Hoje, sexta-feira (18), comemora-se o Dia do Orgulho Autista. Mas o que você sabe sobre esse transtorno? Descubra quais são os principais mitos sobre ele e o que dizem os especialistas em relação ao tratamento.
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Dia do Orgulho Autista | 5 coisas sobre o autismo que ninguém te contou
Hoje, sexta-feira (18), comemora-se o Dia do Orgulho Autista. Mas o que você sabe sobre esse transtorno? Descubra quais são os principais mitos sobre ele e o que dizem os especialistas em relação ao tratamento.
CBDV: Brasileiros buscam na Inglaterra últimas vagas do judô na Paralimpíada
Este fim de semana vai definir quais judocas representarão o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Na Inglaterra, a Seleção Brasileira buscará classificar o máximo possível de atletas ao longo de dois dias de batalhas no IBSA Grand Prix de Warwick, o último qualificatório da modalidade. Alguns representantes do país já estão matematicamente assegurados no Japão, e outros ainda sonham com a vaga.
Para facilitar, a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) traz, categoria por categoria, a situação de cada um dos 13 judocas brasileiros que estão há um mês na Europa – disputaram o GP de Baku, mês passado, e seguiram no Azerbaijão se preparando antes da viagem ao Reino Unido.
As lutas começarão neste sábado, às 10h locais (6h de Brasília), com seis brasileiros nos tatames: Giulia Pereira (até 48 kg), Maria Núbea Lins e Karla Cardoso (até 52 kg), Lúcia Araújo (até 57 kg), Thiego Marques (até 60 kg) e Luan Pimentel (até 73 kg). As finais começam às 16h30 locais (12h30 de Brasília). Haverá transmissão ao vivo pelo canal da IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) no YouTube (LINK AQUI).
No domingo, nos mesmos horários, será a vez de Alana Maldonado (até 70 kg), Rebeca Silva e Meg Emmerich (mais de 70 kg), Harlley Arruda (até 81 kg), Arthur Silva (até 90 kg), Antônio Tenório (até 100 kg) e Wilians Araújo (mais de 100 kg).
Antes de acompanhar a situação de cada um deles na briga, é bom lembrar quantos pontos estarão em jogo no Grand Prix:
Além disso, cada luta rende pontos extras ao vencedor, de acordo com as classificações visuais:
Para ilustrar, vamos dar um exemplo fictício de um judoca B3 que seja campeão derrotando um oponente B2, um B3 e outro B2. Neste caso, ele ganha 210 pontos pelo título + 20 pela vitória sobre o rival B2 + 30 pela vitória sobre o rival B3 + 20 pela vitória sobre o outro rival B2, totalizando 280 pontos que serão computados no ranking mundial.
Confira agora, peso por peso, a situação de cada atleta brasileiro:
MULHERES
#Acessibilidade: Giulia Pereira tenta imobilização contra adversária em Lima, 2019. Crédito: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB.
#Acessibilidade: Karla Cardoso tenta puxar o braço da oponente durante luta de solo em Lima, 2019. Crédito: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB.
#Acessibilidade: Lúcia derruba Liana Mutia em Lima 2019. Crédito: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB.
#Acessibilidade: Alana luta contra Nadia Boggiano em Lima, 2019. Crédito: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB.
#Acessibilidade: Meg luta contra Kate Davis, dos EUA, em Lima 2019. Crédito: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB.
HOMENS
#Acessibilidade: Thiego faz a entrada de golpe com a perna esquerda em Justin Karn, do Canadá, em Lima 2019. Crédito: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB.
#Acessibilidade: Luan ergue as mãos para o alto e fecha os olhos durante luta em Lima 2019. Crédito: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB.
#Acessibilidade: Harlley tenta dar o golpe no cubano Gerardo Rodriguez em Lima 2019. Crédito: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB.
#Acessibilidade: Arthur aplica o ippon em oponente durante luta em Lima 2019. Crédito: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB.
#Acessibilidade: Tenório luta contra Cristian Alderete, da Argentina, em Lima 2019. Crédito: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB.
#Acessibilidade: Wilians está no solo com oponente durante treino no CT Paralímpico. Crédito: Alê Cabral/ CPB.
FIJ: Koka Kids Judo Books para todas as idades e níveis
Eleições FPJ: RenovaJudô esclarece os fatos contra a narrativa da ex-gestão da FPJ
Em resposta a mais uma matéria publicada em um veículo utilizado pela ex-gestão da FPJ, com o propósito de confundir a opinião dos judocas paulistas, o RenovaJudô emite mais uma nota de esclarecimento e também relembra os fatos e passos cronológicos deste processo:
Sexta-feira, 07 de maio de 2021
quinta-feira, 17 de junho de 2021
FIJ: Você consegue! Então faça!
Para o Dia Mundial do Refugiado, que acontece no dia 20 de junho, o judoca do programa Judo pela Paz África do Sul liderado por Roberto Orlando e Sanda Aldass, integrante da Equipe de Refugiados da IJF, que agora também faz parte da equipe que participará do Jogos Olímpicos de Tóquio neste verão, se reuniram para trocar relatos de suas respectivas vidas.
A história de Sanda, no entanto, não deixou muito espaço para esperança no início. Ela começou o judô aos sete anos e rapidamente desenvolveu uma paixão pelo esporte, mas se viu envolvida na guerra civil que ainda assola seu país, a Síria. “Já era mãe do meu filho mais velho e treinava muito quando a nossa casa foi destruída. Não tínhamos a possibilidade, com o meu marido, de ir para os pais de um ou de outro. Não tínhamos muito esperança. Um dia fui testemunha de um tiroteio. Estava com meu filho. Havia mortos e feridos por toda parte. Foi horrível. Foi quando meu marido e eu decidimos fugir. Nos encontramos na Holanda, depois de muitos aventuras. Não tínhamos mais nada. "
Todas essas provações, que são impossíveis de resumir em poucas palavras, nunca diminuíram o ritmo da jovem mãe. Agora à frente de uma família maior, por ter o filho mais velho de nove anos, um segundo menino de cinco anos e um caçula de dois, ela reorganizou sua vida em torno do judô. “Com meu marido, organizamos tudo para que eu pudesse treinar. Sabe, treinar é como comer todos os dias; torna-se um hábito e uma necessidade”.
No final desta bela 'reunião de família' e além das fronteiras terrestres, Chris, de 16 anos, um refugiado da RDC disse: "Estou realmente motivado e inspirado pela história que foi compartilhada por Sanda. Aprendi que tudo é possível contanto que você coloque sua mente nisso. Foi um encontro adorável. "
Hoje tem live com sensei Yoshihiro Okano
Seiryoku Zen' yo: Aula Online com professor Edson Sakomura
CBJ convoca equipe olímpica do Judô para Tóquio 2020
A Confederação Brasileira de Judô anunciou, nesta quarta-feira, 16, os nomes dos judocas que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. O anúncio foi feito de forma virtual, ao vivo, pelo Canal Brasil Judô, no Youtube, com a presença do presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, e da comissão técnica da seleção brasileira formada por Ney Wilson Pereira, gestor de Alto Rendimento, Rosicleia Campos, coordenadora da seleção feminina, Luiz Shinohara, coordenador da seleção masculina, Mario Tsutsui, técnico da seleção feminina, Yuko Fujii, técnica da seleção masculina e Marcelo Theotônio, gestor das equipes de base do Brasil.
“Finalmente rumo a Tóquio. É uma responsabilidade muito grande irmos aos Jogos Olímpicos nesse país onde nasceu a modalidade pela qual nos apaixonamos e, principalmente, com a responsabilidade que levamos conosco de buscar um bom resultado, visto que há nove ciclos olímpicos consecutivo o Brasil faz uso de um espaço no pódio do Judô. Acredito muito na nossa equipe, nos nossos atletas. Faço uma menção especial ao Comitê Olímpico do Brasil responsável por essa grande ação mundial e agradeço também o suporte fundamental do nosso patrocinador master Bradesco e aos nossos apoiadores Cielo e Mizuno. Que tenhamos lá em Tóquio uma bela campanha, afinal, esses últimos quatro anos foram muito intensos para a CBJ com foco total na preparação para essa Olimpíada. Agora é hora de cumprir toda a expectativa que geramos na nossa comunidade esportiva , disse o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges.
Para Tóquio, foram convocados 13 judocas, sete homens e seis mulheres. Desses, sete atletas são estreantes, o que mostra o sucesso na renovação constante do judô brasileiro. Para o Rio 2016, a equipe tinha quatro estreantes.
Em Tóquio, portanto, a equipe masculina do Brasil será formada por sete atletas: Eric Takabatake (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg).
A maior parte da equipe é estreante em Jogos Olímpicos. Apenas Buzacarini (Rio 2016) e Baby (Londres 2012 e Rio 2016) têm participações olímpicas em suas carreiras. Rafael Silva subiu ao pódio tanto em Londres, quanto no Rio, conquistando duas medalhas de bronze para o Brasil e tentará fazer história em Tóquio buscando sua terceira medalha.
Nas chaves femininas, o Brasil terá Gabriela Chibana (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg) . Mais experiente, o time feminino tem apenas duas estreantes - Chibana e Pimenta - e duas medalhistas olímpicas: Mayra e Ketleyn, que foi a primeira mulher medalhista do Brasil em esportes individuais com bronze em Pequim 2008. Treze anos depois, ela retorna aos Jogos em nova categoria e buscando reescrever sua própria história.
“Eu vejo uma evolução nessa equipe, que vem crescendo a cada resultado. Vejo, sim, a possibilidade de fazermos uma boa competição olímpica. Temos categorias nas quais nossos atletas apresentaram grandes resultados nesse ciclo olímpico, portanto se candidatam a brigar pela medalha. Em Jogos Olímpicos sempre acontecem algumas surpresas agradáveis no Judô. Não só no brasileiro, como no mundial também. Então, acredito que os 13 judocas brasileiros que estarão nos representando lá têm chances, sim, de trazer uma medalha. Alguns têm um caminho menos difícil, pois são cabeças de chave. A nossa meta principal é manter a continuidade de medalhas em Jogos Olímpicos que gente tem desde 1984. Tenho certeza que a equipe tem potencial para chegar bem longe em Tóquio”, considera Ney Wilson Pereira, gestor de Alto Rendimento da CBJ.
Da equipe convocada, cinco atletas serão cabeças de chave em Tóquio: Rafael Silva Baby, Maria Suelen, Maria Portela, Mayra Aguiar e Ketleyn Quadros. Eles estão no Top 8 de suas categorias e, portanto, terão a vantagem de só enfrentar os demais Top 8 a partir das quartas-de-final.
Embarque e Aclimatação para Tóquio
A delegação brasileira viajará para o Japão em dois grupos diferentes. O primeiro, formado pelos judocas mais leves, sairá do Brasil no dia 08 de julho. O segundo, com os atletas mais pesados que lutarão nos últimos dias, viajarão para o Japão no dia 13 de julho.
Além dos atletas convocados para a competição, a CBJ e o COB levarão outros 20 judocas para apoiar os treinamentos, entre eles, a peso Leve Ketelyn Nascimento, (57kg), que buscava a vaga dessa categoria e se destacou no Mundial de Budapeste ajudando a equipe a conquistar a medalha de bronze nesse Mundial.
A competição do judô nos Jogos Olímpicos será nos dias 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30 e 31 de julho. No período pré-competição, a seleção ficará aclimatando na base do Comitê Olímpico do Brasil na cidade de Hamamatsu.
Histórico do Judô em Jogos Olímpicos
Apresentação - Equipe Olímpica Tóquio 2020
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ