domingo, 22 de janeiro de 2023

Koshukai: o Judô para além do Esporte


O fato de a IJF (International Judo Federation) contar com mais de 200 países-membros é apenas um indicativo de como, pelo menos desde 1964, quando foi incluído no programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Judô vem se consolidando como um dos esportes mais difundidos em todo o planeta. Entretanto, para além dos torneios, rankings, categorias, tatames de vinil, placares eletrônicos e transmissões ao vivo via internet, o Judô segue sendo um terreno fértil para o compartilhamento de conhecimentos e tradições. Um exemplo concreto desta fertilidade ocorreu nos dias 14 e 15 de janeiro, em Macaé, com a realização de mais uma edição do Koshukai, organizado pelo sensei Shiro Matsuda, que lembrou as motivações que o levaram a criar o evento:

“Okano Shuhei, sensei em São Paulo, era uma grande referência minha. Em um dos nossos últimos encontros ele me apresentou o sensei Hatiro Ogawa, um grande homem cuja família é um marco na introdução do Judô no Brasil. Posso dizer que foi um dos maiores presentes que ganhei na vida. O sensei Hatiro Ogawa, além de ter grande conhecimento e ser um ícone do Judô nacional, é uma pessoa carismática que conquista a amizade e o apreço de todos por onde ele passa. Fizemos uma grande amizade e ele nos incentiva muito a passar conhecimento de linguagem japonesa, buscando facilitar e aumentar a compreensão de todos do que seria verdadeiramente o Judô na íntegra”, começou o sensei Matsuda, que prosseguiu detalhando o nascimento do Koshukai:

“Desde 2018, o sensei Ogawa visita nosso dojo em janeiro, trazendo muitos ensinamentos, trocas de conhecimento e alegrias. Ele nos renova e alimenta, nos incentivando muito a compartilhar com mais pessoas esses conhecimentos. Cada vez que o convidamos para esse encontro ele reforça a importância de entender mais sobre a ligação do Kanji original com as técnicas que eles nomeiam. Foi então que resolvemos expandir esse convite para outros professores que desejassem aprender e crescer uns com os outros, pois todo conhecimento é uma troca”, concluiu o sensei Matsuda.

A edição de 2023 do Koshukai contou com mais de 10h de atividades teóricas e práticas, contemplando temas como fundamentos básicos, pedagogia e abordagens de ensino para o público infantil e linguagem técnica do Judô, tudo permeado por tradições e elementos da cultura japonesa. Até por isso, o sensei Marco Aurelio da Gama e Silva, Presidente da Comissão Estadual de Graus da FJERJ, definiu o evento como uma imersão na cultura japonesa: “O sensei Matsuda, pela sua humildade, nunca diz o tamanho de sua importância, mas ele é de muita relevância não só para a difusão do Judô, notadamente na região norte fluminense do Rio de Janeiro, mas da cultura japonesa. Diria que ele é um embaixador da cultura japonesa no Brasil”.

Além da celebrada presença do sensei Hatiro Ogawa, o evento recebeu praticantes oriundos de outras cidades do Rio de Janeiro, como Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, São Gonçalo e Petrópolis, além de Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. Entre os convidados, o sensei Shiro Matsuda destacou a presença do sensei Jucinei Costa, presidente da FJERJ: “Foi fundamental e importantíssima a presença do nosso presidente Jucinei Costa ao Koshukai, pois aproxima a FJERJ de núcleos do interior distantes como o nosso. As pessoas puderam tirar inúmeras dúvidas diretamente com o dirigente máximo de nossa federação e todos gostaram muito de tê-lo por aqui”.

A participação do sensei Jucinei Costa também foi exaltada pelo Coordenador do Núcleo Regional Costa do Sol (8°Região) da FJERJ, o sensei Marco Alberto de Souza, que era só elogios ao evento em Macaé: “O Koshukai, capitaneado pelo sensei Shiro Matsuda, juntamente com o sensei Hatiro Ogawa, foi de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento técnico da comunidade do Judô não só da nossa região, mas também de outras regiões que marcaram presença neste grandioso evento e que puderam desfrutar de todos os ensinamentos. Foi um evento inesquecível, proveitoso e edificante, que deu a oportunidade a muitos atletas e professores de diferentes idades e lugares de conhecerem um pouco mais sobre os fundamentos que norteiam o Judô, com verdadeiros expoentes da nossa modalidade. A presença do nosso presidente da FJERJ, sensei Jucinei Costa, abrilhantou o evento, dando notoriedade àquilo que foi preparado com tanto carinho”.

Mesmo o mês de janeiro sendo um período do ano muito exigente para a função de presidente da FJERJ, o sensei Jucinei Costa fez questão de privilegiar o Koshukai e não escondeu a satisfação pela forma como foi recebido:

“Não tenho palavras para agradecer o respeito com o qual fui tratado por todos os presentes ao evento, nem para demonstrar o orgulho que senti pela experiência vivida ao lado de mestres tão proeminentes como os senseis Shiro Matsuda e Hatiro Ogawa. Sabemos que o Judô está entre os esportes que apresentam uma estrutura de competições ampla, difundida e moderna, e a FJERJ não poupa esforços para organizar um calendário adequado a esta estrutura. Mas sabemos também que o Judô ultrapassa o que se vê nas competições, de modo que eventos como o Koshukai são essenciais para que os conhecimentos e tradições do Judô sigam sendo compartilhados e renovados. Por isso, a Federação reverencia o sensei Shiro Matsuda e a sua iniciativa”.

Separando o termo Koshukai para traduzi-lo, tem-se que “Ko” é ensinar, “Shu” é aprender, e “Kai” é grande encontro, ou seja, Koshukai significaria um grande encontro para ensinar e aprender. Porém, talvez a melhor definição de Koshukai venha da sabedoria do próprio sensei Shiro Matsuda: “Aqueles que estão dando aulas de Judô devem sempre oferecer total segurança aos praticantes e grande qualidade de ensino técnico, de filosofias e de cultura. O Judô é muito mais que um esporte, ele é permeado de filosofia. Uma ferramenta de lapidação do ser humano”.

Por:  Diano Massarani - Time Judô Rio    Foto: Ju Borba



Araras: Associação Mercadante na Seletiva Olímpica Paris 2024


O judoca Alexandre Santos, integrante do Projeto Kimono de Ouro participou da “Seletiva Nacional de Judô - Projeto Paris 2024” na última segunda-feira (16) na capital paulista. Nosso judoca garantiu o sétimo lugar após realizar três lutas.

Além dele, outros três judocas que foram do Projeto Kimono de Ouro também participaram da seletiva e fizeram bonito. O destaque ficou para o atleta Yudy Santos (Esporte Clube Pinheiros) que sagrou-se campeão e mantém seu lugar na seleção brasileira principal compondo a elite do judô brasileiro. Seguido dele, a judoca Sarah Souza (Esporte Clube Pinheiros) ficou com o honroso terceiro lugar após realizar seis lutas. E por último e não menos importante, o judoca João Paulo Correa (Clube Athlético Paulistano) que não consegui classificação.

“Parabenizo nosso atleta Alexandre Santos pelo desempenho apresentado nessa competição, onde o nível é alto e todos os judocas dão o melhor de si para alcançar o objetivo. Também não posso deixar de mencionar minha felicidade em poder ver nossos judocas que representam outros clubes brilhando em competições dessa importância, levando o nome de Araras para o mundo todo. Parabéns a todos pelo resultado, isso é fruto de um trabalho que já dura três décadas”, relata o comendador e professor kodansha Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras


sábado, 21 de janeiro de 2023

#tbt do livro "A Trajetória de um Doutorado"


Com prefácio do Prof. Dr. Luciano A. Prates Junqueira (um dos maiores intelectuais em Administração e Saúde Pública do país) e colaboração de Iara Mola (doutoranda em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie), a trajetória deste livro se confunde com o percurso da vida acadêmica do próprio autor que, como então doutorando em Administração pela PUC-SP, transformou três das suas maiores paixões em três dos seus mais recorrentes problemas de pesquisa.

Dividida em Resultado, Esporte e Crítica, esta obra reúne uma breve análise e a seleção de seis artigos acadêmicos que, mais do que simplesmente compor A Trajetória de um Doutorado, podem igualmente indicar um caminho de estudo e de pesquisa para interessados no doutorado em Administração, além de revelar o processo de amadurecimento de um pesquisador essencialmente qualitativo. Livro feito com a conceituada Editora Labrador de Daniel Pinsky.

Saiba mais sobre esse e outros livros em: https://lnkd.in/dexyWxFM

Por: ASCOM ICI


sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Jigoro Kano: Um Jovem (1)

Jigoro Kano, de 11 anos (à direita) - © Instituto Kodokan

O que não foi dito sobre o fundador do judô, Jigoro Kano? O que não foi explicado sobre seu método de ensino, o judô? Mas será que realmente conhecemos o homem que dedicou sua vida à educação? "Nada sob o sol é maior do que a educação. Educando uma pessoa e enviando-a para a sociedade de sua geração, damos uma contribuição que se estende por cem gerações vindouras".

Como, em um Japão que estava apenas começando a se abrir para o mundo, um nativo da região de Kobe se viu no centro das reformas educacionais mais modernas do país? E por quê? Quais foram exatamente as diferentes posições que Kano ocupou dentro do sistema japonês que o ajudaram a promover suas ideias? Como ele foi capaz de estabelecer os princípios do esporte, quando ele não tinha mais de 22 anos quando o judô foi inventado? Aqui estão algumas perguntas que não são insignificantes ao tentar entender como o judô se desenvolveu não apenas no Japão, mas se tornou um esporte importante no programa olímpico hoje. 

Assim, para entender melhor o judô, é impossível ignorar o homem, cujo cérebro fervente inventou os conceitos e a filosofia que, mais de 140 anos depois, ainda são relevantes. O Japão de Kano e, por extensão, o mundo da época não eram os mesmos de hoje e, no entanto, os princípios do uso máximo de energia (seiryoku zenyo) e da ajuda e benefício mútuos (jita kyoei), constituindo a espinha dorsal do judô, são mais necessários do que nunca. 

Nesta primeira parte, vamos nos concentrar na juventude de Jigoro Kano, sua infância antes do judô ser inventado. Passo a passo, em uma série de artigos, destacaremos o que faz do grande homem, um personagem cujo legado não é apenas útil e necessário para a nossa comunidade de judô, mas de forma mais geral e com toda modéstia, para a humanidade, ainda tão relevante em 2023. 

Se falamos de modernidade na abordagem de Kano, devemos também falar de tradição, porque desde cedo o jovem Kano foi criado na tradição japonesa de seu tempo, uma tradição à qual ele sempre permaneceu ligado, caracterizada pela educação clássica que recebeu. Por exemplo, ele escrevia chinês e conhecia os clássicos perfeitamente. Ele mergulhou em um mundo onde o respeito pelas regras, a obediência individual ao grupo e à autoridade superior, características do neoconfucionismo, eram necessárias. No universo de Kano reinava a humanidade, a justiça, a correção, a sabedoria, a fidelidade e a sinceridade.

Salão Público Mikage

O feito posterior de Kano foi combinar essa tradição com uma visão muito mais moderna da educação, conseguindo fazê-lo sem criar uma divisão entre os dois. É por isso que podemos dizer que, ainda hoje, o judô representa a síntese perfeita entre tradição e modernidade. O judô ajuda é entender o passado, viver no presente, para um futuro melhor. 

Porque ele tinha um temperamento forte, uma grande capacidade de síntese e análise e era um workaholic, Kano conseguiu ligar duas abordagens educacionais que tudo parecia se opor. 

Para entender isso, devemos lembrar que, quando Kano nasceu em 1860, o Japão estava em tumulto enquanto seu sistema feudal, o Xogunato ou Bakufu, em vigor há séculos, estava prestes a entrar em colapso. O xogunato Tokugawa, sob o período Edo, também conhecido sob o nome de Bakumatsu, estava prestes a tocar, uma vez que foi em 1868, quando Jigoro Kano tinha apenas oito anos de idade, que o Japão pôs fim à sua política isolacionista, conhecida como sakoku, e modernizou o sistema feudal do xogunato para dar origem ao governo Meiji. 

Os anos anteriores já haviam começado a soar a sentença de morte do Japão medieval. Entre os eventos deste período incerto, houve alguns que tiveram uma influência inegável sobre Kano e sua família e sobre o futuro do judô. Assim, em 31 de março de 1854, o "Tratado de Paz e Amizade entre os Estados Unidos da América e o Império do Japão" foi assinado. Este tratado previa a abertura de vários portos japoneses a estrangeiros. Mais tarde, seguiram-se tratados com a Rússia, Inglaterra e França. Foi, portanto, em 1867 que o porto da prefeitura de Hyōgo (Kobe) abriu suas portas para o mundo. Kano se beneficiou de sua nova abertura a outros países. 

Porto de Kobe hoje

Nascido em Mikage em 28 de outubro de 1860, na casa da família, a apenas dez quilômetros de Kobe, Kano, cujo nome de infância era Shinnosuke, rapidamente viu mais e mais não-japoneses passarem em frente à sua casa. A escola naval de Kobe, não muito longe dali, estava atraindo mais e mais pessoas e a atividade do porto estava seguindo uma trajetória exponencial. Se hoje a região parece uma série contínua de cidades e subúrbios modernos, nesta segunda metade do século 19, era bem diferente. 

Mikage era uma pequena aldeia, à sombra do Monte Rokkō, cuja proteção garantia invernos mais amenos do que em outros lugares. A casa da família, um grande edifício de dois andares articulado em torno de dois quartos e um jardim de estilo japonês, foi chamado Senbankaku. O mar estava a poucos passos de distância e o jovem Kano passava um tempo lá pescando, em contato e comunhão com a natureza. 

Yokoyama Kendo, que mais tarde se tornou um dos primeiros alunos de Kano no Kodokan, descreveu suas impressões de Mikage, que ele visitou muito mais tarde (fonte: Jigoro Kano, Père du Judo - Michel Mazac - Budo Editions, 2014), "Foi sem dúvida este mar onde o mestre aprendeu o básico da natação que ele amava, este grande palco natural para a ginástica ideal onde ele descansou deitado na bela areia branca ... Era um grande dojo natural de imensas dimensões em paz, liberdade e generosidade."

Voltaremos em outro artigo, sobre a família de Jigoro Kano, a fim de entender melhor o ambiente social em que ele evoluiu, mas é necessário a partir de agora saber que ele perdeu sua mãe muito jovem, quando tinha apenas dez anos de idade. É óbvio que esse trauma o marcou profundamente. Sadako Kano era uma mulher de princípios, ambas muito carinhosas com seus filhos, sendo rigorosa e intransigente. Kano descreveu sua mãe como uma mulher cativante, mas que sabia como repreender com autoridade quando necessário.

Kobe e a prefeitura de Hyōgo hoje

A partir dos sete anos de idade, Kano aprendeu a ler e escrever a partir de textos de Confúcio. Se isso não era excepcional em si mesmo na época, não se pode evitar admirar tal precocidade. O que talvez seja ainda mais impressionante e dê uma ideia de como seria sua vida mais tarde, é que, a partir dos oito anos de idade, ele gostava de ensinar a outras crianças o que havia aprendido. Ele já tinha a alma de um educador. 

Se a vida de Kano era bastante pacífica em Mikage, parece que muito rapidamente, ele se sentiu apertado lá. A morte de sua mãe e a transferência por razões profissionais de seu pai para Edo, logo conhecida como Tóquio, pois durante a Restauração de 1968 o governo Meiji renomeou a cidade e a designou a capital do Japão, em detrimento de Kyoto, deu-lhe a oportunidade de imaginar a vida que ele sonhava. Ele não disse a suas irmãs: "Eu não vou viver muito tempo em Mikage. Enfim, vou para Edo e me tornarei um grande homem" (fonte: Jigoro Kano, Père du Judo - Michel Mazac - Budo Editions, 2014). Aos onze anos de idade, Jigoro Kano chegou a Edo. 

A primeira parte de sua vida, não muito longe de Kobe, havia deixado sua marca. Em contato com viajantes estrangeiros, ele havia aprendido e entendido que havia um mundo além da costa japonesa. Este mundo ele sonhava em conhecer e talvez conquistar. Aos quatorze anos, Kano começou a aprender inglês diligentemente, com professores estrangeiros. Ao mesmo tempo, ele aperfeiçoou seus conhecimentos da história clássica japonesa e chinesa e desenvolveu uma paixão pela caligrafia, que permaneceu uma de suas grandes paixões até sua morte. Ainda com a idade de quatorze anos, ele estava a ponto de colocar sua vida em uma engrenagem que o guiaria a partir daí: sua necessidade de transmitir e ensinar com o sonho de criar uma sociedade mais justa. Kano ainda não era o velho homem que todos vemos em dojos ao redor do mundo. Ele era jovem, dinâmico, apaixonado e já tinha uma forte educação baseada em valores, mas era pequeno e magro e isso teve uma influência muito grande no futuro. No entanto, essa é outra história; a ser continuado.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

As eleições da FPJ estão marcadas para 19 de fevereiro



Destituído em dezembro em Assembleia Geral, o presidente da Federação Portuguesa de Judô (FPJ) entre 2017 e 2022, Jorge Fernandes, oficializou a entrega de nova lista candidata às eleições do organismo, com um grande apoio dos delegados.

«A lista foi subscrita por 42 delegados (dos 61). Não diria que é uma vitória antecipada, porque o voto é secreto, mas julgo que, é o que tenho dito desde o início, 90 por cento do judô está conosco», disse Jorge Fernandes à agência Lusa.

O dirigente entregou a lista na quinta-feira, um dia antes do prazo final, e as escolhas para os órgãos sociais não diferem muito relativamente ao mandato anterior.

Jorge Fernandes continua a contar com Carlos Andrade como presidente da Assembleia Geral, Nuno Carvalho na Arbitragem, António Borrego no Conselho de Justiça e Hélder Lourenço no Conselho de Disciplina.

A mudança mais relevante é a proposta para o Conselho Fiscal, órgão de que saem os anteriores titulares, entrando Hélder Cortes como candidato a presidente e Augusto Almeida e José Vítor Costa como vogais.

As eleições da FPJ estão marcadas para 19 de fevereiro e acontecem após a destituição do presidente Jorge Fernandes a 18 de dezembro, após um inquérito concluído pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).

Desse inquérito, o IPDJ já extraiu outro, em relação a alegadas irregularidades em convocatórias internacionais, mas também aqui Jorge Fernandes diz nada temer que o possa fazer perder na ‘secretaria’ uma nova presidência da Federação.

«Já paguei pelo que estava para trás e esse processo tem dois anos quase, também foi resolvido na altura e não tenho nada a acrescentar. Esse da Joana Crisóstomo, foi quase há dois anos, parece-me a mim que teve a ver com o Europeu em Lisboa e foi respondido na altura e é um ciclo fechado. Estou a pensar no que temos por aí, durante 2023 e 2024», afirmou.

Além de Jorge Fernandes, vai a eleições também a lista liderada por José Mário Cachada, antigo praticante de judô, chefe de divisão da educação e cultura na Câmara de Espinho.

Recorde-se que Jorge Fernandes teve de abandonar a presidência da federação após um inquérito do IPDJ por incompatibilidades ao abrigo do artigo 51 do regime jurídico das Federações Desportivas. 


quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

FGJ realiza Credenciamento Técnico no próximo sábado e terá palestra com Daniel Cargnin


A Federação Gaúcha de Judô realiza no próximo sábado a edição 2023 do Credenciamento Técnico. O curso, que se inicia às 8h30 e deve se estender até as 16h30, será realizado no Sesc, em Porto Alegre. As inscrições devem ser efetuadas via plataforma Zempo até a véspera do evento.

A Comissão de Graus informa que a participação no Credenciamento será contabilizado para a pontuação geral do currículo dos candidatos à promoção em 2023. Não há, porém, obrigatoriedade de realização da inscrição no exame de 2023 para que seja realizada a inscrição neste curso. Entretanto, o candidato deverá estar com sua anuidade 2023 quitada junto a FGJ.

Os palestrantes do Credenciamento da FGJ serão o diretor técnico da FGJ e treinador das equipes de transição da CBJ, Douglas Potrich, e o professor Emiliano Dias.

E o medalhista olímpico e mundial, Daniel Cargnin também será um dos palestrantes do Credenciamento Técnico da Federação Gaúcha de Judô. O evento, cujas inscrições podem ser feitas até a próxima sexta-feira, já tem a participação confirmada de mais de 150 professores do RS.

“Com apenas 25 anos, Daniel já tem no currículo conquistas extremamente relevantes e uma experiência enorme. Tenho certeza que sua palestra será muito interessante aos nossos treinadores, que fazem um trabalho muito forte na base, onde Daniel estava até não muitos anos atrás”, comentou o presidente FGJ, Luiz Bayard.

A participação do atleta titular da Seleção Brasileira se dará um mês depois de ele ter conquistado o Masters da FIJ, torneio que reúne os melhores colocados no ranking ao fim da temporada. Em seu primeiro ano no peso 73kg, o gaúcho de Canoas ainda faturou o bronze no Mundial. Nos Jogos de Tóquio, Daniel foi o terceiro lugar.

“Somos um dos raríssimos lugares no mundo onde podemos convidar atletas nossos com conquistas tão relevantes em nível internacional a dividir um pouco de sua trajetória com nossos professores. Isso diz muito sobre a dedicação deles, mas também respalda o trabalho dos nossos professores”, apontou Bayard. “É essa interação que vamos continuar incentivando no Credenciamento.”

Para Douglas, o evento será uma etapa importante para professores gaúchos, os quais, conforme destacou, estão viajando mais para fora do Estado, no que é uma diretriz da atual gestão da FGJ.

A programação completa, que está prevista para começar às 8h30, está disponível no boletim 01/2023.

Por: Federação Gaúcha de Judô


quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Cinco atletas do Judô Rio brilham na Seletiva Nacional e conquistam vaga na Seleção Brasileira


A temporada 2023 começou repleta de boas expectativas para o Judô Rio. Na 3ª etapa da Seletiva Nacional – Projeto Paris 2024, realizada nos dias 16 e 17 de janeiro, no SESI Vila Leopoldina, em São Paulo, cinco judocas de agremiações afiliadas à FJERJ foram campeões em suas categorias: Jéssica Pereira (57Kg), Tamires Crude (63Kg), Samanta Soares (78Kg) e João Cesarino (+100Kg), do Judô Comunitário Instituto Reação, e Giovanna Santos (+78Kg), do Clube de Regatas do Flamengo.

Com os triunfos, os judocas conquistaram uma vaga para representar o Brasil em uma competição internacional a ser realizada em fevereiro ou março, conforme decisão da comissão técnica da seleção brasileira. Na verdade, Jéssica Pereira, Giovanna Santos e João Cesarino fizeram uma dobradinha, pois também venceram suas categorias na Seletiva Nacional de novembro passado e, com isso, já tinham o direito de defender a seleção brasileira em uma competição internacional neste mês de janeiro. Cabe lembrar que Rafaela Silva (57Kg/Flamengo) já integra a seleção brasileira por ter atingido as metas de rendimento definidas pela CBJ em 2022.


Cheio de satisfação por mais um objetivo alcançado, João Cesarino comentou sobre seu desempenho nas disputas de segunda-feira, 26, pela Seletiva Nacional, e o que espera do futuro próximo: “Por ser início de ano e pela periodização do meu treino, ainda não estou 100%, mas foi tudo perfeito. Consegui fazer boas lutas, me senti bem fisicamente e tive uma recuperação boa ao longo do dia. Estou muito focado nas competições grandes para buscar pontuação internacional, e esta vitória é uma recompensa. Ela mostra que estou no caminho certo. Sei o quanto é difícil traçar este caminho até as Olimpíadas, mas saber que estou andando no trilho me dá muita alegria”, contou o peso pesado, de olho no Grand Prix de Portugal e no Grand Slam de Paris.

Além dos cinco campeões, o Time Judô Rio contou com outros seis atletas na fase final da 3ª etapa da Seletiva Nacional: Eduarda Francisco (48Kg/Reação), Thayná Lemos (52Kg/Reação), Yasmim Lima (52Kg/Reação), Luana Costa (63Kg/Reação), Danielle Oliveira (70Kg/Flamengo) e Gustavo Assis (90Kg/Reação).

Por: Diano Massarani - Time Judô Rio
Fotos: Beatriz Riscado - CBJ

Judô gaúcho tem quatro campeões da Seletiva Nacional


Quatro judocas do RS conquistaram o primeiro lugar da Seletiva Nacional da CBJ, realizada neste início de semana, em São Paulo. Desta forma, Mateus Takaki (60kg), Gabriel Genro (66kg), Leonardo Gonçalves (100kg) e Aléxia Castilhos (70kg) asseguraram presença na equipe brasileira em uma das próximas competições que o país participará.

A CBJ definiu que os campeões da seletiva deste mês lutarão no Grand Slam de Tel Aviv ou no de Tashkent. À medida que forem apresentando resultados positivos, esses atletas poderão receber novas oportunidades de convocação e, assim, somar pontos no ranking mundial.

“Foram conquistas importantes em categorias que não estão definidas para 2024”, destacou o técnico Daniel Pires, um dos treinadores da Sogipa na Seletiva, ao lado de Milena Mendes. “Estes atletas terão a oportunidade de realmente entrar na briga pela vaga olímpica.”

Além dos quatro judocas da Sogipa, também foram campeões da seletiva: Matheus Michael Marcelino (73kg), Eduardo Yudy (81kg), Giovani Ferreira (90kg) e João Cesarino (+100kg); Natasha Ferreira (48kg), Maria Taba (52kg), Jéssica Pereira (57kg), Tamires Crude (63kg), Samanta Soares (78kg) e Giovanna Santos (+78kg). Os resultados completos estão no Zempo.

O RS ainda teve mais atletas entre os quatro primeiros de cada categoria: Henrique Silva (60kg/GN União), João Pedro Macedo (81kg/Sogipa), Tiago Pinho (81kg/Sogipa); Jéssica Lima (57kg/Sogipa) e Kátia Alves (+78kg/GN União).

Por: Federação Gaúcha de Judô




CBJ divulga tabela de custas 2023. Confira!


A Confederação Brasileira de Judô divulga a tabela de custas para 2023, sendo custas de transferências e custas administrativas, incluindo o valor da homologação e emissão de certificados de graduados.

Clique aqui e confira a tabela 2023

Por: CBJ


terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Mais sete atletas são classificadas pela Seletiva para compor equipe principal


Nesta terça-feira, 17, aconteceu no SESI de Vila Leopoldina, em São Paulo, o segundo dia da Seletiva Nacional de Judô Projeto Paris 2024 - Etapa 3. Na segunda, 16, foram disputadas as categorias masculinas e, nesta terça, foi a vez das mulheres brigarem por uma vaga na equipe principal do judô brasileiro. 

RESULTADOS COMPLETOS 

As primeiras campeãs saíram das categorias mais leves. Natasha Ferreira (Sociedade Morgenau/PR) levou a melhor no peso ligeiro (48kg), enquanto Maria Taba (Minas Tênis Clube/MG) venceu o meio-leve (52kg) e Jéssica Pereira (Instituto Reação/RJ) foi campeã no peso leve (57kg) completando uma dobradinha com a etapa 2 disputada em dezembro do ano passado.  

No meio-médio (63kg), Tamires Crude (Instituto Reação/RJ) recuperou seu lugar na seleção e saiu aliviada. 

"Eu perdi na chave, mas consegui me recuperar na poule. O 63kg é uma categoria muito disputada, não tem favorita nunca. Estou muito feliz com esse resultado, com o apoio da torcida aqui no ginásio, foi muito bom", descreveu Tamires Crude, campeã do 63kg.  

No médio (70kg), Aléxia Castilhos (Sogipa/RS) manteve a boa forma e conquistou o bi para retornar à seleção em nova categoria depois de representar o Brasil no 63kg no último ciclo. 

Já o meio-pesado viu ressurgir a experiente Samanta Soares, recém-contratada pelo Instituto Reação, que superou lesões nos últimos anos para retornar à seleção brasileira nesta temporada.  

Por fim, Giovanna Santos, do Flamengo, dominou o peso pesado (+78kg) novamente e também conquistou o bi da Seletiva.  

Agora, a comissão técnica terá um grupo amplo de atletas para trabalhar e formar a melhor equipe possível para representar o Brasil no Mundial.

“Eu gostei bastante do resultado. Três categorias mantiveram o desempenho - 57kg, 70kg e +78kg - e as outras categorias tiveram mudanças. Isso faz com que a gente consiga rodar com mais atletas e avaliar novos nomes nos próximos eventos”, avaliou Andrea Berti, coordenadora da seleção feminina que acompanhou as lutas no ginásio ao lado dos treinadores Sarah Menezes e Kiko Pereira.

Com as duas etapas, a CBJ encerra a fase nacional de formação da seleção brasileira de judô. A fase internacional já começa na semana que vem, com o início do Circuito Mundial de Judô no Grand Prix de Portugal.  

O grupo que passou pelas seletivas e o grupo de elite que se manteve na seleção pelos resultados do ano passado receberão investimento direto da COnfederação para rodar no Circuito e buscar a classificação para o Campeonato Mundial de Doha, em maio.  

Após o Mundial, em julho, nova seletiva nacional será realizada, mantendo o acesso à seleção sempre aberto e fomentando a competitividade interna entre os atletas até chegarmos à formação mais competitiva para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. 

 


CAMPEÕES DA SELETIVA ETAPA 2 - DEZEMBRO 2022 

48kg - Amanda Lima (Minas)
52kg - Thayná Lemos (Reação)
57kg - Jéssica Pereira (Reação)
63kg - Gabriella Mantena (Minas)
70kg - Aléxia Castilhos (Sogipa)
78kg - Millena Silva (Minas)
+78kg - Giovanna Santos (Flamengo)

60kg - Diego Ismael (Minas)
66kg - Phelipe Pelim (Pinheiros)
73kg - Vinícius Ardina (SESI-SP)
81kg - Eduardo Yudy Santos (Pinheiros)
90kg - Giovani Ferreira (Pinheiros)
100kg - Eduardo Bettoni (Minas)
+100kg - João Cesarino (Reação)

CAMPEÕES DA SELETIVA ETAPA 3 - JANEIRO 2023

48KG - Natasha Ferreira (Sociedade Morgenau)
52kg - Maria Taba (Minas)
57kg - Jéssica Pereira (Reação)
63kg - Tamires Crude (Reação)
70kg - Aléxia Castilhos (Sogipa)
78kg - Samanta Soares (Reação)
+78kg - Giovanna Santos (Flamengo)

60kg - Matheus Takaki (Sogipa)
66kg - Gabriel Genro (Sogipa)
73kg - Michael Marcelino (SESI-SP)
81kg - Eduardo Yudy Santos (Pinheiros)
90kg - Giovani Ferreira (Pinheiros)
100kg - Leonardo Gonçalves (Sogipa)
+100kg - João Cesarino (Reação)

GRUPO ELITE*

52kg - Larissa Pimenta (Pinheiros)
57kg - Rafaela Silva (Flamengo)
63kg - Ketleyn Quadros (Sogipa)
70kg - Maria Portela (Sogipa)
78kg - Mayra Aguiar (Sogipa)
+78kg - Beatriz Souza (Pinheiros)

66kg - Willian Lima (Pinheiros)
73kg - Daniel Cargnin (Sogipa)
81kg - Guilherme Schimidt (Minas)
90kg - Rafael Macedo (Sogipa)
90kg - Marcelo Gomes (Sogipa)
100kg - Rafael Buzacarini (Pinheiros)
+100kg - Rafael Silva (Pinheiros)  

*Dispensados das seletivas por mérito (medalhas olímpicas e mundiais, ranqueamento mundial).

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Mayra e Rafaela são indicadas concorrem para Atleta da Torcida e Prêmio Inspire no PBO


Depois de serem indicadas ao prêmio de melhores do ano da Federação Internacional de Judô, Mayra Aguiar e Rafaela Silva faturaram também indicações no Prêmio Brasil Olímpico, do COB, principal premiação nacional.   

Bicampeã mundial em 2022, Rafaela foi uma das indicadas na categoria Atleta da Torcida e também no Prêmio Inspire.  

Mayra, que conquistou o tricampeonato mundial no ano passado, foi indicada ao Prêmio Inspire.  

As duas premiações serão decididas pelo voto popular e as vencedoras serão divulgadas no dia 02 de fevereiro na cerimônia do PBO 2022.  

Convocamos nossa torcida de judocas e fãs do judô brasileiro para votar em peso nas nossas representantes e trazer mais essas conquistas para os tatames. É permitido votar uma vez por dia até o encerramento da votação. 

CLIQUE AQUI PARA VOTAR NO PBO 

CLIQUE AQUI PARA VOTAR NO IJF AWARDS

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Primeiro dia de Seletiva define classificados nas categorias masculinas


O judô brasileiro iniciou 2023 com mais uma seletiva para a equipe principal. Um mês após a etapa que aconteceu em Porto Alegre, a CBJ deu mais uma oportunidade para os atletas lutarem por uma vaga na seleção neste ano e brigarem pela classificação para o Mundial de Doha, que acontecerá em maio, no Catar.  

RESULTADOS

Súmulas 1ª fase 

Súmulas 2ª fase (final) 

A terceira etapa da Seletiva Nacional de Judô - Projeto Paris 2024 começou nesta segunda-feira, 16, no ginásio do SESI de Vila Leopoldina, em São Paulo. O primeiro dia definiu as categorias masculinas com direito a muitas novidades chegando à seleção.  

A começar pelo peso ligeiro (60kg), que teve como campeão inédito Matheus Takaki, da Sogipa. O clube gaúcho foi o que classificou mais atletas. Ao lado de Takaki, entraram também Gabriel Genro (66kg) e Leonardo Gonçalves (100kg), que retorna à seleção. 

O Esporte Clube Pinheiros conseguiu mais duas vagas com Eduardo Yudy Santos (81kg) e Giovani Ferreira (90kg), ambos fazendo dobradinha com a segunda e terceira etapas.  

O clube anfitrião, por sua vez, pôde comemorar a vitória de Michael Marcelino no peso Leve (73kg).  

João Cesarino, do Instituto Reação, voltou a dominar a categoria Pesado (+100kg) e também repetiu o desempenho da última etapa, mesmo não estando em sua melhor forma, como revelou. Ele se prepara para lutar o Grand Prix de Portugal e o Grand Slam de Paris nas próximas semanas.  

“Eu venho trabalhando muito, só descansei nos dias do Natal e do Ano Novo. O resto continuei treinando, fisicamente, principalmente. E essa competição eu botei na minha periodização como um treino para Portugal e Paris, que eu vou. Mesmo sem estar 100% eu tinha que tentar ganhar aqui, porque eu garantiria mais uma viagem ou duas. E isso a longo prazo, se eu fizer oito competições a chance de eu trazer medalha é grande”, planeja. 

Novo processo  

A divisão da seletiva em duas etapas foi uma das novidades trazidas pela nova gerência de Alto Rendimento visando dar mais oportunidades de entrada na seleção, não dependendo de um resultado único para o ano inteiro.  

Assim, ficou decidido que os campeões e campeãs da seletiva de dezembro poderiam ser convocados para uma das competições na primeira “pernada” europeia do Circuito Mundial IJF, que contará com o Grand Prix de Portugal, o Grand Slam de Paris e o Open da Bratislava.  

Já aqueles classificados pela seletiva de janeiro poderão entrar em uma das etapas da segunda rodada de competições na Europa, que contempla o Grand Slam de Tel Aviv e o de Tashkent. À medida que forem apresentando resultados positivos, esses atletas poderão receber novas oportunidades de convocação e, assim, somar pontos no ranking mundial.  

Já os integrantes fixos da seleção que foram dispensados das seletivas serão contemplados com essas etapas de acordo com seu planejamento individual.  

Para estimular ainda mais o bom desempenho, a comissão técnica estabeleceu ainda que os judocas que conquistarem duas ou mais medalhas estarão automaticamente garantidos no Mundial. A última competição classificatória será o Grand Slam de Antalya, na Turquia, nos dias 31 de março, 01 e 02 de abril. 

Seletiva continua na terça, 17, para mulheres

A competição continua nesta terça-feira, 17, para as categorias femininas seguindo o mesmo formato da masculina. As disputas começam a partir das 9h (Brasília), com entrada gratuita ao ginásio. 

Foto: Anderson Neves

domingo, 15 de janeiro de 2023

CBDV: Seleção Brasileira de judô é convocada para primeiro torneio do ano


A Seleção Brasileira de judô paralímpico foi convocada nesta quarta-feira (4) para o primeiro desafio do ano, o Grand Prix da IBSA de Almada, em Portugal, primeira das quatro etapas do circuito internacional programadas para 2023. Ele será disputado nos dias 30 e 31 deste mês e contará pontos para o ranking mundial – lista que vai nortear a distribuição da maioria das vagas da modalidade para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O Brasil estará representado na cidade portuguesa por 16 atletas, sendo oito líderes do ranking em suas respectivas categorias. Confira a relação de convocados:

NOME         CATEGORIA         CLUBE         POSIÇÃO NO RANKING   

ROSICLEIDE SILVA DE ANDRADE   -48 kg (J1)    ADEVIRN/RN   1ª

LÚCIA DA SILVA TEIXEIRA ARAÚJO   -57 kg (J2)   ITC/SP   4ª

BRENDA SOUZA DE FREITAS   -70 kg (J1)   CEIBC/RJ   1ª

ALANA MARTINS MALDONADO   -70 kg (J2)   AMEI/SP   1ª

ERIKA CHERES ZOAGA   +70 kg (J1)   ARDV/MT   1ª

REBECA DE SOUZA SILVA   +70 kg (J2)   AMEISP   1ª

MEG RODRIGUES VITORINO EMMERICH   +70 kg (J2)   ITG/PR   4ª

ELIELTON LIRA DE OLIVEIRA   -60 kg (J1)   AMJ/SP   4º

ROBERTO NUNES DA PAIXÃO   -60 kg (J1)   URECE/RJ   14º

THIEGO MARQUES DA SILVA   -60 kg (J2)   AEPA/PA   1º

HARLLEY DAMIÃO PEREIRA ARRUDA   -73 kg (J1)   ITC/SP   6º

ARTHUR CAVALCANTE DA SILVA   -90 kg (J1)   ICEMAT/MT   1º

ANTONIO TENÓRIO DA SILVA   -90 kg (J1)   ITC/SP   8º

MARCELO ADRIANO DE AZEVEDO CASANOVA    -90 kg (J2)   RDJ/RS   5º

WILIANS SILVA DE ARAÚJO   +90 kg (J1)   CEIBC/RJ   1º

SERGIO FERNANDES JUNIOR   +90 kg (J1)   CEIBC/RJ     11º

As outras três etapas do circuito da IBSA serão disputadas em Alexandria, no Egito, em março, Baku, no Azerbaijão, em setembro, e Tóquio, no Japão, em dezembro. Além delas, a Seleção Brasileira de judô vai disputar este ano os Jogos Mundiais da IBSA, em Birmingham (ING), em agosto, e os Jogos Parapan-Americanos, em Santiago (CHI), em novembro.

"As minhas expectativas são as melhores. No ano passado, a Seleção Brasileira fez um trabalho excepcional. A cada campeonato, estávamos mais unidos e isso, automaticamente, gera mais confiança. Terminar 2022 e começar este ano na liderança do ranking é uma responsabilidade muito grande porque as adversárias já me conhecem e cada campeonato será mais desafiador que o outro. Não será fácil, mas vou tentar trazer ótimos resultados para o Brasil", promete a carioca Brenda Freitas, de 27 anos, que lidera a categoria J1 (cegos totais) até 70 kg.

A Seleção começa esta temporada embalada pela campanha histórica do ano passado, quando conquistou o Pan do Canadá, em dezembro, ficou em quarto lugar no Mundial de Baku, em outubro, e foi campeã das três etapas do Grand Prix da IBSA: em São Paulo (Brasil), Nur-Sultan (Cazaquistão) e Antalya (Turquia). 

Por: Renan Cacioli - Comunicação CBDV

FPJ: Estudo de Luís Monteiro é publicado no 2º número da revista científica da Federação Internacional


Em 2022 a Federação Internacional de Judo iniciou a publicação de The Arts and Sciences of Judo. Nesta revista cujo objetivo é servir como uma fonte de referência para a educação, assim como também oferecer possibilidades de troca de ideias e de atualização das últimas novidades do judo,  foi agora publicado o nº2 no qual podemos ler o o artigo relativo ao estudo do português Luís Monteiro, Comparison of Key Performance Indicators Between Portuguese Olympic and Paralympic Judo Athletes (Comparação dos principais indicadores de desempenho entre atletas olímpicos e paraolímpicos de Judo portugueses).

O artigo completo pode ser lido aqui.

Por: Federação Portuguesa de Judô - FPJ


CBJ: Amanhã tem Seletiva Nacional de Judô


A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) em parceria com o SESI-SP, realizará a partir desta segunda-feira, 16, a Seletiva Nacional - Projeto Paris 2024.

Evento reunirá cerca de 200 atletas no ginásio do SESI Vila Leopoldina, em São Paulo. Reformulada na última temporada, a competição faz parte do processo de formação da Seleção Brasileira de Judô.

"Será a terceira etapa deste ciclo e tem tudo para ser ainda mais competitiva", disse a gerente de competições da CBJ, Thiara Bertoli.

A organização do evento informa que a entrada será gratuita.

Agenda da Seletiva Nacional de Judô - Etapa III 

Na segunda-feira (16), primeiro dia de competição, lutam todas as categorias masculinas, enquanto na terça-feira (17), lutam as femininas. 

Serviço:
Seletiva Nacional de Judô - Etapa III
Data: 16 e 17 de janeiro de 2023
Horário: A partir das 09h
Local: Ginásio Marcello de Castro Leite, Sesi Vila Leopoldina
R. Carlos Weber, 835 - Vila Leopoldina - São Paulo - SP

Por: Boletim OSOTOGARI


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