Em 2012, em Londres, Kelmendi foi rapidamente eliminada nas primeiras rodadas, mas quatro anos depois ela voltou como a vencedora. Hoje, o destino é mais uma vez menos complacente. Tudo isso aconteceu em menos de dez anos. Em última análise, é pouco, mas para uma competidora do calibre da Kosovan, é uma eternidade dedicada ao judô, ao esporte e à influência de seu país.
domingo, 25 de julho de 2021
Tóquio 2020 - Abe e Abe: um caso de família
Em 2012, em Londres, Kelmendi foi rapidamente eliminada nas primeiras rodadas, mas quatro anos depois ela voltou como a vencedora. Hoje, o destino é mais uma vez menos complacente. Tudo isso aconteceu em menos de dez anos. Em última análise, é pouco, mas para uma competidora do calibre da Kosovan, é uma eternidade dedicada ao judô, ao esporte e à influência de seu país.
sábado, 24 de julho de 2021
Brasil tem ippon relâmpago de Gabriela Chibana em 14 segundos de luta. Judoca caiu nas oitavas para líder do ranking mundial, assim como Eric Takabatake
“Ali foi judô mesmo, não pensei, só entrei. Você estar nesse flow e o golpe sair é treino, saiu natural. Foi uma luta de cada vez. A primeira já tinha passado e estava com o planejamento para a segunda luta. Sabia que ela (Krasniq) era bem forte, de força mesmo, tentei movimentar melhor na luta, mas acabei caindo de ippon”, explicou Chibana ao sair do tatame.
Ela, cuja família tem origens na ilha de Okinawa, Japão, destacou o privilégio de poder competir no berço do Judô e de seus ancestrais.
“A energia aqui é sempre boa, ainda mais no judô que é um esporte que tem sua origem no Japão. A gente tem todo respeito pelo Japão, pela cultura, pelo judô. É uma sensação muito boa, uma vibração diferente (estar na Budokan). Agora, é um sentimento de dor que não sei quando vai reverter, porque é todo um esforço de uma vida para estar aqui.”
Essa foi a primeira participação olímpica de Gabriela Chibana competindo. Em Londres 2012 e no Rio 2016 ela integrou a delegação como atleta de apoio, ajudando na preparação das titulares olímpicas. Em 2020, Chibana sofreu uma lesão ligamentar no joelho e precisou passar por cirurgia, além de um longo processo de recuperação. Superando-se em cada treinamento e competição desde então, ela conseguiu a classificação olímpica com a última vaga direta após o Mundial de Budapeste, deste ano, e carimbou o passaporte para Tóquio.
Gabi é a segunda integrante da família Chibana que representa o Brasil em Jogos Olímpicos. Em 2016, seu primo, Charles, foi o meio-leve do Brasil nos Jogos do Rio.
Takabatake luta bem, mas para em campeão do Masters
Eric, que também era estreante em Olimpíadas, venceu Soukphaxau Sithisane, do Laos, com dois waza-ari (ippon) em sua primeira luta na Nippon Budokan. Nas oitavas-de-final, ele precisaria passar pelo sul-coreano Won Jin Kim, número 9 do ranking mundial e atual campeão do World Masters Doha 2021.
Em luta equilibrada, Eric levou duas punições nos primeiros minutos, mas não recuou. Defendeu-se das entradas do coreano e levou o combate ao tempo extra. O brasileiro chegou a jogar Kim, em lance que precisou de revisão da arbitragem de vídeo. A mesa não deu o waza-ari e, em seguida, Kim encaixou uma combinação de técnicas de perna para projetar o brasileiro por ippon e encerrar o combate.
“O coreano era um dos favoritos aqui. Apesar de ter perdido, eu já tinha feito duas lutas boas com ele e eu estava bem confiante, preparado para fazer até 10 minutos de golden score se fosse preciso. Ele começou bem, me forçou duas punições. Depois eu quase joguei ele, e ele quase me jogou, foi uma luta bem aberta”, detalhou Takabatake. “Mas, judô é um esporte que em um segundo muda tudo. Agora é engolir isso hoje e torcer amanhã pela equipe que ainda tem bastante gente para lutar e estou bastante confiante nessa equipe, a gente vai trazer medalha”, projeta.
Apesar da derrota precoce, Eric valorizou muito a oportunidade de participar dos Jogos Olímpicos pela primeira vez em sua carreira. Em 2016, ele lutou pela vaga até o último momento com Felipe Kitadai e não conseguiu se classificar. Para 2020, Eric buscou dar a volta por cima e manteve-se bem ranqueado ao longo do ciclo para garantir, finalmente, sua vaga e realizar o sonho olímpico. Experiência que ele levará para sempre.
“Eu lutei aqui em 2019, no Mundial, mas é outra competição, um clima diferente. Pode não parecer, mas eu não fiquei nervoso nenhuma hora. Eu estava muito feliz de estar aqui. Só pensava nisso, que eu estava numa Olimpíada. Só quem lutou mesmo, só quem pisou ali sabe como é. Tudo eu vou levar como um sonho. Desde o momento que fui aclimatar em Hamamatsu, até pisar na Vila, todo dia era um sonho. Isso aqui para mim é onde eu sempre quis estar, meu parque de diversões”, brincou.
Segundo dia tem Larissa Pimenta e Daniel Cargnin no tatame
No segundo dia de Jogos Olímpicos o judô brasileiro terá, novamente, mais dois estreantes: Larissa Pimenta e Daniel Cargnin, ambos formados nas categorias de base da seleção brasileira, com resultados expressivos nos Mundiais Sub-21.
Cargnin estreará contra o egípcio Mohamed Abdelmawgoud, enquanto Pimenta encara Agata Perenc, da Polônia. As preliminares começam sempre às 23h (Brasília) e as finais a partir das 5h da manhã (Brasília).
Acompanhe a cobertura de todas as lutas dos brasileiros em tempo real pelo Twitter @JudoCBJ
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Tóquio 2020 - Krasniqi e Takato abrem o baile
sexta-feira, 23 de julho de 2021
Judoca Nacif Elias estreou hoje na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio como porta-bandeira do Líbano
O atleta capixaba naturalizado libanês Nacif Elias (categoria –81kg) entrou hoje (23 de julho) como porta-bandeira da Delegação Libanesa, na cerimônia de abertura das olimpíadas de Tóquio. E teve a atleta libanesa de tiro - Ray Bassil como sua dupla na cerimônia.
FIJ: Uma mensagem do espaço para a comunidade de judô
Judô Olímpico: Os 8
Dizer que o judô está voltando para casa é um eufemismo. Os Jogos Olímpicos de Tóquio serão uma aventura iniciática para mergulhar nas raízes de nossa arte. Judô é educação e valores; seu caráter esportivo vem depois. Voltar ao Japão é redescobrir nosso passado e abraçar a alma de quem sempre nos acompanha, Jigoro Kano.
quinta-feira, 22 de julho de 2021
FIJ: Descrição da categoria +100kg
Existem dois tipos de pessoas no mundo do judô; tem quem quer ser campeão olímpico para fazer parte da história, e tem Teddy Riner. Ele quer ser a história.
Sorteio das chaves define caminho dos judocas brasileiros em Tóquio
Agora, sim, podemos dizer que começou a competição de judô nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Nesta quinta-feira, 22, foi feito o sorteio das chaves das 14 categorias em disputa e os brasileiros conheceram seus primeiros adversários na busca pelo sonhado pódio olímpico.
Leia o GUIA DO JUDO - TÓQUIO 2020
Em razão dos protocolos anti-Covid, a cerimônia conduzida pela Federação Internacional de Judô foi totalmente remota e transmitida ao vivo pela internet. Não houve a tradicional presença dos treinadores e chefes de equipe.
Sistema de disputa e horários
Para chegar ao bloco final de disputas - repescagem, semifinal, bronze e final - os atletas precisam avançar, no mínimo, até as quartas-de-final. Os vencedores avançam às semifinais e os perdedores caem para a repescagem pelo bronze. Passando pela repescagem, o atleta se classifica para lutar por um dos bronzes da categoria (são dois, em todos os pesos). E aquele que cair na semifinal, vai direto para a disputa de bronze com o vencedor da repescagem.
A competição começa às 23h do dia 23 para o dia 24, no horário do Brasil, com os pesos Ligeiros. O bloco final será a partir das 5h da manhã do dia 24 no Brasil. A programação segue a mesma com uma categoria de peso (masculina e feminina) por dia.
Veja os primeiros confrontos dos brasileiros na disputa individual:
48kg - Gabriela Chibana x Harriet Bonface (Malawi)
52kg - Larissa Pimenta x Agata Perenc (Polônia)
78kg - Mayra Aguiar (Bye) - Espera vencedora de Munkhtsetseg Otgon (Mongólia) x Inbal Lanir (Israel)
+78kg - Maria Suelen Altheman (Bye) - Espera vencedora de Anamari Velensek (Eslovênia) x Nina Cutro-Kelly (EUA)
60kg - Eric Takabatake x Soukphaxay Sithisane (Laos)
66kg - Daniel Cargnin x Mohamed Abdelmawgoud (Egito)
90kg - Rafael Macedo x Islam Bozbayev (Cazaquistão)
CONFIRA AQUI as chaves completas.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
ICI: Ouça o PodCast "Jornadas Heroicas" com o técnico da seleção olímpica de volei Renan Dal Zotto.
Assista a live do Renova Judô com o advogado Renato Ribeiro
quarta-feira, 21 de julho de 2021
CBJ divulga o Guia do Judô Brasileiro para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020
O Guia do Judô Brasileiro para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, produzido pela CBJ, foi divulgado. Com os perfis dos atletas olímpicos, agenda de competição, além de histórico do judô nos Jogos e outras curiosidades bem legais para apresentar a modalidade ao grande público e apoiar o trabalho da imprensa na divulgação do Judô.
Ótima Iniciativa, um excelente trabalho, rico em detalhes e que ajudará bastante o acompanhamento da modalidade na olimpíada.