terça-feira, 7 de agosto de 2012

Palmeiras/Mogi conquista títulos no Campeonato Brasileiro Sub 13


Seis atletas da equipe do Palmeiras/Mogi integraram a seleção paulista no Campeonato Brasileiro sub 13, realizado em Manaus-AM nos dias 04 e 05 de agosto e todos conqistaram mealhas: Ouro com Willian Lima, Viviane Mota e Taina Silva, prata com Gisele Anjos e bronze com Giuliana Monteiro e Catarina Monteiro.

Com esses resultados o Palmeiras/Mogi bate mais um recorde como o maior medalhista nas categorias de base dos últimos três anos em Campeonatos Brasileiros, além de classificar este ano cinco atletas para o Campeonato Panamericano e Sulamericano das categorias.

"Ficamos muito felizes com os resultados,pois nossa dedicação é muito grande e o clube se esforça muito para poder nos dar o suporte necessário. Gostaria de parabenizar o nosso técnico Paulino Namie, que acompanhou os atletas como técnico da seleção paulista mais uma vez e tem desenvolvido um trabalho muito sério nos núcleos de Mogi das Cruzes e da Capital. Parabéns a todos envolvidos nessas conquistas", complementou orgulhos o diretor de judô Edson Puglia.

Por: Diretoria de Judô do Palmeiras /Mogi

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Federação Paulista de Judô faz homenagem aos judocas olímpicos paulistas

A Federação Paulista de Judô divulgou em seu site uma homenagem aos judocas paulistas integrantes da seleção brasileira que competiu os Jogos Olímpicos de Londres 2012. O Texto faz uma sintese da campanha verde e amarela no shiai jo da Arena Excel e termina com um depoimento do coordenador técnico e vice-presidente da FPJ Alessandro Panitz Puglia.

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Por: Boletim OSOTOGARI

Judoca ararense conquista medalha de bronze no European Cup de Praga

A judoca ararense Nathália Mercadante (Sub 20 / -48 kg) integrante da Seleção Brasileira Sub 20 brilha na Europa ao conquistar a medalha de bronze para o Brasil.

Nathália conquistou a honrosa medalha de bronze na European Cup Juniors Praga 2012, que aconteceu nos dias 04 e 05 de agosto, em Praga, na Republica Theca, que teve a participação de 370 atletas de 25 países.

Ela defendeu as cores do Brasil no sábado, dia 04, e fez cinco lutas. Na primeira bateu a Polônia, em seguida perdeu para Ucrânia. Na busca pelo bronze venceu a Republica Theca, Suiça e Brasil.

Já Pâmella Souza (Sub 20 / -78 kg) também representou o Brasil em Praga, mas não conseguiu classificação, ao perder para Holanda e Bélgica.

Agora, as duas seguem em Praga participando do treinamento de campo internacional até quinta-feira (09), e de lá embarcam para Berlim, na Alemanha, onde voltam a representar o Brasil nos dias 11 e 12. 

“Nathália fez uma ótima competição, fez cinco lutas de alto nível e conquistou mais uma importante medalha para sua carreira.  Vale destacar que uma medalha de bronze na Europa tem muito valor, pois lá se concentra um judô muito forte ”, destacou o professor Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras

A.A.Judô Itapira / SEL promove cerimônia de entrega de faixas


Na última quarta feira, dia 1º de Agosto, a Associação Amigos do Judô de Itapira/SEL realizou sua 3ª cerimônia de entrega de faixas aos judocas promovidos nos exames realizados durante o mês de Julho. A cerimônia contou com a presença de mais de 300 pessoas, entre judocas, pais e convidados. Ao todo receberam nova graduação 128 judocas, dos 163 que realizaram os exames. Os destaques nos exames foram os judocas Matheus Felipe e João Carlos, ambos com nota 10 nos exames. Participaram da cerimônia judocas dos núcleos “Coutinho”, “Eleutério”, “Central”, “Casa da Criança” e “Jardim Raquel” que foram graduados para as faixas branca ponta cinza, cinza, cinza ponta azul, azul, amarela, amarela ponta laranja, laranja, verde e roxa, que receberam além da faixa, um diploma da A.A. Judô Itapira certificando sua nova graduação.

Os técnicos responsáveis pelos exames Alexandre, Everton e Pedro lembram a importância dos exames, que proporcionam uma visão diferenciada das técnicas, o que tem reflexo nas lutas dos judocas.

Os próximos exames da A.A. Judô Itapira estão programados para o mês de novembro e devem contar com a participação de mais de 150 judocas novamente.

Auxiliaram os técnicos na cerimônia de entrega de faixas os judocas graduados José Osvaldo, Ricardo Fernandes, Antonio Marcos, Jorge Alexandre e Fabio Cristiano.

Por: Judô Itapira

domingo, 5 de agosto de 2012

Vem aí o 44º Torneio Periquito de Judô


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Técnica da Seleção de judô chora e desabafa contra "ignorantes"


A técnica da Seleção feminina de judô do Brasil, Rosicléia Campos, se emocionou neste domingo ao desabafar sobre as críticas que os judocas brasileiros receberam ao longo dos Jogos Olímpicos de Londres e nos últimos anos, durante a preparação. Segundo ela, "o povo é ignorante" e faz criticas aos atletas sem conhecer o "trabalho".

"O povo brasileiro é ignorante no sentindo de ignorar o esporte, a gente fez um trabalho de quatro anos, se a gente olha os comentários que as pessoas fazem, a gente tem vontade de matar. Isso deixa todo mundo muito revoltado, todo mundo está aqui pelo esporte. Eles são heróis mesmo quando perdem, olha o passado deles", disse a técnica, que lamentou a postura de alguns fãs.

"É muito triste para a gente ler depoimento de brasileiros que não sabem do que estão falando. Nosso País é um País sem passado. Fica a dica, criticar sem propriedade é feio. Isso é coisa de ignorante, no sentido de ignorar o trabalho", afirmou, em entrevista realizada após o desembarque da equipe, em São Paulo.

A Seleção Brasileira de judô desembarcou neste domingo em São Paulo após conquistar quatro medalhas, três de bronze e uma de ouro, em Londres. O melhor desempenho foi da piauiense Sarah Menezes, que venceu a romena Alina Dumitru, campeã há quatro anos em Pequim, por um wazari e um yuko, conquistando a medalha de ouro na categoria ligeiro (até 48 kg) - a competidora, 22 anos, registrou a primeira conquista feminina da modalidade na história do País.

Apesar de dizer que a técnica foi "muito incisiva", o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderleley Teixeira, reforçou as críticas. "Tem uma cultura brasileira disso, mas que é muito derivada do nosso esporte mãe, o futebol. Se não for a vitória, não vale. Essa visão está equivocada. Realmente ela (Rosicléia) tem alguma razão. Só foi muito incisiva", cutucou.

Depois das críticas, Rosicleia chorou e lembrou os "sacrifícios" feitos por treinadores e atletas. "Só tenho o que agradecer, sou uma pessoa abençoada, Estou muito feliz de fazer parte desse grupo, dessa história. Por isso, minha revolta anterior. As pessoas que me criticam não sabem a cota de sacrifício. Fiz disso aqui uma razão de viver, meu marido e meus pais são todos cúmplices.

A última vez em que o Brasil conseguiu um ouro no judô foi com Rogério Sampaio, na de Olimpíada de 1992. Antes disso, só Aurélio Miguel tinha conquistado a medalha. Além disso, com as quatro medalhas, a modalidade soma 19 pódios olímpicos na história e passou a vela, com 17, como o esporte que mais medalhas deu ao Brasil.

Prêmio de R$ 100 mil 

Sarah Menezes irá receber um prêmio de R$ 100 mil pela vitória, de acordo com Paulo Wanderleley Teixeira. "A questão de estarmos numa estrutura independente deu uma tranquilidade e segurança de que o trabalho iria ser feito como planejado. O patrocinador está oferecendo R$ 50 mil para o campeão, e a CBJ vai dobrar esse valor. Então, o atleta campeão vai ganhar 100 mil", afirmou.

Além de Sarah, os judocas Rafael Silva, Felipe Kitadai e Mayra Aguiar, que conquistaram a medalha de bronze, também serão premiados. Cada um vai receber o valor de R$ 20 mil. "O terceiro lugar vai ganhar R$ 20 mil. O quinto colocado vai receber R$ 10 mil e o sétimo ganhará R$ 5 mil", complementou Teixeira.

Por: Renan Truffi - Terra Esportes
Foto: Fernando Borges

Judô vê meta atingida, mas coordenador admite: potencial era maior


O judô brasileiro encerrou a participação na Olimpíada de 2012 com quatro medalhas, sendo um ouro (Sarah Menezes, até 48 kg) e três bronzes (Felipe Kitadai, até 60 kg; Mayra Aguiar, até 78kg; Rafael Silva, mais de 100 kg). Para o coordenador da modalidade do Brasil em Londres, Ney Wilson, o resultado foi o esperado, mesmo com resultados abaixo do esperado de nomes como Leandro Guilheiro (até 81 kg) e Luciano Corrêa (até 100 kg), sem medalhas.

"A meta foi cumprida integralmente, 100% daquilo que foi proposto pela comissão técnica", disse Ney Wilson neste sábado. "Além das medalhas, nos tivemos três quintos colocados (Tiago Camilo, até 90 kg; e Maria Suellen Althemann, mais de 78 kg) e um sétimo (Guilheiro). Tivemos um numero maior de lutas vencidas que em Pequim", comparou.

Na conta do dirigente, o Brasil chegava com muitos atletas em condições de subir ao pódio, mas alguns deles acabariam perdendo suas oportunidades. Mesmo assim, e reconhecendo que determinadas categorias ficaram abaixo do esperado, os judocas brasileiros tinham um "arsenal" de oportunidades para atingir a meta de quatro medalhas na Olimpíada de 2012, conforme a projeção.

"A equipe tinha potencial? Poderia sair com um resultado melhor? Poderia. Tenho certeza de que alguns atletas chegaram aqui como favoritos: Leandro Guilheiro, Tiago Camilo... Tinham medalhas olímpicas, experiência olímpica. Mas eu sempre disse o seguinte: temos um arsenal muito grande para acertar quatro (medalhas). Alguns comentaristas chegaram a prever seis, sete medalhas. Eu sempre fui pé no chão: quatro medalhas, e a gente está indo bem longe. O grande desafio era chegar na medalha de ouro. Fazia 20 anos que a gente não chegava a uma medalha de ouro. Essa geração merecia conquistar uma medalha de ouro", disse o dirigente, lembrando o ouro de Rogério Sampaio (até 65 kg) na Olimpíada de Barcelona, em 1992.

Ao lembrar atletas que não alcançaram o pódio que poderiam, Ney Wilson lembrou da dificuldade que todos os judocas têm em conseguir bons resultados em Olimpíadas. Mesmo acreditando que o nível da competição está abaixo do encontrado nos Campeonatos Mundiais, o dirigente vê a pressão psicológica como fator preponderante para decidir quem se torna medalhista olímpico.

"Não tenho dúvida nenhuma de que tínhamos equipe com potencial para ter melhores resultados. Mas também temos experiências olímpicas, e Jogos Olímpicos são uma coisa a parte em competições. Na nossa modalidade, o Campeonato Mundial é mais difícil que os Jogos Olímpicos. No entanto, os Jogos Olímpios têm uma carga de emoção muito grande. Alguns atletas se sobressaem pela vontade de se sobressair naquele momento. No judô, tivemos muito disso", avaliou.

Por: Edson Filho / Emmanuel Colombari - Terra Esportes

Londres segue Pequim e tem judô truncado e com poucos ippon


Quem foi ao judô da Olimpíada de Londres buscando lutas com muita técnica e pontos não saiu completamente satisfeito. As lutas da modalidade seguiram o padrão já visto em outras edições dos Jogos e contaram com duelos truncados e de poucos ippon, a pontuação máxima que já encerra a disputa ao ser obtida. Somente 47,5% das lutas foram concluídas desta maneira.

O número repete o que foi visto na Olimpíada de Pequim, em que também 47% das disputas contaram com ippon. O número é bem inferior se comparado ao Mundial de Paris, ocorrido em 2011, que viu a pontuação máxima do judô em 67,5% das lutas. Este fato, porém, tem uma explicação simples.

"Olimpíada é uma competição que só existe de quatro em quatro anos. E os melhores estão aqui. Em campeonatos mundiais e continentais atletas mais fracos também participam. Aqui é completamente diferente, o nível é muito mais próximo uns dos outros. Por isso é normal que não haja tantos ippon. E depois os atletas não querem perder, então não se arriscam tanto nas lutas", disse Rui Rosa, técnico da seleção portuguesa.

Outro ponto visto na Olimpíada de Londres foi o grande número de lutas decididas no golden score, a prorrogação de três minutos. Para o pesado Rafael "Baby" Silva conquistar seu bronze, por exemplo, foi necessário passar quatro vezes pelo tempo extra.

"Isso acontece porque o judô está se nivelando bastante. Os atletas não deixam fazer a pegada direito, não dão oportunidade. E a regra incentiva isso. Não dá tempo de manter a pegada. Todo mundo vem anulando e sai um judô em que a técnica deixa a desejar", afirmou Luiz Shinohara, treinador do time masculino do Brasil.

"Mas quando chega nesse nível aqui, os atletas estão muito próximos uns dos outros. Acho que um pouco em função disso é difícil de ter um ippon. Mas a busca tem que ser essa, sempre tentar o ippon, mas é difícil nesse nível", complementou.

O judô dos Jogos de Londres ainda teve como característica o excesso de punições recebidas pelos atletas. Foram 359 shido em 254 lutas, média de cerca de 1,41 penalidades aplicadas em cada combate. É um número bem superior ao Mundial de 2011, que teve uma média de cerca de 0,85 punições por duelo (452 shido em 531 lutas).

Por: Allan Farina - Terra Esportes
Foto: Marcelo Pereira/Terra

sábado, 4 de agosto de 2012

Campeonato Regional Sênior divisão especial e Aspirantes 2012: Segundo álbum de fotos disponível.

O SEGUNDO álbum com a documentação fotográfica do Campeonato Regional Sênior da primeira divisão e dos aspirantes mirim, pré juvenil, juvenil e adulto está disponível. A competição ocorreu no ginásio Itapirão, na cidade de Itapira - SP. Neste álbum, também as fotos das lutas do Campeonato Escolar que ocorreu em paralelo ao evento regional.

Clique aqui e confira as fotos

Por: Boletim OSOTOGARI

Campeonato Regional Sênior divisão especial e Aspirantes 2012: Primeiro álbum de fotos disponível.

O primeiro álbum com a documentação fotográfica do Campeonato Regional Sênior da primeira divisão e dos aspirantes mirim, pré juvenil, juvenil e adulto está disponível. A competição ocorreu no ginásio Itapirão, na cidade de Itapira - SP.

Clique aqui e confira as fotos

Por: Boletim OSOTOGARI

Confira o quadro de medalhas do Judô em Londres

Confira o quadro de medalhas do judô nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Clique na imagem para ampliar.


Brasil conquista melhor resultado olímpico da história


Foram sete dias de muitas emoções. Choros de alegria e tristeza. União. Serenidade. E a certeza de que o judô brasileiro vive um momento ímpar. Foram quatro medalhas conquistadas no tatame da Arena ExCel, palco da modalidade nos Jogos Olímpicos de Londres. O melhor resultado olímpico da história do judô brasileiro em termos de quantidade e qualidade das medalhas alcançadas. Com quatro jovens judocas vindos de quatro cidades diferentes, de norte a sul do Brasil, a meta estipulada pela Confederação Brasileira de Judô foi 100% alcançada. Subiram ao pódio Sarah Menezes (48kg, ouro), Mayra Aguiar (78kg, bronze), Felipe Kitadai (60kg, bronze) e Rafael Silva (+100kg, bronze). Tiago Camilo (90kg) e Suelen Altheman (+78kg) terminaram em quinto lugar e Leandro Guilheiro (81kg) em sétimo.

As quatro medalhas do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Londres conferiram a modalidade algumas marcas importantes:

- A meta estipulada pela CBJ antes dos Jogos foi atingida em sua plenitude: classificar pela primeira vez as 14 categorias; conquistar quatro medalhas; fazer uma final olímpica feminina; e trazer um ouro.

- Com as quatro medalhas, o judô chegou a 19 pódios olímpicos na história e passou momentaneamente a vela (16) como esporte que mais medalhas deu ao Brasil nos Jogos em todos os tempos.

- Este é o melhor resultado da história do judô brasileiro em Jogos Olímpicos. Qualitativamente, os melhores haviam sido Seul 88 e Barcelona 92, com um ouro cada. Quantitativamente, foram Los Angeles 84 (uma prata, dois bronzes) e Pequim (três bronzes).

- É também a oitava olimpíada consecutiva (desde Los Angeles 1984) que o Brasil traz medalhas olímpicas no judô – única modalidade a alcançar o feito.

- A última medalha de ouro no judô havia sido com Rogério Sampaio em 1992. Antes dele, apenas Aurélio Miguel havia conseguido o feito.

- Foram as primeiras medalhas olímpicas das categorias ligeiro e pesado masculino. As outras cinco (meio-leve, leve, meio-médio, médio, meio-pesado) já haviam subido ao pódio em edições anteriores.

- Mayra Aguiar, aos 20 anos, é a atleta mais jovem a conquistar uma medalha individual para o Brasil em qualquer esporte na história dos Jogos Olímpicos.

- Local de nascimento e idade dos atletas medalhistas:

Sarah Menezes, 21 anos, Piauí
Mayra Aguiar, 21 anos, Rio Grande do Sul
Felipe Kitadai, 23 anos, São Paulo
Rafael Silva, 25 anos, Mato Grosso do Sul

- Com as quatro medalhas, o judô chegou a 19 pódios olímpicos na história e passou momentaneamente a vela (16) como esporte que mais medalhas deu ao Brasil nos Jogos em todos os tempos.

- Todas as medalhas olímpicas do judô brasileiro:

3 ouros, 3 pratas, 13 bronzes:

1972 (Munique/GER): Chiaki Ishii (-93kg, bronze)

1984 (Los Angeles/USA): Douglas Vieira (-95kg, prata), Walter Carmona (-86kg, bronze) e Luís Onmura (-71kg, bronze)

1988 (Seul/KOR): Aurélio Miguel (-95kg, ouro)

1992 (Barcelona/ESP): Rogério Sampaio (-65kg, ouro)

1996 (Atlanta/USA): Aurélio Miguel (-95kg, bronze) e Henrique Guimarães (-65kg, bronze)

2000 (Sydney/AUS): Tiago Camilo (-73kg, prata) e Carlos Honorato (-90kg, prata)

2004 (Atenas/GRE): Leandro Guilheiro (-73kg, bronze) e Flávio Canto (-81kg, bronze)

2008 (Pequim/CHN): Ketleyn Quadros (-57kg, bronze), Leandro Guilheiro (-73kg, bronze) e Tiago Camilo (-81kg, bronze)

2012 (Londres/ING): Sarah Menezes (48kg, ouro), Mayra Aguiar (78kg, bronze), Felipe Kitadai (60kg, bronze), Rafael Silva (+100kg, bronze)

Perfil dos medalhistas:

Sarah Gabrielle Cabral de Menezes
Nascimento: 26/3/90, Teresina, PI
Altura: 1,54m
Peso: 48kg
Principais títulos: Campeã Olímpica Londres 2012 # 3ª colocada no Mundial Sênior de Paris (2011) #  3ª colocada no Mundial Sênior de Tóquio (2010) # Bicampeã Mundial Sub 20 (2008/2009) # Vice-campeã do Grand Slam do Rio de Janeiro (2011) # 3ª colocada World Masters (2011/2012) # 3ª colocada nos Jogos Pan-Americano de Guadalajara (2011)

Categoria: Ligeiro (48kg)
Clube: Academia de Judô Expedito Falcão/PI
Kumikata: Destra
Principal Golpe: Ippon-seoi-nage e Kouchigari
Ranking Mundial: 3º (2º com descartes)
Participação Olímpica: 2008 (48kg, sem colocação), 2012 (48kg, ouro)

Mayra Aguiar da Silva
Nascimento: 3/8/91, em Porto Alegre, RS
Altura: 1,77m
Peso: 78kg
Principais títulos: Bronze Olímpico Londres 2012 # Vice-campeã no Mundial Sênior de Tóquio (10) # 3ª colocada no Mundial Sênior de Paris (11) # Campeã no Mundial Sub 20 de Agadir (10) # Campeã do Grand Slam do Rio de Janeiro (11) # Campeã do Grand Slam de Paris (2012) # Campeã do World Masters (2012) # Prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro (2007)

Categoria: Meio-pesado (78kg)
Clube: Sogipa/RS
Kumikata: Canhota
Principal Golpe: Uchimata e Osotogari
Ranking Mundial: 1º

Participação Olímpica: 2008 (70kg, sem colocação), 2012 (78kg, bronze)

Felipe Eidji Kitadai
Nascimento:  28/7/89, em São Paulo, SP
Altura: 1,64m
Peso: 60kg
Principais títulos: Bronze Olímpico Londres 2012 # Campeão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (2011) # Vice-campeão no Mundial por Equipes de Paris (2011) # Campeão da Copa do Mundo de Roma (2010) # Ouro nos Jogos da Lusofonia (2009)

Categoria: Ligeiro (60kg)
Clube: Sogipa/RS
Kumikata: Destro
Principal Golpe: Ouchigari e Taeotoshi
Ranking Mundial: 14º (11º com descartes)

Participação Olímpica: Londres 2012 (60kg, bronze)

Rafael Carlos da Silva
Nascimento: 11/5/87, em Campo Grande, MS
Altura: 2,03m
Peso: 150kg
Principais títulos: Bronze Olímpico Londres 2012 # Vice-campeão no Mundial por Equipes de Paris (2011) # Vice-campeão no Mundial por Equipes de Antalya (2010) # Vice-campeão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (2011) # Campeão do World Masters (2012) # Vice-campeão do Grand Slam de Paris (2012) # Campeão da Copa do Mundo de Budapeste (2011)

Categoria: Pesado (+100kg)
Clube: Pinheiros/SP
Kumikata: Destro
Principal Golpe: Uchimata
Ranking Mundial: 3o

Participação Olímpica: Londres 2012 (+100kg, bronze)

Manoela Penna, de Londres - CBJ


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Rafael Silva, 168kg, quer mais gordinhos no esporte após pódio inédito


Das 19 medalhas que fazem do judô o esporte que mais levou o Brasil ao pódio em Olimpíadas, apenas a última foi conquistada por um peso-pesado, e Rafael Silva quer fazer do bronze inédito obtido desta sexta-feira uma forma de motivar mais pessoas acima do peso a praticar o esporte.

O judoca de 168kg, apelidado de Baby --o filhote da Família Dinossauros da TV--, superou as expectativas anteriores aos Jogos Olímpicos ao conquistar a quarta medalha do judô brasileiro em Londres, alcançando no último dia de disputa a meta do judô do Brasil na Olimpíada depois que favoritos ao pódio ficaram pelo caminho.

"É a primeira medalha no pesado do Brasil, ainda bem que eu estou conseguindo fazer história", disse o judoca, que venceu na disputa do bronze o sul-coreano Sung-Min Kim por um yuko, no golden score, após o adversário receber a segunda punição da arbitragem por falta de combatividade.

"O Brasil tem uma carência grande nos pesados, poucos pesados treinando. Espero que com essa medalha eu consiga recrutar mais pesados para treinar", acrescentou o brasileiro, cuja voz tranquila e fala mansa se opõem ao tamanho.

Baby muitas vezes é obrigado a treinar fora do país diante da falta de judocas da mesma categoria no Brasil para acompanhá-lo. Ele foi convocado para a seleção brasileira justamente através de um programa da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) em busca de talentos em duas categorias que o Brasil nunca tinha subido ao pódio, os pesados e os ligeiros.

Justamente nelas o Brasil conseguiu medalhas em Londres, com Felipe Kitadai na categoria até 60kg juntando-se ao peso-pesado nos pódios inéditos. Sarah Menezes ainda conquistou um ouro e Mayra Aguiar um bronze, na melhor participação da história do judô brasileiro em Jogos Olímpicos.

Com a próxima Olimpíada realizada em casa, a expectativa dos judocas brasileiros é ir ainda melhor nos Jogos Rio-2016.

"Acho que vem muita coisa boa por aí, 2016 esta aí para provar. O Brasil tinha potencial de conseguir mais medalhas, já fez uma campanha histórica, e acho que 2016 vai ser muito melhor", disse Rafael Silva.

No último ano, sob supervisão da seleção brasileira de judô, Baby passou de 155kg para 168kg e reduziu o percentual de gordura de 18 para 14 por cento, de forma a ganhar mais massa muscular numa categoria que tem peso livre acima dos 100kg.

O brasileiro foi muito exigido fisicamente nos combates desta sexta-feira, com quatro lutas sendo decididas no golden score após terminarem empatadas. Nas quartas de final ele foi derrotado pelo russo Alexander Mikhaylin, na decisão dos árbitros, mas recuperou-se no combate seguinte da repescagem, contra o húngaro Barna Bor, e finalmente chegou ao pódio ao derrotar o sul-coreano.

"Foram quatro golden score e eu estou morto. Amanhã acho que vou acordar cheio de dor no corpo", disse o brasileiro, que também venceu na prorrogação do judô o lituano Marius Paskevicius, nas oitavas de final. Só a primeira luta, com o islandês Thormodur Jonsson, foi decidida no tempo normal, com um ippon.

"Eu me esfolei, mas ainda bem que deu tudo certo. A luta final é tudo ou nada, se você perder fica em 5o, e ainda bem que eu consegui a medalha", afirmou o judoca, que começou tarde no esporte, com 15 anos, e 10 anos depois já conquistou uma medalha olímpica.

Por: Pedro Fonseca - Terra Esportes
Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Por "Su Su", técnica do judô abandona postura contida


Rosicleia Campos, a técnica da seleção feminina de judô do Brasil, se segurou até o último dia da disputa da modalidade nos Jogos de Londres, nesta sexta-feira. Ela só não se aguentou quando "Su Su" teve a chance de conquistar a medalha de bronze na categoria pesado.

Ao longo dos Jogos, Rosicleia estava cumprindo quase à risca a nova regra que só autoriza os treinadores a falarem com os atletas quando o combate está paralisado. Era uma mudança de estilo em relação ao perfil escandaloso da treinadora em outras competições, a destacar o Pan-2007 no Rio e a Olimpíada de Pequim-2008.

Enquanto as judocas brasileiras estavam em combate na capital britânica, a técnica se preocupava mais em passar instruções técnicas e táticas do que em tentar motivar as atletas. Foi com ela à beira do tatame que Sarah Menezes se tornou a primeira brasileira campeã olímpica de judô e que Mayra Aguiar conquistou a medalha de bronze.

Tudo mudou quando Maria Suelen Altheman, chamada pela treinadora de "Su Su", disputou a medalha de bronze contra a chinesa Wen Tong, que acabou vencendo o combate e deixando a brasileira em 5o lugar na categoria acima de 78kg.

"Vai Su Su, essa é a luta da sua vida", "Você precisa querer mais que ela", "Sacode ela, Su Su", "Puxa ela, você está muito devagar", foram alguns dos gritos de incentivo de Rosicleia, inclusive em alguns momentos que o combate não estava parado.

"É por causa do meu relacionamento com ela, a Suelen responde bem assim", disse Rosi, como é chamada a ex-judoca olímpica, à Reuters após a luta. "Ela foi bem, faltou pouco", acrescentou a treinadora, que além dos gritos costuma lutar junto com as atletas fazendo os movimentos do lado de fora.

A nova regra da Federação Internacional de Judô para os técnicos determina que se o treinador for advertido duas vezes por falar com o atleta fora do momento permitido, ele é expulso. A brasileira não foi advertida nenhuma vez.


Por Pedro Fonseca - Terra Esportes

Rafael Silva conquista o bronze, e Brasil bate recorde de medalhas no judô


Rafael Silva assegurou uma medalha histórica para o judô brasileiro em Londres. Ao derrotar o sul-coreano Kim Sung-Min na disputa pelo bronze da categoria acima de 100 kg, ele conquistou o quarto pódio da seleção no tatame, um recorde para o Brasil em Olimpíadas.

Com o bronze de Rafael, o judô do Brasil encerra sua participação com quatro medalhas. Silva agora se junta a Sarah Menezes (ouro), Mayra Aguiar (bronze) e Felipe Kitadai (bronze), outros medalhistas do esporte nesta Olimpíada.

É a melhor campanha do judô brasileiro na história em Olimpíadas, superando de vez as três medalhas conquistadas nos Jogos de Los Angeles em 1984. A marca de quatro pódios também era a meta traçada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para Londres.

Rafael ainda atingiu outro feito histórico: conquistou a primeira medalha do Brasil entre os pesos pesados do judô em Olimpíadas. 

Terceiro do ranking, Rafael já tinha enfrentado o sul-coreano quarto do mundo outras três vezes, com duas vitórias, incluindo a última no Grand Slam de Paris em fevereiro deste ano. Em Londres, a luta começou truncada, com o brasileiro se defendendo bem das entradas rápidas do adversário.

Depois de cinco minutos sem pontuação, os dois foram para o golden score com uma punição cada. O sul-coreano acumulou uma segunda advertência e, com um yuko, Rafael assegurou a medalha.

“Estou muito feliz, é muito gratificante representar bem o Brasil, ali na disputa do bronze é tudo ou nada, mas o Brasil inteiro estava torcendo para mim e eu fiquei muito feliz”, comentou Rafael ao canal Sportv depois da conquista. 

Além do judô, somente a natação deu uma medalha ao Brasil até agora, com a prata de Thiago Pereira nos 400 m medley.

Rafael Silva, também conhecido como “Baby”, venceu suas duas primeiras lutas, contra islandês Thormoduz Jonsson e o lituano Marius Paskevicius.

Depois, perdeu combate muito equilibrado para o russo Alexander Mikhaylin, ex-campeão mundial. O duelo, que valia vaga para as semifinais, foi para a decisão dos juízes depois de empates no tempo normal e no golden score.

Depois, na repescagem, Silva novamente foi para a decisão nas mãos dos juízes e venceu o húngaro Barna Bor.

O campeão da categoria foi o francês Teddy Rinner, que já venceu o título mundial seis vezes e entrou como grande favorito na disputa. Na final, ele derrotou o algoz de Rafael, o russo Alexander Mikhaylin, por um wazari.

Por: José Ricardo Leite - UOL Esporte

Maria Suelen chora e diz que falha custou sua medalha de bronze no judô


A judoca brasileira Maria Suellen Altheman chorou pouco após perder a disputa da medalha de bronze do judô nos Jogos Olímpicos de Londres e disse que cometeu uma falha que rendeu a derrota.

Ela perdeu  para a chinesa heptacampeã mundial Wen Tong no duelo decisivo. A atleta asiática conseguiu um ippon restando 44 segundos para o fim.

“Foi uma falha, fiquei muito chateada. Ela era a favorita, e eu não era a favorita e acabei disputando medalha. Apesar disso a gente sempre espera medalha. Acho que fiz uma boa campanha, treinei muito para estar aqui. Eu sabia que ia chegar e não ia ser fácil”, falou, chorando.

Tong estava invicta desde 2009, mas acabou sendo derrotada na semifinal da categoria acima de 100 kg, diante da cubana Idalys Ortiz. A brasileira já havia enfrentado a chinesa em janeiro deste ano no Masters de Almaty, e foi derrotada.

Mais calma no final das entrevistas, Maria Suelen já fez planos para os Jogos de 2016 “Agora vou treinar para o Rio, quem sabe lá não vem uma medalha mais gostosa por ser em casa”, finalizou.


Por: José Ricardo Leite - UOL Esportes
Foto: Flavio Florido

Aine Schmidt viaja com a seleção sub 20


A judoca do Palmeiras/Mogi, Aine Schmidt, viajou no dia 01 de agosto com a seleção sub17 e sub 20, cuja equipe é integrante,  para a Europa, onde participará de treinos e do European Cup sub20 na República Tcheca e na Alemanha.

Aine já conquistou neste ano o European Cup da Romenia e foi vice-campeã na Alemanha, a Copa São Paulo e é tetra-campeã Brasileira. Este ano também venceu a disputa pela vaga na seleção paulista que disputará o Brasileiro Sub 20 que será realizado no Rio de Janeiro.É integrante da equipe de treinamento do Centro de Excelência Esportiva de São Paulo (projeto Futuro).

Por: Paulo Schmidt

Judoca ararense disputa título nacional em Manaus.


A mais nova revelação do Projeto Kimono de Ouro da Associação Marcos Mercadante de Judô, Sandy Souza, disputará no próximo domingo (05), o Campeonato Brasileiro Sub 13, em Manaus (AM).

Sandy é a penúltima filha de uma família com quatro irmãos e, apesar de ser a segunda mais nova da casa, foi ela quem apresentou o judô aos irmãos.

“Em casa, somos eu e mais três irmãos. O Willian é o mais velho, hoje tem 18 anos, o Kleybe  16 e a Sarah 08. Eu fui a primeira a praticar o esporte, iniciei com 08 anos de idade, no “Projeto Social da Mercadante”, depois que o Sensei (o professor Marcos Mercadante) foi até a minha escola e apresentou o seu trabalho. Como eu já queria praticar um esporte, cheguei em casa e falei com minha mãe, que foi quem conversou com meu pai e de pronto os dois já vieram até a  associação e me matricularam. A minha mãe já pegou o kimono e comecei. 

Depois disso meus irmãos foram, aos poucos, também se iniciando no esporte. O Kleybe, hoje é auxiliar do professor de uma turma, aqui mesmo na Mercadante", conta Sandy, rapidamente, sua história.

Natural de Araras, Sandy, até pelo fato da pouca idade, nunca saiu para tão longe da família e agora, pela primeira vez, deixará para trás seus entes para ir em busca de um grande feito: o título de campeã brasileira Sub 13.

A atleta será acompanhada de perto pelo professor Marcos Mercadante, que já na sexta-feira embarca com Sandy para Manaus. “Será a primeira vez que ela vai estar dentro de um avião", comenta Marcos.

Por: Associação Mercadante de Araras

Atleta Joseense viaja para treinamento e competições na Europa


Nesta terça feira, 01 de agosto de 2012, a equipe brasileira sub 20 de judô embarcou para Europa, rumo a Praga/CZE e Berlim/GER, onde estará participando de treinamentos e competições que fazem parte do circuito europeu, o mais forte evento da modalidade nesta faixa etária, concentrando os maiores nomes do judô mundial, e, retornando ao Brasil no dia 16 de agosto.

São José dos Campos será representado por um judoca da Associação Desportiva da Policia Militar Regional São José dos Campos / Fábrica de Campeões. Nicolas Felipe de Almeida dos Santos, judoca com grande experiência internacional que coloca mais esta viagem em seu currículo, visando o desenvolvimento da carreira esportiva dentro da modalidade e atendendo às exigências técnicas da Confederação Brasileira de Judô.

O judoca agradece seus patrocinadores que apoiam a equipe da ADPM-Fábrica de Campeões.

Por: ADPM São José dos Campos

Pivôs de polêmica no judô terminam lado a lado com bronze no pódio


Um incidente nas quartas de final do torneio peso-meio-leve (até 66kg) masculino roubou a cena no segundo dia do judô nas Olimpíadas de Londres 2012. A luta entre o japonês Masashi Ebiuma e o sul-coreano Jun-Ho Cho terminou na decisão dos árbitros, que apontaram vitória de Cho, mas o resultado foi revogado e invertido após reunião com a comissão de revisão em vídeo. Ironicamente, Ebinuma, derrotado em seguida na semifinal, terminaria lado a lado no pódio com Cho, que venceu sua chave na repescagem e conquistou a medalha de bronze.

O combate entre Ebinuma e Cho foi equilibradíssimo, e nenhum dos dois pontuou no tempo regulamentar. No golden score (três minutos de morte súbita), o japonês chegou a ter um yuko apontado a seu favor, mas após revisão em vídeo, recurso utilizado pela primeira vez em Olimpíadas neste ano, a pontuação foi revogada. Com o empate em 0 a 0, a decisão recaiu para os árbitros, que levantam bandeiras nas cores do quimono do judoca que consideram vencedor. O trio, cujo árbitro central era o brasileiro Edson Minakawa, levantou unanimemente bandeiras azuis, a favor de Cho.

A decisão foi amplamente vaiada pelo público no Complexo Excel e, imediatamente, o trio foi chamado pela comissão de revisão da Federação Internacional de Judô (FIJ). O diretor de árbitros Juan Carlos Barcos, após consultar-se com o presidente da FIJ, Marius Vizer, recomendou a mudança de resultado. O trio retornou aos seus lugares, Minakawa revogou a decisão anterior e solicitou nova bandeirada. Desta vez, a decisão foi unânime em favor de Ebinuma e recebeu ainda mais vaias do público presente. Ao deixar o tatame, Cho recebeu uma ovação de pé da torcida.

- Queremos garantir que o lutador certo venceu. A luta foi muito parelha - disse Nicolas Messner, porta-voz da FIJ, à agência de notícias Reuters. Segundo ele, foi a primeira vez que uma decisão dos árbitros foi revogada pela comissão de arbitragem.

Ebinuma, todavia, acabou surpreendido por Lasha Shavdatuashvili na semifinal. Vigésimo-primeiro do ranking mundial, o jovem de 20 anos, da Geórgia, conseguiu um ippon e eliminou o japonês, grande favorito. Shavdatuashvili terminaria com a medalha de ouro ao derrotar o húngaro Miklos Ungvari na grande final. Ebinuma, por sua vez, superou o polonês Pawel Zagrodnik, algoz do brasileiro Leandro Cunha, na decisão da medalha de bronze.

Jun-Ho Cho se recuperou da decepção com o resultado e foi à repescagem, onde derrotou o britânico Colin Oates. Na luta pelo bronze, foi novamente ao golden score contra o espanhol Sugoi Uriarte. De quimono branco, o sul-coreano teve bandeirada unânime ao seu favor e, desta vez, a decisão não foi revogada.

No torneio feminino do peso-meio-leve (até 52kg), a cubana Yanet Bermoy Acosta, uma das favoritas ao ouro, deixou o título escapar ao ser derrotada pela norte-coreana An Kum Ae no golden score, com um yuko.

Foto: Reuters


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