sábado, 8 de maio de 2021

WJC2 e WJC3: Inscrições abertas!


Você já sonhou em ser um dos participantes do World Judô Challenge? As lutas acontecerão neste sábado, 08 de maio, às 20h.

O WJC1 já é um sucesso e queremos agora contar com você para fazer nossos eventos e shows serem ainda maiores!

CHEGOU A SUA VEZ DE BRILHAR!

Já estamos iniciando a preparação para o WJC2 e WJC3, então, se você curtiu a proposta do evento, não deixe de acompanhar tudo sobre o WJC1 e também de se inscrever ou indicar lutadores que gostaria de ver nas próximas edições!

Não perca tempo!

Acesse o link na bio do nosso Instagram ou clique neste link e preencha o formulário!

https://worldjudochallenge.com.br/wjc2-inscricoes/

Por: ASCOM WJC

Eleições FPJ: Chapa Renova Judô realizará live para debater propostas de gestão

Nesta segunda-feira, às 20h, a chapa RenovaJudô, candidata à eleição da presidência da Federação Paulista de Judô realizará uma live com Vinícius Erchov, Markinho Almeida e o judoca Everson Índio. Em pauta as propostas da chapa para a gestão 2021/2024, e como o RenovaJudô poderá impactar na gestão da entidade com qualidade, transparência e ética.

Serviço:
Live da Chapa RenovaJudô
Data: 10 de maio
Horário: 20h
Local: Instagram @erchov

Por: ASCOM RenovaJudô



WJC: Chegou o dia das lutas. O entretenimento está garantido hoje!


CHEGOU O GRANDE DIA! 

Hoje, a partir das 20h, acontece a primeira edição do World Judô Challenge!

O #WJC1 já chega com o pé na porta mostrando um novo espetáculo para o mundo do judô e dando o valor merecido para o esporte que tanto amamos!

Com o uso de regras antigas do Judô e outras customizadas, o WJC vai proporcionar um show de entretenimento!

Lutas mais competitivas, mais emoção e uma premiação digna de quem valoriza de verdade o Judô!

Wedja x Amanda Culato
Rampage x Erick Silva
Alana Araguti x Gilmara Prudêncio
Breno Pitbull x Adriano Drics
Felipe Santista x Rubens Zoio

Clique no link e ative a notificação no YouTube: 
https://www.youtube.com/watch?v=HeLXBXPtC5s

Por: ASCOM WJC

FIJ: O judô não está bloqueado


Olá! Meu nome é Irina Florescu. Sou um novo membro da Equipe de Mídia da IJF e trabalhei com a equipe pela primeira vez enquanto estava aqui em Kazan. Sou aluna do 1º ano da Universidade Estadual da Moldávia, na faculdade de Jornalismo e Ciências da Comunicação. Eu fui judoca no passado e agora estou muito animada para fazer parte do mundo do judô novamente. Amo este esporte de todo o coração e quero divulgá-lo em todo o mundo!

Para mim, esta viagem ao Grand Slam de Kazan 2021 é a primeira em uma escala tão grande e internacional e estou muito orgulhosa de estar envolvida nela. Este torneio e o futuro Campeonato do Mundo da Hungria são os últimos encontros para somar pontos antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O Grand Slam é um torneio muito significativo e é um prazer estar no meio das coisas!

Em primeiro lugar, fiquei muito surpresa com a hospitalidade de Kazan e sua aura amigável. O espírito russo e a energia patriótica estavam por toda parte, especialmente na multidão de espectadores. Foi incrível observar um mar vivo de pessoas que amam o esporte e têm orgulho de sua seleção nacional. Teve também muitas crianças e jovens judocas que vieram aqui para fazer parte do mundo do judô.

Em segundo lugar, foi surpreendente estar rodeada de pessoas que sempre sorriem e estão prontas para ajudar. Todos estão cheios de amor pelo judô, sempre, apesar do constante trabalho e cansaço. Aqui está a força do judô, que sempre espalha positividade e valores importantes.

Em terceiro lugar, é importante falar sobre a organização profissional da competição, pensada nos mínimos detalhes e completada com elegância. Isso criou uma atmosfera esportiva maravilhosa e deu a todos nós prazer estético. É incrível como, nos tempos difíceis desta pandemia, tudo isso é realizado ao mais alto nível. Isso nos prova que o judô não está isolado; o judô não foi bloqueado.


A cerimônia de abertura também foi um grande acontecimento. Foi muito sério e divertido ao mesmo tempo, com discursos oficiais do Sr. Igor Levitin, Assessor do Presidente da Federação Russa, Sr. Oleg Matytsin, Ministro do Esporte da Federação Russa, Sr. Rustam Minnikhanov, Presidente do República do Tartaristão, Sr. Marius Vizer, Presidente da IJF. Eles foram combinados com um show multimídia hipnotizante e vídeos interessantes. Todos os espectadores ficaram paralisados ​​e a união, a amizade, a solidariedade e o respeito pairaram no ar.

Além de tudo isso, é muito importante falar sobre o judoca, que trilhou um caminho espinhoso para ficar no tatame do Grand Slam de Kazan. Todos estivemos aqui por causa deles, que mantêm o judô vivo, estudando-o e levando sua filosofia e tradições ao longo dos anos e das gerações. Vieram aqui pelas vitórias, experiências e emoções e foi magnífico assistir às suas lutas, cheios de força, energia e vontade de triunfar. Eles foram movidos não apenas pelo desejo pelo ouro olímpico, mas também pela aspiração de deixar seus países orgulhosos deles.

Kazan Grand Slam 2021 é um torneio incrível, onde sonhos se tornam realidade: judocas ganham medalhas, fãs assistem ao esporte amado e as crianças se inspiram. Aqui o judô está se desenvolvendo, espalhando os valores por todo o mundo. Estou muito grata por estar aqui e assistir o judô de elite. Foi inesquecível, uma verdadeira delícia.

Preparado por Irina Florescu - Federação Internacional de Judô

sexta-feira, 7 de maio de 2021

WJC: Sexta de pesagem com encaradas insanas! Amanhã tem combate.


Hoje foi dia de pesagem no World Judo Challenge (WJC). Os 10 atletas que participam dos cards de lutas se reuniram hoje nos estúdios do WJC para a pesagem, encaradas e entrevistas para o público que assistiu e interagiu com a transmissão.


O show do WJC começou na pesagem, gerando grande expectativa para as lutas que acontecerão neste sábado.


Amanhã, 08 de maio, às 20h, no canal do WJC, as lutas vão acontecer e pelo que se viu hoje na pesagem, o parquinho vai pegar fogo!


Imperdível! Acesse o canal do WJC, marque o lembrete, se inscreva no canal e ative o sininho para receber novas notificações!

Por: ASCOM WJC



Judô brasileiro conquista cinco medalhas no penúltimo desafio antes de Tóquio 2020


O judô brasileiro vem evoluindo seus resultados a cada competição nesta reta final de preparação para Tóquio e, nesta sexta-feira, 07, fechou sua participação no Grand Slam de Kazan, na Rússia, com cinco medalhas. Ketleyn Quadros (63kg) e Rafael Silva Baby (+100kg) foram vice-campeões em suas categorias, enquanto David Moura (+100kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Beatriz Souza (+78kg) arremataram medalhas de bronze em solo russo.  

Esse foi o último Grand Slam do ciclo olímpico e a penúltima competição da seleção brasileira de judô antes dos Jogos Olímpicos. Em junho, os principais atletas do Brasil disputarão o Campeonato Mundial, no período de 06 a 13, em Budapeste, na Hungria. Após essa competição a CBJ anunciará a equipe olímpica que representará o judô nacional no Japão, em julho.  

Pesados mantêm resultados consistentes  

As disputas mais acirradas pelas vagas olímpicas no judô têm como protagonistas os atletas das categorias mais pesadas. Nesta sexta, eles garantiram duas dobradinhas para o Brasil em Kazan. Rafael Silva (+100kg) venceu suas três lutas preliminares e só caiu na final com o russo Tamerlan Bashaev, nas punições. 

“Essa foi a terceira final de um ciclo de competições. Estou em busca de melhora a cada passo, a cada competição e o objetivo final são as Olimpíadas. Primeiro me classificar e depois tentar mais uma medalha olímpica”, analisou Rafael Silva, que foi prata no Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia, e ouro no Pan-Americano, em Guadalajara, neste ano. 

Depois de vencer suas duas primeiras lutas e cair na semi também para Bashaev, Moura recuperou-se na disputa pelo bronze e derrubou Anton Krivobokov, da Rússia, para assegurar o bronze.  

“Acho que tive um bom desempenho hoje, lutei com atletas bem duros, peguei três russos na chave. Foi um ótimo treino para o Campeonato Mundial, onde meu objetivo será subir no lugar mais alto do pódio e conquistar a vaga olímpica”, disse David Moura, que foi finalista mundial em 2017, onde ficou com a prata na decisão contra Teddy Riner.   

No feminino, Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza tiveram resultados idênticos. Suelen venceu Daria Valdimirova (Rússia) e Sônia Asselah (Argélia) nas preliminares, caiu para Maryna Slutskaya (Bielorússia), na semifinal, e venceu Melissa Mojica (Porto Rico) na disputa pelo bronze.  

“O empenho do Brasil, em geral, está sendo muito bom, sempre subindo ao pódio. É um passo de cada vez e a próxima competição é o Mundial e tenho certeza que toda a equipe estará bem preparada para esse grande evento”, comentou Maria Suelen após conquistar seu terceiro bronze consecutivo na temporada 2021.  

Na mesma categoria, Bia passou por Sandra Jablonskyte (Lituânia) e por Anastasiia Kholodilina (Rússia) até ser imobilizada pela francesa Romane Dicko, que ficou com o ouro. Na luta pelo bronze, a brasileira derrotou Sonia Asselah por ippon.  

“Fiquei muito feliz com desempenho. Em todas as lutas eu dei mais que meu 100% e estou muito feliz. Os próximos passos serão os detalhes, ajustar tudo direitinho e treinar ainda mais para o Campeonato Mundial que, logo, logo estará aí”, disse Beatriz, dona de quatro medalhas em 2021 (prata em Tashkent, bronze em Tbilisi, ouro no Pan e bronze em Kazan).   

O meio-pesado Leonardo Gonçalves (100kg) também teve um bom dia de competição, vencendo suas duas lutas iniciais, contra Tevita Takayawa (Ilhas Fiji) e Kahyan Takagi (Austrália). Em seguida, Leo caiu para Arman Adamian e Niiaz Bilalov, ambos russos, e terminou em sétimo lugar. Rafael Macedo (90kg) também lutou nesta sexta e ficou na primeira luta diante do sérvio Aleksandar Kukolj. 

Após a competição, a seleção permanecerá na Rússia para um treinamento de campo restrito a países convidados, entre eles o Japão. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


ICI: Podcast Jornadas Heróicas no Spotfy


Agora Rodrigo Motta está no Spotify! Ele convida a escutar seu novo #podcast junto com Bernardinho, técnico de vôlei e campeão olímpico, sobre Jornadas Heróicas: Trabalho em equipe. 

Toda semana terá um podcast novo lá no Spotify, então adiciona na sua playlist e fique por dentro das novidades!

Clique no link abaixo para ouvir o podcast!

https://open.spotify.com/episode/3whKB7cZiaYQ8Mzl3TFxSJ?si=y9FbwuY0Rk-pik7CBLhTKQ

Por: ASCOM ICI


CBJ evolui em Gestão e Governança e é reconhecida pelo Rating Integra no seu segundo ciclo de avaliação


A Confederação Brasileira de Judô foi uma das 11 entidades reconhecidas pelo Comitê Gestor do Rating Integra em seu segundo ciclo de avaliações. Os resultados comprovam o compromisso da gestão liderada pelo presidente Silvio Acácio Borges com as boas práticas de governança na condução do judô brasileiro. No desempenho geral, os resultados apresentaram evolução significativa em relação à primeira avaliação, em 2019.  

“A CBJ enxerga que o setor esportivo vem passando por grandes transformações e necessita criar processos que possibilitem um crescimento contínuo daqui para frente. Nós acreditamos que, com uma boa governança, baseada na integridade, na transparência, esse caminho pode ser atingido com grande êxito. Nossa participação no Rating Integra foi muito importante, porque nos mostrou a importância das boas práticas de gestão no dia a dia da Confederação”, pontuou o gestor executivo da CBJ, Robnelson Ferreira.  

Resultados 

Entre os indicadores analisados pela plataforma, a CBJ conquistou nota máxima em Assembleia Geral, Processo Eleitoral, Prestação de Contas e Transparência nas Regras das Competições. No desempenho por dimensão, a maior nota foi para Governança e Gestão (8,33), seguida por Transparência (8,29).  

Assim como aconteceu na maioria das entidades, o maior desafio para a CBJ na próxima avaliação será nos indicadores de Controles Internos, Riscos e Integridade, cuja nota final neste ano ficou em 6,28.  

Com desempenho geral avaliado em 7,63 de nota, a CBJ ficou acima da média geral (6,8) e da média entre as entidades de mesmo porte (6,8).  

Um benefício para as entidades que participaram do segundo ciclo do Rating Integra será a inclusão numa plataforma digital que as aproximará de empresas patrocinadoras. Uma delas é o Bradesco, patrocinador master do judô brasileiro há mais de dez anos, em uma parceria de sucesso, fundamental para que a CBJ alcançasse um bom desempenho no Rating, além de todas as outras conquistas esportivas do judô brasileiro.  

Além da CBJ, foram reconhecidas a Associação Nacional de Desportos para Deficientes (ANDE); Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt); Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa); Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN); Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe); Confederação Brasileira de Hipismo (CBH); Confederação Brasileira de Rugby (CBRu); Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM); Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri); e Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). 

“Essas organizações comprovaram a implementação de princípios recomendáveis no campo da gestão e das relações institucionais. O reconhecimento é importante para que o aprimoramento continue e a integridade e a transparência do segmento sejam cada vez mais comuns”, afirma João Paulo Diniz, membro do Conselho Gestor do Pacto pelo Esporte, um acordo empresarial que criou o Rating Integra em conjunto com a ONG Atletas pelo Brasil, o Instituto Ethos, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Saiba mais aqui

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


FIJ: Obrigado Kazan! Resultados do último dia de competição


É isso, o Grand Slam de Kazan acaba de terminar. Foi o último grand slam da temporada reiniciada, cuja apoteose será o Campeonato Mundial de Judô de 2021 na Hungria e, claro, as Olimpíadas de Tóquio, antes que o circuito mundial volte ao normal após o verão. Mas ainda não chegamos lá.

As próximas semanas, portanto, prometem ser cruciais. Em breve, 386 atletas terão a confirmação da qualificação para os Jogos Olímpicos. Para os demais, alguns se retirarão do esporte competitivo e alguns se concentrarão nos Jogos Paris 2024, em apenas três anos. O tempo voa rápido, provavelmente ainda mais rápido agora que estamos nos aproximando do verão.

Kazan não foi apenas um teste, mas mais uma etapa de um circuito mundial que recuperou uma certa normalidade, adaptado à situação. O judô está vivo e bem! Toda a família do judô pode ficar satisfeita com o trabalho realizado e pode manter o otimismo que prevaleceu na Rússia nos últimos dias. Tudo está pronto para que o próximo Campeonato Mundial seja um grande sucesso. Os atletas estão cada vez mais afiados e os organizadores estão se preparando meticulosamente. Em um mês conheceremos os novos campeões mundiais e estaremos prontos para festejá-los, pois eles também devem festejar.

Obrigado Kazan pelo show fantástico que nos foi oferecido e obrigado a todos os atores do mundo do judô. Não existem papéis pequenos, mas apenas paixão e empenho, para que o desporto e o judô em particular continuem a ser as pontes que são, entre os povos e as gerações.

-90kg: MURAO in Style para o Japão

Terceiro no Masters Mundial de Judô, Eduard TRIPPEL (GER) parecia muito em forma ao longo da manhã. Preciso e impactante, ele venceu todas as lutas pelo ippon, até a final, onde foi recebido pelo único japonês inscrito no evento, ao lado das três mulheres que disputaram os dois primeiros dias de competição, conquistando duas medalhas de ouro e uma de bronze. medalha, respectivamente.

MURAO foi o primeiro em ação, com um oportunista ko-uchi-gari, mas sem pontuar. Poucos segundos depois foi a vez de TRIPPEL estar perto de marcar, mas MURAO escapou virando seu oponente sem sequer tocar o chão. Poucos segundos depois, o judoca japonês executou o ataque perfeito dentro do ataque do TRIPPEL, para marcar um ippon de livro com um uchi-mata canhoto.

Axel CLERGET (FRA), lesionado em Doha em janeiro, voltou à liderança ao se classificar para a primeira disputa pela medalha de bronze, depois de uma séria eliminação, já que só foi parado nas quartas-de-final pelo alemão TRIPPEL, que saiu ele sem chance. Para chegar ao pódio, o CLERGET enfrentou o georgiano Luka MAISURADZE, medalhista de bronze no último Campeonato da Europa em Lisboa. Infelizmente para o francês, uma lesão antiga surgiu no início da partida e com esta desvantagem ele não conseguiu produzir seu melhor judô e foi lançado para o waza-ari antes que MAISURADZE o pegasse com uma imobilização para o ippon. Esperemos para CLERGET que não seja tão sério. Perto do fim da carreira, tem que gerir não só a sua preparação mas também o seu corpo e isso nem sempre é fácil.

23º no ranking mundial e com uma medalha de bronze em Antalya no início da temporada, Li KOCHMAN (ISR) enfrentou o campeão mundial de 2017, Nemanja MAJDOV (SRB), pela segunda medalha de bronze. Os primeiros dois minutos foram muito rápidos, com os dois atletas fazendo muito esforço para quebrar a distância e arremessar, mas sem sucesso. A partida continuou em ritmo semelhante, mesmo com algumas penalidades distribuídas, duas para o MAJDOV, uma para o KOCHMAN, que seriam importantes no período do placar de ouro. 1 minuto e 53 segundos da prorrogação foi quando MAJDOV provou ser um campeão extraordinário, depois de uma situação que poderia ter sido de qualquer maneira. Ele finalmente encontrou KOCHMAN por ippon. Este foi definitivamente um dia difícil no escritório para MAJDOV, mas ele pode se contentar com uma merecida medalha de bronze.


Resultados finais
 1. MURAO, Sanshiro (JPN) 2. TRIPPEL, Eduard (GER) 3. MAISURADZE, Luka (GEO) 3. MAJDOV, Nemanja (SRB) 5. CLERGET, Axel (FRA) 5. KOCHMAN, Li (ISR) 7. IGOLNIKOV, Mikhail (RUS) 7. JANDREEV, Shermukhammad (UZB)

-78kg: WAGNER no topo

Vencedora do Grande Prêmio de Tel Aviv em 18 de fevereiro e semeou a número um aqui, Anna Maria WAGNER (GER) se qualificou para uma nova final de Grand Slam, onde encontrou a lutadora holandesa Natascha AUSMA, outra regular no torneio finais do circuito mundial, com um ouro especial no Grand Slam de Tbilisi no dia 26 de março.

Não demorou muito para Anna Maria WAGNER pontuar um primeiro waza-ari na orla da área de competição, seguido imediatamente por uma imobilização para ippon. 

Terceira no Campeonato Mundial de 2018, Aleksandra BABINTSEVA (RUS) se ofereceu uma nova chance de medalha, após várias falhas neste ano, contra Anastasiya TURCHYN (UKR), também estabelecendo um ritmo bastante decepcionante no início da temporada. Um deles ficaria feliz por finalmente ganhar uma medalha em 2021. BABINTSEVA marcou primeiro com o contra-ataque, mas TURCHYN rapidamente rebateu e marcou um waza-ari com o-uchi-gari, que ela copiou e colou alguns segundos depois para um segundo waza-ari a ganhar o bronze.

Décima segunda no mundo e há muitos anos no circuito, a alemã Luise MALZAHN teve que se contentar com a possibilidade da medalha de bronze, contra Karla PRODAN (CRO), finalista em Tashkent esta temporada. A alemã acertou um waza-ari que segurou até o final para conquistar sua 34ª medalha no Circuito Mundial de Judô. Isso é muito impressionante.


Resultados finais
 1. WAGNER, Anna Maria (GER) 2. AUSMA, Natascha (NED) 3. MALZAHN, Luise (GER) 3. TURCHYN, Anastasiya (UKR) 5. BABINTSEVA, Aleksandra (RUS) 5. PRODAN, Karla (CRO) ) 7. LANIR, Inbar (ISR) 7. SHMELEVA, Antonina (RUS)

-100 kg: incrível CATHARINA para ouro!

Os -100kg é uma daquelas categorias ainda muito incertas onde muitos atletas podem reivindicar a vitória final. Esperávamos que Peter PALTCHIK (ISR), Mukhammadkarim KHURRAMOV (UZB) ou CHO Guham (KOR) se apresentassem, mas apenas Arman ADAMIAN (RUS), já duas vezes medalhista de bronze no Circuito Mundial de Judô em 2021, poderia chegar à final contra Simeon CATHARINA (NED), cadete campeão mundial em 2015 e 5º em Doha em janeiro.

Fortemente apoiado pelo público, ADAMIAN assumiu a liderança com um contra-ataque para waza-ari e parecia em perfeito controle da situação, quando CATHARINA, após uma bela situação de ação-reação, enfrentou uma combinação de ko-soto-gari para tani-otoshi para um ippon claro e espetacular que silenciou instantaneamente o público.

Apesar de ter três vitórias no Grand Slam, a última das quais remonta a 2018 em Ekaterinburg, já faz algum tempo que Aleksandar KUKOLJ (SRB) se viu em condições de ganhar uma medalha. Desta vez foi contra CHO Guham (KOR), cuja última vitória foi no Grand Slam de Abu Dhabi em 2019. Após 33 segundos no placar de ouro, CHO encontrou a oportunidade de marcar um belo ippon com ippon-seoi-nage.

Niiaz BILALOV (RUS) espera há muitos meses a conquista de sua primeira medalha no circuito internacional, mas antes de poder comemorar ainda teve que enfrentar Onise SANEBLIDZE (GEO), uma jovem atleta de apenas 22 anos. A apenas dois segundos do final, BILALOV fez um waza-ari que lhe rendeu a vitória, para alegria do público.


Resultados finais
 1. CATHARINA, Simeon (NED) 2. ADAMIAN, Arman (RUS) 3. BILALOV, Niiaz (RUS) 3. CHO, Guham (KOR) 5. KUKOLJ, Aleksandar (SRB) 5. SANEBLIDZE, Onise (GEO) 7. GONCALVES, Leonardo (BRA) 7. PALTCHIK, Peter (ISR)

+ 78kg: DICKO Did it Again

Parece que se tornou quase impossível parar o progresso da francesa Romane DICKO, que desde o Grande Prêmio de Tbilisi em 2018, acrescentou as vitórias como pérolas em um colar que se torna cada vez mais pesado para carregar para seus oponentes; 8 no total de 9 saídas! Mais uma vez DICKO passou pelas eliminatórias sem tremer, com precisão, seriedade e bom humor e se classificou para a final contra Maryna SLUTSKAYA, terceira no último Campeonato Europeu.

Devido a uma lesão sofrida no início do dia, Maryna SLUTSKAYA não pôde comparecer e DICKO somou a nona vitória consecutiva ao seu recorde. Impressionante! O fato é que a competição que realmente conta acontecerá neste verão no Japão. DICKO conseguirá arrebatar o título de SONE Akira, a jovem campeã mundial japonesa, a primeira atleta oficialmente selecionada para representar o Japão nos Jogos, após seu título mundial em 2019? Saberemos em breve, mas a seleção japonesa tem motivos sérios para se preocupar.

Segunda colocada no Campeonato Africano em 2020, Sonia ASSELAH (ALG) se classificou para a disputa pela medalha de bronze contra Beatriz SOUZA (BRA), campeã do Pan-Americano recente, mas a brasileira era forte demais e com uma obra-prima de o-soto- gari marcou ippon para ganhar a medalha de bronze.

A segunda disputa pela medalha de bronze enfrentou Melissa MOJICA (PUR) e a atual campeã pan-americana Maria Suelen ALTHEMAN (BRA). Apesar de MOJICA ter acertado um waza-ari, ela foi penalizada três vezes para oferecer a vitória e a medalha ao ALTHEMAN.


Resultados finais
 1. DICKO, Romane (FRA) 2. SLUTSKAYA, Maryna (BLR) 3. ALTHEMAN, Maria Suelen (BRA) 3. SOUZA, Beatriz (BRA) 5. ASSELAH, Sonia (ALG) 5. MOJICA, Melissa (PUR ) 7. ALVAREZ, Sara (ESP) 7. KHOLODILINA, Anastasiia (RUS)

+ 100kg: BASHAEV conclui bela semana para a Rússia

 5º em Doha, finalista em Tel Aviv e finalmente vencedor em Antalya em 2021, Tamerlan BASHAEV (RUS) está em fase de progressão ascendente que mais uma vez o guiou à final dos pesados, contra um gigante do judô, o brasileiro Rafael SILVA, duplo medalhista olímpico e tricampeão mundial.

A final foi como o esperado, com SILVA tentando usar sua figura maciça para arremessar BASHAEV com um uchi-mata natural, mas enorme, e o pequeno, por comparação, russo tentando ir abaixo do centro de gravidade de SILVA. Neste jogo, o vencedor é o BASHAEV, mais ativo que o brasileiro, que foi penalizado três vezes.

Finalista em Düsseldorf em 2020, Johannes FREY (GER) qualificou-se para a primeira medalha de bronze contra o romeno Vladut SIMIONESCU (ROU), que desde o Grand Slam de Baku em 2019 não provou um pódio internacional e também não seria desta vez como o romeno, apesar de seu tamanho, foi lançado com um impressionante drop seoi-nage, não muito diferente em velocidade e direção daqueles vistos em -60kg. Muito impressionante de FREY!

No pódio de 2019 em Baku, Anton KRIVOBOKOV (RUS) enfrentou o segundo brasileiro da categoria, David MOURA, que, apesar de o público ser favorável ao adversário, garantiu a medalha de bronze.


Resultados finais
 1. BASHAEV, Tamerlan (RUS) 2. SILVA, Rafael (BRA) 3. FREY, Johannes (GER) 3. MOURA, David (BRA) 5. KRIVOBOKOV, Anton (RUS) 5. SIMIONESCU, Vladut (ROU) 7. TSKHOVREBOV, Alen (RUS) 7. VAKHAVIAK, Aliaksandr (BLR)

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô
Fotos: Gabriela Sabau e Emanuele Di Feliciantonio

Eleições FPJ: RenovaJudô emite Nota de Esclarecimento


A chapa RenovaJudô vem a público esclarecer que repudia qualquer ilação sobre a sua participação na reunião do dia 23/04/2021, denominada de eleição da FPJ. 

Referida eleição havia sido cancelada pelo Administrador Provisório, mediante Resolução de Intervenção publicada na imprensa oficial de São Paulo no dia 13/04/2021 (https://cbj.com.br/painel/arquivos/atas_reunioes/arquivo_cbj_150153130421.pdf) e a validade deste ato de cancelamento foi reconhecida judicialmente, inclusive. 

A chapa RenovaJudô jamais participaria de uma fraude! Muito ao contrário, anunciou previamente a invalidade da suposta eleição e alertou aos participantes das consequências, que, aliás, advieram com as punições aplicadas pelo STJD do Judô, publicadas no site da entidade (https://cbj.com.br/painel/arquivos/atas_reunioes/arquivo_cbj_143116050521.pdf). 

A afirmação mentirosa de que houve eleição e obtivemos algum voto em minoria trata-se de uma simulação mentirosa para tentar iludir a comunidade judoística e a Justiça de São Paulo, o que renderá a devida responsabilização nas esferas próprias. 

Nossos advogados também muito antes expuseram a ilegalidade da realização da reunião e a não participação do RenovaJudô, por meio de vídeo veiculado nas mídias sociais (https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=4170420432989308&id=100000641783548) e em entrevista pública e notória à Revista Veja (https://veja.abril.com.br/blog/radar/federacao-paulista-de-judo-sob-intervencao-apos-eleicao-questionada/). 

A chapa RenovaJudô apoia incondicionalmente a intervenção na Federação, conforme já confirmada em decisões distintas por quatro vezes pelo Poder Judiciário Paulista, e somente participará de eleições regularmente convocadas pelo administrador provisório. 

RenovaJudô, de Fato e de Direito!

Clique aqui e confira o documento oficial.

Por: ASCOM RenovaJudô

FIJ: Outro Mundo - Conheça a história de Kinaua Biribo de Kiribati.


Podemos imaginar uma mudança de cenário maior do que a que Kinaua BIRIBO vem experimentando há vários meses? A jovem nasceu no que costuma ser chamado de fim do mundo: Kiribati. No segundo dia do Grand Slam de Kazan, ela participou de sua primeira competição. Para uma introdução, isso é algo! Nós a conhecemos nos bastidores do evento. Ela nos contou sobre sua aventura, seu país distante e, claro, o judô.

“Kiribati? Ninguém sabe realmente onde está. Quando me perguntam, explico que fica no meio do Pacífico Sul, mas em geral as pessoas não o localizam. Então, eu explico a eles que este é o primeiro país no mundo em que o sol nasce. "A cena está montada.

Kiribati é assim constituído por três arquipélagos principais, compreendendo um total de 32 atóis, bem como algumas outras ilhotas, cuja capital é Tarawa do Sul. Se a estreiteza do terreno, cerca de 1% do território, o torna um dos menores países do mundo (811 km2), a dispersão das ilhas permite que Kiribati reivindique uma área marítima de 3.550.000 km2, que abrange vários fusos horários. Mas o que talvez mais caracterize Kiribati seja a sua altitude, 2m, o que o torna ameaçado pela subida do oceano e pelas alterações climáticas.


Tudo isso explica por que Kinaua descobriu outro mundo quando chegou a Kazan para o Grand Slam: "O que mais me impressionou foi o tamanho do país. A Rússia é gigantesca comparada a Kiribati e há edifícios altos em todos os lugares, tão altos!"

Ainda assim, por quase um ano, a jovem conseguiu se acostumar um pouco com paisagens totalmente diferentes de seu pequeno paraíso distante, "Há pouco mais de um ano, tive a oportunidade de ir ao Japão treinar por um mês, mas com a explosão da pandemia global, o mês se tornou dois, depois três e agora estou presa lá. Não posso ir para casa. As fronteiras estão fechadas. " 

Isso pode explicar ainda mais o isolamento de Kiribati, que não pode se dar ao luxo de se expor à Covid. As coisas não estão fáceis para Kinaua, que teve que deixar tudo para trás e não sabe quando poderá voltar para casa. Não nos atrevemos a fazer essa pergunta a ela, pois sentimos a emoção se intensificando assim que ela menciona seu povo.


“Há um ano moro no Japão, onde posso treinar e desenvolver meus conhecimentos de judô. Gosto muito da cultura japonesa e principalmente da comida. É tão bom para a saúde. Por outro lado, todas essas montanhas, é complicado para mim, vindo de um país que mal ultrapassa a superfície do oceano e que está ameaçado pela subida das águas ”.

Podemos considerar Kinaua um jovem judoca, integrante de uma federação muito jovem, daqueles que ingressaram mais recentemente na família do judô, sob a liderança de Eddie Karoua, tornando-se membro da FIJ.

Kinaua, que começou no wrestling, só chegou ao judô há menos de dois anos. Em tão pouco tempo, ir dos tatames de Kiribati aos do Japão, depois ao Tour Mundial de Judô, é uma aventura incrível, da qual Kinaua começa a medir em toda sua extensão, “Cheguei a Kazan muito motivada e empolgada. Tudo era tão diferente, você nem pode imaginar, mas quando entrei no estádio e pisei no tatame, de frente para a coreana KIM Seongyeon, de repente senti como se meu cérebro tivesse se esvaziado de toda substância. " Como poderia ser diferente? Mas a beleza do judô também está em sua capacidade de construir histórias extraordinárias.

Aliás, Kinaua não se engana: “Quando comecei a fazer judô, pensei, ok, é um esporte como qualquer outro. Mas rapidamente comecei a perceber que, não, na verdade o judô era muito mais rico do que parecia. Existe um código moral, valores que nenhuma outra atividade carrega. No judô não desenvolvemos apenas nossas capacidades físicas, mas desenvolvemos nossa mente. "

Kiribati, Pacífico Sul

Você tem que ter força mental quando for pego de paraquedas longe de casa e longe de sua família por um período indefinido de tempo, porque Kinaua ainda não sabe quando poderá voltar para casa. No momento, ela está vivendo sua aventura ao máximo, “Eu levo tudo o que há para levar e acima de tudo aprendo. A partir daqui, irei para Moscou, onde poderei continuar treinando para me preparar para o Campeonato Mundial na Hungria e depois voltarei para o Japão. "

Com o Campeonato Mundial, para uma segunda experiência de competição e talvez as Olimpíadas para representar seu país, os próximos meses parecem ser emocionantes, “Estou muito orgulhoso de representar Kiribati no cenário internacional. Eu vi a bandeira do meu país pendurada quando entrei na arena em Kazan. Foi muito comovente. É difícil imaginar o que isso representa e quero dizer a todos os habitantes de Kiribati que pratiquem judô porque nos permite descobrir o mundo e estabelecer uma nova fronteira. ”

Pode-se dizer que Kinaua é uma aventureira moderna, uma aventureira quieta e tímida, mas uma aventureira corajosa e determinada, uma pioneira, "Com tudo o que aprendo todos os dias, sonho em voltar para casa e transmitir os valores do judô para o maior número de pessoas possível. Antes de voar para o Japão, poucas pessoas sabiam sobre judô, mas agora está se tornando cada vez mais popular. Não quero parar por aí, quero continuar aprendendo e fazer do judô uma verdadeira ferramenta de desenvolvimento. Nós precisamos disso."

São já palavras de uma sábia, palavras e feitos que puderam levar Kinaua para longe, muito longe, para novos horizontes, antes que ela encontrasse os seus, orlada por palmeiras e mar turquesa, com som de fundo, som de quedas de judô.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô
Fotos: Emanuele Di Feliciantonio

WJC: Hoje começa o espetáculo! Pesagem com encarada em transmissão ao vivo!


É hoje!

O espetáculo do World Judo Challenge começará com a pesagem dos atletas! E desde a pesagem o evento promete muita emoção, com a expectativa de baterem o peso e depois, a novidade das encaradas entre os competidores.

O que será que vai acontecer? Com as provocações (salutares) nas lives que aconteceram nos últimos dias, os atletas finalmente se encontrarão na pesagem. Será um tempero a mais para os combates que acontecerão neste sábado, também a partir das 20h.

Para Kubo, um dos organizadores do WJC, os incêndios no parquinho das lives serviram para dar aquela apimentada nas duplas e hoje, estarão frente a frente para dar aquele "esquenta"! O que vai acontecer? Não sabemos, mas a expectativa é que o espetáculo começará hoje e vai ser quente!

Após a pesagem os atletas serão entrevistados. 

Com comentários de Marcos Hungaro e Edinanci Silva, o WJC1 começa hoje, às 20h, no canal do WJC, a primeira edição deste projeto inovador e audacioso. 

Imperdível.

Clique aqui para se inscrever no canal, ativar o sininho e receber a notificação do início da transmissão.

Por: ASCOM WJC

quinta-feira, 6 de maio de 2021

FIJ: Kazan mantém todas as suas promessas - Resultados do segundo dia


O segundo dia de competição em um evento do World Tour é sempre agitado. Mesmo que haja uma categoria de peso a menos do que os dias 1 e 3, o número de competidores inscritos costuma ser maior ao se aproximar das categorias intermediárias, como com -63kg e -70kg para mulheres e -73kg e -81kg para homens. Essas também são categorias altamente contestadas nas quais as previsões são difíceis e muitas vezes parecem adivinhação cega, já que as forças envolvidas são múltiplas e os atletas que podem reivindicar um lugar no pódio são numerosos.

O ranking mundial ainda é um bom indicador para se ter uma ideia do bloco final. Kazan não é exceção à regra. Vimos, ao longo do dia, favoritos confirmarem seu status e outros desaparecerem prematuramente. Vimos forasteiros tirar grande proveito de sua presença em Kazan e outros cujas esperanças se desvaneceram rapidamente.

A França, que domina as categorias femininas, comprometeu todas as suas chances hoje, deixando de somar valiosos pontos, principalmente na faixa de -81kg, onde a cota olímpica está longe de ser assegurada. A judoca japonesa Arai, que certamente participará dos Jogos, lutou no segundo turno antes de finalmente conseguir progredir na competição, sendo menos afiada que suas companheiras de equipe do primeiro dia. E finalmente perdeu a semifinal contra a russa Madina TAIMAZOVA. O campeão olímpico, Fábio Basile, muito conhecido pelo seu estilo extravagante e número de volta ouro, caiu na segunda luta, após um erro que o arrastou para as costas. Com -81kg, Sagi MUKI (ISR) veio buscar confiança em Kazan. Missão não cumprida, já que foi eliminado no primeiro turno, apesar de ter sido semeado o número um.

Também admiramos a precisão do UNGVARI Átila (HUN), que aproveitou a eliminação de Muki, para se libertar e fazer uma corrida soberba nas preliminares, enquanto os atletas russos continuaram acumulando rodadas, sem ultra-dominação, saindo espaço para outras nações, embora, como país-sede, a Rússia possa inscrever quatro atletas por categoria.

Ainda há muito trabalho a ser feito nas próximas semanas. No início de junho, o Campeonato Mundial será realizado na Hungria. Será o último grande encontro mundial para somar pontos, mas também serve para despertar o ânimo antes da reunião da família do judô em Tóquio. Antes de tudo isso, amanhã será o terceiro e último dia de competição do Grand Slam de Kazan, um evento que, por enquanto, está cumprindo todas as suas promessas.

-63kg: a judoca polonesa Agata OZDOBA-BLACH no topo do pódio da medalha

Não é um insulto dizer que Ketleyn QUADROS (BRA) é uma veterana no Circuito Mundial de Judô, já que a brasileira já era medalhista olímpica de bronze em 2008! Treze anos depois dessa atuação, ela continua competitiva e eficiente, o que deve ser destacado. As pessoas sabem como é difícil permanecer no nível mais alto por um longo período de tempo. Em particular em boa forma em Kazan, QUADROS conquistou sua passagem para a final, onde enfrentou a oposição de Agata OZDOBA-BLACH (POL), quinta no último Campeonato Europeu.

Depois de uma final muito equilibrada, os atletas entraram no período do golden score. Após 20 segundos a brasileira pensou que havia vencido, com um contra-ataque, mas não foi o suficiente para um waza-ari. No final das contas, foi Agata OZDOBA-BLACH quem marcou, depois de mais de dois minutos do golden score, com ippon-ko-uchi-gari para waza-ari.

Além de um quinto lugar no nível de Grande Prêmio, Cristina CABANA PEREZ (ESP) não tinha nenhuma referência ao Grand Slam antes de disputar a medalha de bronze em Kazan, contra Ekaterina VALKOVA (RUS). O russo rapidamente concluiu a partida com dois waza-ari consecutivos, o primeiro de um yoko-tomoe-nage e o segundo de uma queda reversa de seoi-nage para ganhar o bronze.

A segunda medalha de bronze foi disputada por Sanne VERMEER (NED), terceiro lugar este ano em Doha, Tel Aviv e nos Campeonatos da Europa e Andreja LESKI (SLO), no pódio em cada uma de suas recentes saídas também: Campeonato Europeu, Doha, Tel Aviv e Tashkent. É Sanne VERMEER quem vai voltar para casa com a medalha depois de fazer um waza-ari com um movimento de ombro.


Resultados finais
 1. OZDOBA-BLACH, Agata (POL) 2. QUADROS, Ketleyn (BRA) 3. VALKOVA, Ekaterina (RUS) 3. VERMEER, Sanne (NED) 5. CABANA PEREZ, Cristina (ESP) 5. LESKI, Andreja (SLO) 7. SHARIR, Gili (ISR) 7. TRAJDOS, Martyna (GER)

-73kg: dobrar para a Rússia

 Tohar BUTBUL (ISR) parecia bem em seu caminho para ser um finalista de -73kg, mas ele caiu na semifinal para o jovem Makhmadbek MAKHMADBEKOV (RUS), apontando para um pequeno 134º lugar no mundo e apenas 21 anos de idade. Este último encontrou na final o seu companheiro de equipa Ayub KHAZHALIEV (RUS), alguns anos mais velho mas dificilmente melhor classificado no circuito, visto que é atualmente o 114º mundial.

Conhecendo-se perfeitamente, nada parecia diferenciar os dois e assim, após quatro minutos, eles chegaram ao placar de ouro, onde um ataque repentino não foi bem preparado por KHAZHALIEV. MAKHMADBEKOV desapareceu atrás de suas costas, lançando-o com um contra-ataque massivo para ippon. Os dois primeiros lugares para a Rússia.

Para a primeira medalha de bronze, encontramos Vadzim SHOKA (BLR), sétimo no último Campeonato Europeu e Nugzari TATALASHVILI (GEO), bronze em Tel Aviv nesta temporada. 36 segundos de pontuação de ouro foram necessários para TATALASHVILI marcar um belo ippon com o-soto-otoshi, deixando SHOKA deitado de costas.

Foi pela segunda medalha de bronze que vimos dois veteranos do circuito se encontrarem, o medalhista mundial Victor SCVORTOV (Emirados Árabes Unidos) e o medalhista de prata do último Campeonato Europeu, Tohar BUTBUL (ISR). Definitivamente foi Victor SCVORTOV quem mostrou mais vontade de vencer ao controlar os kumi-kata e conseguir um waza-ari com um ko-uchi-gari, uma técnica que o atleta dos Emirados Árabes Unidos usou durante toda a partida para tirar o BUTBUL de Saldo.


Resultados finais
 1. MAKHMADBEKOV, Makhmadbek (RUS) 2. KHAZHALIEV, Ayub (RUS) 3. SCVORTOV, Victor (Emirados Árabes Unidos) 3. TATALASHVILI, Nugzari (GEO) 5. BUTBUL, Tohar (ISR) 5. SHOKA, Vadzim (BLR) 7. KARAPETIAN, Ferdinand (ARM) 7. RAICU, Alexandru (ROU)

-70kg: Talentosa TAIMAZOVA vence pela Rússia

Se as duas japonesas que competiram no primeiro dia de competição cumpriram seu contrato perfeitamente ao ganhar as medalhas de ouro, a história não foi a mesma para ARAI Chizuru. Desde o início das rodadas preliminares, ela mostrou fragilidades, incapaz de encerrar suas competições rapidamente. Não foi um bom sinal e tudo foi confirmado na semifinal, quando ela se despediu de Madina TAIMAZOVA (RUS), fortemente encorajada pelo seu público. Esta última encontrou em seu caminho, para um último confronto, a alemã Giovanna SCOCCIMARRO, terceira no Mundial Masters de Judô em janeiro passado.

A final apresentou vários rostos. A primeira era a de um TAIMAZOVA, dobrado em dois, esperando o contra-ataque, mas permanecendo dinâmico. Depois foi a vez de SCOCCIMARRO ser perigoso, enquanto o russo perdia energia, em ataques por vezes um pouco desesperados e sem finalização. A hora da pontuação de ouro havia chegado. Continuamos a observar uma partida com uma fisionomia um tanto peculiar, composta de poder do lado alemão e sensações variadas do lado russo. Porém, nada aconteceu, SCOCCIMARRO permaneceu de mãos vazias com todos os seus ataques, pois TAIMAZOVA parecia conseguir escapar de tudo, graças à sua flexibilidade. Depois de mais de quatro minutos de placar de ouro, um forte ataque do SCOCCIMARRO, do qual TAIMAZOVA milagrosamente escapou, para lançar um ataque que ofereceu a primeira medalha de ouro para a equipe feminina russa em Kazan.

Na primeira luta pela medalha de bronze, encontramos duas grandes regulares do circuito mundial, Anna BERNHOLM (SWE), já detentora de 5 medalhas de Grand Slam e Maria PORTELA (BRA), vencedora do Grand Slam de Tbilisi em março, mas foi Anna BERNHOLM que acrescentou uma nova medalha à sua lista de prêmios. Como restavam apenas alguns segundos no placar e tudo parecia bloqueado, a lutadora sueca contra-atacou na última tentativa de seoi-nage da brasileira.

Hilde JAGER (NED) ainda é jovem e já mostra grande habilidade para avançar nos grandes torneios do circuito mundial. Ela foi integrada na luta pela medalha de bronze contra o ARAI Chizuru (JPN), que era esperado em melhor posição aqui na Rússia. JAGER começou a partida em ritmo acelerado, impondo sua força e valeu a pena, pois ela fez um belo waza-ari, que ela pensou por um momento ser ippon. Perdendo a concentração, a judoca holandesa foi então lançada com um enorme uchi-mata ao estilo japonês, que não lhe deu chance. ARAI volta para casa com uma medalha e com certeza muitas perguntas, mas nenhuma resposta real em sua mente.  


Resultados finais
 1. TAIMAZOVA, Madina (RUS) 2. SCOCCIMARRO, Giovanna (GER) 3. ARAI, Chizuru (JPN) 3. BERNHOLM, Anna (SWE) 5. JAGER, Hilde (NED) 5. PORTELA, Maria (BRA) 7. BELLANDI, Alice (ITA) 7. NIANG, Assmaa (MAR)

-81kg: UNGVARI conclui um dia incrível

Há dias em que tudo parece funcionar perfeitamente. As partidas são difíceis e ferozes, mas no final todas as peças do quebra-cabeça se encaixam. Foi o que aconteceu com o UNGVARI Attila hoje, até a final. Algumas semanas atrás, ele terminou no pódio em Antalya, mas era para um bronze. Não podemos dizer que seu dia foi um passeio no parque, mas concentrado como nunca antes, preciso com as mãos e confiante em seu tachi e ne-waza, o húngaro se viu em condições de conquistar a medalha de ouro contra o russo Alan KHUBETSOV (RUS), que também fez a competição perfeita até agora.

Ele havia demonstrado desde a manhã, que hoje era o seu dia e ele não decepcionou. UNGVARI Attila, durante a final parecia por vezes um pouco pressionado por seu poderoso adversário, mas em nenhum momento desistiu, nem quando estava sob pressão, nem quando era penalizado. Sempre muito preciso nas empunhaduras, sempre atento ao menor defeito do oponente, esperou o golden score, para sacar sua arma secreta e com um pequeno movimento do pé, jogou seu oponente para um waza-ari. Bravo Attila, que assim entra no grupo de atletas que se destacaram nos últimos meses na categoria de -81kg. Com esta vitória, UNGVARI Átila torna-se o sétimo atleta da Hungaria a vencer um Grand Slam. A lista vem crescendo e isso só reforça o interesse da categoria pelo Mundial e pelas Olimpíadas.

Aslan LAPPINAGOV (RUS), terceiro em Tel Aviv em fevereiro, esteve presente na primeira disputa pela medalha de bronze contra o LEE Sungho (KOR), já detentor da medalha de prata no Grand Slam. Com um maciço seoi-nage reverso no estilo coreano, combinado com um ko-soto-gari, LEE marcou ippon para ganhar a medalha.

Pela segunda medalha de bronze, Yunus BEKMURZAEV (BLR), sem nenhuma referência no circuito internacional, encontrou Murad FATIYEV (AZE), já classificado por duas vezes no circuito desde o início do ano. Mais uma vez FATIYEV subiu ao pódio, após BEKMURZAEV ter sido penalizado pela terceira vez.


Resultados finais
 1. UNGVARI, Attila (HUN) 2. KHUBETSOV, Alan (RUS) 3. FATIYEV, Murad (AZE) 3. LEE, Sungho (KOR) 5. BEKMURZAEV, Yunus (BLR) 5. LAPPINAGOV, Aslan (RUS) 7. CHOUCHI, Sami (BEL) 7. GANDIA, Adrian (PUR)

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô
Fotos: Gabriela Sabau e Emanuele Di Feliciantonio

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