Os judocas que integraram a seleção paralímpica do Brasil nos Jogos de Tóquio 2020 foram homenageados pela Confederação Brasileira de Judô, nesta sexta-feira, 03, em São Paulo, com a promoção de suas graduações de acordo com a nova política de promoção de grau implementada pela gestão do presidente Silvio Acácio Borges à frente da CBJ.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
CBJ homenageia seleção paralímpica de Tóquio com promoção de graduação
Os judocas que integraram a seleção paralímpica do Brasil nos Jogos de Tóquio 2020 foram homenageados pela Confederação Brasileira de Judô, nesta sexta-feira, 03, em São Paulo, com a promoção de suas graduações de acordo com a nova política de promoção de grau implementada pela gestão do presidente Silvio Acácio Borges à frente da CBJ.
Rio Grande do Sul: Quatro surdoatletas representam o RS nas Surdolimpíada Nacional
Quatro judocas representam o Rio Grande do Sul na Surdolimpíada Nacional 2021, que ocorre a partir deste sábado, em São José dos Campos, em São Paulo. O evento é organizado pela Confederação Brasileira de Desporto de Surdos (CBDS), que projeta reunir cerca de mil pessoas entre surdoatletas, comissões técnicas, profissionais e voluntários.
Ao todo, a delegação gaúcha no evento terá 108 surdoatletas. A competição será preparatória para a convocação final para fazer parte das Seleções Brasileiras para o Deaflympics, que será em Caxias do Sul, em maio do ano que vem.
O judô será dividido em dez categorias diferentes. Representam o RS no torneio Igor Mazzaorani, Davi Braga Lopes, Letícia Bauermann e Jean Carlos Fontana. As lutas da modalidade vão ocorrer na segunda-feira, dia 6, entre 8h e 18h, na Associação Esportiva São José.
Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô
Petrópolis: Campeão mundial de kata do judô apresenta tecnologia que rastreia movimento humano
A manhã do último sábado (27) foi de extrema relevância para praticantes do judô em Petrópolis. O campeão mundial de Kata, Luís Alberto dos Santos, visitou a Cidade Imperial e em palestra realizada no Petrópolis Green Offices no Quarteirão Brasileiro, trouxe um amplo panorama sobre o conjunto de movimentos de ataque e defesa, presente na arte marcial japonesa. O evento marcou também o pontapé inicial para a utilização da tecnologia Xsens, que atua no rastreamento do movimento humano e na análise biomecânica.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
Seletiva Nacional Paris 2024 - Entenda os critérios de participação
Para determinar quem pode participar da Seletiva, a CBJ estabeleceu uma série de critérios que contemplam judocas das classes Sub-18, Sub-21 e Sênior, criando oportunidade de entrada na Seleção para diversos atletas.
A amplitude dos critérios busca dar oportunidade ao maior número possível de atletas que tiveram seu desenvolvimento esportivo prejudicado pelo período de paralisação em decorrência da pandemia, bem como estabelecer um processo mais democrático de acesso à Seleção.
Dessa forma, estão qualificados para disputar a Seletiva Nacional de Judô - Projeto Paris 2024:
- Medalhistas do Campeonato Brasileiro Sênior 2021;
- Medalhistas do Campeonato Brasileiro Sub-21 2021;
- Atletas da Selecão Brasileira após a última Seletiva Tóquio 2020;
- Atletas campeões do Ranking Nacional Sênior 2019;
- Atletas participantes, independentemente da colocacão, das seguintes competicões:
- Mundial Zagreb Sub-21 2017;
- Mundial Bahamas Sub-21 2018;
- Mundial Marrakesh Sub-21 2019;
- Mundial Olbia Sub-21 2021;
- Mundial Santiago Sub-18 2017;
- Mundial Almaty Sub-18 2019.
- Atletas na 1ª ou 2ª colocação do Ranking Sub-21 quando da sua paralisacão devido à pandemia;
- Atletas selecionados como apoio para Tóquio 2020;
- Atleta indicado (a) pela Federacão.
FEDERAÇÕES PODERÃO INDICAR 1 (UM/UMA) ATLETA
A CBJ deu às Federaçoes estaduais filiadas a oportunidade de livre indicação de um ou uma atleta que esteja fora dos critérios acima. Essa indicação deve seguir o critério mínimo de participação em Campeonatos Sênior conforme consta no RNE-2021.
VAGAS
A Seletiva Nacional distribuirá 2 vagas por categoria de peso nos dois gêneros. Dessa forma, ao final da disputa, o 1º e o 2º colocado de todas as categorias estarão dentro da Seleção do próximo ano. Serão, portanto, 14 no masculino e 14 no feminino. Eles se juntarão aos atletas já classificados para a Seleção e dispensados da Seletiva formando um grupo de 34 atletas, ao todo, que receberão investimento direto da CBJ pela Seleção iniciando o processo classificatório para Paris 2024.
ATLETAS JÁ CLASSIFICADOS PARA A SELEÇÃO 2022
Os medalhistas olímpicos do Rio 2016 e os atletas classificados até a 7ª colocação em Tóquio 2020 não precisarão lutar a Seletiva para se manterem na Seleção Principal. São eles: Rafaela Silva (57kg/CR Flamengo/FJERJ), Mayra Aguiar (78kg/Sogipa/FGJ), Rafael Silva (+100kg/EC Pinheiros/FPJUDO), Daniel Cargnin (66kg/Sogipa/FGJ), Maria Suelen Altheman (+78kg/EC Pinheiros/FPJUDO) e Ketleyn Quadros (63kg/Sogipa/FGJ).
PRAZO PARA INSCRIÇÕES
Os atletas qualificados para a disputa da Seletiva Nacional devem se inscrever até esta sexta-feira, 03, por meio do Zempo via Federação. Mais informações aqui.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
CT Paralímpico recebe Grand Prix de Judô nesta sexta-feira
A edição de 2021 do Grand Prix de Judô adaptado vai ocorrer na sexta-feira (3) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A previsão dos organizadores é que o evento conte com mais de 120 atletas, incluindo alguns que representaram o Brasil nos Jogos de Tóquio.
Projeto Budô: Entenda como são as mudanças de faixa no judô
Ribeira do Pombal: Judocas pombalenses conquistam medalhas no Campeonato Baiano
Neste mês de dezembro, estaremos participando da Copa Coiteense na cidade de Conceição de Coité (12/12), a entrega das premiações aos melhores do ano 2021 e o turnê da Caravana do Projeto Judô nas Escolas, com aulas itinerantes nos Bairros e Povoados de Ribeira do Pombal, levando o conhecimento da grande importância das aulas de Judô, para a saúde física e mental a todos os integrantes deste esporte.
Mais uma vez, agradecemos o Prefeito Ericksson Silva e a Secretária de Educação Aline Silva, pelo total apoio.
Coordenador do Projeto: Vlademir Borges Matos - 6° Dan - CREF 002225-G/Ba
Professores:
Rhalf, Lúcio, Luann, Sonival, Igor e Sérgio Ricardo.
Rio Grande do Sul: FGJ publica a relação de aprovados no Exame de Waza
Dentre os aprovados, Diego Moraes Nunes, da Kiai, alcançou a maior nota, com 9,2. Outros dois judocas tiraram notas iguais ou superiores a 9: Bruno Kosachenco Rodrigues (Renata – 9,1) e Rafael de Azevedo Casanova (Recreio da Juventude – 9,0).
No dia, participaram como avaliadores os professores: Adriano Correa De Lima, Alexandre Vanin, Claudio Martins, Elton Reis, Gilmar Martins Severo, João Osorio Marques, Ribeiro, Jorge Larre Bossardi, Marcelo Machado Cardoso, Marco Antonio Pretto, Matheus Cunha Lima, Ricardo Borges, Roberson Passos, Robson Prade e Tiago Correa Aveiro.
Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
CBJ divulga o calendário de eventos 2022.
A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou nesta qurta-feira, 01 e dezembro, o Calendário de Eventos para a temporada 2022.
terça-feira, 30 de novembro de 2021
O desafiador novo ciclo do ídolo paralímpico Antônio Tenório
Foram 18 dias internado, entre março e abril, devido ao novo coronavírus (covid-19), boa parte em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e com 80% do pulmão comprometido. Duas semanas após sair do hospital, Antônio Tenório já retomou os treinos e pouco depois viajou para competir em Baku (Azerbaijão) e Warwick (Reino Unido), pensando na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Apenas agora, passado o evento em solo japonês, o maior nome do judô paralímpico brasileiro enfim conseguiu iniciar para valer o tratamento pós-covid.
“Tenho feito treinos leves na minha academia, até a recuperação total. Diria que estou nos meus 50%, 60%”, relatou o judoca à Agência Brasil.
Dono de seis medalhas paralímpicas, sendo quatro de ouro, uma de prata e uma de bronze, Tenório bateu na trave na busca pela sétima conquista. Superado na semifinal da categoria até cem quilos pelo norte-americano Ben Goodrich, ele vencia o uzbeque Sharif Khalilov por um wazari (golpe em que o atleta é derrubado com parte das costas no tatame) até três segundos para o fim do combate pelo bronze, quando também levou um wazari. A disputa acabou no golden score (ponto de ouro), onde foi derrotado.
“Fiquei muito orgulhoso do desempenho [na Paralimpíada], mas só isso não basta. Se tivesse vindo com a medalha, não estaria desempregado”, lamentou o brasileiro.
Aos 51 anos, Tenório se vê apto a competir nos Jogos de Paris (França). O primeiro desafio pós-Tóquio será o Grand Prix de Judô Paralímpico, em dezembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Um bom desempenho será fundamental para ele ser novamente convocado para integrar a seleção nacional da modalidade, o que o auxiliaria na busca por patrocínios que o mantenham na briga por vaga em 2024.
O novo ciclo, porém, terá uma diferença fundamental. Atletas com deficiência visual total (classe B1, que passa a se chamar J2) competirão separadamente daqueles com baixa visão (classes B2 e B3, agora somente J1). Por outro lado, algumas separações por peso foram suprimidas. Cada classe terá quatro categorias. Antes, ao todo, eram sete para homens e seis para mulheres. O novo sistema vale a partir de 2022. Com isso, o Grand Prix deste ano ainda será no modelo antigo.
Um estudo iniciado em 2016 por cientistas da Universidade Livre de Amsterdã (Holanda) norteou as mudanças. Ele foi baseado na consultoria de atletas (em atividade e aposentados), técnicos e dirigentes e outras cinco análises: duas sobre impactos da deficiência visual nos combates e três a respeito de performance esportiva. A Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês) estabeleceu um comitê para implantar as modificações.
As principais conclusões dos estudos foram que o comprometimento visual impacta a performance no tatame, mesmo que os atletas iniciem o combate com a pegada no quimono um do outro (que é um diferencial do judô paralímpico, na comparação com o convencional) e que há desvantagem para os judocas com deficiência visual mais severa em lutas contra rivais que, por exemplo, enxergam vultos. A separação entre competidores completamente cegos e aqueles com baixa visão foi uma das recomendações.
Tenório se encaixa na antiga classe B1 (agora J2) e ficou totalmente cego aos 19 anos devido a uma infecção no olho direito. Ele já havia perdido a visão do olho esquerdo aos 13 anos, atingido por uma semente de mamona, que descolou a retina. O judoca reconhece que atletas que conseguem definir vultos ou imagens levam alguma vantagem sobre atletas como ele, e cita a derrota na luta pelo bronze em Tóquio. O uzbeque que o superou no Japão era um B3, classe de menor comprometimento visual.
“Se ele não enxergasse [um pouco], não teria me achado”, avaliou Tenório, que ponderou: “Um B1 bem treinado faz frente contra um B2 ou B3 tranquilamente. Um B3, que já aprende enxergando, é diferente [de atletas que aprendem judô cegos]. Eu sempre fui B1, mas já treinava quando fiquei deficiente visual, então não sinto muita diferença [de lutar contra alguém com baixa visão]”.
O brasileiro será, evidentemente, impactado pelas mudanças, já que passará a combater apenas com judocas cegos, como ele. Tenório, porém, crê que a redução de categorias, como consequência da separação das classes, mais atrapalha do que auxilia. No masculino restaram quatro divisões: até 60 quilos, até 73 quilos, até 90 quilos e acima de 90 quilos. As do feminino são: até 48 quilos, até 57 quilos, até 70 quilos e acima de 70 quilos.
“Da forma como foi feito, não traz vantagem para o B1, pois mataram três categorias. Inclusive a minha [até cem quilos]. Uma pessoa [pouco acima] de 60 quilos pode ter que lutar com alguém de 73 quilos. Ou alguém de 90 quilos enfrentar alguém com mais de cem. Não é justo, pois você acaba competindo com alguém mais forte fisicamente. Se as sete categorias [do masculino] fossem mantidas, seria mais justo. Imagina o campeão da minha categoria [o britânico Chris Skelley, que é B2] tendo que enfrentar o georgiano [Revaz Chikoidze, prata em Tóquio na categoria acima de cem quilos, também B2], com quase 180 quilos? Por mais técnico que o judoca seja, é impossível”, analisou Tenório.
Neste momento, o tetracampeão competiria entre atletas acima de 90 quilos, onde teria como rival o compatriota Willians Araújo, prata na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, que já disputava com judocas com mais de cem quilos. O jeito seria Tenório, atualmente na casa dos cem quilos, ganhar massa para rivalizar com adversários mais pesados ou emagrecer para menos 90 quilos e descer de categoria.
“Na minha idade, ficar com 120 ou 130 quilos seria prejudicial a minha saúde. Não daria certo. Já consegui em 2015 abaixar para 90 quilos. Não seria impossível, mas precisaria de qualidade de treino e apoio”, finalizou.
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo
Judoquinhas e Larissa Pimenta indicados na votação do Judô Awards IJF 2021.
Como o último evento da temporada acabou de acontecer em Abu Dhabi, o final do ano está se aproximando rapidamente. Pelo segundo ano consecutivo, a IJF está organizando o IJF Awards, que acontecerá online no dia 18 de dezembro às 19h CET.
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
Campeonato Baiano de Judô reúne cerca de 350 atletas no Ginásio Municipal de Lauro de Freitas
No último sábado (27), a Federação Baiana de Judô (Febaju) promoveu o Campeonato Baiano de Judô, no Ginásio Municipal de Esporte, em Lauro de Freitas, com a participação de cerca de 350 atletas de diversas cidades baianas. A competição contou com apoio da Med Vida Brasil, da Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas, através da Secretaria Municipal de Trabalho, Esporte e Lazer (Setrel) e da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).
Para o presidente da Febaju, Marcelo Ornelas, a competição “fechou com chave de ouro” o calendário de competições. “Tivemos um período longo de paralisação das nossas atividades presenciais e o judô saiu na frente com a construção de um protocolo de saúde, testagem de atletas, etc. Retornamos com muito cuidado e responsabilidade e a sensação é de dever cumprido”.
Judô brasileiro finaliza Pan de Cali com 11 medalhas e cinco vagas em Santiago 2023
A seleção brasileira Júnior de Judô brilhou nos inéditos Jogos Pan-Americanos Sub-21 de Cali e retorna ao Brasil, nesta segunda, 29, com 11 medalhas na bagagem. Foram seis ouros, uma prata e quatro bronzes conquistados pelo judô brasileiro, que manteve a hegemonia continental na modalidade, tanto nas disputas individuais, liderando o quadro geral, quanto na competição por equipes mistas que teve o time brasileiro como grande campeão. De quebra, os cinco atletas que foram campeões no individual garantiram vagas para representar o país nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, na classe sênior.
“A gente bateu a nossa meta, que era de cinco ouros e demos um passo importante na transição, pois garantimos que cinco atletas jovens participem de Santiago em categorias que são chave para nós, como 73kg, 70kg, 78kg e 100kg. Gostei muito também da atitude dos atletas na competição por equipes. Foi algo muito positivo. É uma nova competição que a gente tem que trabalhar porque, agora, é a 15ª medalha olímpica. Gostaria de aproveitar e agradecer ao Comitê Olímpico do Brasil por todo o suporte à nossa delegação. O atendimento em todos os serviços foi impecável: alimentação, hospedagem, transporte, departamento médico, logística de protocolo, tudo feito com muito cuidado para que a gente tivesse a melhor vivência nesses Jogos”, avaliou Marcelo Theotonio, gerente das equipes de transição da CBJ, chefe de equipe do Judô em Cali.
A campanha do judô brasileiro em Cali começou na sexta-feira, já com quatro medalhas. Aléxia Nascimento (48kg) e Gabriel Falcão (73kg) foram campeões em suas categorias, enquanto Nauana Silva (63kg) e Matheus Pereira (66kg) faturaram medalhas de bronze. Thayane Lemos (57kg) deixou o bronze escapar por muito pouco e ficou em quinto lugar.
“Eu fico muito feliz em ter sido a primeira atleta no judô a conquistar uma medalha de ouro nos jogos Pan-Americanos Júnior de Cali. Vai ficar marcado para mim, porque é um momento histórico”, comemorou Aléxia Nascimento. “Foram lutas muito difíceis e complicadas. Às vezes o jogo não batia, principalmente na final onde eu comecei em desvantagem porque levei dois shidos. Mas tive foco, força e pensei: não quero que outra pessoa leve essa medalha para casa. Essa medalha é minha e eu fui determinada para isso”, concluiu.
“Foram lutas duras, até a final foi tudo bem difícil, mas aproveitei a oportunidade para imobilizar o adversário.
Minha meta é ser campeão olímpico e o Pan de Santiago vai ajudar a mostrar os atletas e a trilharem esse caminho”, projetou o peso Leve Gabriel Falcão.
No sábado, segundo dia de competições individuais, os judocas brasileiros tiveram resultados ainda melhores, com quatro finais e duas disputas de bronze. Luana Carvalho (70kg), Eliza Ramos (78kg) e Kayo Santos (100kg) conquistaram o ouro, Marcos Santos (81kg) ficou com a prata, e Daniel Bolezina (+100kg) e Luana Oliveira (+78kg) ficaram com o bronze. Victor Hugo Nascimento (90kg) também lutou nesse dia, mas caiu na fase de oitavas-de-final e não chegou às disputas por medalhas.
“Estou muito feliz por ter conquistado a vaga para Santiago 2023 e por ter tido a oportunidade de representar o Brasil nessa competição”, resumiu o meio-pesado Kayo Santos em sentimento compartilhado por suas companheiras de equipe e também campeãs Luana e Eliza:
“Estou muito feliz com essa conquista por serem os primeiros Jogos Pan-americanos Júnior e também por valer vaga para Santiago 2023. Foi muito difícil chegar até aqui, mas não desacreditei em nenhum momento. Segui firme com o trabalho, e toda essa dedicação valeu a pena”, disse Luana.
“Venho me dedicando e me esforçando, e essa medalha é a prova de que todo o processo está valendo a pena. Ter me classificado para Santiago 2023 faz parte da realização desse sonho e quero me preparar mais do que me preparei para estar aqui”, contou Eliza.
As dez medalhas (5 ouros, 1 prata e 4 bronzes) deram ao Brasil o primeiro lugar geral no quadro de medalhas das disputas individuais do judô. Cuba ficou em segundo lugar (2 ouros, 2 pratas e 2 bronzes), seguida por Estados Unidos, Venezuela e República Dominicana.
Equipe passa por República Dominicana, Cuba e Estados Unidos para ficar com ouro
No domingo, 28, último dia de competição, todos os atletas brasileiros voltaram ao tatame do Coliseo Yuri Alvear para a disputa por equipes mistas. Mostrando muita garra e união, o time brasileiro formado por Gabriel Falcão (73kg), Marcos Santos (90kg), Victor Hugo Nascimento (90kg), Kayo Santos (+90kg), Daniel Bolezina (+90kg), Thayane Lemos (57kg), Luana Carvalho (70kg), Eliza Ramos (+70kg) e Luana Oliveira (+70kg) venceu República Dominicana, Cuba e os Estados Unidos para conquistar o sexto ouro do Brasil em Cali.
No primeiro combate, os brasileiros bateram os dominicanos por 4 a 2, com vitórias de Falcão (73kg), Victor Hugo (90kg), Kayo (+90kg) e Thayane (57kg).
Na semifinal, o duelo com Cuba começou tenso, com os cubanos abrindo dois a zero de vantagem. Mas, o Brasil buscou o empate e, na sequência, a virada por 4 a 3. Falcão fez o terceiro ponto que manteve o time vivo na disputa e, na luta de desempate, Marcos Santos conseguiu um waza-ari, que garantiu o Brasil na grande final.
Depois de passar por adversários mais duros nas fases anteriores, o time brasileiro entrou confiante para a final e dominou os Estados Unidos, vencendo os quatro primeiros combates - Eliza Ramos, Victor Hugo, Daniel Bolezina e Thayane Lemos - para conquistar o título inédito e fechar Cali 2021 no topo do pódio.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Circuito Mundial - Judô brasileiro fecha temporada 2021 com ouro e bronze no Grand Slam de Abu Dhabi
A temporada de competições internacionais do judô chegou ao fim nesse final de semana com a disputa do Grand Slam de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. E o judô brasileiro encerrou o ano da melhor forma possível, com duas atletas no pódio. Beatriz Souza (+78kg) confirmou o favoritismo e conquistou a medalha de ouro, sua primeira em etapas de Grand Slam, enquanto Ketleyn Quadros (63kg) manteve a consistência de resultados e levou a medalha de bronze na categoria até 63kg. A novata Eduarda Rosa (70kg) também lutou em Abu Dhabi, mas caiu na estreia.
Atual número dois do mundo, Bia chegou ao último Grand Slam do ano como cabeça-de-chave número um. Ela precisou de apenas duas lutas para conquistar a medalha de ouro. Primeiro, bateu a mongol Adiyasuren Amarsaikhan com um ippon escandaloso destacado até pela Federação Internacional de Judô em suas redes sociais.
Na decisão, a brasileira encarou a atleta mais pesada do Circuito Mundial, a francesa Léa Fontaine, campeã europeia júnior e prata no Grand Slam de Paris. Com mais mobilidade e técnica, Beatriz projetou Fontaine ao chão para marcar um waza-ari no início da luta e administrou a vantagem forçando ainda duas punições à adversária. Vitória e ouro inédito para Bia em Grand Slam.
Os mil pontos não serão suficientes para ultrapassar a francesa Romane Dicko, bronze em Tóquio, que fechará o ano como número um do mundo. No entanto, Beatriz fecha 2021 como a melhor brasileira no ranking mundial.
Em Abu Dhabi, ela estreou com vitória por ippon sobre Sappho Coban, da Alemanha, mas caiu nas quartas-de-final diante da australiana Katharina Haecker. Na repescagem, a brasileira conseguiu se impor e vencer Gili Sharir, de Israel, com um waza-ari e o ippon.
Na luta pelo bronze, Ketleyn imobilizou Renata Zachova, da República Tcheca, e faturou a medalha para o Brasil. Com os pontos, ela fecha 2021 em 8º no ranking mundial do 63kg.
Se a temporada internacional chegou a fim, a nacional ainda tem mais uma parada. Nos dias 15 e 17 de dezembro a CBJ realizará a Seletiva Nacional - Projeto Paris 2024 para formar a seleção brasileira de 2022. Os medalhistas do Rio 2016 e os atletas classificados até a 7ª colocação em Tóquio 2020 já estão garantidos na seleção do próximo ano.
Os demais deverão lutar por uma das duas vagas que estarão em jogo na Seletiva. Dessa forma, Beatriz, que não foi a Tóquio, ainda terá de enfrentar as adversárias brasileiras na Seletiva para manter sua posição na equipe principal. Ketleyn, por outro lado, está dispensada por ter ficado em 7º em Tóquio.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Rio de Janeiro: Luana Carvalho e Eliza Ramos são campeãs em Cali 2021 e se garantem em Santiago 2023
100% de aproveitamento do Time Judô Rio nos Jogos Pan-americanos Júnior Cali 2021. Foram duas atletas em ação neste sábado, 27, Luana Carvalho (70kg/Umbra-Vasco) e Eliza Ramos (78kg/Flamengo), e dois ouros. As atletas que vêm de medalha de bronze no Mundial Sub 21 de Ólbia, na Itália, confirmaram, além da boa fase, que estão no patamar da elite do judô do continente.
Para chegar à medalha, Luana venceu a argentina Victoria Delvecchio Iacaruso, a venezuelana Eliana Aguiar Weffer e a cubana Idelannis Gomez Feria, todas por ippon. Já Eliza derrotou Maria Rosa Britez Denis, do Paraguai, Adela Espinoza Sandoval, do Chile, e Yumiko Tanabe Caceres, do Peru, todas por waza-ari.
O judô do Brasil conseguiu medalhas de ouro ainda com Alexia Nascimento (48kg) e Kayo Santos (100kg); prata com Marcos Santos (81kg); e bronzes com Nauana Silva (63kg), Daniel Bolezina (+100kg) e Luana Oliveira (+78kg).
domingo, 28 de novembro de 2021
Jogos Pan-Americanos de Cali: Brasil é Campeão Geral e Campeão por Equipes Mistas
As competições dos Jogos Pan-Americanos Sub-21 de Cali começaram nesta sexta-feira, 26, já com judô brasileiro no tatame. É a primeira vez que a PanAm Sports realiza os Jogos Pan exclusivamente para a classe júnior.
E os judocas fizeram bonito, conquistando o título geral das Américas com 5 ouros, 1 prata e 4 bronzes e ainda conquistaram neste domingo o título nas disputas por equipes mistas vencendo a final contra os Estados Unidos por 4 x 0.
CBJ divulga resultados do Campeonato Brasileiro de Kata Online 2021
A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou os resultados do primeiro Campeonato Brasileiro de Kata Online, realizado no dia 06 de novembro, com apresentações em cinco Katas e contou com a participação de 31 duplas.
O Brasileiro de Kata será realizado de forma remota, com cada participante direto de sua academia. As apresentações foram todas exibidas ao vivo no Canal Brasil Judô. O evento foi realizado pela Coordenação de Kata da CBJ, liderada pelo professor Rioiti Uchida.
Ao todo, estiveram em disputa 5 tipos de Kata: Nage-no-Kata, Kime-no-Kata, Katame-no-Kata, Kodokan Goshin-Jutsu e Ju-no-Kata. Com 10 duplas, o Ju-no-Kata foi o que teve maior quantidade de inscritos.
Clique aqui e confira os resultados completos.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Conceição do Coité: Judocas coiteenses conquistam medalhas no Campeonato Baiano de Judô
Neste sábado, 27 de novembro, judocas da Associação De Judô Coiteense participaram do Campeonato Baiano de Judô que foi realizado em Lauro de Freitas.