Rémi Feuillet se lembrará por muito tempo da quinta-feira, 10 de junho de 2021; um dia como outro qualquer para muitos, mas muito especial para ele. Envolvido no Campeonato Mundial de Judô da Hungria 2021, ele apresentou o melhor desempenho de sua jovem carreira no circuito mundial. O mauriciano terminou com um honroso sétimo lugar, resultado que pode abrir-lhe horizontes.
sexta-feira, 11 de junho de 2021
FIJ: A bela aventura!
Rémi Feuillet se lembrará por muito tempo da quinta-feira, 10 de junho de 2021; um dia como outro qualquer para muitos, mas muito especial para ele. Envolvido no Campeonato Mundial de Judô da Hungria 2021, ele apresentou o melhor desempenho de sua jovem carreira no circuito mundial. O mauriciano terminou com um honroso sétimo lugar, resultado que pode abrir-lhe horizontes.
FIJ: Detalhes nunca são perdidos
Os grandes torneios são sempre pensados ao último detalhe e organizados com perícia, sendo que cada um deles tem algo de especial. O Campeonato Mundial de Judô da Hungria 2021 também tem sua própria característica única: a réplica habilmente feita da Ponte Széchenyi Chain, que é um dos marcos mais conhecidos de Budapeste.
FIJ: Portugal - bravo desde o início
O ano de 2020 já está comprometido com as nossas memórias mais duradouras e é tema de documentários, artigos, pesquisas e notícias. Seu impacto não deve ser subestimado e agora, conforme nos aproximamos de um ressurgimento da normalidade, podemos ver onde heróis trabalhadores têm preenchido as lacunas em nossas vidas, vivendo com coragem e estratégia e se recusando a ceder ao pior do ano desapareceu.
“Aumentámos a oferta e agora gerimos acampamentos 3-4 dias por semana, ficando sem centros em Lisboa e Coimbra. Todos os membros da seleção nacional estão lá, juniores e seniores. Cadetes que conseguem conciliar a vida escolar, também junte-se. O número normal é de 35 ou mais, por campo, mas nas férias escolares tivemos até 170. "
quinta-feira, 10 de junho de 2021
Tenório volta às telonas em filme que narra a jornada dele pelo Japão
O maior judoca paralímpico de todos os tempos estará mais uma vez nas telas tendo momentos de sua jornada vitoriosa documentados pelas câmeras. Antônio Tenório, dono de seis medalhas (quatro ouros, uma prata e um bronze) em Paralimpíadas, é o foco do documentário "Tenório e os Sonhos de Judô", previsto para ser lançado em julho.
O filme narra a jornada dele e da Seleção Brasileira durante viagem de quase um mês pelo Japão, realizada em 2018, onde conheceram o berço da modalidade e tiveram a rara oportunidade de treinar com atletas locais. O foco da história dirigida por Eduardo Hunter Moura, que já havia acompanhado Tenório para a produção de "B1" (2010), sai um pouco do aspecto esportivo para abordar a intimidade dos personagens ao longo dessa experiência.
Além do veterano judoca de 50 anos, participam do filme Rebeca Silva, Arthur Silva, Luan Pimentel, Lúcia Araújo, Maria Núbea Lins, Thiego Marques e Wilians Araújo.
"Não entendo esse documentário como uma sequência do 'B1', porque não é preciso ver um para assistir ao outro. O 'Sonhos de Judô' é mais um filme de vivência, de rotina, de mostrar com naturalidade a rotina desses atletas", explica o diretor, que não descarta um terceiro capítulo, mesmo que independente dos demais: "Tenho certeza de que história, não falta".
Para mais informações a respeito da produção, acesse o site www.sonhosdejudo.com.br.
MUNDIAL 2021 - Maria Portela fica em sétimo e vê evolução emocional para Jogos Olímpicos
Um Campeonato Mundial a apenas um mês dos Jogos Olímpicos é um fato inédito na vida dos atletas, até mesmo daqueles mais experientes, como a peso médio Maria Portela, que lutou nesta quinta-feira, 10, em Budapeste, e terminou a disputa em 7º lugar. Além da proximidade com o evento mais importante do ciclo, a competição define também a classificação olímpica ou não de muitos judocas, o que traz uma carga emocional gigantesca para os combates na Laszlo Papp Arena.
Em sua primeira luta na competição, Portela sentiu com uma espécie de termômetro, o que está por vir em Tóquio. Atual número 9 do mundo no peso médio feminino, a brasileira chegou como cabeça de chave e estreou na segunda rodada, contra a italiana Alice Bellandi, que ainda precisava de pontos para se garantir nos Jogos. E Portela buscando sua primeira medalha em Mundial. Resultado: quatro minutos de tensão a cada hajime. Uma derrota nesta fase poderia significar o fim do sonho olímpico de um lado, e de um sonho mundial do outro.
Neste caso, os quase dez anos a mais de experiência pesaram a favor de Portela, que conseguiu controlar os nervos e projetou a italiana por waza-ari nos primeiros segundos do Golden score. Agora, sim, o Mundial começava para ela.
“A competição toda me traz muitos aprendizados. Mas, com certeza, essa primeira luta muito mais. Porque a gente sabe que nos Jogos Olímpicos vai um grupo pequeno e que todo mundo ali é capaz de te vencer. É uma competição muito emocional. Eu aprendi muito hoje nessa luta com a italiana, porque eu respeito muito ela como adversária, ela é uma atleta bem forte, a gente já fez lutas bem disputadas e chegou um determinado ponto da luta que eu pensei `sou eu, eu que vou te vencer, eu vou te jogar`, ficava repetindo isso o tempo e, consegui. Tinha dois movimentos para surpreende-la e foi num desses que consegui, venci a luta e depois ficou mais leve”, descreveu ao final dos combates. “A primeira luta é bem emocional, tu tens que resolver todo o nervosismo de ser uma primeira luta, com uma adversária super forte e colocar para fora o teu melhor ali. Espero que nos Jogos Olímpicos a minha primeira luta não seja tão tensa, que eu consiga entrar realmente na competição e que saia um pouco mais feliz do que eu saio daqui hoje.”
A felicidade não foi completa porque o tão esperado pódio não veio. Depois de vencer Bellandi, Portela superou Nihel Lindolsi, da Tunísia, por ippon, mas parou em Yoko Ono, do Japão, nas quartas, e não conseguiu se recuperar na repescagem pelo bronze diante da irlandesa Megan Fletcher.
Com o sétimo lugar, ela repete seu melhor desempenho em Mundiais, o segundo melhor do Brasil nesta edição, e deve garantir-se como um das cabeças-de-chave para Tóquio.
“Jogos Olímpicos é totalmente diferente de todas as outras. Tenho que lutar com todo meu coração, toda minha entrega. E eu acredito muito na vitória. Muito mesmo, de verdade. Hoje, tive a certeza que eu sou capaz de chegar, de estar naquele pódio. Foram pequenos detalhes que me tiraram desse pódio do Mundial, mas não vou deixar de jeito nenhum, a minha medalha olímpica, nesses Jogos, ninguém vai me tirar”, projetou.
Rafael Macedo também faz boa competição e fica nas oitavas
Nas chaves masculinas, Rafael Macedo também venceu duas lutas duras nas preliminares, mas não conseguiu ir além das oitavas-de-final. Na estreia, ele superou o sul-coreano Kyujoon Mun por waza-ari. Em seguida, pegou o alemão Eduard Trippel, abriu um waza-ari de vantagem e viu o adversário ser desclassificado da luta por executar uma técnica irregular que colocou em riso a integridade física de Macedo, forçando seu cotovelo.
Para chegar às quartas, ele teria que passar pelo mongol Altanbagana Gantulga, que venceu na estratégia forçando três punições ao brasileiro.
Número 18 do mundo, Macedo deve ganhar alguns pontos com as duas vitórias no Mundial e confirmar sua classificação para sua primeira participação olímpica.
Mayra Aguiar retorna às competições nesta sexta e meio-pesados disputam vaga olímpica no masculino
O sexto dia de Mundial será de muita expectativa para os brasileiros, tanto na chave masculina, quanto na chave feminina. Bicampeã mundial em Budapeste, em 2017, Mayra Aguiar lutará nesta sexta-feira, 11, retornando aos tatames depois de um longo período afastada recuperando-se de uma cirurgia no joelho. Ela estreia contra a belga Sophie Berger.
Entre os homens, Rafael Buzacarini e Leonardo Gonçalves protagonizarão a primeira disputa interna do Brasil pela vaga olímpica do 100kg. Buzacarini estreia na 2ª rodada contra Grigori Minaskin, da Estônia, já que seu primeiro adversário, Hussain Shah Shah, falhou na pesagem na véspera da luta.
Gonçalves também terá um adversário da Estônia, Otto Imala, na 1ª rodada.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Mundial de Budapeste: A estreia e a sequência - resultados do quinto dia
É isso, mais da metade da competição acabou. Cinco dias de competição, cinco dias de espetáculo intenso e muitas vezes de tirar o fôlego, foram oferecidos a nós por atletas de todo o mundo. Mais uma vez, pudemos descobrir a jornada de campeões excepcionais e de favoritos perdidos, enquanto outros resplandeciam. Assistimos também a uma competição cheia de garra e esperança da Rémi FEUILLET, que veio, sem complexo, da Maurícia e que terminou num ótimo 7º lugar. Acima de tudo, no final do dia, descobrimos quem eram os dois novos campeões mundiais, Barbara MATIC, que conquistou a primeira medalha de ouro em um campeonato mundial para a Croácia e Nikoloz SHERAZADISHVILI, que conquistou seu segundo título mundial. Amanhã, pelo sexto dia de competição, são as categorias de -78kg no feminino e -100kg no masculino que estarão em ação.
FIJ: É tudo sobre a imagem
A IJF Judo Gallery é um arquivo de beleza, um registro em camadas de vitória após vitória após feliz vitória e, portanto, é também um diário de derrotas, mudanças de planos, confirmações de nível e uma representação gráfica da evolução do judô.
São horas e horas de concursos todos os dias e é possível fazer 10 fotos em um único segundo, então como é possível selecionar os momentos certos, entre milhares, sem perder muitos?
É um ritmo incrível de trabalho e nos Campeonatos Mundiais é mais do que uma semana de trabalho sustentado e de alta octanagem, produzindo as imagens que formarão o diário de bordo da vida dos atletas. Do primeiro ao 8º dia, a qualidade não muda e o cansaço ou as limitações de tempo não são sequer reconhecidos como possíveis razões para aceitar menos do que a perfeição. O requisito é claro.
Rio Grande do Sul: Maria Portela termina o Mundial em sétimo lugar
A gaúcha Maria Portela até chegou perto, mas não conseguiu disputar a medalha do Campeonato Mundial. Nesta quinta, a judoca da Sogipa avançou até as quartas de final da competição e, depois, encerrou em sétimo lugar.
Com o resultado, Portela iguala a melhor colocação já obtida por ela no torneio. Veterana, ela terminou em sétimo pela terceira vez, repetindo 2013 e 2017. Em pouco mais de 40 dias, ela tenta de novo chegar ao pódio olímpico, em Tóquio. Será a terceira participação nos Jogos da atleta.
No tatame, Portela teve aproveitamento de 50%, derrotando adversárias da Itália e da Tunísia, mas sendo superada por Yoko Ono, do Japão, que chegou à final na sequência. Na repescagem, a gaúcha perdeu para Megan Fletcher, da Irlanda.
Também nesta quinta, pela categoria 90kg, Rafael Macedo avançou até as oitavas de final, onde foi superado pelo mongol Altanbagana Cantulga. Também classificado para os Jogos de Tóquio, Macedo volta no mês que vem a representar o Brasil.
Na sexta, será a vez de Mayra Aguiar retornar aos tatames, depois de se recuperar de lesão. O Canal Brasil Olímpico transmite o Mundial.
Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô
MUNDIAL 2021 - Ketleyn Quadros reescreve sua história
Ela entrou para a história como a primeira mulher brasileira medalhista olímpica em modalidades individuais ao conquistar o bronze em Pequim, com apenas 20 anos de idade. Treze anos e três ciclos olímpicos depois, a chama olímpica segue mais acesa do que nunca no coração de Ketleyn Quadros. Nesta quarta-feira, 09, ela voltou a reescrever sua própria história conquistando um honroso quinto lugar no Campeonato Mundial, que acontece em Budapeste, Hungria.
A medalha inédita de bronze escapou por pouco e foi para o pescoço da holandesa Sanne Vermeer, dez anos mais jovem do que Ketleyn. Mas, a veterana brasileira mostrou para o mundo que na sua história olímpica ainda tem espaço para mais um capítulo: Tóquio 2020.
“Estar lutando durante todos esses anos é muito amor à modalidade. Eu saio muito feliz desse Campeonato Mundial. Apesar da medalha não vir, eu saio feliz. Inclusive, me emocionei em todas as lutas, porque é uma conquista muito grande. (Ser) uma atleta veterana, me sentir evoluindo, crescendo, tendo meus principais resultados da minha carreira é muito importante, porque, antes de qualquer pessoa acreditar, eu acreditei muito”, desabafou a judoca que, neste ciclo, conquistou seu primeiro ouro em Grand Slam, em Brasília 2019, e seu primeiro título pan-americano, em Guadalajara 2021, chegando ao Top 10 do mundo, o que lhe garantirá uma posição de cabeça-de-chave em Tóquio no mês que vem.
No Mundial, Ketleyn chegou confiante após conquistar o vice no Grand Slam de Kazan, na Rússia, em maio. Na estreia, venceu uma luta dura contra a kosovar Laura Fazliu nas punições e avançou às oitavas-de-final, onde encarou Alisha Galles, dos Estados Unidos, e passou com um belo ippon.
Nas quartas-de-final, contudo, Ketleyn teve dificuldade para controlar o combate com a eslovena Andreja Leski e acabou sofrendo o ippon. A recuperação veio na repescagem, com vitória tranquila jogando e imobilizando Szofi Ozbas, da Hungria.
Na luta pela medalha, Ketleyn começou melhor e abriu um waza-ari de vantagem. Mas, ainda faltavam mais de dois minutos para o fim do combate e isso, no judô, é tempo suficiente para uma reação. Foi o que aconteceu. Vermeer conseguiu empatar o duelo com outro waza-ari e, no tempo extra (Golden score), garantiu a medalha projetando a brasileira mais uma vez.
“É tão difícil chegar ao bloco final e para você chegar tem que dar tudo de si e saber que a medalha vai para quem erra menos. É muito difícil ter controle de toda essa emoção, da tomada de decisão. Mas, é um aprendizado gigante e, sem dúvidas, muito importante para mim nesta fase. Só de estar aqui para mim já foi muito desafiador”, avaliou.
O 5º lugar de Ketleyn Quadros foi o melhor resultado da seleção brasileira de judô até agora após quatro dias de Mundial. Nesta quarta, outros três brasileiros também lutaram na Laszlo Papp Arena, mas não chegaram às disputas por medalhas. Aléxia Castilhos (63kg) e Eduardo Yudy Santos (81kg) venceram duas lutas cada e pararam nas oitavas. Aléxia caiu para a cubana Maylin Del Toro Carvajal, enquanto Yudy parou no belga Mathias Casse, número um do mundo que se consagrou campeão mundial ao final do dia. Novato em Mundiais, Guilherme Schimidt (81kg) lutou bem, mas não conseguiu passar por Dominic Ressel, da Alemanha, na primeira rodada.
O Mundial continua nos próximos dias com mais nove brasileiros em ação. Maria Portela (70kg) e Rafael Macedo (90kg) são os próximos brasileiros no tatame, nesta quinta-feira, 10. As preliminares começam às 5h e as finais às 12h, no horário de Brasília.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
FIJ: Nascida para ajudar
As pessoas lutam para comprar um carro, pagar impostos e alimentar a família. Isso é vida, melhor ou pior, goste ou não, mas quando temos que lutar antes de começarmos a viver, entramos em outra dimensão, então entramos na órbita de Clarisse Agbegnenou.