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domingo, 8 de agosto de 2010

Entrevista: Vinícius Yuji e Guilherme Kenji

Nossa entrevista da semana se inicia com uma história comovente, porém com exemplo, mesmo difícil, de superação. Uma família que sempre unida, foi traçando seus objetivos com o judô. Os irmãos Vinícius Yuji 12 anos e Guilherme Kenji 10 anos iniciaram no judô muito cedo. E sempre tiveram o apoio incondicional de seus pais, Gilson e Célia, que sempre procuraram o melhor para que os dois aprendessem judô. Nas competições todos tinham os seus papéis definidos: Gilson era o responsável pelas fotos e o acompanhamento mais de perto dos irmãos na hora das lutas. Atua como um auxiliar técnico, inclusive enviando com sinais previamente combinados à aplicação das técnicas nos momentos certos. Célia era a responsável pela filmagem de todas as lutas da dupla. Ao retornarem para casa no fim de cada competição, antes de qualquer coisa, todos reviam os filmes e analisavam as lutas.
Mas infelizmente o destino quis que Célia, vítima de uma grave doença, no final do ano de 2008, falecesse, deixando precocemente esta unida equipe/família.
Confesso que na época imaginei que os irmãos pudessem, mesmo que temporariamente abandonar o judô. Mas para minha surpresa, o trio mostrou bastante maturidade e continuaram com os treinos, que com certeza também seria a vontade de Célia. E agora em 2010, os dois participaram das seletivas para o campeonato Paulista, ganhando todas as etapas e nas finais do campeonato paulista sub11 e sub13 realizado na cidade de Registro, sagraram-se, no mesmo dia, Campeões Paulistas!

Então, nossa entrevista Uchi komi desta semana será em dose dupla, prestando uma homenagem à Vinícius, Guilherme e o orgulhoso pai Gilson, visto que hoje, 08 de agosto, é o dia dos pais.

Vinícius Yuji Sacamoto Guimarães, 12 anos, cursa o 7º ano do ensino fundamental, é faixa verde, classe infanto-juvenil categoria pesado.

Principais Títulos:
Campeão Estadual infantil super pesado 2007; Campeão Regional infantil super pesado 2008; Campeão Estadual do Interior infantil super pesado 2008; Campeão Paulista infantil super pesado 2008; Campeão do Meeting Interestadual Interclubes infantil super pesado 2008; Campeão Regional 1ª divisão infanto-juvenil pesado 2009; Terceiro colocado no Campeonato Estadual do Interior infanto-juvenil pesado 2009; Campeão Regional Inter Delegacias infanto-juvenil pesado 2009; Terceiro colocado no Campeonato Paulista Inter Delegacias infanto-juvenil pesado 2009; Campeão da Copa São Paulo infanto-juvenil 2010; Vice Campeão do Campeonato Sul Brasileiro infanto-juvenil pesado 2010; Campeão Paulista sub13 pesado 2010.

Guilherme Kenji Sacamoto Guimarães, 10 anos, cursa o 5º ano do ensino fundamental, é faixa verde, classe infantil, categoria meio médio.

Principais Títulos:
Campeão Regional 2ª divisão mirim leve 2008, Campeão Regional 1ª divisão infantil leve 2009; terceiro colocado no Campeonato Estadual do Interior 1ª divisão infantil leve 2009; Vice-campeão Paulista infantil leve 2009; Campeão Regional Inter Delegacias infantil leve 2009; Terceiro colocado por equipe no Campeonato Paulista Inter delegacias 2009; Campeão Regional de Aspirantes infantil meio médio 2010; Campeão Estadual do Interior sub11 meio médio 2010; Campeão Paulista sub11 meio médio 2010.

Ambos são judocas da Academia Trajano Center de Valinhos – SP. Tem como técnico o professor Milton Trajano e o preparador físico Milton Trajano Junior.

B.O.: Com quantos anos vocês iniciaram o judô?
Vinícius: Com quatro anos.
Guilherme: Com cinco anos.

B.O.: Quem o motivou a praticar essa modalidade?
Vinícius e Guilherme: Nosso pai.

B.O.: Como funciona a tática entre você e seu pai com as sinalizações para as aplicações de golpe na competição?
Vinícius: Cada sinal dado pelo meu pai representa um determinado golpe.

B.O.: Sente algum tipo de pressão externa durante as competições?
Guilherme: Não, não sinto.

B.O.: Quantas vezes na semana você treina?
Vinícius: Cinco vezes na semana.

B.O.: Existe alguma preparação especial para as competições?
Guilherme: Apenas muito treino.

B.O.: Qual seu objetivo no judô?
Vinícius e Guilherme: Chegar nas Olimpíadas.

B.O.: Quando não está na escola ou no judô, o que costuma fazer? Algum hobby?
Vinícius: Basquete, handebol, pescaria e assistir tv.
Guilherme: Brincar com meus cachorros, jogar basquete e futebol.

B.O.: Finalizando nosso “uchikomi”, deixe uma mensagem para os judocas que também gostam de treinar e competir como você!
Vinícius: Se você quer ser um campeão, não tenha preguiça, seja determinado e treine muito.
Guilherme: Treine muito para ser um campeão.

domingo, 1 de agosto de 2010

Entrevista: Josiane Falco

Esta semana nossa entrevista é com uma judoca que saiu de São José do Rio Preto para treinar em São Paulo, com um objetivo bem definido e hoje integra a seleção brasileira de judô: Josiane Falco, 22 anos, faixa preta 1º grau, classe sênior e categoria leve (-57kg), cursa o último período na faculdade de direito. Atualmente tem como técnico o professor Hatiro Ogawa e seu preparador físico é o professor Jaime, ambos do projeto futuro. Seu atual clube é o MESC de São Bernardo do Campo.

A judoca Josiane começou a treinar judô em um clube de São José do Rio Preto, o Palestra Esporte Clube, ficando por lá cinco anos. Decidiu então que judô seria mais que um hobby, seria sim um objetivo em sua vida. Foi quando resolveu procurar a ADAM (Associação Desportiva Ateneu Mansor) buscando melhores treinos para melhorar e crescer no Esporte. Foi o professor Léo Mansor seu maior incentivador, e na ADAM conseguiu uma boa base para disputar a seletiva do projeto futuro, seu primeiro objetivo, e um ano depois, conseguiu passar na seletiva, mudou-se para São Paulo, onde vive há dois anos, porém Léo continua dando total apoio a Josiane, pois hoje estão namorando!

Principais Títulos:
3ª lugar Campeonato Pan americano Sênior 2010, 2º lugar Campeonato Brasileiro Sub 23 2009, Campeã Paulista Sub 23 2010, Campeã dos Jogos Abertos (leve e equipe) 2008.

B.O.: Sair de casa cedo para se dedicar integralmente ao judô, como foi essa transição?
Josiane: Sair de casa cedo é sim uma barra, mas quando é realmente o que você quer, a saudade aperta, a vontade de estar em casa e de ter certos confortos aperta, mas você sabe que tem um objetivo e essa é a motivação pra segurar a barra acordar todo dia ir pra Faculdade ou pra Escola e depois vestir o kimono e TREINAR. Senti muita falta dos meus pais e dos meus amigos mas fiz novos amigos e meus pais seguraram a barra e me apoiaram muito mas sei que foi difícil pra eles também. Mas hoje é bom olhar pra trás e saber que foi a coisa certa, e olhar pra frente e ver que tem muito mais a ser feito ainda.

B.O.: A segunda pergunta será bem direta: Como foi a conquista da vaga na seleção brasileira de judô?
Josiane: Acho que esse é um dos objetivos de qualquer atleta... Existe muita diferença entre sonhos e metas, quando eu era criança começando o judô isso era um sonho, depois com o passar do tempo e o crescimento no judô passou a ser uma meta, para a qual me dediquei, fui em busca e realizei dando um passo de cada vez. Fui campeã do Campeonato Paulista Sub-23, fui para o Brasileiro onde fui segundo perdendo para a medalhista olímpica e também titular da seleção Brasileira Quetlyn Quadros e conquistei a vaga para primeira fase da Seletiva para Seleção 2010 na qual fui campeã, passando para segunda fase e me classificando como 2ª colocada e conquistando uma das três vagas da categoria leve.

B.O.: Você participou do campeonato pan-americano de judô, realizado em El Salvador, onde conquistou a terceira colocação. Nos conte como foi essa experiência.
Josiane: Essa foi a minha primeira experiência em competições internacionais. Fui focada e com muita vontade trazer uma medalha, minha primeira medalha. Venci a primeira luta de uma Chilena por Wazari, perdi a segunda luta para a Campeã Yurisleidis Lupetey de Cuba, mas fui em busca do bronze sem me deixar abater pela derrota. Uma “estréia” nunca é fácil, com uma derrota mais difícil ainda, mas me reestruturei e busquei até o fim, fiz mais duas lutas e depois a disputa de terceiro, que foi uma luta muito dura e acho que a vontade de vencer fez muita diferença.

B.O.: Como é o seu trabalho de preparação física, tática e de técnica para as competições? Possui acompanhamento nutricional, fisioterapêutico e psicológico?
Josiane: Treino hoje no Centro de Excelência Esportiva do Estado de São Paulo (Projeto Futuro), faço minha preparação física com o Sensei Jaime (prep. Físico) às terças e quintas. A parte de musculação, com o Sensei Garcia às segundas, quartas e sextas na parte da tarde que é um treino (físico-técnico). Todos os dias à noite, com o Sensei Hatiro e Garcia, a parte de handoris e táticas de luta. No centro de excelência, nós atletas contamos com uma equipe de fisioterapia, temos acompanhamento nutricional e psicológico além de muito treino (risos).

B.O.: Há alguns dias você se alistou e se apresentou na Marinha. Como será esse processo e qual foi o motivo do alistamento? Como será sua rotina a partir de agora e até quando?
Josiane: Me alistei no serviço militar voluntário na área de treinamento físico militar (RM2), enviando meu currículo e fazendo uma entrevista, além de vários exames médicos. Fui selecionada e me apresentei no CEFAN (Centro de Educação Física Almirante Alberto Nunes) no dia 19 de julho, onde vou passar 4 semanas fazendo o Estágio Técnico para Praças onde ao final vou incorporar a marinha como Marinheira. O motivo do alistamento foi a oportunidade e a infraestrutura que a marinha está oferecendo a nós atletas, a curto prazo o objetivo é defender o Brasil nos 5º Jogos Mundiais Militares 2011, que será realizado aqui no Brasil e a longo prazo representar o Brasil como atleta militar em 2016. O Serviço nas forças armadas é de caráter temporário, por até 8 anos, tendo que ser renovado anualmente.

B.O.: E para o futuro? Quais são seus planos para os próximos anos?
Josiane: Para um futuro, em primeiríssimo lugar TREINAR (rs), com isso, vou buscar garantir minha vaga na seleção, com isso buscar classificar e pontuar nas competições internacionais e buscar a vaga para as Olimpíadas de Londres 2012 além de estar focada e querer muito representar o Brasil nos jogos mundiais militares 2011. Sem deixar de pensar em 2016 que com certeza é um ciclo que começa antecipado tamanha a importância do evento para nós atletas brasileiros.

B.O.: Existe alguma atividade extra judô? O que você gosta de fazer nas suas horas vagas?
Josiane: Eu estudo, estou terminado a faculdade de Direito, estou no último período. De esporte extra judô, agora nas minhas férias estava nadando e pretendo continuar para completar o treinamento. Nas horas vagas, gosto de ir ao shopping, encontrar os amigos, ir pra casa ficar com a família e namorar.

B.O.: Vamos encerrar nosso “Uchikomi”. Gostaria que deixasse uma mensagem para os judocas que também pleiteiam uma vaga na seleção:
Josiane: Paciência e perseverança de nada valem sem trabalho duro. Dizer que quer e não fazer por onde não é QUERER, quem quer trabalha duro, defina metas e trace caminhos para buscá-las. Dar um passo de cada vez, saber que às vezes é preciso dar vários passos curtos do que tentar dar passos maiores do que realmente podemos. Mas acho mesmo que a melhor mensagem que eu posso deixar é: O segredo todos nós sabemos TREINAR, DESCANSAR E ALIMENTAR-SE BEM.

domingo, 25 de julho de 2010

Entrevista: Ianka Joany Rocha

A entrevistada desta semana é uma judoca de Campo Grande - RJ. Ianka Joany Rocha, treze anos, cursa a oitava série do ensino fundamental. Bastante determinada, essa pré-juvenil meio leve (-44Kg), faixa roxa, treina em três escolas: Treino técnico na Escola de Judô Mikage, com o professor Otávio, treino básico no Judô Club Enio, com o professor Altair e treino estratégico na UMBRA com a professora Soraia Amoreli. Seu preparador físico é seu pai, o professor Rocha.

Apesar da pouca idade, Ianka tem se destacado no judô pelos resultados que tem conquistado. De família de esportistas, o pai é faixa preta de karatê e a irmã nadadora, Ianka trocou, aos nove anos de idade, uma vida sedentária dividida entre biscoitos e televisão por uma vida saudável e de vitórias através do Judô.

Seu pai conta que tentou que a filha seguisse o seu caminho no esporte, porém sua adaptação ao Judô se deu de maneira rápida e surpreendente e a partir daí as vitórias tem a acompanhado, trazendo títulos e reconhecimento pela mídia que vê na atleta a possibilidade de representar o Brasil nas Olimpíadas de 2016. Tanto que esta semana a judoca concedeu, além da entrevista para o boletim OSOTOGARI, uma entrevista para o programa Stadium da TV Brasil que irá ao ar no próximo dia 01 de agosto a partir das 15:00hs.

Principais Títulos:
Campeã Sul Americana(2009), Bicampeã Brasileira (2008/2009), Tricampeã Carioca(2008/2009/2010) e Bicampeã Escolar RJ (2009/2010).

B.O.: Tendo um pai faixa preta de karatê e uma irmã campeã de natação, por que a escolha pelo judô? Quando e como o judô surgiu em sua vida?
Ianka: Como muitos já sabem eu era uma garotinha que adorava as TVs e os biscoitos que eu ‘’devorava’’ assistindo desenhos infantis, assim em um belo dia meus pais me colocaram no judô para que eu desgrudasse do sofá. Meu pai não levou muita fé, mais logo o ‘’sangue’’ esportista da família começou a me afetar, daí por diante não parei mais.(Isso ocorreu quando eu tinha 9 anos)

B.O.: Assistimos algumas lutas sua em vídeo e vimos que é determinada, que gosta de definir rapidamente as lutas e percebemos uma certa tranqüilidade em seu semblante enquanto está lutando. Você é tranqüila mesmo ou sente algum tipo de pressão por resultados?
Ianka: Sinceramente eu sou bem calma mesmo, acho que não lembro nem mesmo a ultima vez que me estressei com algo ou alguma coisa. Acho isso de tranqüilidade importante, as vezes a adversária começa a ficar nervosa e perder o controle de si, enquanto já eu não.

B.O.: Dos primeiros treinos para as competições, como foi essa transição?
Ianka: Foi uma transição bem rápida, pois com dois meses de judô eu competi pela primeira vez. Conquistando minha primeira medalha. Uma medalha de prata.

B.O.: Como é sua preparação física, técnica e tática?
Ianka: Minha preparação física é por conta de meu pai que ‘’juntos’’ corremos meia hora todos os dias e vamos a academia trabalhar um pouco minha força. Minha preparação técnica e tática fica para os meus Senseetachi (Senseis) em determinadas academias de judô diferentes.

B.O.: E como é sua rotina diária e como concilia estudos, treinos e lazer?
Ianka: Meus estudos são na parte da manhã, o Colégio em si me ajuda nas faltas. Meus treinos são praticamente da tarde à noite toda, mais é em treinos e em competições que me encontro com a minha ‘’galera’’, e aí esta meu lazer.

B.O.: Qual seu principal objetivo no judô?
Ianka: Hoje, principalmente, é Olimpíadas de 2016. Que todos os dias me esforço para quando chegar a hora, eu estar totalmente preparada.

B.O.: Tradicionalmente encerramos nosso “uchikomi” solicitando uma mensagem para os judocas que estão começando na modalidade, para que possam ter um “espelho” que os motivem a se desenvolver no judô.
Ianka: Se você cair e se machucar, tentar se levantar, escorregar, voltar a cair e ter vontade de gritar. Olhe para a imensidão do céu azul e diga ‘’eu não cheguei ate aqui à toa’’, ‘’eu posso, eu vou conseguir’’. Beijos de sua amiga Judoka Ianka Rocha-San.

domingo, 18 de julho de 2010

Entrevista: Ticianna Dell Amore Priolli

Atibaia possui uma grande equipe de judô. Entre as escolinhas do Projeto Sócio Educativo, APAJ e São João Tênis Clube, são quase setecentos alunos matriculados. E dessa quantidade existem muitos alunos que estão se destacando no cenário competitivo. Já entrevistamos a judoca agueda Arruda e Beatriz Nery, que fazem parte dessa equipe e hoje a entrevistada será a judoca Ticianna Dell Amore Priolli.
Aos 17 anos, cursando o terceiro ano do ensino médio, faixa preta shodan, classe junior (-57kg), treina no São João Tênis Clube de Atibaia. Seu técnico é o professor Paulo Alvim (Pi) e seu preparador físico é o Thiago Valladão.

Principais Títulos:
Vice-campeã Brasileira Pré-juvenil, Campeã Paulista pré-juvenil, junior e sênior.

B.O.: Você é uma das pioneiras no judô feminino de Atibaia. Como foi que você conheceu o judô?
Ticianna: Através de meu irmão, que praticava o esporte e eu o assistia.

B.O.: Sente algum tipo de pressão por resultados?
Ticianna: Não uma pressão externa, mas sim pessoal.

B.O.: Em sua preparação para competição, algum treinamento específico?
Ticianna: No começo da semana bastante Randori e mais próximo da competição bastante Uchikomi

B.O.: Quando não está nos tatames, o que costuma fazer?
Ticianna: Dormir, estudar e andar a cavalo.

B.O.: Quais os objetivos com o judô para o futuro?
Ticianna: Levar como uma lição de vida.

B.O.: Cite um momento marcante para você com o judô:
Ticianna: A graduação da faixa preta.

B.O.: Para encerrar nosso “Uchikomi”, deixe uma mensagem para nossos judocas aspirantes.
Ticianna: A vida não é feita apenas de vitórias, por isso lute sempre, nunca desista. Pois é com as derrotas que aprendemos a ser mais fortes e a levantar quando cairmos.
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