terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Acha Judô realiza troca de faixa para mais de 50 atletas em Chapecó


Na manhã deste sábado, (16), mais de 50 atletas da equipe Acha Judô, trocaram de faixa. O evento ocorreu às 09h30 no Dojô, Ginásio Ivo Silveira e contou com a presença da coordenadora do Programa Atleta do Futuro, Maristela Pereira Putzel, Secretário da Fazenda, Moacir Rohr, Sensei Carlos Konishi, Sensei Wellington Pupo, Equipe da Diretoria da Acha Judô e familiares dos alunos.

Os atletas subiram mais um degrau na jornada do esporte com expectativa de evolução, já que o judoca continua dando andamento ao seu aprendizado, para ganhar confiança e desenvolver a inteligência.

Os pais dos atletas tiveram participação no evento e entregaram as novas faixas, certificados e medalha.


A nova graduação é início de um novo ciclo. A equipe Acha Judô tem 22 atletas que competem e mais de 70 atletas que treinam.

Crianças, adolescentes e adultos tiveram e tem caminhos transformados pela mágica que o esporte proporciona, ferramenta de inserção social mais eficaz, com resultado imediato.

No esporte o grande campeão é aquele que não desiste de praticar. O Sensei Carlos Konishi, responsável pela equipe Acha Judô, se emocionou ao falar dos atletas e também, da participação dos pais na vida esportiva de cada um e da importância dessa inserção no meio esportivo.

Um dos atletas da equipe, além de Campeão Brasileiro, foi Campeão Sul-americano no Chile, neste mês de dezembro.

A equipe Acha Judô, teve um ano com ótimos resultados, muitas medalhas, troféus, conquistas, aprendizados e muita evolução.

Por: Clicrdc

Diego Cassol: transformando vidas através do Judô e da inclusão em Concórdia


Na tranquila cidade de Concórdia, o jovem judoca e professor Diego Cassol vem se destacando não apenas pelos ensinamentos do esporte, mas por seu compromisso social notável. Na academia Corpo e Água, onde possui uma parceria e ministra aulas a mais de 100 alunos semanalmente, – Diego lidera um projeto admirável de inclusão de portadores de Síndrome de Down no mundo do judo.

Em parceria com empresas locais visionárias, como: Coopercarga, Gdoor Zucchetti, Plascon Plásticos Concórdia, A52 Softwares Inteligentes e Cartório Alcântara Mendonça, o jovem Diego não apenas abraçou a causa, mas promoveu a participação ativa desses jovens e crianças concordienses no esporte. O projeto, conduzido ao longo do ano por Diego e o professor Júlio, culminou em uma emocionante formatura, marcada pela mudança de faixa da branca para a azul para os dedicados alunos: Matheus Zuchi, Valentina Benetti, Maheus de Lucca e Maria Eduarda Tedesco.

Com a presença emocionada dos pais, as cenas captadas pelo jornalista Luís Longhini revelam a importância e o impacto transformador do trabalho de Diego Cassol. Este projeto, totalmente gratuito e inspirador, promete continuar em 2024, impulsionando não apenas os formados, mas também motivando futuros alunos a se juntarem a iniciativas tão nobres.

Diego expressa sua felicidade com o projeto, destacando o apoio crucial dos pais e das empresas locais que contribuem para esse gesto extraordinário de inclusão social. Além dos alunos com Síndrome de Down, outras turmas também celebraram suas conquistas durante a comovente noite, repleta de emoção e cenas memoráveis.

O judo de Diego Cassol vai além das técnicas de luta; é uma ferramenta para moldar vidas e promover uma comunidade mais inclusiva e solidária.


Associação de Judô da Madeira comemorou 39.º aniversário com torneio no Funchal


O 39.º aniversário da Associação de Judo da Madeira comemorou-se no passado sábado, dia 16 de Dezembro, com um torneio que se realizou no pavilhão Bartolomeu Perestrelo. Neste encontro participaram atletas do Judo Clube da Madeira, Clube Naval do Funchal, Grupo Desportivo da Apel, Clube Judo Brava e Associação Desportiva Galomar.

Na cerimónia de entrega de medalhas, que culminou com o cantar de parabéns à associação, estiveram presentes Juan Gonçalves, representando a Direção Regional de Desporto, Marco Fonseca da Câmara Municipal do Funchal e Ricardo Bastos, presidente da Associação de Judo da Madeira.

De acordo com nota à imprensa, o torneio começou com o escalão de Iniciados, onde o Judo Clube da Madeira dominou com 3 medalhas de ouro, seguido do Grupo Desportivo da Apel, com 2 medalhas, em terceiro repartiram o Clube Naval do Funchal e Associação Desportiva Galomar, com uma medalha de ouro, cada. Nos juvenis, novamente o Judo Clube da Madeira a conseguir o lugar mais alto do pódio com 2 medalhas de ouro, seguido do Clube Naval do Funchal e Grupo Desportivo da Apel, com 2 medalhas de ouro, cada".

"Já nos cadetes e juniores, no lugar mais alto do pódio, o Clube Naval do Funchal e o Judo clube da Madeira, ambos com 4 medalhas cada, seguido do Grupo Desportivo da Apel com 3 medalhas. Nos escalões de Seniores e Veteranos, o Clube Naval do Funchal a conseguir suplantar os demais, ganhando em 4 categorias de peso, contra uma do Judo Clube da Madeira, Grupo Desportivo da Apel e Clube Judo Brava", termina a nota.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

RETROSPECTIVA 2023 - Judô brasileiro fecha 2023 com medalhas em Mundiais de todas as classes de idade


O ano de 2023 para o judô brasileiro foi marcado por inúmeras conquistas internacionais, entre elas, medalhas nos Campeonatos Mundiais, eventos mais importantes da temporada, de todas as classes de idade. O Brasil foi ao pódio nos quatro Mundiais realizados em 2023, totalizando 36 medalhas, da base aos veteranos. 


Dois bronzes no Mundial Sênior - Doha 2023 


As primeiras medalhas mundiais vieram no Campeonato Mundial Sênior realizado em Doha, no Catar, em maio. 


Com a dobradinha de bronze dos pesados Beatriz Souza (+78kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg), o Brasil manteve a tradição de pódios no maior evento da temporada, que reuniu os principais atletas do mundo. 


Bia conquistou sua terceira medalha consecutiva em Mundiais e Baby foi ao pódio pela quarta vez, voltando a “medalhar” depois de três edições batendo na trave. 


A campanha de Baby ficou marcada ainda pelas vitórias em cima do então campeão mundial, Andy Granda (CUB), e do líder do ranking mundial, Temur Rakhimov (TJK), na disputa de bronze. Aos 36 anos, Baby tornou-se o judoca mais velho a conquistar uma medalha em Mundiais, mantendo-se em alto nível há mais de uma década. 


Bia, que ainda conquistou outras medalhas relevantes na temporada, com os ouros no Pan e no Grand Slam de Baku, foi eleita a melhor judoca do ano no Prêmio Brasil Olímpico.


Em 2024, a Federação Internacional de Judô fará o Mundial em Abu Dhabi, no período de 19 a 24 de maio, valendo pontos na classificação olímpica. 


No ciclo Paris 2024, o Brasil já superou o desempenho em Mundiais em comparação com o ciclo passado. Até aqui, em dois Mundiais (2022 e 2023), o país conquistou dois ouros (Rafaela Silva e Mayra Aguiar), uma prata (Beatriz Souza) e três bronzes (Daniel Cargnin, Beatriz Souza e Rafael Silva). No ciclo para Tóquio, foram quatro Mundiais e oito medalhas (1 ouro, 1 prata e 6 bronzes).



Seis medalhas nos Mundiais da base e renovação de talentos bem encaminhada


Se o time principal fez bonito em Doha, os judocas da nova geração brilharam ainda mais e mostraram que a renovação de talentos do judô brasileiro está bem encaminhada. 


No Mundial Juvenil (Sub-18) realizado em Zagreb, na Croácia, no mês de agosto, o Brasil viu surgir mais uma campeã mundial, a jovem Clarice Ribeiro que, aos 15 anos, conquistou a medalha de ouro na categoria até 44kg. 


O Brasil teve mais uma finalista no Mundial Sub-18 e ficou muito próximo da dobradinha dourada. Mas, a prata de Sophia Câmara (63kg) foi muito comemorada e a credenciou para disputar também o Mundial Júnior, em Portugal, um mês depois. 


No Sub-21, porém, os resultados foram ainda maiores. Quatro medalhas, ao todo, com direito a show da equipe na disputa por equipes mistas. A seleção conquistou uma honrosa medalha de bronze, com vitória espetacular sobre o Azerbaijão por quatro a dois. 


No individual, as meninas brilharam, com a prata de Kaillany Cardoso (70kg) e os bronzes de Beatriz Comanche (57kg) e Kátia Alves (+78kg).


Chuva de medalhas dos Veteranos


Em Abu Dhabi, os judocas “para sempre”, representaram o país da melhor forma no Mundial de Veteranos e voltaram dos Emirados Árabes com nada menos do que 27 pódios, sendo 9 ouros, 7 pratas e 11 bronzes. Com 51 judocas, o Brasil ficou em segundo lugar geral, atrás apenas da França, que tinha o triplo de representantes. 


Foto: Lara Monsores

domingo, 17 de dezembro de 2023

Judô Transparente: A Importância da Gestão Ética e suas Consequências


No universo dinâmico do judô, onde a disciplina e o respeito são tão valorizados quanto as habilidades técnicas, a integridade nos bastidores torna-se essencial para o florescimento da modalidade. Este texto explora a intrínseca relação entre a transparência na administração federativa estadual do judô e as ramificações significativas que uma gestão ética, ou a falta dela, pode acarretar. Ao mergulharmos nos desafios e impactos, destacamos a importância de trilhar um caminho onde a honestidade e a responsabilidade são a base sólida sobre a qual o judô estadual pode construir seu legado.

O judô, além de ser uma modalidade que promove o equilíbrio entre mente e corpo, é também uma prática que depende de uma administração federativa estadual transparente para florescer de maneira saudável. A transparência nesse contexto significa não apenas divulgar informações, mas também agir com honestidade e responsabilidade.


Quando falamos de administração federativa, referimo-nos à gestão das entidades responsáveis por organizar competições, treinamentos e desenvolver o judô em nível estadual. Uma gestão transparente nesse âmbito é crucial para o desenvolvimento da modalidade e para a construção de uma comunidade judoística coesa e confiante.

A falta de transparência na administração federativa pode acarretar complicações sérias. Desvios de recursos, decisões arbitrárias e falta de prestação de contas são apenas alguns dos problemas que podem surgir. Isso compromete não apenas o desenvolvimento técnico dos atletas, mas também a credibilidade da modalidade como um todo.


As consequências de uma má gestão não se limitam aos corredores das federações estaduais. Elas reverberam nos tatames, prejudicando atletas que veem seus esforços desvalorizados, desmotivando treinadores que não conseguem oferecer as condições necessárias para o desenvolvimento pleno dos judocas e afastando potenciais adeptos da modalidade.

Além disso, a falta de transparência pode afastar patrocinadores e investidores que, naturalmente, buscam associar suas marcas a práticas esportivas éticas e bem geridas. Isso cria um ciclo prejudicial, onde a má gestão compromete não apenas o presente, mas também o futuro do judô em nível estadual.

Em conclusão, a transparência na administração federativa estadual do judô é um elemento vital para o florescimento saudável da modalidade. Ela não apenas garante o uso adequado dos recursos, mas também fortalece a confiança dos envolvidos, estimula o crescimento dos atletas e contribui para a construção de uma comunidade judoística sólida. Um judô bem administrado é um terreno fértil para a formação de campeões, tanto no esporte quanto na vida.

Por: Boletim OSOTOGARI




IJF: Parabéns F.P.J.!


Com o fim do ano se aproximando, é hora de fazer um balanço de 2023. Para a Federação Portuguesa de Judô esta avaliação tem um ar festivo, uma vez que a organização celebrou este fim de semana o seu 64.º aniversário na presença de muitas personalidades, incluindo a secretária-geral do IJF, Dra. Lisa Allan.

A festa de aniversário decorreu no sábado, dia 16 de dezembro, no Hotel Tivoli, em Lisboa. Se a data exata da criação da federação é 28 de outubro, aniversário simbólico, pois corresponde ao nascimento do fundador do judô, Jigoro Kano Shihan, a noite anual é sempre celebrada em dezembro, para fechar a temporada.

Mais uma vez, a Federação Portuguesa de Judô (F.P.J.) teve motivos para se regozijar, depois de um ano cheio de emoções e resultados. Tudo começou em janeiro com o agora anual Grande Prémio de Portugal, que vai lançar a temporada de 2024 também dentro de algumas semanas. Em outubro, Portugal acolheu também o Campeonato do Mundo de Juniores de 2023, em Odivelas.

Em nome do Presidente Marius Vizer e do IJF, a Dra. Lisa Allan atribuiu a medalha de ouro do IJF a Joaquim Pina, Presidente da Federação Portuguesa de Judô. Ela disse: "Parabéns ao presidente Pina e sua equipe por suas conquistas e trabalho nos últimos 64 anos". Em seguida, pediu que continuem trabalhando juntos para desenvolver e promover o judô e desejou tudo de bom para 2024, especialmente os atletas classificados para as Olimpíadas e Paralimpíadas.

Dra. Lisa Allan e Joaquim Pina

Feliz aniversário para a Federação Portuguesa de Judô!

Instituto Reação é bronze no CBI Grand Prix Nacional de Judô


O Instituto Reação (RJ) conquistou a medalha de bronze no CBI Grand Prix Nacional, a principal competição de equipes mistas do judô brasileiro. O triunfo veio neste sábado (16), na Arena UniBH, em Belo Horizonte, com vitória por 4 a 0 sobre o Paineiras do Morumby.

O caminho do clube carioca até a conquista contou com vitória na primeira rodada sobre o conterrâneo Flamengo, em uma disputa eletrizante que seguiu até a luta pelo desempate.

Marcelo Gomes (90kg) e Giovanna Santos (+70kg) abriram 2x0 para o rubro-negro; João Cesarino (+90kg), Jéssica Pereira (57kg) e Gabriel Falcão (73kg) viraram o placar para o Reação; e, na última luta, Rafaela Silva (70kg) deixou tudo igual.

No desempate definido por sorteio, Gabriel Falcão venceu novamente e classificou o clube para as quartas de final.

No confronto seguinte, o Reação passou pelo Athletico Paulistano por 4 a 0, com vitórias de Agatha Silva (+70kg), André Humberto (+90kg), Jéssica Pereira (57kg) e Jeferson Santos Jr. (73kg). Na semi, porém, veio o revés contra o vice-campeão Pinheiros por 4 a 0.

Na decisão pelo bronze, o clube emplacou três vitórias seguidas com Jéssica Pereira (57kg), Gabriel Falcão (73kg) e Gabrielle Ferreira (70kg). Pelo Paineiras do Morumby não ter atleta do +90kg na equipe, o 4 a 0 veio por fusen-gachi. 


“Eu fiquei muito feliz de contribuir com essa medalha, é muito importante para o nosso clube. Quero agradecer a minha família e a todos que estiveram comigo. Agora é trabalhar que em 2024 tem mais”, comemorou Gabrielle Ferreira, a responsável pelo waza-ari da vitória.

Esta foi a quarta medalha do Instituto Reação no Grand Prix Nacional misto, que começou a ser realizado em 2018. Na estreia, o Reação foi campeão; em 2019 foi prata; e, em 2022 e 2023, bronze.


+RESULTADO COMPLETO 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Lara Monsores


Sogipa fatura o bronze do Grand Prix de Judô com vitória sobre Club Athletico Paulistano


Os aguerridos judocas da Sogipa fizeram bonito no CBI Grand Prix Nacional de Judô, principal competição por equipes mistas promovida pela Confederação Brasileira de Judô, e faturaram a medalha de bronze, neste sábado, em Belo Horizonte (MG). A equipe de Porto Alegre venceu os paulistas do Club Athletico Paulistano por quatro a zero e foram ao pódio da tradicional disputa interclubes nacional. 

“Fico feliz em poder ajudar minha equipe. A gente trabalha o ano todo com foco no Troféu Brasil e no Grand Prix. Pude fazer três lutas hoje e pude ganhar todas. Foi um resultado muito importante pra gente. Estou feliz e sou muito Sogipa”, comentou Gabriel Genro (73kg), um dos destaques da equipe na competição.


Sogipa 4 a 0 Paulistano 


Contratada como reforço para o Grand Prix, Julia Henriques abriu o placar a favor dos gaúchos com ippon sobre Adryelli Faria. Em seguida, Gabriel Genro venceu Matheus Nolasco, também por ippon. 


Aléxia Castilhos imobilizou Samara Oliveira e deixou a Sogipa a um ponto da vitória. Então, João Pedro Macedo venceu Marcos Santos por ippon e garantiu o bronze (e o churrasco) para o time gaúcho. 


Nas eliminatórias, os sogipanos passaram por Jequiá (4 a 3), Umbra/Vasco (4 a 2) e só perderam para o Minas Tênis Clube (4 a 0), que foi o grande vencedor do Grand Prix. 


A prata ficou com o Esporte Clube Pinheiros e o outro bronze foi para o Instituto Reação. 

+RESULTADO COMPLETO 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Lara Monsores


Minas vence Pinheiros e conquista, em casa, título inédito do CBI Grand Prix de Judô


Com emoção até a última luta, Esporte Clube Pinheiros e Minas Tênis Clube protagonizaram, neste sábado, umas das finais de Grand Prix mais espetaculares dos últimos anos. Lutando em casa e com o apoio da torcida na Arena UniBH, os mineiros bateram os atuais campeões pelo placar de quatro a três com definição de título na luta de desempate. Millena Silva venceu Karol Gimenes no sétimo combate e garantiu o ouro para o clube de Belo Horizonte. 


Foi a primeira vez que o Minas conquistou o título da principal competição por equipes do país desde que a CBJ unificou o Grand Prix e adotou o modelo de equipes mistas para o evento. O Pinheiros conquistou os dois últimos e o Instituto Reação foi o campeão da primeira edição. 


Final com emoção 


A decisão começou com duas vitórias seguidas do Minas. Primeiro, no peso leve (57kg), Shirlen Nascimento venceu Larissa Pimenta, nas punições. Em seguida, Julio Koda Filho marcou um waza-ari contra Willian Lima e administrou até o fim. 


O Pinheiros reagiu com a venezuelana Elvismar Rodriguez, reforço do clube paulista exclusivamente para o Grand Prix. Ela projetou Sarah Nascimento, marcou um waza-ari e emendou na imobilização. 


Giovanni Ferreira (90kg) bateu Matheus Oliveira por waza-ari, no golden score, e igualou o placar. Dois a dois. 


Mas, Millena Silva conseguiu vencer Karol Gimenes nas punições e recolocou o Minas em vantagem. 


O Pinheiros, então, empatou com Rafael Buzacarini, que projetou Eduardo Bettoni no início da luta e administrou o waza-ari até o final. 


Três a três e a definição foi para a luta de desempate. O sorteio colocou Millena e Karol de volta no tatame para definir o título e a atleta do Minas levou a melhor, conseguindo um waza-ari para levantar a arena. 


“Nós merecemos demais e treinamos muito para isso. Há anos batemos na trave e quando minha categoria foi sorteada, eu sabia que tinha que dar meu máximo. Estou muito feliz de ser campeã em casa e agradeço a todos. Amo meu clube e essa equipe maravilhosa”, comemorou Millena. 


Do lado do Pinheiros, apesar da derrota na final, o sentimento foi de dever cumprido e lições aprendidas. 


“Ficar em segundo tem seu lado bom e ruim, né? Gostaria de parabenizar principalmente a equipe do Minas, eles fizeram uma ótima competição. Quero parabenizar os atletas do Pinheiros também, todos deram o máximo de si. Ficamos felizes pelo resultado, essa medalha significa algo bastante importante. Estamos no cenário nacional e é sempre bom ser visto subindo no pódio”, avaliou Giovanni Ferreira, o Pezão, um dos destaques do time na final. 


CAMPANHAS


Para chegar à final, o Minas bateu Clube Paineiras do Morumby e a Sogipa por quatro a zero. 


O Pinheiros, por outro lado, superou o Grêmio Náutico União e o Instituto Reação, também pelos placares de quatro a zero. 


Os bronzes ficaram com a Sogipa e com o Instituto Reação, que venceram Club Athletico Paulistano e o Paineiras do Morumby, respectivamente. 


+RESULTADO COMPLETO 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ - Foto: Lara Monsores

sábado, 16 de dezembro de 2023

Chiaki Ishii, primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, recebe Troféu Adhemar Ferreira da Silva do PBO 2023


Toda grande história tem um começo. Se o judô brasileiro é respeitado no mundo todo e se tornou a modalidade que mais medalhas olímpicas deu ao Brasil, muito se deve a Chiaki Ishii. 


O japonês naturalizado brasileiro foi o responsável por conquistar a primeira de 24 medalhas do judô em Jogos Olímpicos, o bronze em Munique 1972. Mas, além de ser pioneiro, o trabalho dele no dia a dia em sua já lendária academia na Lapa, em São Paulo, gerou outros medalhistas olímpicos como Walter Carmona e Rafael “Baby” Silva. 


Por suas conquistas e seu legado no esporte olímpico brasileiro, o Sensei (mestre em japonês) foi o escolhido pelo Comitê Olímpico do Brasil para ser homenageado com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, oferecido aos atletas brasileiros que se destacaram e construíram um legado consistente e eterno.


“Eu me sinto honrado por fazer parte do grupo seleto de grandes atletas que fizeram história e contribuíram para o esporte olímpico brasileiro. Para mim é um orgulho ver o judô que antigamente era visto como Arte Marcial e Defesa Pessoal se transformar em um Esporte Olímpico que traz medalhas e esperanças ao Brasil. Faz sentido o ditado do Mestre Jigoro Kano ‘Seiryoku Zenyo’, que significa ‘o uso mais eficiente da força’ e ‘Jita kyoei’, que significa ‘princípio de prosperidade e bem estar mútuo’. Eu sempre tive como objetivo o crescimento do Judô no Brasil e esses ensinamentos, como forma de respeito ao próximo, eu sempre preguei ao longo da minha carreira”, disse Ishii.


Chiaki, que significa 1000 outonos, resolveu se mudar para o Brasil depois de uma grande desilusão esportiva. Perdeu a Seletiva japonesa para os Jogos Olímpicos de 1964, a primeira edição em que o judô seria disputado, para Isao Okano, que acabaria sendo campeão olímpico. Viajou por diversos países da América do Sul, mas resolveu parar no Brasil e virar caubói, inspirado nos filmes norte-americanos que via. 


Chegou ao Brasil com apenas um judogi e precisou trabalhar na agricultura, mais precisamente numa colônia japonesa em Presidente Prudente, antes de mostrar suas habilidades na arte do “Caminho Suave”.


“Com apenas um judogi nas costas, treinei e lutei muito até conquistar a medalha de bronze olímpica”, contou Ishii, que também foi o primeiro brasileiro a ganhar medalhas em Mundiais de judô, com o bronze em Ludwigschafen, em 1971. 


“Acredito que consegui apresentar aos brasileiros Judô, Sumô, esportes que fazem parte da cultura japonesa para os brasileiros. E, através da minha conquista e treinamentos, passar a confiança e fazer acreditar que se eu consegui ganhar a medalha nos Jogos Olímpicos, então todos podem. O segredo é treinar, se dedicar. Passar essa autoconfiança aos atletas das quais treinei como Aurélio Miguel, Walter Carmona e Rogério Sampaio e vê-los conquistando as medalhas olímpicas é um motivo de muito orgulho para mim. Assim como ver o Judô se tornar  um dos esportes olímpicos mais praticados no Brasil. Vejo a minha contribuição desta maneira”, completou o mestre de 82 anos.

Depois de sair dos Jogos Olímpicos Montreal 1976 e Moscou

1980 sem medalhas, vieram quatro em Los Angeles 1984. E, claro, com uma ajuda de Ishii.


“Aos 18 anos, eu tinha a certeza de que seu conhecimento e método poderiam contribuir muito para o meu desenvolvimento. Mudei-me para sua academia na Lapa e foi nesse período que ocorreu meu maior aprimoramento técnico. Todos da minha geração buscavam igualar seu feito, mesmo ele já tendo chegado ao Brasil com uma bagagem da maior escola de judô do mundo, achávamos que esse feito estava cada vez mais próximo”, contou Walter Carmona, que também conquistou medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 1984 e foi o segundo brasileiro a subir ao pódio num Campeonato Mundial, com o bronze em Paris, em 1979. 


Desde Los Angeles 1984, judocas brasileiros têm marcado presença no pódio, além de colecionarem conquistas em Campeonatos Mundiais e Jogos Pan-americanos, tanto no masculino quanto no feminino. E muito disso se deve ao “samurai brasileiro”.


“Sensei Ishii é patrimônio do esporte brasileiro, pioneiro e nossa base de referência. Ele permitiu aos futuros atletas continuarem sonhando. É um ídolo. Foi uma enorme referência para os meus técnicos e, consequentemente, para mim também. Sensei Ishii é a nossa base, ele precisa ser presente em todas as gerações”, completou Ketleyn Quadros, judoca que se tornou a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha em esporte individual, o bronze em Pequim 2008.


Fonte: cob.org.br

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Luiza Moraes/COB

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Araras: Exame de Graduação 2023


Nesta segunda-feira (11), 67 alunos da Associação Marcos Mercadante de Judô fizeram o exame de graduação.


O evento contou com o prestígio dos pais e responsáveis dos alunos, o que contribuiu para um momento ainda mais especial para nossos pequenos.


As faixas simbolizam os ciclos de aprendizagem em que cada praticante se encontra. Eventos como este, onde a criança se sente realizada e reconhecida contribui ainda mais para a disposição do aprendizado e evolução através desse esporte.

 

“Estou muito feliz em ver a evolução dos nossos judocas. Parabenizo a todos pela troca das faixas e em especial aos pais pelo incentivo que dão aos seus filhos. Não tenho dúvidas que todos estão no caminho certo, o caminho do bem e da vitória, tanto dentro como fora dele do tatame”, destaca o mestre kodansha Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras


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