A nova graduação é início de um novo ciclo. A equipe Acha Judô tem 22 atletas que competem e mais de 70 atletas que treinam.
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
Acha Judô realiza troca de faixa para mais de 50 atletas em Chapecó
A nova graduação é início de um novo ciclo. A equipe Acha Judô tem 22 atletas que competem e mais de 70 atletas que treinam.
Diego Cassol: transformando vidas através do Judô e da inclusão em Concórdia
Associação de Judô da Madeira comemorou 39.º aniversário com torneio no Funchal
O 39.º aniversário da Associação de Judo da Madeira comemorou-se no passado sábado, dia 16 de Dezembro, com um torneio que se realizou no pavilhão Bartolomeu Perestrelo. Neste encontro participaram atletas do Judo Clube da Madeira, Clube Naval do Funchal, Grupo Desportivo da Apel, Clube Judo Brava e Associação Desportiva Galomar.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
RETROSPECTIVA 2023 - Judô brasileiro fecha 2023 com medalhas em Mundiais de todas as classes de idade
O ano de 2023 para o judô brasileiro foi marcado por inúmeras conquistas internacionais, entre elas, medalhas nos Campeonatos Mundiais, eventos mais importantes da temporada, de todas as classes de idade. O Brasil foi ao pódio nos quatro Mundiais realizados em 2023, totalizando 36 medalhas, da base aos veteranos.
Dois bronzes no Mundial Sênior - Doha 2023
As primeiras medalhas mundiais vieram no Campeonato Mundial Sênior realizado em Doha, no Catar, em maio.
Com a dobradinha de bronze dos pesados Beatriz Souza (+78kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg), o Brasil manteve a tradição de pódios no maior evento da temporada, que reuniu os principais atletas do mundo.
Bia conquistou sua terceira medalha consecutiva em Mundiais e Baby foi ao pódio pela quarta vez, voltando a “medalhar” depois de três edições batendo na trave.
A campanha de Baby ficou marcada ainda pelas vitórias em cima do então campeão mundial, Andy Granda (CUB), e do líder do ranking mundial, Temur Rakhimov (TJK), na disputa de bronze. Aos 36 anos, Baby tornou-se o judoca mais velho a conquistar uma medalha em Mundiais, mantendo-se em alto nível há mais de uma década.
Bia, que ainda conquistou outras medalhas relevantes na temporada, com os ouros no Pan e no Grand Slam de Baku, foi eleita a melhor judoca do ano no Prêmio Brasil Olímpico.
Em 2024, a Federação Internacional de Judô fará o Mundial em Abu Dhabi, no período de 19 a 24 de maio, valendo pontos na classificação olímpica.
No ciclo Paris 2024, o Brasil já superou o desempenho em Mundiais em comparação com o ciclo passado. Até aqui, em dois Mundiais (2022 e 2023), o país conquistou dois ouros (Rafaela Silva e Mayra Aguiar), uma prata (Beatriz Souza) e três bronzes (Daniel Cargnin, Beatriz Souza e Rafael Silva). No ciclo para Tóquio, foram quatro Mundiais e oito medalhas (1 ouro, 1 prata e 6 bronzes).
Seis medalhas nos Mundiais da base e renovação de talentos bem encaminhada
Se o time principal fez bonito em Doha, os judocas da nova geração brilharam ainda mais e mostraram que a renovação de talentos do judô brasileiro está bem encaminhada.
No Mundial Juvenil (Sub-18) realizado em Zagreb, na Croácia, no mês de agosto, o Brasil viu surgir mais uma campeã mundial, a jovem Clarice Ribeiro que, aos 15 anos, conquistou a medalha de ouro na categoria até 44kg.
O Brasil teve mais uma finalista no Mundial Sub-18 e ficou muito próximo da dobradinha dourada. Mas, a prata de Sophia Câmara (63kg) foi muito comemorada e a credenciou para disputar também o Mundial Júnior, em Portugal, um mês depois.
No Sub-21, porém, os resultados foram ainda maiores. Quatro medalhas, ao todo, com direito a show da equipe na disputa por equipes mistas. A seleção conquistou uma honrosa medalha de bronze, com vitória espetacular sobre o Azerbaijão por quatro a dois.
No individual, as meninas brilharam, com a prata de Kaillany Cardoso (70kg) e os bronzes de Beatriz Comanche (57kg) e Kátia Alves (+78kg).
Chuva de medalhas dos Veteranos
Em Abu Dhabi, os judocas “para sempre”, representaram o país da melhor forma no Mundial de Veteranos e voltaram dos Emirados Árabes com nada menos do que 27 pódios, sendo 9 ouros, 7 pratas e 11 bronzes. Com 51 judocas, o Brasil ficou em segundo lugar geral, atrás apenas da França, que tinha o triplo de representantes.
domingo, 17 de dezembro de 2023
Judô Transparente: A Importância da Gestão Ética e suas Consequências
IJF: Parabéns F.P.J.!
Com o fim do ano se aproximando, é hora de fazer um balanço de 2023. Para a Federação Portuguesa de Judô esta avaliação tem um ar festivo, uma vez que a organização celebrou este fim de semana o seu 64.º aniversário na presença de muitas personalidades, incluindo a secretária-geral do IJF, Dra. Lisa Allan.
Instituto Reação é bronze no CBI Grand Prix Nacional de Judô
Na decisão pelo bronze, o clube emplacou três vitórias seguidas com Jéssica Pereira (57kg), Gabriel Falcão (73kg) e Gabrielle Ferreira (70kg). Pelo Paineiras do Morumby não ter atleta do +90kg na equipe, o 4 a 0 veio por fusen-gachi.
Esta foi a quarta medalha do Instituto Reação no Grand Prix Nacional misto, que começou a ser realizado em 2018. Na estreia, o Reação foi campeão; em 2019 foi prata; e, em 2022 e 2023, bronze.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Foto: Lara Monsores
Sogipa fatura o bronze do Grand Prix de Judô com vitória sobre Club Athletico Paulistano
“Fico feliz em poder ajudar minha equipe. A gente trabalha o ano todo com foco no Troféu Brasil e no Grand Prix. Pude fazer três lutas hoje e pude ganhar todas. Foi um resultado muito importante pra gente. Estou feliz e sou muito Sogipa”, comentou Gabriel Genro (73kg), um dos destaques da equipe na competição.
Sogipa 4 a 0 Paulistano
Contratada como reforço para o Grand Prix, Julia Henriques abriu o placar a favor dos gaúchos com ippon sobre Adryelli Faria. Em seguida, Gabriel Genro venceu Matheus Nolasco, também por ippon.
Aléxia Castilhos imobilizou Samara Oliveira e deixou a Sogipa a um ponto da vitória. Então, João Pedro Macedo venceu Marcos Santos por ippon e garantiu o bronze (e o churrasco) para o time gaúcho.
Nas eliminatórias, os sogipanos passaram por Jequiá (4 a 3), Umbra/Vasco (4 a 2) e só perderam para o Minas Tênis Clube (4 a 0), que foi o grande vencedor do Grand Prix.
A prata ficou com o Esporte Clube Pinheiros e o outro bronze foi para o Instituto Reação.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Foto: Lara Monsores
Minas vence Pinheiros e conquista, em casa, título inédito do CBI Grand Prix de Judô
Com emoção até a última luta, Esporte Clube Pinheiros e Minas Tênis Clube protagonizaram, neste sábado, umas das finais de Grand Prix mais espetaculares dos últimos anos. Lutando em casa e com o apoio da torcida na Arena UniBH, os mineiros bateram os atuais campeões pelo placar de quatro a três com definição de título na luta de desempate. Millena Silva venceu Karol Gimenes no sétimo combate e garantiu o ouro para o clube de Belo Horizonte.
Foi a primeira vez que o Minas conquistou o título da principal competição por equipes do país desde que a CBJ unificou o Grand Prix e adotou o modelo de equipes mistas para o evento. O Pinheiros conquistou os dois últimos e o Instituto Reação foi o campeão da primeira edição.
Final com emoção
A decisão começou com duas vitórias seguidas do Minas. Primeiro, no peso leve (57kg), Shirlen Nascimento venceu Larissa Pimenta, nas punições. Em seguida, Julio Koda Filho marcou um waza-ari contra Willian Lima e administrou até o fim.
O Pinheiros reagiu com a venezuelana Elvismar Rodriguez, reforço do clube paulista exclusivamente para o Grand Prix. Ela projetou Sarah Nascimento, marcou um waza-ari e emendou na imobilização.
Giovanni Ferreira (90kg) bateu Matheus Oliveira por waza-ari, no golden score, e igualou o placar. Dois a dois.
Mas, Millena Silva conseguiu vencer Karol Gimenes nas punições e recolocou o Minas em vantagem.
O Pinheiros, então, empatou com Rafael Buzacarini, que projetou Eduardo Bettoni no início da luta e administrou o waza-ari até o final.
Três a três e a definição foi para a luta de desempate. O sorteio colocou Millena e Karol de volta no tatame para definir o título e a atleta do Minas levou a melhor, conseguindo um waza-ari para levantar a arena.
“Nós merecemos demais e treinamos muito para isso. Há anos batemos na trave e quando minha categoria foi sorteada, eu sabia que tinha que dar meu máximo. Estou muito feliz de ser campeã em casa e agradeço a todos. Amo meu clube e essa equipe maravilhosa”, comemorou Millena.
Do lado do Pinheiros, apesar da derrota na final, o sentimento foi de dever cumprido e lições aprendidas.
“Ficar em segundo tem seu lado bom e ruim, né? Gostaria de parabenizar principalmente a equipe do Minas, eles fizeram uma ótima competição. Quero parabenizar os atletas do Pinheiros também, todos deram o máximo de si. Ficamos felizes pelo resultado, essa medalha significa algo bastante importante. Estamos no cenário nacional e é sempre bom ser visto subindo no pódio”, avaliou Giovanni Ferreira, o Pezão, um dos destaques do time na final.
CAMPANHAS
Para chegar à final, o Minas bateu Clube Paineiras do Morumby e a Sogipa por quatro a zero.
O Pinheiros, por outro lado, superou o Grêmio Náutico União e o Instituto Reação, também pelos placares de quatro a zero.
Os bronzes ficaram com a Sogipa e com o Instituto Reação, que venceram Club Athletico Paulistano e o Paineiras do Morumby, respectivamente.
sábado, 16 de dezembro de 2023
Chiaki Ishii, primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, recebe Troféu Adhemar Ferreira da Silva do PBO 2023
Toda grande história tem um começo. Se o judô brasileiro é respeitado no mundo todo e se tornou a modalidade que mais medalhas olímpicas deu ao Brasil, muito se deve a Chiaki Ishii.
O japonês naturalizado brasileiro foi o responsável por conquistar a primeira de 24 medalhas do judô em Jogos Olímpicos, o bronze em Munique 1972. Mas, além de ser pioneiro, o trabalho dele no dia a dia em sua já lendária academia na Lapa, em São Paulo, gerou outros medalhistas olímpicos como Walter Carmona e Rafael “Baby” Silva.
Por suas conquistas e seu legado no esporte olímpico brasileiro, o Sensei (mestre em japonês) foi o escolhido pelo Comitê Olímpico do Brasil para ser homenageado com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, oferecido aos atletas brasileiros que se destacaram e construíram um legado consistente e eterno.
“Eu me sinto honrado por fazer parte do grupo seleto de grandes atletas que fizeram história e contribuíram para o esporte olímpico brasileiro. Para mim é um orgulho ver o judô que antigamente era visto como Arte Marcial e Defesa Pessoal se transformar em um Esporte Olímpico que traz medalhas e esperanças ao Brasil. Faz sentido o ditado do Mestre Jigoro Kano ‘Seiryoku Zenyo’, que significa ‘o uso mais eficiente da força’ e ‘Jita kyoei’, que significa ‘princípio de prosperidade e bem estar mútuo’. Eu sempre tive como objetivo o crescimento do Judô no Brasil e esses ensinamentos, como forma de respeito ao próximo, eu sempre preguei ao longo da minha carreira”, disse Ishii.
Chiaki, que significa 1000 outonos, resolveu se mudar para o Brasil depois de uma grande desilusão esportiva. Perdeu a Seletiva japonesa para os Jogos Olímpicos de 1964, a primeira edição em que o judô seria disputado, para Isao Okano, que acabaria sendo campeão olímpico. Viajou por diversos países da América do Sul, mas resolveu parar no Brasil e virar caubói, inspirado nos filmes norte-americanos que via.
Chegou ao Brasil com apenas um judogi e precisou trabalhar na agricultura, mais precisamente numa colônia japonesa em Presidente Prudente, antes de mostrar suas habilidades na arte do “Caminho Suave”.
“Com apenas um judogi nas costas, treinei e lutei muito até conquistar a medalha de bronze olímpica”, contou Ishii, que também foi o primeiro brasileiro a ganhar medalhas em Mundiais de judô, com o bronze em Ludwigschafen, em 1971.
“Acredito que consegui apresentar aos brasileiros Judô, Sumô, esportes que fazem parte da cultura japonesa para os brasileiros. E, através da minha conquista e treinamentos, passar a confiança e fazer acreditar que se eu consegui ganhar a medalha nos Jogos Olímpicos, então todos podem. O segredo é treinar, se dedicar. Passar essa autoconfiança aos atletas das quais treinei como Aurélio Miguel, Walter Carmona e Rogério Sampaio e vê-los conquistando as medalhas olímpicas é um motivo de muito orgulho para mim. Assim como ver o Judô se tornar um dos esportes olímpicos mais praticados no Brasil. Vejo a minha contribuição desta maneira”, completou o mestre de 82 anos.
Depois de sair dos Jogos Olímpicos Montreal 1976 e Moscou
1980 sem medalhas, vieram quatro em Los Angeles 1984. E, claro, com uma ajuda de Ishii.
“Aos 18 anos, eu tinha a certeza de que seu conhecimento e método poderiam contribuir muito para o meu desenvolvimento. Mudei-me para sua academia na Lapa e foi nesse período que ocorreu meu maior aprimoramento técnico. Todos da minha geração buscavam igualar seu feito, mesmo ele já tendo chegado ao Brasil com uma bagagem da maior escola de judô do mundo, achávamos que esse feito estava cada vez mais próximo”, contou Walter Carmona, que também conquistou medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 1984 e foi o segundo brasileiro a subir ao pódio num Campeonato Mundial, com o bronze em Paris, em 1979.
Desde Los Angeles 1984, judocas brasileiros têm marcado presença no pódio, além de colecionarem conquistas em Campeonatos Mundiais e Jogos Pan-americanos, tanto no masculino quanto no feminino. E muito disso se deve ao “samurai brasileiro”.
“Sensei Ishii é patrimônio do esporte brasileiro, pioneiro e nossa base de referência. Ele permitiu aos futuros atletas continuarem sonhando. É um ídolo. Foi uma enorme referência para os meus técnicos e, consequentemente, para mim também. Sensei Ishii é a nossa base, ele precisa ser presente em todas as gerações”, completou Ketleyn Quadros, judoca que se tornou a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha em esporte individual, o bronze em Pequim 2008.
Fonte: cob.org.br
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Foto: Luiza Moraes/COB
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
Araras: Exame de Graduação 2023
Nesta segunda-feira (11), 67 alunos da Associação Marcos Mercadante de Judô fizeram o exame de graduação.
O evento contou com o prestígio dos pais e responsáveis dos alunos, o que contribuiu para um momento ainda mais especial para nossos pequenos.
As faixas simbolizam os ciclos de aprendizagem em que cada praticante se encontra. Eventos como este, onde a criança se sente realizada e reconhecida contribui ainda mais para a disposição do aprendizado e evolução através desse esporte.
“Estou muito feliz em ver a evolução dos nossos judocas. Parabenizo a todos pela troca das faixas e em especial aos pais pelo incentivo que dão aos seus filhos. Não tenho dúvidas que todos estão no caminho certo, o caminho do bem e da vitória, tanto dentro como fora dele do tatame”, destaca o mestre kodansha Marcos Mercadante.
Por: Associação Mercadante de Araras
