O estado de São Paulo foi o grande campeão da disputa por equipes mistas do Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô. Neste domingo (11), na Arena de Esportes da Bahia, em Lauro de Freitas, a equipe derrotou o Rio Grande do Sul por 4x0, na grande final, e manteve a hegemonia na competição. Já nas decisões do bronze, o Espírito Santo e Minas Gerais levaram a melhor.
terça-feira, 13 de agosto de 2024
São Paulo vence Rio Grande do Sul e é campeão por equipes no Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô
O estado de São Paulo foi o grande campeão da disputa por equipes mistas do Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô. Neste domingo (11), na Arena de Esportes da Bahia, em Lauro de Freitas, a equipe derrotou o Rio Grande do Sul por 4x0, na grande final, e manteve a hegemonia na competição. Já nas decisões do bronze, o Espírito Santo e Minas Gerais levaram a melhor.
São Paulo lidera Brasileiro Sub-21 e é campeão geral feminino e masculino
Chegou ao fim, neste sábado (10), o primeiro dia do Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô, realizado na Arena de Esportes da Bahia, em Lauro de Freitas. Após quase 400 confrontos realizados, nas disputas individuais, São Paulo foi o grande campeão geral da competição, tanto no feminino quanto no masculino. O estado conquistou 18 medalhas ao total, sendo cinco ouros, cinco pratas e oito bronzes.
“São Paulo veio reunido com seus melhores atletas. Todos eles estavam com seus respectivos técnicos dos clubes, então conseguiram dar continuidade ao que já estão habituados. Acho que fomos muito bem. Esse resultado mostra a força de São Paulo, dos nossos clubes e dos nossos treinadores”, disse Alexandre Lee, técnico da delegação paulista.
No feminino, a equipe da Federação Paulista de Judô ficou a frente do Rio de Janeiro no quadro geral por uma medalha de bronze. Dandara Camilo (78kg) e Maria Guilherme (70kg) foram campeãs, Bianca Reis (57kg) e Evellyn Pereira (+78kg) ficaram com a prata; e, finalmente, Gyovanna Andrade (57kg), Letícia Batista (78kg), Heloísa Marinho (78kg) e Eduarda Bastos (63kg) foram bronze.
Completando o pódio feminino, Minas Gerais ficou em terceiro, Rio Grande do Sul em quarto e o Paraná em quinto lugar.
“Eu estou muito realizada, é meu primeiro Brasileiro Sub-21. Estou treinando bastante para a convocação para o Mundial e eu só tenho a agradecer meus senseis, minha família e meus colegas de treino. Nada disso teria acontecido sem eles. Aqui, consegui fazer bastante coisa que estava treinado para realizar nos campeonatos, encaixei bem os golpes que estava preparando”, disse a campeã Dandara Camilo.
Já no masculino, São Paulo liderou com três ouros, três pratas e quatro bronzes. Marcus Ramos (60kg), Ronald Lima (66kg) e Luan Almeida (81kg) foram campeões; Erick Kaneda (60kg), Breno Duarte (+100kg) e Bruno Nóbrega (66kg) foram vice-campeões; e Pedro Alvarenga (100kg), João Segatelle (90kg), Caio Barbosa (81kg) e Enzo Trombini (81kg), medalhistas de bronze, fecharam a campanha paulista.
Os estados do Rio Grande do Sul (2º), Rio de Janeiro (3º), Minas Gerais (4º) e Paraná (5º) completaram o pódio geral masculino.
“Estou muito feliz pelo resultado que tive hoje, ainda mais por ter ajudado meu estado na colocação geral. Esse título me alavancou ainda mais no ranking nacional, fazendo eu ficar ainda mais próximo do meu sonho, que é o Mundial. Hoje lutei com adversários que também são meus parceiros de treino e de viagem, infelizmente é normal no esporte. Mas, estou muito feliz pelo desempenho que tive hoje”, disse o campeão Luan Almeida.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
quinta-feira, 8 de agosto de 2024
29 Anos de Excelência: A Jornada do Judô no Clube Monte Líbano
Araras: Com 33 medalhas, Associação Mercadante é campeã geral em Itapira
Os judocas ararenses conquistaram 33 medalhas, sendo 13 ouros, 11 pratas e 9 bronzes. Com isso a Mercadante sagrou-se campeã geral do evento que contou com a participação de mais de 700 atletas.
“Mais uma vez nossos atletas puderam mostrar um ótimo desempenho em mais um amistoso da 15ª Delegacia. Quero agradecer os nossos patrocinadores pelo importante apoio ao Projeto Kimono de Ouro e com certeza nossos resultados são a prova que a parceira vale muito apena”, comentou a sensei Sabrina Araújo, que acompanhou a equipe.
Por: Associação Mercadante de Araras
quarta-feira, 7 de agosto de 2024
Prepare-se para a Festa do Judô da LJP: 2ª Etapa do Circuito Paulista e Festival Open em Itapevi!
A Liga de Judô Paulista – LJP tem o prazer de anunciar a 2ª Etapa do Circuito do Campeonato Paulista – LJP/2024 e o 2º Festival Open de Judô Dangai – LJP/2024!
O evento vai rolar no dia 24 de agosto de 2024, em Itapevi/SP, no CDE – Centro Desportivo Educacional João Salvarani, localizado na Avenida Rubens Caramez nº 1.000 “A”, Centro. A diversão começa às 08h00!
A organização está super empolgada para oferecer uma competição incrível e uma festa animada para todos: judocas, professores, colaboradores e convidados. Não perca!
Por: Liga de Judô Paulista
terça-feira, 6 de agosto de 2024
Nova Geração do Judô Atibaiense Conquista Medalha no Campeonato Paulista Fase Final Sub13 e Sub15
Atibaia subiu no pódio após a belíssima atuação do judoca Riquelme Ferraz Capello, conquistando, após dificílimas lutas, a medalha de Bronze. Ainda tivemos na 5ª colocação os judocas Oliver Lepe e Guilherme Previdelli, finalizando a participação dos atibaienses.
Araras: Judô Ararense Brilha nos 66º Jogos Regionais em Bragança Paulista
JUDÔ FEMININO: CAMPEÃS NA DISPUTA POR EQUIPES
Equipe composta pelas atletas: Ana Maceno, Franciele Terenzi, Gabrielly Fernanda, Izabela Franco e Pâmella Souza).
DISPUTA INDIVIDUAL
OURO - Ana Júlia Maceno (-78kg)
OURO - Franciele Terenzi (-70kg)
OURO - Pâmella Pastorello (+78kg)
OURO - Pâmella Pastorello (absoluto)
PRATA - Gabrielly Fernanda (-48kg)
JUDÔ MASCULINO
OURO - Alexandre Santos (-66kg)
5° Lugar - Pedro Weibel (-60kg)
TODOS OS ATLETAS MEDALHISTAS ESTÃO CLASSIFICADOS PARA OS JOGOS ABERTOS EM QUE SERÁ EM NOVEMBRO.
“Atuação fantástica do judô ararense nos Jogos Regionais, todos os atletas tiveram um ótimo desempenho e alcançaram um excelente resultado para nossa cidade. Mais uma vez pudemos mostrar a força do judô ararense e com certeza estaremos preparados para os jogos abertos”, comenta o sensei Kleybe Souza, que acompanhou a equipe em Bragança Paulista.
Por: Associação Mercadante de Araras
segunda-feira, 5 de agosto de 2024
Judocas Atibaienses disputaram os Jogos Escolares Fase Final Estadual
Araras: Matheus Mercadante faz três lutas no US Open de Judô 2024
Foi realizado no período de 25 a 28/7 em Fort Lauderdale na Flórida/USA, o “US Open Judô Championship 2024”, que contou uma a participação de 34 países e 2.300 atletas, onde o judoca ararense Matheus Mercadante, 24 anos, integrante do Projeto Kimono de Ouro da Associação Mercadante, participou domingo 28/7 pela categoria Sênior / -90 kg com 19 participantes.
Matheus fez três lutas. Passou bem pela primeira luta e na segunda acabou perdendo e na repescagem estava muito bem ganhando de wazari, mas acabou sendo derrotado por ippon, ficando fora por conquista de medalha.
“Matheus fez uma boa preparação para a competição, mas infelizmente que conseguiu o objetivo que era trazer uma medalha, mas com certeza valeu toda experiência e o aprendizado de mais uma competição internacional na carreira. Parabéns ao Matheus por representar o Brasil e Araras aqui nos Estados Unidos e todos aqueles que fazem parte da equipe do Projeto Kimono de Ouro”, comenta o professor kodansha Marcos Mercadante que acompanha Matheus nos Estados Unidos.
Por: Associação Mercadante de Araras
sábado, 3 de agosto de 2024
PARIS 2024 - Equipe mista do Brasil é bronze nos Jogos Olímpicos e conquista medalha inédita
Depois de conquistar três medalhas na competição olímpica individual, em Paris 2024, os judocas do Brasil voltaram ao tatame da Arena Champ-de-Mars, neste sábado (03), buscando o último objetivo do ciclo: garantir a inédita medalha olímpica por equipes mistas. E ele foi alcançado. Em combate emocionante contra a Itália, a equipe foi medalhista de bronze e fechou, oficialmente, a melhor campanha do judô brasileiro em Jogos Olímpicos.
sexta-feira, 2 de agosto de 2024
PARIS 2024 - Beatriz Souza faz campanha perfeita e é campeã olímpica de judô
“Não sei se caiu muito a ficha ainda, mas é uma sensação inexplicável. Estou transbordando felicidade, estou muito emocionada, e não sei nem definir o sentimento. Acho que a dedicação em cada treino, a disciplina e as abdicações que precisaram ser feitas valeu a pena. Só confirma que eu estava no caminho certo e veio um grande resultado” comemorou Bia.
Na primeira luta, Beatriz passou por Izayana Marenco, da Nicarágua, sem maiores dificuldades. Dominou e projetou, marcando o ippon. Nas quartas, encarou um desafio maior, contra a sul-coreana Hayun Kim e, mais uma vez, se impôs no combate. A adversária se movimentava bastante e cortava as tentativas de kumikata (pegada) da brasileira a todo o tempo.
A luta ficou travada, sem muitas oportunidades de ataques efetivos e ambas foram punidas duas vezes. Precisando abrir o jogo, a sul-coreana foi para cima e, em posição dividida, Bia abraçou e projetou a adversária. O árbitro assinalou ippon, o placar marcou para a sul-coreana, mas, na revisão das imagens, os árbitros de vídeo deram waza-ari para Beatriz, que teve total controle da ação.
Na semifinal, Bia demonstrou o que tem ponto mais forte em sua personalidade e em seu judô. Frieza para enfrentar uma arena lotada gritando pela francesa Romane Dicko, força na pegada na gola que neutralizou o lado direito da francesa, e técnica para projetar e imobilizar Dicko que, de tão ajustada, encerrou a agonia antes dos 20 segundos, batendo para desistir do combate. Final para Beatriz, a segunda final do judô brasileiro em Paris.
Na decisão, Beatriz começou bem, com a pegada forte no quimono da israelense Raz Hershko e, com menos de um minuto de combate, marcou um waza-ari em uma linda entrada. A partir daí, foi só administrar o placar até a vitória e comemorar.
“É minha primeira olimpíada, já sendo campeã olímpica. Ainda mais em Paris, que é um dos lugares que meu coração sempre esquenta quando venho para cá. Foi o primeiro lugar que eu conheci. É muita emoção estar aqui, estou extremamente feliz e curtindo. Muito obrigada por terem acompanhado e torcido, de madrugada para assistir todas as lutas. De coração, muito obrigada mesmo. A torcida de vocês foi fundamental no dia de hoje”, agradeceu.
Natural de Itariri (SP), mas criada em Peruíbe, também em São Paulo, Bia começou no judô aos sete anos, com incentivo do pai, por ser uma criança agitada. Se apaixonou à primeira vista pelo esporte e nunca mais parou.
Passou pela Associação Budokan de Peruíbe, sob os ensinamentos do Sensei Wagner Silva, e, ainda muito nova, mudou-se para São Paulo para representar a Sociedade Desportiva Palmeiras e posteriormente o Esporte Clube Pinheiros, onde está até hoje.
Estreou pela Seleção Sênior em 2017, no Open Europeu da Eslovênia, e hoje, sete anos depois, já coleciona mais de vinte medalhas no circuito da Federação Internacional de Judô, com destaque para uma prata e dois bronzes em mundiais. Ela também é penta campeã pan-americana e foi duas vezes bronze nos Jogos Pan-Americanos, em Lima 2019 e Santiago 2023.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
PARIS 2024 - Rafael Silva “Baby” para em atleta do Azerbaijão na primeira rodada
“É difícil, é ruim. É um adversário que eu conhecia bastante. Tínhamos lutado umas seis vezes e, aqui, ele conseguiu anular bem meu lado direito. Não consegui fazer a pegada, foi uma luta amarrada e infelizmente saí com a derrota. Mérito dele, acho que ele é um cara que se esforçou e se dedicou também. Agora é me centrar, focar, que amanhã a gente tem o por equipes. Acho que o Brasil tem uma equipe com bastante potencial”, avaliou Baby.
Na luta, o brasileiro não conseguiu encaixar o jogo com Kokari e foi punido duas vezes por falta de combatividade. Pendurado e precisando ir para cima, acabou projetado em waza-ari pelo e, logo em seguida, foi imobilizado por mais 10 segundos até o ippon.
“Eu encerro minha participação olímpica com uma derrota, mas olho para trás com uma carreira onde consegui muitos resultados. Então acho que tenho bastante orgulho de fazer a quarta Olimpíada e, mesmo com a derrota, aprender muito com esse processo e com tudo o que fiz para chegar até aqui. Estava me sentindo bem e treinado, mas o jogo dele foi superior ao meu, infelizmente”, disse.
Rafael Silva fez sua primeira competição pela Seleção Brasileira de Judô em 2007 e, desde então, são 17 anos entre os principais nomes mundiais do peso pesado masculino. Além dos dois bronzes olímpicos, em Londres 2012 e na Rio 2016, e das quatro medalhas mundiais (1 prata e 3 bronzes), ele conquistou mais de 50 pódios no circuito da Federação Internacional de Judô.
“Acho que foi um legado bom, falando da categoria pesado. Foram duas medalhas olímpicas e quatro mundiais. A medalha do Mundial do ano passado me deixou mais esperançoso para esse ciclo. Aos 36 anos, consegui uma medalha mundial e, aos 37, cheguei em uma Olimpíada. De certa forma, sabia que conforme a idade vai passando as chances vão diminuindo, mas tinha bastante esperança de fazer uma boa participação aqui e avançar nas lutas. Eu já conhecia os dois primeiros adversários, já tinha ganhado deles. O coreano seria uma luta mais difícil, só tinha enfrentado ele uma vez. Caí em uma chave boa, mas infelizmente não rolou hoje”.
Quanto à aposentadoria, Baby garantiu que Paris 2024 será sua última edição olímpica, mas que participar de algumas competições internacionais e nacionais ainda é uma possibilidade.
“Acho que consegui inspirar atletas a entrarem no judô e a gostar de esporte olímpico. Espero ver outros pesados quebrando meus recordes, porque é para isso que foi minha carreira. Sempre com esse intuito de demonstrar os valores do esporte para todo mundo e poder trazer mais gente pro judô”, concluiu.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
PARIS 2024 - Mayra Aguiar não avança e deixa os Jogos Olímpicos nas oitavas do meio-pesado feminino
“A derrota é dura. É muito ruim. Dói para caramba, é amarga, é doída, é um saco. Eu não gosto de perder nem brincadeira, imagina um negócio que a gente se doa tanto. Doa saúde, tempo de família, parte mental. É dieta rígida e restrita, treinar todos os dias com dor. Então não é só hoje, é o ciclo olímpico inteiro que é uma luta. E quando acaba assim, dessa forma, é muito ruim. Mas eu sei também que em todas as vezes que doeu muito, seja dentro do tatame ou fora, eu sempre levantei muito forte. Quanto mais dói, mais a gente se fortalece, e talvez eu esteja me apegando nisso agora. A gente aprende muito rápido a renovar as coisas. Seja em uma vitória ou em uma derrota, eu nunca parei muito tempo para comemorar, ou ficar aflita, baixar a cabeça e chorar. Óbvio que a gente tem que fazer isso, deixar sair esse sentimento, mas é uma coisa que sempre levei pra mim. É pegar as coisas boas que passaram e pensar na frente. Pensar no que posso melhorar como atleta e como pessoa”, disse Mayra.
A luta começou com Bellandi levando uma punição por falso ataque, mas, por conta de seu estilo volumoso, nos próximos minutos Mayra foi punida duas vezes por falta de combatividade e ficou pendurada. Já no golden score, a italiana tomou uma nova punição, desta vez por falta de combatividade, e deixou tudo empatado.
Aos dois minutos do tempo extra, Bellandi projetou Mayra em waza-ari, que foi retirado pela arbitragem de vídeo, mas, poucos segundos depois, uma nova pontuação foi marcada, desta vez encerrando a luta e a participação da brasileira em Paris 2024.
“Eu já sabia que a luta ia ser dura também e que talvez não tenha aprendido a jogar esse estilo. É algo mais estratégico, que talvez eu tenha pecado. Por mais que eu tenha treinado isso, é um estilo de luta difícil. Eu procuro muito ippon e é mais estratégia, com punição”, analisou Mayra.
Após a competição, ela fez um forte desabafo e revelou que, por entender os limites do próprio corpo, precisou ficar ausente do Circuito Mundial e guardar todas suas energias para os Jogos Olímpicos.
“Já passei do meu limite. Já tem um tempo que eu venho mentindo para o meu corpo. Mentindo que está tudo bem. Tenho várias cirurgias e a primeira foi com, sei lá, 16 ou 17 anos. Eu ainda sinto ela, e as próximas. Aprendi a treinar e a lutar assim, mas nos últimos anos vem sendo mais difícil. Não adianta, é um preço que a gente paga. Não dá pra brigar tanto com nosso corpo, temos nossos limites. Mas eu fui até onde consegui, até onde o corpo deixou e não deixou também. Eu tentei, até por isso que fiquei um pouco mais fechadinha. Talvez tenha sido mais difícil por isso. Por brigar com meu corpo mais do que eu estou acostumada a fazer. E não tinha como eu fazer muita competição. Acho que essa foi a maior luta”.
Durante todo o período, Mayra foi ouvida e teve seu planejamento alinhado com a comissão técnica da CBJ e da Sogipa, seu clube, para que ela pudesse se preparar da melhor forma e dentro das suas possibilidades neste ciclo.
“Eu só tenho a agradecer à CBJ, à Sogipa, meu clube, a todo mundo que compreendeu. Há algum tempo eu falei com eles que não ia conseguir fazer o tanto que eu queria fazer. E isso já tem uns três anos. Eles sentaram comigo, falaram ‘calma, dá teu tempo, faz teus treinos, fica em casa, descansa’, e eu fico muito feliz por eles terem compreendido e ter deixado eu fazer dessa forma. Ano passado, eu ganhei o Grand Slam de Tóquio, uma competição que eu queria muito, que tenho muito carinho. E foi muito gostoso, especialmente também porque acreditaram em mim. Tentei fazer tudo o que deu e o que podia. Claro que vou sempre me cobrar, não adianta, mas tenho que lembrar também que me esforcei muito e sei do quanto abri mão e do quanto me ajudaram. Então é agradecer essas pessoas pelo carinho por mim”, concluiu.
Mayra Aguiar é uma das maiores judocas brasileiras de toda a história, tendo conquistado três bronzes olímpicos — Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020 — e três títulos mundiais, além de inúmeras medalhas em competições do Circuito Mundial de Judô.
Sobre o futuro nos tatames, a gaúcha preferiu deixar a decisão para um outro momento.
“Eu amo esse esporte, amo estar perto das pessoas e fazer isso. Amo esse clima, essa força que os atletas têm, a alegria que é um treino, sabe? Isso que me fortalece, que me faz treinar todos os dias. Levantar com dor, treinar com dor. Já tem um tempo que eu falo isso [parar], mas é difícil, porque eu gosto muito. Não posso dar certeza do que vou fazer ou não. Vou voltar pra casa, esfriar a cabeça e ver como estou. Ver como está meu corpo e pensar friamente depois”.
Mayra não está inscrita na competição por equipes mistas do judô em Paris 2024 e já retornará ao Brasil.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
PARIS 2024 - Estreante em Jogos Olímpicos, Leonardo Gonçalves cai na primeira rodada para atleta dos Emirados Árabes Unidos
Nesta quinta-feira (01), o judô brasileiro contou com a participação de Leonardo Gonçalves (100kg) nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Estreante na competição, o paulista de 28 anos acabou superado por Dzhafar Kostoev, dos Emirados Árabes Unidos, na primeira rodada, e se despediu mais cedo do tatame. Mas, ele ainda terá a chance de conquistar sua medalha olímpica neste sábado (03), nas disputas por equipes mistas.
“Ali fica difícil de ver. Ali na hora quando você está com a cabeça quente, parece que o erro foi meu, mas foi um lance interpretativo, bem difícil de ver. Eles com bastante câmera. Mas agora não tem o que fazer. Achei que foi uma luta boa, deixei tudo ali dentro do tatame. Um cara duro, nas olimpíadas não tem atleta fácil. Qualquer lugar que eu pegasse seria forte, como eu também sou. Foi uma luta boa que, infelizmente, não terminou bem para mim” disse Leonardo.
A luta começou estudada, com Léo e Kostoev trabalhando o kumi-kata (pegada). Aos 56 segundos, os dois levaram a primeira punição por falta de combatividade e precisaram ir para cima. O brasileiro acabou saindo em desvantagem, levando um waza-ari do adversário, mas conseguiu empatar o placar pouco tempo depois com um waza-ari que chegou muito perto do ippon.
O confronto seguiu para o golden score e, aos 25 segundos do tempo extra, Léo tentou um contra-ataque em Kostoev. Na revisão de vídeo, a arbitragem deu um novo waza-ari para o atleta dos Emirados Árabes Unidos e, assim, a luta foi encerrada.
"O judô como todo esporte tem suas regras, têm que ser seguidas sim. Como seres humanos eles erram, como eu também erro, como errei ali caindo, como todos que estão assistindo já erraram. Não são robôs, mas é isso aí. Às vezes uma regra vai pesar para um país, vai pesar para gente, e quando não é, a gente não reclama. Faz parte do jogo", concluiu Léo.
Ele volta ao tatame neste sábado (01), na competição por equipes mistas. O Brasil estreia contra o Cazaquistão, nas oitavas de final, e tenta a medalha inédita.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
