quinta-feira, 2 de setembro de 2021

ICI: Podcast "Os Incansáveis" com Fabio Imamura


A épica história de superação do ICI, o Instituto Camaradas Incansáveis, e pautada em cinco pilares: Mente de Campeão, Ser Evolutivo, Longevidade Saudável, Ninguém Põe a Mão no Meu Kimono e Ninguém Fica Para Trás.

Quando lançamoso livro "Os Incansáveis" escrito em co autoria com Sérgio Xavier, decidimos contar para a comunidade um pouco sobre cada pilar.

Foram realizados bate papos com Incansáveis ou "agregados" dos Incansáveis sobre cada pilar. E agora essas conversas podem ser ouvidas no Spotfy.

Esta é com o Incansável, faixa preta Fabio Imamura, sobre "Ninguém põe a mão no meu kimono".

Clique aqui e ouça o podcast.

E adquira seu livro na Amazon, mas melhores livrarias ou através do email contato@icijudo.com.br.

Por: ASCOM ICI

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

CBJ anuncia a realização do Campeonato Brasileiro Sênior 2021


A Confederação Brasileira de Judô, através de sua Gestão Técnica Nacional e de Eventos anunciou a realização do Campeonato Brasileiro Sênior 2021 de 22 à 27 de novembro de 2021 no Hotel Colonial Plaza, em Pindamonhangaba, SP.

O cenário da pandemia de covid-19 segue exigindo cuidados. Para tanto o Campeonato Brasileiro Sênior será realizado em formato bolha, sem a presença de público em geral, com a divisão de dias específicos para as disputas do masculino e do feminino.

Todas as informações pertinentes a essa competição estão detalhadas no outline que a CBJ publicou em seu site e que poderá ser conferida clicando aqui.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Timna Nelson Levy define suas metas para Paris 2024


A israelense Timna Nelson Levy terminou em sétimo lugar nos Jogos Olímpicos de 2020, mas foi essencial na conquista do bronze por equipes. Quando Timna Nelson-Levy pisou no tatame para enfrentar a judoca Daria Mezhetskaia na disputa pela medalha de bronze do evento de equipes mistas nas Olimpíadas de Tóquio, ela sentiu a pressão em seus ombros. Timna Nelson-Levy, nascida em Jerusalém, filha de pais americanos, competiu em quinto lugar na escalação contra o Comitê Olímpico Russo, com três vitórias israelenses já registradas em seis rodadas, dando-lhe a chance de conquistar a medalha para toda a equipe.

“Eu era o jogo decisivo”, disse Nelson-Levy ao The Times of Israel em uma recente entrevista por telefone. “Quando subi as escadas do tapete de judô, senti a pressão. Eu sabia que poderíamos fazer história. ”

E no momento em que ela venceu a partida, garantindo uma medalha para cada membro da equipe de judô de Israel, “Fiquei maravilhada de alegria, não conseguia controlar meus sentimentos - estava pulando para cima e para baixo”, disse Nelson-Levy. “Eu estava apenas olhando por cima do ombro para meus companheiros de equipe e meus treinadores. Fiquei muito feliz por receber esta medalha para minha equipe e meu treinador, porque todos trabalharam muito para isso e todos mereceram. ”

Mais tarde naquele dia, uma medalha de bronze foi pendurada no pescoço de toda a equipe israelense quando os 11 judocas subiram ao pódio em Tóquio.

“É o maior palco do mundo e trouxemos uma medalha”, disse Nelson-Levy. E embora ela tenha ganhado mais de uma dúzia de medalhas em competições internacionais, nada, disse ela, se compara a uma medalha olímpica.

“Por ser o maior palco do mundo, é a competição que todo atleta sonha em voltar com uma medalha”, disse ela. “Não fazem muitos, então é claro que é o sentimento mais especial.”

A delegação de judô de Israel aos Jogos, considerada uma das mais fortes candidatas a medalhas, viu seus integrantes serem nocauteados um a um nas lutas individuais durante toda a semana. Mas o evento de equipes mistas, fazendo sua estreia olímpica em Tóquio, trouxe uma chance de redenção.

Uma *sabra americana

A judoca de 27 anos venceu o Grande Prêmio de Tel Aviv de 2019 e o Grande Prêmio de Agadir em 2018. Em 2021, ela conquistou o ouro no Grand Slam de Tel Aviv. No Campeonato Europeu, ela conquistou o bronze em 2016. Ela conquistou três medalhas de bronze no Grand Slams.

Nelson-Levy é uma jerosolimita nativa, filha de pais americanos que imigraram para Israel logo após se casar. Toda a sua família, bem como agora dois dos seus seis irmãos, vivem nos Estados Unidos.

“Estamos em contato muito próximo com minha família americana e, de certa forma, sinto que também representei os Estados Unidos e meus primos americanos” nos Jogos Olímpicos, disse ela.

Sua mãe, Laura, uma guia turística, nomeou a futura judoca em homenagem ao Parque Timna, situado nos arredores de Eilat, que ela visitou enquanto estava grávida.

Nelson-Levy começou a se interessar por artes marciais quando tinha apenas 6 anos, experimentando jiu-jitsu e artes marciais mistas antes de se estabelecer no judô aos 13 anos. E mesmo desde muito jovem, ela disse, sonhava em um dia competir nos Jogos Olímpicos .

“Mesmo antes de me mudar para o judô, eu sabia que isso era algo que eu queria fazer - queria ser uma medalhista olímpica”, disse ela. “Esse era o meu objetivo desde que me lembro.”

Chegar a Tóquio no mês passado para seus primeiros Jogos Olímpicos, disse ela, foi o culminar de quase 20 anos de sonhos. Mas apenas participar, disse ela, nunca foi o objetivo.

“Meu objetivo não era apenas chegar às Olimpíadas e dizer que era olímpica”, disse ela. “Meu objetivo era realmente voltar com uma medalha.”

Mas depois de perder nas quartas de final, Nelson-Levy foi nocauteada na rodada de repescagem U57kg, terminando em sétimo geral. Todos os outros membros da delegação de judô de Israel enfrentaram um destino semelhante, terminando fora da disputa por medalhas, apesar das grandes esperanças.

Mas, na competição de equipes mistas, alguns dias depois, eles tiveram uma chance de redenção.

“Todos nós dissemos que esperávamos mais de nós mesmos nos indivíduos, mas ainda temos a chance de ser medalhistas olímpicos”, disse Nelson-Levy. “Somos uma equipe tão forte, somos atletas tão poderosos - quando saímos correndo para o chão, todos sentimos que era possível.”

Enquanto Nelson-Levy perdeu sua primeira partida contra a Itália, o time israelense os venceu por 4 a 3 no geral. Ela venceu a próxima partida contra uma competidora francesa, mas Israel perdeu por 4 a 3 para o país, mandando-os para uma partida de repescagem contra o Brasil. Nelson-Levy venceu novamente, e Israel mandou o Brasil empacotar por 4 a 2, garantindo uma vaga na disputa pela medalha de bronze contra o Comitê Olímpico Russo.

Depois de quatro rodadas, Israel estava ganhando por 3-1 quando Nelson-Levy subiu para o tapete. E 3 minutos e 22 segundos depois, ela venceu a partida, e o jogo, com um ippon contra sua oponente.

“Cada vez que íamos mais longe, dizíamos que isso pode ser nosso, podemos fazer isso”, lembrou ela. “Acho que porque estávamos todos na posição mais baixa possível, todos perdemos nas competições mais importantes, tínhamos um poder especial e provamos a nós mesmos, principalmente, que era possível - e voltamos como medalhistas olímpicos.”

A equipe gritou em comemoração após ganhar suas medalhas, e a alegria e os parabéns de todo o mundo começaram a chover.

“Eu não conseguia nem abrir meu telefone. Recebi centenas de mensagens, senão milhares ”, contou Nelson-Levy. “As pessoas ficaram muito felizes por mim, realmente me apoiaram ... por receber todo esse apoio e amor e todas as mensagens que as pessoas enviaram - isso significou muito para mim.”

*sabra:  indivíduo nativo do Estado de Israel; israelense.

Meta para Paris 2024 

Com uma medalha olímpica pendurada no pescoço - e mais de uma dúzia de outras medalhas em sua coleção - Nelson-Levy já definiu seus objetivos para o futuro, assim que terminar suas férias nos Estados Unidos. E embora a judoca queira continuar competindo no esporte internacionalmente - inclusive nas Olimpíadas de Paris 2024 - ela reconhece que há dificuldades financeiras envolvidas.

“Definitivamente estou pensando em ir para Paris”, disse ela, “mas há muitas etapas ao longo do caminho”.

O artigo original foi publicado na Time of Israel.



terça-feira, 31 de agosto de 2021

FIJ: Um Novo Dojo para Refugiados na Zâmbia


À medida que a crise dos refugiados aumenta a cada dia em todo o mundo, a Associação de Judô da Zâmbia (ZJA) dá mais um passo em seu apoio aos deslocados, inaugurando um novo dojo no campo de Mayukwayukwa, na Província Ocidental.

Localizado no distrito de Kaoma, província ocidental, o assentamento Mayukwayuka foi estabelecido em 1966 e é um dos mais antigos assentamentos de refugiados na África. O seu primeiro objetivo era acolher refugiados que fugiam da guerra civil de Angola, mas atualmente a maioria das pessoas que vivem no campo são oriundas da República Democrática do Congo, bem como do Burundi, Ruanda e Somália. Em 30 de setembro de 2019, o assentamento Mayukwayukwa tinha uma população de mais de 15.000 refugiados. É um lugar enorme, dividido em uma área de integração local para pessoas elegíveis à integração local e uma área de refugiados sob a supervisão do ACNUR.


" O dojo entregue pela ZJA custou US $ 17.647 e tem como objetivo se tornar um lugar para educação e desenvolvimento, para permitir que os refugiados se movimentem livremente no país e descubram seu tesouro nacional " , disse Alfred Foloko, presidente da ZJA e NOC.


A cerimônia de entrega ocorreu no sábado, 28 de agosto de 2021 e contou com a presença de executivos da ZJA, liderados pelo Presidente Foloko, representantes do Ministério do Desenvolvimento Comunitário e Proteção Social e o Comissário para os Refugiados.

Em seu discurso, o Sr. Foloko declarou: " A sala de judô em Mayukwayukwa é a segunda a ser construída em campos de refugiados na Zâmbia e esperamos construir muito mais salas de judô em outros campos de refugiados. O judô é para todos e é um esporte que promove equidade, paz e amor. "

A vice-presidente da ZJA, Dorothy Nyambe, exortou a comunidade feminina presente na área a usar o judô como ferramenta educacional.


Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Comitê e Confederação de Desporto (NIF) representante, Nchimunya Mweetwa, Norueguês aplaudiu a Zâmbia Judo Association para o seu compromisso de utilizar o judô como uma ferramenta para promover o desenvolvimento do país e para sempre com o objetivo de não deixar ninguém para trás, " Como NIF esperamos continuar nosso papel como um parceiro, colaborando com a ZJA para a melhoria do esporte. "

O representante do Ministério de Desenvolvimento Comunitário e Social e Proteção, Ronald Siabuski, agradeceu ao NIF e ao ZJA por suplementar o esforço do governo para garantir que os jovens sejam fortalecidos e protegidos dos vícios, levando esportes como o judô até sua porta.

O Sr. Siabuski sublinhou que as instalações e o material doado serão guardados e protegidos com o objetivo de apoiar a comunidade de refugiados e Solomon Mulenga, representante da Comissão de Refugiados, enfatizou que um grande número de vidas será melhorado graças ao judô.


Não é a primeira vez que a Zâmbia se destaca e prova que tudo é possível com um mínimo de vontade e principalmente com um trabalho substantivo liderado pela ZJA. O assentamento Meheba, no norte do país, beneficiou-se da contribuição do judô por muitos anos. Em 2015 foi lançada uma primeira iniciativa e em 2018 um primeiro dojo foi inaugurado em Meheba.

Construída com o apoio do NIF e com o apoio material e logístico da Federação Internacional de Judô, a instalação permitiu que centenas de jovens refugiados descobrissem o judô e seus valores. Graças à sua participação em atividades desportivas, muitos jovens atletas puderam começar a viajar dentro do país para participar em campos de treino e competições em Lusaka.


Como parte do programa Judo pela Paz, refugiados de Meheba puderam até encontrar pessoas de Dzaleka, no Malaui. Não há dúvida de que a construção do Mayukwayuka dojo irá desenvolver ainda mais a ajuda mútua e a prosperidade mútua na Zâmbia, mas também em toda a região da África Austral. A aventura continua e o judô continua disseminando seus valores de forma a criar as condições para uma sociedade mais justa. Esta é uma ilustração significativa de jita kyoei em ação. 

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

Bahia: Judocas Coiteenses medalham na III Etapa do Circuito Baiano


A Associação de Judô Coiteense, da cidade de Conceição do COité, Bahia, participou da III Etapa do Circuito Baiano em Lauro de Freitas e trouxe os seguintes resultados: 

Vitor Mateus terceiro colocado no sênior, Lucas Lima campeão no veteranos A, Jackson Santos terceiro no sênior, José Henrique terceiro no sênior, Rafael Mota terceiro no sub 18, Sara Oliveira terceira no sênior, vice-campeã no sub 18 e Campeã no sub 21, conquistando assim a vaga para disputar o Brasileiro em Pindamonhagaba-SP.

A equipe agradece a Prefeitura Municipal através do Departamento de Esportes, por fornecer o transporte para os Atletas e ao amigo Lucas Mota  por patrocinar a atleta Sara Oliveira.

Por: Vladson Matos - Kodansha 6° Dan


ICI: Podcast "Os Incansáveis" com Dr. Felipe Donatto


A épica história de superação do ICI, o Instituto Camaradas Incansáveis, e pautada em cinco pilares: Mente de Campeão, Ser Evolutivo, Longevidade Saudável, Ninguém Põe a Mão no Meu Kimono e Ninguém Fica Para Trás.

Quando lançamoso livro "Os Incansáveis" escrito em co autoria com Sérgio Xavier, decidimos contar para a comunidade um pouco sobre cada pilar.

Foram realizados bate papos com Incansáveis ou "agregados" dos Incansáveis sobre cada pilar. E agora essas conversas podem ser ouvidas no Spotfy.

Esta e com o Incansável, faixa preta e doutor Felipe Donatto, sobre Ser Evolutivo.

Clique aqui e ouça o podcast.

E adquira seu livro na Amazon, mas melhores livrarias ou através do email contato@icijudo.com.br.

Por: ASOM ICI


III Etapa do Circuito Baiano de Judô reúne atletas em Lauro de Freitas


A Federação Baiana de Judô (Febaju) promoveu nesse sábado (28) a III etapa do Circuito Baiano de Judô - Unimed, no Ginásio Municipal de Esporte, em Lauro de Freitas.

Mantendo o protocolo de saúde, com testagem PCR para todos os atletas que participaram da atividade, o evento promovido a partir da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), através do convênio com a Central Nacional Unimed (CNU), contou ainda com apoio da Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas, através das secretarias de Trabalho, Esporte e Lazer (Setrel) e Saúde (Sesa).

Participaram da competição, que visa fomentar a prática da modalidade esportiva e a inclusão social, 251 atletas de diversas cidades baianas. Em decorrência da pandemia da Covid-19, não foi permitida a presença de público in loco, no entanto, o evento foi transmitido ao vivo no YouTube no canal Golden Score, com o objetivo de que familiares e apreciadores da modalidade pudessem acompanhar os combates.

A Febaju agradece a confiança dos (as) atletas, academias, professores e familiares. Essa foi mais uma etapa pautada no cuidado com saúde dos envolvidos e no fomento da modalidade!

Até a próxima!

Por: Thaís Brandão - Assessoria de Comunicação da Federação Baiana de Judô (FEBAJU)

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Rio Grande do Sul: FGJ celebra “dia de festa” com retomada de torneios presenciais


Mais que uma simples disputa para formar uma equipe, a seletiva sub-21 realizada no último sábado no ginásio do Sesc, em Porto Alegre, foi avaliada como um “dia de festa” pela Federação Gaúcha de Judô. Foi o torneio que marcou o retorno presencial de atletas, após um ano e meio.

“Foi um dia de festa para o judô gaúcho, porque nós celebramos o retorno às competições presenciais da FGJ, com toda a responsabilidade necessária para podermos executar esse evento”, destacou o presidente Luiz Bayard, ressaltando a criação de uma bolha a partir de testes de antígeno.

“Foi uma competição que contou com diversos clubes e teve um bom nível técnico, apesar de os atletas estarem há um tempo sem competir”, avaliou o presidente. A FGJ chegou a realizar duas etapas do circuito estadual em 2020. No entanto, a partir de março, os torneios foram suspensos.

No sábado, a FGJ formou uma seleção com 14 atletas, garantindo um representante em cada categoria, a partir de 81 judocas inscritos. “Acredito que foi bastante positivo”, concluiu Bayard.

O diretor técnico da FGJ, Douglas Potrich, salientou o modelo de disputa da seletiva, com chaves na primeira se e repescagem. “Oportunizamos para a grande maioria realizar ao menos dois combates”, frisou.

Potrich ressaltou que este foi o passo inicial desta retomada: “Nosso objetivo é proporcionar a competitividade dos atletas, para estarem preparados para as competições futuras e níveis mais elevados”, afirmou ele.

Ele citou a importância de, desde já, se preparar para os próximos desafios: “A maioria dos atletas classificados esteve presente no treinamento de campo da FGJ em Santa Maria, no início deste mês, ou no treinamento de campo da CBJ, em Pindamonhangaba”, observou. “Acredito que a busca pelo intercâmbio foi fundamental para suas conquistas.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô

Competições estaduais aquecem o clima para a retomada dos eventos nacionais

Campeonato Carioca aconteceu na Arena Olímpica do Rio 2016. Foto: FJERJ

O final de semana do judô brasileiro foi marcado pela realização de diversos campeonatos e seletivas estaduais que já começaram a aquecer o clima para a retomada dos eventos nacionais de judô. De olho nos Brasileiros Sub-21 e Sênior, além da Seletiva Olímpica Paris 2024, as Federações buscaram se organizar e se adaptar aos protocolos da nova realidade pandêmica para trazer seus judocas de volta ao shiai-jo.  

Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Bahia realizaram, nesse final de semana, suas primeiras competições presenciais, enquanto outras Federações, como Santa Catarina, Paraná, Tocantins também já têm datas confirmadas nos próximos dias para suas disputas estaduais.  

O foco, além de retomar as atividades presenciais, é a formação das seleções estaduais que representarão os respectivos estados nos Campeonatos Brasileiros Sub-21 e Sênior, que acontecerão em outubro e novembro.  

Protocolos e transmissão ao vivo  

O “novo normal” trouxe novas necessidades na formatação dos eventos e, no quesito responsabilidade e inovação, as Federações deram um ippon. Testes de covid-19, limitação de público nos ginásios, higienização dos tatames, entre outros cuidados foram incluídos nos protocolos buscando dar uma segurança maior aos participantes.  

“Avaliamos de uma maneira muito positiva a retomada das nossas competições, dos nossos eventos. Similar à Confederação Brasileira de Judô nós realizamos a seletiva para o Campeonato Brasileiro Sub-21 em formato de bolha, com a realização de testes de antígeno. Os atletas entravam na competição e não podiam mais sair do ginásio antes do término, utilização de máscara, todos os protocolos sanitários. Tivemos uma boa adesão, com atletas também do Sub-18. Esperamos que, de forma gradativa e com bastante responsabilidade, possamos retornar com outros eventos, incluindo as classes menores, como o Sub-13 e o Sub-15”, avaliou o presidente da Federação Gaúcha de Judô, Luis Bayard.  

Além disso, o fã do judô pôde acompanhar grande parte dos estaduais, que foram transmitidos ao vivo pelos canais das Federações no Youtube e em Redes Sociais. Para muitas Federações, essa foi a primeira vez que uma etapa estadual contou com uma estrutura de streaming para o judô chegar a mais pessoas, como destacou o presidente de Sergipe, Euder Lima.  

“Foi tudo de maneira muito boa, muito organizada. Fizemos em duas áreas para termos maior controle, dividimos por categoria. Rodamos primeiro o Sub-13 e o Sub-15, esvaziamos o ginásio, todos os atletas foram embora, retornamos com o Sub-18 e o Sub-21, esvaziamos de novo e retomamos com master e sênior. Em termos de resultados, o nível técnico foi muito bom. Conseguimos apurar uma boa equipe para representar Sergipe no Campeonato Brasileiro. Além da sensação maravilhosa de poder retornar às competições presenciais, tivemos a transmissão ao vivo com 3.370 expectadores que acompanharam nossa transmissão. É um marco muito importante para o judô sergipano”, comemorou o presidente da Federação Sergipana de Judô.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


RenovaJudô realiza curso de Fundamentos Técnicos no dojô do Projeto Budô




Uma iniciativa do RenovaJudô, nos dias 28 e 29 de agosto foi realizado o curso de Fundamentos Técnicos de Judô no dojô do Projeto Budô. O curso foi ministrado pelo professor Vinícius Erchov e contou com a participação de judocas de várias associações de várias cidades de São Paulo.

O curso foi gratuíto e para quem desejasse o certificado foi cobrada uma taxa simbólica de R$ 10,00.

"Missão Cumprida! Primeiro curso de Fundamentos Técnicos do RenovaJudô! Oito horas de muito suor, amizade e troca de conhecimento. Tatami, o nosso 'habitat' ", disse o professor Vinícius Erchov.


Os principais objetivos foi auxiliar os judocas no aprimoramento dos fundamentos técnicos do judô, realizar intercâmbio e promover o reencontro de amigos. Mas o resultado final superou o planejado e o que aconteceu foi uma celebração ao judô. O curso aconteceu no sábado à tarde e no domingo de manhã.

"Foi muito bom mesmo, eu venho sofrendo com a depressão desde 2017/18 e encontrei no sábado uma motivação pra seguir no Judô. Hoje as palavras do Sensei, que afirmava que "o sucesso no Judô só depende de vc", serviu como combustível motivacional para que não só eu, mas muitos se reencontrassem com as máximas do Judô. Obrigado  pelo exemplo e por fazer do Judô uma inspiração pra muitos. Arigato gozaimass", disse o professor de Mongaguá André Franz Hadzic.

"Acompanho minha judoca preferida em 99,9% de toda sua vida 'judoística'. Nunca havia presenciado um curso com a riqueza de conhecimento e detalhamento como esse. Muito obrigado sensei Vinícius e demais por terem proporcionado tanto ensinamento para a Kelly. Judô dentro e fora dos tatames", disse Carlos Mazzi, pai da judoca Kelly.

Vinícius  Erchov, 5º dan, recebeu em 2013, após realizar um curso no instituto Kodokan no Japão, a certificação em Eficiência Técnica, honraria recebida diretamente das mãos do saudoso Sensei Matsushita e com o olhar atento do mítico Sensei Toshiro Daigo. A certificação colocou o Brasil no rol dos países com qualidade técnica de Judô respeitada pela Kodokan e seus professores. 

Por: ASCOM RenovaJudô

Bahia: Judocas pombalenses conquistam sete medalhas na III Estapa do Circuito Baiano


Judocas Pombalenses do Projeto Judô nas Escolas de Ribeira do Pombal/Bahia, conquistam 07 medalhas na III Etapa do Circuito Baiano, ocorrido neste sábado, 28 de agosto, na cidade de Lauro de Freitas.

A competição contou com a participação de 300 atletas, evento este, realizado pela Federação Baiana de Judô,  sem a presença de público,  onde todos os atletas foram submetidos ao teste da Covid-19.

Os 05 Judocas Pombalenses conquistaram 04 medalhas de prata, 03 de bronze, acompanhados pelo Técnico Rhalf Matos.

• Laiane Neves - Sub 15 anos -52kg - VICE CAMPEÃ
• Gustavo Calmon - Sub 18 anos +90 kg  - 3° Lugar
• Gustavo Calmon - Sub 21 anos +100 kg - 3° Lugar
• Thayná Santos  - Sub 21 anos -48 kg - 3° Lugar
• Thayná Santos  - Sênior  -48 kg - VICE CAMPEÃ
• Chayane Santos - Sub 18 anos -48 kg - VICE CAMPEÃ
• Arthur Rehem - Sub 15 anos -55 kg - VICE CAMPEÃ

Aproveitamos para gradecer o total apoio da Secretária de Educação Senhora Aline Silva e do Prefeito Ericksson Silva, por não medir esforços em ajudar o esporte de Ribeira do Pombal, em especial, o Judô Pombalense.

Por: Vlademir Borges Matos  - Coordenador do Projeto
Professores: Rhalf Almeida Matos, Lúcio Monteiro, Luann Matos

domingo, 29 de agosto de 2021

Rio Grande do Sul: Seletiva define atletas do RS para o Brasileirão sub-21


Foi uma longa espera, mas finalmente os eventos presenciais estão de volta à rotina do judô gaúcho. Claro, ainda são raros e, mais importante, cercado de todos os cuidados e segurança. Nesse cenário, a Federação Gaúcha de Judô realizou a seletiva para formar a sua equipe sub-21, no ginásio do Sesc, em Porto Alegre.

Mais de 80 atletas participaram do evento. Todos eles – assim como integrantes da equipe da FGJ, treinadores e árbitros – passaram por testagem, para evitar riscos de contágio com a Covid-19. Pelo tatame, passaram judocas de 13 clubes diferentes. As lutas foram transmitidas ao vivo pelas redes sociais da FGJ.

Dos confrontos, 14 atletas garantiram sua vaga na seleção que representará o Rio Grande do Sul no Brasileiro da categoria – previsto para outubro e novembro. Eles representam cinco equipes diferentes: GN União (8 atletas), Sogipa (2) e Kiai (2), além de Tênis Clube Santa Cruz e Avenida Tênis Clube.

As classificada da equipe feminina foram: Maria Argemi (48kg/GN União), Isadora Abreu (52kg/GN União), Gabrielle Gonzaga (57kg/Sogipa), Camila Silva (63kg/TC Santa Cruz), Eduarda Vaz Rosa (70kg/GN União), Júlia Ramos (78kg/GN União) e Nicole Rosa (+78/ATC).

O time masculino ficou definido com: Felipe Silva (60kg/GN União), Paulo Rodrigues (66kg/Kiai), Igor Silva (73kg/Sogipa), Felipe Bothomé (81kg/Kiai), Lucas Paza (90kg/GN União), Felipe Silva (100kg/GN União) e Vitor Fagundes (+100kg/GN União).

O Campeonato Brasileiro sub-21 é o próximo evento presencial a ser realizado pela CBJ. A competição será dividida em duas etapas, uma para cada naipe. De acordo com o calendário da CBJ, a primeira parte será entre os dias 18 e 20 de outubro, com as atletas do sexo feminino. A última está prevista para ser entre 8 e 10 de novembro. As lutas ocorrerão em Pindamonhangaba.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Menina de ouro: Alana Maldonado faz história no judô mais uma vez


A paulista Alana Maldonado é a primeira judoca do Brasil a conquistar uma medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. A atleta de 26 anos conseguiu o feito na madrugada deste domingo (29), no Nippon Budokan, em Tóquio, ao vencer todas as suas oponentes da categoria até 70 kg. Na decisão, ela derrotou Ina Kaldani, da Geórgia, por wazari.


"Ainda não caiu a ficha. A gente trabalhou muito para isso, foram cinco anos de muita coisa que passei para estar aqui e, hoje, posso dizer que tudo valeu a pena. Só tenho a agradecer a família, amigos, comissão técnica. Esse ouro não é só meu", disse.

Em 2018, ela já fizera história ao garantir um então inédito ouro feminino em Mundiais durante a edição disputada em Lisboa, em Portugal, o que a conduziu até a liderança do ranking no seu peso, posto que mantém até hoje.

Medalhista de prata na Rio 2016, Alana não tomou conhecimento das adversárias no Japão. Bastante concentrada, ela finalizou as duas primeiras lutas por ippon. A primeira a cair foi a italiana Matilde Lauria, que durou sete segundos no dojô. Na semifinal, a turca Raziye Ulucam deu um pouco mais de trabalho, mas também não resistiu. Por fim, a atleta da Geórgia mal conseguiu encaixar sua estratégia e, após o wazari sofrido, ficou completamente à mercê da tática da brasileira.

O que também ratifica o tamanho do feito de Alana é o fato de ela ser apenas a segunda judoca do país, seja homem ou mulher, a ganhar um ouro em Jogos. Até então, o único campeão havia sido Antônio Tenório, simplesmente o maior de todos os tempos, dono de quatro medalhas douradas.

"Agora, quero curtir muito com a minha família, com as pessoas que eu amo no Brasil e estão me esperando. Depois, vou tirar um período de descanso, mas ano que vem já tem Mundial e vou defender o meu título", completou.

#Acessibilidade: Alana está com a perna entre as pernas de Kaldani antes de derrubar a oponente. Foto: Mikihito Matsui/ CPB.

Estreante, Meg é bronze

Na sua estreia em Paralimpíadas, a paulista Meg Emmerich já disse a que veio. Ela garantiu a medalha de bronze ao derrotar Altantsetseg Nyamaa, da Mongólia, por ippon, na categoria acima de 70 kg.

A campanha bronzeada da atual campeã parapan-americana começou também por um ippon, sobre a japonesa Minako Tsuchiya, que a levou direto para a semi, quando parou naquela que, mais tarde, viria a ser a campeã: Dursadaf Karimova, do Uzbequistão. "Foi um momento difícil, ter de assimilar a derrota... Precisei me concentrar para poder voltar e disputar a medalha", explicou Meg, que nasceu com atrofia no nervo óptico. Ela iniciou na modalidade em 2002, aos 15 anos de idade, e já possui um bronze em Mundiais (também no de 2018, o mesmo que consagrou Alana).

#Acessibilidade: foto mostra o momento em que árbitro ergue o braço em direção a Meg, que está de frente para a japonesa Minako, indicando a vitória da brasileira. Foto: Matsui Mikihito/CPB.

Tenório chega perto do bronze

Aos 50 anos de idade e após uma recuperação dificílima da Covid, que chegou a comprometer mais de 80% de seus pulmões neste ano, Antônio Tenório lutou como a lenda que é e esteve a três segundos de conseguir a sétima medalha em sete participações. Na batalha pelo bronze da categoria até 100 kg contra o uzbeque Sharif Khalilov, ele vencia por wazari até perto do fim, quando levou o mesmo golpe do oponente, que empatou o combate. Na prorrogação, já exausto, o brasileiro acabou sofrendo o ippon no chamado Golden Score e ficou fora do pódio pela primeira vez desde Atlanta 1996.

"Paciência, foi falta de atenção. Agora é voltar para o Brasil e me preparar para o próximo ciclo. Paris 2024 me aguarda!", garantiu o dono de quatro ouros, uma prata e um bronze.

Quem também perdeu sua decisão pelo bronze foi o potiguar Arthur Silva, na categoria até 90 kg, derrotado pelo ucraniano Oleksandr Nazarenko por ippon. O quinto judoca do país que esteve em ação no último dia do judô em Tóquio foi o peso-pesado Wilians Araújo. Medalhista de prata na Rio 2016, ele perdeu logo na estreia, para o cubano Yordani Fernández Sastre, por ippon. Como o adversário não avançou no torneio, o brasileiro não teve a oportunidade de retornar à repescagem.

#Acessibilidade: à esquerda e de quimono branco, Tenório segura no quimono azul do norte-americano Ben Goodrich. Foto: Matsui Mikihito/CPB.


Renan Cacioli - Comunicação CBDV

Paralimpíada: Resultados do último dia de competição do judô


Um emocionante último dia de judô nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020 terminou com judocas britânicas e iranianas entrando nos livros de história no Nippon Budokan no domingo (29 de agosto).

Até 100 kg masculino

Um confronto tenso entre o medalhista de bronze do Campeonato Mundial da Grã-Bretanha, Chris Skelley, e o norte-americano Benjamin Goodrich, viu os dois judocas registrar resultados significativos para seus países na final do masculino até 100kg.

Skelley e Goodrich chegaram à partida sem nada a perder. Skelley já estava encantado com a subida ao pódio por ter ficado de fora do Rio 2016.

Na final, foi Skelley quem fez o primeiro movimento bem-sucedido, pouco menos de um minuto depois. Um tomoe-nage garantiu-lhe o waza-ari.

Os dois homens tentaram, e tentaram novamente, obter pontos no placar e, à medida que o tempo passava, a tensão aumentava. A 20 segundos do fim, na reinicialização, o técnico de Skelley, Ian Johns, gritou para o lutador: “Seja corajoso. Seja corajoso."

E o bravo Skelley foi, lutando até o fim e se segurando pela vitória. Foi o primeiro ouro paraolímpico da Grã-Bretanha em mais de duas décadas, desde Atlanta 1996.

“[É] descrença. Foi uma longa estrada nos últimos 11 anos. Foi difícil depois do Rio (2016).

“Colocou um grande alvo nas minhas costas, então eu precisava chegar aqui e treinar ainda mais forte para ficar onde estou.

“Onze anos atrás [quando comecei a perder minha visão], eu estava na parte mais sombria da minha vida porque não havia mais nada para mim. A única coisa que sobrou foi meu judô. ”

“Para que isso se torne realidade hoje, não posso acreditar.”

Goodrich também mostrou uma coragem incrível depois de suportar uma partida épica de nove minutos nas preliminares.

“É agridoce. Já venci Skelley antes ”, disse Goodrich. “Ele é um jogo difícil, é um cara bom. Nós brigamos muito. Foi uma partida difícil, mas foi a mais curta hoje. Foi uma luta difícil - quatro minutos.

“Ele tem uma ótima técnica, mas eu fui lá e fiz o que pude.”

Faltando apenas alguns segundos para garantir sua sétima medalha paralímpica consecutiva, o brasileiro Antonio Tenório teve de enfrentar o golden score contra o uzbeque Sharif Khalilov na disputa pela medalha de bronze.

Tenório foi o primeiro no placar, registrando um waza-ari no início da luta. Khalilov, no entanto, não desistiu e apenas conseguiu empatar o placar a três segundos do fim.

Quem está a assistir não pode deixar de pensar que era certo que Tenorio assegurasse o seu último pódio, apesar do contratempo. Mas Khalilov mais uma vez teve outras ideias, registrando um Uki-otoshi para roubar o bronze das garras do brasileiro.

Anatolii Shevchenko dos RPCs ficou com o outro bronze.

Até 90 kg masculino

O medalhista de bronze no Campeonato Mundial do Irã, Vahid Nouri, conquistou a primeira medalha de ouro paraolímpica do judô na categoria masculina de até 90kg.

Nouri acabou de pegar Elliot Stewart, da Grã-Bretanha, com uma bela raspagem de pé para o ippon na final.

O iraniano refletiu sobre uma vitória histórica do Irã:

“Esta é a primeira medalha de ouro do Irã no judô paralímpico. Antes tínhamos prata, bronze, agora esse é o primeiro ouro. Estou tão emocionado quando minha bandeira nacional é hasteada. Eu vivo judô. ”

Ambos os judocas tiveram uma jornada impressionante até a final, incluindo Stewart ultrapassando o campeão mundial ucraniano Oleksandr Nazarenko.

“Foi incrível. Eu tive algumas lutas difíceis, eu tive um sorteio muito difícil ”, disse Stewart sobre sua época. “A primeira luta foi atual medalhista de bronze paralímpico ( Shukhrat BOBOEV ,  UZB ), segunda luta - campeão mundial, atual medalhista de prata paralímpica ( Oleksandr NAZARENKO ,  UKR ). Sorteio difícil, mas eu sabia que tinha feito o trabalho. Eu fiz o trabalho em casa, fiz tudo o que poderia fazer.

“Cheguei à final, fui derrotado na final. Foi um adversário muito bom, apenas cometi um pequeno erro, mas estou satisfeito com o meu desempenho. ”

Stewart segue os passos de seu pai, medalhista de bronze nas Olimpíadas de 1988.

"É ótimo. É um sonho tornado realidade para mim e para ele. Ele sempre quis que eu fizesse tão bem quanto ele, ainda melhor, então tenho certeza que ele ficará super feliz. ”

O medalhista de prata europeu da França Helios Latchoumanaya mostrou seu ne-waza contra Zhanbota Amanzhol do Cazaquistão para levar o bronze. O jovem de 21 anos é uma grande perspectiva para os Jogos Paraolímpicos de Paris 2024 daqui a três anos.

O ucraniano Nazarenko mostrou sua qualidade ao conquistar o outro bronze a menos de 20 segundos do início da partida contra o brasileiro Arthur da Silva.

Acima de 100 kg masculino

Após o ouro de Nouri, o companheiro de equipe Mohammed Kheriollahzadeh passou a ganhar o ouro na categoria masculina acima de 100kg para dobrar para o Irã.

Revaz Chikoidze, da Geórgia, foi o medalhista de prata.

O campeão paraolímpico do Azerbaijão em 2004 e 2008, Ilham Zakiyev, conquistou sua quarta medalha paralímpica após o oponente Shirin Sharipov, do Uzbequistão, ter desistido da disputa pela medalha de bronze.

O campeão sul-coreano de Londres 2012 e Rio 2016, Gwan Geun Choi, se recuperou da chance de perder a chance de defender seu título ao garantir o outro bronze.

Até 70 kg feminino

A medalhista de prata do Brasil no Rio 2016, Alana Maldonado, voltou da decepção de sua casa paraolímpica há cinco anos para reivindicar um título paralímpico muito cobiçado.

Enfrentando Ina Kaldani, da Geórgia, que derrotou a campeã paralímpica do México Lenia Ruvalcaba no caminho para a final, a vitória de Maldonado raramente parecia em dúvida.

Maldonado conseguiu um waza-ari no tabuleiro, mas continuou a atacar. Quando o relógio marcou 0:00, Maldonado soltou um grande grito e abraçou seu treinador após ser oficialmente premiada com a vitória.

“Foram cinco anos de muito trabalho, muita incerteza sobre se estaríamos aqui”, disse Maldonado. “Passei por muitas coisas pessoais, que quase me fizeram desistir.

“Não é fácil para nós ir atrás de medalhas. Temos uma vida e temos que desistir para fazer isso.

“Mas hoje posso dizer que valeu a pena. Realizei meu sonho e aquelas pessoas que me amam estão muito felizes.

“Este ouro não é só meu, é nosso. Há muitas pessoas por trás disso.

“Muito obrigado pelo apoio de todos. Esse ouro é nosso, vai para o Brasil. ”

A japonesa Kazusa Ogawa não deixou sua estatura relativamente pequena atrapalhar em sua luta pela medalha de bronze contra Olga Zabrodskaiia da RPC.

Apenas no nível do peito de Zabrodskaiia, Ogawa usou toda a sua força e técnica para atingir o waza-ari e deixar o tempo passar. É a primeira medalha de judô feminino do Japão nas Paraolimpíadas de Tóquio 2020 e no lendário local de judô, o Nippon Budokan.

A campeã paraolímpica mexicana Lenia Ruvalcaba teve que se recuperar da decepção de perder a chance de defender o título e, em vez disso, buscou o bronze.

Enfrentando Raziye Ulucam da Turquia, Ruvalcaba teve seu consolo.

Acima 70 kg feminino

Dursadaf Karimova do Azerbaijão triunfou na categoria feminina acima de 70kg depois de executar um impressionante Ippon-seoi-nage na Zarina Baibatina do Cazaquistão.

Costa se recuperou e voltou para reivindicar o bronze com um ippon contra Altantsetseg Nyamaa da Mongólia.

Tendo feito parte de um grupo de judocas que veio para a seleção brasileira de judô desde o Rio 2016, Meg Emmerich garantiu o bronze para somar à sua medalha da mesma cor no Mundial de 2018.

O Nippon Budokan teve três emocionantes dias de ação nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020, com o judoca se alinhando em 13 eventos de medalhas individuais masculinos e femininos.

Por: IBSA
Fotos: IBSA

sábado, 28 de agosto de 2021

Paralimpíada: Lúcia Araújo fatura o bronze em Tóquio e amplia coleção de medalhas


A judoca paulista Lúcia Araújo abriu o cardápio de medalhas da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Na madrugada deste sábado, ela conquistou o bronze na categoria até 57 kg ao vencer, por ippon, a russa Natalia Ovchinnikova.

Foi a 23ª medalha que a modalidade rendeu ao país na história e o terceiro pódio consecutivo de Lúcia em Paralimpíadas. Ela já havia conquistado duas pratas, na Rio 2016 e em Londres 2012: "Essa medalha vem com sabor de ouro, lembra o percurso todo até aqui, tudo o que eu tive de passar. Agora, é aproveitá-la e me preparar para a próxima, porque eu ainda busco o ouro", disse a atleta, deixando claro que o foco já começa a ser Paris 2024.


Para colocar o bronze em volta do pescoço, a judoca de 40 anos precisou bater de frente com suas principais adversárias. Na estreia, reencontrou a argentina Laura González, com quem vem travando diversos combates nos últimos anos, incluindo no Parapan de Lima 2019, quando também levou a melhor. Com expressão séria, mostrando muita concentração, subiu no tatame do Nippon Budokan e aplicou o ippon para confirmar o favoritismo.

As semifinais reuniram as quatro mais bem colocadas do ranking mundial na categoria. Lúcia, número três, enfrentou Parvina Samandarova, do Uzbequistão, segunda da lista, e teve pouco tempo para sentir o combate, sofrendo um wazari seguido de ippon em apenas 13 segundos. Porém, sem se abater, voltou ao dojô para bater Ovchinnikova e ficar com o bronze.

A turca Zeynep Celik, número 1 do mundo e derrotada na semifinal, também faturou o bronze – no judô, são dois bronzes por peso – ao vencer a japonesa Junko Hirose. O ouro ficou com Sevda Valiyeva, do Azerbaijão, quarta do ranking, que derrotou a uzbeque Samandarova.

#Acessibilidade: Lúcia chora enquanto abraça o técnico Alexandre Garcia na saída do dojô. Foto: Takuma Matsushita/ CPB.

Sábado recheado encerra modalidade

A noite deste sábado, que encerra o judô em Tóquio, verá a maioria dos nove judocas do Brasil que foram ao Japão lutarem. Os combates classificatórios começam às 22h30 (horário de Brasília) e serão realizados em sequência até as 2h de domingo. As finais começam às 4h30 e vão até 7h50.

O primeiro brasileiro a pisar no tatame será o potiguar Arthur Silva, na categoria até 90 kg. Em seguida, o pesado Wilians Araújo (acima de 100 kg) fará sua estreia em busca da segunda medalha (foi prata na Rio 2016). A lenda Antônio Tenório, dono de seis conquistas, luta na sequência na categoria até 100 kg. Alana Maldonado, campeã mundial do peso até 70 kg, e Meg Emmerich (acima de 70 kg), estreante em Paralimpíadas, completam a lista.

Até aqui, outros três brasileiros, além de Lúcia Araújo, entraram em ação. Harlley Arruda (até 81 kg), Karla Cardoso (até 52 kg) e Thiego Marques (até 60 kg) perderam seus combates e ficaram de fora da briga por pódio.

Confira a programação do último dia do judô das lutas envolvendo atletas do Brasil (entre parênteses, ao lado dos nomes, a colocação do judoca no ranking mundial):

(19º) Hector Espinoza (VEN) x ARTHUR SILVA (5º)
(8º) Yordani Fernández (CUB) x WILIANS ARAÚJO (5º)
Adversário a definir x ANTÔNIO TENÓRIO (3º)
(19ª) Matilde Lauria (ITA) x ALANA MALDONADO (1ª)
(20ª) Minako Tsuchiya (JPN) x MEG EMMERICH (2ª)


Por: Renan Cacioli - Comunicação CBDV

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