terça-feira, 26 de outubro de 2021

Canal Projeto Budô comemora 4 mil inscritos


Com produção esmerada e muita informação relevante para o mundo do judô, o Canal do Projeto Budô comemora a marca de quatro mil inscritos. Para um canal de nicho há muito o que comemorar e a equipe tem pela frente o desafio de manter o canal atualizado e com a qualidade de conteúdo que faz a diferença para os amantes do judô.

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Por: ASCOM Projeto Budô

Tocantins: Equipe Judô Nipo vence 1ª Etapa do Campeonato Tocantinense 2021


A equipe palmense Judô Nipo venceu a 1ª Etapa do Campeonato Tocantinense de Judô Temporada 2021 com um total de 30 medalhas conquistadas, 17 a mais do que a segunda colocada, Kaizen Judô/Aocam, de Araguaína. Uma realização da Federação de Judô do Estado do Tocantins (Fejet), com o apoio do Governo do Estado, a competição foi realizada no último sábado, 23, em Palmas, reunindo 81 competidores de sete diferentes academias tocantinenses nas categorias Sub-11, Sub-13, Sub-15, Sub-18, Sub-21, Sênior e Máster.


Ao todo, a Judô Nipo conquistou 20 medalhas de ouro, seis de prata e quatro de bronze. Completaram o pódio por equipes da etapa de abertura do Tocantinense a Kaizen ficou com 11 ouros e duas pratas, na segunda colocação; sendo ela seguida pela Palmas Judô Clube [7; 6; 2]; pela AD Guerra [5 de ouro e 2 de prata]; e pela Cemil do Corpo de Bombeiros [5 ouros].

Presidente da Fejet, o Kodansha de 6º Dan Georgton Thomé Bujar de Moura Pachêco comemorou a qualidade das lutas disputadas e o quantitativo de atletas de diferentes categorias participantes.

“Foi um dia histórico. Após mais de dois anos, voltamos a realizar uma etapa do Tocantinense e o engajamento foi massivo. Além disto, tivemos ótimos confrontos, tanto dos mais novos quanto dos mais veteranos. E esta diversidade nos traz esperança, pela renovação com novos atletas com menos de 10 de idade, e alegria, por vermos que os mais experientes perpetuam no guiar dos mais jovens pelo caminho suave”, celebra Sensei Ton. 

Por: Marcus Mesquita, coordenador de Comunicação da Fejet
Fotos: Marcus Mesquita (pódio) e Eduardo Noleto (combate)

Mundial de Kata 2021: Confira o sorteio da competição


Após o Campeonato Mundial de Veteranos, a IJF está organizando o Campeonato Mundial de Kata em Lisboa, Portugal, de 26 a 27 de outubro. Aqui está o sorteio oficial da competição.

Acompanhe a competição.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Rio Grande do Sul: Treinamento de Judô Inclusivo reúne mais de 30 atletas no GN União


A Federação Gaúcha de Judô realizou no último sábado o 1º Treinamento de Judô Inclusivo. O evento ocorreu no GN União e contou com a participação de 34 atletas com algum tipo de deficiência (visual, auditiva, física e intelectual).

A atividade foi a primeira presencial da comissão de Judô Inclusão, que é capitaneada pelos professores Carla Oliveira, Gustavo Schumacher e Jorge Henrique Barrio Amaral.

“O esporte é uma ferramenta de inclusão social e transformação, capaz de proporcionar momentos de muita interação, aprendizado e, principalmente, felicidade”, destacou a sensei Carla Oliveira após o treinamento.

FGJ e ABJI debatem evento de judô inclusivo em 2022

Em reunião nesta segunda-feira em Porto Alegre, a Federação Gaúcha de Judô e a Associação Brasileira de Judô Inclusivo alinharam questões prévias sobre um evento para a categoria a ser realizado na capital gaúcha em 2022. O encontro ocorreu dois dias após treinamento promovido pela FGJ reunir mais de 30 atletas do judô inclusivo no GN União.


Presidente da FGJ, Luiz Bayard destacou a importância que a participação do judô inclusivo tem para a modalidade. Conforme ele, o objetivo é ir além: “A ideia deste evento é fazer cursos de capacitação para que os professores possam atender o público do judô inclusivo”.

Junto com Bayard estavam o vice-presidente da ABJI, Felipe Vasconcellos, além do professor Paulo Barrios e do apoiador da FGJ Etierre Manhago.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Rio Grande do Sul: FGJ e Sogipa promovem treinamento de campo internacional até novembro


A Federação Gaúcha de Judô e a Sogipa irão participar das celebrações dos 250 anos de Porto Alegre com um treinamento de campo internacional. O evento ocorre a partir desta segunda-feira até o dia 18 de novembro. Os dias em que as atividades serão abertas, além dos critérios para participação, serão divulgados por meio de boletins oficiais no site da FGJ.

Nesta segunda desembarca em Porto Alegre a delegação do Equador. Ainda chegarão à capital gaúcha atletas da República Dominicana. Os treinamentos terão a participação dos judocas medalhistas olímpicos Mayra Aguiar e Daniel Cargnin, além dos demais integrantes da Seleção Brasileira que competem pela Sogipa.

“Trata-se de uma oportunidade de intercâmbio, que é sempre muito válida e que ao longo do último ano e meio esteve prejudicada por conta da pandemia. É sempre importante para o atleta ter uma experiência de treino com judocas de nível internacional e é pensando neste crescimento que a FGJ e a Sogipa viabilizam este evento”, afirma o presidente da FGJ, Luiz Bayard.

Realizado em conjunto entre a FGJ e a Sogipa, o treinamento de campo tem o apoio da CBJ e da Prefeitura de Porto Alegre, integrando o calendário de eventos alusivos aos 250 anos da Capital, que é uma cidade de onde vem medalhistas do judô nas últimas quatro edições de Jogos Olímpicos. “Temos um judô forte e o mundo sabe disso”, ressaltou Bayard.


FIJ: A pedreira da justiça


Matar dois coelhos com uma cajadada só é entrar em um torneio de judô com exames finais para se tornar um árbitro profissional. Como o período é complicado, a Federação Internacional de Judô uniu o útil e o agradável para obter uma competição com campeões e medalhas e alguns alunos disfarçados de juízes.


A cidade espanhola de Málaga já é uma referência para o judô nesta época. A diferença é que neste ano também virou universidade, com alunos do último ano de estudos. Levando em consideração o período difícil da pandemia, em 2021 a IJF decidiu organizar um exame maior, convidando todos os continentes a participar, de acordo com as restrições e possibilidades de viagens.

De um total de 34 candidatos, 29 estiveram presentes para o shiai final. A sexta-feira, dia 22 de outubro, pela manhã, foi dedicada ao exame teórico, com uma prova de 60 questões em 60 minutos. Os formulários de teste são aprovados pela IJF Academy e fazem parte do currículo do Diploma de Graduação de Nível 1, com todos os testes sendo realizados em inglês. Na  tarde de sexta-feira  os candidatos realizaram a entrevista, também em inglês, onde foram abordados conhecimentos, atuações e vivências do judô.

No sábado e no domingo o exame prático ocorreu em três esteiras de competição. As eliminatórias e os bloqueios finais foram arbitrados pelos candidatos, que tiveram boas atuações.

Quanto aos professores, o exame internacional de arbitragem foi conduzido pela Comissão de Arbitragem da IJF representada por Florin Daniel Lascau, Diretor de Arbitragem Chefe da IJF, Manuel Cortes, Supervisor da IJF, Tonino Chyurlia, Secretário Geral da Arbitragem da IJF, juntamente com a Comissão de Arbitragem da EJU, representada por Alexandr Jatskevitch, Diretor de Arbitragem Principal da EJU e Franky De Moor, Diretor de Arbitragem da EJU.


Além da atmosfera estudiosa e do desejo de examinar a próxima geração de árbitros ao vivo e em ação, a beleza da operação era sua aparência global. Os candidatos aprovados neste exame eram da Oceania (PYF), África (BUR, CMR), Ásia (KOR, KWT, KSA), Pan-América (ARG, BRA, MEX, PUR, EUA) e Europa (AUT, BEL, BIH , CRO, CZE, DEN, ESP, FRA, GBR, GER, ITA, POL, POR, ROU, RUS, SLO, SRB). Isto significa que o nível está a subir nos cinco continentes, o que permitirá continuar a organização de torneios internacionais, com garantias em todo o lado.

Quanto aos candidatos, existem perfis para todos os gostos, diferentes origens e diferentes horizontes. O judô é a correia de transmissão, uma corrente que dá a volta ao mundo. Por exemplo, entre os candidatos encontramos judocas como Cho Inchul, dupla medalhista olímpica e bicampeã mundial, Rehia Davio, presidente da Oceania Judo Union e Claudia Herrera Delgado, a primeira árbitra continental de Porto Rico.

Por fim, Florin Daniel Lascau nos assegura que “a Comissão de Arbitragem da IJF, em cooperação com as comissões de arbitragem dos sindicatos continentais, pretende organizar os exames internacionais de arbitragem de 2022 em quatro locais diferentes, em quatro continentes, a fim de preencher a lacuna criada por o período Covid-19 e para continuar o desenvolvimento da arbitragem em todo o mundo. "


É um plano para o futuro, um investimento de longo prazo. O importante é que haja árbitros treinados e para isso tem que ter uma pedreira, a pedreira da justiça.


CBJ: Duas duplas representam o Brasil no Mundial de Kata a partir desta terça-feira, 26, em Lisboa


Depois da excelente campanha dos veteranos brasileiros no Mundial da classe disputado em Lisboa, Portugal, na última semana, chegou a vez do judô brasileiro buscar o pódio também no Campeonato Mundial de Kata, que começa nesta terça-feira, 26, na capital portuguesa.  

Buscando manter a tradição vitoriosa do país na modalidade, duas duplas representarão o Brasil na competição de Nage-No-Kata: Carlos Alberto Pereira (tori) e Taluan Nogueira (uke) ao lado de Fabiano Rodrigo de Barros (tori) e Yann Fiorda Prando (uke).  

Em 2019, a dupla brasileira formada por Wagner Uchida e Paulo Ferreira conquistou o bicampeonato mundial no Nage-No-Kata, no evento realizado em Chungju, na Coreia do Sul. Na ocasião, Carlos e Taluan também competiram e ficaram em sexto lugar. Os atuais campeões mundiais não estarão no Mundial desta vez, mas o Brasil seguirá sendo muito bem representado.  

A CBJ vem apoiando e investindo no Kata brasileiro, promovendo o Campeonato Brasileiro e outras ações como os Cursos online de Padronização, que já alcançaram milhares de judocas. O coordenador nacional de Kata da CBJ, Sensei Rioiti Uchida, estará no Mundial representado o Brasil e a Pan-América.   

Neste ano, a CBJ realizará o Campeonato Brasileiro de Kata nos dias 06 e 07 de novembro, em formato inédito, totalmente online. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo Zempo. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


CBJ: Brasil conquista 12 medalhas no Mundial de Veteranos disputa em Lisboa, Portugal


O judô brasileiro fechou o Campeonato Mundial de Veteranos - Lisboa 2021 com uma ótima campanha: 12 medalhas, sendo cinco de ouro, três de prata e quatro de bronze. O resultado colocou o país em quarto lugar no quadro geral, atrás apenas de Portugal (1º), Ucrânia e Cazaquistão. 

O evento realizado pela Federação Portuguesa de Judô e chancelado pela Federação Internacional de Judô contou com a presença de 359 judocas de 42 países. O Brasil foi representado por 22 judocas, sendo 19 homens e 3 mulheres. Foram quatro dias de combates, no período de 21 a 24 de outubro, na capital portuguesa. 

Confira abaixo os resultados dos brasileiros 

OURO

Marcos Daud (M5 100kg)
Irahy Tedesco (M9 81kg)
Rosangela Soares Ribeiro (F2 70kg)
Carla Prado (F4 +78kg)
Katia Silva (F6 63kg)

PRATA

Danilo Gonçalves (M1 81kg)
Denison Santos (M4 90kg)
Marco Alencar (M8 81kg)

BRONZE

Hakson Andrade (M1 66kg)
Kaike Albuquerque (M1 81kg)
Flavio Pinheiro (M3 81kg)
Alam Saraiva (M5 81kg)

5º LUGAR

Paulo Ricardo de Oliveira (M1 73kg)
Rodrigo Matos (M1 100kg)
Nilton Pedro da Silva Júnior (M2 66kg)

7º LUGAR

Elder Araújo (M1 90kg)
Ricardo Gonçalves (M2 100kg)
Marcelo Barbosa (M4 73kg)

CHAVES E RESULTADOS COMPLETOS

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


PM baiano disputa Campeonato Mundial de Veteranos de Judô e fica em 5º lugar


O soldado Paulo Ricardo Alves, 31 anos, garantiu o 5° lugar, no Campeonato Mundial de Veteranos de Judô, realizado em Portugal, na sexta-feira (22). O militar baiano atua no Esquadrão de Polícia Montada (Cavalaria) da PM de Itabuna e lutou com os principais judocas  veteranos do mundo, na classe M1 (30 a 34 anos) categoria -73 kg. 

Paulo Ricardo disse que vai se preparar para o campeonato de 2022 (Foto: IJF)

Ele chegou a disputar a medalha de bonze com o mongol Thumunk Bradakh, mas, após um erro de estratégia, acabou perdendo. Paulo Ricardo lutou também enfrentou também o russo Vladimir Kobzar - atleta de carreira olímpica, com títulos mundiais e europeus.

“Ser o quinto melhor do mundo é uma vitória. Não fiquei ansioso nem com medo em momento algum. Pelo contrário. As minhas derrotas foram por punições simples, mas, consegui manter a calma e dei o meu melhor”, contou. 

O atleta embarcou para Portugal na última segunda-feira (18), onde fez uma quarentena e testes, por conta da covid-19. O PM baiano treinou com a equipe de judô do Sport Lisboa e Benfica, além de colegas da Seleção Brasileira. 

“Eles foram tão atenciosos e me fizeram propostas tentadoras. Agora, vou me preparar para o próximo mundial de Veteranos, que acontecerá na Polônia, na cidade de Cracóvia, em 2022”, comentou o PM.

domingo, 24 de outubro de 2021

Rio de Janeiro: Campeã olímpica Rafaela Silva volta às competições com vitória na Seletiva da FJERJ


O tema da vitória veio das arquibancadas: a campeã voltou. Rafaela Silva, campeã olímpica na Rio 2016, finalmente voltou a lutar após cumprir suspensão de dois anos. E foi um retorno glorioso, com direito a duas vitórias, uma por ippon, sobre Jéssica Pereira, do Instituto Reação, na Seletiva do Federação de Judô do Estado do Rio (FJERJ) para o Campeonato Brasileiro Sênior, realizada neste domingo, 24, no Centro de Educação Almirante Adalberto Nunes (Cefan), da Marinha. Foi a estreia de Rafaela pelo Flamengo e com direito a torcida na arquibancada, que cantou os principais hinos da torcida rubro-negra nos estádios.

“Fiquei dois anos sem pisar no tatame, sem sentir essa adrenalina de competição. Eu amo competir. O judô é a minha vida e estar aqui com a nação rubro-negra me dando todo o apoio, não conhecia os novos atletas, mas em todos os momentos que precisei, eles me ajudaram. A Marinha do Brasil, que me deu todo o suporte no tempo em que não pude competir. Poder voltar aqui e recomeçar, acho que foi um dia muito especial. Espero que tenha muitos (dias assim) até Paris 2024.

Cada torcida ficou de um lado da arquibancada, o que aumentou o clima de tensão. Os técnicos, nomes consagrados do judô brasileiro. Pelo Flamengo, Rosicleia Campos, treinadora principal da seleção por muitos anos, e pelo Reação, Victor Penalber, medalhista de bronze no Mundial 2015. Arbitragem de alto nível e, importante destacar, com equipe totalmente feminina. Tudo o que Rafaela mais gosta.

“Só eu sei o que passei nesses dois anos em casa vendo as competições acontecerem, meu nome não aparecia na lista e parecia que dois anos não iria passar nunca. Não preciso mencionar nomes, mas hoje só sinto gratidão a todos e principalmente a Deus, clube e todo mundo que esteve ao meu lado”, declara Rafaela.

A primeira luta foi bem disputa, com as duas atletas se estudando, até que Rafaela conseguiu uma projeção e, na sequência, imobilizou Jéssica por 10 segundos até o ippon. Mais atenta, Jéssica voltou melhor para a segunda luta, dando mais volume, que renderam duas punições para Rafaela. Mas a campeã olímpica mostrou que está com o físico em dia e, com quase quatro minutos de golden score, conseguiu o waza-ari, finalizando o combate.

“O retorno da Rafaela é muito significativo para o judô do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo. Ela sempre levou uma legião de fãs por todos os lugares que ela passa. Em um grande clube brasileiro, sem dúvidas vai divulgar e espalhar a modalidade ainda mais. Para a FJERJ, foi muito importante poder organizar um evento para o retorno dela, com muito sucesso em todos os aspectos”, disse Jucinei Costa, presidente do do FJERJ.

Nesta quarta, 26, Rafaela se apresenta na EsEFEx para a viagem para o Mundial Militar de Judô, que será disputado em Paris, que começa no próximo dia 28. Ela luta no sábado, 30. Já o Campeonato Brasileiro Sênior, para o qual Rafaela conquistou vaga neste domingo, será disputado de 22 a 27 de novembro em Pindamonhangaba, no estado de São Paulo.

Vale lembrar que Rafaela, como medalhista na Rio 2016, já está garantida na seleção para o Ciclo Olímpico Paris 2024. A Confederação Brasileira de Judô definiu que os judocas que terminaram até a sétima colocação nas últimas duas edições olímpicas, Rio 2016 e Tóquio 2020, têm vaga garantida na seleção.

Agora com Rafaela Silva (Flamengo), outros treze nomes já foram definidos pelo Time Judô Rio em uma seleção que mistura grandes promessas, como as medalhistas no Mundial Sub-21, Rafaela Batista (48kg) e Luana de Carvalho (70kg), e figuras que já frequentam a seleção há algum tempo como, Gustavo Assis (90kg), Yasmim Lima (52kg) e Tamires Crude (63kg). Todos os convocados para o Brasileiro Sênior e para o Brasileiro Sub 21 Masculino participaram de um treino em conjunto depois da Seletiva.

Confira todos os nomes, por categoria.

Sênior Masculino
Ligeiro: Felipe Dias (Instituto Reação)
Meio-leve: Thiago Cruz (Instituto Reação)
Leve: Gabriel Falcão (Instituto Reação)
Meio-médio: Renan Furtado (Instituto Reação)
Médio: Gustavo Assis (Instituto Reação)
Meio-pesado: Yuri Gomes (Judô Clube Lara)
Pesado: Matheus Roque (Instituto Reação)

Sênior Feminino
Ligeiro: Rafaela Batista (Instituto Santa Cruz)
Meio-leve: Yasmin Lima (Instituto Reação)
Leve: Rafaela Silva (Flamengo)
Meio-médio: Tamires Crude (Instituto Reação)
Médio: Luana de Carvalho (Umbra/Vasco)
Meio-pesado: Gabrielle Ferreira (Instituto Reação)
Pesado: Stefanie Miranda (Pinheiro)

Por: Valter França - Time Judô Rio

Mundial de Veteranos 2021: Brasil fecha último dia de competição com três medalhas de ouro


Neste domingo, Lisboa se despede dos judocas veteranos. E no último dia de competição o destaque foi para as judocas veteranas. E para o Brasil, as meninas representaram muito bem o País e conquistaram três medalhas de ouro com Rosângela Soares Ribeiro, F2 35 a 39 anos, categoria -70kg, Carla Prado, F4 45 a 49 anos, categoria +78kg e Katia Silva, F6 55 a 59 anos, categoria -63kg.


Nilton Junior M2 -66kg ficou na 5ª colocação e Ricardo Gonçalves M2 -100kg ficou na 7ª colocação.


No total o Brasil conquistou 12 medalhas nos quatro dias de competição, sendo 5 de ouro, 3 de prata e 4 de bronze em uma competição da classe, a primeira após as paralizações por conta da pandemia.

Medalhistas do Mundial de Veteranos 2021:

Ouro
Irahy Tedesco, M9 -81kg
Marcos Daud, M5 -100kg
Rosângela Soares Ribeiro, F2 -70kg
Carla Prado, F4 +78kg
Katia Silva, F6 -63kg

Prata
Marco Alencar, M8 -81kg
Danilo Almeida Gonçalves, M1 -81kg
Denisson Soldani, M4 -90kg

Bronze
Kaike Albuquerque, M1 -81kg
Hakson Andrade, M1 -66kg
Flavio Pinheiro, M3 -81kg
Alam Saraiva, M5 -81kg

Com essas conquistas o Brasil fechou a competição na quarta colocação geral. Confira o quadro de medalhas abaixo:

Clique na imagem para ampliar

O Campeão M5 -100kg, Marcos Daud, escreveu em sua rede social: "Sem palavras hoje consegui mais um título de Campeão Mundial Master de Judô. Não consigo expressar tamanho orgulho, satisfação, alegria, etc… Depois de tantas dificuldades para vir , lesão, 4 pcr para competir… acabei ficando gripado na quarta-feira, mas segui em frente. Na primeira luta contra atleta da Turquia tive uma contratura na panturrilha, mesmo assim com ajuda da equipe do Brasil e Paolo, segui em frente . Ganhando depois do atleta do Uzbequistão 🇺🇿 e na final ganhei do atleta da Espanha 🇪🇸. Gratidão a Deus e todos que me ajudaram a chegar até aqui… meus alunos foram minha inspiração, amigos , família e Deus."
Marcos Daud exibe orgulhoso a sua conquista


A delegação brasileira participa do Campeonato Mundial de Veteranos com 22 atletas e conta com Cristian Cezário - Chefe de delegação, Carlos Eurico da Luz Pereira - COVID Manager e Laedson Godoy - Árbitro.

Fotos: Marina Mayorova e Gabriela Sabau - FIJ

Por: Boletim OSOTOGARI




Mundial de Veteranos 2021: Nova Energia - Resultados do quarto e último dia


As categorias femininas trouxeram uma nova energia ao tatame no último dia do Mundial de Veteranos. As faixas etárias F1-9 e M2 estiveram hoje em acção, em Lisboa, para lutarem pelo título de campeão do mundo.


Os veteranos são muito apaixonados pelo judô. Não é seu trabalho em tempo integral, ao contrário do caso dos atletas profissionais. É a vida deles! 

Lisa Capriotti, dos EUA, voltou à competição pela primeira vez após cirurgia e conquistou o bronze na categoria F3 -57kg. “É um evento muito motivador. A competição feminina está repleta de judocas talentosas e estou muito honrado em participar aqui. Ganhei a medalha de ouro em 2016, mas depois me machuquei. Esta é a minha primeira prova depois da lesão e estou muito feliz com o resultado. Com certeza participarei da próxima edição deste evento. ”

Lisa Capriotti (EUA)

O veterano medalhista de prata mundial na categoria M2 -90kg, Bekzod Turaboev do Uzbequistão, também está muito animado. Para ele, este evento não se trata apenas de conseguir uma medalha, mas de dar um exemplo ao judoca do Uzbequistão. Ele é o vice-presidente da Federação de Judô do Uzbequistão, responsável pelo judoca profissional. Bekzod comentou: “Espero que, ao ganhar a prata aqui hoje, possa motivar o judoca uzbeque a sempre buscar o melhor. O judô faz parte de nós e não importa a nossa idade, devemos sempre nos respeitar, não só no tatame, mas também fora dele. No geral fico muito feliz e grato pela oportunidade de estar aqui! ”

Bekzod Turaboev (UZB) na partida final

Também não se trata apenas de pessoas que ainda trabalham no judô após a carreira profissional. A medalha de ouro na categoria F4 -57kg é uma cirurgiã plástica que decidiu reiniciar as atividades de judô no início deste ano. Aqui está o que Catarina Diniz de Portugal tem a dizer sobre isso: “Estou muito feliz por ter ganhado a medalha. Estou fora do judô há 19 anos e decidi participar desse campeonato e foi um recomeço muito bom. É sempre um prazer ganhar, mas o mais importante é a forma como estamos quando estamos aqui, com um ambiente muito amigável. Sou cirurgião plástico e não treinei por muito tempo. Retomei meu judô no início deste ano e estou muito feliz com a medalha de ouro que ganhei. ”

Catarina Diniz (POR)

Isto conclui o Campeonato Mundial de Veteranos de 2021 em Lisboa. Desejamos muita sorte a todos os judocas e estamos ansiosos para vê-los nos próximos eventos de judô.

Medalhistas do dia 4 do Veterans World Championships

Clique aqui e confira os resultados do 4º dia de competição

Por: Jakhongir Toshpulatov - Federação Internacional de Judô
Fotos: Gabriela Sabau e Marina Mayorova


Mundial de Veteranos 2021: Apenas sonhe e vá em frente


Alexi Plantard Gnorra (FRA) tem 34 anos e mora na Tailândia há 10 anos. Ele adora judô e adora viajar. Participou do Campeonato Mundial de Veteranos em Lisboa, Portugal. Nós o conhecemos, o que nos deu uma boa oportunidade de entender um pouco mais sobre a categoria de veteranos.

“Sinto-me afortunado porque posso viver plenamente da minha paixão, posso viajar pelo mundo e representar o meu país, a minha bandeira. Já participei três vezes no Mundial de veteranos e esta é a minha segunda medalha, ambas de bronze. Desta vez cheguei a ganhar, mas lutei com o georgiano e ele também é campeão mundial de sambo, não pude fazer nada.

Da última vez, quando competi no México, fiquei muito emocionado. Foi a melhor sensação da minha vida. Eu tinha todos os meus amigos lá me apoiando. Depois fomos comemorar porque com os veteranos também é isso. A amizade e o lado social são muito importantes para todos os atletas. 


Hoje estou feliz, mas estou faltando alguma coisa. Talvez se tivesse ganho o ouro ficaria mais satisfeito, mas com o bronze e com os protocolos da Covid tem outro sabor.

Comecei o judô na França quando tinha sete anos, em uma pequena cidade não muito longe de Genebra, na Suíça. Mais tarde, depois que nos mudamos, meu pai costumava dirigir 50 km todos os dias para ir e voltar para os EUA Orleans. Foi quando comecei a pensar mais seriamente no judô.

Por 5 ou 6 anos meu pai me levou, todos os dias. Ele estava lá, assistindo meu treino das arquibancadas, todos os dias, dos 7 aos 15 anos. Então, por um lado eu senti que não podia jogar e aproveitar o treino 100%, porque em cada sessão eu senti o pressão e eu senti que sempre foi como a final dos Jogos Olímpicos. Todas as competições eram 'se você não ganhar, você volta para casa caminhando'. Era como uma escola militar, mas eu precisava, para ser o melhor.


Meu pai era muito inteligente; ele sempre me dizia para ter um plano B, eu não podia fazer só judô, mas precisava estudar também. Fiz faculdade de administração de empresas, obtive meu mestrado e ao mesmo tempo competia para a universidade, mas nunca pude viver plenamente minha paixão pelo judô.

Mais tarde, quando eu tinha 24 anos, decidi me mudar para a Tailândia. Concluí meu 1º mestrado e estagiei em Taiwan. Durante o primeiro ano, tive muita sorte em conhecer o técnico da equipe nacional da Tailândia. Tínhamos uma conexão muito boa e ele me convidou para treinar com a seleção nacional. Comecei a treinar cinco horas por semana, às vezes três vezes ao dia e ia às competições duas vezes por mês. Estar na Ásia para competições foi simplesmente incrível. Eu treinei no centro nacional de treinamento da Tailândia, em Bankok, por três anos.

Meu sonho sempre foi lutar pela França, representar a França na seleção nacional. Tentei bater na porta deles, mas sempre obtive a mesma resposta: era bom, mas não o suficiente. 

Um dia tive a chance de participar das Copas do Mundo Pan-americanas no Chile, Argentina e Peru. Era o final de 2015 e foi um sonho que se tornou realidade. 

Juntamente com o bicampeão olímpico, Lukáš Krpálek (CZE)

Agora tenho sorte porque consegui patrocinadores, então posso financiar minhas viagens para as competições. 

Para mim, no judô, existem 3 etapas. 

A primeira é quando você começa, quando você curte e se diverte com seus amigos, com seu treinador, com sua família. O segundo é o de alto nível, competir pelos seus sonhos, pelos resultados e pelas medalhas. O terceiro é competir pelos outros, pela sociedade, para retribuir à comunidade, pelas crianças, para construir um mundo melhor. Isso é o que comecei a fazer recentemente. Eu fundei um clube de judô e trabalhei na transição. 

Comecei meu clube há 2 anos e a Covid chegou, então não foi a melhor hora para começar, mas estou feliz porque tenho cerca de 20 filhos e temos conexões com 2 escolas internacionais.

Ao lado do judô tenho essa paixão também por desafios. Em 2011, durante uma viagem ao México, tive a chance de participar do Campeonato Nacional do México e venci. Foi a primeira vez que ganhei uma competição nacional por um país. É possível em alguns países participar de eventos nacionais, mesmo que você não tenha cidadania.


Desta vez, disse a mim mesmo que posso fazer qualquer coisa. Depois disso, fiz minha primeira maratona na Cidade do México. Foi uma experiência e um sentimento incríveis. É realmente um desafio pessoal, onde você experimenta o impossível. É um grande teste.

Quando você se inscreve nesse tipo de evento, como Ironman e maratona, os organizadores perguntam: 'Por que você está fazendo isso?' Minha resposta é sempre que me sinto vivo quando faço isso. Sempre sonhei em completar um Ironman, então 4 anos atrás eu disse, vamos tentar, por que não? Desde então, participei de três eventos ironman. O primeiro demorou 16 horas e 30 minutos, o segundo 16 horas e o último 15 horas e 30 minutos. 


Existe uma grande diferença entre os eventos de judô e ironman. O judô é um esforço de 4 minutos, não a mesma preparação de treinamento e não a mesma dieta para se preparar para a competição, mas o judô me traz a força mental para nunca desistir. Se você sonhar, poderá fazê-lo. Ninguém pode decidir seus limites por você. Apenas sonhe e vá em frente! 

Meu próximo passo é me tornar campeão mundial. Quero ganhar e dar a medalha para minha filha. Depois disso, quero ajudar a melhorar o judô na Tailândia e ter filhos indo para as Olimpíadas de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028. "

Alexi Plantard Gnorra poderia falar por horas e nós poderíamos ouvi-lo por horas. Não existe apenas um perfil ou grupo demográfico na comunidade veterana. São tantos quantos atletas. No entanto, Alexi representa a paixão pelo judô que é algo que todos eles têm e querem compartilhar. 

Por: Nicolas Messner e Leandra Freitas - Federação Internacional de Judô

sábado, 23 de outubro de 2021

Mogi Guaçu sedia 1ª etapa da 6ª edição da Associação Desportiva Regional de Judô (ADR)


Neste final de semana, Mogi Guaçu sediou a 1ª etapa da 6ª edição da Associação Desportiva Regional de Judô (ADR). A competição que é organizada pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, foi disputada no ginásio Municipal Carlos Nelson Bueno, Furno, localizado na Rua Antônio de Freitas, s/n, no Parque Cidade Nova.


Hoje (23/10) as as disputas começaram às 7h30 com a pesagem dos atletas e, na sequência, às 9h, iniciaram-se os combates das categorias masculina e femininas na Classes Sub 18 e Semi Absoluto que uniu as classes Sub 21 e 
Sênior. Participaram desta fase, segundo a organização, judocas das cidades de Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Itapira, Aguaí, Amparo e Lindóia. No período da tarde, às 14h, aconteceu um intercâmbio com as equipes do Associação Judô Campinas e Judô Mogi Mirim.


Dando sequencia nas atividades de judô, amanhã, 24 de outubro, será realizado o Festival Kids de Judô, contando com a presença das escolinhas de judô da cidade para uma troca de experiência com os judocas da equipe da Secretaria de Esporte e Lazer/ AJAS Judô Mogi Guaçu.


Mundial de Veteranos 2021: Brasileiros continuam brilhando e conquistam mais medalhas no terceiro dia

Marcos Daud campeão no M5 -100kg

O Campeonato Mundial de Veteranos que está acontecendo no no shiai-jo do Pavilhão 1 do Estádio Universitário de Lisboa, Portugal, conta com a participação de 22 brasileiros que estão se empenhando e conquistando medalhas!

E no terceiro dia não foi diferente. Três medalhas foram conquistadas, sendo uma de ouro, com Marcos Daud, M5 -100kg, uma de prata com Denisson Soldani, M4 -90kg, e uma de bronze com Alam Saraiva, M5 -81kg.

Marcio Barbosa, M4 -66kg, ficou em quarto lugar e Marcelo Barbosa, M4 -73kg,  com o sétimo lugar.
Denisson Soldani vice-campeão no M4 -90kg

"Excelente resultado, 9 medalhas até o momento, sendo 2 ouros, 3 pratas e 4 bronzes. No quadro geral estamos em 8º lugar, porém amanhã com uma possibilidade enorme de entrarmos na geral entre os três. 
Amanhã teremos Rosângela Saraiva, Carla Prado, Katia Sombra, Nilton Jr, Ricardo Albuquerque, Gianfranco Almeida e Jonathas Saraíva", disse o chefe da delegação brasileira em Lisboa, Cristian Cezário.

Por: Boletim OSOTOGARI


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