segunda-feira, 9 de agosto de 2021

RenovaJudô realizará Curso de Fundamentos Técnicos


O Movimento RenovaJudô realizará o Curso de Fundamentos Técnicos para judocas que pensam na graduação do 1º ao 5º dan.

Com emissão de certificado (para quem desejar) e curso presencial, o movimento quer auxiliar todos aqueles que pretendem se graduar em 2021 e trabalhar em conjunto com o responsável pela intervenção na FPJudô, auxiliando na retomada das atividades da entidade até a resolução da questão eleitoral.

O curso será realizado nos dias 28 e 29 de agosto, em São Paulo.

Quem pode participar:
Graduação mínima: Faixa Roxa
Obrigatório uso de Judogi Branco
Dias 28 de agosto, das 14h às 18h30 e 29 de Agosto, das 09h às 12h30, na sede do Projeto Budô (Lapa/SP).

Valor: Gratuito, sem emissão de certificado ou R$10,00 com emissão de certificado. 
Link da inscrição: https://forms.gle/WfJXkrxDZ2yWe3Vr6

Por: ASCOM RenovaJudô



Paraná: Presidente da F.PR.J. Luiz Iwashita renuncia ao cargo. Helder Faggion assume a entidade.

Helder Faggion assume a presidência da Federação Paranaense de Judô (F.Pr.J.)

Em 20 de Março de 2021, a Federação Paranaense de Judô (F.Pr.J.) realizou as assembleias de prestação de contas e eletiva para o quadriênio 2021/2024. Por aclamação, a chapa "Lutando por um ser melhor", formada por Luiz Hisashi Iwashita, presidente; Helder Faggion, 1º vice-presidente; e Washigton Toshihiro Donomai, 2º vice-presidente, foi eleita por aclamação.

Washington Donomai assume a vice-presidência da F.PR.J.

Porém, no dia 20 de julho de 2021, o presidente Luiz Hisashi Iwashita, alegando problemas de saúde, pediu sua saída da presidência. Assume então a presidência Helder Faggion, 7º dan, com Washigton Donomai como 1º vice-presidente.

Luiz Hisashi Iwashita, ex-presidente da F.PR.J.

Entramos em contato com o novo presidente para saber como a nova gestão da F.PR.J. atuará a  partir de agora. Em resposta, o Presidente da F.Pr.J. prontamente respondeu:

"Para Boletim Osotogari 

A/C Sr. Everton Monteiro 

Respondendo as informações solicitadas,

A renúncia do presidente da FPRJ Luiz H. Iwashita foi protocolada na nossa secretaria no dia 20 de julho de 2021 e Eu sendo o primeiro vice fui comunicado, fiz o despacho de aceite e já assumi a presidência da FPRJ.

O Sensei Luiz H. Iwashita renunciou por motivos de saúde, sendo que poderá fazer um tratamento mais tranquilo não estando a frente da federação.

A diretoria aceitou a decisão dele, entendendo que seria melhor para sua saúde, sendo que estamos ainda num momento delicado por causa da pandemia do Covid-19.

Como eu sempre tive uma participação ativa na federação inclusive na montagem desta diretoria, todos os diretores e delegados regionais aceitaram continuar em suas funções.

Nos dias 30 e 31 de julho e 01 de agosto de 2021, estive nas regionais fazendo a entrega dos certificados da FPRJ e CBJ e das faixas pretas para os aprovados do último exame, e senti que a recepção dos professores foi muito boa com muitos se prontificando a colaborar na nossa gestão. Por ser o 1º vice nas gestões do Sensei Iwashita e também ser o coordenador da comissão de graus sempre estive junto nos eventos da FPRJ.

Neste ano criamos do departamento feminino estadual e também nas regionais sendo uma ideia minha para dar mais destaque ao judô feminino do estado que sempre conquista excelentes resultados.

Vamos começar nossa retomada dos eventos presenciais no dia 14/08/21 com o jogos escolares estaduais e no dia 11/09/21 com a seletiva Sub-21 e o Campeonato Paranaense Sênior, ambos em Curitiba.

Ainda estamos elaborando os novos planos para nossa gestão que será dinâmica e transparente.

Neste ano a Federação Paranaense comemora os 60 anos de criação e se Deus quiser faremos uma belíssima festa.

Na oportunidade, renovamos nosso protesto de elevado estima e consideração.

Atenciosamente
 
Helder Marcos Faggion – 7º Dan
Presidente - FPRJ"

Por: Boletim OSOTOGARI
Fotos: F.PR.J.

domingo, 8 de agosto de 2021

FIJ: Visão de Lara


Lara tem dez anos e mora no oeste de Londres. Ela se tornou judoca cerca de 18 meses antes de a pandemia chegar e, apesar dos desafios do nosso último ano e meio, ela está feliz por ter o judô em sua vida e reconhece que isso influenciou na forma como ela conseguiu lidar com todas as mudanças que Covid trouxe.

“Gosto muito do judô. Gosto muito da forma como cuidamos do nosso parceiro e isso é uma parte essencial da forma como praticamos judô. Não parece que todas as artes marciais fazem isso. É uma atividade que tem uma certa paz, embora haja um elemento de luta. O judô tem muita diversão, mas também disciplina e seriedade, que nunca tira a diversão.

Sarah Asahina (JPN) cuidando de seu parceiro na final do Campeonato Mundial de 2021.

Acho a história do judô fascinante. História geralmente não é minha matéria favorita, mas com o judô estou sempre interessado e quero saber mais. Olhando para trás, por exemplo, as mulheres eram vistas como delicadas demais para se envolverem em atividades físicas, especialmente brigas. O judô prova que homens e mulheres podem ter acesso ao esporte e até às artes marciais igualmente e as regras do judô permitem que todos participem e se aprimorem. Podemos ver como a cultura pode mudar através da forma como o judô é praticado em diferentes momentos e em diferentes lugares.

Gosto da ligação entre as diferentes partes do judô, como a história, os aspectos mais físicos e como tudo se relaciona com a vida. Aprender sobre por que nos ajoelhamos de uma certa maneira e como partes de nossas tradições podem ser ligadas ao Samurai e outros elementos da cultura japonesa me dá uma compreensão completa. Parece que sempre haverá algo novo para aprender e espero poder continuar aprendendo para sempre.

Gosto que, quando testamos nossas notas, temos um pouco de liberdade para escolher algumas partes de nossa demonstração, bem como o programa e gosto de aprender os nomes, bem como as próprias técnicas, para me sentir totalmente envolvido com todos judo. Os nomes para arremessos e agarrões são muito interessantes. Por que 'tai-otoshi' foi escolhido, por exemplo, em vez da tradução de 'pernas largas'? Ter contato com a língua japonesa é algo que tenho certeza que nunca teria tido sem o judô. ”

Lara também falou sobre seus primeiros dias no clube de judô. "Eu me sentia inexperiente, é claro, nervoso e um pouco diferente, mas no meu clube percebi rapidamente que havia outras pessoas novas, como eu, e mais pessoas novas vinham com frequência, então me senti confortável imediatamente. Os treinadores foram muito amigáveis e sempre se certificou de que cada um de nós na classe estava envolvido e fazendo progresso. ”

Lara

Lara percebeu que havia judoca sênior em seu clube e um estava na equipe olímpica britânica, o que trouxe ainda mais amplitude para sua compreensão do mundo do judô.

“Estou feliz que o judô está envolvido nas Olimpíadas porque o judô é a arte marcial certa para isso. Meu sentimento é que o judô se adapta bem às ideias olímpicas, muito bem combinadas, quase as mesmas ideias dos fundamentos do judô. O judô é único, diferente de outras artes marciais. ”

Todos nós entendemos muito bem que a pandemia teve um efeito dramático no esporte ao redor do mundo e nos Jogos Olímpicos em particular, com o potencial cancelamento e eventual adiamento de 1 ano em nossas mentes. Ouvimos muitos relatos de adaptação e luta e só podemos ficar maravilhados com a forma como a corda de elite do nosso arco de judô conseguiu se preparar tão bem para o evento-alvo. Porém, não foi apenas a elite que foi abalada; existe um efeito em todos os níveis.

“Impediu que nos juntássemos e muita gente não tem irmão, irmã, pai ou colega de casa para treinar. É muito diferente fazer judô sozinho em vez de com um parceiro. Eu realmente senti que queria treinar com alguém do meu tamanho ou idade, mas tive a sorte de ter a tecnologia para fazer sessões de judô online com meu clube e também de ter um irmão mais novo com quem trabalhar.

Acho que o judô teve um impacto no meu relacionamento com meu irmão porque aprendemos a querer cuidar mais um do outro. Por mais que tenhamos argumentos, sabemos que nos importamos uns com os outros. É ótimo que o tori e o uke tenham que cuidar um do outro. Acho que terá um efeito positivo em nosso relacionamento para sempre. Acho que principalmente os adultos se dão bem com seus irmãos quando adultos, mas pode ser difícil crescer juntos. O judô, especialmente durante o Covid, fez com que tivéssemos um vínculo mais estreito muito mais cedo do que poderíamos ter. Ele pode me irritar às vezes, mas eu também quero protegê-lo.

Lara e seu irmão mais novo, Rex

Sinto que melhorei desde que comecei e gosto que o que aprendemos no meu clube seja mais do que simplesmente as técnicas do judô. Aprender sobre etiqueta e história e como trabalhar juntos é importante para mim. Antes de fazer judô não sabia que era assim, que queria me sentir tão integrado ao esporte. Gosto do contexto mais amplo. 

Acho que vai me dar uma melhor compreensão da vida. É o fato de que o judô não é apenas uma técnica; não é apenas um esporte. É educacional, é social e acho que vai me ajudar no futuro. ”

Lara fala com clareza e sem intenção de fazê-lo ilustrou, com apenas algumas de suas ideias e experiências, que a filosofia do judô de Jigoro Kano é uma ferramenta educacional, que contribui para uma sociedade melhor. Existem muitos milhares de crianças em todo o mundo que praticaram judô para ajudá-las a estabilizar seu ambiente durante a pandemia e Lara, junto com seu irmão mais novo, também estão ansiosas para se sintonizar com o judô olímpico nos últimos dias, sabendo que ela faz parte de algo muito maior do que apenas um esporte.

Como também consideramos o impacto que nosso projeto Erasmus + terá no futuro, permitindo que muitos milhares de crianças acessem os valores do judô e do judô por meio da integração escolar em toda a Europa, para começar a desfrutar de uma vida no judô como Lara é, é emocionante pensar sobre a recompensa social potencial para comunidades que adotam o judô. 

Atletas olímpicos, crianças em idade escolar, jogadores de nível de clube; todos são judocas com valores compartilhados, uma compreensão compartilhada e um senso de pertença inabalável.

Fotografias de Emanuele Di Feliciantonio

Com experiência em Tóquio, judoca de Mato Grosso do Sul é convocada para Pan-Americano


A judoca sul-mato-grossense Aléxia Vitória Nascimento foi convocada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para representar o país no Campeonato Pan-Americano Júnior, que será realizado de 11 a 16 de agosto em Cali, na Colômbia.

Apesar de ter apenas 18 anos, a atleta da Associação Atlética Judô Futuro, de Campo Grande conta com uma vasta experiência. Esperança de medalhas para o Brasil nas Olimpíadas de Paris-2024 e Los Angeles-2028, Aléxia esteve nas Olimpíadas de Tóquio deste ano como atleta de apoio, ajudando na preparação final das judocas Gabriela Chibana e Larissa Pimenta.

Atualmente, a atleta está concentrada com a seleção brasileira em Pindamonhangaba, interior de São Paulo, onde participa do último período de treinamento antes da competição.

Aléxia representará o país na categoria até 48 kg. Em 2019, no Pan de Judô Cadete (sub-18), a sul-mato-grossense trouxe a medalha de ouro, com apenas 16 anos de idade, na mesma classe de peso.

Por Jhefferson Gamarra - Campo Grande News

Feliz dia dos Pais!


O melhor presente para um pai: Ter orgulho de ver os filhos seguirem seus ensinamentos.
Feliz dia dos pais.

sábado, 7 de agosto de 2021

ICI: Ouça o PodCast "Jornadas Heroicas" com o Dr. Riccardo Morici


Segundo a teoria do Esportismo, há cinco competências que você pode desenvolver no esporte e aplicar de forma bem sucedida na vida profissional: atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe.

Jornadas Heroicas é o segundo volume da pesquisa, que começou com Esportismo em 2010. Antes do lançamento da obra, realizou-se conversas com ícones da gestão e do esporte sobre uma competência onde ele é referência.

Essa conversa e com o Doutor Riccardo Morici, executivo e consultor, com histórico comprovado de resultados excepcionais nas áreas de marketing, vendas, estratégia e administração geral. Hábil nas indústrias de Alimentos e Bebidas e Farmacêutica. Forte profissional em empreendedorismo com larga experiência internacional e pós-graduação (PhD, MBA, MSc, Specialization) na Harvard Business School, Ohio University, Poli-USP, FGV e PUC-SP. Morici conversa sobre estratégia!

E quem quiser adquirir o livro, ele está disponível na Amazon e nas melhores livrarias.

Acesse também o canal do YouTube e compartilhe. 

Clique aqui e ouça o podcast.

Por: ASCOM ICI

Teddy Riner se torna único no judô, afinal.


Houve uma derrota chocante para os judocas do Japão no lar espiritual do esporte que eles apresentaram ao mundo quando a França conquistou o ouro olímpico no evento inaugural por equipes mistas, com um placar desigual de 4-1. Na breve história do evento, o Japão é a única nação a conquistar o ouro em quatro campeonatos mundiais consecutivos. A França ganhou prata em três dessas ocasiões.

Em Tóquio 2020, a França de alguma forma se vingou dessas perdas ao garantir o título olímpico.

“É incrível para o time da França vencer, vencer, vencer - aqui no Budokan”, disse Teddy Riner (FRA), que se tornou a primeira pessoa a ganhar cinco medalhas olímpicas no judô.

“Todos nesta equipe são incríveis, cada um deles”, disse seu companheiro de equipe Axel Clerget, que perdeu a partida nas quartas de final da equipe, mas se recuperou com duas vitórias consecutivas.

“Estávamos lá um pelo outro, cada um apoiando o outro. A equipe realmente me levantou ”, disse ele.

Todos os membros da equipe francesa, não apenas aqueles que lutaram na prova de equipes mistas, foram premiados com medalhas.

Na equipe mista, as nações selecionam três homens e três mulheres, cada um de uma classe de peso diferente. A estratégia desempenha um papel, mas as lutas são individuais e a pontuação é cumulativa. O primeiro time a vencer quatro disputas leva a partida.

A França precisou de apenas cinco lutas para vencer o Japão.

Clarisse Agbegnenou (FRA), medalhista de ouro de -63 kg, e Clerget estreou com vitórias consecutivas para os franceses, mas Sone Akira (JPN), campeã peso-pesado feminino em Tóquio 2020, derrotou a medalha de bronze Romane Dicko (FRA) pela metade a vantagem.

Riner subiu no tatame ao lado para enfrentar Aaron Wolf (JPN).

Wolf ganhou o ouro na categoria de -100kg masculino, mas foi encarregado de uma missão monumental ao derrubar o oito vezes campeão mundial dos pesos pesados, que é mais de 20 cm mais alto e 40 kg mais pesado. Riner prevaleceu e não perderia o terceiro ouro olímpico.

As medalhas de bronze foram para Alemanha e Israel.

Em um evento de equipe para o que geralmente é uma busca individual, o placar exigia uma coluna extra para somar pontos.

Bancos da equipe foram instalados em um lado do tatame, os judocas saindo de seus currais para pular, torcer e se aquecer para a luta.

Embora o Japão tenha sido forçado a se contentar com a prata neste evento, os anfitriões conquistaram nove dos 15 ouros em oferta, parte de um total de 12 medalhas (duas pratas e uma de bronze), igualando sua contagem no Rio 2016 e mantendo sua posição como o país com mais medalhas olímpicas no esporte.


sexta-feira, 6 de agosto de 2021

FIJ: De Joanesburgo a Tóquio

O Judo for Hope Dojo em Alexandra Township, construído em colaboração com JSA e com fundos da Embaixada do Japão na África do Sul

A viagem de Joanesburgo a Tóquio é longa, uma viagem de 24 horas cobrindo 13.527 km. Alternativamente, poderia ser 4.106 horas para os 21.298 km que um Marco Polo do século 21 precisaria caminhar, cruzando a África, o Oriente Médio e a Ásia.


Graças aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a distância entre a África do Sul e o Japão nunca foi tão pequena. Em Joanesburgo nosso judoca refugiado, do programa Judô pela Paz, teve a chance de acompanhar o evento e sintonizou o Canal Olímpico para acompanhar as façanhas de todos os atletas que celebraram a conquista de todas as conquistas: a participação nos Jogos Olímpicos. Perguntamos a eles o que acharam do torneio e o que sentiram ao vê-los competir no Nippon Budokan.

Moses, de 20 anos, é refugiado da RDC e faixa-azul de judô. Ele disse: “ Sim, eu acompanhei os Jogos Olímpicos todas as manhãs e gostei muito do judô, é claro, mas também do levantamento de peso. Meu país favorito era o Japão, o país anfitrião. Abe Hifumi era quem eu estava realmente olhando, porque ele deixou sua nação orgulhosa ao trazer o ouro para casa em sua primeira participação olímpica. Esta é uma grande conquista e motiva a nós, seus fãs. ”


Uma doação de tatame entregue a Durban para a abertura de um novo dojo de Judo pela Paz. O novo dojo será aberto no centro de Durban, em uma área onde muitos refugiados e migrantes vivem ao lado das comunidades locais. Os tatames foram enviados da Alemanha.
Havia também uma Equipe Olímpica de Refugiados e, para nosso judoca refugiado em todo o mundo, isso era mais do que um símbolo. Moses explicou: “ Acho que eles são uma boa equipe e devem continuar com o trabalho árduo; esse é o único caminho para o sucesso. Desejo que nos próximos Jogos Olímpicos, em Paris em 2024, eu possa estar presente, para poder capturar toda a ação das lutas de judô na realidade. ”

Carmi, 21 anos, também refugiada da RDC e faixa-marrom de judô. Ele disse: “Sim, acompanhei os Jogos Olímpicos e estava apoiando a França. No judô, escolhi o Teddy, obviamente porque ele é um modelo e acho que gostamos de técnicas semelhantes. Quando se trata de judô, ele é alguém para quem eu olho há tanto tempo. Suas competições são divertidas de assistir, mas eu também fiz ginástica. Gosto de Nikita Nagornyy (ROC) por causa de seu entusiasmo e paixão pelo esporte. Eu realmente acredito que deveríamos ter mais atletas africanos participando das Olimpíadas. ”

Judo pela Paz está trabalhando em estreita colaboração com o escritório sul-africano do ACNUR e com outros parceiros: Fundação NIKE e a Embaixada do Japão. Recentemente, abrimos um novo dojo em Durban e também em Alexandra Township em Joanesburgo.

Enock, de 18 anos, vem da RDC. Ele também é faixa-azul. “Estava a apoiar Portugal. Eu gostava de assistir judô e ginástica. Meu atleta favorito é Jorge Fonseca na categoria de -100kg porque ele tem sido muito consistente em todas as suas competições e ele é espetacular.”

Ter uma equipe de refugiados nos Jogos é uma grande iniciativa. Isso dá motivação a todos nós e a outros refugiados que estão por aí. Meu desejo para as próximas Olimpíadas é ter atletas refugiados do meu país participando e vencendo. ”

Apesar de todas as dificuldades devido à pandemência no país, o programa Judo pela Paz na África do Sul continua a se desenvolver. Um protocolo específico de segurança foi adotado para o treinamento e o grupo liderado por Roberto Orlando (ex-alunos da IJF Academy) pôde dar continuidade às suas atividades. Até hoje, o programa tem ajudado centenas de jovens a trabalhar dentro dos valores do judô e a acreditar em uma sociedade onde a coesão social é um verdadeiro objetivo.

Não há dúvida de que o fato de que os Jogos Olímpicos foram realizados, de que atletas refugiados puderam participar e de que grandes campeões puderam se tornar verdadeiros modelos para os atletas necessitados, é uma grande conquista desses Jogos extraordinários. Tudo se resume a inspiração e Moses, Carmi e Enock, assim como centenas de outros refugiados, foram verdadeiramente inspirados. Tóquio nunca esteve tão perto de Joanesburgo.

Por:  Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

Conhecimento compartilhado é multiplicado, conhecimento negado é diminuído.


CEO da JR TEIXEIRA Negócios & Associados desde 2016 e Fundador da Associação de Judô JR TEIXEIRA, Empreendedor Empresário - Perito Judicial - Corretor de Imóveis Avaliador - Professor de Judô.

Junior Teixeira lançou seu e-book "O método do Jita Kyoei no Mundo dos Negócios" e pode ser adquirido acessando o link abaixo:


"O judô me trouxe várias conquistas, possibilitando a criação de um projeto social que hoje atende crianças, jovens, adolescentes e adultos de todas as classes sociais. Aqueles que podem pagar contribuem para manter o atendimento aos mais necessitados. Aos que não conseguem pagar eu busco apoio frente aos meus parceiros e patrocinadores. Não tenho o judô como fonte de renda, mas como forma de ajudar as pessoas. O dinheiro é consequência de tudo o que faço. Foi o judô que me trouxe tudo isso, seja na área profissional, pessoal e filosófica. Quanto mais capaz eu for de ajudar e amar o próximo mais sucesso eu terei. Assim é a arte do Jita Kyoei", define Junior Teixeira.

Aliando os negócios e o judô, desenvolveu um método e compilou em um eBook onde usa a arte do Jita Kyoei para a área dos negócios imobiliários, mas que pode ser utilizado em diversas áreas profissionais.

Segundo Teixeira,  O método consiste em 5 transformações impactantes que o eBook vai proporcionar:
  1. Como aplicar o Método;
  2. Aprender a se relacionar com o Método;
  3. Captar mais parceiros de negócios e construir um negócio sólido;
  4. Ter excelência em atendimentos e relacionamento de negócios;
  5. Saber os segredos desse Método conquistando vários benefícios.
Jita Kyoei são os princípios da prosperidade e benefícios mútuos, ou seja, quanto mais você for capaz de ajudar mais sucesso terá. 

A JR Teixeira faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI




O judô das Olimpíadas de Tóquio em análise: olhando para os principais momentos de Tóquio em 2020


O japonês Hifumi Abe, medalhista de ouro do judô masculino de -66kg dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, e sua irmã Uta Abe, a medalhista de ouro do judô feminino de -52kg dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, posam com suas medalhas antes do bloco final do terceiro dia de competição de judô durante os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 no Nippon Budokan em Tóquio em 26 de julho de 2021.

O judô é sempre um evento imperdível nas Olimpíadas, mas isso era especialmente verdadeiro em Tóquio.

O Japão é o berço do esporte, e vários judocas japoneses tiveram a chance de ganhar o ouro olímpico em sua terra natal neste verão. Embora a família e os amigos não pudessem participar das Olimpíadas devido às restrições do COVID-19, ganhar um título de judô no lendário Nippon Budokan foi o suficiente para dar vida aos sonhos.

Houve inúmeras histórias intrigantes da competição de judô em Tóquio, mas várias se destacam.

DUO IRMÃO-IRMÃ GANHA OURO

Não é todo dia que um irmão e uma irmã ganham medalhas de ouro no mesmo dia nas mesmas Olimpíadas.

Na verdade, isso nunca aconteceu.

Abe Uta  e  Abe Hifumi  se tornaram a primeira dupla irmão e irmã a ganhar medalhas de ouro nas mesmas Olimpíadas, e o fizeram em seu país de origem para tornar a conquista muito mais doce.

Foi Uta quem ganhou o ouro primeiro, derrotando  Amandine Buchard da França para ganhar o ouro no judô na categoria feminina de peso -52 kg. O irmão Hifumi seguiu seu exemplo logo em seguida, batendo  Vazha Margvelashvili, da Geórgia, para ganhar o ouro no judô na divisão masculina até 66 kg.

Hifumi, 23, e Uta, 21, estavam fazendo sua estreia olímpica, e é seguro dizer que eles não poderiam ter ido muito melhor.

Interpreta irmão japonês e irmã ganham ouro no judô no vídeo das Olimpíadas de Tóquio
CONTAGEM DE MEDALHAS DE OURO RECORDE NO JAPÃO
Abe Uta e Abe Hifumi não foram os únicos judocas japoneses a ganhar o ouro em Tóquio. Eles eram apenas a ponta do iceberg.

No total, nove nativos do Japão conquistaram medalhas de ouro para o país-sede, que é um recorde do judô olímpico. O recorde anterior era de oito medalhas de ouro, também estabelecido pelo Japão durante as Olimpíadas de Atenas em 2004.

Naohisa Takato foi o primeiro judoca japonês a ganhar um ouro para seu país. O Abes logo seguiu seu exemplo, assim como  Shohei Ono ,  Takanori Nagase ,  Chizuru Arai ,  Shori Hamada , Aaron Wolf  e Sone Akira .

O Japão normalmente tem um bom desempenho durante a competição olímpica de judô, mas a corrida do ouro em Tóquio foi simplesmente uma exibição de domínio sem precedentes.

JORGE FONSECA VENCE CÂNCER E GANHA MEDALHA


Por mais impressionante que tenha sido a corrida do ouro no Japão, é justo presumir que nenhum atleta olímpico ficou tão orgulhoso de levar para casa uma medalha quanto  Jorge Fonseca .

Fonseca, um judoca de 28 anos de Portugal, não tinha certeza se chegaria a Tóquio.

Um ano antes das Olimpíadas do Rio de 2016, foi encontrado um tumor maligno na perna de Fonseca. Logo depois, ele foi diagnosticado com linfoma - uma forma de câncer que afeta o sistema linfático.

Fonseca acabou tendo saúde para competir no Rio, mas não conseguiu ganhar uma medalha depois de intensos tratamentos contra o câncer.

Sua sorte foi muito diferente em Tóquio, no entanto. Ele derrotou o canadense  Shady El Nahas para ganhar o bronze na categoria de peso -100 kg masculino, conquistando mais uma conquista hercúlea.

Para o judoca Jorge Fonseca, o câncer foi um desvio, uma medalha olímpica o destino.

LUKAS KRPALEK GANHA OURO NA NOVA CATEGORIA DE PESO

Lukas Krpalek, da República Tcheca, já era um judoca de renome mundial indo para Tóquio. Afinal, ele conquistou a medalha de ouro no Rio na categoria peso -100 kg masculino.

Mas ele colocou sua versatilidade em plena exibição no Japão, conquistando mais uma medalha de ouro no judô em uma categoria de peso completamente diferente.

Na divisão masculina de +100 kg, Krpalek  derrotou Guram Tushishvili, da Geórgia, para se tornar um bicampeão olímpico.

Sua reação ao se tornar um medalhista de ouro duplo foi tão especial quanto o feito em si.

Lukas Krpalek ganha ouro no judô pela segunda Olimpíada seguida

Play Lukas Krpalek ganha ouro no judô pelo segundo vídeo consecutivo das Olimpíadas

CAMPEÕES POR EQUIPES MISTAS PELA PRIMEIRA VEZ

O evento de equipes mistas foi novidade para o judô nas Olimpíadas. Ao contrário de países com judocas individuais competindo por medalhas, eles formaram equipes nas quais os pontos e vitórias eram ganhos coletivamente. A equipe com mais vitórias, é claro, sairia vitoriosa da luta geral.

Sem surpresa, o Japão avançou até a disputa pela medalha de ouro, mas foi a França que acabou levando para casa o primeiro ouro de equipe mista de todos os tempos. Com um elenco destacado pelo judoca  Teddy Riner , os franceses derrotaram o Japão por 4x1.

O evento de times mistos foi diferente de tudo que os fãs de judô olímpico já viram, mas é seguro dizer que acabou sendo um sucesso estrondoso.

CONTAGEM FINAL DE MEDALHAS
Japão (12) : Naohisa Takato, Abe Uta, Abe Hifumi, Shohei Ono, Takanori Nagase, Chizuru Arai, Shori Hamada, Aaron Wolf, Sone Akira, Tsukasa Yoshida, Funa Tonaki,  equipe mista
França (8) : Luka Mkheidze, Clarisse Agbegnenou , Romane Dicko, Teddy Riner, Amandine Buchard, Sarah Leonie Cysique, Madeleine Malonga,  equipe mista
Geórgia (4) : Lasha Bekauri, Guram Tushishvili, Vazha Margvelashvili, Lasha Shavdatuashvili
Alemanha (3) : Anna-Maria Wagner, Eduard Trippel, equipe mista
Mongólia (3) : Munkhbat Urantsetseg, Tsendochir Tsogtbaatar, Saeid Mollaei
Coreia do Sul (3) : An Ba-ul, An Chang-rim, Cho Gu-ham
ROC (3): Madina Taimazova, Niiaz Iliasov, Tamerlan Bashaev
Kosovo (2) : Distria Krasniqi, Nora Gjakova
Áustria (2 ) : Shamil Borchashvili, Michaela Polleres
Brasil (2) : Daniel Cargnin, Mayra Aguiar
Canada (2) : Jessica Klimkait, Catherine Beauchemin-Pinard
Itália (2) : Odette Giuffrida, Maria Centracchio
República Checa (1) : Lukáš Krpálek
Chinese Taipei (1) : Yang Yung-wei
Cuba (1) : Idalys Ortiz
Eslovénia (1) : Tina Trstenjak
Azerbaijão (1) : Iryna Kindzerska
Bélgica (1) : Matthias Casse
Grã-Bretanha (1) : Chelsie Giles
Hungria (1) : Krisztian Toth
Israel (1) : equipe mista
Cazaquistão (1) : Yeldos Smetov
Holanda (1) : Sanne van Dijke
Portugal (1) : Jorge Fonseca
Ucrânia (1) : Daria Bilodid
Uzbequistão (1) : Davlat Bobonov

Por: Ryan Quigley - NBC Olympics

ICI: Ouça o PodCast "Jornadas Heroicas" com Rodrigo Studart, fundador da LowKo

 

Segundo a teoria do Esportismo, há cinco competências que você pode desenvolver no esporte e aplicar de forma bem sucedida na vida profissional: atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe.

Jornadas Heroicas é o segundo volume da pesquisa, que começou com Esportismo em 2010. Antes do lançamento da obra, realizou-se conversas com ícones da gestão e do esporte sobre uma competência onde ele é referência.

Essa conversa e com super  empreendedor e fundador da Lowko Rodrigo Studart sobre estratégia!

E quem quiser adquirir o livro, ele está disponível na Amazon e nas melhores livrarias.

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Clique aqui e ouça o podcast.

Por: ASCOM ICI

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Confira os bastidores da chegada de Mayra e Cargnin no Rio de Janeiro


Confira o vídeo dos bastidores da chegada de Mayra Aguiar e Daniel Cargnin no Rio de Janeiro, após a conquista das medalhas em Tóquio.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Maria Suelen Altheman passa bem após cirurgia no joelho e já inicia processo de reabilitação


Rio de Janeiro, 05 de agosto - A judoca Maria Suelen Altheman chegou ao Brasil na última segunda-feira, 02, e foi operada nessa quarta-feira, 04, em São Paulo, pelo médico da seleção brasileira de judô, Dr. Guilherme Garofo, após sofrer uma lesão grave no joelho esquerdo durante os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A cirurgia foi considerada um sucesso e a atleta recebeu alta na manhã desta quinta-feira, 05.  

“A atleta foi submetida à reconstrução do ligamento patelar. O procedimento transcorreu sem intercorrências e a atleta teve alta hospitalar na manhã desta quinta-feira, 5, após realizar sua primeira sessão de fisioterapia”, explicou o Dr. Garofo. 

A lesão de Suelen aconteceu durante a luta contra a francesa Romane Dicko válida pelas quartas-de-final do peso pesado feminino. Sentindo muitas dores no momento, a brasileira não teve condições de seguir na competição e finalizou sua terceira participação olímpica em sétimo lugar.  

Nas redes sociais, antes de voltar ao Brasil, Maria Suelen, agradeceu as mensagens de apoio que tem recebido e mostrou força para superar o momento difícil.  

“Sou muito grata por toda a minha trajetória e história que fiz na categoria pesado +78kg. Tenho orgulho de representar minha pátria. Cheguei aqui em Tóquio muito bem treinada e focada. Mas, tem algumas coisas que não podemos prever e saem do nosso controle. Mas, Deus sabe de todas as coisas e nada acontece por acaso, tudo tem um propósito e eu creio nisso. Como muitos viram, eu tive uma lesão e, com a confirmação do exame, vou precisar passar por uma cirurgia no joelho. Tenho certeza que vou superar mais essa”, escreveu. 

A CBJ e a família do judô brasileiro desejam uma pronta recuperação à judoca e, que em breve, possamos vibrar com suas conquistas novamente. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Araras: John Deere Brasil é o novo patrocinador do Projeto Kimono de Ouro


O Projeto Kimono de Ouro agora conta com o apoio da empresa John Deere Brasil, que é uma corporação estadunidense e é uma das líderes mundiais na fabricação de equipamentos agrícolas como tratores, equipamentos florestais, equipamentos de jardinagem e também é uma grande fabricante de equipamentos de construção. 

A John Deere é uma das companhias industriais mais antigas dos Estados Unidos e emprega inúmeras pessoas em mais de 20 países, como; Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, China, França, Alemanha, Brasil, Espanha, Itália, Polônia, México e outros. 

A John Deere foi fundada no dia 14 de Julho de 1945 nos Estados Unidos da América, no Brasil tem seu escritório regional localizado em Indaiatuba, SP. 

"Em nome de todos do Projeto Kimono de Ouro, venho agradecer a empresa John Deere pela parceria e dizer que vamos seguir trabalhando firme em nossos objetivos. Somos um projeto que preza muito e valorizamos àqueles que nos apoiam, sabemos que essa parceria trará bons frutos em um futuro bem próximo", comentou o sensei kodansha Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras

Turma da Mônica homenageou Mayra Aguiar e Daniel Cargnin!


Os estúdios Maurício de Souza realizou uma homenagem aos atletas olímpicos, onde cada personagem da Turma da Mônica representou um atleta. Rosinha, foi a representante de Mayra Aguiar e Jotalhão o representante de Daniel Gargnin.

"Eu to feliz igual criança no natal 🤩😭❤️ Minha infância inteira eu li gibis da turma da Mônica (e leio até hj 🙈). Mtu obrigada @mauricioaraujosousa @turmadamonica pela homenagem! E Cebolinha… nem pense em implicar com a Mônica agora 😏💪 #DonasDaRua #Rosinha", comentou Mayra Aguiar.


É bronze no judô 78kg, Brasil! E mais um pódio pra conta da @mayraaguiarjudo , bicampeã mundial e agora 3x medalhista olímpica. #TimeBrasil #JogosOlimpicos

É BRONZE NO JUDÔ! Parabéns ao @dadscargnin! Mais uma medalha para o @timebrasil 

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