terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Filho de peixe, peixinho é. João Abade, filho de Rodrigo Motta lança seu primeiro livro.


João Abade de Paula Motta, primogênito de Rodrigo Motta, aos 11 anos, lança seu primeiro livro: EL CORONAVÍRUS Y LOS BANANAS.

João, inspirando-se em seu pai, que tem como um dos trabalhos preferidos escrever livros e artigos acadêmicos, traz no tema de sua obra "A terrível luta da humanidade e seu campeão, 'Bananabade', contra o COVID 19". Quem vencerá?


"El Corønavírus y Los Bananas é seu primeiro livro publicado‚ mas já escreveu muitos outros que ainda não vieram a público. João tem muitos talentos‚ é atento‚ sensível e tem uma habilidade inata de se expressar por meio da escrita e do desenho. Estuda música e também é esportista: Anda a cavalo‚ pratica judô e polo aquático. A partir da sua perspectiva e com sua imaginação fértil‚ decidiu‚ por iniciativa própria‚ narrar os eventos recentes pelos quais o mundo está passando: as dificuldades causadas pela Covid–19 e a luta‚ que certamente será vitoriosa‚ das pessoas para enfrentar a primeira pandemia do século XXI", disse Rodrigo Motta.

João é judoca do Clube Paineiras do Morumby, faixa azul.

O livro tem prefácio de Thereza Soares Pagani (Therezita), educadora e diretora da Tearte, escola de educação infantil e também é colunista da Folha de São Paulo.

O livro está em pré-venda na Amazon. Reserve o seu clicando aqui.

#PraCegoVer

Na foto, em formato retangular e fundo sombreado em marrom claro, apresenta do lado esquerdo, João Abade, de camiseta vermelha, mostrando na mão direita o esboço em um bloco de desenho,  que originou o livro. 

Na mão esquerda segura o livro que tem capa vermelha e azul com o desenho do super herói banana travando uma luta contra o corona vírus, apresentado como um monstro roxo com dentes pontiagudos e oito olhos.

Do lado direito, no alto, a logomarca do ICI. Ao centro, a inscrição "João Abade lança livro" e abaixo à direita, o logotipo do boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI






segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Antes tarde do que nunca: Judô Mogi Mirim realiza sua entrega de faixas

No último sábado 20/02 o Judô Mogi Mirim realizou sua cerimônia de graduação e promoveu os alunos aprovados no exame efetuado no final de 2020. Devido às restrições causadas pela pandemia do Covid-19 todo o cronograma de aulas e avaliações foi comprometido e apenas neste início de ano os judocas puderam receber suas novas faixas.

O salão principal da AABB Mogi Mirim foi palco desta festa, que embora tenha respeitado o distanciamento social e durado pouquíssimo tempo, foi recheada de emoção e alegria. Após a abertura do evento pelo Sensei Renato Mattos e o cumprimento inicial, iniciou-se a entrega das faixas, a troca, o juramento e o encerramento da cerimônia, de forma a diminuir ao máximo a presença no local e o contato entre os presentes. 

O Judô Mogi Mirim está retomando suas atividades em 2021 e dos 3 locais de treinamento já tem dois com aulas acontecendo normalmente. Esperamos que neste 2021 a situação sanitária se normalize e que todos possam voltar a praticar o Judô da forma que conhecemos.

Clique aqui e confira todas as fotos da cerimônia.

#PraCegoVer

Primeira foto: Retângulo com dojô quadriculado em azul e vermelho. Em cima deles ajoelhados, dezoito judocas com suas novas faixas. Ao fundo alguns pais sentados em cadeiras. No canto inferior direito a logomarca do Judô Mogi Mirim.

Segunda Foto: Quadrado com fundo predominante em branco e uma janela. Ao centro o professor Renato Mattos, abraçado com sua filha Ana Carolina, ambos de judogi branco. Ana Carolina mostra sua nova faixa laranja em uma mão e na outra o diploma da promoção. No canto inferior direito a logomarca do Judô Mogi Mirim.

Por: ASCOM Judô Mogi Mirim


Judoca britânica Sally Conway anuncia sua aposentadoria


Sally Conway anunciou sua aposentadoria imediata do judô, aproveitando uma carreira que começou há mais de 26 anos e que a viu se tornar apenas uma das duas judocas britânicas a medalhar nos Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e Europeus e nos Jogos da Commonwealth.

A judoca de 34 anos será considerada uma das atletas mais talentosas da Grã-Bretanha, com algumas das habilidades newaza mais ferozes que o cenário mundial já viu.

Falando sobre por que escolheu tomar a decisão agora, Sally disse: “Eu sempre disse a mim mesma 'Eu saberei quando chegar a hora e estou pronta para parar', independentemente dos resultados e desempenhos. Eu queria saber e sentir quando seria o momento certo para parar.”

“Acho que se o Tokyo 2020 tivesse ido adiante conforme planejado no ano passado, 100% eu teria competido. O ano passado me deu muito tempo para dar um passo atrás e refletir sobre o futuro e alguns podem questionar o momento com Tóquio a menos de 6 meses de distância, mas no meu coração eu sinto que agora é o momento certo para dar um passo atrás . ”

“Estou tão feliz com o que conquistei no esporte e com o andamento da minha carreira que sinto que agora é tudo para mim e estou pronta para encerrar este capítulo e ver o que o futuro reserva.”

“Eu li minha declaração para minha família na semana passada e todos nós ficamos muito emocionados, mas foram lágrimas de muita felicidade quando nos lembramos de todos os bons momentos e o que passamos.”

Refletindo sobre sua carreira impressionante, Sally relembrou a conquista de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio e no Campeonato Mundial em 2019 como destaque de sua carreira, juntamente com sua vitória no Grand Slam de Paris em 2018.

“O Mundial é especial porque foi o meu oitavo Mundial. Também acho que meu ouro no Grand Slam de Paris também foi minha oitava participação na competição. ”

“Isso é uma prova da minha carreira, nunca desisti. Procuro sempre melhorar e ser a melhor que posso ser. Esses resultados nunca 'simplesmente acontecem', tem havido muito trabalho árduo nos bastidores para alcançar essas performances. ”

“O que me tornou tão bem sucedida foi ter que lidar com as derrotas no início da minha carreira. Aprendi tanto com os tempos difíceis que fui capaz de alcançar grandes desempenhos mais tarde e isso tornou esses sucessos ainda mais agradáveis ​​sabendo da jornada que fiz. ”

Falando sobre o que vai sentir falta de estar no competitivo circuito internacional, Sally disse: “Vou sentir falta de viajar com meus amigos. Vou sentir falta de estar perto de todos. A maioria das histórias de que nos lembramos são de viagens para competições e campos de treinamento e de estar perto de amigos.

“O judô me permitiu fazer grandes amigos de todo o mundo, vou sentir falta de vê-los porque houve momentos em que passei mais tempo com minha família de judô do que minha família real!”

Olhando para o futuro, Sally disse: “No futuro, estou mantendo minhas opções em aberto. Gostaria de tentar treinar e passar minha experiência para jovens atletas que estão começando. Também pretendo fazer massagens esportivas e também gosto de falar em público. Vou apenas ver que oportunidades surgem e ver o que gosto de fazer, estou realmente ansiosa para ver o que o futuro reserva. Aprendi tanto com o judô e sendo uma atleta de elite que sei que tenho uma boa base para construir no futuro. ”Ronnie Saez, presidente do judô britânico, disse:“ Sally foi pioneira no judô britânico para vários anos e ela deixará um grande buraco no judô britânico. Sua carreira histórica terá inspirado uma série de novos judocas a pisar no tatame e sempre seremos gratos por sua contribuição dentro e fora do tatame. ”

“Nunca esquecerei alguns dos destaques de sua carreira, desde vê-la reivindicar a única medalha da GB nas Olimpíadas do Rio até completar sua coleção internacional de medalhas no Campeonato Mundial em Tóquio. O sorriso em seu rosto durante esses eventos foi contagiante. ”

“Gostaria de agradecer ao UK Sport e à National Lottery que ajudaram a financiar a jornada de Sally para o sucesso. Estamos tristes por não ver sua graça em um tatami de judô novamente, mas desejamos a ela muito sucesso para o futuro! ”

Nigel Donohue, Diretor Britânico de Performance de Judô, disse: “Sally se aposenta deixando para trás uma quantidade incrível de memórias fantásticas em uma carreira de mais de 17 anos no nível de elite. Nos últimos 5 anos, Sally dominou a categoria de peso de 70 kg e alcançou o 'Grand Slam' ao ganhar uma medalha europeia, mundial e olímpica, além de ouro no Grand Slam de Paris e bronze nos Jogos da Commonwealth. Isso não é fácil, já que a última atleta da GB a alcançar tal conjunto de resultados foi Kate Howey, há mais de 20 anos ”.

“Desejamos a Sally tudo de melhor em seus empreendimentos futuros e não temos dúvidas de que suas experiências no judô e sua aplicação ao esporte por tanto tempo serão um sucesso tanto no tatame quanto fora dele. Obrigado Sally por todas as ótimas lembranças. ”

Kate Howey, treinadora de judô britânica, disse: “Eu assisti e estive envolvida com Sally como judoca desde que ela tinha 16 anos. Houve muitos altos e baixos ao longo deste tempo e os altos superam em muito os baixos. Eu a vi amadurecer de uma menina a uma medalhista olímpica, mundial, europeia e da Commonwealth e observei seu trabalho árduo dar frutos no final. ”

“Sentirei falta do sorriso constante e aura feliz que ela traz sempre que entra em uma sala, mas devo dizer que foi um prazer treiná-la e fazer parte da carreira fantástica que ela teve e desejo a ela tudo de bom para tudo é a próxima em sua jornada. ”

Por: JudoInside


Amapá: AIFA movimentou o Polo Central no último sábado em Macapá.

 

A Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento (AIFA) trabalha com o Projeto "Esporte é Segurança" há mais de quatorze anos.

Transformar. É com essa palavra que o projeto Esporte é Segurança vem transformando centenas de pequenos amapaenses. O projeto é uma ferramenta de inclusão social através do esporte. Promovido e coordenado pela AIFA.

E em 20 de fevereiro, sábado, no Polo Central do Projeto, em Macapá, o movimentos foi intenso com atividades das 09h30 até às 18h30.


O dia começou com as disputas no Open Funcional de Veteranos com a participação dos professores Antonio Viana e Calércio Gomes diretamente do dojô do Polo Central. Professor Calércio venceu as duas primeiras fases e está na semifinal.


Às 15h foi realizada a Cerimônia de Graduação dos alunos do Distrito do Coração e das turmas kids e iniciantes com a coordenação dos professores Silas Gomes, Géssyca Silva e Samila Coelho.

Às 16h30 foi realizada a abertura do Projeto "Ninguém Fica Pra Trás" e finalizando com um treino "soltinho".

Ninguém Fica Pra Trás

O projeto tem o objetivo de arrecadar recursos via promoção de eventos, sorteio de brindes, etc... Para o custeio das taxas do exame de graduação superior em 2021. Dezesseis alunos candidatos ao exame estão no Projeto.

Esporte é Segurança

A AIFA visa com o Esporte é Segurança a criação de condições e oportunidades para que todas as crianças e adolescentes possam desenvolver plenamente, através do esporte, o seu potencial como pessoas e cidadãos. E o judô tem sido uma ferramenta perfeita.

Beneficiários diretos: crianças e adolescentes de 05 a 17 anos.

"Jita Kyoei. Só cresceremos melhor se crescermos juntos", disse o professor Kodansha Antonio Viana.

#PraCegoVer

Primeira foto: Um retângulo com a foto do dojô do Polo Central, com o quadro de jigoro kano fixado na parede do fundo. No meio da foto, com 18 judocas em pé, de judogui branco. À frente deles, sentados, oito judocas de judogui azul. O tatami é azul nas bordas e amarelo no centro. Na parte superior, centralizado, o logo e a inscrição Descoberta de Talentos Esporte é Segurança. Na lateral esquerda da foto, em destaque, uma imagem estilizada em tons marrons de uma judoca carregando outra nas costas, com a inscrição Ninguém fica pra trás.

Segunda Foto: Um quadrado com a foto do dojô do Polo Central, com o quadro de Jigoro Kano fixado na parede do fundo. No centro da foto o professor Calércio Gomes executando as atividades do Open Funcional de Veteranos. Na parte inferior a tela do notebook com uma webcam em cima captando as imagens da execução do professor Calércio. Na tela do computador apresenta o aplicativo do Open Funcional, com o professor Calércio e seu oponente no desafio. O tatami do dojô tem as bordas amarelas e o centro azul.

Terceira foto: Um quadrado com fundo predominante marrom clarinho, no canto superior esquerdo a inscrição Graduação Pólo Coração, abaixo, Polo AIFA - Kids e Iniciantes. No canto superior direito a logomarca da AIFA Judô Team. Logo abaixo das inscrições, do lado esquerdo fotos de faixas coloridas semi enroladas, do lado, ao centro, foto do dojô do Polo Central com sete alunos promovidos no exame de graduação. Na sequencia, do lado direito, o logotipo da Federação Amapaense de Judô e abaixo o logo do projeto Descoberta de Talentos Esporte é Segurança. Abaixo, do lado esquerdo a foto dos três professores responsáveis pelo Polo Cantral, Géssyca Silva, Silas Gomes e Samila Coelho, de judogui branco. Ao lado mais uma foto de nove judocas promovidos à faixa laranja. Do lado direito, duas fotos menores, sendo que a que está na parte de cima contempla uma panorâmica do dojô do Polo Central com os professores ajoelhados de frente para os alunos, também ajoelhados, e na foto de baixo, quatro judocas promovidos para a faixa amarela. Atrás dos judocas um banner fixado na parede com o logotipo da AIFA Judô Team,

Com informações do professor Antonio Viana. 

Por: Boletim OSOTOGARI




FIJ: Gili Cohen - o mundo continua girando

A apaixonada multidão israelense: Grande Prêmio de Tel Aviv 2020

Quando vemos atletas israelenses, em qualquer esporte, há sempre uma reunião de apoiadores e companheiros de equipe visíveis e expressivos por perto, para aumentar a vibração e garantir que o espírito de equipe participe do processo.

É claro que quando adicionamos solo doméstico à mistura, aumentamos tanto o número quanto o volume e vemos claramente a força do orgulho nacional presente. 

Gili Cohen é uma veterana da seleção feminina israelense, atleta em tempo integral por quase metade de sua vida e na quinta-feira ela se classificou para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Entre os que torcem por ela, estão outros já qualificados, gerações mais jovens inspiradas em sua atuação, treinadores, auxiliares e até a judoca que ela passou a ocupar o lugar. A mentalidade de 'um por todos e todos por um' é tão forte, que faz da equipe israelense os Mosqueteiros do judô internacional.

Gili começou no judô com apenas 4 anos. É um grande esporte em Israel, com a maioria das pessoas tendo alguma conexão com ele em algum momento de suas vidas. O pai de Gili é fã de judô; parte da razão para sua introdução foi dele em uma idade tão precoce. 

“Quando eu era mais jovem, não havia tantas mulheres envolvidas, então os cadetes com bom desempenho seriam incluídos na seleção principal. Começamos do nada e o progresso da equipe tem sido notável. As instalações agora são incríveis e muito bem apoiadas. Passei por tudo isso e vi as mudanças e o progresso, e é maravilhoso fazer parte disso.

É um sistema centralizado no Wingate, e eu normalmente treinava no meu clube algumas vezes por semana, mas nesta era da Covid ele tem que ser apenas no centro. 

Para nós, com nossa pequena equipe, talvez possamos nos beneficiar em manter nossos parceiros de treinamento de alta qualidade e ter programas e treinadores consistentes, enquanto outros lugares lutam neste período de restrição. Treinamos juntos e sempre há uma boa vibe e vínculo. Os treinadores nos veem todos os dias e nos conhecem bem, treinando geralmente duas vezes ao dia. Quando estamos fora, estamos juntos, incluindo os treinadores, 24 horas por dia. O técnico sempre conhecerá bem os atletas. 

Os treinadores em Israel são apaixonados. Nós os vemos nas arquibancadas ou na plataforma de treinamento e podemos sentir a energia que transmitem aos seus jogadores. Todos estão totalmente a bordo e é inquebrável. A proximidade é mutuamente compreendida. Quando questionada sobre Gili, Shany Hershko foi inequívoca, “Gili tem uma personalidade extraordinária, cheia de determinação, amor e paixão pelo judô e um compromisso com seus sonhos. Gili é uma atleta que investe 100% em cada treino que faz e é uma inspiração para muitas atletas femininas ”. Esse é o valor das relações jogador / treinador no Wingate.

Tel Aviv Grand Slam 2021, dia 1: atletas, treinadores e equipe israelenses

Gili relembrou a perturbação do ano passado, “Tem sido difícil! Düsseldorf era para ser nosso último evento de qualificação e eu não consegui passar. Continuei treinando nesse período sem os Jogos Olímpicos pela frente e isso foi difícil. Eu tinha voltado correndo de uma lesão pela Alemanha e, em retrospecto, posso ver que desta vez agora foi menos apressado e nossa reabertura da qualificação israelense me deu outra chance. Estou feliz em dizer que o participei sem lesões e se tornou um dos momentos decisivos da minha vida. Não conseguia acreditar que o mundo continuava girando no dia seguinte à minha derrota no ano passado, mas sempre soube que havia outras coisas pelas quais lutar e adoro treinar, então continuei sem esse objetivo, até agora. ”

Com alguns antecedentes do dia capturados, perguntamos sobre o dia em Tel Aviv, um dia muito importante, que muda a vida de dois dedicados judocas israelenses. 

“Covid mudou todas as nossas circunstâncias e eu não teria tido chance sem isso, o que é um estranho paradoxo.

Quinta-feira foi um dia quase perfeito! Foi decepcionante terminar com uma derrota, mas todo o crédito para Giles, que teve um dia incrível e eu respeito isso. Tenho orgulho de ter conseguido sair e atuar independentemente da qualificação. Eu me preparei, imaginei e imaginei como queria que fosse; um dia para mudar tudo. Todas as competições estão isoladas e é uma honra competir em casa, mas sempre na minha mente houve vontade de produzir no dia e mudar as coisas a meu favor.

Eu sabia que tinha que chegar pelo menos à semifinal. Gneto (FRA) me venceu com bastante facilidade no Masters de Doha. Tinha que ser diferente desta vez, então havia uma pressão adicional. Caí dois shidos no início, mas voltei para ganhar por 3-2, completamente diferente de Doha. Completamente para a partir de Doha. Conforme a luta progredia, eu podia sentir que seguiria meu caminho. Depois que ganhei tive aquela sensação ótima de saber que tinha conseguido, mas ainda podia perder e queria conquistar a medalha e a qualificação.

Derrotar Lopez-Sheriff (ESP) na semifinal de Tel Aviv

Depois da minha prova final, tive que correr para assistir Timna. Foi ótimo vê-la ganhar o ouro. Quando entrei no ônibus e liguei meu telefone e todas as mensagens inundaram, tive um sentimento de amor tão grande quanto ganhar a medalha. Pensei em meus pais ao longo do dia e no quanto eles estariam comigo. Para eles, é uma montanha-russa. Não está em suas mãos, então eles não têm controle. Deve ser difícil para eles. ”

Depois de Dusseldorf em 2020, Gefen Primo seria selecionado com -52kg para representar Israel nos Jogos Olímpicos. Esta é uma situação ímpar, mas os dois atletas referiram-se ao seu espírito de equipe para os orientar.

Gili continuou: “Gefen é meu amigo, não apenas meu companheiro de equipe. Depois de Düsseldorf, ela estava realmente lá para mim. Então, tivemos uma boa conversa ontem à noite. Ela é uma grande jovem atleta e muito forte mentalmente. Ela tem muito mais por vir e ela estará realmente lá para todos nós e nós estaremos lá para seu grande futuro. ”

Essa generosidade de espírito e o sentimento de que não importa quem conquiste, é uma vitória coletiva, é muito especial e uma prova da construção deliberada da equipe por seu treinador principal, Shany. 

A realização do Grand Slam de Tel Aviv foi muito mais importante do que as simples manchetes de vitórias e derrotas. Gili continua muito ciente disso.

“Eu sei o quanto foi importante ter essa competição em Israel. Eu sei o trabalho duro que foi feito pela Ponte e por todos. É tão incrível ter um esporte de contato total instalado e funcionando e isso mostra a força do judô e a qualidade das pessoas envolvidas. É um testemunho da nossa família de judô e tenho muito respeito por isso. Isso me ensina muito. ”

Gili agora tem 5 meses para preparar e refinar seu plano de jogo para estar pronta para Tóquio e pela atitude e a declaração de seu treinador, não há dúvida de que sua ética de trabalho e orgulho nacional serão bem utilizados. 

Gili no topo do pódio em Ekaterinburg, 2019, bem onde ela está mirando em Tóquio.


Por: Jo Crowley - Federação Internacional de Judô

Fotografias de Gabriela Sabau, Marina Mayorova


domingo, 21 de fevereiro de 2021

Tel Aviv: Michael Korrel está de volta aos trilhos com o ouro no Grand Slam


O ídolo israelense do judô e número dois do mundo, Peter Paltchik, era o favorito ao título. Ele está em forma há mais de um ano, mas é mais do que um ser humano, pode cometer erros, mas continua crescendo como atleta e entrega na maioria das provas. Paltchik entregou novamente em Tel Aviv, mas foi um pouco diferente do resultado ideal.

Na final, Paltchik se opôs ao holandês Michael Korrel, que fez seu retorno em um Grand Slam. Eles confirmaram o favoritismo de uma maneira gentil e descomplicada. Os dois judocas impuseram seu judô em todas as lutas do dia e chegaram à final com total normalidade.

No geral o Korrel é mais agressivo, com uma atitude muito ofensiva. Paltchik é mais refinado, poderoso, mas mais puro. Foi um choque de enorme intensidade que atingiu a pontuação de ouro. Cada um deles tinha dois shidos e Korrel não parecia nada distraído com a atmosfera. Calmo e confiante, ele terminou o trabalho com um waza-ari, acabando com as esperanças de Paltchik de vencer duas vezes consecutivas em casa.

"Resumo minha jornada em poucas palavras", disse Korrel mais tarde. “Estou de volta aos trilhos.”

O número um do mundo Varlam Liparteliani (GEO) e o atual campeão mundial Jorge Fonseca (POR) não viajaram para Israel, nem o quarto colocado no ranking mundial Cho Guham (KOR).

A batalha pelo bronze aconteceu na Ásia Menor. Países que são velhos conhecidos se encontraram, encarnados em Zelym Kotsoiev (AZE), Niiaz Iliasov (RUS), Ilia Sulamanidze (GEO) e Onise Saneblidze (GEO).

A equipe georgiana não trouxe todas as suas estrelas para Israel, mas eles têm uma pedreira que parece ilimitada apesar do tamanho do país. É uma equipe tão apegada ao judô que sempre almeja conquistar medalhas em qualquer competição e, antes de lutar pelo bronze, já havia conquistado um ouro e um bronze de -90kg e tinha outro bronze garantido. O mesmo pode ser dito do Azerbaijão e, assim como da Rússia, o maior país do mundo, é uma potência de judô histórica. Com essas credenciais, medalhas, até mesmo de bronze, eram caras. O primeiro voou para a Rússia com o magnífico Iliasov. Logicamente, o segundo curso definido para Tbilisi, pendurado no pescoço de Sulamanidze. A Geórgia continuou assim sua colheita de medalhas.

Israel não conseguiu quebrar o recorde de três medalhas de ouro, já que Paltchik e Gili Cohen não conseguiram vencer suas finais. Na quinta-feira, Timna Nelson Levy conquistou a medalha de ouro U57kg. Israel terminou em terceiro no ranking de medalhas com quatro medalhas, incluindo o bronze para Tohar Butbul. Potenciais medalhistas de ouro como Sagi Muki e Baruch Shmailov voltam para a mesa de desenho, mas não em pânico. O judô israelense ainda está progredindo muito bem.

Por: JudoInside
Foto: Ben Urban / Federação Internacional de Judô


Tel Aviv: Gela Zaalishvili comemora a segunda vitória em Grand Slam

 

Os favoritos na categoria pesado foram derrotados em um estágio inicial, foi o início de um show surpreendente dos pesos pesados ​​no Grand Slam em Tel Aviv. Lukas Krpalek (CZE) e Guram Tushishvili (GEO) foram eliminados cedo, muito cedo se pretendem destronar Teddy Riner (FRA), rei indiscutível da categoria.

A final coroou Gela Zaalishvili (GEO) pela segunda vez num Grand Slam, que derrotou Tamerlan Bashaev (RUS) e deu origem a um dia glorioso para a orgulhosa equipe georgiana, com dois ouros e tantos bronzes.

A Holanda foi outro país que deixou Israel satisfeito, graças às medalhas conquistadas nos últimos dois dias; o mais recente, bronze, de Jur Spijkers, aquele que você não esperava ganhar a medalha contra Roy Meyer. Henk Grol não competiu em Israel com o bronze do Masters no bolso no mês passado.

O georgiano Tushishvili voltou na repescagem e empatou o bronze, mas saiu com um gosto agridoce na boca.

Por: JudoInside
Foto: Ben Urban / Federação Internacional de Judô

Judô cubano anuncia seu calendário competitivo antes dos Jogos Olímpicos

 
Idalys Ortiz (+78 kg) lidera o elenco cubano de judô que participará de diversos eventos de março a junho. 
Foto: Gutiérrez Gómez, Osvaldo

Os judocas cubanos devem partir na próxima semana para terras magiares e lá permanecerão por dois meses, treinando com a seleção húngara.

A atividade competitiva do judô cubano é retomada com a saída dos classificados para Tóquio-2020, mais dois com possibilidades, para uma base de treinamento na Hungria, para então competir em vários eventos pertencentes ao circuito mundial da disciplina que são de grande importância para os pontos que contribuem para a classificação de qualificação para os Jogos.

Para Cuba, Idalys Ortiz (+78 kg), Maylín del Toro (63 kg), Kaliema Antomarchi (78 kg), Magdiel Estrada (73 kg) estão na zona de classificação em suas respectivas divisões, que entra por cota continental, Iván Silva (90 kg) e Andy Granda (+100 kg), enquanto Arnaes Odelín (57 kg) e Orlando Polanco (66 kg) farão a viagem para buscar acumular unidades a fim de obter seus ingressos para o evento de verão.

Os judocas crioulos devem partir na semana seguinte para terras magiares e lá permanecerão dois meses, treinando com a seleção húngara, no âmbito de um acordo de colaboração com a federação anfitriã, garantiu o comissário nacional da disciplina, Rafael, Jit Meek.

O calendário competitivo continuará em março com sua participação no Grand Slam de Tanket, Uzbequistão, das 5 às 7, e depois intervirá em uma disputa semelhante agendada para Tbilisi, Geórgia, entre 26 e 28.

Abril vai começar com os judocas no Grand Slam de Antalya, Turquia, e depois participar do campeonato Pan-americano da modalidade em Córdova, Argentina, de 15 a 17. Maio chegará com o tradicional Grand Slam em Paris para os dias 8 e 9.

Em junho eles devem encerrar sua turnê competitiva com o campeonato mundial que acontecerá em Budapeste entre os dias 6 e 13. 

Por: Granma - Cuba

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Maria Suelen Altheman conquista bronze no último dia de Grand Slam de Tel Aviv


Saiu a primeira medalha do judô brasileiro em 2021. Neste sábado, 20, último dia de Grand Slam de Tel Aviv, em Israel, Maria Suelen Altheman projetou a porto-riquenha Melissa Mojica por ippon na disputa por um dos bronzes do pesado feminino e garantiu o pódio para o Brasil no primeiro Grand Slam do ano. Cabeça-de-chave número um do torneio, a brasileira venceu duas lutas nas preliminares e só caiu na semifinal, diante de Rochele Nunes, de Portugal.  

O pódio lhe garantiu mais 500 pontos no ranking de classificação olímpica para Tóquio 2020. Número 3 do mundo atualmente, Maria Suelen é a melhor brasileira ranqueada no pesado feminino e disputa a vaga olímpica com Beatriz Souza, que ocupa a sétima posição na listagem e não lutou em Tel Aviv.  

Em seu caminho rumo ao pódio, Suelen bateu Milica Zabic, da Sérvia, por ippon, na primeira rodada e, em seguida, derrotou Faz Hershko, de Israel, nas quartas-de-final.  

O único revés veio na semifinal diante de uma velha conhecida, a brasileira naturalizada portuguesa Rochele Nunes, que conseguiu um waza-ari e três punições para se garantir na final. Rochele terminou com a prata e o ouro foi para a francesa Romane Dicko. O outro bronze da categoria ficou com Marina Slutskaya, de Belarus. 

Essa foi a terceira medalha em quatro competições disputadas por Maria Suelen desde a retomada do Circuito Mundial. Em outubro de 2020, ela foi bronze no Grand Slam da Hungria, conquistou o título pan-americano, em novembro, e só não medalhou no World Masters, em janeiro de 2021. 

Neste sábado, o Brasil ainda teve Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg) no tatame israelense, mas nenhum dos dois avançou às finais. Leo venceu Simeon Catarina, da Holanda, na primeira luta, mas caiu nas oitavas para Thomas Briceño, do Chile. Macedo, por outro lado, ficou na primeira luta diante do polonês Piotr Kuczera. 

A próxima competição da seleção brasileira de judô será o Grand Slam de Tashkent, em março, no Uzbequistão. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Tel Aviv: Resultados do terceiro dia

Um vírus planetário, inúmeros confinamentos, privação de liberdade e preocupação com um futuro incerto: isso como pano de fundo! Precisamos de luz, esperança. É para isso que serve o esporte e principalmente o judô. É por isso que o Grand Slam de Tel Aviv teve que ser organizado e celebrado. Por isso, depois de um épico acontecimento repleto de obstáculos administrativos, políticos e geográficos, o terceiro e último dia foi o culminar que encerrou uma semana brilhante para tudo e todos.

Quando, apesar das restrições, um país se organiza e recebe mais de sessenta delegações, com todas as garantias de saúde e segurança, é justo honrar os esforços de Israel.

Claro, por mostrar que o fatalismo é uma decisão e que sempre há uma alternativa, que é lutar, devemos celebrar o Judô.

Por fim, porque o torneio mostrou que tudo é possível, é apenas uma questão de vontade, honramos o resto do mundo pela sua participação.

Para dar voz a tudo isso de forma sintetizada, ninguém melhor do que o presidente da Federação Internacional de Judô, Marius L. Vizer, “o esporte tem o poder de mudar o mundo”.

O último dia do grand slam foi à imagem e semelhança dos dois anteriores. Muitos favoritos caíram no esquecimento e apenas alguns confirmaram suas credenciais.

Duas medalhas de ouro para a Geórgia, uma de ouro para Holanda, França e Alemanha hoje e 24 países no pódio após três dias de competição

-90 kg: A Escola Georgiana

A primeira categoria em disputa é o campo de caça de Nikoloz SHERAZADISHVILI (ESP), campeão mundial em 2018. O espanhol saiu de um ano de seca procurando conquistar o título e mostrando muito bons modos. “A palavra que resume é perfeição”, declarou Niko, como é convocado no World Judo Tour. “A perfeição física, técnica e tática é sempre o objetivo.” A verdade é que, desde a primeira luta contra Li KOCHMAN (ISR), o espanhol derrotou todos os seus adversários por ippon. Na final enfrentou Lasha BEKAURI (GEO), oitavo do ranking, e o resultado foi diferente do esperado.

Bekauri é um produto típico da escola georgiana: poderoso, ágil, inteligente e combativo. Ele é um campeão mundial junior e ao longo do dia demonstrou um nível estratosférico. Nessa última luta contra o SHERAZADISHVILI foi BEKAURI quem melhorou as sensações, vencendo por waza-ari e colocando seu nome entre os favoritos ao título mundial e olímpico. “Somos ambos destros e Niko é extremamente forte”, explicou o georgiano. "Lutar com ele é muito difícil."

A primeira luta pela medalha de bronze contou com dois veteranos de diferentes origens. O campeão de dois Grand Slams e cinco Grand Prix, Krisztian TOTH (HUN), venceu Milan RANDL (SVK), cujo recorde é muito mais modesto. Foi a vitória da hierarquia e ninguém achou estranho.

A segunda medalha de bronze foi uma oposição de estilos. Por um lado, Beka GVINIASHVILI (GEO), uma força da natureza. De outro, Mammadali MEHDIYEV (AZE), mais alto e mais técnico. Em Tel Aviv, a natureza prevaleceu.

Resultados finais
1. BEKAURI, Lasha (GEO) 2. SHERAZADISHVILI, Nikoloz (ESP) 3. GVINIASHVILI, Beka (GEO) 3. TOTH, Krisztian (HUN) 5. MEHDIYEV, Mammadali (AZE) 5. RANDL, Milão (SVK) 7. BOZBAYEV, Islam (KAZ) 7. MUNGAI, Nicholas (ITA)

-78 kg: O Velho Continente

A França e a Alemanha colocaram a amizade franco-alemã em parênteses por um dia. Cada uma das duas semifinais apresentou uma francesa e uma alemã. A primeira a acertar foi Fanny Estelle POSVITE (FRA). A francesa de 28 anos atingiu sua maturidade total e por dois anos, com algumas exceções, não subiu do pódio. Posvite superou todos os obstáculos que surgiram em seu caminho. Na semifinal, eliminou Luise MAHLZAN (GER) e continuou seu percurso, a seguir contra Anna Maria WAGNER (GER), que acabava de derrotar a compatriota de Posvite e medalhista de prata nas Olimpíadas do Rio, Audrey TCHEUMEO (FRA). Foi uma luta dura que esteve perto de quebrar os alicerces da União Europeia. O alemão venceu em placar de ouro por hansokumake.

Antes da cerimônia da medalha, a alemã chorou e explicou por quê: “Não foram apenas lágrimas de alegria por ter vencido. Em Doha, fiquei frustrado com meu judô e sei que se me sentir bem posso vencer qualquer um. Hoje eu mostrei isso. "

MAHLZAN e TCHEUMEO também não recolheram os restos mortais, em forma de medalhas de bronze, pois foram derrotadas respectivamente por Carla PRODAN (CRO) e Marhinde VERKERK (NED).

Resultados finais
1. WAGNER, Anna Maria (GER) 2. POSVITE, Fanny Estelle (FRA) 3. PRODAN, Karla (CRO) 3. VERKERK, Marhinde (NED) 5. MALZAHN, Luise (GER) 5. TCHEUMEO, Audrey ( FRA) 7. BABINTSEVA, Aleksandra (RUS) 7. STEENHUIS, Guusje (NED)

-100kg: Não na minha casa, ou talvez sim
O número um do mundo Varlam LIPARTELIANI (GEO) e o atual campeão mundial Jorge FONSECA (POR) não viajaram para Israel, nem o quarto colocado no ranking mundial CHO Guham (KOR), mas o ídolo local e número dois mundial Peter PALTCHIK (ISR), assim como o número cinco do mundial Michael KORREL (NED) estavam lá. Eles afirmaram suas listras de uma maneira gentil e descomplicada. Os dois judocas impuseram seu judô em todas as lutas do dia e chegaram à final com total normalidade.

Em geral KORREL é mais agressivo, com uma atitude muito ofensiva. PALTCHIK é mais refinado, poderoso, mas mais puro. Foi um choque de enorme intensidade que atingiu a pontuação de ouro. Cada um deles tinha dois shidos e Korrel não parecia nada distraído com a atmosfera. Calmo e confiante, ele terminou o trabalho com um waza-ari, acabando com as esperanças de Paltchik de vencer duas vezes consecutivas em casa.

“Resumo minha jornada em poucas palavras”, KORREL nos disse mais tarde. “Estou de volta aos trilhos.”

A batalha pelo bronze aconteceu na Ásia Menor. Países que são velhos conhecidos se conheceram, consubstanciados em Zelym KOTSOIEV (AZE), Niiaz ILIASOV (RUS), Ilia SULAMANIDZE (GEO) e Onise SANEBLIDZE (GEO).

A equipe georgiana não trouxe todas as suas estrelas para Israel, mas eles têm uma pedreira que parece ilimitada apesar do tamanho do país. É uma equipe tão apegada ao judô que sempre almeja conquistar medalhas em qualquer competição e, antes de lutar pelo bronze, já havia conquistado um ouro e um bronze de -90kg e tinha outro bronze garantido. O mesmo pode ser dito do Azerbaijão e, assim como da Rússia, o maior país do mundo, é uma potência de judô histórica. Com essas credenciais, medalhas, até mesmo de bronze, eram caras. O primeiro voou para a Rússia com o magnífico ILIASOV. Logicamente, o segundo curso definido para Tbilisi, pendurado no pescoço de SULAMANIDZE. A Geórgia continuou assim sua colheita de medalhas.

Resultados finais
1. KORREL, Michael (NED) 2. PALTCHIK, Peter (ISR) 3. ILIASOV, Niiaz (RUS) 3. SULAMANIDZE, Ilia (GEO) 5. KOTSOIEV, Zelym (AZE) 5. SANEBLIDZE, Onise (GEO) 7. BRICENO, Thomas (CHI) 7. SVIRYD, Mikita (BLR)

+ 78kg: Estilo Francês
Se há uma seleção que todos invejam é a França, nas categorias femininas. Tem três atuais campeões mundiais e, na categoria dos pesados, encontrou uma pérola rara na forma de Romane DICKO (FRA). Ela é a garota do momento, 21 anos e uma maravilha de força e técnica. Antes de Tel Aviv, Dicko ganhou os últimos quatro torneios em que ela participou e essas são grandes palavras. Na final enfrentou Rochele NUNES (POR), que apresenta um perfil bem diferente. Dez anos mais velha, a portuguesa não costuma ganhar medalhas de ouro, mas persevera e inscreve-se no bronze. Foi derrotada por DICKO numa final que durou vinte e cinco segundos, como se a jovem francesa tivesse pressa ou não quisesse começar a suar. Sua vitória foi o testemunho de jovens, sobrepujando qualquer indício de antiguidade.

“O que mais gostei é que consegui executar todos os movimentos que trabalho durante os treinos. Isso significa que estou no caminho certo ”, explicou DICKO, embora, mais do que uma estrada, pareça uma estrada para mais ouro.

Aos 29, Maryna SLUTSKAYA (BLR) não tem mais nada a provar. Ela tem um bom acervo de medalhas e não se altera entre as dez primeiras do ranking. Em Tel Aviv ela somou mais um ao derrotar Jasmin GRABOWSKI (GER) na primeira disputa pela medalha de bronze.

Maria Suelen ALTHEMAN (BRA) tem mais três anos, muito mais medalhas e uma classificação melhor, já que é a terceira do mundo. Altheman venceu Melissa MOJICA (PUR) em tempo recorde. Pela primeira vez, as mulheres com mais de 78kg resolveram seus negócios inacabados mais rápido do que o resto das categorias.

Resultados Finais
1. DICKO, Romane (FRA) 2. NUNES, Rochele (POR) 3. ALTHEMAN, Maria Suelen (BRA) 3. SLUTSKAYA, Maryna (BLR) 5. GRABOWSKI, Jasmin (GER) 5. MOJICA, Melissa (PUR ) 7. GASPARIAN, Anzhela (RUS) 7. HERSHKO, Raz (ISR)

+ 100kg: Não são os suspeitos de sempre.
Na categoria mais pesada, houve um massacre real. Os dois favoritos, Lukas KRPALEK (CZE) e Guram TUSHISHVILI (GEO) foram eliminados cedo, muito cedo se pretendem destronar Teddy RINER (FRA), rei indiscutível da categoria. O georgiano amarrou o bronze, mas saiu com um gosto agridoce na boca.

A Holanda foi outro país que deixou Israel satisfeito, graças às medalhas conquistadas nos últimos dois dias; o mais recente, bronze, de Jur SPIJKERS.

A final coroou Gela ZAALISHVILI (GEO) pela segunda vez em um Grand Slam, que derrotou Tameraln BASHAEV (RUS) e deu origem a um dia glorioso para a orgulhosa equipe georgiana, com duas medalhas de ouro e tantos bronzes.

Resultados finais
1. ZAALISHVILI, Gela (GEO) 2. BASHAEV, Tamerlan (RUS) 3. SPIJKERS, Jur (NED) 3. TUSHISHVILI, Guram (GEO) 5. MEYER, Roy (NED) 5. VAKHAVIAK, Aliaksandr (BLR) 7. RAKHIMOV, Temur (TJK) 7. YUSUPOV, Alisher (UZB)

Não foi uma semana anódina; nunca está no Tour Mundial de Judô. Como os caminhos do nosso esporte são inescrutáveis, o que parece óbvio nunca o é e não há garantia de sucesso para ninguém. De resto e para resumir, tem sido uma questão que tem a ver com Alegria, União, Deferência e Organização, ou seja, com JUDO.

Por: Pedro Lasuen - Federação Internacional de Judô
Fotografias de Gabriela Sabau


João Victor Ferreira é o primeiro judoca DI faixa preta de Santa Catarina


João Victor Ferreira, 21 anos, autista, mora na cidade de Timbó, Santa Catarina, e é um judoca que tem em seu currículo um título de Campeão Mundial de Judô para deficientes intelectuais, o Judô DI. O título foi conquistado em 2017, quando tinha 17 anos.

Judoca dedicado, em 2020 João teve mais um grande desafio. Seu exame de graduação que foi realizado em duas datas: 24 de outubro os teóricos e 20 de novembro o Kata e outros módulos. João realizou os exames completos e foi aprovado.

"A Graduação do João foi de grande exemplo para todos que almejam a graduação superior, demonstrando que ser faixa preta foi  superado pelo "TER" a faixa preta. João foi dedicado e não se opôs em passar pelo processo de Graduação exigido por nossa Federação, superou todas as expectativas e deixou muitas pessoas emocionadas durante a realização do seu exame. Serve de exemplo para todos os futuros candidatos que, por vezes, alegam ter limitações e por isso não querer passar pelo processo de conquista da graduação superior. Se superar faz parte do processo de ser faixa preta", disse Miguel Leopoldino, Coordenador de Graduação da Federação Catarinense de Judô (FCJ). 

"Tenho certeza que o a promoção do João, irá fazer com que muitos outros venham a fazer parte da conquista da tão sonhada faixa preta. Ele realizou o seu exame de graduação e foi avaliado com os mesmos critérios dos demais candidatos e se superou executando corretamente sua avaliação em todas as etapas do processo", disse Ladi Julian, Presidente da Coordenação de Graduação da FCJ.

João é um judoca que se destaca em tudo que faz, uma pessoa que tem na superação de desafios o seu modo de viver. Tanto que foi destaque em uma matéria pra lá de bacana no site Autismo e Realidade.

"Nunca o resultado é somente de uma pessoa, são muitas pessoas envolvidas, tantas que nem se pode citar nomes, esta matéria muito bem redigida pela repórter do Autismos e Realidade esta sendo divulgada para dizer #nosestamosaqui #nosestamosaqui, não somente o João Vitor Ferreira, mas todos que estão neste movimento! Pais, atletas, professores, educadores, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, amigos, tios, colegas de treino, árbitros, vizinhos, repórteres, apoiadores anônimos, enfim: #nosestamosaqui", disse Giovani de Oliveira Ferreira, pai de João Victor e presidente da recém fundada Associação Brasileira de Judô Inclusivo (ABJI).

"Quero salientar aqui a importância do Prof. de Judô de Indaial- SC Prof. Pablo Batista, que foi o uke do João e foi a pessoa que o treinou para o exame com técnica, muito esforço e carinho, nosso muito obrigado de coração", complementou Giovani, em um compartilhamento em seu perfil nas redes sociais. Então ratificamos aqui essa informação.

João Victor é o primeiro faixa preta DI de Santa Catarina.

Colaborou com essa matéria Francielle Cecília, Assessora de Comunicação da FCJ.

#PraCegoVer

Um retângulo com cor de fundo predominantemente azul, do lado esquerdo superior os logotipos da Associação Brasileira de Judô Inclusivo (ABJI) e da Federação Catarinense de Judô (FCJ). Abaixo dos dois logotipos a inscrição "Campeão Mundial DI João Victor conquista a Faixa Preta". Do lado direito do retângulo a imagem de João Victor sentado,  com a mão direita fazendo o sinal de positivo e a outra mão apoiada na mesa. Ele veste uma camiseta azul clara com uma estampa na cor preta com os dizeres "Inclusão é Informação".

Por: Boletim OSOTOGARI 



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