quinta-feira, 8 de julho de 2021

FIJ: Tóquio, 1964: O primeiro capítulo (história boa demais!)

Sasae-tsuri-komi-ashi de Anton Geesink contra Theodore Boronivski - © Kishimoto

Em breve, toda a família do judô estará unida no Japão para os Jogos de Tóquio em 2020. Excitação e concentração estão no ar. Há anos falamos sobre o retorno do judô ao Japão, mas falar em retorno significa que houve uma primeira vez. Esta é a história que vamos contar a vocês.


Por carta datada de 29 de  novembro de  1952, o Japão ingressou na Federação Internacional de Judô. No processo, Risei Kano, filho do fundador do judô, Jigoro Kano Shihan, aceitou a presidência do organismo internacional e se tornou o segundo presidente da IJF, após sua fundação em 1951.

Os primeiros campeonatos mundiais aconteceram em Tóquio em 3 de maio de 1956. 31 competidores, representando 21 países, estavam na disputa, sem categorias de peso. O salão Kokugikan estava cheio. As equipes marcharam passando por 11.000 espectadores que gritavam ao ritmo de tambores tradicionais.

Resultados: 
 Ouro - Shokichi Natsui (JPN) 
 Prata - Yoshihiko Yoshimatsu (JPN)
 Bronze - Bronze - Anton Geesink (NED)
 Quarto - Henri Courtine (FRA)

Kaminaga vs Geesink, 1964 (cortesia de Anton Geesink)

No final da competição, Risei Kano declarou: "O Japão superou a devastação da guerra com bastante rapidez, graças à simpatia de muitos países estrangeiros. Sublinhamos aqui a importância das relações culturais para desenvolver a empatia e a amizade entre os diferentes países e notemos o lugar ocupado pelo judô no Japão no contexto das relações culturais. ”

O segundo campeonato mundial também foi realizado no Japão, em 1958, com 39 competidores de 18 nações. Após a final de 20 minutos, o árbitro designou Koji Sone o vencedor sobre seu compatriota Akio Kaminaga. Outro judoca japonês, Kimiyoshi Yamashiki, conquistou a medalha de bronze, contra o francês Bernard Pariset.

A terceira edição do evento foi organizada na capital francesa e com certeza se destacou como mais uma etapa, com a vitória pela primeira vez de um atleta não japonês, o lendário Anton Geesink (NED). Esta foi a última competição organizada sem categorias de peso, com 57 concorrentes de 25 países. 

Resultados: 
 Ouro - Anton Geesink (NED) 
 Prata - Koji Sone (JPN) 
 Bronzes - Kim Ui-Tae (KOR) e Takeshi Koga (JPN).

Depois dessas três primeiras edições do campeonato mundial, o judô estava pronto para voltar para casa para sua primeira participação nos Jogos Olímpicos. Na verdade, o esporte já fazia parte da programação dos Jogos Olímpicos de 1940, em Tóquio.

Durante a 34ª sessão do COI em Varsóvia em 11 de junho de 1937, o comitê adotou o programa para a 12ª Olimpíada. A ata declara: “O judô foi escolhido para a demonstração de um esporte nacional e o beisebol para a demonstração de um esporte estrangeiro.” A decisão foi tomada e o relatório do comitê organizador especificou que ¥ 500.000 seriam concedidos para a construção de um ' Budo Hall "destinado aos eventos. Infelizmente, os  Jogos de Tóquio de 1940 não aconteceram. Eles foram eventualmente cancelados por causa da Segunda Guerra Mundial. Este primeiro encontro asiático foi esquecido, assim como a primeira inclusão do judô no programa olímpico.

Quando o judô apareceu em Tóquio em 1964, estava oficialmente incluído na programação do evento desde agosto de 1960, quando a IJF formulou um pedido oficial. Desde 1940, o caminho para a inclusão foi longo e difícil, muitas vezes perigoso. A proposta de incluir o judô na lista de esportes opcionais foi revogada pela primeira vez em Atenas em 1954. Renovada no ano seguinte, a proposta foi rejeitada pela segunda vez. 

A Europa foi o verdadeiro dínamo da evolução do judô internacional nos anos 1950. O holandês Jacobus Nauwelerts de Age sucedeu a Aldo Torti como chefe da União Europeia de Judô. Em 1960, o francês André Ertel o substituiu. Este último e Paul Bonet-Maury foram os arquitetos da inclusão do judô no programa olímpico.

Sasae-tsuri-komi-ashi de Anton Geesink contra Kaminaga Akio - © Kishimoto

Durante a 58ª sessão do COI em Roma, em 22 de agosto de 1960, o presidente do COI Avery Brundage apoiou a moção para reconhecer o judô como esporte olímpico e incluí-lo no programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964. 39 votos a favor, 2 contra. O americano Yoshihiko Uchida também os havia ajudado e pela primeira vez a competição olímpica de judô estava planejada para estrear e com categorias de peso incluídas pela primeira vez.

O judô se tornou um esporte internacional. A supremacia de Anton Geesink, desde Paris 1961, foi traumática para muita gente, principalmente no Japão, mas foi simbólica porque destruiu o mito da invencibilidade japonesa e ao mesmo tempo deu uma dimensão indiscutível ao método de Kano. 

Em Tóquio, em 1964, as medalhas foram concedidas em 4 categorias de peso, com a competição ainda restrita aos homens. A competição foi realizada no Nippon Budokan, que foi construído para sediar o evento.

Se das quatro categorias, três foram vencidas por competidores japoneses, a história vai lembrar para sempre a vitória de Anton Geesink, que mudou o desenvolvimento do judô mundial. Para comemorar sua medalha de ouro, os companheiros de equipe de Geesink correram para o tatame para colocá-lo nos ombros, mas Geesink rapidamente os dispensou com um gesto de seu braço. Antes de se juntar a seus companheiros de equipe na celebração, ele primeiro fez uma reverência a Kaminaga, reconhecendo seu oponente. Essa cortesia deixou os 15.000 espectadores maravilhados.

Geesink (6 de abril de 1934 - 27 de agosto de 2010) nasceu e foi criado em Utrecht, na Holanda, e começou no judô quando tinha 14 anos. Aos 17 já competia internacionalmente. A sua família era pobre e por isso trabalhou como construtor desde os 12 anos. No ano seguinte, aos 18, conquistou o seu primeiro título europeu. Até 1967, mais vinte títulos continentais se seguiram.

O gesto de Anton Geesink foi visto em todo o mundo quando ele proibiu seus apoiadores de pisar no tatame - © The Kodokan Institute

No Campeonato Mundial de 1956, Geesink foi eliminado na fase semifinal por Yoshihiko Yoshimatsu. No Campeonato Mundial de 1961, Geesink, então 5º dan, tornou-se campeão mundial no absoluto, derrotando o campeão japonês Koji Sone. O judoca japonês havia conquistado todos os títulos disputados até aquele momento.

Depois de vencer o Campeonato Mundial de 1965 e o último título europeu em 1967, Geesink se aposentou do judô competitivo. Em 1987, ele se tornou membro do conselho do Comitê Olímpico Nacional Holandês e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A lenda holandesa foi nomeada "Esportista holandês do ano" em 1957, 1961, 1964 e 1965. Ele foi premiado com a Ordem do Tesouro Sagrado pelo governo japonês em 1997. Sua cidade natal, Utrecht, tem uma rua com o seu nome, que é a rua em que viveu por muitos anos, até sua morte em agosto de 2010. Em 29 de janeiro de 2000, ele recebeu um doutorado honorário pela Universidade Kokushikan, uma universidade japonesa conhecida por sua educação esportiva, com ex-alunos incluindo quatro medalhistas de ouro olímpicos no judô . 

Anton Geesink foi um dos poucos judocas de décimo dan reconhecido pela IJF. Ele morreu em 2010, aos 76 anos, em Utrecht. Ele deixou Jans Geesink, sua esposa por mais de 50 anos, suas filhas Willy e Leni e um filho, Anton jr.


Medalha de ouro em Tóquio 1964 (cortesia de Anton Geesink)

Com uma história tão rica e conectada, o retorno do judô a Tóquio significa muito. O esporte nasceu no Japão e de lá brilhou em todo o mundo. 1964 marcou uma importante virada na história do nosso esporte. Em julho de 2021 os atletas entrarão no mesmo local, o Nippon Budokan, onde foi realizada a prova de judô em 1964 e onde Anton Geesink impulsionou o judô para o cenário internacional. Desde então, os atletas japoneses têm dominado em termos de resultados, mas a porta que foi aberta há 57 anos está se abrindo cada vez mais a cada dia. Este ano 129 países participarão da competição olímpica de judô; quase 400 competidores dos cinco continentes, mostrando a incrível universalidade que o judô apresenta.

Sem esses primeiros capítulos, dificilmente estaríamos aqui hoje e é por isso que, mais do que nunca, precisamos aproveitar as próximas semanas e celebrá-las pelo que representam. Em 1964, um primeiro capítulo olímpico foi escrito para o judô e o capítulo de 2021 parece tentadoramente promissor.

Resultados de 1964

-68kg
 1 - Takehide Nakatani (JPN) 2 - Eric Hänni (SUI) 3 - Aron Bogolubov (URSS) 3 - Oleg Stepanov (URSS)

-80kg
 1 - Isao Okano (JPN) 2 - Wolfgang Hofmann (GER) 3 - James Steven Bregman (EUA) 3 - Kim Eui-tae (KOR)

+ 80kg
 1 - Isao Inokuma (JPN) 2 - Doug Rogers (CAN) 3 - Parnaoz Chikviladze (URSS) 3 - Anzor Kiknadze (URSS)

Aberto
 1 - Anton Geesink (NED) 2 - Akio Kaminaga (JPN) 3 - Theodore Boronovskis (AUS) 3 - Klaus Glahn (GER)

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

Chegou a Revista Simplesmente JUDÔ - Edição 14


A Simplesmente JUDÔ número 14 vem apresentar tudo o que aconteceu no Campeonato Mundial de Budapeste 2021. Graças aos competentes correspondentes da FIJ e da Assessoria de Imprensa da CBJ, conseguimos compilar nesta edição os detalhes de cada categoria de peso, no masculino e feminino. São textos completos e em cada categoria de peso um destaque dos judocas brasileiros. E também as disputas por equipes mistas também tem seu espaço e merecido destaque nesta edição.

Nossa homenageada da edição foi a Ketleyn Quadros, primeira judoca a conquistar uma medalha olímpica em 2008 e 13 anos depois mostra que o tempo não passou para essa atleta e conquista mais uma vez a vaga para disputar mais uma medalha olímpica.

E falando em Olimpíada, mostramos aqui a seleção olímpica que representará o Brasil, divulgada pela CBJ. Essa edição está bacana demais!

Nossa missão na revista Simplesmente JUDÔ sempre será trazer informações sobre a modalidade onde quer que esteja acontecendo e dentro de nossas possibilidades.

Simples assim.

Clique aqui para ler a revista na plataforma Issuu.

Clique aqui para ler no formato PDF.

Boa leitura!

Por: Boletim OSOTOGARI

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Assista a live do Renova Judô com o corpo jurídico do movimento. Explicações detalhadas de interesse dos judocas paulistas


Confira a live do RenovaJudô onde Vinícius Erchov conversa com o corpo jurídico do movimento. Os advogados explicam detalhadamente todo o processo jurídico envolvendo a ex gestão da FPJ e as vitórias contundentes do RenovaJudô na justiça desportiva e na justiça comum. 

Clique aqui e assista a live.

Por: ASCOM RenovaJudô


CBJ nomeia a Organização Antidopping


O Presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, assinou em 05 de julho de 2021 a resolução administrativa nº 1/2021, nomeando a Organização Antidoping da CBJ para o desenvolvimento de atividades educacionais e preventivas relacionadas a temática da dopagem na esfera de atuação da CBJ em colaboração com o COB, a ABCD, Justiça Desportiva Antidopagem e demais organizações esportivas nacionais, internacionais e de interesse público. 

Foram nomeados:

Presidente: • Fernando Antônio Gaya Solera – CRM 61285 SP 
Membros: • Bruno Borges da Fonseca - CRM 5242620-8 RJ • Octavio da Silveira Neto - CRM 10.413 PR

Clique aqui e confira a resolução na íntegra.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

E-book - O método do Jita Kyoei no Mundo dos Negócios


CEO da JR TEIXEIRA Negócios & Associados desde 2016 e Fundador da Associação de Judô JR TEIXEIRA, Empreendedor Empresário - Perito Judicial - Corretor de Imóveis Avaliador - Professor de Judô.

Junior Teixeira lançou seu e-book "O método do Jita Kyoei no Mundo dos Negócios" e pode ser adquirido acessando o link abaixo:


"O judô me trouxe várias conquistas, possibilitando a criação de um projeto social que hoje atende crianças, jovens, adolescentes e adultos de todas as classes sociais. Aqueles que podem pagar contribuem para manter o atendimento aos mais necessitados. Aos que não conseguem pagar eu busco apoio frente aos meus parceiros e patrocinadores. Não tenho o judô como fonte de renda, mas como forma de ajudar as pessoas. O dinheiro é consequência de tudo o que faço. Foi o judô que me trouxe tudo isso, seja na área profissional, pessoal e filosófica. Quanto mais capaz eu for de ajudar e amar o próximo mais sucesso eu terei. Assim é a arte do Jita Kyoei", define Junior Teixeira.

Aliando os negócios e o judô, desenvolveu um método e compilou em um eBook onde usa a arte do Jita Kyoei para a área dos negócios imobiliários, mas que pode ser utilizado em diversas áreas profissionais.

Segundo Teixeira,  O método consiste em 5 transformações impactantes que o eBook vai proporcionar:
  1. Como aplicar o Método;
  2. Aprender a se relacionar com o Método;
  3. Captar mais parceiros de negócios e construir um negócio sólido;
  4. Ter excelência em atendimentos e relacionamento de negócios;
  5. Saber os segredos desse Método conquistando vários benefícios.
Jita Kyoei são os princípios da prosperidade e benefícios mútuos, ou seja, quanto mais você for capaz de ajudar mais sucesso terá. 

A JR Teixeira faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI





Rio de Janeiro: Inscrições abertas para SuperCopa por Equipes Sênior 2021 até 21 de julho


Chegou a hora de voltarmos! Seguindo todos os protocolos sanitários e tendo a preservação da saúde de todos os envolvidos como premissa, o Time Judô Rio tem o prazer de anunciar seu primeiro evento presencial em quase dois anos. E para incentivar a união tão necessária para enfrentar um momento como esse que estamos passando, não poderia ser diferente e a FJERJ irá realizar uma competição por equipes, a SuperCopa por Equipes Sênior 2021.

“A pandemia mostrou ainda mais a necessidade de valorizarmos o Jita Kyoei, o benefício mútuo. Com um ajudando o outro, conseguimos dar um passo à frente no enfrentamento à pandemia. Convidamos a todas as agremiações filiadas a participarem desse grande evento da retomada do judô no Rio de Janeiro”, disse o presidente Jucinei Costa.

E para isso, a FJERJ liberou a participação de atletas do Sub 18 e Sub 21, da faixa roxa à faixa preta entre os homens e da faixa verde à faixa preta entre as mulheres, para completar uma equipe de nove atletas, sendo seis titulares e três reservas. Além disso, as equipes poderão ser formadas pela união de até três agremiações, independentemente da região.

“Sabemos que todos os judocas estão ansiosos, sentindo falta das competições. Por isso, estamos promovendo esse intercâmbio de experiências entre os participantes de diferentes idades, de agremiações distintas. O objetivo, além de realizar um evento de qualidade técnica, é incentivar a volta do convívio em comunidade”, disse Leonardo Lara, diretor técnico da FJERJ.

Confira o regulamento completo abaixo:

E as empresas que tiverem interesse em associar a esse evento, podem entrar em contato que explicaremos os benefícios e possibilidades de parceria através do email: judorio@judorio.org.br.

Por: Valter França - Judô Rio


Lasha Shavdatuashvili: é uma questão de paixão e trabalho duro

Novo Back Number vermelho

Desde que Lasha Shavdatuashvili conquistou o título mundial em Budapeste há algumas semanas, já tivemos a oportunidade de conversar com ele várias vezes. É preciso dizer que o homem tem uma lista de prêmios significativa: campeão olímpico, mundial e europeu, outra medalha olímpica, duas vezes no pódio do Mundial Masters de judô e 18 vezes no grand slam ou grand prix podia. Mesmo assim, ele quer mais e não se cansa de competir no mais alto nível. Fizemos mais algumas perguntas, pois ele será um dos favoritos à medalha em Tóquio neste verão.

IJF: Quando você começou o judô e por quê? Lasha Shavdatuashvili: Eu tinha 11 anos quando meus pais me levaram para o judô, quando fiz minha primeira sessão. Eu tinha muita energia naquela época, uma overdose de energia, como todo garotinho de nossa aldeia tinha. Gostei imediatamente do judô. É muito semelhante à nossa luta tradicional georgiana, Chidaoba. Lembro que na nossa aldeia tínhamos algumas competições entre as crianças pequenas, só por diversão e eu era muito forte nessas lutas. Por isso meus pais decidiram me levar para o judô. Lembro-me muito bem daquele dia; foi especial e fiquei sempre esperando a próxima sessão com muita emoção, desde aquele primeiro contato com o judô.

IJF: Quem era seu modelo naquela época? Você teve um modelo a seguir? Lasha: Quando comecei o judô, todo atleta georgiano de sucesso era um modelo para mim e eu sonhava com aquele dia em que também conquistaria os melhores resultados e títulos.

Campeonato Mundial de Judô, Hungria 2021

IJF: Você era cadete de alto nível ou judoca júnior? Lasha: Nunca tive bons resultados nos cadetes, mas nos juniores sim. Tornei-me campeão europeu e medalhista mundial de bronze nesta categoria de idade.

IJF: Você se classificou para os Jogos Olímpicos de Londres pela cota continental e venceu. Nas Olimpíadas, algo pode realmente acontecer? Lasha: Consegui minha qualificação para as Olimpíadas de Londres no Campeonato Europeu em Chelyabinsk. Esta foi minha estrela da sorte por participar das Olimpíadas pela primeira vez. Foi uma grande motivação e uma grande chance na minha vida de me tornar um campeão tão jovem. Sempre acreditei que lutar até o fim pela vitória era o mais importante do esporte, colocar toda a energia, todos os esforços, todas as possibilidades de chegar ao seu objetivo, sempre à sua frente. É muito importante mostrar paixão para vencer e uma atitude trabalhadora para estar 100 por cento de si mesmo.

Londres 2012 pódio

IJF: Desde Londres você mudou de categoria e acabou de ganhar o título mundial naquela nova divisão de peso. Sabemos que passou por momentos muito difíceis com várias lesões, então qual foi a sua motivação? Lasha: Sim, mudar de categoria de peso foi muito complicado para mim. Foi totalmente diferente e comecei tudo do zero, com um novo papel em branco na minha frente. Estou muito feliz por ser o novo campeão mundial agora e por ter todos os títulos importantes no judô. Sempre acreditei que esse dia chegaria e nunca parei de treinar forte. Sempre lutei por meus sonhos e por torná-los realidade. Superei todas as dificuldades e períodos difíceis. É sempre um grande prazer e uma sensação fantástica, quando você pode dar o seu máximo e subir ao pódio como campeão.

IJF: Trabalhe duro e persevere; é esse o seu lema e foco diários? Lasha: Eu adoro judô. O judô me deu tudo o que tenho na vida. O judô é tudo para mim; é uma melhor amiga que me proporcionou muitas alegrias e momentos memoráveis. Portanto, posso dizer que estou grato, em dívida e muito grato ao judô. É por isso que estou trabalhando muito até o fim e estou fazendo isso com amor e respeito.


IJF: Além do judô, o que você gosta de fazer? Lasha: Gosto de passar o tempo livre com minha família, com meus filhos e também com meus amigos. Digamos que eu gosto de ter um estilo de vida ativo.


IJF: Sabemos que você é pai. Qual a importância de você passar os valores do judô para seus filhos? 
Lasha: Os valores do judô são muito importantes para mim e farei o meu melhor para ensinar e compartilhar esses valores e tradições com meus filhos e torná-los também amantes do judô. Claro que será uma escolha pessoal, mas ficaria feliz se meus filhos escolhessem este esporte fantástico.

IJF: Você tem algum conselho para os jovens atletas que estão começando agora, a respeito do caminho para o nível mais alto? Lasha: Em primeiro lugar, eles têm que amar o judô e sempre trabalhar muito para se aprimorar, para trabalhar até o fim. Eles têm que dedicar a vida inteira ao judô. Sempre confie em si mesmo e se dedique aos seus objetivos e então nada é impossível.

IJF: Agora que as Olimpíadas de Tóquio estão se aproximando, você sabe que pode ser campeão olímpico ou medalhista como foi no Rio há cinco anos. Você acredita que pode fazer isso de novo? Lasha: Estou muito feliz porque tenho mais uma chance de participar das Olimpíadas. Farei o meu melhor para aproveitar esta oportunidade. Vou lutar até o fim, com paixão, por mais uma vitória nas Olimpíadas.

IJF: O que pode ajudá-lo a ganhar uma segunda medalha de ouro? Como você está se sentindo? Lasha: Tudo depende das disputas reais durante o torneio. Acho que a melhor motivação é sempre ter vontade de vencer e o mais importante é ter essa paixão pela vitória.

IJF: Depois de Tóquio, veremos você em Paris 2024? Lasha: Sim, depois de Tóquio vou continuar lutando para estar presente em Paris em 2024!

IJF: E depois disso você será treinador de judô? Lasha: Ainda não sei. Eu não pensei sobre isso até agora. No momento, gostaria de aproveitar esta oportunidade para expressar minha gratidão especial ao Presidente da IJF, Sr. Marius Vizer, a todos os representantes da Federação Internacional de Judô, aos árbitros e a toda a equipe da IJF. Graças ao seu árduo trabalho, esforço e contribuição para o judô; Eles estão fazendo de tudo para popularizar o judô e isso é uma grande motivação para nós, para todos os atletas.


Obrigado Lasha por suas belas palavras. Obrigado a você também por nos deixar entusiasmados, curtindo o judô com você como fizemos na Hungria recentemente. Obrigado por ser uma pessoa tão humilde. Estamos convencidos de que, com sua atitude positiva, você já inspirou muitas gerações de jovens judocas e também será um modelo para muitos outros que virão.

Artigo de notícias preparado com a ajuda de Giorgi Chanishvili, locutor oficial da IJF

Por: Nicolas Messner e Leandra Freitas - Federação Internacional de Judô

O judô dos EUA anunciou indicações para Tóquio em 2020

Angelica Delgado

Em 5 de julho, o Judô dos EUA anunciou suas indicações de atletas e funcionários para as equipes olímpicas e paraolímpicas dos Estados Unidos em Tóquio 2020. Enquanto todos os olhos estão voltados para Tóquio 2020 e já um pouco mais adiante em direção a Paris 2024, a equipe dos Estados Unidos com certeza já está pensando no próximo ciclo olímpico, que terminará em Los Angeles 2028. Ainda faltam muitos anos, mas seguindo Seguindo os passos de grandes campeões como Kayla Harrison, Marti Malloy e Travis Stevens, apenas para citar os mais recentes, uma nova equipe americana está se formando.

Jogos Olímpicos

Após um período de qualificação olímpica de três anos, em 22 de junho de 2021, a Federação Internacional de Judô divulgou a lista de classificação final, que viu os atletas olímpicos dos Estados Unidos de 2016, Angelica Delgado e Colton Brown, garantir sua entrada nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, para competir em -52kg e -90kg respectivamente. 

Após a conclusão do convite olímpico inicial da IJF, o processo de confirmação e realocação fez com que o judô dos EUA recebesse dois convites olímpicos adicionais, para Nefeli Papadakis com -78 kg e Nina Cutro-Kelly com + 78 kg, elevando a equipe olímpica de judô dos EUA em Tóquio 2020 para quatro. Os treinadores da equipe serão Johnny Prado e Justin Flores. 

Mulheres: -52kg; Angélica Delgado -78kg; Nefeli Papadakis + 78kg; Nina Cutro-Kelly 

Homens: -90kg; Colton Brown

O torneio olímpico de judô Tóquio 2020 acontecerá de 24 a 31 de julho de 2021 no Nippon Budokan em Tóquio, Japão 

Jogos Paralímpicos

Algumas semanas após o evento olímpico de judô, Tóquio 2020 também sediará o torneio paralímpico de judô, permanecendo firmemente plantado no Nippon Budokan. Três atletas com deficiência visual do Judô dos EUA ganharam o direito de representar seu país, com base em sua classificação final na lista de classificação paraolímpica da Federação Internacional de Esportes para Cegos de Tóquio 2020. Liderando a equipe estará o paraolímpico americano Ben Goodrich de 2016, competindo em -100kg. Goodrich terá a companhia de Maria Liana Mutia (-63kg) e Robert Tanaka (-66kg).

A equipe será treinada por Heidi Moore e seu marido Stephen Scott Moore, três vezes medalhista paraolímpico (Ouro 2000, Bronze 1996 e Bronze 2004). Marc Vink atuará como líder da equipe.

Mulheres: -63kg; Maria liana mutia

Homens: -66kg; Robert Tanaka -100kg; Ben Goodrich

O torneio paralímpico de judô Tóquio 2020 acontecerá de 27 a 29 de agosto de 2021. 

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

RenovaJudô realiza live com a equipe jurídica nesta quarta-feira 07 de julho


Quarta-feira, 07 de julho, o RenovaJudô realizará uma live com a equipe jurídica do movimento: Dr. Carlos Frederico, Dr. Wladimir Durães e Dra Vivien Lys. Em pauta conversas e esclarecimentos sobre o processo jurídico na FPJ.

Serviço:
Live RenovaJudô
Data: 07/07/2021
Horário: 20h
Local: Instagram @erchov

Por: ASCOM RenovaJudô




terça-feira, 6 de julho de 2021

Kimonos Shihan linha Grand Slam


Conheça o kimono Shihan para judô da linha Grand Slam. 

Kimono trançado, para competição, modelo de auto rendimento confeccionado em tecido 100% algodão com 1000 de gramatura sanfonizado. Disponível nas cores branco e azul.

Conheça outros modelos no site da Kimonos Shihan clicando aqui.

A Kimonos Shihan faz parte da equipe de sponsosrs do boletim OSOTOGARI.

Por: boletim OSOTOGARI



Bahia: Vem aí o Campeonato Baiano Estudantil de Judô Funcional


Está rolando as inscrições do Campeonato Baiano Estudantil de Judô! A competição é promovida através da parceria entre a Federação Baiana de Judô (Febaju) e a Federação Baiana de Esporte Escolar (FBEE), com apoio da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE). 

Para participar da atividade, o atleta/estudante deverá comprovar matrícula em instituições regulares de Ensino da Bahia, onde as inscrições serão efetuadas pelas Entidades (Escolas, Clubes, Associações, Academias), através da plataforma ZEMPO (www.zempo.com.br).

Corre para fazer sua inscrição que já já encerra o prazo!

Para mais informações, o atleta deverá entrar em contato com os canais de comunicação da Febaju, ou através do WhatsApp (71) 98340-6520.

Thaís Brandão - Assessoria de Comunicação da Federação Baiana de Judô (FEBAJU)

ICI: "Um Ippon na Procrastinação" foi o tema do bate papo de Zequinha Barbosa com Rodrigo Motta. Confira!


Segunda, 05 de julho, o canal AES Sports Legacy Channel, do campeão mundial de atletismo Zequinha Barbosa, de Edno de Souza, Eder Mota e Adriano Souza, realizou um bate papo com Rodrigo Motta, judoca e doutor em administração para falar de procrastinação.

A conversa foi bastante produtiva o que gerou uma manifestação de agradecimento pela equipe da AES:

"Rodrigo, muito bom dia.

Primeiramente quero mais uma vez te parabenizar pela excelente aula que nos deu ontem ao participar de nosso programa.

Eu e toda a equipe da AES Sports Legacy Channel agradecemos por você gentilmente ter cedido teu tempo e vir participar conosco deste trabalho.

Aproveito até para me colocar e também ao time para alinharmos algumas expectativas e nos unirmos para um trabalho mais consistente e grande valia à sociedade.

Abaixo segue um post que fizemos logo após o bate-papo.

Encerramos a noite com a fantástica participação do multicultural convidado: RODRIGO MOTTA.

Através de um bate papo descontraído, mas não menos importante, e com alto grau de conhecimento e profundidade em vários assuntos e segmentos de mercado, Motta nos apresentou de forma simples, clara e o objetiva questões relacionadas à importância do Desenvolvimento de Uma Nova Educação, através particularmente de virtuosas parcerias para o reconhecimento do Esporte, Cultura.

Um 'Decatleta' de Sabedoria e humildade, como bem colocou nosso Zequinha, Motta, fez algumas considerações engenhosas, com uma visão holística de suas diversas áreas de atuação mercadológica apresentando-nos algumas questões de grande relevância que devem ser consideradas como premissa, consoante ao cenário nacional.

Sua atuação como atleta do Judô e as Artes Marciais foi crucial para que implementações com grande maestria e disciplina grandes projetos e programas nos demais setores que brilhantemente atuou.

Sim senhores, essa é um daqueles Programas que podemos considerar IMPERDÍVEIS, pois aprendemos muito na noite de hoje com nosso convidado e ainda ficamos com gostinho de quero mais!

Convidamos a todos a assistir ao Programa de hoje, ver e rever quantas vezes forem necessárias porque o excepcional, a insistência e a persistência foram palavras motrizes que permearam o bate-papo desta noite.

Rodrigo Motta, muito obrigado pela aula oferecida a todos nós do programa e também a nossa audiência", disse o campeão mundial Zequinha Barbosa.

Quer saber detalhes, acesse o link abaixo, se inscreva no canal e desfrute deste bate-papo fantástico que aconteceu nesta segunda-feira.

Clique aqui e assista o vídeo.

Por: ASCOM do ICI

Bahia: Homenageando a Olimpíada, Shopping Bela Vista promove Arena Esportiva


Como um grande incentivador do esporte amador e profissional, abraçando a cultura esportiva como um dos seus pilares, o Shopping Bela Vista vai promover, neste mês que antecede as Olimpíadas, o projeto Arena Esportiva com um calendário extenso de atividades, oficinas abertas ao público, ação social e festivais com campeonatos e apresentações profissionais. O evento, que teve sua primeira edição realizada em 2019, começou em 30 de junho e vai até 8 de agosto, na Praça Central, com diversas práticas desportivas. A cada semana, a programação contará com uma arena específica para cada um dos cinco esportes: taekwondo (de 30 de junho a 04 de julho), karatê (de 05 a 11 de julho), judô (de 12 a 18 de julho), ginástica rítmica (de 19 a 25 de julho) e basquete (de 27 de julho a 08 de agosto).

De segunda a sexta, das 15h às 19h, acontecerão as oficinas da prática esportiva contemplada na semana, que terão inscrições gratuitas para o público. Já aos finais de semana, durante o horário de funcionamento do shopping, serão realizados os festivais, com apresentações abertas, torneios e jogos profissionais para o público assistir. O agendamento para as oficinas poderá ser feito presencialmente e podem participar crianças e adultos, além de aulas exclusivas para Pessoas com Deficiência (PCD) e ações sociais.

“Para o Bela Vista, o esporte é um dos valores inestimáveis e fundamentais na construção da sociedade e é sempre um grande orgulho poder realizar ações como esta, que fomentem as práticas esportivas. Em nossa trajetória, desde a inauguração do shopping, trazemos para dentro do mall a realização de torneios, apresentações esportivas, aulões e campeonatos, muitos de forma inédita na capital baiana”, destaca o gerente de Marketing do Shopping Bela Vista, Ticiano Cortizo.

Por: Assessoria de Imprensa da FEBAJU


FIJ: Os Sete Magníficos

Os sete magníficos

O ouro olímpico é como um título nobre e ser campeão é fazer parte da aristocracia do esporte. O torneio olímpico é uma luta de classes em que todos são iguais e não há injustiças porque as regras e condições são iguais para todos. Trata-se de derrotar o melhor, nem mais, nem menos. Em Tóquio, 7 judocas aristocratas colocarão seu título em jogo. Eles são os sobreviventes do Rio e não desejam mudar de status.

Talvez uma das mais afetadas pela pandemia seja Paula Pareto (-48kg). A argentina criou a primeira grande surpresa do Rio ao pendurar no pescoço um ouro que muitos prometeram a Ami Kondo (JPN). Pareto é prejudicado porque uma coisa são as regras e outra é a geografia. Ela vem da Argentina, o que significa que em geral viaja mais quilômetros e tem menos descanso do que seus adversários quando participa de um torneio. Ela nunca reclama, até aplaude as medidas rígidas tomadas para realizar as competições com as máximas garantias sanitárias e sabe do que fala porque é médica e, portanto, uma das vozes mais autorizadas do circuito. Em Tóquio e aos 35 anos, Pareto não será o favorito contra Daria Bilodid (UKR), 

No Rio Kosovo conquistou a primeira medalha de ouro de sua história, a única até agora. Majlinda Kelmendi tornou-se a melhor atleta em um país muito jovem, mas mais do que em proezas esportivas, foi um impulso para as leis de Darwin porque Kelmendi representou a evolução lógica das espécies de judô. Quando ela entrou na elite com o título mundial antes do ouro olímpico, Kelmendi quebrou a ordem estabelecida onde os japoneses reinavam. Cinco anos depois, o judoca Kosovan não mais reina supremo na categoria de –52kg porque as jovens Abe Uta (JPN), Amandine Buchard (FRA) e Odette Guffrida (ITA) revogaram a nova ordem que Kelmendi impôs. Em Tóquio Kelmendi fará parte do quarteto de favoritas, mas não será a principal candidata ao ouro e talvez por isso, com menos pressão, a kosovar ficará ainda mais perigosa. 

Majlinda Kelmendi em judogi azul

Se Pareto e Kelmendi têm uma campanha complicada, a missão de Tina Trstenjak se assemelha a uma viagem pelo espaço sem oxigênio. A campeã olímpica eslovena não reina na categoria -63kg há muito tempo porque a coroa está na cabeça de Clarisse Agbegnenou (FRA). Trstenjak tem algo que muitos outros nunca conseguiram, derrotando Agbegnenou e ela fez isso em uma final olímpica. Porém, como o Rio a eslovena não conseguiu abrir espaço na defesa da judoca francesa e em Tóquio ela será uma clara candidata à medalha, mas o ouro parece prometido para a seleção francesa.

Tina Trstenjak em judogi branco

Fabio Basile é um elétron livre. O italiano é como o Coringa, inimigo do Batman, imprevisível, um artista que atinge seu esplendor em meio ao caos. Basile é capaz de tudo; pode perder no primeiro round ou esmagar todos os rivais com um festival de ippon, como aconteceu no Rio. O problema do italiano é que ele ganhou peso e em Tóquio, ele vai lutar até -73kg, ou seja, a categoria de Ono Shohei, também campeão carioca. Dois aristocratas olímpicos na mesma categoria! Muitos já colocaram o nome de Ono em todas as piscinas, mas Basile insiste em todas as entrevistas que quer o ouro ao derrotar Ono na final e também em Tóquio. É um plano pródigo, digno do Coringa do judô, que pode dar certo, ou muito mal, mas o italiano já pensa nisso há cinco anos e não é hora de mudar de estratégia, 

Os dois últimos sobreviventes do Rio também vão disputar a mesma categoria: peso pesado. Lukas Krpalek, porta-bandeira da República Tcheca no Rio, tocou a campainha ao vencer os favoritos com –100kg. Krpalek construiu sua vitória no chão, um verdadeiro mestre de ne-waza, um polvo cujos tentáculos não deixam sua presa escapar. Em seguida, ele mudou de categoria e na categoria peso pesado conquistou o título mundial em Tóquio. Ele poderia ter se aposentado com um currículo brilhante, mas gosta de desafios de enorme magnitude. Em Tóquio ele será atendido porque o desafio se chama Teddy Riner, o sétimo campeão de nossa lista que defenderá seu título em Tóquio. Riner traz outra dimensão! Estamos falando do homem que reinou no judô por dez anos, no ritmo que ele impôs, quando quis e como quis. Em Tóquio, ele busca seu terceiro ouro olímpico, 

Lukas Krpalek em judogi azul

As estatísticas são usadas para localizar e analisar oponentes. Então, há a realidade do tatame. Tóquio será o palácio onde os últimos representantes da nobreza do judô enfrentarão a realidade de um torneio que conhecem e no qual triunfaram. Todo mundo tem aspirações legítimas e isso é normal porque o título olímpico transcende qualquer pessoa. 

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

FIJ: O judô francês vai liderar o caminho


Sempre que se aproximam os Jogos Olímpicos, uma das listas que mais digerimos é a dos porta-bandeiras. Deve ser dito que o símbolo é forte. Para um atleta, ser escolhido por seu país para usar suas cores nas cerimônias de abertura e encerramento é sempre um momento decisivo em sua carreira. É um motivo de orgulho e reconhecimento, uma garantia de visibilidade em telinhas de todo o mundo. É também uma responsabilidade porque ser porta-bandeira confere uma legitimidade que não se quer decepcionar.

A valsa dos anúncios começou, portanto, e na segunda-feira, 5 de julho, foi a seleção francesa que anunciou suas bandeiras para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio. Em 2016, no Rio, foi o grande Teddy Riner quem teve a honra de trazer o tricolor para o estádio.

Em Tóquio, o judô francês consegue uma dobradinha satisfatória, com a pentacampeã mundial Clarisse Agbegnenou, acompanhada da ginasta Samir Aït Saïd, liderando o desfile dos Jogos Olímpicos, com início em 23 de julho e a campeã paralímpica de 2016 Sandrine Martinet, acompanhada de tênis o jogador Stéphane Houdet, à frente da equipa dos Jogos Paraolímpicos, com lançamento no dia 24 de Agosto. Ambos foram nomeados por seus pares, bem como pelo público em geral, para orientar a delegação francesa.

Clarisse Agbegnenou declarou: "É um momento único, que vem em cima do nosso ano louco. Para muitos atletas já é complicado ir para os Jogos Olímpicos, mas ser porta-bandeira é um desafio ainda mais difícil. Você já devo ter participado das Olimpíadas. Sinto-me muito honrado porque na seleção da França, há muitas pepitas! Estou emocionado por ter sido escolhido pelos meus pares. Voltarei a eles meu entusiasmo e minha alegria por estes Jogos, que será completamente diferente. Gostaria que toda a nação se unisse e que pudéssemos nos apoiar em diferentes esportes e em diferentes gerações, já que não teremos a oportunidade de ter nossos entes queridos conosco. Eu sei disso toda a nação estará comigo em 27 de julho. ”

As duas mulheres se juntam a uma pequena lista de grandes campeões franceses de judô que receberam o mesmo papel, incluindo Angelo Parisi (Los Angeles 1984), David Douillet e David Guillaume (Sydney 2000) e Teddy Riner cinco anos atrás no Rio. Teddy disse: "Querida bandeira, tive a honra de poder carregá-la no alto no Rio e representar nossa maravilhosa delegação. Portanto, é com grande emoção que a deixo em excelentes mãos. Todos os meus parabéns aos atletas."

Com certeza mais judocas, como Telma Monteiro para Portugal, serão designados como porta-bandeiras em Tóquio. À medida que nos aproximarmos da abertura, revelaremos a lista completa.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

Jornadas Heroicas - Conheça a saga que deu origem ao livro.


Em 2006 fui convidado para realizar uma palestra sobre a contribuição do esporte para minha trajetória profissional na ESPM. Em 2008 fui convidado para realizar esta palestra na FGV EAESP. O presidente de uma editora assistiu a mesma e me convidou para escrever um livro sobre o tema. Para esse projeto, convidei meu médico, amigo e atleta olímpico Wagner Castropil. Entrevistamos 125 executivos e empresários que haviam tido uma experiência pregressa com a prática do esporte. Através desta pesquisa, chegamos a 5 competências que você pode apreender no esporte e pode utilizar na sua vida profissional: atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe. O aprendizado na prática esportiva destas competências e a posterior aplicação bem-sucedida delas no trabalho foi o que denominamos de teoria do esportismo. Apresentamos o resultado para o Abílio Diniz que gostou muito do projeto e aceitou escrever o prefácio. O livro foi lançado em 2010, e em seguida realizamos palestras, entrevistas e redigimos artigos acadêmicos sobre o tema nos anos seguintes.
Em meados da década de 2010, com o livro esgotado, decidimos ampliar a pesquisa utilizando outro método de trabalho. Para narrar o impacto das cinco competências para o meu desenvolvimento e do Wagner Castropil, o terceiro coautor deste novo livro, Wagner Hilário, escreveu essa história utilizando a abordagem jungiana da “jornada do herói”. Em seguida, decidimos entrevistamos um executivo ou empresário de sucesso para falar de uma competência na qual ele é extraordinário. Para falar sobre atitude, falamos com Marilia Rocca, CEO da Hinode e praticante de enduro equestre; para falar de visão, José Salibi Neto, tenista e fundador da HSM; para falar de estratégia, José Vicente Marino, à época presidente da Avon e praticante de hipismo; sobre execução, José Carlos Brunoro, técnico medalhista olímpico de volei e sobre trabaho em equipe, Flávio Canto, medalhista olímpico de judô e presidente do Instituto Reação. O livro estava “quase” pronto, quando conseguimos entrevistar o maior empresário brasileiro, o tenista Jorge Paulo Lemann, para falar sobre as 5 competências. Para ampliar e reforçar a teoria professora Maria Amélia fez o prefacio. E finalmente o livro está pronto! Para quem se interessar em ter um primeiro contato com a teoria, além de ler o livro, não deixe de assistir o vídeo que apresenta a pesquisa que embasou a teoria do Esportismo!

Por: ASCOM ICI

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Projeto Budô: Video com a história do judô marca 16 mil views e mil curtidas


Assista e conheça a história do Judô, por trás do fundador do #JudoKodokan, shihan Jigoro Kano (嘉納治五郎). Quais foram suas inspirações? Qual o objetivo do Judô, na visão dele? 

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Quer treinar Judo? Venha conhecer nosso dojô Projeto Budô.
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Edição: Zeca Rodrigues - zeca100@gmail.com

O Projeto Budô faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI

Por: Boletim OSOTOGARI


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