sexta-feira, 25 de junho de 2021

Judoca Nacif Elias carimba sua vaga olímpica e vai à Tóquio, rumo a sua segunda olimpíada


A Federação Internacional de Judô divulgou a lista oficial de atletas classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2021. E o atleta Nacif Elias (categoria atual –81Kg) carimbou sua vaga para disputar sua segunda olimpíada. O capixaba irá representar a Seleção Libanesa e já está na Turquia, em treinamento de campo, reunido com atletas de vários países. 

A competição olímpica do judoca Nacif Elias está prevista para o dia 27 de julho. 

Classificação Olímpica e Preparação:  

“A classificação olímpica desta vez foi apertada, me classifiquei pela cota continental. Por conta da pandemia, acabei engordando muito e cheguei aos 110 quilos, e fiquei praticamente um ano sem competir. Tive dificuldades para emagrecer, pegar ritmo de luta, velocidade e resistência. Eu estava classificado nos -90Kg, mas resolvi descer para os 81Kg. Então, está sendo necessário muito foco, planejamento, dieta, ou seja, um conjunto em prol do resultado. Por isso, foi uma classificação mais estreita, mas graças a Deus consegui a classificação e agora, vamos em busca de uma medalha. A preparação começou mais pesada desde janeiro. Nesta reta final, estarei fazendo um camping muito forte, já estou na Turquia treinando. Em seguida, irei para Portugal, treinar com a Seleção de Portugal e outras seleções. E finalizarei o treino na Espanha. Estou com foco total, com a ajuda do meu técnico Gabriel Vicentini e agora, nesta retal final, recebendo suporte do meu técnico do Líbano Francois Saade.”, esclareceu Nacif. 

Atualmente Nacif Elias está com 89Kg, mas semana que vem já começa a fazer retirada do peso, para chegar com uma boa performance. 

“Hoje em dia não tem atleta fraco, o judô tornou-se um esporte muito competitivo, com muito investimento, e será uma das olimpíadas mais fortes que já teve, com vários atletas capacitados. Minha categoria por exemplo, em várias competições, não tem sido a mesma pessoa campeã, tem mudado bastante o pódio. Isso significa que o nível está bastante equilibrado. Será uma competição muito dura.”, contou o judoca. 

Nacif Elias está bastante confiante. Se tudo der certo, permanecer focado, não se lesionando e perdendo o peso certo, virá coisa boa nesta olimpíada, e irá conquistar uma medalha.  

Agradecimentos do atleta: 

“Quero agradecer primeiramente a Deus, a minha família que está comigo na alegria e na tristeza, todas as pessoas que tem me apoiado, aos amigos que mandam mensagens, ao Líbano, ao Minas Tênis Clube por ter aberto as portas para mim, toda a equipe, comissão técnica, minha equipe (Team Nacif Elias), que me ajuda e me dá suporte na assessoria. Pra cima sempre, recuar, jamais. Fera Braba neles! Oss.” 

E no dia 20 de julho, Nacif irá embarcar para Tóquio, rumo às olimpíadas. 

O atleta também está promovendo uma “Vakinha” Online, pois ainda precisa de mais apoio, pois os gastos para manter um atleta de alto rendimento é muito alto neste período de preparação paras as olimpíadas.  

Quem puder contribuir, Link Vaquinha Online: 

 http://vaka.me/1669444 - AJUDE O SONHO OLÍMPICO DO ATLETA DE JUDÔ 

Por: Raquel Lima - Assessoria de Comunicação 

VIDAS NUTRIDAS COM AS COMPETÊNCIAS DO ESPORTISMO: lançamento 29/06 das 17h30 às 20h30 no ICI!



Dar vida a uma teoria e preenchê-la de histórias ricas de emoção e sentido é a grande finalidade deste Jornadas Heroicas. Como alicerce conceitual de suas narrativas, a obra traz a teoria do Esportismo, formulada por Rodrigo Motta e Wagner Castropil, segundo a qual, a vivência do esporte competitivo dota as pessoas de cinco competências para a vida: Atitude, Visão, Estratégia, Execução e Teamwork (trabalho em equipe). Com texto do jornalista Wagner Hilário, o livro se divide em duas linhas narrativas. Na primeira, os autores contam como lançaram mão das competências do Esportismo, Motta como paciente e Castropil como ortopedista, para superar uma gravíssima lesão. Na segunda, a obra apresenta seis perfis biográficos que também traduzem as competências: Marilia Rocca (CEO da Hinode), José Salibi Neto (fundador da HSM), José Vicente Marino (presidente da Avon), José Carlos Brunoro (gestor de projetos esportivos), Flávio Canto (presidente do Instituto Reação) e Jorge Paulo Lemann (sócio da AB Inbev). Jornadas Heroicas é a prova de que teorias não nascem de reflexões frias e racionais, mas de experiências práticas cheias de vida, emoção, história e significado.

SEIS GRANDES PERSONALIDADES

A obra traz o perfil biográfico de seis personalidades, altos executivos, empresários e empreendedores, todos atletas ou ex-atletas (profissionais ou amadores), que encontraram no esporte fonte de inspiração e de desenvolvimento de competências para uma vida de realizações pessoais e profissionais. São eles Marilia Rocca, hoje CEO da Hinode, praticante de enduro equestre; José Salibi Neto, fundador da HSM, um dos maiores palestrantes do país sobre o tema gestão e tenista; José Vicente Marino, presidente da Avon e cavaleiro, competidor de hipismo; José Carlos Brunoro, ex-atleta, técnico de vôlei e gestor de projetos esportivos, incluindo o Palmeiras da “Era Parmalat”; Flávio Canto, judoca medalhista olímpico, fundador e presidente do Instituto Reação e Jorge Paulo Lemann, sócio da AB Inbev, maior cervejaria do mundo e tenista.

O livro será lançado no dia 29 de junho, no Coliseu (sede do ICI).  "Jornadas Heroicas" é o segundo volume da pesquisa, que começou com Esportismo em 2010.

Por: ASCOM ICI

quinta-feira, 24 de junho de 2021

FIJ: Um conto de fadas sueco


Dizem que os contos de fadas suecos são diretos e sinceros, com pessoas de bom coração, raciocínio rápido e honestidade vivendo felizes para sempre. Foi o caso da seleção sueca no Campeonato Mundial de Judô deste ano, na Hungria.


O Campeonato Mundial de Judô de 2021 está para os livros de história sueca, já que Tommy Macias e Marcus Nyman levaram para casa uma medalha mundial cada, uma de prata e uma de bronze, tornando este torneio de nível mundial da Suécia o mais bem sucedido de todos os tempos, tanto como seleção nacional quanto pelo indivíduos envolvidos.

Para o técnico nacional da Suécia, Robert Eriksson, essas medalhas também foram um marco em sua carreira de técnico, quando ele finalmente rompeu uma barreira que o perseguia há anos. 

“Isso sempre  me assombrou ”, explica Eriksson , “porque tivemos bons  campeonatos mundiais  com  quintos lugares,  incluindo  dois em Tóquio, mas ainda sem medalha. Podemos finalmente dizer que  tinha  as melhores  worldchampionships  em  sueco  judô  história e isso significa muito para mim, para Tommy, por Marcus, para toda a equipe.”

Com duas medalhas de ouro no Grand Slam consecutivas no início deste ano, Marcus Nyman teve um dos melhores anos de sua longa carreira e este Campeonato Mundial provou que ele não está diminuindo o ritmo. O legado da medalha mundial de Nyman vai ainda mais longe, mas voltando no tempo, porque a última pessoa a levar para casa uma medalha mundial pela Suécia foi ninguém menos que sua própria mãe, Elizabeth Karlsson, que ganhou a prata em 1986. 
Elizabeth Karlsson, mãe de Marcus Nyman

Além de atleta em tempo integral, Nyman também é o único atleta da equipe que atua em regime de full time, construindo elevadores todos os dias, sozinho, das 7 às 4 horas, antes de ir para o judô. Eriksson comentou que, apesar dos inúmeros esforços da federação para apoiar Marcus, ele segue com seu trabalho de construção, faltando apenas um dia para as competições de judô. 

“ Ele adora, não quer fazer mais nada e acho que isso lhe dá um bom equilíbrio na vida e isso o torna um sucesso. Ele tem feito isso  ao longo de  sua  carreira esportiva  .  Não se trata de dinheiro, é sobre seu estilo de vida, o que ele quer fazer e o que lhe dá harmonia na vida. ”


Na verdade, na segunda-feira após ganhar sua medalha de bronze mundial, Marcus estava de volta ao trabalho. 

“Ele é um dos caras mais especiais do World Judo Tour, com certeza”, Eriksson compartilhou, antes de mudar a conversa para seu outro atleta vencedor de medalhas, Tommy Macias.

“Tommy era muito pequeno naquela época, apenas uma criança”, como Eriksson lembra de Tommy começando o judô. “Ele era talentoso e tinha um bom sentimento pelo judô, mas não tinha a força e o condicionamento necessários para competir nos níveis mais altos.”

Tommy em 2004

“ Os pedaços caíram juntos  , eventualmente,  e tudo começou a trabalhar para ele  com o judô, o physicalside e  mental  aspecto. Nós  falamos sobre a luta e o que fazer e eu disse: 'Você não deixar este lugar sem uma medalha, não mais uma vez.'  E ele não fez isso! ” 

Fiel às palavras do seu treinador, Tommy levou para casa a melhor medalha para a Suécia desde 1986.
Tommy e Robert com a medalha de prata

Eriksson concluiu sua história descrevendo a sensação de testemunhar o sucesso de sua equipe .

“A felicidade dos atletas quando vencem, não há nada que possa substituir isso. Nós os acompanhamos desde que eram  crianças de quatorze  ou  quinze anos. Eles  nem sabiam amarrar o cinto e agora lutam por uma medalha no Mundial. É  incrível estar nessa jornada. Somos uma equipe pequena  e  que  têm  trabalhado  tão duro juntos  para  200 dias por ano,  por 10 anos. É uma sensação incrível quando podemos finalmente conseguir um prêmio com isso. ” 

A história já é longa, mas pode ser apenas o começo. Neste verão, a equipe sueca continuará a escrever páginas de seu livro de judô e não é impossível que essas páginas sejam extraordinárias.


ICI: PodCast "Jornadas Heroicas" com Wlamir Campos, presidente da CBAT


Segundo a teoria do Esportismo, há 5 competências que você pode desenvolver no esporte e aplicar de forma bem sucedida na vida profissional: atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe.

O livro será lançado no dia 29 de junho, no Coliseu (sede do ICI).  "Jornadas Heroicas" é o segundo volume da pesquisa, que começou com Esportismo em 2010. Foram realizadas conversas com ícones da gestão e do esporte sobre uma competência onde ele é referência.

Essa conversa e com Wlamir,  presidente CBAT e empreendedor consagrado, sobre TRABALHO EM EQUIPE.

Acesse também o canal do YouTube e compartilhe. 

Clique aqui para ouvir o PodCast

Por: ASCOM ICI


Projeto Budô: Técnicas de estrangulamento do Judô


O professor Vinícius Erchov, do Projeto Budô, apresenta neste vídeo as técnicas de estrangulamento (shime-waza) do Judô.

Abaixo a lista de nomes de cada técnica. 並十字絞 (Nami-juji-jime) 逆十字絞 (Gyaku-juji-jime) 片十字絞 (Kata-juji-jime) 裸絞 (Hadaka-jime) 送襟絞 (Okuri-eri-jime) 片羽絞 (Kataha-jime) 片手絞 (Katate-jime) 両手絞 (Ryote-jime) 袖車絞 (Sode-guruma-jime) 突込絞 (Tsukkomi-jime) 三角絞 (Sankaku-jime) 胴絞 (Do-jime)

O Projeto Budô faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI





quarta-feira, 23 de junho de 2021

Com 5 convocados, Rio Grande do Sul tem participação recorde na Seleção Olímpica do Brasil


O judô gaúcho terá uma participação recorde na Seleção que representará o Brasil nos Jogos Olímpicos. A CBJ convocou na quarta-feira, 16 de junho, cinco atletas que treinam no Estado para compor a equipe que disputará as Olimpíadas de Tóquio, a partir do mês que vem.

Todos os cinco são judocas da Sogipa. São eles: Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg) e Mayra Aguiar (78kg); Daniel Cargnin (66kg) e Rafael Macedo (90kg).

Além deles, o judô gaúcho também teve David Dias convocado para integrar a equipe de apoio do grupo olímpico. O preparador físico Wagner Zaccani e o treinador Douglas Potrich, que é diretor técnico da Federação Gaúcha de Judô, integrarão a delegação brasileira no Japão.

Ao todo, a Seleção Brasileira contará com 13 judocas em Tóquio. Juntam-se aos atletas do RS: Gabriela Chibana (48kg), Larissa Pimenta (52kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg); Eric Takabatake (60kg), Eduardo Barbosa (73kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Rafael Buzacarini (100kg) e Rafael Silva (+100kg).

As lutas de judô em Tóquio irão ocorrer de 24 a 31 de julho, na Nippon Budokan. Será uma categoria por dia, iniciando pelo peso ligeiro e terminando com o pesado. O último de confrontos será marcado pela novidade. Pela primeira vez, haverá disputa por medalhas por equipes mistas.

RS eleva sua participação na Seleção

Os Jogos de Tóquio serão a quarta edição consecutiva com participação de judocas do Rio Grande do Sul. Antes da sequência iniciada em Pequim-2008, o RS teve uma judoca participante da equipe brasileira em Sydney-2000, Mariana Martins, e outro em Atlanta-1996, Alexandre Garcia.

Nas últimas três edições, o judô gaúcho sempre contou com um trio no time olímpico do Brasil. Primeiro formado por João Derly, Tiago Camilo e Mayra Aguiar. Depois, nas duas seguintes, por Felipe Kitadai, Maria Portela e Mayra Aguiar. A convocação desta quarta, portanto, faz a modalidade no RS alcançar um novo patamar.

“É um número bastante expressivo. Quase metade da Seleção treina no RS, o que comprova a força do judô gaúcho tanto em nível nacional, quanto internacional”, destacou o presidente da FGJ, Luiz Bayard. “Desde já parabenizamos a Sogipa, os atletas convocados, assim como aqueles que lutaram pela vaga até pouco tempo atrás”, acrescentou. “Esse esforço nos faz crescer.”

Com experiência vivendo o sonho da quinta medalha

Além da participação, o judô gaúcho também tem conquistado medalhas olímpicas. Já são quatro na conta, todas de bronze. A primeira foi alcançada por Tiago Camilo. Em Londres-2012, o melhor desempenho, com os pódios de Felipe Kitadai e Mayra Aguiar. No Rio, quatro anos mais tarde, a gaúcha repetiu a dose, tornando-se a primeira mulher do Brasil a ter duas medalhas olímpicas em um esporte individual.

Mayra, porém, não é a única medalhista dentre os convocados do RS: Ketleyn Quadros também quer voltar a sentir a sensação do pódio olímpico. Em 2008, ela tornou-se a primeira judoca brasileira a conquistar um pódio, com o bronze em Pequim. De fora das duas edições seguintes, agora Ketleyn, que é atleta da Sogipa desde 2018, volta tenta repetira façanha.

“Tivemos uma evolução no número de convocados e chegaremos com atletas muito experientes em Tóquio. Três dos cinco já não serão estreantes, e os outros dois, Daniel e Rafael, são campeões mundiais sub-21, além de terem ampla rodagem internacional”, exaltou o técnico Antônio Carlos Pereira, o Kiko. “Após um ciclo olímpico atípico e diante de todas as dificuldades que vivemos, será um enorme desafio, mas tenham certeza que este grupo está preparado.”

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô

Confira a live "Judô e o movimento RenovaJudô" com Vinícius Erchov e o judoca e advogado Wladimir Durães


O RenovaJudô realizou uma live nesta quarta-feira, 23 de junho, com Vinícius Erchov e o judoca e advogado Wladimir Durães. Na pauta,  a dupla conversa sobre Judô, o movimento RenovaJudô e um panorama de como está o processo judicial no STJD. 

Clique aqui e confira essa live na íntegra.

Por: ASCOM RenovaJudô

Bahia: Judô baiano ganha mais cinco kodanshas em 2021


O judô baiano comemora a outorga de mais cinco kodanshas em 2021. O Conselho Nacional de Graduação, da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), em consonância à avaliação realizada pela Comissão Estadual de Graduação e pela Federação Baiana de Judô (Febaju), aprovou os currículos e confirmou a promoção ao 6º Dan dos senseis Luis Leal, Fábio Rodrigo, Luíz Cláudio, Bruno Maia e Ruy Dias.

A cerimônia de entrega da nova outorga ainda terá data confirmada pela Febaju sendo aguardando o retorno do calendário, visto a pandemia do Novo Coronavírus.

Por: Thaís Brandão - Assessoria de Comunicação da Federação Baiana de Judô (FEBAJU)

RenovaJudô realiza live com o Judoca e Advogado Wladimir Durães nesta quarta, 23/06


Nesta quarta-feira, 23 de junho, o RenovaJudô realizará uma live com Vinícius Erchov e o judoca e advogado Wladimir Durães. Em pauta conversas sobre judô. 

Serviço:
Live RenovaJudô
Data: 23/06/2021
Horário: 20h
Local: Instagram @erchov

Por: ASCOM RenovaJudô

ICI: PodCast "Jornadas Heroicas" com o jogador de futebol Sávio Bortolini


Segundo a teoria do Esportismo, há 5 competências que você pode desenvolver no esporte e aplicar de forma bem sucedida na vida profissional: atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe.

O livro será lançado no dia 29 de junho, no Coliseu (sede do ICI).  "Jornadas Heroicas" é o segundo volume da pesquisa, que começou com Esportismo em 2010. Foram realizadas conversas com ícones da gestão e do esporte sobre uma competência onde ele é referência.

Essa conversa é com Sávio Bortolini,  jogador de futebol e empreendedor consagrado, sobre TRABALHO EM EQUIPE.

Acessem também o canal do YouTube e compartilhem. 

Clique aqui para ouvir o PodCast

Por: ASCOM ICI

FIJ: Snipers


Eles são os atiradores de elite do esporte. É um trabalho para pessoas pacientes. Eles têm que observar e esperar o momento em que ocorre a mágica para capturá-lo. Suas fotos são um elemento de trabalho porque dão vida às nossas palavras. Em geral, eles são anônimos, escondidos atrás de uma câmera. Não desta vez, desta vez pedimos aos nossos quatro atiradores que escolhessem uma foto entre milhares, um momento que os tocou especialmente, durante os oito dias que durou o Campeonato Mundial de Judô Hungria 2021. Queremos uma explicação, o motivo de sua escolha. Começamos com Gabriela Sabau.

Seleção Japonesa Mista no Campeonato Mundial de Judô Hungria 2021

"A imagem que selecionei é a da seleção japonesa. Como vocês já sabem, estou criando esse estilo de imagem desde a nossa primeira competição de equipes mistas e é como uma assinatura do evento. Eu amo todas as 4 fotos da Seleção Mundial Mista Campeonatos de 2017, 2018, 2019 e 2021 mas este em particular porque não é só com os 6 atletas da final, mas com os 12 deles. Os rostos felizes, os sorrisos que normalmente não se vê de pessoas muito compostas Atletas japoneses, a alegria que têm após a vitória em equipe é espetacular e mostra ao mundo que o judô, embora seja um esporte individual, é na verdade um esporte coletivo incrível ”, afirma Gabriela.



Fotos: Gabriela Sabau

À 30 dias de Tóquio 2020 comemoramos hoje o Dia Olímpico!



O Dia Olímpico é comemorado em 23 de junho no Brasil e nos países cujos Comitês Olímpicos Nacionais são vinculados ao Comitê Olímpico Internacional - COI. A data marca o aniversário de fundação do COI, em 1894, e tem por objetivo promover o Olimpismo e o Movimento Olímpico em todo o mundo.

E hoje, faltam 30 dias para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.




terça-feira, 22 de junho de 2021

Tóquio 2020: Lista Oficial de Qualificação Olímpica


Hoje, 22 de junho, a Federação Internacional de Judô divulgou a lista oficial de atletas qualificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Este é o momento que há vários anos aguardam centenas de atletas e todas as federações nacionais. 

O período de qualificação que estava inicialmente previsto para terminar em junho de 2020, foi estendido para junho de 2021, terminando imediatamente após o Campeonato Mundial de Judô Hungria 2021. Calculados todos os pontos ganhos pelos participantes do Circuito Mundial de Judô, a lista de atletas está agora conhecido.

Qualificação por continente e categoria de peso

Os Comitês Olímpicos Nacionais, em coordenação com as federações nacionais, terão agora que escolher seus representantes nos casos em que vários atletas de uma mesma nação estejam dentro da cota de qualificação. 

Classificação para Jogos Olímpicos
HOMENS - MULHERES - EQUIPES (+ Equipe Olímpica de Refugiados)

Por três anos, atletas dos cinco continentes, representando 110 nações, incluindo o Japão como país anfitrião, competiram para ganhar o direito de competir no palco olímpico.

Qualificação em evento de equipe mista

Mais 20 países serão convidados a participar do Budokan neste verão, bem como seis atletas refugiados como membros da equipe olímpica de refugiados.

Desejamos boa sorte a todos e estamos ansiosos para vê-los em breve em Tóquio.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

Judoca Nacif Elias viaja hoje para a Turquia, para começar sua preparação para a olimpíada de Tóquio.


O atleta de judô capixaba, que passou essa última temporada no Minas Tênis Clube, mas que representa a Seleção do Líbano, embarca hoje para Turquia, em preparação para as olimpíadas. Ele ficará até o dia 29 de junho, em treinamento de campo, aonde estarão reunidos atletas de vários países. 

A Turquia hoje é referência no cenário mundial, vários atletas medalhistas no circuito mundial, medalhistas em campeonato mundial, ou seja, que são qualificados em várias categorias, estão lá. O judoca Albayrak, que representa a Turquia, na categoria 81 quilos, é um dos que estarão neste treinamento. E além disso, terão outros atletas de outros países que também são referência no judô. Sendo assim, será um treinamento forte. 

Após este treinamento, Nacif Elias irá para Portugal, fazer mais um treinamento de campo e em seguida, irá treinar na Espanha, finalizando seu camping. E após este último treinamento, Nacif Elias segue para o Japão. O judoca pretende chegar na melhor performance possível.  
Quem irá acompanhar seus treinos é seu atual técnico Francois Saade Junior, dando o suporte necessário para os treinamentos. 

“Nessas últimas competições que participei, sempre fiquei no quase, perdendo no golden score (pontuação de ouro), quem toma a primeira punição ou marca a primeira pontuação, acaba perdendo; e eu acabei perdendo nisso. A minha última competição foi até 9 minutos de luta, bastante tempo... perdi para o judoca do Cazaquistão, que foi campeão dos jogos asiáticos. Estamos no caminho, mas falta ajustar os detalhes. O treinamento de campo irá impulsionar esta reta final e acredito que chegarei mais forte para obter um bom resultado.” esclarece o judoca.  

Sobre a classificação olímpica: 
“Eu acredito que a Federação Internacional de Judô dê o resultado o mais breve possível. O Brasil já anunciou os classificados, o Líbano também já anunciou que estou classificado. Agora, só esperar a Federação Internacional confirmar. Outros países também já anunciaram, pois existe um ranking, mas, é necessário esperar o resultado final.” explica Nacif Elias. 

A expectativa de Nacif Elias é a melhor possível, buscando a evolução constante, ajustando as falhas das últimas competições, ajustando a parte técnica, para chegar melhor fisicamente. Nacif está bem, mas quer chegar melhor ainda. Serão tempos de ajustes e estudos, para conquistar uma medalha nas olimpíadas de Tóquio e fazer uma nova história. 

Por: Raquel Lima - Assessoria de Comunicação

ICI: Livro "Jornadas Heroicas" em pré-venda na Amazon. Confira!


Dia 29, das 17h30 às 20h30, Rodrigo Motta e Wagner Castropil lançarão o livro "Jornadas Heróicas" na sede do Instituto Camaradas Incansáveis (ICI). O convite é aberto a todos os judocas e os autores informam que acontecerá um treino também, portanto, todos de judogui, faixa e máscara! Será seguido os protocolos sanitários.

Mas o livro já está em pré-venda na Amazon.

Clique aqui e garanta seu exemplar.

Serviço:
Lançamento do livro "Jornadas Heroicas"
Data: 29 de junho de 2021
Horário: das 17h30 às 20h30
Local: ICI - Rua Barão do Bananal, 475, Vila Pompéia, São Paulo

Por: ASCOM ICI



Araras: Uma parte da Associação Mercadante na Olimpíada. Conheça a história de Eduardo Yudi!


Em setembro de 2013, em um estágio internacional do Projeto Kimono de Ouro no Japão, o sensei Marcos Mercadante conheceu o brasileiro Eduardo Yudy Santos, que estudava na Universidade Internacional Budo onde os atletas ararenses estavam treinando.

Yudy nasceu no Japão e a família Santos mora e trabalha na Terra do Sol Nascente. Lá conquistou tudo o que podia, inclusive a vaga da seletiva para defender o Japão em competições nacionais. Mas, por possuir dupla nacionalidade, é considerado estrangeiro e o país não permitia que competisse em tatames internacionais.


Após uma conversa, Yudy demonstrou interesse em competir no Brasil e tentar viver seu sonho no judô. Então o sensei Marcos o convidou para vir para Araras e competir a Seletiva Nacional das Categorias da Base em dezembro daquele mesmo ano. Era uma grande oportunidade pois, se ele se classificasse, faria parte da Seleção Brasileira Sub 21 e começaria a competir pelo nosso país.

E foi o que aconteceu: Yudy veio para Araras em novembro de 2013, se hospedou na casa do sensei Marcos e fez a sua preparação na Mercadante, juntamente com os atletas do Projeto Kimono de Ouro. Em dezembro competiu a Seletiva Nacional pela Associação Marcos Mercadante de Judô, foi campeão e integrou a Seleção Brasileira Sub 21 para as competições de 2014. Na mesma competição, o sensei Marcos intermediou sua contratação para o Esporte Clube Pinheiros, por onde compete até hoje, devido ao maior recurso de material humano para treinar.


No último dia 16, Yudy foi convocado para defender o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, na categoria meio médio (- 81kg), e a alegria por ter feito parte dessa trajetória é imensurável para o mestre kodansha Marcos Mercadante.


"O meu maior objetivo é colocar um atleta que foi formado na Mercadante, em seus projetos, nas Olimpíadas. Saber que eu tenho uma parte de mim nessa conquista me motiva ainda mais para proporcionar uma estrutura de cada vez mais excelência, sei que é possível.", finaliza o mestre kodansha Marcos Mercadante.

Confira o vídeo de agradecimento de Yudi:




Por: Associação Mercadante de Araras

FIJ: Harriet Bonface se sente humilde e honrada


Durante os últimos campeonatos mundiais em Budapeste, aconteceu um evento importante para a família do judô: a eleição da Comissão de Atletas da IJF. Entre os atletas eleitos para fazer parte da comissão está Harriet Bonface, do Malaui, representando a África.

Osaka Grand Slam 2019, ROUND 1 MAW BONFACE vs AZE GURBANLI, -48 kg

Quinto colocada no último Campeonato Africano de Dakar, Harriet fez uma bela campanha para ser eleita e a partir de agora, junto com as demais integrantes, atuará como uma ponte entre os atletas e a executiva da Federação Internacional de Judô. 

"Sinto-me humilde e honrado por fazer parte da Comissão de Atletas da IJF", disse Harriet, antes de acrescentar: "É uma grande conquista para mim. Isso mostra que tenho me saído bem como judoca e usarei minha posição para despertar o interesse de meus colegas competidores de judô na África e no Malauí em particular ”.

Harriet nasceu a terceira criança em uma família de oito, 3 meninas e 5 meninos, "Fui criada pelo meu avô porque éramos muitos em nossa família, então foi difícil para meus pais nos fornecerem os fundamentos básicos. Hoje minha única ocupação e objetivo na vida é ser judoca. " Ela começou no judô em 2010 porque "eu não era boa no atletismo", disse a judoca de -48kg.

Campeonato Mundial Sênior Baku 2018, ROUND 1 ARG PARETO vs MAW BONFACE, -48 kg

Para Harriet “o judô é diferente dos outros esportes porque não é apenas uma atividade física, é um modo de vida. Ensina os valores morais como respeito, honestidade, disciplina e muitos outros”.

Para o judô no Malauí, também é uma grande honra ter um de seus atletas representado na organização da IJF. "O judô tem se desenvolvido muito ultimamente no Malaui. Com a minha eleição como Comissário de Atletas da IJF na África, vou tentar o meu melhor e esta oportunidade ajudará a levar a comunidade de judô do Malaui a outro nível."

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô
Fotos: Gabriela Sabau e Marina Mayorova

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Livro "Jornadas Heroicas" será lançado em 29 de junho, no ICI


Dia 29, das 17h30 às 20h30, Rodrigo Motta e Wagner Castropil lançarão o livro "Jornadas Heróicas" na sede do Instituto Camaradas Incansáveis (ICI). O convite é aberto a todos os judocas e os autores informam que acontecerá um treino também, portanto, todos de judogui, faixa e máscara! Será seguido os protocolos sanitários.

Sobre o livro:

VIDAS NUTRIDAS COM AS COMPETÊNCIAS DO ESPORTISMO.

Dar vida a uma teoria e preenchê-la de histórias ricas de emoção e sentido é a grande finalidade deste Jornadas Heroicas. Como alicerce conceitual de suas narrativas, a obra traz a teoria do Esportismo, formulada por Rodrigo Motta e Wagner Castropil, segundo a qual, a vivência do esporte competitivo dota as pessoas de cinco competências para a vida: Atitude, Visão, Estratégia, Execução e Teamwork (trabalho em equipe). Com texto do jornalista Wagner Hilário, o livro se divide em duas linhas narrativas. Na primeira, os autores contam como lançaram mão das competências do Esportismo, Motta como paciente e Castropil como ortopedista, para superar uma gravíssima lesão. Na segunda, a obra apresenta seis perfis biográficos que também traduzem as competências: Marilia Rocca (CEO da Hinode), José Salibi Neto (fundador da HSM), José Vicente Marino (presidente da Avon), José Carlos Brunoro (gestor de projetos esportivos), Flávio Canto (presidente do Instituto Reação) e Jorge Paulo Lemann (sócio da AB Inbev). Jornadas Heroicas é a prova de que teorias não nascem de reflexões frias e racionais, mas de experiências práticas cheias de vida, emoção, história e significado.

SEIS GRANDES PERSONALIDADES

A obra traz o perfil biográfico de seis personalidades, altos executivos, empresários e empreendedores, todos atletas ou ex-atletas (profissionais ou amadores), que encontraram no esporte fonte de inspiração e de desenvolvimento de competências para uma vida de realizações pessoais e profissionais. São eles Marilia Rocca, hoje CEO da Hinode, praticante de enduro equestre; José Salibi Neto, fundador da HSM, um dos maiores palestrantes do país sobre o tema gestão e tenista; José Vicente Marino, presidente da Avon e cavaleiro, competidor de hipismo; José Carlos Brunoro, ex-atleta, técnico de vôlei e gestor de projetos esportivos, incluindo o Palmeiras da “Era Parmalat”; Flávio Canto, judoca medalhista olímpico, fundador e presidente do Instituto Reação e Jorge Paulo Lemann, sócio da AB Inbev, maior cervejaria do mundo e tenista.

Serviço:
Lançamento do livro "Jornadas Heroicas"
Data: 29 de junho de 2021
Horário: das 17h30 às 20h30
Local: ICI - Rua Barão do Bananal, 475, Vila Pompéia, São Paulo

Por: ASCOM ICI

domingo, 20 de junho de 2021

FIJ: Ruvalcaba vs Maldonado - O Capítulo Mais Recente


O último capítulo de uma das maiores rivalidades do judô foi escrito no Grande Prêmio de Judô da Federação Internacional de Esportes para Cegos, em Warwick, Grã-Bretanha, no domingo, 20 de junho.

A campeã paralímpica Lenia Ruvalcaba do México e a campeã mundial brasileira Alana Maldonado se enfrentaram mais uma vez na final dos -70kg feminino, para dar aos fãs um gostinho da ação que virá na Paraolimpíada de Tóquio 2020.

Maldonado teve a vantagem, entrando na luta mais fresco. Ruvalcaba suportou exaustivos 3 minutos de gol de ouro na semifinal contra o Vasila Aliboeva, que só terminou quando o uzbeque se lesionou.

Tanto Ruvalcaba quanto Maldonado tiveram suas chances no tempo normal na final, mas nenhum deles conseguiu marcar. À medida que o relógio marcava para ouro, era o brasileiro com mais energia, mas infelizmente para Maldonado, Ruvalcaba conseguiu cavar fundo e agarrar o ponto decisivo.

A vitória significou claramente uma grande quantia para o mexicano, depois de perder o pódio no Grande Prêmio de Baku no mês passado. Ruvalcaba comemorou em lágrimas nos braços de seu treinador.

A estreante da Geórgia em 2021, Ina Kaldani, conquistou sua segunda medalha consecutiva no Grande Prêmio do ano com o bronze. Aliboeva se recuperou o suficiente de sua lesão anterior para fechar os medalhistas.

A medalhista de bronze mundial da Itália Carolina Costa forçou a brasileira Meg Emmerich a cometer um erro na categoria feminina acima de 70kg. Depois de Costa registrar um placar, alguns momentos depois Emmerich tentou virar-se, mas perdeu o equilíbrio e caiu de costas. Costa aproveitou para garantir o ippon, faltando apenas oito segundos para o término do cronômetro. A brasileira Rebeca Silva e a ucraniana Anastasiia Harynk ficaram com o bronze.

A medalhista de prata mundial da Ucrânia Iryna Husieva executou um enorme ippon e conquistou o ouro na categoria até 63kg feminino contra Nafisa Sheripboeva (UZB).


A relativa novata Liana Mutia mostrou mais uma vez porque ela poderia lutar pelo pódio em Tóquio, ganhando seu primeiro bronze no Grande Prêmio. Daí a quinta colocação em Baku e o título pan-americano na estreia continental, em 2020. Em Warwick Mutia enfrentou a medalhista europeia sueca Nicolina Pernheim, batendo-a por ippon. A espanhola Marta Arce Payno completou o pódio.

Com o início das categorias masculinas, o francês Helios Latchoumanaya teve um grande dia no tatame na categoria de -90kg masculino, mostrando grande forma faltando pouco mais de dois meses para os Jogos Paralímpicos. Ele superou Zhanbota Amanzhol do Cazaquistão, ele próprio animado depois de derrotar o campeão mundial da Ucrânia Oleksandr Nazarenko no início da competição.

No entanto, Nazarenko terminou o dia com uma medalha de bronze, batendo Shukhrat Boboev do Uzbequistão.

Houve um confronto totalmente britânico entre Cameron Bradley e Elliot Stewart pelo bronze. Uma luta dura terminou com o medalhista mundial de bronze Stewart levando o lugar do pódio e a dupla compartilhando um abraço e um sorriso.

Revaz Chikoidze, da Geórgia, forçou o cubano medalhista de bronze do Rio 2016, Yordani Fernandez Sastre, a bater na final do masculino acima de 100kg. Depois de perder para Fernandez Sastre na semifinal, o sul-coreano Gwang Geun Choi, campeão paraolímpico de -100kg, garantiu o bronze. O brasileiro Wilians Araujo venceu Jack Hodgson e levou o outro lugar do pódio.

Kanan Abdullakhanli do Azerbaijão venceu Sulaymon Alaev do Uzbequistão pelo ouro na categoria de -100kg masculino.

O medalhista de bronze mundial da Grã-Bretanha, Chris Skelley, voltou da decepção no início do dia para reivindicar o bronze com um lançamento impressionante contra o companheiro de equipe de Alaev Sharif Khalilov. Oliver Upmann, da Alemanha, garantiu o outro bronze.

O campeão mundial sul-coreano Jung Ming Lee não enfrentou o campeão paralímpico Eduardo Avila Sanchez na final da categoria até 81kg. Lee ficou com o ouro por omissão depois que Avila Sanchez se retirou devido a lesão. A situação foi a mesma em uma das partidas pela medalha de bronze, já que o britânico Daniel Powell também se machucou, dando a vitória ao Cazaquistão Galymzhan Smagululy. O ucraniano Dmytro Solovey, no entanto, lutou contra o cubano Gerardo Rodriguez Reyes pelo outro bronze, vencendo por ippon.

O Grande Prêmio IBSA de Judô de 2021, em Warwick, ocorreu de 19 a 20 de junho. Foi a última chance para o judoca ganhar pontos no ranking mundial para se qualificar para as Paraolimpíadas de Tóquio em 2020.


CBDV: Brasil vai ao pódio quatro vezes e deixa GP inglês com cinco medalhas


A Seleção Brasileira de judô paralímpico encerrou em grande estilo sua participação no IBSA Grand Prix de Warwick, na Inglaterra. Neste domingo (20), o país foi quatro vezes ao pódio graças às conquistas de Alana Maldonado (até 70 kg) e Meg Emmerich (mais de 70 kg), que ficaram com a prata, e Rebeca Silva (mais de 70 kg) e Wilians Araújo (mais de 100 kg), que faturaram o bronze. Tais resultados somados ao ouro de Lúcia Araújo (até 57 kg) do dia anterior fizeram o Brasil terminar o evento com cinco medalhas ao todo.

Assim, a Seleção finalizou sua turnê europeia, que já dura mais de um mês e havia passado pelo Azerbaijão anteriormente, com dez medalhas na bagagem. O foco total a partir de agora serão as fases de treinamento restantes até a disputa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em agosto.

"Foram duas competições muito importantes depois de mais de um ano sem lutar. Na primeira, em Baku, cheguei à final e conquistei o ouro. Aqui na Inglaterra fico com a prata. Agora é focar, ajustar e chegar em Tóquio para ser campeã paralímpica", disse Alana, derrotada na final do GP britânico pela mexicana Lenia Ruvalcaba Alvarez. Antes, ela havia passado por três oponentes: a uruguaia Mariana Mederos – mesma rival que vencera na estreia em Baku –, a croata Lucija Breskovic, Lucija e Ina Kaldani, da Geórgia.

"Senti que ainda tenho algumas coisinhas a melhorar. Me sinto preparada para Tóquio, mas há pequenos detalhes para corrigir", analisou Meg, que perdeu para a italiana Carolina Costa, a mesma oponente da decisão em Baku, quando a brasileira levou a melhor. Aliás, os caminhos de Meg nos dois Grand Prix foram exatamente os mesmos: vitórias nas respectivas estreias sobre a americana Katie Davis e, nas semifinais, diante da conterrânea Rebeca Silva. Beca, por sinal, repetiu o feito do Azerbaijão e conseguiu o bronze depois de bater a ucraniana Anastasiia Harnyk. "Sinto que meu ciclo foi muito bom", falou a atleta de 20 anos, a "caçula" desta Seleção.

"Só eu sei o que passei para estar aqui, a minha família, minha esposa. A perda do meu pai foi um ippon que a vida me deu. Essa medalha aqui é para ele. Foi um ciclo conturbado, com duas cirurgias. Só pude participar de quatro competições das sete que valiam pontos para Tóquio. E saio daqui classificado. Para mim, é uma vitória muito grande", disse Wilians, bastante emocionado depois do bronze conquistado graças a um lindo ippon sobre o atleta da casa Jack Hodgson já no chamado golden score, a prorrogação do judô. Wilians perdeu o pai, Severino, no ano passado.

#Acessibilidade: Wilians, que é branco e usa o cabelo quase raspado, mostra a medalha de bronze com a mão direita. Na mão esquerda, ele segura o bicho de pelúcia do mascote do evento, que é um leão vestido de quimono. Ao fundo, o banner da competição.

Mais Brasil
Os demais brasileiros não tiveram a mesma felicidade e acabaram ficando fora da briga por pódio neste domingo.

Ainda buscando sua melhor forma após longa recuperação contra a Covid-19, o multicampeão Antônio Tenório estreou perdendo para Kanan Abdullakhanli, do Azerbaijão, na categoria até 100 kg. Na repescagem, derrotou o holandês Daniel Knegt, mas parou no confronto seguinte, para o uzbeque Sharif Khalilov.

Entre os pesos até 90 kg, Arthur Silva venceu na estreia Lasha Kizilashvili, da Geórgia, mas perdeu em seguida para o atleta da casa Elliot Stewart. Na repescagem, derrota para o uzbeque Shukhrat Boboev, o mesmo que o havia batido em Baku.

Na categoria até 81 kg, Harlley Arruda ganhou do uzbeque Abylay Adilbekov em seu primeiro combate, porém, não passou pelo sul-coreano Jung Min Lee, terceiro melhor do mundo, no outro desafio. Na repescagem, o tropeço foi para o cubano Gerardo Reyes.

Renan Cacioli - Comunicação CBDV

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