terça-feira, 3 de maio de 2022

ROSÁRIO 2022 - Judô estreia com dois ouros e uma prata nos Jogos Sul-Americanos da Juventude


O Judô brasileiro estreou nos Jogos Sul-Americanos da Juventude Rosário 2022 com três pódios, nesta terça-feira, 03. Três, dos quatro judocas em ação no primeiro dia chegaram às finais de suas categorias e faturaram dois ouros e uma prata para o Time Brasil. Ernane Neves (66kg) e Agatha Benedicto (52kg) foram campeões, enquanto Marcus Ramos (55kg) ficou com a medalha de prata. Thayssa Moraes (44kg) não chegou ao pódio, terminando a competição na quarta colocação.  

A primeira medalha do dia veio com Marcus, que passou bem pelas preliminares, vencendo Andres Leon (VEN), Galo Villavicencio (ARG) e Matteo Condor (PER), todos por ippon. Na final, o brasileiro começou bem, mas cedeu aos ataques de Jeronimo Pino (COL), que conseguiu um waza-ari e o ippon para ficar com o ouro.  

“Foi uma medalha de prata que representa todo o esforço que fiz por todo esse tempo até chegar aqui. Estou triste por perder a final, mas estou feliz pelo meu empenho, pelo meu crescimento por chegar até aqui. Quando eu penso na minha caminhada eu lembro dos meus treinos, dos puxões de orelha de todos os meus senseis, do esforço da minha família, tudo. Eu não vou desistir. Podem ser Jogos Sul-Americanos, o que for, eu vou sempre para buscar o ouro”, avaliou Marcus, que tem apenas 16 anos e está iniciando sua carreira competitiva internacionalmente.  

Já o primeiro ouro do Brasil veio com Agatha Benedicto (52kg), que venceu Laura Vasquez (ECU), nas punições na luta final e comemorou muito a sua primeira medalha de ouro internacional. Ela já havia batido na trave no Pan-Americano de Lima, neste ano, quando ficou com a prata. Nas preliminares, Agatha venceu Priscilla Sanchez (URU), Leomaris Ruiz (VEN) e Valentina Alamo (ARG).  

“É a primeira vez que eu participo dos Jogos Sul-Americanos e sair com a medalha de ouro é muito gratificante, de verdade. O clima é incrível, a união, nas preliminares eu vi que tinha gente da ginástica do Brasil, que nem entende muito de judô, mas veio torcer. Conhecer outros esportes, outros países é incrível”, disse com entusiasmo a brasileira. “Eu sabia que viriam meninas bem duras, principalmente, argentinas, porque estão em casa, e eu fui uma das poucas que teve que fazer quatro lutas. Mas, fico satisfeita com meu desempenho. Esse resultado significa que os treinos estão funcionando, é um passo mais perto dos meus objetivos finais, que são os Jogos Olímpicos, Mundial.”

Por fim, Ernane Neves (66kg) fechou o dia do Brasil com mais uma medalha de ouro, batendo Luis Pacheco (ECU) por ippon (2 waza-ari) em poucos minutos de luta. O brasileiro foi dominante em todos os seus combates anteriores para superar Esteban Barrionuevo (ARG) e Jonathan Castillo (COL) até chegar à final.  

“Eu vi esses Jogos como uma mini Olimpíadas, um sentimento muito parecido com o que eu sonho viver um dia, é apenas o começo”, contou Ernane ao finalizar seu dia dourado. “Eu gostei bastante do meu desempenho , apesar de a primeira luta ter sido um pouco dura. Primeira luta é sempre complicado, a gente entra frio. Mas, no restante, lutei bem. Saio feliz, sabendo que dei tudo de mim e deu tudo certo.” 

A única brasileiro que não subiu ao pódio em Rosário foi Thayssa Moraes, que fez quatro lutas, venceu uma e perdeu três. Sua categoria tinha cinco atletas que se enfrentaram no sistema de todas contra todas. Com os resultados, Thayssa ficou em quarto lugar, oficialmente.  

Na quarta, 04, o Brasil terá mais quatro judocas no tatame argentino: Bianca Reis (63kg), Mari Hayse Silva (70kg), Matheus Guimarães (81kg) e Jesse James Barbosa (100kg). As preliminares começam às 10h e as finais serão às 15h, no horário de Brasília, com transmissão da Panam Sports e do Canal Olímpico do Brasil. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Santo André: IX Festival Auto Shopping Global reunirá mais de 950 judocas no Pedro Dell´Antonia


Numa realização da A.D.Santo André com o patrocínio do Auto Shopping Global, Gil Sports Ltda e apoio master da Prefeitura Municipal de Santo André/SEPE, será realizado neste sábado, 07 de maio, o IX Festival de Judô Auto Shopping Global.

Para essa edição, foram inscritas 957 crianças de 4 a 14 anos, vindos de clubes, associações, escolas e academias do Grande ABC e Grande São Paulo.

A organização estima um público rotativo de 4500 a 5000 pessoas. O palco desta grande festa será a Arena Esportiva Pedro Dell'Antonia.

O professor Gil, idealizador desta franquia de sucesso junto com a equipe do Auto Shopping Global, informa que nos anos anteriores era realizado na praça de eventos do Shopping, mas o evento cresceu e foi transferido para o Ginásio Pedro Dell'Antonia.

"Agradecemos o nosso grande apoiador Auto Shopping Global em nome do Sr. Nelsinho e André Vargas, a Prefeitura Municipal de Santo André e Associação Desportiva Santo André que sempre apoiam e incentivam o esporte na nossa cidade", disse Gil.

Serviço:
IX Festival Auto Shopping Global
Data: 07 de maio
Local: Ginásio de Esportes Pedro Dell'Antonia
Horário: a partir das 08h30
Transmissão ao vivo. Inscreva-se no canal e ative as notificações para ser informado quando a transmissão for iniciada.

Por: Boletim OSOTOGARI


Araras: Projeto Kimono de Ouro da Associação Mercadante conquista 30 medalhas em torneio em Jarinú


O Projeto Kimono de Ouro da Associação Mercadante participou dia 01/5 da XIV Copa Makoto de Judô na cidade de Jarinu/SP, sendo realizada pela 15° Delegacia Regional de Campinas da FPJ e contou com a participação de quase 900 atletas.

Os judocas ararenses conquistaram 30 medalhas, sendo 10 ouros, 6 pratas e 14 bronzes. Com isso a Mercadante sagrou-se vice-campeã geral do evento.


“Pudemos observar o quanto nossos atletas estão evoluindo no decorrer desse ano. Além disso, vemos nesses torneios amistosos, oportunidades de desenvolver melhor a prática, corrigindo erros e fazendo ajustes para as competições alvo, como é o caso do Campeonato Paulista Sub 18 daqui duas semanas“, comentou o Sensei Matheus Mercadante, que acompanhou a equipe junto dos Sensei Kleybe Souza e Nathália Mercadante. 

Por: Associação Mercadante de Araras


segunda-feira, 2 de maio de 2022

Clube Monte Líbano realiza Festival de Judô do Dia das Mães


O Departamento de Judô do Clube Monte Líbano de São José do Rio Preto realizou no último sábado, 30 de abril, o Festival de Judô em comemoração ao Dia das Mães.  


O evento, organizado pelo professor Guilherme Suman, reuniu judocas e familiares do Clube Monte Líbano que foram recebidos com um farto café da manhã e ao término do Festival foi realizado um grande almoço.  


Todas as mães presentes receberam uma lembrança alusiva ao evento.

Por: Departamento de Judô do Clube Monte Líbano

Torneio do Dia do Trabalho foi realizado em São José dos Campos


No dia 1º de Maio, aconteceu no Ginásio Poliesportivo Ney Rodrigues, o "Teatrão", o Torneio do Dia do Trabalho, contando com a participação de aproximadamente 600 atletas masculinos e femininos de  pré mirins a veteranos, representando 16 agremiações.


O local recém entregue pela municipalidade ao uso público , totalmente reformado , é a sede das atividades do Programa Atleta Cidadão, um dos grandes diferenciais do esporte joseense, voltado a formação de atletas em dezenas de modalidades, de 7 aos 20 anos, inclusive judô.

A secretária Municipal de Esportes e Qualidade de Vida, Kátia Riera prestigiou o evento, juntamente com o coordenador do Programa, Prof. Bonafé.


Ocorreu o festival para os iniciantes, onde todos receberam medalhas, a título de incentivo e a competição para os atletas federados.

A Classificação Geral das entidades participantes, premiadas com troféus foi a seguinte:

Campeã: Projeto Olhar futuro/ADPM de S J Campos
Vice- campeã: Associação Yamazaki de Judô de S J Campos
Terceira colocada: Associação Namie de judô de Mogi das Cruzes
Quarta colocada: Secretaria Municipal de Esportes de Pindamonhangaba
Quinta colocada: Associação de Judô de Piquete

Por: Professor Claudio Calasans - São José dos Campos

Vem aí Live lançamento do Livro a Trajetória de um Doutorado.


Nesta live, Rodrigo Guimarães Motta falará sobre o lançamento do livro "A Trajetória de um Doutorado", co-escrito com Iara Mola e com prefácio do professor Luciano Junqueira.

Essa conversa será com seu amigo, esportista e jornalista Wagner Hilário.

Motta e Hilário falarão sobre o pilar da trajetória de Rodrigo denominado de "esporte" no qual ele explora a teoria do Esportismo (os outros pilares que também serão comentados são "esporte" e "crítica").

Se tem interesse em conhecer os perrengues de um pesquisador e também trilhas para embasar futuras pesquisas, não deixe de assistir ao bate papo.

Serviço:
Live Lançamento do Livro a Trajetória de um Doutorado
Data: 04 de maio
Horário: 17h
Local: Instagram @rodrigo.guimaraesmotta

Por: ASCOM do ICI

domingo, 1 de maio de 2022

Holandês Pole Position


Foi preciso muito trabalho no Dia do Trabalho. Não era um dia para amadores; as pessoas tinham que coletar uma picareta e pá e suor como nunca antes. Você tinha que estar especialmente motivado e naquele jogo o polonês Piotr Kuczera e o holandês Michael Korrel estavam na pole position. Eles eram os melhores e é por isso que começamos com eles.

-100kg O Amanhecer Holandês

Começamos com Kuczera, de 27 anos, praticamente desconhecido do público, cujos maiores méritos até agora foram duas medalhas de bronze em Grand Slams há dois anos. Kuczera protagonizou a primeira virada do dia, eliminando o até então intocável Jorge Fonseca na segunda rodada. O próximo a cair foi Nikoloz Sherazadishvili. Dois campeões mundiais foram empurrados para fora de seu caminho com inteligência e judô ofensivo. Não houve problema nas semifinais e a chance de ganhar um título europeu se apresentou.

Michael Korrel era esperado em Sófia. O holandês perdeu a final do Grand Slam em Tel Aviv, mas recuperou a qualidade de seu judô; ele é mais eficaz, mais paciente e constrói suas lutas de forma inteligente. O único que foi capaz de colocá-lo em apuros em seu caminho para o fim foi o Azerbaijão Elmar Gasimov. Korrel chegou à final eliminando seu compatriota Simeon Catharina nas semifinais como favorito, mas não tão claro.

Korrel estudou bem seu oponente e teve Kuczera aleijado desde o início. O polonês não parecia o mesmo que atropelou todos pela manhã. Nada relevante aconteceu, apenas um shido para Kuczera e então o golden score chegou. Foi o momento em que Kuczera optou por se tornar ativo e multiplicar as iniciativas, mas fisicamente Korrel parecia mais completo e após oito minutos de combate, ele voou em Kuczera para marcar ippon e ganhar o ouro.

Sherazadishvili derrotou Catharina pelo bronze, somando uma quarta medalha à contagem da delegação espanhola.

Daniel Eich, da Suíça, completou um grande torneio derrotando Gasimov por ippon na disputa pela segunda medalha de bronze.

-78kg inspiração alemã

Algo semelhante aconteceu com as mulheres. Alina Boehm levantou-se em forma esplêndida e chegou às semifinais por ippon contra o espanhol Pérez Gómez, o israelense Lanir e o britânico Powell. Nas semifinais ela teve que elevar a barra de sua demanda porque estava lutando contra a italiana Alice Bellandi, que tinha acabado de eliminar a francesa e primeira semente, Madeleine Malonga. Boehm venceu imitando a rota de Kuczera e, assim como a polonesa, sua última adversária foi uma holandesa, que também era esperada em Sófia.

Guusje Steenhuis começou como o segundo favorito. Ela fez tudo como seu compatriota Korrel, com determinação, impondo seu ritmo e sem cometer erros. Ela também era a favorita para ir para a final, mas era o dia de Boehm. Nunca a vimos tão inspirada antes, durante um dia inteiro. Ela estava falando sério, nunca cometeu um erro, nem mesmo marcando waza-ari. Não havia nada que Steenjuis pudesse ter feito, nem hoje e não contra Boehm, que conquistou seu primeiro grande título.

Malonga conquistou o bronze com a não aparição da portuguesa Patrícia Sampaio, lesionada nas semifinais. O segundo bronze foi para a italiana Alice Bellandi, que derrotou a alemã Luise Malzahn com um ippon.

-90kg Controle Total

Para um georgiano chegar à final nesta categoria não é novo nem surpreendente. Que um sérvio faz isso, já que Aleksandar Kukolj mudou seu peso, não é tão comum. Darko Brasnjovic reescreveu a história ao chegar à final aos 22 anos e com um recorde virgem de medalhas na categoria sênior. O sérvio teve que trabalhar duro porque quase todas as suas lutas alcançaram o golden score. Ele ganhou mais pela força mental do que pela força física e também não exibiu judô o suficiente para dar autógrafos. É por isso que sua presença na final foi um feito e tanto, pois mesmo sem ser o melhor ou o mais atraente em termos de qualidade de seu repertório, ele sabia como ganhar com suas entranhas e cabeça.

Foi na final onde ele conheceu o rival mais difícil. Luka Maisuradze, prata em Antalya, bronze em Baku e Paris no ano passado, é o típico guerreiro georgiano, um cara durão que é difícil de vencer mesmo quando está tendo um dia ruim. Em Sófia ele teve um bom dia e isso foi uma má notícia para Bransjovic.

Maisuradze assumiu o controle logo no início e marcou waza-ari. Ele foi totalmente superior e Bransjovic também foi penalizado duas vezes. O tempo estava se esgotando e a queda começou para o sérvio, que cometeu o erro de correr e cedeu por osaekomi. Aliás, Bransjovic aprendeu ao vivo que as finais são outra coisa, não importa o quão bem se lutou para alcançá-los, o que não prejudicou um desempenho excepcional ao longo do dia. Maisuradze cumpriu as previsões e com seu recém-lançado título europeu, ele adicionou a um histórico que está começando a parecer muito bom.

Mammadali Mehdiyev vs. Krisztian Toth, Azerbaijão x Hungria pela medalha de bronze. Eles têm as mesmas rugas, o mesmo cabelo grisalho e estão entre a elite há tanto tempo que não têm segredos para revelar. Era um pulso tático que estava a caminho de ser resolvido por penalidades. O único que atacou foi Mehdiyev e Toth pagaram o preço por sua inatividade.

O segundo bronze foi um assunto entre Grécia e Itália e duas judocas com medalhas de bronze nas edições passadas. Christian Parlati e Theodoros Tselidis estavam tendo um duelo tão inativo quanto o anterior até Tselidis contra-atacar de Parlati e marcar ippon; uma primeira e última medalha diferente para a Grécia em Sófia.

+78kg Novo capítulo

Já faz algum tempo que esta categoria foi reduzida a uma final entre Raz Hershko e qualquer francesa. É como se Israel e França decidissem dividir o bolo em todos os torneios. Quando não é Romane Dicko, é Lea Fontaine ou Julia Tolofua. Até agora, toda a França conhece perfeitamente o judô de Hershko e a própria Hershko tem registros detalhados da escola francesa. Na Bulgária foi a vez de Dicko, de sua liderança no ranking mundial. Ambos chegaram à final quase facilmente, como se não fosse possível obter um resultado diferente de um com eles se enfrentando na última partida.

Hershko é mais rápida, Dicko é maior. Tudo começou a toda velocidade com Dicko marcando waza-ari. Um minuto depois, ela terminou com um excelente uchi-mata. Desta vez ela estava pronta para Hershko.

Asya Tavano somou o segundo bronze para a Itália e Marit Kamps não pôde se inscrever no partido holandês depois de ser derrotado pelo sebile Akbulut da Turquia.

+100kg Cabeça em um Spijkers

Se havia um peso com pouquíssimas dúvidas, essa era a categoria dos pesos pesados. O georgiano e ex-campeão mundial e europeu, Guram Tushishvili, atuou como espantalho devido ao seu histórico e devido à ausência dos principais tenores. Talvez ele se sentisse muito favorecido, muito superior. Talvez ele pensou que o ouro já era dele antes de começar. Tushishvili chegou às semifinais, é verdade, mas foi derrotado por Jan Spijkers, que conseguiu uma das vitórias mais belas de sua carreira e certificou que, embora tarde, a Holanda acordou a tempo de disputar o ouro em três das cinco categorias em disputa. Com o georgiano fora de ação, a Alemanha aproveitou a ocasião através de Johannes Frey, cuja última final de qualquer tipo de torneio data de 2020. Devido aos resultados recentes, o holandês começou como o favorito, mas o que o Campeonato Europeu em Sófia nos ensinou, é que os favoritos têm a pele mais fina do que parece.

Spijkers aproveitou uma vaga de Frey para trabalhar em ne-waza e alcançar um osaekomi que o tornou campeão europeu. Foi uma vitória limpa, sem hesitação e era uma versão expressa.

Roy Meyer ainda não está se aposentando e ele está certo! O holandês conquistou um novo bronze, que se somou ao obtido no último campeonato mundial. Ele sabe que a final já é um passo muito alto, mas ele ainda é bom o suficiente para lutar pelo bronze; outra medalha para os Países Baixos.

Tushishvili salvou sua honra com um bronze, vencendo contra o ucraniano Yakiv Khammo.

A França dominou o quadro de medalhas em Sófia, provando seu status como favorita. Talvez seja um presságio porque a próxima edição do Campeonato Europeu acontecerá na França. A Holanda terminou em segundo lugar graças a um dia final sensacional, com a Geórgia completando o pódio das nações mais altas.


Golpe de Estado em Sófia

Laura Fazliu

Há pessoas empenhadas em mudar a ordem estabelecida e para que isso aconteça eles têm que eliminar o melhor. No sábado, em Sófia, ocorreu uma caçada em larga escala. As pessoas tinham que ter muito cuidado porque os favoritos estavam negociando muito alto e a cidade estava cheia de caçadores de recompensas.

-63kg As primeiras vítimas 

Tivemos a impressão de assistir O Poderoso Chefão com Michael Corleone ordenando que os chefes das outras famílias fossem suprimidos. As três principais sementes, Lucy Renshall, Magdalena Krssakova e Andreja Leski, foram emboscadas até a morte. A quarta, Szofi Osbas, durou um pouco mais, mas nas semifinais ela também acabou em uma vala. O Poderoso Chefão era sim A Madrinha; havia na verdade dois deles e eles não tinham sangue siciliano. 

Gemma Howell, britânica, e Laura Fazliu, protegida da imensa Majlinda Kelmendi, organizaram a rebelião, um golpe de Estado magistralmente perpetrado. Eles não fizeram prisioneiros. Fazliu desencadeou a operação eliminando Kerem Primo e Lucy Renshall. A regra era acabar imediatamente com os mais fortes. Gemma Howell limpou sua parte do conselho se livrando de Andreja Leski e Szofi Osbas. Com esses dois coldres na final, ninguém se atreveu a fazer previsões. Howell foi melhor por ser mais experiente e completou a trama com o ouro. Fazliu esperava mais, embora ela tenha tempo e o sábio conselho de Majlinda para se colocar entre os melhores por alguns anos. 

Ozbas e Gili Sharir, de Israel, completaram o pódio. 


Hidayet Heidarov

-73kg Vendetta  

Se alguém pensou que os homens seriam exonerados da operação, eles estavam muito errados. Lasha Shavdatuashvili, Tohar Butbul, Victor Sterpu, mas também Rustam Orujov e Fabio Basile, caíram como moscas. A rebelião foi desencadeada e não havia como pará-la. Havia um homem que conseguiu escapar, talvez ele sentiu o cheiro da armadilha. O nome dele é Hidayet Heydarov, do Azerbaijão. Com muitas dificuldades, muita pontuação de ouro e muitos nervos, Heydarov chegou à final como se fosse o refúgio mais seguro, mas já havia alguém dentro e não apenas qualquer um, mas o chefe dos conspiradores e este tinha sangue italiano: Giovanni Esposito. 

Heydarov começou mal, com duas penalidades e a multidão contra ele. Muitos outros teriam desistido. Ele não sofreu o dia todo para desistir. Ele só fez um ataque, não precisando mais porque eles estavam no golden score. Foi um ataque que decapitou o golpe, pelo menos em -73kg. 

O primeiro bronze foi para o búlgaro Mark Hristov, desencadeando uma explosão de alegria nas arquibancadas. O segundo foi para Orujov, fechando um dia que, no final, estava longe de ser dramático para o Azerbaijão. 

Marie-Eve Gahié em judogi branco

-Resistência de 70kg 

Uma coisa é a teoria e outra é a prática ou, como os romanos costumavam dizer, si pax vis para bellum. A resistência organizou-se da melhor forma possível, o mais rápido possível, mas sem pressa. Duas últimas baixas foram registradas antes e não eram menores. Não houve misericórdia para a campeã mundial Barbara Matic e nenhuma solidariedade entre as francesas, quando Marie-Eve Gahié empurrou Margaux Pinot para fora de seu caminho. Gahié veio de longe, ela que perdeu seu status de favorita para cada título no dia seguinte à proclamação de campeã mundial em 2019. Ela voltou e está ansiosa por vingança. Na final ela enfrentou a holandesa Sanne Van Dijke, no que era uma representação exata do que estava acontecendo, alguns invadindo o palácio e outros defendendo as últimas posses. 

Gahié marcou waza-ari em 40 segundos e administrou a vantagem até o final. Essa vitória significou um segundo título europeu. Sem dúvida, Gahié é o novo chefe. 

Pinot ganhou o bronze, assim como Anka Pogacnik, que estreou no quadro de medalhas para a Eslovênia.

-81kg O Último Bastião 

Não cometa o erro de acreditar que a revolução triunfou totalmente. Nesta categoria foi sim uma tentativa fracassada, entre outras coisas, porque este é um peso que é usado para mudanças na hierarquia. É um território selvagem, onde reinar é necessário ser mais mau do que os maus e os chefes aqui são, por um ano, o belga Matthias Casse e o georgiano Tato Grigalashvili. Eles oferecem estilos completamente opostos, diferentes maneiras de gerenciar suas próprias forças. O primeiro é rigoroso, resistente como carvalho, discreto e eficiente. A segunda é uma explosão permanente, fogos de artifício tão bonitos quanto são perigosos de lidar e às vezes ele até acaba sendo vítima de sua própria exuberância. Casse já tem um título mundial na categoria sênior. Em Sófia, ele procurava a coroa europeia para se dedicar inteiramente à conquista do ouro olímpico. O belga não teve um dia tranquilo, especialmente nas quartas-de-final contra o espanhol Alfonso Urquiza Solana e nas semifinais contra o ucraniano Hievorh Manukian. Em ataques e partidas, mas vivo, afinal, ele fechou a porta do castelo esperando por aquele que está a caminho de se tornar, se não já, seu adversário ao longo da vida. 

Grigalashvili era o único grande favorito que passou pela primeira fila como se estivesse se divertindo com o que viu. Ele avançou através do ippon, mas o problema era que esta final era o último bastião, o reduto de Casse. Na final do campeonato mundial do ano passado, Casse era mais inteligente, então é ele que usa o adesivo vermelho nas costas. No entanto, o problema de Casse era que não há obrigação de repetir as coisas para Grigalashvili e ele não é de tropeçar duas vezes na mesma pedra.

Nenhum deles saiu do roteiro, o atacante georgiano e o belga esperando, mas, se no campeonato mundial anterior Casse venceu, Grigalashvili não falhou desta vez. Já dissemos que não é necessário repetir a mesma coisa duas vezes para ele. É o primeiro ouro para a Geórgia em Sófia e o primeiro grande título para Grigalashvili. 

A Bélgica apresentou uma dupla ajuda de talento com a presença de Sami Chouchi, um compatriota de Casse e um grande amigo de Grigaslashvili. Chouchi ganhou o bronze, ilustrando que ele tem um alto nível, mas ainda está atrás de Casse. Quanto ao último bronze do dia, foi para Átila Ungvari, da Hungria. 


Revista Simplesmente JUDÔ #24 publicada!


Mais uma edição novinha da revista Simplesmente JUDÔ entregue! Uma satisfação manter esse canal ativo e publicado mensalmente. 

Nesta edição, o Grand Slam de Antalya, na Turquia. 

A campanha das seleções brazucas no Panamericano e Oceania das classes Sub-18, Sub-21 e Sênior em Lima, no Peru também mereceu destaque pelos resultados e performance dos judocas na competição. Essa turma mandou muito bem na competição! E os árbitros que foram promovidos pela FIJ também tem seu merecido espaço na revista.

A capa da revista faz homenagem a Felipe Kitadai, o peso ligeiro que fez história como competidor e agora escreverá novas páginas, como treinador na Áustria. 

Nossa missão na revista Simplesmente JUDÔ sempre será trazer informações sobre judô dentro de nossas possibilidades. Simples assim.

Clique aqui e confira a revista Simplesmente JUDÔ

Por: boletim OSOTOGARI





sexta-feira, 29 de abril de 2022

Piratas do Mar Negro


Sim, sabemos que Sofia não é uma cidade costeira, mas em algum lugar você tem que desembarcar antes de ir para o interior. Desta vez não houve aviso. A França entrou no Campeonato Europeu de Judô como um navio pirata em um porto do Mar Negro. Queria levar as joias, as louças, o dinheiro, a pólvora e a reserva de rum; algo como "bonjour, ippon, au revoir e te vejo no sábado."

Amandine Buchard

Era conhecido do enorme potencial da equipe feminina francesa e que havia mobilizado suas melhores espadas para a ocasião. Se os adversários foram avisados, ninguém parecia saber, ou eles não poderiam parar a ofensiva. Não houve sequer uma sequência crescente, de menos para mais, para dar emoção ao torneio. Houve três golpes devastadores nas três categorias femininas, uma medalha de ouro e duas pratas. 

-48kg Barba Negra

Shirine Boukli está tendo uma cara de Barba Negra. Dizem da francesa que ela está em um processo de crescimento, que seu judô é muito bom, mas ela tem espaço para melhorar. Depois de um ano olímpico com altos e baixos, em 2022 ela está deixando sua marca em cada porto por onde passa. Sua luta mais difícil aconteceu nas semifinais, contra a espanhola Julia Figueroa. Foi um conjunto muito técnico, judô puro, prova disso é que nenhum shido foi registrado até o período de golden score. Foi então que Boukli terminou o ataque com ippon. Na final aguardava a portuguesa Catarina Costa, um calibre semelhante ao de Figueroa, mas cujo sistema defensivo não oferecia resistência contra Boukli. 

-52kg Boa Tarde

A pirata mais temida de Sófia se chamava Amandine Buchard. A francesa lidera o ranking mundial com punho de ferro há dois anos. Na Bulgária ela estava defendendo os despojos que ganhou no ano passado e não foi uma tarefa fácil. Na segunda rodada, Buchard teve que superar Distria Krasniqi, campeã olímpica do -48kg, que fez do –52kg sua nova casa. Buchard tinha dois shido contra ela e muito poucas aberturas. Ela teve que esperar o golden score para recuperar a vantagem, forçando duas penalidades contra Krasniqi e terminando com uma terceira penalidade que abriu o caminho para a reconquista. A luta mostrou que cada detalhe é crucial e que neste tipo de competição o perigo se esconde muito antes da final. Lá, ela enfrentou uma corsair que também está fazendo ondas, a britânica Chelsie Giles, que queria mudar o "bonjour" para uma "boa tarde Europa e Deus salve a Rainha". 

A coisa com ouro é que, uma vez provado, tem um gosto viciante. Embora nem sempre seja possível, Buchard não gosta de se misturar com outros perfumes. Na Europa, até agora, a ração de ouro era seu pão diário, mas a coisa com ouro também é que todo mundo quer prová-lo. Foi uma luta sensacional, qualquer um deles poderia ganhar, ninguém dominando. Em um tenso placar de ouro de cinco minutos, Giles provou que a Grã-Bretanha governou os oceanos por um século e meio. 

Alberto Gaitero Martín em judogi branco

-57kg Marinha israelense

O terceiro galeão pirata francês foi capitaneado por Sarah Léonie Cysique, vice-campeã olímpica, como Buchard e com as mesmas ambições que seus compatriotas. Dos três, Cysique teve o dia mais tranquilo, se tal coisa pode ser reivindicada no judô. Digamos que ela passou menos tempo no tatami. Se alguns pensaram que no final Timna Nelson Levy seria uma formalidade, isso é não conhecer os marinheiros israelenses. Nelson Levy anulou Cysique com um waza-ari e essa onda de choque enfraqueceu o navio francês. Ela então começou a gerenciar sua liderança e deixou a francesa com uma carga de prata que não tinha o mesmo gosto de ouro. 

O que deveria ter sido três Marselha terminou em um, o suficiente para provar que não se vive apenas de reputação, não importa o quão difícil possa ser. 

Por outro lado, com um ouro e duas pratas, as francesas concluíram o ataque deixando uma mensagem como: "Tenha cuidado, temos mais companheiros prontos para desembarcar no sábado". 

O desempenho das francesas não foi destacado pela equipe masculina, que não domina os mares há alguns anos. Uma queda que, na Bulgária, coincidiu com a ressurreição do Exército Invencível. 

-60kg O Exército Invencível

A Bulgária também foi o local escolhido pela Espanha para desembarcar. Francisco Garrigós se afeiçoou aos Campeonatos Europeus. O espanhol já tem cinco medalhas no torneio continental e queria defender a honra perdida a partir de 2021. Seu dia foi talvez o mais calmo, com águas tranquilas, sem ondas, sem vento e poucos barcos no horizonte. Nas semifinais, ele venceu o georgiano Lukhumi Chkhvimiani pela sexta vez, que, como continua assim, provavelmente começará a mudar de rumo assim que vir o galeão espanhol. O verdadeiro obstáculo foi na final, porque o búlgaro Yanislav Gerchev decidiu que estranhos não entrariam em sua casa, não importa o quão conhecidos eles eram no exterior. Garrigós entrou sem bater e foi até a cozinha, esvaziou a geladeira e voltou para o navio. Seu primeiro título europeu veio depois de uma lição magistral de controle e sangue frio. 

-66kg Espírito de Luta Ucraniano

Aparentemente, os espanhóis também queriam desenterrar tesouros na Bulgária. Alberto Gaitero Martín acrescentou a prata ao ouro de Garrigós e isso foi inesperado. Gaitero Martín foi contra todas as probabilidades e derrotou o grande favorito do torneio, Denis Vieru. O moldávio lidera o ranking mundial e há algum tempo parecia intocável no tatame. O espanhol fez uma performance fabulosa para colocar Vieru de lado e chegar à final. O rival pelo ouro foi o ucraniano Bogdan Iadov, que por sua vez, tocou a campainha ao eliminar o israelense Baruch Shmailov nas quartas-de-final. Iadov provou, caso alguém não tivesse ouvido, que a Ucrânia não é o que parece, não só defende fervorosamente, mas também é capaz de atacar bem. Iadov marcou um ippon que soou como uma batida e parou a frota do espanhol. 

Havia bronzes, nem tudo é ouro e prata na vida e os restos mortais içaram velas e foram em direção aos quatro pontos cardeais. Um para a França e outro para a Espanha, porque uma vez que você ganha, você tem que ir para tudo, qualquer cor que seja. Bélgica, Kosovo, Croácia, Itália, Moldávia, Bélgica e Geórgia também bit metal. 

O que começou com um monólogo na língua de Molière terminou com "hasta pronto" feito em Cervantes e a prova irrefutável de que há espaço para todos, mesmo que alguns sejam mestres e comandantes. 



CBJ divulga critérios atualizados para avaliação de competições de kata


A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou o documento oficial com os critérios atualizados para a avaliação de competições de kata.

Clique aqui e confira o documento.

Por: CBJ

Firmada parceria de Projeto Esportivo com modalidades Judô e Jiu Jitsu entre Ass. Mercadante e Prefeitura de Araras


28 de abril é um dia de muito orgulho para a Associação Mercadante e a Prefeitura Municipal de Araras, que assinaram na manhã deste dia o contrato de parceria com a Secretaria Municipal de Educação, onde será desenvolvido o “Projeto Esportivo - Modalidades de Judô e Jiu-Jitsu” em seis escolas da rede municipal de Araras.



Através do Chamamento Público realizado pela Secretaria Municipal de Educação de Araras, onde a Associação Marcos Mercadante de Judô foi a vencedora, o projeto será desenvolvido em escolas municipais da cidade de Araras.



“Hoje com certeza é um dia muito feliz para nós da Associação Mercadante e Prefeitura Municipal de Araras, o que antes era um sonho, hoje vira realidade. Estamos muito felizes em poder proporcionar isso para nossa querida cidade, através de muito trabalho, poderemos beneficiar centenas de pessoas diretamente e indiretamente no nosso município, agradeço imensamente ao prefeito Pedrinho Eliseu e a Sra. Heleine Cristina Villas Bôas Francisco pela oportunidade. Hoje se dá início a uma grande parceria em prol do esporte e desenvolvimento social ararense”, comenta o sensei kodansha Marcos Mercadante.

 Por: Associação Mercadante de Araras

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Oito judocas brasileiros participarão dos Jogos Sul-Americanos da Juventude Rosário 2022


Os Jogos Sul-Americanos da Juventude Rosário 2022 começam nesta quinta-feira, 28, na cidade argentina, e o Judô será uma das 26 modalidades no programa de competições. A delegação enviada pelo Comitê Olímpico do Brasil contará com 230 atletas, entre eles, oito judocas que lutarão nos dias 03 e 04 de maio.

Diferentemente dos Jogos Olímpicos cujo programa no judô é formado por 14 categorias mais competição por equipes mistas, em Rosário, evento voltado para atletas da classe Sub-18, o programa do Judô conta apenas com quatro categorias femininas e quatro masculinas. O Brasil terá representação em todas elas.  

No feminino, a seleção tem Thayssa Assis (44kg/Instituto Reação/FJERJ), Agatha Benedicto (52kg/Clube Paineiras do Morumby/FPJ), Bianca Reis (63kg/Academia Corpo Arte de Cultura Física/FEMEJU), e Mari Hayse Silva (70kg/Club Athletico Paulistano/FPJ).  

No masculino, o Brasil vai com Marcus Ramos (55kg/Clube Paineiras do Morumby/SP), Ernane Neves (66kg/SESI-SP/SP), Matheus Abreu (81kg/Instituto Reação/RJ) e Jesse James Barbosa (Umbra/Vasco da Gama/FJERJ).  

Todos eles se apresentaram no Rio de Janeiro na segunda-feira, 25, para uma série de atividades junto com todos os atletas do Time Brasil na sede do COB. Receberam os uniformes oficiais, palestras educativas, concluíram as etapas de credenciamento e ainda tiveram a oportunidade de bater um papo com a campeã olímpica Rebecca Andrade, da ginástica.  

“Foi muito incrível! Nunca tinha participado de nenhuma missão do COB. É muito legal poder fazer novas amizades e obter novas experiências com o Time Brasil”, conta Mari Hayse, que é a atual campeã pan-americana Sub-18 dos 70kg e está motivada para buscar sua segunda medalha internacional em 2022.  

“Espero trazer a medalha de ouro e poder adquirir novas experiências. Venho me preparando para essa competição desde fevereiro, com muito foco, dedicação e felicidade. Estou fazendo os ajustes finais para obter o melhor resultado”, projeta.  

Rosário 2022 oferecerá aos jovens atletas a oportunidade única de vivenciarem a atmosfera e a estrutura de um evento internacional poliesportivo, fundamental na preparação das novas gerações que sonham um dia chegar aos Jogos Olímpicos.  

“É minha primeira competição internacional representando o Brasil”, pontuou o carioca Jesse, de 16 anos, um dos mais jovens do Judô. “Está sendo uma experiência incrível, estou gostando de tudo, especialmente dos treinos e da interação com meus companheiros de seleção. Em Rosário, eu espero dar meu melhor, demonstrar um bom judô e sair com a medalha de ouro.” 

Depois do período no Rio de Janeiro, a seleção de judô se apresentou em Pindamonhangaba, São Paulo, na terça-feira, 26, para a fase final de preparação com treinamentos comandados pela comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô. Eles embarcam para a Argentina no sábado, 30.  


ROSÁRIO 2022 - AGENDA JUDÔ

Competição:

03/05: Thayssa Assis (44kg), Agatha Benedicto (52kg), Marcus Ramos (55kg) e Ernane Neves (66kg) 

04/05: Bianca Reis (63kg), Mari Hayse (70kg), Matheus Abreu (81kg) e Jesse James Barbosa (100kg).  

Horários (Brasília)

10h - Preliminares
15h - Disputas por Medalhas 

Transmissão (a confirmar): Canal Olímpico do Brasil

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Campeonato Brasileiro Regional - Resultados Região V


A cidade de Curitiba, capital do Paraná, recebeu, nos dias 09 e 10 de abril 668 atletas representando as seleções de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para a disputa do Campeonato Brasileiro Regional - Região V.  

Os combates aconteceram no ginásio do Tarumã com disputas nas categorias Sub-13, Sub-15, Sub-18, Sub-21 e Sênior.  

Resultados  

Com a maior delegação entre os estados participantes, São Paulo faturou o maior número de medalhas, tanto no masculino (29 ouros, 14 pratas e 32 bronzes), quanto no feminino (28 ouros, 24 pratas e 26 bronzes).  

No feminino geral, o segundo lugar ficou com o Paraná (7 ouros, 10 pratas e 17 bronzes); em terceiro lugar ficou o Rio Grande do Sul (4 ouros, 3 pratas e 19 bronzes); e em quarto Santa Catarina (1 ouro, 2 pratas e 14 bronzes).

Já no masculino geral, o segundo lugar ficou para o Rio Grande do Sul (5 ouros, 14 pratas e 18 bronzes); o terceiro lugar com Santa Catarina (3 ouros, 7 pratas e 17 bronzes); e o quarto lugar para o Paraná (3 ouros, 5 pratas e 17 bronzes).  

Confira aqui os resultados completos. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


quarta-feira, 27 de abril de 2022

Araras: Mari Hay visita Projeto Kimono de Ouro, onde iniciou no judô em 2013


Sexta-feira (22), a atleta Mari Hayse Silva, ex-integrante do Projeto Kimono de Ouro, visitou a Associação Mercadante, onde iniciou a prática pelo judô em 2013 quando tinha apenas 8 anos.


Este ano está sendo muito especial para a atleta, onde já conquistou diversos títulos, como o Campeonato Pan-americano, Copa São Paulo, Meeting Nacional, Seletiva Nacional e Campeonato Inter Regional.


“É muito bom poder rever meus amigos de treino e conhecer os novos judocas do projeto, senti uma nostalgia e uma emoção muito grande em ver que hoje sou um exemplo para todos eles, sou eternamente grata ao Sensei Marcos por tudo o que já fez por mim”, diz a atleta Mari.

“Estou muito orgulho de ver a trajetória da atleta Mari Hayse, ela é uma das promessas do judô brasileiro e com toda sua determinação, força de vontade e humildade, sei que ela está apenas começando”, complementa o mestre kodansha Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras

terça-feira, 26 de abril de 2022

Judocas Atibaienses Participaram de Treinamento em São Bernardo do Campo


Sábado, dia 23 de abril, 15 Judocas da equipe atibaiense de judô, estiveram em treinamento nas 
belíssimas instalações do Centro Olímpico de São Bernardo do Campo, objetivando ações conjuntas de fortalecimento dos Judocas do Estado de São Paulo. Mais uma grande ação em prol do desenvolvimento da modalidade, que reuniu grandes professores, dentre eles:
Presidente da F. P. J. Alessandro P. Puglia, Hatiro Ogawa, Medalhista Olímpico Henrique Guimarães, Paulo Alvim (Pi), Thiago Valladão, Vânia Ishii, Elton Fiebig, Marco Antônio, Josué Bragança e Jair Gimenez dentre outros. O dia foi muito produtivo na troca de conhecimento e principalmente no fortalecimento dos Judocas. Participaram deste intercâmbio aproximadamente 100 Judocas do Centro de Excelência de São Bernardo do Campo, São João Tênis Clube/ Associação Paulo Alvim de Judô-Atibaia /Secretaria de Esportes e Lazer da PEA, São Paulo Futebol Clube, Judô Makoto e do interior do Estado.
Os Judocas atibaienses ficaram muito felizes com a receptividade e com o excelente treinamento, tiraram o máximo de proveito, com dois períodos intensos, divididos em 2 horas pela manhã e 2h no período da tarde. Os atibaienses que marcaram presença foram: Pedro Meirelles, Gabriel Bueno, Gabriel Felix, Erick Matsumoto, Matheus Tsukamoto (Colégio Atibaia), Mateus Martinho, Renan Breitenbach(Colégio Atibaia), Murilo Anderson, Pietro Marmorato Muhlfarth (UNIFAAT, CTA Integrada e SNC) Gustavo Brait, Isabella Montaldi (Colégio Atibaia), Gabriel Santiny, Gabriel José de Paula, Octávio Weber e Lucas Nascimento.
Os judocas agradecem a CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS S.A., COLÉGIO ATIBAIA, HOTEL BOURBON ATIBAIA LTDA, ATIBAIA RESIDENCE HOTEL & RESORT, MTPLUS – consultoria em Segurança e Medicina do trabalho Ltda., CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia Ltda., UNIMAGEM – Unidade de Diagnóstico por imagem São Francisco de Assis Ltda., UNIFAAT – Instituição Educacional Atibaiense Ltda., OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVÉIS, PRIMEIRO TABELIÃO de Notas e de Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Atibaia, SEGUNDO TABELIONATO de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Fisioterapeuta Layla Nery, Viação Atibaia São Paulo, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Psicóloga – Rubiana Shimoda, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, Escola de Inglês - iBox English – família Alaby, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: APAJA - Atibaia

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