sábado, 12 de fevereiro de 2022

Anápolis: Federação Goiana de Judô sedia o 1ª Exame Nacional de Kata


Está sendo realizado na cidade de Anápolis-GO, entre os dias 11 e 13 de fevereiro, o 1º Exame Nacional de Kata, evento promovido pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) através da Coordenação Nacional de Kata, tendo a frente o professor Rioiti Uchida, e a Federação Goiana de Judô (FEGOJU), tendo o presidente Josmar Amaral como anfitrião.


Contando com a presença de 100 judocas vindos de 19 federações estaduais, o evento contou com o prestígio do Presidente da CBJ, professor Silvio Acácio Borges. 


"É sempre muito bom estar entre amigos e poder reiniciar 2022 com as nossas competições, com as nossas atividades e com as nossas ações é muito, muito importante. A CBJ startou com a seletiva, depois o treinamento com os veteranos e essa é a minha terceira participação este ano em eventos. É um evento novo, inédito e que tende a crescer, tem um espaço muito grande dentro de nosso contexto, até porque a CBJ tem cada vez mais como meta o investimento na educação, na formação dos seus profissionais e colaboradores. Colaboradores quando falo, são os funcionários da CBJ, os carregadores de tatamis, para não dizer carregadores de pianos, estão sempre ao lado das federações num trabalho solidário, voluntário e de doação. Encontrei aqui grandes amigos e, nas conversas, o que nos trás até aqui e nos une é a paixão pela modalidade. Isso faz com que pessoas cruzem o País, de norte a sul, de leste a oeste, para vir a um evento como este, vivenciar essa experiência. O cuidado e o zelo que o senhor presidente tem em receber a todos do Brasil, se esmerando cada vez mais e proporcionar o melhor espaço, as melhores condições, a melhor estadia. Muito bom estar aqui", disse o presidente Silvio Acácio.


O 1º Exame Nacional de Kata está sendo realizado no Ginásio de Esportes da Educação Física da Unievangelica, Cidade Universitária, Anápolis - GO, e segue até este domingo (13).

Fotos: ASCOM FEGOJU

Por: Boletim OSOTOGARI




CBJ divulga o processo de adesão para o Treinamento Internacional de Campo em Pindamonhangaba 2022


A Confederação Brasileira divulgou o processo de adesão para o Treinamento de Campo Internacional Pindamonhangaba 2022. Segundo a entidade, para participar o atleta deverá estar dentro dos critérios descritos no documento, sendo o número de vagas disponíveis limitado.

O treinamento de campo acontecerá entre os dias 09 e 18 de março, para judocas masculino e feminino.

Clique aqui e confira o documento oficial com o processo detalhado.

Por: Boletim OSOTOGARI

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Nova história do judô será escrita em Sarajevo


No Aberto da Europa em Sarajevo, novos talentos chegam para lutar com atletas de mesmo nível. É um evento onde não só os atletas podem medir, também os seus treinadores saberão onde estão. Alguns atletas terão ao seu lado um treinador especial com extrema experiência.

Embora já tenhamos visto a estrela eslovena Tina Trstenjak antes em uma cadeira de treinador, é ótimo vê-la desse lado do tatame, conquistando o título olímpico e sendo a finalista olímpica de 2020. Trstenjak ganhou dois títulos mundiais em sua categoria até 63kg e conquistou quatro medalhas mundiais no total. Outra que faz sua estreia em solo europeu como treinadora em nível de Copa do Mundo é Erika Miranda, do Brasil. Miranda conquistou cinco medalhas em Campeonatos Mundiais em sua categoria U52kg. Miranda vai reforçar a seleção brasileira na segunda edição deste evento da Copa do Mundo na Bósnia Herzegovina. A edição anterior em 2021 foi dominada pelos atletas franceses, incluindo Loic Pietri da França que conquistou o ouro. Pietri é parente da nova treinadora brasileira Sarah Menezes.

Lara Cvjetko é a atleta mais semeada presente em Sarajevo (CRO-12) em sua categoria até 70kg. No total serão cerca de 300 atletas, mas apenas alguns chegarão aos Jogos Olímpicos em 2024, mas é bom conhecer os próximos talentos.

O European Open é uma atualização da Taça da Europa que se realiza desde 2010 a nível europeu. Mas mesmo esse evento será realizado este ano, mas em maio. Fora do evento anterior, em setembro passado, a Bósnia Herzegovina nunca sediou uma Copa do Mundo. Sarajevo sempre foi um playground para talentos europeus, onde Campeonatos Mundiais de Cadetes e Campeonatos Europeus de Juniores. Talentos bósnios como Larisa Ceric e Aleksandra Samardzić conquistaram medalhas de ouro nessas Taças da Europa.

Este ano, em abril, o Campeonato Mundial de Cadetes será realizado em Sarajevo, assim como em 2015. Para os jovens que gostam de história, Sarajevo já foi sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1984.

Sarajevo aprecia a história, mas tem ainda mais ambições de escrever uma nova história com novas talentosas estrelas do judô. Podem contar com os melhores conselhos do seu treinador, alguns têm experiência a nível mundial.


Final de semana movimentado para os atletas veteranos


Os judocas veteranos do Brasil reuniram-se em Pindamonhangaba, São Paulo, nos dias 04, 05, 06 e 07 de fevereiro para um super treinamento de campo nacional no dojô que abriga os treinos da seleção brasileira principal de judô. Idealizador do projeto, Cristian Cezário, coordenador nacional de veteranos da CBJ, relata como foram os quatro dias de confraternização, homenagens e muito judô. Confira abaixo: 


"Os atletas Veteranos do Brasil tiveram um final de semana bem movimentado, com 2 super eventos, mantendo a tradição do Desafio Internacional de Veteranos e inovando com o Primeiro treinamento de Campo Veteranos, realizado no QG das seleções principais em Pindamonhangaba, ambos os eventos foram um absoluto sucesso.


O treinamento de campo, realizado de forma inovadora pela coordenação nacional de veteranos, foi um absoluto sucesso, contou com 97 inscritos e mais alguns convidados. Dentre os professores nomes como Uichiro Umakakeba, Orlando Hirakawa, Max Trombini e Bahjet Hayek estiveram a frente dos treinos e os conduziram com brilhantismo. A fase de treinamento ainda contou com as palestrantes, Adriana Medeiros e Tatiana Neder, com o tema '' Mente de Campeão ' e Alexandre Leocadio, falando um pouco sobre as novas regras de arbitragem.

Alem de varios atletas campeões mundiais de veteranos, estiveram presentes no evento Silvio Acácio Borges (presidente de CBJ ), Marcelo Ornelas (presidente da FEBAJU ), Celso Galdino (preside da Federação de Tocantins), Marcelo Teothonio (gerente de Transição da CBJ), Matheus Teothonio (ex-gestor de eventos da CBJ) e os coordenadores estaduais de veteranos dos estados AM, CE, BA, MS, TO, PE, PR.

Alguns pontos altos que podemos citar do evento foram a graduação para GO DAN  (5º dan) de Shigueto Yamasaki Jr e Matheus Teothonio, a entrega de uma comenda especial da coordenação nacional de veteranos em homenagem ao presidente Silvio Acacio Borges por todo serviço prestado ao judô nacional, em especial aos veteranos e o fato inusitado de um atleta pedir o Judogui do Sensei Silvio e ele sem pensar, tirar o judogui e entregar ao atleta, mostrando muita humildade e a proximidade da CBJ com os atletas.

Foram treinos e palestras fantásticas, em um local ótimo e muito acolhedor para os atletas e família e que agregou muito na preparação dos atletas para um ano tão cheio de eventos.

O evento veio para ficar e a coordenação de veteranos já está programando a próxima edição no início de 2023.

Judocas do Espírito Santo

Paralelamente, aconteceu o tradicional Desafio Internacional de Veteranos, que já está em sua quinta edição e a cada ano que passa agrega mais e envolve mais pessoas a estarem ativos para a classe veteranos. Esta edição mesmo com as adversidades da pandemia, reuniu 1400 atletas de 13 países treinando simultaneamente. Alem do Brasil, participaram do evento países como Argentina, México, EUA, Costa Rica, Italia, Equador, El Salvador, Venezuela, Chile, Peru, Uruguai, Colômbia e República Dominicana, totalizando 82 sedes.

Judocas de Minas Gerais

No Brasil tivemos 18 estados participantes, em 43 diferentes sedes, com grande destaque a Minas Gerais, que reuniu em 6 sedes 151 atletas e Espírito Santo que reuniu em uma só sede 96 atletas veteranos. Foi um belo trabalho em equipe da Coordenação Nacional de Veteranos com os coordenadores estaduais e as federações que abraçaram o evento e garantiram o seu grande sucesso.

Judocas dos Estados Unidos

Foi dado o Start para um ano cheio de eventos. Agora, é treinar e se dedicar. Já iniciamos no dia 18/02 com a Copa Bahia (válida para o ranking nacional de veteranos ) e com foco total nos eventos internacionais que serão realizados no Brasil no mês de Maio, na Bahia (Sul-Americano, Pan-Americano e Open)."

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


CBJ divulga calendário de competições atualizado. Confira!


Conforme anunciado pela CBJ, através da coordenação de eventos, o calendários de eventos será sempre atualizado e divulgado no decorrer do ano de acordo com as alterações do calendário internacional. E esta semana foi divulgado o calendário 2022 com novas atualizações.

Clique aqui e confira.

Por: Boletim OSOTOGARI


Teddy Riner virá ao Brasil para intercâmbio técnico com a seleção brasileira de judô


Maior astro do judô mundial, o francês Teddy Riner, tricampeão olímpico e 10 vezes campeão mundial, retornou das férias pós-Tóquio e elegeu o Brasil como ponto de partida para sua preparação. Na próxima quinta-feira, 17, ele desembarcará no Rio de Janeiro com seu treinador, preparador físico, fisioterapeuta e sparring, não pela folia do Carnaval carioca, mas pelos treinos fortes com a seleção brasileira de judô.  

“A equipe do Teddy Riner nos procurou há algumas semanas dizendo que ele queria vir treinar no Brasil e nos encontramos no Grand Slam de Paris, onde fechamos toda a logística do treinamento. Foi um pedido do próprio Teddy vir treinar no Brasil para se preparar para as competições do Circuito IJF. Isso nos deixa bastante lisonjeados, pois mostra o quanto a escola do judô brasileiro é respeitada e reconhecida pelos maiores atletas do mundo”, conta Ney Wilson Pereira, gerente de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô.   

Serão dez dias de camping com treinos diários de judô no dojô do Centro de Treinamento do Comitê Olímpico do Brasil, que entendeu a importância dessa atividade como intercâmbio técnico para os brasileiros e abriu as portas do CT para receber o francês e sua equipe no período de 17 a 27 de fevereiro.  

“É uma honra para o COB receber em sua casa um atleta da dimensão do Teddy Riner, o que só comprova a excelência das nossas instalações. Acompanhei praticamente toda sua carreira de perto, tendo assistido pessoalmente diversas conquistas. Para nós, será um privilégio ter o Riner treinando com os judocas brasileiros”, comentou Paulo Wanderley Teixeira, presidente do Comitê Olímpico do Brasil.  

Para reforçar o treino, a CBJ convocou atletas dos pesos meio-pesado e pesado da seleção brasileira. Entre eles, Rafael Silva “Baby”, que subiu ao pódio olímpico ao lado de Riner em Londres e no Rio e já encontrou o gigante em diversas ocasiões em treinamentos e competições. Mas, nos últimos anos, tem sido cada vez mais raro ter a oportunidade de pegar no quimono do francês.  

“Ter um atleta como o Riner em um camp é um grande privilégio. Acho que os pesos pesados do Brasil vão aproveitar bastante. No meu caso, é sempre válido juntar os pesos pesados para treinar, pois é difícil ter muitos da minha categoria treinando junto. Aqui temos uma variedade técnica e de estilos de luta bastante grande. Somará muito ao treino dele também”, analisa Baby. “Quando o treino é lá fora não dá para fazer muitos randoris (lutas) com ele. Fazendo camp aqui, poderemos fazer um intensivo”, completa o brasileiro já indicando como será o ritmo do treino com o francês.  

A última vez que Teddy Riner esteve no Brasil foi em 2019, para a disputa do Grand Slam de Brasília, de onde saiu com a medalha de ouro. Ele coleciona boas lembranças no país. Em 2007, no Rio, conquistou seu primeiro título mundial. Repetiu o feito em 2013, conquistando o sexto ouro mundial. Por fim, em 2016, foi bicampeão olímpico nos Jogos Rio 2016.  

Em seu laureado currículo, o francês tem dois ouros (Londres 2012 e Rio 2016) e dois bronzes (Pequim 2008 e Tóquio 2020) olímpicos individuais, além do inédito ouro olímpico por equipes conquistado em Tóquio quando a seleção francesa desbancou o Japão, em casa. Em Mundiais, ele acumula oito títulos individuais no peso-pesado (+100kg) e dois na categoria “Absoluto” (todos os pesos).  

Seleção feminina da França também virá ao Brasil 

Em março, o Brasil receberá mais um grupo de elite do judô francês. Buscando se preparar para o Campeonato Europeu, a seleção feminina da França se juntará à seleção feminina do Brasil para treinamento de campo no período de 08 a 18 de março, em Pindamonhangaba. Atualmente, das sete categorias femininas, quatro são lideradas por francesas no Ranking Mundial: Amandine Buchard (52kg), Madeleine Malonga (78kg), Romane Dicko (+78kg) e Clarisse Agbegnenou (63kg). 

Em Tóquio, cinco, das sete francesas que lutaram, conquistaram medalhas: Agbegnenou (ouro), Sarah-Leonie Cysique (prata), Buchard (prata), Malonga (prata) e Dicko (bronze). Todas elas virão ao camping no Brasil, exceto a campeã olímpica e penta mundial, Agbegnenou, que, nesta semana, anunciou sua gravidez e fará uma pausa na carreira. 

Seleção Brasileira convocada para o Treinamento Especial de Pesos Pesados: 

Daniel Bolezina Silva
P.A.A. do Judô - Blumenau - FCJ

Gabriel Arévalo
E.C. Pinheiros - FPJUDO

João Marcos Cesarino 
Instituto Reação - FJERJ

Juscelino Nascimento Jr  
Minas T.C. - FMJ

Rafael Buzacarini
E.C. Pinheiros - FPJUDO

Rafael Silva
E.C. Pinheiros - FPJUDO

Ruan Isquierdo 
C.R. Flamengo - FJERJ

Yuri Santos
UMBRA – Vasco da Gama - FJERJ

Foto: Emmanuele Di Feliciantonio/IJF

Judô Atibaiense Brilha na Seletiva Nacional de Judô 2022


Entre os dias 02 e 06 de fevereiro, nas dependências do SESI Piratininga em Osasco, foi realizada a Seletiva Nacional de Judô - Sub 18 e Sub 21 - Masculino e Feminino, chancelada pela Confederação Brasileira de Judô com a parceria da Federação Paulista de Judô, reuniu 858 atletas de todo o Brasil, representando 190 associações e clubes.

A equipe de judô do São João Tênis Clube/ Associação Paulo Alvim de Judô Atibaia/ Secretaria de Esportes da PEA, participou com 14 atletas, dirigidos e orientados, pelos professores Thiago Valladão e Angélica da Silva, disputaram com o máximo de empenho em busca de resultados, já que essa primeira etapa de pontuação no ranking nacional, pode levá-los a futura efetivação nas seleções brasileiras de base. 

Apesar do ótimo desempenho desta nova geração do judô atibaiense, com média de 04 lutas por atleta e muitas com vitórias, contemplamos 02 vagas para a próxima etapa de rankeamento, que será o Metting Nacional 2022 Sub 18 e Sub 21, agendado para os dias 12 e 13 de março, na cidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. 

Os dois atibaienses classificados para a próxima fase, são: 

Murilo Anderson Ferreira, lutando na categoria sub 21 –73 kg superou quatro de seus adversários e superado por dois, ficou com a quinta colocação;

Luana Oliveira lutando na categoria Sub 21 +78 kg (Droga Lucas), que em 2021 ainda da categoria Sub 18 já vinha se destacando dentro da Sub 21, foi o grande destaque, com três vitórias sagrou-se Campeã e líder do ranking nacional. 

Os doze judocas Atibaienses que também participaram, divididos por categorias são:

Sub 21: Franciele Watanabe –57 kg, Erik Matsumoto –60 kg, Gustavo Brait -66 kg, Gabriel Vitorino –60 kg.
Sub 18: Matheus Hideki –50 kg, Lucas Nascimento –60 kg, Renan Breitenbach –60 kg, Octavio Weber –66 kg, Gabriel Félix –66 kg, Mateus Martinho –66 kg, Gabriel Santiny -73kg, Gabriel José de Paula –73 kg e Pedro Meirelles –73 kg.

Outro Atibaiense presente, foi o professor Kodansha e vereador da cidade de Atibaia, Paulo Ferraz Alvim, o Pi do Judô.  O professor acompanhou a equipe, auxiliando nas instruções e no bom desempenho, saiu muito feliz pelos expressivos resultados e excelentes atuações dos judocas, vendo as tradições do judô atibaiense mantidas, com a colocação dos atletas nas seleções brasileiras de base, nas últimas décadas, fruto de muita dedicação e empenho de toda equipe multidisciplinar e dos atletas.

Os judocas agradecem a CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS S.A., COLÉGIO ATIBAIA, HOTEL BOURBON ATIBAIA LTDA, ATIBAIA RESIDENCE HOTEL & RESORT, MTPLUS – consultoria em Segurança e Medicina do trabalho Ltda., CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia Ltda., UNIMAGEM – Unidade de Diagnóstico por imagem São Francisco de Assis Ltda., UNIFAAT – Instituição Educacional Atibaiense Ltda., OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVÉIS, PRIMEIRO TABELIÃO de Notas e de Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Atibaia, SEGUNDO TABELIONATO de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Fisioterapeuta Layla Nery, Viação Atibaia São Paulo, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Psicóloga – Rubiana Shimoda, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, Escola de Inglês - iBox English – família Alaby, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: APAJA - Atibaia

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Publicamos a Revista Simplesmente JUDÔ #21


Estamos aqui novamente! A edição #21 da revista Simplesmente JUDÔ foi publicada.

O que trazemos nesta edição? Grand Prix de Portugal, realizado na cidade de Almada e a Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21 realizada no último final de semana no SESI de Osasco e que movimentou o judô brasileiro.

Flávio Canto é o nosso homenageado na capa desta edição. Um judoca com muitas conquistas dentro e fora dos tatamis e com um importante projeto social no Rio de Janeiro.

Nossa missão na revista Simplesmente JUDÔ sempre será trazer informações sobre judô dentro de nossas possibilidades. Simples assim.

Clique aqui para ler a revista na plataforma Issuu.

Clique aqui para baixar a versão PDF.

Por: Boletim OSOTOGARI


CBJ divulga o Outline do Meeting Nacional Sub-18 e Sub-21. Confira!


O Meeting Nacional Sub-18 e Sub-21 
acontecerá em 12 e 13 de março, no Ginásio do Colégio La Salle Santo Antônio, em Porto Alegre, RS.

Estão classificados para a competição os atletas que compõem a Seleção Brasileira Sênior, classificados em 1º e 2º lugar na Seletiva Projeto Paris 2024 - Etapa 2021; Atletas que se classificaram até a 7ª colocação na Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21 de 2022; Atletas indicados pelas Federações (até 4 no feminino e até 4 no masculino) e outras condições específicas apresentadas no Outline.

Para a definição da equipe que disputará o Campeonato Pan-Americano, será considerada 1ª colocação em cada categoria de peso no Ranking Nacional Sub-18 e Sub-21 após o Meeting Nacional 2022.

Clique aqui e confira o Outline da competição

Por: boletim OSOTOGARI

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Atleta sul-mato-grossense é tricampeã em seletiva nacional de judô


Integrante da seleção brasileira na Olimpíada de Tóquio, em 2020, a atleta de MS, Aléxia Vitória Nascimento brilhou mais uma vez e conquistou a terceira vitória na seletiva Nacional sub-18 e sub-11 de judô que aconteceu em Osasco (SP). Além dela, outros 10 atletas do Estado conseguiram se classificar e participarão do Meeting Nacional em Porto Alegre (RS) no dias 12 e 13 de março.

Alexia é contemplada pelo programa Bolsa Atleta da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) e no último fim de semana se classificou tricampeã na categoria até 48 kg, do sub-21.

Ao todo forma 11 aletas do Estado classificados para participar do Meeting Nacional, em março que além de iniciar o Ranking Nacional de 2022, definirá também os representantes para os campeonatos mundiais das categorias sub-18 e sub-18.

Também foi destaque na competição o atleta Breno Dias Duarte, que se classificou nas duas faixas etárias. Sub-18 acima de 90 kg e sub-21 acima de 100 kg. Além dos 11 selecionados o Estado tem direito de convocar mais 16 atletas para o encontro, sendo quatro em cada classe e gênero.

Por Ana Paula Chuva - CAMPO GRANDE NEWS
Foto: Fundesporte/Divulgação

Rio de Janeiro: Ryan Conceição é "adotado" por técnica de projeto social e vira promessa para Paris

Ryan Conceição e Silvana Nagai no início da trajetória do menino e recentemente — Foto: Montagem com fotos de arquivo pessoal e da FERJ

Ao confirmar a vaga na seleção brasileira, Ryan Conceição ganhou um quimono. Era novinho, de um modelo superior, fabricado no Japão. De tão feliz ele abraçou a peça. Era a reação mais genuína e pura de um rapaz humilde, então com 19 anos, que foi "adotado" pela técnica e contou com muita ajuda para despontar como uma das maiores promessas de renovação do judô do Brasil para as Olimpíadas de Paris.

Ryan é a joia mais preciosa já lapidada pela Associação Nagai, um projeto social que atende a cerca de 150 crianças e adolescentes do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Desde os 10 anos, quando aprendeu as primeiras lições na casa que abriga o dojô, o menino se mostrou diferenciado. Não apenas por aprender rápido os golpes, mas pelo empenho em participar.

Judoca do Complexo do Alemão conquista vaga na Seleção Brasileira

- Ele chegou um dia com a mão cheia de moeda para pagar a inscrição de um campeonato pra ele. E eu falei: "Ué, Ryan, onde você conseguiu tanta moeda?" "Ah, sensei, eu fui tocar violino, as pessoas foram colocando moeda pra mim e aí eu consegui dinheiro pro campeonato." Caramba, quando eu escutei aquilo, meus olhos encheram d'água. Desde muito pequenininho o Ryan já demonstrava que queria ser campeão – disse a Sensei Silvana Nagai.

Ryan Conceição foi campeão dos Jogos Escolares da Juventude em 2016 — Foto: Arquivo pessoal

A conexão foi tão grande que Silvana assumiu responsabilidades para muito além dos treinamentos. A avó de Ryan, dona Cleide, era a grande incentivadora. O inscreveu tanto nas aulas de música quanto nas de luta, ambas em projetos sociais, esperançosa de ocupar o tempo do neto com algo produtivo. Quando ela morreu, em 2017, a Sensei assumiu esse papel.

Ryan tinha dificuldades para ganhar peso. Atleta do ligeiro (até 60kg), oscilava entre 55kg e 56kg. Quando foi convidado para passar alguns dias na casa de Silvana para fazer companhia ao sobrinho dela, da mesma faixa etária, rapidamente a balança indicou a evolução. E ela sentiu que, para a evolução dele no alto rendimento, o melhor seria apadrinhá-lo de vez.

- Só nesses quatro dias em que os dois ficaram aqui o Ryan logo bateu o peso. Vimos que estava faltando um pouquinho mais de atenção na alimentação dele e decidimos trazê-lo. Tem uma série de fatores também. Algumas vezes acontece tiroteio ou entrada da polícia na comunidade e tudo tem que parar. Isso atrapalha muito o desenvolvimento dele. Aqui no condomínio eu consigo fazer a preparação física dele.

Ryan com a avó, Cleide. Ela faleceu em 2017 — Foto: Arquivo pessoal

O carinho com que Silvana fala é o mesmo de uma mãe. Ela e a também Sensei Rejane Luna se desdobraram em vários empregos para custear material, alimentação e viagens. Quando as vaquinhas online e rifas não cobriram os gastos, acumularam as despesas no cartão de crédito. Todo o esforço para levá-lo ao alto rendimento é reconhecido pelo rapaz.

- As senseis passam a ser uma família para mim. Isso me ajudou a crescer bastante como cidadão. Ela (Silvana) é rígida mas sei que é para o meu bem. E aqui me sinto muito melhor porque eu posso treinar, eu tenho o direito ir e vir. Na comunidade eu não podia treinar porque tinha tiroteio, e eu via nas redes sociais o pessoal todo postando que estava treinando e eu em casa assistindo à violência passar.

Rumo ao Grand Slam de Tel Aviv

Ryan é o atual campeão brasileiro sub-21 e ficou em segundo lugar na seletiva para a seleção principal. A única derrota dele na competição foi para o experiente Allan Kuwabara, a quem ele mesmo havia derrotado poucas horas antes. As quatro vitórias impressionaram a comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

- Ele foi a grande surpresa. Tinha adversários muito duros, muito experientes. Ele é muito alto para a categoria, então ele tem uma envergadura que o auxilia nesse sentido. É destemido, (...) vai enfrentar com a mesma vontade independente de quem for o adversário dele. Há muito tempo não chega um atleta na equipe masculina com a idade que ele tem – disse o gestor de alto rendimento da CBJ, Ney Wilson.

O desempenho foi tão expressivo que Ryan, que ainda usava a faixa marrom, foi agraciado com a faixa preta por mérito, sem precisar passar por todos os trâmites e burocracias habituais. Silvana havia comprado em 2019, em uma viagem ao Japão, uma faixa preta. Mandou bordar o nome dele em japonês. Finalmente, toda orgulhosa, pode entregá-la ao pupilo.

A primeira oportunidade para Ryan treinar como atleta da seleção brasileira foi em janeiro. Mas pegou Covid-19 e ficou em isolamento enquanto os demais colegas faziam testes e trabalhavam no CT do Time Brasil, no Maria Lenk, no Rio de Janeiro.

Agora Ryan aguarda ansiosamente o embarque para Israel, onde disputará o Grand Slam de Tel Aviv e buscará os primeiros pontos no circuito adulto a partir de 18 de fevereiro. Será também a primeira vez que viajará com os custos cobertos pela Confederação, sem que Silvana ou Rejane precisem se desdobrar para pagar.

– Confesso que estou bastante nervoso. Todo dia que eu durmo eu queria que pulasse logo para a viagem. É muita ansiedade, a primeira vez que vou competir sênior internacional. (...) Fico pensando que aquele investimento que o pessoal fez em mim, que a gente trabalhou bastante, acho que não foi em vão. Agora vou ficar mais tranquilo viajando pela seleção. Eu conquistei isso, conquistei as viagens. E pretendo dar meu máximo.

Associação Nagai precisa de apoio
Chegar à seleção é, além de uma conquista, um alívio no aspecto financeiro, mas não dá a Ryan total tranquilidade. Isso porque hoje ele conta apenas com uma pequena ajuda de custo via Bolsa Atleta. Os custos com pelo menos uma viagem internacional e com todas as nacionais, além de material, seguirão sendo custeadas pela Associação Nagai.

Os esforços de Silvana e Rejane para manter o projeto funcionando são colossais, mas infelizmente insuficientes para que mais alunos sigam os passos de Ryan. Por falta de patrocínio não há fundos para custear inscrições e viagens de mais jovens promissores para competir.

Luiz Alberto Gama de Mendonça, à esquerda, foi patrono do projeto até morrer em 2014 — Foto: Arquivo pessoal

A Associação foi fundada pelo pai de Silvana, no Recife, na década de 1970. Em 2012 o primeiro brasileiro a ser campeão pan-americano de judô, Luiz Alberto Gama de Mendonça, convidou a sensei para dar aulas no então chamado Projeto Social Malacacheta, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

Luiz-San, como era carinhosamente chamado, fez o projeto crescer até alcançar 150 alunos e custeava absolutamente tudo. Empresário, ele bancava material esportivo, quimonos e salários. Mas após seu falecimento, em 2014, o apoio acabou. Silvana e Rejane passaram se desdobrar em vários empregos e venderam até comida japonesa para mantê-lo.

Em 2017 as duas formalizaram a Associação Nagai como uma ONG para buscar novas parcerias. Conseguiram bolsas de estudo para mais de 30 alunos, inclusive Ryan, cursarem o ensino médio no colégio Elite. Bateram em muitas portas pedindo patrocínio, mas colecionaram nãos.

- A gente não tem uma estrutura para manter os outros atletas. No início o Ryan já demonstrava esse talento e eu tinha um pouco de medo: “E se ele classificar e eu não tiver dinheiro pra bancar um campeonato pra ele?” E hoje não é só com o Ryan. A gente tem outros atletas que estão se destacando, mas é muito difícil o apoio. Tem muita gente que é voluntária e chega junto para nos ajudar, mas infelizmente chega um momento em que é pela falta do dinheiro que a gente está deixando de dar um passo à frente.

Esse cenário de escassez se torna um prato cheio para os grandes clubes. Ryan foi assediado por algumas das mais tradicionais instituições do país para treinar em locais com melhor estrutura e recebendo salários. Mas, grato a todo o esforço das Senseis, não cogita abandonar o projeto e os companheiros.

Atenta a este movimento, a CBJ tenta ajudar com a parte da estrutura e também indicou Ryan para o programa de atletas das Forças Armadas. Uma vez que se tornar atleta militar ele garantirá uma renda como soldado.

- O Ryan lá é a pedra preciosa do projeto, e todas as atenções estão voltadas para ele. Temos um ciclo olímpico muito curto e temos que ser muito mais assertivos do que a gente já foi até agora, porque qualquer deslize ou qualquer erro que a gente cometa agora não dá tempo de corrigir.



terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

SESI-SP e CBJ celebram sucesso em parceria na realização da Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21


O ginásio do SESI-SP, em Osasco (SP), foi palco da maior competição nacional de judô, a Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21, que reuniu 781 atletas, de 145 clubes de todo o Brasil em quatro dias de disputa no período de 03 a 06 de fevereiro. O evento, que abriu o calendário do judô brasileiro em 2022, marcou o início da parceria entre SESI-SP e Confederação Brasileira de Judô na realização de competições nacionais da modalidade e foi prestigiado por autoridades das duas entidades, que celebraram o sucesso na organização do torneio.  

“Agradeço a receptividade do SESI. A gente ficou muito feliz de estar nessa estrutura. E a nossa retomada vem dentro de uma programação. Passamos quase dois anos inativos e, já às portas das Olimpíadas de Paris, essa Seletiva é muito significante, muito importante para os atletas”, pontuou Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ.  

Ele e o gerente das equipes de Transição da CBJ foram recebidos pelo superintendente do SESI-SP, Alexandre Pflug, e pelo diretor das unidades Vila Leopoldina e Osasco, Marcel Miri, que destacaram a relevância do Judô e da parceria com a CBJ na realização dessa Seletiva. 

“Para ajudar o esporte não basta você ser apenas uma equipe de ponta, uma equipe que investe na categoria. A gente precisa aproximar cada vez mais as Federações e as Confederações e, com certeza, todas as modalidades serão muito bem acolhidas por essa equipe do SESI, com profissionais extremamente competentes e por toda a estrutura que a gente tem”, ressaltou Pflug. 

“É um prazer enorme receber essa Seletiva de Judô. O SESI está acostumado a essa nova época de fazer esporte, são dez anos já produzindo atleta e o judô é fundamental na vida do SESI. Ter a oportunidade, aqui em Osasco, de receber mais de 800 atletas de todo o Brasil nessa estrutura que a gente conseguiu montar através do Jader, do presidente da CBJ, para a gente está sendo maravilhoso. Daqui podem sair alguns atletas que, possivelmente, vão estar disputando os Jogos de Paris 2024”, projetou Miri. 

Anfitriões se destacam na Seletiva  

Anfitriões do evento, o SESI-SP foi representado por 30 atletas liderados pelo head coach Alexandre Lee, ex-atleta da seleção brasileira de judô e representante do Brasil nos Jogos de Atenas 2004. Após revelar talentos como Renan Torres (campeão dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019) e Michael Marcelino (vice-campeão mundial juvenil e júnior), o SESI inicia o ciclo com uma equipe bastante renovada e promissora.  

Dez atletas da equipe conseguiram terminar entre os oito melhores de suas categorias e conseguiram a classificação para o Meeting Nacional da Base: Michel Augusto, Lucas Antonelli, Camila Vieira, Vinicius Ardina, Igor Lacava, Caio Barbosa, Maria Guilherme, Allan Ferreira, Yasmim Ferreira e Giovana Galkowski, maior destaque da equipe, que sagrou-se campeã no meio-pesado feminino júnior. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Lara Monsores


Objetivo: Paris 2024 e muitos outros


No esporte de alto nível, talvez mais do que em qualquer outro lugar, há passos importantes a serem dados, passos na vida que, no final de uma carreira esportiva, antes de entrar em uma nova vida, permitem fazer um registro intransigente da vida de um atleta sucessos e fracassos. Dois competidores deixaram sua marca no judô mundial nos últimos anos. Dois campeões que, embora ainda não estejam no final de suas carreiras, já se projetam no futuro, mantendo os dois pés firmemente ancorados no presente.


Em apenas alguns dias, aprendemos muito sobre os próximos passos de Clarisse Agbegenou e Teddy Riner, os dois porta-bandeiras franceses que juntos conquistaram 15 títulos mundiais e 5 títulos olímpicos (individuais e por equipes).

Obviamente, desde Tóquio no verão passado, nos perguntamos: vamos vê-los novamente no tatame? Ambos, individualmente e separadamente, confirmaram que a resposta é sim! A Clarisse revelou-nos diretamente durante a entrevista que nos deu há pouco em Portugal e o Teddy confirmou-o também durante uma entrevista em vídeo que concedeu à revista l'Esprit du Judo.

Então, é claro que muitas coisas ainda podem acontecer até os  Jogos de Paris de 2024  , que é o grande objetivo deles e que, sem dúvida, será a última etapa de suas incríveis carreiras. O primeiro anúncio diz respeito a Clarisse Agbegnenou, que ontem revelou que está grávida. "É algo que eu ansiava como mulher. Então, estou fazendo uma pausa na minha carreira de judô, mas não se preocupe, estarei de volta para as  Olimpíadas de Paris de 2024.  " As coisas são ditas; o plano está pronto.

Fonte Clarisse Agbegnenou

De certa forma, já estamos um pouco nostálgicos porque sabemos que não a veremos no tatame nos próximos meses, mas que alegria saber que ela está prestes a abrir o que será, sem dúvida, a página mais bonita da vida dela. Obviamente, desejamos a ela toda a felicidade do mundo e estamos ansiosos pelo seu retorno. Não será fácil, com certeza, mas promete ser lindo.

Por sua vez, Teddy também anunciou que o intervalo pós-Jogos Olímpicos acabou e ele está de volta aos treinos porque quer seu terceiro título olímpico individual. Seria muito desrespeitoso alguém sugerir ao imenso campeão que ele falhou no Japão porque voltar com uma medalha de bronze individual e uma medalha de ouro por equipe mista é tudo menos um fracasso. Mas aceitamos que um terceiro título individual, que ele quer ganhar em Paris em 2024, seria absolutamente extraordinário e o faria esquecer que em Tóquio ele não conseguiu.

Para isso, o campeão não pode descansar sobre os louros, pois nos últimos anos a competição entre os pesos pesados ​​avançou muito. Se antes a maioria de seus adversários faziam de tudo para não cair, agora fazem de tudo para vencer. Esta é uma grande mudança que resultou em algumas derrotas do gigante francês.


Sempre no 'Espírito do Judô', Teddy dias que ele está começando a se preparar e nunca se afastou muito do judô ou do treinamento físico desde Tóquio. Poderíamos, portanto, vê-lo novamente no tatame do Grand Slam de Budapeste no próximo verão. Para pensar: se o desejo existe, por que não chegar ao Campeonato Mundial no Uzbequistão? Isso pode ser muita informação para digerir, especialmente para seus oponentes.

Teddy não é mais o jovem arrojado que nada pode parar. Isso é perfeitamente normal. Ele envelhece acumulando uma quantidade máxima de experiência, que sempre estará lá para compensar a falta de novidade.

O que talvez seja mais importante é que Clarisse e Teddy, ambos dizem: “Queremos nos divertir acima de tudo”. Isso é tudo o que podemos desejar para eles. Para nós, espectadores de suas carreiras excepcionais, podemos nos alegrar em saber que mais cedo ou mais tarde os veremos novamente, provavelmente mudados, transformados com certeza, mas sempre os mesmos. Enquanto isso, desejamos boa sorte a eles!

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô
Fotos: Gabriela Sabau

Araras: Mari Hayse Silva é campeã da Seletiva Nacional Sub18 e vice-campeã na Sub21


Atleta formada pelo Projeto Kimono de Ouro da Associação Mercadante, Mari Hayse Silva (16 anos) disputou no último final de semana a Seletiva Nacional de Base Sub 18 e Sub 21, onde sagrou-se campeã na classe Sub 18, onde garantiu vaga para o Campeonato Sul-Americano na Argentina, e também foi vice-campeã na classe Sub 21, conquistando vaga na Seleção Brasileira Sub 21.


Mari fez parte do Projeto Kimono de Ouro desde o início 2014, quando tinha apenas oito anos de idade. Hoje, a judoca defende o Club Athletico Paulistano ao comando do sensei Douglas Vieira, vce-campeão oímpico em Los Angeles 1984 e é um dos maiores nomes do judô brasileiro.


Além de Mari, outros judocas que já compuseram o Projeto Kimono de Ouro também disputaram a competição, foram eles os atletas: João Paulo Segatelle (Clube Paineiras do Morumbi) que garantiu o 4° lugar, Octávio Chiossi (São João Tênis Clube), Vitor Turina (Ômega Academia) e Samuel Venâncio (Club Athletico Paulistano).


“Estamos extremamente felizes com o resultado apresentado pela Mari e os outros judocas, isso nos dá orgulho e mostra que estamos no caminho certo na formação de nossos atletas visando os próximos Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais, é muito importante ressaltar e parabenizar o trabalho que vem sendo desenvolvido nos clubes atuais desses jovens judocas. Desejamos sorte a todos e estaremos sempre na torcida", comenta o professor kodansha 6º dan Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras


Alunos do ICI tem 10% OFF na LevFish


O Instituto Camaradas Incansáveis (ICI) realiza parceria com a LevFish Boutique de Pescados e Frutos do Mar, onde todos os alunos do ICI tem 10% de desconto nas compras na LevFish. 

Instituto Camaradas Incansáveis, faça parte dessa equipe!
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O ICI faz parte da equipe de Sponsors do Boletim OSOTOGARI

Por: ASCOM ICI


FIJ: Margaux volta a sorrir


No ano passado, Margaux Pinot sorriu muito pouco. O ano passado foi contraditório em sua experiência de vida porque, por um lado, ganhou uma medalha de ouro olímpica, mas, por outro, teve problemas que afetaram todas as áreas de sua vida. Agora ela está sorrindo novamente, o que é um bom presságio para uma safra de Pinot de alta qualidade em 2022.

Todo mundo tem desafios e quem disser o contrário está mentindo. A diferença está na gravidade desses problemas. Os de Margaux eram importantes, nível dez em uma escala de zero a dez. C'est la vie e às vezes a vida é uma merda. “Fiquei pensando várias vezes na minha cabeça, pensando na mesma coisa várias vezes”, Margaux nos confessou em Paris. Não vale a pena descrever o que aconteceu com ela porque todos sabem disso. A questão é que ela estava mentalmente exausta, magoada, desorientada. Assim, ninguém pode competir no mais alto nível. Margaux tropeçou em 2021. 

O ouro olímpico foi uma façanha porque seu judô não era o mesmo de sempre, ela era incapaz de produzir algo solvente. Onde ela encontrou o uchi-mata que deu à França a vitória na semifinal da competição por equipes ainda é algo que ninguém entende, nem mesmo ela. Após os Jogos e com o problema arraigado, Margaux ficou discreta, mas reapareceu no Grand Slam de Paris há alguns dias. Havia a curiosidade de saber qual versão da francesa encontraríamos. Como ela está diferente agora, levou quinze segundos para responder às nossas perguntas. Um rápido waza-ari contra o cubano Idelannis Gómez Feria e quinze segundos depois viu a vitória e um sorriso, o primeiro em muitos meses. 

Margaux Pinot em judogi branco

“Vim sem planos preconcebidos, sem estratégias. Fiz tudo por instinto. Geralmente começo como um diesel, vou mais devagar.” 

A segunda pedra de toque foi a japonesa Yoko Ono, outro nível, mais exigente. A luta durou mais, normal, mas no final Margaux saiu vitoriosa. Outro sorriso, a multidão esquentando e nós com um enorme ponto de interrogação para responder. O que aconteceu com Margaux para ser tão bom? 

“Resolvi meus problemas, me libertei, literalmente. Limpei tudo que estava sujo na minha vida, descobri quem são meus verdadeiros amigos, aqueles que me amam e aqueles que estão lá quando preciso deles.” 

Foi isso que a pesou, o que a impediu de ser feliz e se dedicar ao judô com a mente clara, porque o judô é o trabalho dela, o que a alimenta. Nas meias-finais as coisas atingiram a verdadeira dimensão do que representa o torneio de Paris, tendo como adversária a campeã do mundo, a croata Barbara Matic. Margaux segurou, armou o golpe e marcou waza-ari; para a final com o terceiro sorriso do ano. Aquele sorriso de satisfação estava guardado dentro dela, mas ela não tinha motivos para demonstrá-lo. Ela foi a protagonista da manhã, pelo que fez, pela forma como fez, porque veio do inferno. 

Em judogi branco Margaux Pinot derrotando Barbara Matic

Na final havia outro judoca japonês, Saki Niizoe, uma forma de dizer que nem todos ganham em Paris; aqui a demanda é absoluta em todas as lutas. Margaux venceu e sorriu novamente e mais uma vez no pódio. Quatro vitórias claras e contundentes, com técnicas diferentes e uma linguagem corporal que transpira bem-estar emocional. É claro que a terapia funciona. 

“Procuro novos objetivos, horizontes variados, faço tudo de uma forma diferente.” Margaux conquistou sua independência e agora é ela quem decide o que quer e como fazer. Talvez essa seja sua melhor vitória, perceber sua verdadeira força, aquela que está em sua vontade. O resto, o que se vê no tatame, é resultado das decisões que ela tomou. 

Talvez ela ganhe novamente, ou não, o judô não oferece garantias. O que ela prometeu a si mesma é nunca se curvar diante da adversidade, porque sua vida depende disso, porque a liberdade não é algo gratuito. E agradecemos pelo bem do judô e porque queremos vê-la sorrir novamente. 

Margaux Pinot derrotando Saki Niizoe

O padrão de Margaux, sua resposta aos desafios da vida foi se reconectar com o judô. Ela deu o seu melhor e para nós, em Paris, foi realmente o melhor. Ela sorriu porque ganhou por si mesma tanto quanto por qualquer medalha e agora continuará se concentrando no judô e nada mais. 

Fotos: Gabriela Sabau e Marina Mayorova


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