Na primeira, das seis lutas regulamentares, Beatriz Souza (+70kg) venceu Sophio Somkshivili nas punições. Em seguida, Rafael Silva (+90kg) perdeu, da mesma forma, para Guram Tushishvili.
Rafaela Silva (57kg) voltou ao tatame para seu último ato com o backnumber vermelho de campeã mundial e não decepcionou. Ippon rápido contra Eteri Liparteliani e Brasil na frente.
Em escalação estratégica, Willian Lima “subiu” de peso para tentar surpreender Lasha Shavdatuashvili e, por muito pouco, não levou a vitória nas punições. Com dois shido para cada, o georgiano encaixou um golpe e marcou o wazari no golden score. Tudo igual, novamente.
Ketleyn Quadros também “forçou” no 70kg e, dessa vez, deu certo. Venceu Eter Askilashvili com dois wazari para garantir o terceiro ponto brasileiro.
No último combate, Rafael Macedo 90kg encarou Maisuradze, que conseguiu dois waza-ari para salvar a Geórgia e forçar a luta extra.
O sorteio reconduziu os dois ao tatame e o brasileiro voltou melhor. Forçou duas punições, acertou ataques que quase pontuaram, mas se desgastou e o georgiano aproveitou um contra-golpe para marcar o waza-ari e dar a vitória à Geórgia.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
A primeira veio com Bia. Nas preliminares, ela estreou com vitória tranquila sobre a sul-coreana Saetbyeol Park por ippon. Em seguida, bateu a sérvia Milica Zabic, nas punições, e avançou às quartas-de-final, onde encontrou a francesa Julia Tolofua.
Em combate equilibrado, Bia ficou em desvantagem nas punições (2-1) e precisou se expor para buscar uma queda. A francesa aproveitou e encaixou um golpe fatal na brasileira para avançar à semifinal.
Coube à Bia recuperar-se na repescagem e ela o fez com uma vitória maiúscula por ippon sobre a italiana Asya Tavano que, na primeira rodada, havia eliminado a atual campeã mundial, Romane Dicko, da França.
Na luta pelo bronze, a brasileira encarou outra sul-coreana, Hayun Kim, que veio de derrota na semifinal para a japonesa campeã olímpica, Akira Sone. Melhor no combate, Beatriz projetou Kim por ippon com pouco mais de um minuto de luta e conquistou sua terceira medalha consecutiva em Mundiais sênior. Agora, ela tem uma prata (2022) e dois bronzes (2021 e 2023).
"Isso mostra que eu estou no caminho certo. É muito duro e sacrificante ficar longe da família e fazer viagens longas, mas essas conquistas, ganhar essa medalha e levá-la para o Brasil é demais. Eu estou explodindo de felicidade por dentro. Estou no caminho certo para o meu grande sonho, que eu vou realizar, que é a medalha olímpica”, comemorou Bia.
Para o experiente Rafael Silva, que comemorou seus 36 anos nesta semana, o Mundial começou com vitória nas punições sobre o equatoriano Freddy Figueroa. Nas oitavas, Baby projetou o alemão Losseni Kone, por ipppon, e chegou às quartas do Mundial.
Nessa fase, encarou o número dois do mundo, Alisher Yusupov, do Uzbequistão, que conseguiu duas projeções e venceu o combate por ippon.
Na repescagem, o brasileiro fez uma luta tática para vencer o atual campeão mundial, Andy Granda, de Cuba, e chegar com moral para a disputa de bronze com o tadjique Temur Rakhimov.
Em duelo equilibrado, Rafael foi mais agressivo e buscou o golpe no golden score para marcar o waza-ari salvador que lhe garantiu sua quarta medalha em Mundiais (1 prata e 3 bronzes).
“Eu estou bastante feliz, consegui terminar o dia com a medalha. Essa semana foi meu aniversário, então eu queria muito essa medalha de presente. Só queria agradecer todo mundo que torceu, que estava aí vibrando com a Seleção hoje. Amanhã tem mais, tem uma equipe, e eu só queria agradecer mesmo aos meus colegas de treino e todo mundo que me ajudou”, disse Baby.
O Brasil ainda teve o estreante João Cesarino no pesado masculino, neste sábado. Ele lutou contra Piter da Silva, de Angola, e vencia o combate com um waza-ari, dominando o adversário até tentar um golpe que forçou o joelho do angolano. A arbitragem entendeu que a técnica colocou em risco a integridade física do judoca de Angola e desclassificou o brasileiro da competição (hansokumake).
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
“O resultado não foi o que eu esperava, mas vim de uma preparação super construtiva. A luta teve um resultado ingrato pelo o que eu estava apresentando, já que acabei caindo no final e não tive muito tempo para reverter o placar. Agora, é bola pra frente. Vou assistir ao resto da competição e estudar meus adversários para chegar melhor nas próximas. Acho que estou no caminho certo, são pequenos ajustes a serem feitos. No esporte de alto rendimento, são detalhes que fazem a diferença”, avaliou Schimidt.
O peso meio-médio brasileiro chegou à Doha como quarto do ranking mundial e, na estreia, enfrentou o alemão Timo Cavelius. Ele conseguiu um bom desempenho na luta, mas, a 15 segundos do fim, foi projetado em waza-ari e não teve muito tempo de reação. Este foi o terceiro Mundial sênior de Schmidt, que tem 22 anos.
Outro representante brasileiro no peso meio-médio masculino, Eduardo Yudy Santos estreou com vitória por ippon sobre Abylaikhan Zhubanazar, do Cazaquistão, pela segunda rodada. Na luta seguinte, contudo, parou nos dois waza-ari do canadense Francois Gauthier-Drapeau e encerrou sua participação em Doha. Yudy vem de resultados regulares nos últimos meses, tendo conquistado os 7º lugares nos Grand Slam de Tel Aviv e Antalya.
“Infelizmente eu não consegui participar da aclimatação, porque fui convocado em cima da hora. Mas, apesar disso, consegui fazer uma boa atuação. Por enquanto, o foco é cuidar das minhas lesões e tentar voltar no próximo semestre inteiro”, disse Yudy.
Já no feminino, o Brasil teve Gabriella Mantena como primeira representante no dia. Ela passou pela sul-coreana Jijeong Kim com uma waza-ari na primeira rodada, mas, na luta seguinte, bateu para a chave de braço da canadense Catherine Beauchemin-Pinard, número dois do mundo e vice-campeã mundial em Tashkent 2022. Essa foi a estreia de Mantena em Campeonatos Mundiais, de onde saiu com a cabeça erguida para os próximos desafios.
“Minha primeira medalha foi esse ano, no Grand Prix de Portugal, e ali foi o começo de tudo. Eu vi que tinha capacidade para chegar mais longe. Desde lá, vim de outras competições que não medalhei, mas tive grandes aprendizados. São meninas muito experientes e hoje eu lutei com a segunda do ranking mundial. Saio daqui de cabeça erguida, tendo certeza que na próxima vou chegar diferente. Acho que tudo é experiência. Eu me vejo bem tecnicamente, mas preciso ganhar a experiência que só vou adquirir nas competições”, ponderou.
A Seleção Brasileira de Judô ainda teve Ketleyn Quadros em ação neste quarto dia de Mundial. Na estreia, ela enfrentou Bárbara Timo, brasileira naturalizada portuguesa, e protagonizou um lutão com direito à virada no golden score. Bárbara abriu o placar com um waza-ari, Ketleyn empatou e, no tempo extra, conseguiu um ippon com uma chave de braço.
Na rodada seguinte, porém, a brasileira não passou pela kosova Laura Fazliu, que conseguiu anotar dois waza-ari. Ketleyn voltará a competir no próximo domingo (14), na disputa por equipes mistas.
O Mundial de Doha segue nesta quinta-feira (11), com dois brasileiros nos tatames. Giovani Ferreira e Rafael Macedo representam a categoria médio (-90kg) e tem suas estreias definidas contra Darko Brasnjovic (SER) e Tristani Mosakhlishvili (ESP), respectivamente.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
“À princípio acho que não tem muita avaliação. A luta foi rápida, foi mérito da atleta e ela acabou me surpreendendo e me estudou bastante. O judô é isso, em questão de segundos pode acabar uma luta. Eu estou tranquila, conversei com minha treinadora e minha competição ainda não acabou. A disputa por equipe faz parte do Campeonato Mundial, então estarei aqui 100%”, expôs Rafa.
Agora, a bicampeã mundial está focada para a competição por equipes mistas, que acontece no próximo domingo (14), último dia de Mundial. O Brasil vai enfrentar o vencedor do confronto Geórgia x Mongólia, podendo ter o Japão pela frente nas quartas de final.
“Estou focada, é um passo de cada vez. Tem Jogos Olímpicos, mas minha vaga ainda não está confirmada, já que a corrida olímpica só encerra no próximo ano. Então é manter os treinos, manter a cabeça forte e seguir para as próximas competições da melhor maneira possível”, disse.
Já Jéssica Lima, segunda representante do Brasil nesta terça-feira, conseguiu avançar em sua chave e chegou às oitavas de final. Na primeira rodada, ela venceu a tcheca Vera Zemanova com dois waza-ari e, na segunda, passou pela kosova Flaka Loxha também por waza-ari. Nas oitavas, por fim, teve o desafio de encarar a canadense Jessica Klimkait, campeã mundial em 2021 e bronze em 2022. Klimkait abriu um waza-ari no segundo minuto de luta e Jéssica não conseguiu virar o placar, encerrando sua segunda participação individual em Mundiais.
“Apesar desse ser meu segundo Mundial, eu não senti nervosismo. Vim mais tranquila, mais confiante e consciente do que tinha que fazer. Eu fico contente por saber que a gente tem uma equipe, porque eu sei que o Brasil tem chances de sair daqui com medalha. Então o foco vai ser esse e estou confiante. Nossa equipe é maravilhosa e se cada um fizer sua parte, vamos subir nesse pódio”, disse Jéssica, que também está inscrita na competição por equipes.
As disputas individuais em Doha seguem nesta quarta-feira (10) e o Brasil terá quatro atletas em ação. Ketleyn Quadros e Gabriella Mantena lutam pelo peso meio-médio feminino (63kg), enquanto Guilherme Schimidt e Eduardo Yudy (81kg) representam o meio-médio masculino.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
A atleta do Projeto Kimono de Ouro, Isabelle Belmiro, 15 anos, sagrou-se campeã paulista sub-18 no peso médio (-63kg), após vencer quatro lutas. A competição aconteceu sábado (06) em São Carlos/SP e foi realizada pela Federação Paulista de Judô.
Além da medalha de ouro de Isabelle, o judoca Diego Leite, 15 anos, também subiu ao pódio após disputar quatro lutas e vencer três por ippon, o que garantiu a medalha de bronze na categoria ligeiro (-55kg).
Ainda é válido destacar que o atleta Nickolas Duarte também chegou na disputa pela medalha de bronze após realizar cinco lutas, mas acabou na quinta colocação. Enquanto os judocas Isabela Viel e Nicollas Veiga ficaram na sétima colocação. Já os atletas Arthur Araújo, Eliel Pastre, João Lima não conseguiram classificação. Todos os atletas foram acompanhados pelos técnicos, Marcos Mercadante, Kleybe Souza, Sabrina Araújo e Alexandre Santos.
“O trabalho realizado durante os 30 anos de fundação ainda continua o mesmo em busca da excelência. Hoje conquistamos mais um resultado extremamente importante para nossa história. Mais uma vez a Associação Mercadante se coloca entre as melhores do estado de São Paulo e do Brasil. Parabéns aos medalhistas, e a toda equipe do Projeto Kimono de Ouro. Este resultado só foi possível pelo apoio da Lei de Incentivo ao Esporte e a todos os patrocinadores que acreditam em nosso trabalho”, destaca o sensei kodansha Marcos Mercadante.
Por: Associação Mercadante de Araras
