misto. O ano dificilmente poderia ter corrido melhor para mim.

As semanas que se seguiram foram emocionantes e lindas: muitos compromissos, recepções, entrevistas e muitas comemorações. Mas o que acontece depois?

Eu tinha um objetivo em mente todos esses anos, eu consegui - e depois? Vazio. A chamada depressão pós-olímpica me pegou. Pode ser difícil para muitos "não atletas" entenderem e eu nunca me senti mal o tempo todo. Eu ainda tive tantos grandes momentos, mas assim que eles terminaram, o vazio me pegou novamente. Eu não queria saber nada sobre judô nos primeiros meses. Fiz reabilitação e treinamento porque estava no plano e havia pontos a serem trabalhados.

No final do ano, havia perdido o desejo e a paixão pelo esporte, e brinquei com a ideia de desistir completamente do esporte competitivo. Felizmente nunca estive sozinha durante este tempo! Eu tinha um ótimo ambiente e meus treinadores nunca me pressionaram sobre quando eu tinha que voltar. Claro, também conversei muito com meu psicólogo esportivo. Em última análise, no entanto, você realiza a luta interior sozinho.

Durante minhas férias percebi como estava melhorando aos poucos e encontrei meu desejo de treinar novamente. Com o réveillon quis colocar uma linha simbólica sob o ano de 2021 e entrar em 2022 com energia renovada. Deve começar com meu primeiro campo de treinamento desde os jogos em Colônia, Alemanha. Mas então veio o teste PCR positivo... e novamente derrubou o tapete debaixo dos meus pés. Todas as minhas resoluções e planos para o ano novo se foram..

A primeira semana de quarentena foi muito difícil. Eu estava apática, apenas deitei na cama e pensei em desistir do meu judô novamente...

As coisas foram melhorando lentamente desde a segunda semana e eu tive muito o que pensar. Resta saber como começará o treinamento. É importante para mim encontrar diversão nos treinos novamente.

Não posso dizer exatamente quando estarei de volta ao tatame de competição. Mas uma coisa é clara: se eu entrar de novo, então estou 100% focada e estou pronta para vencer.”


Judô Paralímpico, o que muda?


O ano de 2022 trará mudanças importantes para o #judôparalímpico. As novas normas aprovadas pela ibsa judô dividirão os atletas em dois grupos de classificações oftalmológicas distintas e reduzirão a quantidade de categorias. Por outro lado, haverá mais medalhas em disputa nos eventos.




Até então, judocas das três classificações oftalmológicas – B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem) – lutavam entre si dentro de cada peso. A partir de agora, quem for cego total (B1) só lutará contra cego total em uma nova categoria que se chamará J2. Quem era B2 e B3 lutará apenas contra oponentes dessas mesmas classificações em outra categoria chamada J1.




Também foram extintas quatro divisões por peso no masculino e criada uma nova, de 90 kg para cima, que reunirá os pesados. No feminino, foram extintas duas divisões. Ou seja, a partir de agora, haverá quatro pesos em cada categoria.

Masculino
🥋 -60 kg
🥋 -73 kg
🥋 -90 kg
🥋 +90 kg

Feminino
🥋 -48 kg
🥋 -57 kg
🥋 -70 kg
🥋 +70 kg

Assim, os torneios agora distribuirão mais medalhas, já que antes eram sete pesos no masculino e seis no feminino, totalizando 13 pódios. Nas novas regras, haverá oito pódios em disputa na classe J1 e oito na J2, totalizando 16 eventos por medalha.


As alterações já valem para 2022, tendo em vista o ciclo para @paris2024. A organização dos próximos Jogos Paralímpicos, inclusive, já divulgou a programação da modalidade seguindo as novas diretrizes.

#Acessibilidade: sequência de cards explica todas as mudanças mencionadas no post utilizando texto e desenhos. Para tratar da classificação visual, por exemplo, o B1 é representado por um desenho de um olho com um traço contínuo passando por cima indicando a cagueira total. O B2 e B3, por um olho com um traço tracejado. As divisões por peso são representadas por desenhos de quimonos. Todos os cards têm fundo azul e texto e desenhos em branco.

Por: CBDV

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Felipe Kitadai será o técnico da seleção júnior da Áustria


Segundo informado no site JudoInside, depois de contratar a treinadora e campeã olímpica Yvonne Bönisch no início de 2021, a Associação Austríaca de Judô anunciou a próxima surpresa para treinador: o brasileiro Felipe Kitadai foi convidado para ser o técnico da seleção júnior (U21 e U23). O novo técnico de 32 anos era competidor e amigo do desbravador austríaco Ludwig Paischer. Paischer esteve entre os adversários que mais lutou assim como Ashley McKenzie, Ganbat Boldbaatar, Nabor Castillo e Aaron Kunihiro que foi o seu adversário mais frequente.

Seu histórico é impressionante: Kitadai conquistou o bronze olímpico em 2012 em Londres (até 60kg), o bronze no Mundial de 2019 em Tóquio (na competição por equipes mistas) e é bicampeão pan-americano (2011, 2015). Kitadai anunciou sua aposentadoria da carreira esportiva no final do ano passado. Agora ele está prestes a iniciar sua carreira de treinador na Áustria.

No fim de semana, Felipe Kitadai foi anunciado com visita da matriz em Viena. A associação de judô espera que em breve os canais oficiais sejam concluídos positivamente.

O diretor esportivo Markus Moser e o presidente Martin Poiger estão convencidos: "Felipe seria a escolha ideal como técnico da seleção juvenil e o complemento perfeito para a equipe técnica de Yvonne (Bönisch). Ele treinou inúmeras vezes ao lado de Sabrina Filzmoser e Ludwig Paischer na Áustria e sabe a maioria dos nossos jovens talentos de randori treinando juntos.”

Profile Kitadai

Felipe Kitadai do Brasil ganhou o bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Ele terminou em sétimo nos Jogos Olímpicos de 2016. Kitadai ganhou ouro nos Jogos Pan-Americanos em 2011 e prata em 2015 em Toronto. Ele competiu em Campeonatos Mundiais desde 2010, 5º em 2015. Ele ganhou o Campeonato PanAm seis vezes 2011-2016 e foi Campeão Mundial Militar em 2015. Ele conquistou a medalha de ouro no Grand Slam em Baku em 2019 e o bronze por equipe mista mundial em Tóquio em 2019. Aposentou-se em 2021 e tornou-se treinador júnior na Áustria.




Projeto Budô: Confira as técnicas de Renraku-Henka-Waza


O professor Vinícius Erchov, 5º dan (tori) e Guilherme Izquierdo, 3º dan (uke), da Associação Projeto Budô de São Paulo apresentam um vídeo com técnicas de Renraku-Henka-Waza. O vídeo pertence ao Canal do Projeto Budô, onde é possível conferir vídeos com técnicas de Go Kyô e muito conteúdo da modalidade.

O Projeto Budô é uma academia de Judô situada no bairro da Lapa em São Paulo. Com mais de 15 anos de história é reconhecida em todo o território nacional como uma das academias mais tradicionais no ensino do Judô. O sensei responsável pela academia, Vinicius Erchov, é o único atleta das Américas a possuir um Certificado de Excelência de Nage-no-kata, concedido pela Kodokan (órgão máximo do Judô).

Seja um Aluno em 2022!

(11) 9-8222-0115 Rua Antonio de Mariz, 123 Lapa, São Paulo - SP

www.projetobudo.com.br

O Projeto Budô faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI






ICI Judô: Aulas para adultos e crianças.


O Instituto Camaradas Incansáveis (ICI), sediado na Rua Barão do Bananal 475 – Pompéia, oferece aulas de judô de segunda à sextas-feiras para jovens e adultos, das 20h00 às 21h30. Às terças e quintas-feiras, das 9h às 10h30 e segunda, quarta e sextas-feiras das 18h30 às 20h, são oferecidas aulas para crianças. Com supervisão e treinos ministrados pelos Senseis Rodrigo Motta (faixa vermelha e branca 6º DAN), Bagé (faixa preta 5º DAN) e Cristian Cezário (faixa preta 2º DAN), a comissão técnica responsável é composta por judocas com inúmeras conquistas em campeonatos mundiais, pan-americanos, sul-americanos, brasileiros e estaduais. 



Com o objetivo de promover a busca incessante pelo ippon (golpe perfeito), as portas do ICI estão abertas para todos os interessados em aprender o judô.


O ICI faz parte da equipe de Sponsors do boletim OSOTOGARI

Serviço:
ICI - Instituto Camaradas Incansáveis
Rua Barão do Bananal, 475, Vila Pompéia, São Paulo
contato@icijudo.com.br
11 98067 8942

Por: Boletim OSOTOGARI


Promoção "Volta às Aulas" com Kimono Judô Kids Shihan


No retorno às aulas, a Kimonos Shihan lança uma promoção de kimonos de judô kids, 100% algodão, com preço imbatível. E com a facilidade de realizar sua compra por whats app: 11 99443 0067.

A Kimonos Shihan faz parte da equipe de sponsors do boletim OSOTOGARI.

Por: boletim OSOTOGARI


quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Grécia continua desenvolvendo sua estrutura de kata


No fim de semana de 17 e 18 de dezembro de 2021, a Grécia organizou seu torneio nacional de kata. Este evento de kata foi combinado com os campeonatos de ne-waza.

Este campeonato de kata foi aberto às diferentes categorias; jovens e seniores e nada menos que 56 casais manifestaram-se com o objetivo de chegar ao pódio.

A atividade começou em 2018 e desde então, os eventos cresceram para mais competições, cursos de formação e seminários, um juiz também obteve uma licença europeia.



A Federação Grega de Judô com o Presidente Dimitros Michailidis e a liderança do kata de Nikos Papadakis e Nikos Pararis, estão trabalhando para promover a atividade e melhorar sua qualidade. Também são organizados seminários com o apoio da EJU, em particular com a Comissão Kata da EJU e os especialistas (Jean-Phillipe e Nicolas Gilon) em Nage e Katame-No-Kata.

Esse tipo de cooperação começou também na Polônia em 2015 com o sucesso que conhecemos hoje, medalhistas europeus e mundiais, juiz europeu de kata. A Polônia sediou com sucesso o Campeonato Europeu 2021 mesmo em tempo de pandemia.

Após a competição, foi organizado um seminário onde atletas, treinadores e juízes puderam conversar com Michel Kozlowski (EJU) como moderador.


Os participantes demonstraram grande interesse pelas perguntas e trocas que ocorreram. Só podemos encorajar essas iniciativas que mostram um progresso real em apenas 3 anos.

Encorajamos mais nações a entrar em contato com os especialistas em Kata da EJU para organizar esses seminários.

Autor: Michel Kozłowski / Thea Cowen - EJU

FIJ: Neil Eckersley destaque nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim


Neil Eckersley está orgulhoso e tem boas razões para estar. Nascido em 5 de abril de 1964, o artista britânico também é judoca e não é anfitrião de nenhum judoca, pois foi medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984. Esta é, na verdade, uma das razões pelas quais ele foi escolhido pela Fundação Olímpica para Cultura e Patrimônio (OFCH) será apresentado por ocasião da segunda edição da Ágora Olímpica que levará aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim.


" Para ser destaque você tem que ser um atleta olímpico. Isso é obrigatório, mas além disso você tem que ser um artista. Por muitos anos eu dediquei minha vida ao judô e à arte, " explica Neil, cujo trabalho já foi apresentado várias vezes em Exposições de arte da FIJ, geralmente realizadas antes dos campeonatos mundiais.

O primeiro contato entre Neil e o COI data de alguns anos atrás, mas para este projeto específico ele foi contatado há 5 meses. " Desde que fui contatado, foi realmente um pesadelo manter isso em segredo. Eu já fazia parte do programa Olympian Artists-in-Residence, que é uma espécie de plataforma que apresenta o trabalho de atletas olímpicos. Você pode ser um dançarino, um performer , um pintor, um músico; você só precisa ter uma abordagem artística. Depois da primeira edição em Tóquio no verão passado, a exposição de Pequim será a segunda e a partir de agora acontecerá em todos os Jogos ” .

Quando Neil apresentou seu trabalho pela primeira vez, ele não tinha certeza de que o OFCH estaria interessado, " Minhas criações não são necessariamente relacionadas a esportes, mesmo que eu já tenha criado 9 peças que tenham uma ligação direta com o judô, mas acredito que não seja a obra de arte que é a parte mais importante, mas o artista, por isso fiquei tão empolgado e surpreso que o movimento olímpico se interessasse pelo que faço.


Para esta exposição específica decidi focar na cidade de Pequim, que é uma cidade incrível, muito inspiradora. Acho que abre uma nova dimensão para esse tipo de apresentação. Sim, somos desportistas e desportistas, mas também somos artistas e temos uma mensagem a transmitir que vai além do desporto. "

Neil enviou três obras de arte que ele produziu em tela, mas por causa da crise de saúde em todo o mundo, a exposição será principalmente digital, " Por isso tivemos que tirar fotos de cada peça. Eu gosto muito dessa dimensão digital. Nós' conseguiremos alcançar mais pessoas em todo o mundo. "

Se ele é um artista orgulhoso, Neil ainda continua sendo um judoca em seu coração, " Para mim, representar o judô nos Jogos Olímpicos de inverno é uauuuuuuu! Não tenho outras palavras. Para nosso esporte de verão fazer parte dos Jogos de inverno é Incrível, cria pontes entre as disciplinas. Para mim, mais pessoalmente, participar de Pequim é como participar dos Jogos Olímpicos novamente, depois de Los Angeles 1984. Isso é muito emocionante.


Você sabe que o judô é tudo para mim. Sofro de dislexia desde criança e o judô me deu tudo para superar essas dificuldades. Eu pude, por muitos anos, criar como atleta e agora estou criando como artista. 

O judô ainda está muito presente na minha vida. É realmente agora que eu entendo o que é o esporte. É sobre amizade e respeito. Quando você é um concorrente, você realmente não entende, mas com o passar dos anos, você entende. "

Depois de 7 anos na Noruega, Neil Eckersley está de volta ao Reino Unido, em Lancaster, " Meu pai me apoiou durante toda a minha carreira e é hora de eu estar de volta em casa para ajudá-lo agora. Posso fazer isso e dedicar meu vida ao que mais amo: criar. "


Quando você visita as mídias sociais de Neil, você pode ler: ' O que os artistas fazem o dia todo? ' e descobrir que o homem é produtivo. Fazer parte da exposição em Pequim não é o fim do caminho, longe disso, é o início de um novo caminho e não há dúvida de que continuará a inspirá-lo por muitos anos. 

Facebook:  https://www.facebook.com/neil.eckersley.7

Instagram: eckersleyneil_

Twitter: @necks01



Olympic Agora

Após a inauguração da Ágora Olímpica Tóquio 2020 e na preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022, a Fundação Olímpica para a Cultura e o Patrimônio (OFCH) apresenta a segunda edição da Ágora Olímpica. 

O programa apresenta sete atletas olímpicos criativos e suas obras de arte. Devido ao estado atual da pandemia de Covid-19, o programa Olympic Agora para Pequim 2022 será quase inteiramente digital.

Com trabalhos que abrangem pintura, design gráfico, fotografia artística e pintura com pincel chinês, os sete artistas olímpicos da Olympic Agora são: Christopher Coleman (EUA, Bobsleigh, Albertville 1992 e Lillehammer 1994); Neil Eckersley (Grã-Bretanha, Judô, Los Angeles 1984 e Seul 1988); Gao Min (China, Mergulho, Seul 1988 e Barcelona 1992); Kader Klouchi (Argélia, Salto em Distância, Barcelona 1992); Cameron Myler (EUA, Luge, Calgary 1988, Albertville 1992, Lillehammer 1994 e Nagano 1998); Laurenne Ross (EUA, Esqui, Sochi 2014 e PyeongChang 2018); Ye Qiaobo (China, Patinação de Velocidade, Albertville 1992 e Lillehammer 1994).

O Olympic Agora também apresenta dois eventos educacionais ao vivo, baseados no Programa de Educação de Valores Olímpicos (OVEP), liderados pelos artistas olímpicos Neil Eckersley e Kader Klouchi, nos dias 9 e  16 de fevereiro,  respectivamente. O currículo usa a arte como uma abordagem de ensino informal para incentivar as crianças a explorar os valores e ideais olímpicos por meio da expressão criativa.

Eckersley, que agora é um artista profissional baseado em Lancaster, no Reino Unido, disse: “Tudo o que pinto vem dos valores olímpicos. Eles significam tudo para mim. Eu uso os valores especialmente durante os momentos difíceis e desafiadores da minha vida, tanto como treinador quanto como artista. Os valores olímpicos têm sido um conforto e um recurso constante para mim.”

Nas oficinas do OVEP, os dois ex-atletas olímpicos refletirão sobre suas trajetórias profissionais e as ligações entre os valores olímpicos, arte, cultura, educação e esporte. As sessões estarão disponíveis para um público online.


Artistas Olímpicos Residentes

Lançado pela OFCH em Pyeong Chang 2018, o programa Olympian Artists-in-Residence celebra a ligação entre esporte e cultura, oferecendo oportunidades para atletas com interesses artísticos produzirem e apresentarem novas obras de arte durante e entre as edições dos Jogos Olímpicos. Cada edição do programa é uma oportunidade para o público descobrir uma comunidade de atletas olímpicos multifacetados e suas histórias inspiradoras.

Mais informações:  CLIQUE AQUI 

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô
Fotos © Brenainn Shackleton

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Pesquisa personalizada