segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Japão apresenta equipe para o World Master em Doha

 

O primeiro evento internacional do IJF World Tour deste 2021 está se aproximando: o Doha World Master que acontecerá de 11 a 13 de janeiro e o Japão estará presente com uma delegação neste evento de primeiro nível que inclui os 36 melhores judocas por categoria de peso.

A seleção nipônica que estará na capital do Catar terá dez atletas, sendo seis mulheres e quatro homens, mas todos com credenciais mais do que suficientes nos tatames internacionais. 

De facto, dos presentes 5 serão titulares do Tokyo 2021 e os restantes 5 farão parte da equipa suplente.

Time feminino

Tonaki (-48 Kg), titular da equipe olímpica japonesa, aspira ao ouro em Doha

  • Funa Tonaki (-48 Kg). Titular da equipe olímpica . Prata mundial sênior em 2019. Número 3 no Ranking Mundial.
  • Ai Shishime (-52 Kg). Reserva da equipe olímpica . Bronze Mundial Sênior 2019. Número 3 no Ranking Mundial.
  • Tsukasa Yoshida (-57 Kg). Titular da equipe olímpica . Prata mundial sênior em 2019. Número 3 no Ranking Mundial.
  • Nami Nabekura (-63 Kg). Reserva da equipe olímpica . World Master Gold em 2019. Número 4 no Ranking Mundial.
  • Yoko Ono (-70 Kg). Reserva da equipe olímpica . Bronze sênior mundial em 2018. Número 10 no Ranking Mundial.
  • Shori Hamada (-78 Kg). Titular da equipe olímpica . Prata sênior mundial em 2019. Número 2 no Ranking Mundial.

Time Masculino

Harasawa (+100 Kg) outra das manchetes do Japão ao evento olímpico estará presente em Doha

  • Ryuju Nagayama (-60 Kg). Reserva da equipe olímpica . Bronze Mundial Sênior 2019. Número 1 no Ranking Mundial.
  • Soichi Hashimoto (-73 Kg). Reserva da equipe olímpica . Prata sênior mundial em 2018. Número 2 no Ranking Mundial.
  • Shoichiro Mukai (-90 Kg). Titular da equipe olímpica . Prata mundial sênior em 2019. Número 11 no Ranking Mundial.
  • Hisayoshi Harasawa (+100 Kg). Titular da equipe olímpica . Prata sênior mundial em 2019. Número 2 no Ranking Mundial.

Não há dúvida que com a presença da poderosa equipe do sol nascente, titulares e suplentes dos Jogos Olímpicos, veremos um judô de altíssimo nível neste evento internacional.

Por: JudoNoticias


PROFEP - Programa de Formação e Especialização de Professores de Judô


Módulo 1 - Curso de Terminologia do Judô

Pagamento e inscrição em www.masteresportes.com/cursos
________________________
O QUE É?
Nosso foco será sistematizar de forma correta: a escrita, pronúncia e significados dos termos técnicos do judô. Parte do módulo 1 do PROFEP - Programa de Formação e Especialização de Professores de Judô
QUANTO?
O curso tem duas modalidades:
GRATUITO, inscreva-se no canal YouTube.com/luizpavani para garantir sua participação.
COM INVESTIMENTO E VANTAGENS EXCLUSIVAS
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- R$60 para o público em geral
São aceitas todas as formas de pagamento.
Todos podem parcelar o curso no cartão.
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As pessoas que preferirem investir e apoiar o trabalho desenvolvido terão as seguintes vantagens:

1) certificado oficial do curso;
2) acesso exclusivo ao e-book do curso com todos os detalhes apresentados;
3) acesso exclusivo à sala do Google Meet com a possibilidade de interagir e tirar suas dúvidas a qualquer momento;
4) acesso exclusivo ao grupo de WhatsApp com a possibilidade de interagir com o professor e demais colegas, conversar e tirar suas dúvidas a qualquer momento por 3 meses (ideal para quem não vai assistir o curso ao vivo).

PARA QUEM?
Apesar de ser destinado à formação e especialização de professores de judô, por sua profundidade e compromisso com a pesquisa de fontes corretas, o curso é aberto a todos os praticantes de judô que tenham curiosidade de saber mais sobre a escrita, pronúncia e significados dos termos técnicos do judô.
POR QUÊ?
Como os termos técnicos do judô são em japonês há muitas dúvidas e dificuldades na sua escrita, pronúncia e significados corretos ao utilizá-los por falantes nativos do português. Nosso objetivos não é oferecer um curso amplo da língua japonesa, mas nos focar nos termos do judô e aprender os formas oficiais de leitura e escrita, além do significado correto dos termos.
QUANDO E ONDE?
Em 3 horas/aula, no dia 14 de janeiro (quinta), das 19h30 às 22h30, do conforto de sua casa, pelo YouTube ou Google Meet.

Sobre o Professor:

Luiz Pavani é um apaixonado pelo judô com mais de 30 anos de experiência diária dentro e fora dos tatames.

É um professor kodansha (6º dan); árbitro internacional A (WJF) e treinador avançado nível 3 (EJU/IJF); professor e coordenador pedagógico da Pós-graduação Nacional em Judô da Cesufi/Fetac; especialista em linguística aplicada e tradutor do livro Judo Kyohon de Jigoro Kano.

Por: Koji Mondo


Vem aí o 4º Encontro Online do Grupo de Estudos Judô para Pessoas com Deficiência /ABJI


A temporada de estudos de 2021 vem recheada de novidades. O 4° encontro estará abordando o Judô e Autismo: iniciação esportiva, lazer e tratamento. Que será comandado pelo Dr. Paulo Chereguini.

- Doutorado em educação especial (UFSCar/SP);

- Especialização em ABA ao autismo (UFSCar/SP) e em Ciência do ex. físico e saúde;

- Profissional de Educação Física;

- Faixa preta em judô, nidan.

O 4° encontro do grupo de estudos será aberto para todos os interessados, porém para receber o certificado o participante deverá realizar a inscrição na plataforma SYMPLA e pagar o valor de R$ 20.00 (vinte reais). O certificado é opcional.

As inscrições serão abertas HOJE,  04 de janeiro de 2021.

"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção". (Paulo Freire)

Descrição da imagem: #PraCegoVer  #PraTodosVerem

Card com fundo branco. No canto superior esquerdo escrito grupo de estudos na cor vermelha e logo abaixo, judô para pessoa com deficiência, em preto. Abaixo, faixa alaranjado e vermelha, escrito judô e autismo, iniciação esportiva, lazer e tratamento.

Logo abaixo escrito em vermelho, 09 de janeiro de 2021, e em preto sábado 09h. Na parte direita superior, tem uma sombra em azul e outra em vermelho, de dois atletas judocas, um deles aplicando o golpe harai goshi, e algumas formas geométricas em azul, vermelho e alaranjado. Logo abaixo a foto do sensei Felipe Vasconcelos, escrito:

Pós graduado em educação física e atividades esportivas.

-Mediador do grupo de estudos

Faixa preta em judô, Nidan.

E ao lado a foto do Dr. Paulo Chereguini,

escrito: Doutorado em educação especial (UFSCar/SP);

- Especialização em ABA ao autismo (UFSCar/SP) e em Ciência do ex. físico e saúde;

- Profissional de Educação Física;

- Faixa preta em judô, nidan.

Entre as duas fotos, sobrepondo-as, está escrito 4º encontro online. 

No canto inferior esquerdo, algumas formas geométricas nas cores azul, vermelho e alaranjado e logo acima  a logo da ABJI, que é um círculo azul, com contorno preto e dentro há uma faixa preta estilizada em formato de um judoca;

Por: Grupo de Estudos Judô para Pessoas com Deficiência

Mogi das Cruzes: Sensei Kimura deixa um legado para o judô mogiano


Uma matéria publicada em dezembro de 2019 pelo Portal News, do grupo Mogi News, nos chamou a atenção e nos motivou a replicá-la aqui no boletim OSOTOGARI.

Aos 13 anos, após uma viagem de navio que durou mais de dois meses, o japonês Yokichi Kimura desembarcou em terras brasileiras. Se estabilizou na região de Paraguaçu Paulista, no interior do Estado e, lá mesmo, começou a trabalhar na roça. "Meu avô sempre nos contou que quando ele tinha uns 17 anos suas mãos eram repletas de feridas e por conta disso ele quase não conseguia lavá-las. Eu jamais esqueci isso", contou o neto. 

Em 1957, o progenitor, já casado e com quatro filhos - uma das crianças era a mãe de Yoshio - trocou o interior paulista pela cidade de Mogi das Cruzes. "Meu avô já praticava judô no Japão e deu continuidade quando morava no interior. Aliás, lá, a comunidade japonesa praticava judô, beisebol e atletismo. Em Mogi, meu avô montou uma academia na Escola Washington Luiz", explicou.

No entanto, Kimura queria colocar em prática a sua ideologia e, neste caso, com um grupo de amigos, acabou fundando o Judô Clube de Mogi das Cruzes que, no ano que vem  completará 48 anos de vida. "O primeiro endereço do Judô Clube era a rua Flaviano de Melo, bem no centro. Passamos por outros endereços e hoje estamos na região do Alto do Ipiranga", detalhou.

Um dos braços direito do sensei durante todos estes anos foi um homem chamado Yoshiyuki Shimotsu, uma espécie de 'pupilo' do fundador do clube. "Ele é uma das pilastras do Judô Clube. É graças a ele que o clube perdura por todo este tempo. Mesmo na ausência do meu avô, foi o Yoshiyuki que sempre nos orientou, dando os puxões de orelha necessários e nos encaminhando, tanto dentro dos tatames como na vida", explicou Kimura neto.

Em 2010, em razão de um aneurisma no intestino, o avô de Yoshio faleceu deixando um legado não só para o judô mogiano, mas para a vida de muitos atletas que receberam a formação baseada na ideologia de vida do sensei. "Meu avô morreu dormindo. Era a madrugada de uma segunda-feira. Tudo o que eu sei foi ele que ensinou, inclusive ter fé. Eu sou católico. A minha família tem parte budista e minha irmã é evangélica, mas independentemente de tudo isso, como meu avô me ensinou, o importante é jamais perder a fé", finalizou.

A derrota de hoje no esporte é a semente da vitória do amanhã

A ideologia do avô de Yoshio, o sensei Kimura, que utiliza o judô como uma ferramenta para ensinar valores de vida e, com isso, formar cidadãos de bem, é a coluna vertebral do Judô Clube de Mogi das Cruzes. O neto, sempre atento aos ensinamentos de seu mestre, além de levar consigo, transmite a doutrina aos seus atletas em forma de bate-papo e, principalmente, aplicando dois treinamentos específicos, conhecidos como Shotyugueiko (treino de verão) e Kangueiko (treino de inverno).

"Tudo começou quando eu estava com um grupo de atletas e boa parte deles tinha o objetivo de alcançar a seleção brasileira. Só que eu percebi que esta juventude não tinha ainda algumas vivências que eram necessárias. Por exemplo, no Japão é normal o aluno limpar o tatame, lavar o banheiro... E hoje, aqui no Brasil, jovens têm empregadas ou, por outro lado, os pais acabam fazendo estas tarefas", explicou o judoca.

Diante disso, há 8 anos, o mogiano desenvolveu um treinamento específico em um sítio de sua família. Durante oito dias, de sábado a sábado, os atletas ficam confinados em um acampamento na área rural e são obrigados a realizar tarefas específicas. "Este acampamento tem o objetivo de, num primeiro momento, fazer com que todos se respeitem com as suas diferenças, ou seja, cada um com o seu modelo de mundo. Outra coisa, viver sem celular: quando chegam é a primeira coisa que eles nos entregam. Só usam no almoço e no jantar para se comunicar com os pais. Lá eles têm acesso a brincadeiras que nunca haviam visto, como dins, taco... Os alunos são divididos em equipes. Tem que se respeitar as hierarquias, pois existem os líderes. As tarefas são divididas e tem as gincanas com prêmios", explicou o judoca.

Yoshio transmite aos seus alunos a importância de uma derrota, por exemplo. "Os jovens de hoje não estão preparados para frustrações. Eles não estão preparados para receber os 'nãos' da vida. A gente os prepara e começa a mudar isso. Não se chega à vitória sem antes passar pela derrota. Aliás, existe uma frase que eu carrego comigo: 'a derrota de hoje é a semente da vitória de amanhã".

Além de servir para a formação dos atletas, o treinamento no acampamento também acaba sendo benéfico para os pais dos judocas "Criamos esta modalidade também para que os filhos e os pais se acostumassem a ficar longe dos filhos. Atleta de alto rendimento tem de viajar e precisa deste desprendimento. Às vezes são viagens para fora do Brasil. Então este curso funciona demais. Acontece em janeiro e julho. E a novidade é que este ano teremos a participação de atletas do Clube Paineiras. Serão seis atletas. Tudo isso faz parte do projeto do meu avô de formar cidadãos", finalizou. 

Por: Douglas Pires - Portal News - Mogi das Cruzes


domingo, 3 de janeiro de 2021

JudoFest 2020: Regras de arbitragem - Confira!

 

Os árbitros supervisores da IJF Florin Daniel Lascau e Neil Adams 
oferecem clareza sobre as regras e arbitragem

A primeira edição do IJF JudoFest foi transmitida em 27 de dezembro de 2020 e foi uma verdadeira miscelânea de educação e percepção de superstar.

Uma seção se destacou em particular como um precursor perfeito para nosso relançamento de 2021 na Volta Mundial de Judô e foi liderada por Florin Daniel Lascau e Neil Adams, em seus papéis como Árbitros Supervisores da IJF. Como dois gigantes do judô, ex-campeões mundiais, com imenso conhecimento, histórico e atual, eles se colocaram sob os holofotes para esclarecer dúvidas sobre as regras de arbitragem para o judô de competição. Aqui destacamos algumas de suas explicações, no espírito de fairplay e com o objetivo de uma abordagem unificada para o próximo ano olímpico.

Por que Yuko foi removido?

Árbitros Supervisores: O judô é um esporte dinâmico e procuramos oferecê-lo não apenas ao judoca, mas ao mundo todo. Oferecemos dois escores e dois pênaltis apenas, simplificando a pontuação e facilitando o entendimento de todos. Durante a qualificação olímpica, a IJF visa não alterar ou modificar as regras. Temos apenas uma pequena janela após os Jogos Olímpicos para experimentar novas regras. Tentamos o waza-ari extra por um ano, por exemplo, mas descobrimos que era uma forma inaceitável de terminar competições.

Como um árbitro determina quanto tempo pode passar na transição do judô em pé para o ne-waza?

Árbitros Supervisores: Enquanto pudermos ver que a luta está ativa, vamos permitir a continuação da luta.

Neil Adams demonstrou uma série de situações de transição e ne-waza

Neil demonstrou um sumi-gaeshi para situação de pernas presas.

Árbitro Supervisores: Se eu ficar aqui, é mate e a gente vai ficar em pé, mas se eu estiver trabalhando muito para tirar a perna e houver progresso o árbitro vai permitir que continue.

Posso segurar o pulso?

Árbitros Supervisores: Não podemos simplesmente segurar o pulso como uma empunhadura. Pegar o pulso quando você está sendo agarrado ou no processo de agarrar e usá-lo para arremessar imediatamente é permitido, como acontece com qualquer outra pegada não ortodoxa.

Podemos usar joelheiras ou outra proteção sob o kimono?

Árbitros Supervisores: Não deve haver nenhum metal ou objetos duros e devemos garantir que nosso oponente ainda tenha uma chance justa de agarrar, então aqui o controle do judogi se torna importante. Uma vantagem injusta é criada se as calças ficarem muito justas. Usamos o sokuteki para garantir que cada judoca ofereça a mesma oportunidade para o oponente agarrar. Aconselhamos todas as seleções nacionais a investirem em seus próprios sokuteki, para ajudar a tornar o processo de verificação o mais tranquilo possível.

Quando sair do tatame é um shido?

Árbitros Supervisores: A responsabilidade é do atleta que está saindo, a menos que haja evidências claras na postura de que há um empurrão, o que seria um shido. Técnicas iniciadas dentro, mas terminando fora, desde que um pé esteja dentro quando a ação começa, podem ser consideradas para fins de pontuação. Se uma técnica ken ken começa dentro e continua fora, se não houver interrupção ou mudança de ação, ela pode ser considerada. A mudança contínua de um ataque para um contra-ataque também pode ser pontuada, mesmo se o contra-ataque começar do lado de fora. Se o ataque for bloqueado e uma nova ação da outra pessoa começar mesmo após uma pequena pausa, este é um capítulo completamente novo da troca e não é contínuo. Temos que nos diferenciar e isso não seria pontuável. Não é um movimento.

O que é um punho de pistola?

Supervisores de Árbitros: Do tradicional punho de manga baixa, se o polegar der a volta e agarrar a extremidade da manga, é um punho de pistola. Oferece grande controle, mas não é tradicional e pode até restringir o suprimento de sangue. Pode ser usado em um ataque imediato, mas não pode ser mantido por muito tempo. É ilegal como empunhadura, mas se tivermos uma situação em que dois judocas estão brigando pelo final da manga, por exemplo, e um pega uma empunhadura de pistola e arremessa simultaneamente, podemos considerar a técnica para fins de pontuação. A palavra 'imediatamente' torna-se cada vez mais importante.

Um punho de pistola

Você pode ter as duas mãos em uma manga para se defender?

Árbitros Supervisores: Em qualquer situação, não é permitido derrubar ou quebrar uma pegada com as duas mãos em uma manga, independentemente do ataque subsequente. É tudo uma questão de ser positivo. Bloquear para fora, puxar para dentro, para se defender e não fazer ataques reais, é o judô negativo.

É legal passar a cabeça sob o braço do oponente?

Supervisores de árbitros: Não é. Abaixar-se para evitar o aperto forte é definitivamente uma penalidade. Se você se abaixasse e atacasse imediatamente, tudo bem, então, novamente, é uma questão de ser positivo. O ataque teria que ser um ataque real e forte.

Ude-garami é permitido nas costas?

Árbitros Supervisores: Girar para cima em direção às costas e cabeça com uma torção do pulso também aplicará pressão no ombro e no pulso. Isso não é permitido. O emaranhamento geral do braço, o movimento normal, é encorajado.

É permitido voar juji-gatame e sankaku?

Árbitros Supervisores: Existem dois perigos aqui. A pessoa que aplica a técnica de vôo pode correr risco com o próprio peso e o peso do oponente na nuca ao se plantar no tatame. O uke também é colocado em uma posição com o braço estendido por um tempo relativamente longo, tornando impossível a finalização em tempo hábil para evitar lesões.

É nossa responsabilidade mostrar as técnicas aos judocas de todas as idades, com o princípio de manter todos os participantes em segurança. Se uma pessoa não tem chance de evitar uma situação perigosa, então não é uma técnica justa.

Um ataque voador de juji-gatame

Onde está tachi-waza e onde está ne-waza?

Supervisores de Árbitros: Um oponente apoiado em um ou dois joelhos ainda está em posição de ser pontuado com a técnica de tachi-waza. Com uma mão para baixo, ainda é possível. Se todos os 4 membros estiverem no chão, é ne-waza. Se eu trouxer meu parceiro de volta para uma ação de arremesso, então seria ne-waza, mas o momento da mudança ocorre no momento em que o uke começa a se levantar. Então, a posição pode ser considerada para ataques tachi-waza novamente.

Se um dos princípios é segurar o kimono, por que torná-lo mais grosso?

Árbitros Supervisores: Temos que projetar e fornecer um uniforme que seja apropriado para todos os judocas de -48 a + 100kg. Material mais fino, como o kimono do caratê, é tão impróprio quanto um kimono bem grosso. A espessura padrão aplicada pode ser agarrada por todos os judocas de peso sênior.

Além de responder a perguntas, o Sr. Lascau e o Sr. Adams também usaram alguns videoclipes dos eventos recentes do IJF World Judo Tour, para revisitar algumas circunstâncias desafiadoras e destacar a necessidade de supervisores e também da tecnologia mais atualizada.

Árbitros Supervisores: Podemos ver que em algumas situações uma aterrissagem inicial muitas vezes parece, a toda velocidade, como se não houvesse pontuação, mas, com a ajuda da reprodução em câmera lenta, podemos verificar o ponto exato de aterrissagem e com o ângulo mais adequado , pode haver uma pontuação.

Os ângulos de visão também podem nos ajudar a verificar se a pontuação deve ser waza-ari ou ippon. É importante acertar, apesar das margens estreitas. O impacto decide a pontuação. O princípio de rolar pode freqüentemente estar em jogo. Aterrissar de costas e rolar para trás após a aterrissagem podem ser dois movimentos diferentes, mas se a aterrissagem vier da parte inferior das costas e através dos ombros em um movimento, ainda que suavemente, mas com controle, será ippon. Todas as costas entram em contato.

Aterrar com o cotovelo do uke para fora aproveita a oportunidade para marcar. O ângulo da câmera aqui é importante. É aqui que a importância dos supervisores dos árbitros é clara. Três ângulos das câmeras significam uma visão abrangente.

Tudo isso serve para ilustrar o árduo trabalho do árbitro, dos supervisores e da comissão.

Com o encerramento deste segmento do JudoFest 2020, os nossos Supervisores de Arbitragem notaram que a hora tinha passado e que o desejo de ver as regras aplicadas de forma consistente e justa tornou um prazer oferecer este tipo de esclarecimento.

Supervisores de árbitros: Obrigado a FF por tornar possível para nós compartilharmos tantas informações. Esta foi uma explosão e gostaríamos de desejar a todos um feliz e saudável início de 2021. Faça acontecer e veremos todos vocês lá fora!

Os árbitros supervisores da IJF apoiarão os atletas, as seleções nacionais e, claro, os árbitros em Doha para o World Judo Masters da IJF nos próximos dias.

Por: Jo Crowley - Federação Internacional de Judô


sábado, 2 de janeiro de 2021

Cuba conta com sete judocas na classificação a caminho de Tóquio


Havana, 2 de janeiro - Liderada pelo multi-medalhista Idalys Ortiz, Cuba acordou hoje com sete judocas inscritos no ranking mundial a caminho de garantir sua presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Dona de 28 prêmios de ouro em sua carreira, Ortiz é a única expoente maior das Antilhas na primeira posição, exibindo 7.118 pontos na categoria de mais de 78 quilos (kg) para avançar com um passo seguro para sua quarta participação no evento dos cinco anéis.

Em um 2020 parado pelo Covid-19, a rainha dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 ganhou o ouro no Herstal Open na Bélgica e o bronze no Grand Slam de Dusseldorf em fevereiro passado.

Ortiz apresenta mais de mil unidades de vantagem na divisão em relação à brasileira Maria Suelen Altheman (5.818 pontos) e à japonesa Akira Sone (5.550 pontos), segunda e terceira, respectivamente no ranking.

Além de Ortiz, o maior das Antilhas apresenta outros dois judocas entre os 'dez melhores' de suas respectivas categorias, que estão em posição privilegiada rumo à competição olímpica da capital japonesa.

Maylín del Toro é o sétimo na lista de 63 kg com 4.200 unidades, para liderar os Estados Unidos na divisão, após somar o bronze no Grand Slam de Dusseldorf e a quinta vaga no Campeonato Pan-Americano de Guadalajara na temporada passada.

Na 78, Kaliema Antomarchi é a oitava com 4.242 pontos e no continente só é superada pela brasileira Mayra Aguiar, que é a quinta do mundo com 4.460; distante ambas da francesa Madeleine Malonga, a primeira com 6.259 unidades.

Por sua vez, o subtítulo mundial Iván Silva é o que mais se destaca para Cuba no setor masculino e com a segunda cadeira na categoria 91 kg lidera o América com 5.185 pontos, para avançar com calma para a luta olímpica em Tóquio.

Silva festejou as coroas em 2020 no Open de Visé (janeiro) e no Campeonato Pan-Americano de Guadalajara (novembro), além da medalha de bronze no Grand Slam de Paris (fevereiro).

Outros expoentes cubanos, como Andy Granda (+100 kg) e Osniel Solis (66 kg) estão na zona de classificação pelo ranking mundial; entretanto, Magdiel Estrada (73 kg) aspira concretizar a sua passagem pela quota continental.

Granda, campeão no Visé e no Campeonato Pan-Americano e bronze em Paris, ocupa a 17ª vaga no ranking com 2.778 pontos; Solis, legenda em Guadalajara, marcha na Plaza 31 com 1.574 unidades; Já Estrada aparece em 32º lugar com 1.853 listras.

O judô cubano planeja começar 2021 no Doha Master (11 a 13 de janeiro) com a missão de somar o máximo de pontos possível ao ranking para cumprir a meta de competir em Tóquio com oito atletas, quatro para cada setor.

Por: Radio Nuevitas - Cuba


Bahia: FEBAJU divulga o regimento eleitoral

 

A Federação Baiana de Judô (Febaju) divulgou o regimento eleitoral com objetivo de orientar os (as) filiados (as) sobre o pleito eleitoral da entidade no período de 2021-2025. O documento foi encaminhado para os e-mails cadastrados no sistema da Febaju.

A divulgação do regimento visa promover a transparência no processo eleitoral da Febaju, reforçando as diretrizes de governança corporativa, que foi destaque na gestão da instituição nos últimos 8 anos. É importante destacar que no mês de janeiro será divulgado o edital de convocação, confirmando data, horário e local da assembleia eletiva.

REGIMENTO ELEITORAL

Por: Assessoria de Imprensa da FEBAJU


sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Um 2020 agitado nos tatamis franceses


Começando em fevereiro com a derrota de Teddy Riner no Grand Slam de Paris, 2020 foi um ano especial para o judô francês. Felizmente, o sucesso da equipe feminina garantiu uma aparência de normalidade durante esta temporada interrompida pela Covid-19.

De um terremoto a outro, o judô francês passou em 2020. O ano começou com uma derrota histórica de Teddy Riner no Grand Slam de Paris e terminou com casos comerciais e casos de agressão sexual amadora. O fechamento de clubes e a suspensão da temporada por conta do Covid-19 não têm ajudado o panorama do judô francês. 

Stéphane Nomis, é presidente da Federação Francesa de Judô desde o final de novembro

Felizmente, o status de primeira nação europeia e a renovação iniciada com a eleição de Stéphane Nomis como presidente da federação trazem esperança para um futuro melhor em 2021.

Quatro judocas francesas no topo do ranking mundial

O ano de 2020 tem sido um ano especial para o treinamento privado e competição de judoca por muitos meses. Com o adiamento das Olimpíadas, não houve um campeonato mundial pela primeira vez desde 2006. Mas isso não impediu que o judô francês brilhasse. No novo ano, quatro judocas francesas ocupam a primeira posição mundial em sua categoria: Amandine Buchard (-52 kg), Clarisse Agbegnenou (-63 kg), Marie Eve Gahié (-70 kg) e Madeleine Malonga(-78 kg). Com exceção dos -81 kg, onde a classificação atualmente depende de uma cota continental, há atualmente um francês qualificado para as Olimpíadas de Tóquio em cada categoria. Boas notícias para uma nação que brilhou no evento principal de 2020 - o Campeonato Europeu .

Resultados apesar da pandemia

Em Praga, a França terminou no topo do ranking de medalhas. Com oito pódios, incluindo cinco títulos de uma equipe feminina de muito sucesso, que se estabeleceu como a primeira nação europeia. Em Paris, Düsseldorf e Budapeste, durante os três Grand Slams que poderiam ser realizados apesar da pandemia, os "Blues" conquistaram 19 medalhas. Apenas o Japão se saiu melhor. Esta é a prova de que a França continua sendo uma das nações líderes no judô mundial. Mas para confirmar durante as Olimpíadas programadas, teremos que redobrar nossos esforços. Principalmente nos homens onde Axel Clerget, Killian Le Blouch, medalhistas em um campeonato importante nos últimos 18 meses, deve continuar neste caminho. O momento ainda é incerto.

Teddy Riner, a grande esperança do judô francês em Tóquio

As oportunidades para as mulheres repetirem suas posições e os homens ganharem força serão raras. Em Tóquio, Teddy Riner, embora ainda não tenha tido a chance de voltar às competições desde a derrota em Paris, será o líder de uma ambiciosa delegação francesa que segue com cinco medalhas no Rio. No Japão, o país do judô, ele tem condições de fazer pelo menos tão bem e prevenir outro terremoto.

Por: JudoNoticias


Belga Dirk Van Tichelt, medalhista olímpico, torna-se treinador da Federação Flamenga

 

O judoca Belga Dirk Van Tichelt , 36, que encerrou a carreira esportiva no final de outubro, ingressará na comissão técnica da Federação Flamenga de Judô a partir de hoje, anunciou Judo Vlaanderen nesta quinta-feira.

"Receber Dirk é uma adição fantástica à nossa equipe técnica", disse Koen Sleeckx em um comunicado à imprensa. “Com o seu conhecimento de um judoca de altíssimo nível e seu domínio técnico dos movimentos, ele certamente será capaz de mostrar aos nossos jovens o caminho para o sucesso. Ele também é um motivador incrível e fonte de inspiração”.

Dirk Van Tichelt , medalhista de bronze nas Olimpíadas do Rio 2016 na categoria até 73kg, disse estar muito animado para começar sua jornada como técnico.

"O fato de Dirk escolher permanecer ativo no judô para transmitir seus conhecimentos me deixa muito feliz", disse Bart Demuynck , presidente da ala flamenga da federação de judô. "Acho que ele é a melhor pessoa para este trabalho, com as habilidades certas para as pessoas."

Além da medalha olímpica, Dirk Van Tichelt também conquistou um título europeu em 2008 e duas medalhas de bronze nos campeonatos mundiais de 2009 e 2013. Ele teve que terminar sua carreira no final de outubro devido a limitações de treinamento devido à crise do coronavírus. e uma nova lesão no pescoço.

Por: JudoNoticias

Que seja um 2021 revigorante. Vamos com garra!

Preparados para um novo começo? Ainda estamos em stand by, mas com os motores ligados e aquecendo. Agora é hora de nos prepararmos para o retorno triunfante para nosso cotidiano. Essa data precisa não temos, mas nosso sentimento é de que todo o processo está caminhando. Às margens das competições oficiais, o judô, através de professores benevolentes, verdadeiros heróis, abdicam do cotidiano de suas vidas para dedicarem seus tempos para trabalhos esportivos sociais tendo o judô como ferramenta de inclusão.

Cuidados ainda serão necessários. Mas vamos iniciar o ano com positividade e esperança para que projetos importantes sejam retomados e que as crianças possam usufruir o mais rápido possível dos benefícios proporcionados pelo judô.

A saudade das atividades integrais com o judô é grande, mas precisamos esperar mais um pouquinho em 2021. 

Nosso desejo é que os projetos suspensos sejam reativados, que as crianças voltem a ser atendidas e que ações, eventos e aulas sejam retomadas em breve.

Que a saúde prevaleça. Que a honestidade prevaleça. Que o respeito prevaleça. Que a garra do judoca prevaleça.

Vamos juntos, em 2021, lutar por um judô mais inclusivo, mais justo, mais integrado.

Quem vem conosco?

Por Boletim OSOTOGARI



quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Em ano que tudo parou, emplacamos mais de 1000 posts. Comemore conosco!


Que ano. Vai ficar para a história. Passou. Graças à Deus.

Que a virada deste ano seja o símbolo de uma boa mudança, que consigamos colocar nossa vida nos eixos.

Nos desdobramos e ainda continuamos nessa desdobra, e convenhamos: Êta ano difícil para o judô (e para tudo mais).

Mas hoje, fazendo nosso balanço anual de publicações, nos demos conta de que fizemos uma ação bastante positiva e inimaginável. Emplacamos mais de mil posts de janeiro a dezembro e o mais incrível é que o maior número de publicações foram durante a crise de saúde, onde tudo parou de vez. Queríamos destacar que desde o início do boletim OSOTOGARI já totalizamos quase 12 mil posts. Em breve vamos comemorar 12 mil posts oficialmente.

No meio dessa crise precisávamos manter as pessoas interessadas em ler nossas publicações, que fossem interessantes e positivas. Nem sempre conseguíamos nos manter positivos, pois de vez em quando batia aquela depressão, mas que passava logo.

Mas a todo momento nos mantivemos firmes no nosso propósito, mantendo nossas publicações diárias desde o primeiro dia do ano até hoje, 31 de dezembro, o último dia desse ano que deveríamos esquecer, mas que não podemos. 

Sofremos, mas tiramos ótimas lições também. 

O importante é que 2020 nos fez abrir os olhos, nos fez prestar mais a atenção ao nosso redor e nos preparar para 2021 com mais maturidade, honestidade e com opiniões melhor formadas.

Que venham mais mil notícias boas do judô a partir de amanhã, que venham renovações, ideias boas e justas que melhorem a vida do praticante de judô e daquele que dele tire seu sustento. Que o respeito e a dignidade seja o mote para que, humildemente, todos sigam suas vidas.

Agradecemos a todos que nos acompanham nessa jornada que está longe de terminar. Essa comemoração é nossa. 

Everton Monteiro - boletim OSOTOGARI





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