quinta-feira, 19 de novembro de 2020

FIJ: Um menino, duas fotos, três anos

Sidney, três anos atrás e Sidney hoje

Recentemente publicamos uma notícia para contar a história do novo dojo em Kabwe, Zâmbia, onde o presidente da Associação de Judô da Zâmbia, Alfred Foloko e Pádraig O'Fainín, chefe da organização Sables Nua, inauguraram oficialmente as novas instalações. Além do fato de que a partir de agora o jovem judoca terá a oportunidade de praticar judô em boas condições, todo o projeto é sobre a humanidade. Após a abertura, Pádraig O'Fainín nos contou a inspiradora história de um jovem que encontrou na rua e que se tornou campeão de judô.

"Eu sou da Irlanda e meu esporte de escolha é o esporte nacional da Irlanda, o hurling, provavelmente desconhecido para a maioria de vocês. É um esporte maravilhoso; rápido, trabalho árduo, emocionante e eu gostava de jogá-lo na minha juventude e assisti-lo nos anos posteriores .

Nos últimos anos, porém, descobri o judô e embora nunca tenha praticado judô passei a apreciar o esporte e, em particular, a disciplina e o respeito que ele propaga nos judocas.

Imediatamente reconheci o papel que o judô poderia desempenhar no Sables Nua, nosso centro para crianças de rua em Kabwe, Zâmbia. Nossos jovens, principalmente os meninos do abrigo, podem ser rudes, durões, indisciplinados e, sendo honestos, problemáticos e problemáticos, por isso a influência civilizadora ou domesticadora do judô foi posta à prova quando estabelecemos nosso Sables Nua Judo Clube.

O sucesso do clube veio para mim antes de Covid, quando um de nossos meninos venceu sua categoria no torneio da Liga de Judô de Lusaka, disputado no maravilhoso OYDC (Centro Olímpico de Desenvolvimento da Juventude) em Lusaka. O menino em questão chamaremos de Sidney. Ele é órfão e de uma forma ou de outra acabou na rua, onde o encontramos. Ele era então um menino muito pequeno. Um dia ele fugiu, como às vezes fazem nossos refugiados das ruas, e voltou para a familiaridade de sua vida nas ruas, incluindo, infelizmente, roubar e fumar cola e uma vida sem rumo. Apesar da procura constante, não o conseguimos encontrar e acabámos por desistir de procurar, supondo que tivesse se mudado para Lusaka, para ser engolido pelas ruas e estações de autocarro, onde vivem centenas de crianças de rua.

No entanto, há cerca de dois anos, pegando um atalho por um beco raramente usado na cidade, tropeçamos, literalmente, nele, puramente por acidente. Ele estava em um estado terrível, louco por causa da cola, imundo, sujo, cheio de piolhos, extremamente magro e muito doente também. Eu sei que não deveria, mas tirei a foto dele: uma foto de tristeza, desolação, tragédia, talvez para poder mostrar a ele mais tarde o quão longe ele poderia ir.

Ele veio conosco para Sables Nua; ele não teve muito o que dizer. Ele estava tão 'fora de si' que não sabia o que estava acontecendo. Algumas semanas de desintoxicação, peru frio, juntamente com algum carinho carinhoso e ele começou a se recuperar. Ele voltou para a aula e gradualmente a vida começou a tomar forma novamente.

Então Sidney descobriu o judô e sua vida deu uma virada séria para melhor. Ele pegou o esporte e gostou. Ele não era muito habilidoso, mas insistiu, ignorando todas as perdas que sofreu, luta após luta. Gradualmente, ele começou a melhorar. Ele entendeu a disciplina e camaradagem do judô; o respeito por si mesmo, pelo seu adversário, pelos juízes e árbitros, pelo tatame, pelo dojo, pela própria vida.

Na competição da OYDC Sidney venceu todos os adversários e levou a medalha de ouro. Nós somos felizes; Sidney estava ainda mais feliz. A vitória foi uma vitória para Sidney, por sua luta contra o vício, contra a mão cruel que o destino tinha dado a ele, a pobreza que o viu nas ruas em primeiro lugar. Também foi uma vitória de Sables Nua, em nossa batalha contínua com as ruas. Foi também uma vitória, uma doce, doce vitória, para o judô. "

Por: Federação Internacional de Judô


Categoria nova é pra tentar Tóquio e também Paris, diz Jéssica


Um belo dia Jéssica Pereira recebeu uma proposta para mudar de categoria no judô. Subir uma, da até 52 kg para a até 57 kg. O motivo inicial foi corrigir um desvio de rota imposto à seleção brasileira pensando nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Mas o desafio veio pra ficar, tanto que ela não apenas aceitou, mas também já se vê no novo peso nos ciclos olímpicos seguintes.

“Não foi planejado. O Ney (Wilson, Gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira Judô) veio com essa proposta de eu lutar uma categoria acima. É um desafio, uma categoria que eu nunca lutei, não conheço as adversárias, mas aceitei”, explica a judoca, que tinha uma carreira consistente nos 52 kg até ter de se afastar devido a uma suspensão por doping.

Pois foi outro caso de suspensão por doping que influenciou a mudança. “A Rafaela teve de parar e estavam precisando de alguém para estar na categoria e conseguir ir pras Olimpíadas. E pensaram em mim”, detalha Jéssica Pereira.

Rafaela, claro, é Rafaela Silva, a “dona” da categoria até 57 kg no Brasil. Apesar de dispensar apresentações, vale reforçar que ela é atual campeã olímpica, foi a primeira brasileira campeã mundial de judô, em 2013, e está entre as melhores do mundo já há algum tempo. Obviamente é uma das esperanças de medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Porém, Rafa foi pega em um exame anti-doping em meados do ano passado e está suspensa por dois anos. Hoje está fora da Olimpíada e última chance é o julgamento de um recurso na CAS (Corte Arbitral do Esporte). A atleta já apresentou os argumentos de defesa e falta apenas saber a sentença.

Paris e Los Angeles

Se a decisão “ajudar”, a vaga em Tóquio já é da Rafaela Silva, mas Jéssica não parece disposta a voltar atrás se isso acontecer. Quando questionada sobre quantos ciclos olímpicos ainda pretende fazer, não consegue dar muita certeza, vislumbra Paris-2024 e talvez Los Angeles-2028. Só deixa claro que será nos 57 kg.

“Eu não sei, ainda tenho que ver isso (ciclos olímpicos). Pelo menos mais um, mas acho que dá dois. Por isso é bom eu já ter começado na categoria nova porque é a categoria que eu vou tentar nos próximos ciclos”.

É bom salientar que a categoria que ela deixou, dos 52 kg, é hoje dominada no judô do país pela jovem Larissa Pimenta, que tá com a mão na vaga olímpica. Isso influenciou na decisão?

“Não sei, acho que tudo influencia. Ela já tava bem no ranking, o sensei veio com essa proposta. Tinha muita coisa a se pensar. E foi uma decisão tomada em acordo, não foi só minha. Eu entrei em acordo com o sensei, com todos. E eu achei que seria a melhor opção.”

Antes, tem Tóquio

Antes de Paris e Los Angeles, claro, tem Tóquio. E não basta a vaga de Rafa “sobrar”. Não é uma herança. Jéssica Pereira precisa também escalar o ranking mundial, que é a base para a distribuição das vagas olímpicas.

Ela é a 82ª colocada com 282 pontos. A linha de classificação flutua hoje um pouco acima dos 2 mil pontos. Missão impossível? “Eu acho que não. Se voltarem as competições, eu tô preparada. E se eu for bem, começo a subir no ranking então eu acredito que dá”, diz. “É bem alcançável. Em três competições, quatro, dá para alcançar”, avalia.

A falta de competições, diga-se, é um problema a mais. O circuito internacional ficou parado por sete meses e ainda não voltou com muita firmeza. Em outubro foi realizado o Grand Slam de Budapeste, marcando a retomada, mas o de Tóquio, que chegou a ser agendado, não vai ocorrer. Cogitou-se uma troca por Zagreb, também descartada.

A rigor, o único campeonato agendado, e ainda assim carente de confirmação irrestrita, é o Masters de Doha, em janeiro. Porém reúne apenas os atletas mais bem ranqueados – os 36, a princípio – e Jéssica Pereira deve ficar de fora.

Pontos no México

Se o calendário mundial da FIJ (Federação Internacional de Judô) está encerrado esse ano, o continental ainda reserva competição. E com uma boa pontuação. É o Campeonato Pan-Americano do México, de 19 a 22 de novembro, valendo 700 pontos aos campeões.

“Eu tenho que chegar na final agora do Pan-Americano, que soma bastante ponto”, projeta Jéssica Pereira. A judoca participou de um campo de treinamento específico para o torneio com a seleção brasileira na cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo.

“Estou muito bem preparada. Já fiz competições esse ano, em Portugal e na Hungria, onde eu acho que tive uma grande evolução. Subi muito aqui nesse período de treinamento, estudando as adversárias. E estou com muita vontade. Estou querendo muito esse resultado e vou fazer de tudo pra conseguir”, fala, com confiança, sobre os planos para Guadalajara.

O trabalho no México ficou menos complicado após a seleção do Canadá confirmar que não levará as melhores atletas na categoria, as duas líderes do ranking mundial: Jessica Kimklait e Christa Deguchi. Mas há ainda a experiente panamenha Miryam Roper, número 22 do mundo, a jovem dominicana Ana Rosa, 59ª, e a também brasileira Ketelyn Nascimento, a 40ª.

E o judô?

Decisão sobre o futuro da Rafaela, agendamento de competições são temas fundamentais, mas nada disso depende de Jéssica Pereira. A parte dela é treinar para se adaptar à nova categoria. Treinar e estudar.

“A adaptação é gradativa. Na categoria anterior, eu já conhecia as adversárias, já sabia como que tinha que entrar na luta. O meu maior desafio é esse. Eu tenho de fazer muito estudo de luta e competir, né? Pegar no quimono delas pra eu saber qual estratégia usar com cada uma. Esse é o maior desafio”.

Alguma diferença muito grande em relação aos 52 kg? “Talvez eu conseguisse fazer uma pegada melhor na cateogira anterior, mas eu não senti muita diferença. É mais conhecer a categoria, as adversárias. É fundamental na luta chegar lá e saber o que ela faz. É isso que é o pior”.

Jéssica já fez três competições nos 57 kg. Uma, a primeira, foi ainda antes da paralisação pela pandemia, o Grand Slam de Paris. Venceu a primeira luta (assista acima) e parou na segunda rodada. “Eu lutei bem, mas eu me machuquei bem no começo da luta. Ganhei, mas não consegui lutar a segunda. Eu não conseguia nem colocar o pé no chão, machuquei o tornozelo”, conta.

A segunda foi meses depois, já no início do retorno das competições. Foi amistosa, em Portugal, mas rendeu o maior desafio até agora. Disputou a final contra a portuguesa medalhista olímpica Telma Monteiro. E venceu.

“Uma atleta muito importante que foi a Telma. Eu já tinha treinado com ela em Portugal. Nessa competição eu sabia que a maior dificuldade que eu teria seria ela. Foi uma luta dura, foi até pro Golden Score, mas eu sai feliz porque eu consegui uma finalização no ne-waza e saí campeã da competição”.

Logo depois veio o Grand Slam de Budapeste, e Jéssica parou de novo na segunda rodada. Nada que desanime ou a faça pensar se a mudança foi realmente uma boa para o judô dela.

“Com certeza (foi uma boa decisão). Eu evoluí muito já nesse tempo, ainda tem muito a evoluir com certeza, mas estou em uma grande evolução. A gente tem feito bastante estudo (sobre adversárias) então eu acredito que vou conseguir grandes resultados”, aponta, com decisão.

Por: Olimpíada Todo Dia


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Site Esporte & Opinião realiza uma análise sobre resultados ruins para o esporte nas urnas. Confira!


O site Esporte & Opinião, de Kallel Brandão, publicou nesta terça-feira (17/11) uma matéria com o título "Urnas rechaçam atletas e o esporte sai derrotado. Mandatos Coletivos seriam alternativa?", onde tece uma análise bastante interessante sobre as eleições dos vereadores da cidade de São Paulo e região. Em sua narrativa, Kallel, recém eleito presidente da FUPE, apresenta o saldo negativo da campanha de atletas consolidados para uma vaga na Câmara Municipal.

"Diferentes receitas, mesmo resultado: fiasco. E os exemplos não param. Atletas consagrados (como Maurren e Diego), boleiros (como Marcelinho, Adriano Gabiru, Carlinhos Bala), influencers (como Douglas Viegas Ninja), ou, mesmo, cartolas (como o presidente da FPJ, o Chico do Judô). O volume de campanhas dificulta uma análise minuciosa, mas, numa análise superficial, o que salta aos olhos, mesmo com diferentes estratégias, é que a aposta na pauta do esporte, ou na fama adquirida no esporte, foi receita para o fracasso", disse Kallel em sua análise.

A matéria traz um importante cenário e ponto de vista que pode ajudar a entender a atual situação e posicionamentos de quem trabalha com esporte e tem a pretensão de um dia se candidatar a um cargo eletivo público, onde sugere a estratégia do mandato coletivo. 

Por esse motivo, recomendamos essa leitura.

Clique aqui e confira a matéria na íntegra.

Por: Boletim OSOTOGARI




FIJ: Kabwe - da rua ao dojo


Um novo dojô de judô foi oficialmente inaugurado na Zâmbia. A federação de judô da Zâmbia é definitivamente um dos exemplos de boa governança a serviço de ajudar pessoas carentes. Muitos projetos vêm sendo executados há muitos anos no país, incluindo Judô pela Paz, Judô para Refugiados e Judô para Todos, com o apoio das autoridades locais, NIF (Noruega), ACNUR e, claro, a Federação Internacional de Judô, que tem acompanhado Zâmbia por muito tempo. Desta vez, a Zâmbia teve um forte apoio do Judo Ireland para abrir um novo dojo em Kabwe.

A cidade é a capital da Província Central da Zâmbia, com uma população estimada em mais de 200.000 habitantes. Hoje é um importante centro de transporte, agricultura e universidade e Kabwe está se tornando um importante centro agrícola para o país.

Durante a inauguração, Alfred Foloko, Presidente da Federação de Judô da Zâmbia e da NOC da Zâmbia, disse: "Sempre foi meu sonho ver que os desfavorecidos recebam apoio em nossas comunidades e hoje estou feliz por estar cercado por lindas crianças que são o futuro do nosso país. "

O projeto foi viabilizado com o apoio da Judo Ireland, que fez parceria com o SABLES NUA. SABLES é um centro para as crianças mais vulneráveis ​​em Kabwe. Oferece comida, roupas, cuidados médicos, acomodação de emergência durante a noite, aconselhamento, educação e treinamento vocacional para mais de oitenta OVCs (crianças órfãs e vulneráveis). "

Como a organização explica, "Muitas das crianças em Sables vêm das ruas de Kabwe e Lusaka, a capital da Zâmbia. Elas perderam seus pais devido ao HIV / AIDS, foram rejeitadas por suas famílias e forçadas a mendigar nas ruas, roubam ou prostituem-se na tentativa de permanecerem vivos. Além da mágoa, rejeição e medo, essas crianças vulneráveis ​​enfrentam crueldade e abuso nas ruas. Outros órfãos vêm para Sables dos complexos (favelas) de Makalulu e Katongo. Geralmente são enviadas por seus avós que não podem fornecer comida, roupas ou educação para eles. "

SABLES fornece às crianças duas refeições por dia, suplementos vitamínicos, esportes e recreação, roupas e uma educação centrada na criança, o que lhes dá o básico e, portanto, uma oportunidade de progredir para o sistema escolar regular. A equipe e os professores, a assistente social e conselheira, a cozinheira, o fazendeiro e os seguranças fornecem um lugar de refúgio, felicidade e esperança para algumas das crianças mais marginalizadas do mundo.

O projeto foi lançado em 2004 e tem crescido desde então. Trabalhando lado a lado com as comunidades anfitriãs, respondendo às necessidades dos mais vulneráveis, guiado e dirigido por elas, Sables tem feito uma contribuição significativa para aumentar o padrão de vida de muitas pessoas.

Foloko explicou: “Em 2016, o Diretor do Sable, Pat O'Fainin, que tem formação em judô na Irlanda, decidiu criar um clube de judô para crianças carentes. Com a ajuda do treinador voluntário Gabriel Kunda, que trabalha na Polícia Central em Kabwe, a ideia de Pat tornou-se uma história de sucesso. "


Logo no início, o clube começou com quase nada além de boa vontade. Não havia judogi, tatame e dojo. As sessões de judô foram realizadas em uma sala de aula usando colchões e vestindo roupas de treino velhas como judogi. “No entanto, o judô da Irlanda e o Sensei Alan Martin vieram a bordo e uma delegação de judocas veio da Irlanda para encorajar as pessoas e oferecer seu apoio", disse o Sr. Foloko.

"Em setembro de 2017, o COI lançou a Fundação Olímpica para Refugiados para apoiar a proteção, desenvolvimento e empoderamento de crianças e jovens em situações vulneráveis ​​por meio do esporte. A iniciativa surgiu de uma forte cooperação com o ACNUR, na qual a IJF e a Federação de Judô da Zâmbia estão jogadores-chave. A IJF e a nossa associação nacional apoiam projetos em todo o país em dois níveis. Um deles trata da criação de instalações esportivas seguras, básicas e acessíveis em áreas onde há refugiados, uma população migrante deslocada, pessoas desfavorecidas ou deslocadas internamente e onde todas as crianças e os jovens podem praticar desporto e usufruir dos múltiplos benefícios do desporto. O outro trata do desenvolvimento de actividades desportivas que possam ser implementadas com sucesso nestes ambientes seguros ”, acrescentou o Presidente da Zâmbia Judo.

A construção do novo dojô começou em março de 2020, apesar da crise do COVID-19 e foi inaugurado na presença de muitos funcionários. Vai oferecer novas oportunidades para as crianças, que até agora têm treinado em condições difíceis. 

Pat O'Fainin disse: “Esta é uma iniciativa totalmente gratuita para aproximadamente 380 crianças envolvidas aqui. Introduzimos o judô como um meio de ensinar respeito próprio, disciplina e o efeito que o judô teve nas crianças já é absolutamente enorme. A gente pega as crianças da rua, é daí mesmo que elas vêm. Eles são difíceis. Eles são lutadores. Nós os transformamos em judocas com respeito pelo dojô, respeito pelo esporte, respeito pelo adversário, respeito por si mesmos. É uma transformação fácil. Acho que estamos fazendo um trabalho muito bom com o Judô da Zâmbia e com o apoio do Judo da Irlanda ”.

Alfred Foloko concluiu, “Com este novo dojo, estamos realmente ansiosos para ver nossos filhos ficando cada vez mais fortes. Já percorremos um longo caminho aqui, em pouco tempo. Além desta nova instalação, atuamos em todo o país com importantes programas de desenvolvimento social e posso dizer com certeza que o Judô da Zâmbia e todos os seus parceiros internacionais merecem reconhecimento e respeito por realizar este trabalho desafiador, mas gratificante. "

Por:  Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


Seleção brasileira de judô disputa Campeonato Pan-Americano neste final de semana


A delegação brasileira de judô embarcou na manhã desta quarta-feira, 20, para Guadalajara, no México, onde acontecerá o Campeonato Pan-Americano Sênior de Judô. As primeiras categorias lutarão na sexta-feira, 20, e a competição acabará no domingo, 22, com a disputa por equipes mistas.

O Pan de judô é uma das competições que distribuem pontos (700 para os campeões) no ranking mundial classificatório para os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para 2021.  

O evento encerrará o calendário de competições internacionais do judô em 2020. Após a paralisação dos eventos pela pandemia do novo coronavírus, a seleção disputou dois torneios: em setembro, teve a Taça Kobayashi, em Coimbra, e, em outubro, o Grand Slam da Hungria, que valeu pontos no ranking.  

A equipe participou também de treinamento de campo em Coimbra, Portugal, com a Missão Europa, do COB, e de dois treinamentos de campo nacionais promovidos pela CBJ, em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo.  

“A preparação foi muito boa, estudei bastante as minhas adversárias e me sinto pronta para esse Pan-Americano, que é uma competição que soma muitos pontos no ranking”, avaliou a peso leve Jéssica Pereira, que é bicampeã pan-americana (2017 e 2018), mas em outra categoria, a meio-leve (52kg). “Pude competir em Portugal e foi uma experiência incrível, porque não conheço muitas atletas nessa nova categoria. Lá, fiz uma luta com a Telma Monteiro (11ª no ranking mundial) e foi muito importante para mim essa evolução desde Portugal até aqui. Me sinto mais preparada para lutar o Pan”, concluiu.  

Além dela, na equipe feminina, viajaram para Guadalajara Larissa Pimenta (52kg), Eleudis Valentim (52kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg), Beatriz Souza (+78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg). Apenas Ketelyn Nascimento (57kg) apresentou resultado positivo para Covid-19 no teste pré-viagem e não disputará esse Pan. A atleta está assintomática, em isolamento, e recebendo os cuidados necessários.  

Entre os homens, o Brasil viajou com força máxima. O time conta com Eric Takabatake (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Eduardo Katsuhiro (73kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Silva Baby (+100kg) e David Moura (+100kg).  

As principais potências continentais, como Cuba e Canadá, estão levando atletas para a disputa no México, que promete ser bastante equilibrada em algumas categorias. Entre os destaques aparecem as campeãs olímpicas Paula Pareto (48kg/ARG) e Idalys Ortiz (+78kg/CUB), no feminino, e Ivan Felipe Silva Morales, de Cuba, vice-campeão mundial dos médios (90kg). 


Programação*  

Quinta-feira, 19

17h00 - Sorteio das Chaves 

Sexta-feira, 20

13h00 - Preliminares
18h30 - Medalhas 

Eric Takabatake (60kg/EC Pinheiros/FPJudo)
Daniel Cargnin (66kg/Sogipa/FGJ)
Eduardo Katsuhiro (73kg/Clube Paineiras do Morumby/FPJudo) 
Larissa Pimenta (52kg/EC Pinheiros/FPJudo)
Eleudis Valentim (52kg/Instituto Reação/FJERJ)
Jéssica Pereira (57kg/Instituto Reação/FJERJ)
Ketleyn Quadros (63kg/Sogipa/FGJ)

Sábado, 21

13h00 - Preliminares
18h00 - Medalhas 

Eduardo Yudy Santos (81kg/EC Pinheiros/FPJudo)
Rafael Macedo (90kg/Sogipa/FGJ)
Rafael Buzacarini (100kg/Clube Paineiras do Morumby/FPJudo)
Leonardo Gonçalves (100kg/Sogipa/FGJ)
Rafael Silva Baby (+100kg/EC Pinheiros/FPJudo)
David Moura (+100kg/Instituo Reação/FJERJ) 
Maria Portela (70kg/Sogipa/FGJ)
Beatriz Souza (+78kg/EC Pinheiros/FPJudo)
Maria Suelen Altheman (+78kg/EC Pinheiros/FPJudo)

Domingo, 22

12h00 - Preliminares
15h00 - Medalhas 

Competição por Equipes Mistas

*Horários de Brasília. Horários das preliminares e disputas por medalhas serão confirmados na cerimônia de sorteio das chaves.  

CLIQUE PARA ACESSAR OUTLINE E PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Reaberto há quatro meses, Centro de Treinamento do COB segue como “refúgio” para atletas brasileiros


A pandemia de Covid-19 ainda não está sob controle no Brasil, mas os atletas brasileiros já conseguiram se adaptar à nova realidade. Muito por conta do Centro de Treinamento Time Brasil (CTTB), no Parque Aquático Maria Lenk, administrado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 2008. Reaberto desde o dia 20 de julho, o CT já recebeu 79 pessoas, entre atletas e treinadores. Nos primeiros meses, o foco foi para os classificados para Tóquio 2020 e gradativamente foi abrindo espaço para os que buscam vaga e, na fase mais recente, atletas residentes no Rio de Janeiro sem espaço para treinar.

“Nós passamos por um momento muito difícil e, aos poucos, vamos retomando as coisas de acordo com o ‘novo normal’, como dizem. No período que estive em Portugal e em Pindamonhangaba, conseguimos retomar muita coisa e não podemos perder. Se parar de treinar, voltamos atrás. O Centro de Treinamento Time Brasil dar esse suporte pensando no ano que vem é muito importante, principalmente para mantermos o ritmo de treinamento”, analisou o judoca Victor Penalber, bronze no Mundial de 2015 e que ainda busca a vaga para Tóquio.

Os atletas precisaram mudar a rotina. Sempre na chegada ao Centro de Treinamento é preciso passar pela triagem, aferir a temperatura e responder ao questionário sobre possíveis sintomas ou contato com outras pessoas que tiveram o diagnóstico de coronavírus. Além disso, é preciso usar máscara enquanto não se está em atividade e o álcool gel com frequência.

Depois dos quatro meses, o CTTB está na fase 3 do “Protocolo de retorno do Centro de Treinamento Time Brasil”, disponibilizado dentro do “Guia para a prática de esportes olímpicos no cenário da Covid-19”. Agora são permitidos grupos de até 80 pessoas por turno, com controle de acessos e deslocamentos nas instalações esportivas. Atividades de contato ainda não são permitidas, mas já estão sendo realizadas avaliações para fins de monitoramento de performance no Laboratório Olímpico (LO), mediante autorização da diretoria do COB e gerência do Laboratório.

O COB também segue dando apoio aos treinamentos de outros atletas que estão no exterior e auxiliando diversas ações, em parceria com as Confederações, de treinamento e participação em competições.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil


Nova Ronda? Luana Pinheiro se inspira em estrela americana para mostrar força do judô no UFC

 

Quando judô e MMA são colocados lado a lado na mesma frase, o nome de Ronda Rousey é uma das primeiras lembranças que surgem na mente dos fãs de artes marciais. A americana, que fez história ao se tornar a primeira campeã do UFC, inspirou muitas outras mulheres e meninas ao redor do mundo. Uma delas é a judoca brasileira Luana Pinheiro, fã da peso-galo que optou por seguir os passos da estrela e trocar o quimono pelas luvas. Pouco mais de quatro anos após a migração, a paraibana conquistou seu maior desejo na última semana, quando foi contratada por Dana White no Contender Series ao nocautear Stephanie Frausto no round inicial.

— Comecei a acompanhar a Ronda porque ela vinha do judô e estava no UFC. Ela entrava, derrubava e pegava o braço de todo mundo. Eu ficava impressionada. Todos os meus amigos iam em algum bar, restaurante ou na casa de alguém para poder assistir. Eu ficava olhando e pensava: “Ninguém se reúne para ver minha luta de judô. Será que isso não é mais legal? Eu quero isso, quero que todo mundo saia daqui e vá me ver, quero todos os meus amigos torcendo por mim”. Nas competições de judô, tem um monte de lutas acontecendo ao mesmo tempo, você é só mais um. No MMA é tudo focado em você, todo mundo te assistindo. Então decidi que queria aquilo. Se a Ronda tinha conseguido por que eu não poderia? — comenta Luana, em entrevista ao Combate.com.

Luana Pinheiro, hoje com 26 anos, nasceu em João Pessoa, na Paraíba, numa família em que o judô está no DNA: a mãe e os cinco irmãos são faixas-pretas, e o pai, coral. Por isso, a lutadora começou a praticar a arte marcial japonesa aos dois anos. Ela buscou outras modalidades - praticou natação, ginástica olímpica, futsal, surfe, handebol e balé - mas o judô acabou prevalecendo.

Clique aqui e leia a matéria completa.

Por: Combate

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Muito prazer, somos a Associação Brasileira de Judô Inclusivo!


Marcando o início das atividades da Associação Brasileira de Judô Inclusivo (ABJI), será realizado o 1º Encontro Brasileiro de Judô Inclusivo Online. 

A ABJI, em parceria com o Grupo de Estudos para Pessoa com Deficiência (GEPPCD), realizará no dia 03 de dezembro de 2020 em alusão ao dia Internacional da pessoa com deficiência. 

O evento será transmitido pelo canal da ABJI no YouTube, às 19h00. 

As inscrições serão realizadas de forma gratuita pela plataforma SYMPLA. 

Todos os inscritos receberão certificado de participação com o total de 3hs. 

IMPERDÍVEL, haverá uma mesa redonda de bate papo com judocas de diferentes estados, com diversos tipos de seguimentos PCD (pessoa com deficiência) DV, PC, DI, SD, judocas medalhistas em campeonatos de nível nacional e internacional e com a participação especial do nosso multimedalhista paralímpico Antônio Tenório. 

Faça parte desta missão! #nosestamosaqui.

Por: boletim OSOTOGARI



 

Demonstramos que somos #StrongerTogether

No dia 28 de outubro aconteceu a décima edição do Dia Mundial do Judô, com o tema #StrongerTogether. Já se passaram algumas semanas desde o final do evento e hoje temos o prazer de oferecer a vocês uma compilação em vídeo das melhores imagens que recebemos.

Nas últimas semanas, coletamos centenas de depoimentos, imagens e vídeos que demonstram a vitalidade de nossa comunidade esportiva. Enquanto muitos de nós somos forçados ao confinamento agora e o treinamento está envolvido em diferentes desafios, a IJF foi capaz de organizar seu Grand Slam anual na Hungria, apesar da situação e continuamos unidos na adversidade da pandemia global Covid-19. Temos, juntos, continuado a promover os valores que fazem do judô uma atividade especial, seja na arena na Hungria, seja em nossas casas tranquilas e cidades restritas. 

O desejo de estar unido, mesmo à distância e a capacidade de demonstrá-lo são emocionantes. A família do judô tem mostrado sua unidade e também seu compromisso de fazer tudo para nos tirar dessa crise de saúde, talvez emergindo ainda mais forte do que éramos antes.

Dos mais simples gestos e celebrações do Dia Mundial do Judô, às iniciativas de solidariedade ao serviço da comunidade, a inventividade e a criatividade dos judocas de todo o mundo destacaram uma ideia simples, mas tão importante: por conta própria podemos ir mais rápido, mas juntos podemos ir mais longe. A escolha que foi feita e que continuaremos a fazer aponta claramente para que a unidade seja a nossa força.

Embora ainda recebamos contribuições, até o momento recebemos feedback de mais de 70 países nos cinco continentes. A lista de colaboradores:

Se por definição o Dia Mundial do Judô concentra-se em um único dia, 28 de outubro de cada ano, aniversário do fundador do nosso esporte, Kano Jigoro Shihan, os valores que ele promove prosperam ao longo do ano. Em 2019 plantamos mais de 6.000 árvores e em 2020 pudemos mostrar o quanto estamos unidos. Obrigado a todos pelo empenho e obrigado a todos por darem vida ao judô nos quatro cantos do planeta. Quer você seja um judoca no limite de um lugar remoto na Terra, ou um campeão mundial ou olímpico, o Dia Mundial do Judô é o seu dia, é o nosso dia.

Nas próximas semanas, estaremos postando as contribuições no site  http://worldjudoday.com  e em alguns meses revelaremos qual será o próximo tema, para o Dia Mundial do Judô 2021. Até lá, sejamos #StrongerTogether.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô



FIJ: O que motiva os atletas mais velhos a entrar no judô e continuar na crise Corona?


Claudia Kirchberger, faixa-marrom e titular tardia no judô, do clube policial esportivo Königsbrunn, coletou informações sobre o que motiva atletas mais velhos a entrar no judô ou a continuar praticando neste período de incertezas em torno do vírus Corona. Todo mundo envelhece naturalmente, mas isso não significa que tenha que abrir mão do esporte ou da diversão. Se você descansar, você enferruja! No Königsbrunn Police Sports Club, sob a direção do técnico qualificado Johannes Daxbacher, um grande grupo de adultos descobriu que o judô é o esporte certo para se manter em forma física e mental, mesmo nas difíceis condições da pandemia.

O que torna o judô tão fascinante? É seu toque popular do Extremo Oriente? O professor japonês Jigoro Kano (1860-1938) desenvolveu o esporte moderno do judô a partir da autodefesa tradicional. Esta arte marcial é uma escola para jovens e idosos, uma escola para a vida e uma prevenção ideal de problemas de saúde. Além do treinamento cardiovascular intensivo, exercícios respiratórios e de concentração, a mobilidade física é mantida até a velhice. Equilíbrio, força, resistência, velocidade e boa capacidade de resposta são os resultados de um treinamento intensivo, ao mesmo tempo que todo o organismo se fortalece, afirma a nossa médica Dra. Emine Lind.

Algumas pessoas veem as artes marciais como exercícios perigosos para mobilizar a agressão e a violência, mas o judô é definitivamente não violento. O judô fortalece a autoafirmação e a autoconfiança, mas sem bater ou chutar. É uma boa interação entre ataque e defesa, movimento elegante e luta cultivada, mas também é ideal para autodefesa.

Judô é divertido! Além de se divertir e praticar exercícios, são transmitidos valores como respeito, polidez, foco, gratidão, autocontrole, disposição para cooperar, responsabilidade e disponibilidade; os requisitos básicos de nossa sociedade para uma coexistência pacífica.

Marco Huber precisa da própria essência do esporte para fortalecer seu espírito de luta, mas também para entrar em um nível completamente diferente e emergir do mundo de TI em que está envolvido. Como fisioterapeuta, Kai Schwarzhoff ainda tem energia e vontade para treinar a noite. Quase 2 horas para não pensar em nada além do judô, ignorar todo o estresse e treinar com muitas pessoas legais, “isso é saudável”, diz Stefan Wegmann, “motivamos uns aos outros, somos amigos”.

O Dr. Norbert Fuchs, agora na casa dos 60 anos, gosta desta arte marcial asiática porque se sente fisicamente e mentalmente mais apto através da abordagem holística e do treinamento exigente e complexo com diferentes parceiros. A flexibilidade, a coordenação e o controle corporal melhoram e isso é importante para um senso de equilíbrio e prevenção de quedas, que entra em jogo principalmente na sua idade.

Alguém pode experimentar, até você? Sim absolutamente! Antes de você dizer 'não é para mim', eu iria apenas entrar e ver o que acontece. Konstantin Derr e Alexander Fetsch descobriram o judô pela primeira vez com seus filhos, assim como seus pais Bianca e Dr. Bernhard Olbricht. Eles viram como seus filhos realmente se divertiam e se exercitavam e queriam participar também. Há tantos exemplos fantásticos aqui na Alemanha, como o policial Reiner Schmid cujos filhos também começaram no judô e depois ele o seguiu. Ele se sente apto e seguro para os desafios diários que tem que enfrentar durante seu trabalho. Eles ficaram todos curiosos, apenas experimentaram e descobriram que todos prestam atenção em seus respectivos parceiros, para que todos fiquem a salvo de nada. Se você cair, você se levanta novamente, como na vida normal!

Claro, alguns pais já praticaram judô na infância e na adolescência, como Volker Leitermeier, hoje conselheiro da associação ou Günter Trautmann, antigo judoca, maratonista e hoje treinador de judô para alunos da Escola Primária Oeste , para nomear alguns. Pablo, de 50 anos, que aprendeu judô em Cuba, encontrou sua família de judô com os muitos judocas encontrados na polícia.

O treinamento também ocorreu durante a pandemia, não no amado dojo do Police SV Königsbrunn, mas ao ar livre no Schuler-Hof, em um prado que sempre foi cortado recentemente. Havia também esteiras de judô e no início tínhamos permissão para fazer artes marciais em grupos de cinco. Conseguimos até treinar para as provas da faixa-azul e marrom. Todos nós passamos no exame com sucesso.

Desde setembro, as operações normais de treinamento continuaram com iniciantes e crianças. Como o dojo da polícia infelizmente não está disponível para operações do clube durante a pandemia, os organizadores do clube de esportes da polícia e da cidade de Königsbrunn procuraram e encontraram instalações esportivas alternativas e, como sempre aprendemos, judocas mais velhos e jovens competidores tomam gira usando o tatame para que busquem e encontrem novas abordagens ao judô, cheios de dedicação, sede de conhecimento e curiosidade.

Nossos treinadores sempre têm algo novo e interessante a oferecer e definitivamente não há tédio em nosso clube.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


Grávida, Sarah ganha carinho após anúncio que será mãe; Flávio Canto "exige" campeão olímpico


O anúncio da gravidez da judoca Sarah Menezes mobilizou dezenas de mensagens de carinho à nova fase da campeã olímpica em Londres 2012.

Amigos da seleção brasileira de judô, o time de esportes olímpicos do Flamengo, atual clube da piauiense, e Flávio Canto mandaram energias positivas à Sarah e ao noivo Loïc Pietri, judoca francês campeão mundial no Rio, em 2013.

Para se dedicar à maternidade, Sarah Menezes pausou a carreira nos tatames e, assim, não vai mais fazer parte da corrida à Olimpíada de Tóquio. Flávio Canto, ao comemorar a notícia, fez uma "exigência" ao bebê da piauiense.

Parabéns casal! Só exijo que seja campeão olímpico (ou campeã) pelo Brasil - brincou o judoca.

A sua felicidade é a nossa! Que o bebê venha com muita saúde e rubro-negro - desejou o Flamengo.


Mensagens de carinho à Sarah Menezes após anunciar que será mãe  — Foto: Reprodução

Por: Globo Esporte


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

UTS World Virtual Youth Festival 2020


De 18 a 23 de novembro, a United Through Sport (UTS) organizará o World Virtual Youth Festival, edição 2020.

As pessoas são convidadas a participar e assistir a cinco competições (Max Fit, Aero Fit Talent, IPC-Inclusive Sport Challenge e SOI-Unified Fitness Challenge), bem como desfrutar de workshops, conferências e painéis, através do site United Through Sports.

O judô estará fortemente envolvido no evento, com a participação de cinco jovens atletas na competição Max fit:

Nikita - MaxFit masculino com menos de 14 anos 

Sadullaev - MaxFit masculino com menos de 13 anos

Mukhtorov - MaxFit masculino com menos de 12 anos 

Dolita - MaxFit feminino com menos de 13 anos 

Gulayim - MaxFit feminino com menos de 11 anos

O Sr. Marius Vizer, Presidente da IJF também fará parte da celebração global, pois no sábado, 21 de novembro, das 14h00 às 14h45  ( horário de Bangkok), ele estará entre os palestrantes e apresentará o programa Judô pela Paz durante a discussão “VERDADE OLÍMPICA: ESPORTE PARA A PROMOÇÃO DA PAZ”.

O Sr. Stephan Fox, presidente da UTS, disse: “Gostaria de agradecer a cada organização e indivíduo que contribuiu para dar vida a este festival, uma extravagância global. Agora temos mais de 100 federações internacionais, organizações, ONGs e cidades, que estão apoiando este evento. Um agradecimento especial e sincero a cada um. "

Todas as informações sobre o festival podem ser encontradas em: https://unitedthroughsports.com/ e serão atualizadas diariamente, enquanto as cerimônias de abertura e encerramento do evento serão veiculadas no Canal Olímpico.

PROGRAMA: Clique Aqui


FIJ: O judô está chegando mais perto do céu


Sabrina Filzmoser está se preparando intensamente para os próximos prazos da competição, pois ainda está na disputa pela qualificação para os Jogos Olímpicos. Esse é o objetivo de uma vida e de uma carreira, mesmo que não seja a primeira participação da estrela austríaca, sabendo que ela já estava no circuito em 2008, durante as Olimpíadas de Pequim.

Apesar de tudo, ela continua trabalhando também no Himalaia, onde está envolvida há anos, apoiando o desenvolvimento do judô. Com a ajuda dela e graças à sua determinação, os judocas mais importantes do mundo acabaram de pisar no tatame ao pé do Monte Everest.

Sabrina é clara: “Estou realmente tentando me concentrar na preparação para competições futuras, mas este trabalho de desenvolvimento no Nepal agora me dá muita energia!” Ela acrescentou: “De alguma forma, sempre parece apenas um começo, mas o primeiro passos estão definidos, certo? "

Podemos confirmar que o judô finalmente pousou no dojo mais alto do planeta, localizado nas proximidades da escola Sir Edmund Hillary em Khumjung, a uma altitude de mais de 4000m.

"Isso parece ótimo, embora ainda enfrentemos tempos difíceis", explica Sabrina. "Embora a vida na Europa esteja voltando a ser um pouco mais complicada, desafiadora, mas uma vida COVID normal, infelizmente nossos amigos no Nepal não têm tanta sorte como nós somos. O número de novos casos diários do Nepal está aumentando rapidamente e o turismo é quase inexistente agora, embora não seja possível de qualquer maneira. O problema é que o Nepal é totalmente dependente de turistas, fundos, bolsas e ajuda de todo o mundo, que vem principalmente durante a alta temporada dos turistas. "

Sabrina atua nesta região do mundo há muitos anos e já apresentamos seu trabalho várias vezes, mas esta nova abertura de um dojo de judô perto do Monte Everest é algo especial, “Estou impressionada com as generosas doações para o Everest Judô na época do COVID. Desde que comecei a coletar milhares de metros de altitude em março passado e desde que lancei minha campanha do Gofundme em meados de julho, os recursos arrecadados custearam a carga, com um embarque inicial de suprimentos médicos, máscaras Ippongear, Judogis, roupas e muitos equipamentos de treinamento e materiais escolares, que foram entregues a Katmandu em outubro e novembro. Pudemos finalmente entregar até o distrito de Solukhumbu (região do Everest) a generosa doação de tatame, por helicóptero, única forma eficiente de fazê-lo. Tudo foi possível com o apoio incrível do judoca NPO Solidariedade da Educação Internacional de Judô, Yasuhiro Yamashita (Presidente do conselho de curadores - AJJF e Presidente do Comitê Olímpico Japonês) e Kosei Inoue e a gentil equipe trabalhadora, liderada por Hiroko Ozawa e Keiko Mitsumoto. Havia tantas pessoas maravilhosas envolvidas. "

Quando Sabrina lançou seu projeto para coletar medidores de altitude  ( https://www.ijf.org/news/show/sabrina-filzmoser-surpasses-mount-everest), ela não esperava um resultado tão surpreendente, “Porque a quantidade arrecadada excedeu em muito minhas expectativas, agora conseguimos despachar outro carregamento para fornecer ainda mais sherpas e judocas em toda a região. É crucial aqui, como em qualquer lugar, evitar a disseminação da COVID-19 por meio de profissionais de saúde bem treinados e da comunidade, mas também ajudar a população em geral com educação em saúde. Também é muito importante ajudá-los a disseminar nossos valores de judô. Ao financiar os suprimentos essenciais, o incrível treinador Kazi Sherpa ajuda as crianças e suas famílias a terem esperança para o futuro. "


Foi muito especial ver o tatame chegando do céu, “O tatami deveria ter sido entregue por carregadores, mas que diferença o apoio extra nos deu e pudemos entregar o equipamento de helicóptero. Essa foi com certeza a parte mais emocionante. "

Além dessa empolgação para as crianças e seus pais, a luta tem que continuar: “Juntos, continuaremos a oferecer apoio aos profissionais de saúde enquanto eles lutam contra o COVID-19. Também estamos trabalhando com nossos parceiros locais no Nepal, como a Fundação Pasang Lhamu, para determinar outras maneiras de ajudar. O turismo é a principal fonte de receita no distrito de Solukhumbu e com a maioria dos voos internacionais suspensos e nenhum turista visitando, a situação econômica é crítica. Como ainda não há fim à vista para esta pandemia, todos estão prevendo que haverá mais necessidade de apoio humanitário. "

Sabrina conhece a situação melhor do que ninguém e é por isso que sua mensagem é tão sincera: “O que sei agora com certeza é que o Nepal está sendo duramente atingido por este vírus e a situação está evoluindo rapidamente. Se você puder, por favor doe:


Assim, podemos continuar a responder rapidamente às necessidades emergentes, não apenas na escola Khumjung Hillary, mas também na escola Monjo, na escola Lukla, nos projetos da Federação do Nepal nos orfanatos de Katmandu e no projeto de judô para surdos e cegos, que é um projeto enorme de Dharma Khumar Shresta.

Obrigado e tashi delek a todos os membros da família do judô antecipadamente e a todos os apoiadores por ajudar a estender e promover os legados de Jigoro Kano e Sir Edmund Hillary, mesmo durante os tempos mais difíceis. "

Por:  Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


CBJ: WorkShop o Ensino do Judô com Segurança


Sempre visando a capacitação e oportunizando o intercâmbio de conhecimento do mais alto nível, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) realizará um workshop virtual transmitido ao vivo pelo canal Youtube.com/BrasilJudo, o canal oficial da CBJ no Youtube, com o professor da Universidade de Tsukuba, Hirotaka Okada.

Junto com o workshop, Hirokata lançará o Manual de Ensino do Judô com Segurança produzido pela All Japan Judo Federation (Federação Japonesa de Judô) e traduzido para o português para ser disponibilizado aos professores e judocas brasileiros.

“O mundo se transformou diante da nova realidade imposta pela pandemia do novo Coronavírus. Precisamos nos reinventar e encontrar caminhos seguros para mantermos nosso esporte ativo. É neste contexto que estamos nos mobilizando, para continuarmos movimentando o Judô em novos formatos. Agora, lançaremos o Manual do Ensino de Judô com Segurança em conjunto com um Workshop, realizado de forma online, com o Professor japonês e ex-atleta, Hirotaka Okada”, explicou o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges.

A novidade integra a série de ações e workshops promovidos pela CBJ em parceria com o Japan Sports Council por meio do programa Sport For Tomorrow, projeto de legado global do Governo Japonês para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. 

Não perca essa oportunidade:

O evento é gratuito e os interessados em participar deverão fazer suas inscrições na plataforma Zempo, até às 16h (Brasília) do dia 29 de novembro. Os participantes do workshop terão direito a receber o certificado de participação, mediante inscrição e preenchimento do questionário disponibilizado durante a transmissão. Após o evento, a versão em português do Manual “O Ensino do Judô com Segurança” será disponibilizado na Biblioteca Virtual da CBJ.

A CBJ abriu uma página de inscrição exclusiva para os profissionais de educação física e professores que desejam participar do workshop, mas não atuam diretamente com a prática do Judô e não possuem acesso ao Zempo.  Os interessados em receber certificação deverão realizar suas inscrições até as 16h (Brasília) do dia 29 de novembro por meio do link: https://forms.gle/AW9B4rUoPgUfpY1k8

Serviço:

Workshop e Lançamento do Manual de Ensino do Judô com Segurança

Local: SUA CASA

Transmissão ao vivo: youtube.com/BrasilJudo

Data: 30 de novembro de 2020

Horário: 19h00 - horário de Brasília

Clique aqui e confira o documento oficial do evento,

Por: boletim OSOTOGARI



domingo, 15 de novembro de 2020

Bahia: Febaju iniciou nesse domingo o módulo II do Curso Técnico de Capacitação EAD

 

Nesse domingo (15), a Federação Baiana de Judô (Febaju) iniciou o módulo II do Curso Técnico de Capacitação EAD. Com o tema “Didática e pedagogia do Esporte”, o módulo será trabalhado com os (as) participantes até o dia 28 de novembro de 2020.

“Iniciamos mais uma etapa do nosso curso de capacitação e o retorno tem sido muito satisfatório. Conseguimos bater a meta de inscrições e já temos inclusive uma fila de espera para a próxima capacitação.  Essa é a demonstração da sede por conhecimento por parte dos nossos professores e professoras e um caminho que a Febaju quer trilhar, assumindo o compromisso de contribuir para a qualificação dos profissionais e naturalmente, com o desenvolvimento do judô baiano”, destaca o presidente da Febaju, Marcelo Ornelas.

Por: Assessoria de Imprensa da FEBAJU


COB realizará live de lançamento do II Congresso Olímpico Brasileiro

 

Para divulgar o II Congresso Olímpico Brasileiro, o COB realizará uma live de lançamento e contará com a participação do Presidente do COB Paulo Wanderley Teixeira, do Campeão Olímpico e Diretor Geral do COB Rogério Sampaio, do Diretor de Esportes do COB Jorge Bichara e da Gerente do Instituto Olímpico Brasileiro do COB Soraya Carvalho.

A apresentação ficará a cargo do jornalista esportivo Carlos Éboli.

Serviço:
Live de lançamento do II Congresso Olímpico Brasileiro
Data: 17 de novembro
horário: 10h30
Facebook e youtube do Time Brasil

Por: Boletim OSOTOGARI


Athlete Analyzer prepara novas versões de seus aplicativos móveis

 

O sistema de monitoramento de desempenho de atletas, Athlete Analyzer Judo, conta com suas versões para web e para mobile, através de seus aplicativos para IOS e Android.

Atendendo o aumento da demanda de smartphones por atletas e técnicos, novas versões dos aplicativos estão sendo desenvolvidas, adequando às novas necessidades, com previsão de lançamento nas próximas duas semanas. 

Praticamente todas as funções da versão web estarão presentes nas versões para mobiles:  Calendário de treinamento, monitoramento de carga de treinamento, risco de lesões, interação entre técnico e atletas e muito mais.

A nova versão atenderá as solicitações dos técnicos, não só do Brasil, mas também ao redor do mundo e permitirá que o sistema opere sem restrições com conexões mais lentas.
 
As novas implantações de funções e atualização de aplicativos permitirá o uso móvel do sistema com o mínimo de interrupções ou limitações.

"Já podemos afirmar, sem dúvidas, que superamos os nossos principais concorrentes nacionais em termos de qualidade e precisão das informações fornecidas", disse Maurício Neves, analista master e de suporte da Athlete Analyzer Brasil.

Por: Boletim OSOTOGARI


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