terça-feira, 13 de agosto de 2024

São Paulo vence Rio Grande do Sul e é campeão por equipes no Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô


O estado de São Paulo foi o grande campeão da disputa por equipes mistas do Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô. Neste domingo (11), na Arena de Esportes da Bahia, em Lauro de Freitas, a equipe derrotou o Rio Grande do Sul por 4x0, na grande final, e manteve a hegemonia na competição. Já nas decisões do bronze, o Espírito Santo e Minas Gerais levaram a melhor.

A campanha de São Paulo começou com vitória por 4x0 sobre o Distrito Federal, nas oitavas de final. Depois, passou pela Bahia com o mesmo placar, nas quartas, e, nas semis, também por 4x0, mandou o Espírito Santo para a disputa de bronze.

Na decisão, enfrentou o Rio Grande do Sul, que veio de vitória sobre Minas Gerais, por 4x2, na semifinal. Os responsáveis pelos pontos da medalha de ouro foram Bianca Reis (57kg), Ronald Lima (73kg), Maria Guilherme (70kg) e João Segatelle (90kg).

Além do título das equipes, sem perder nenhuma luta, São Paulo também foi campeão geral das disputas individuais, no feminino e no masculino, neste sábado (10), primeiro dia de competição.

Já o Rio Grande do Sul, medalha de prata, teve campanha com vitórias sobre o Rio de Janeiro (4x2), nas oitavas; Paraná (4x2), nas quartas; Minas Gerais (4x2), na semifinal.

Espírito Santo e Minas Gerais ficam com os bronzes

O primeiro confronto do bloco final, entre Paraná e Espírito Santo, foi emocionante, seguindo até o sorteio para a luta desempate. Os capixabas estavam atrás no placar (3x2), mas buscaram o empate, de virada, com o waza-ari e ippon de Heitor Bernabé (+90kg).

O sorteio colocou Juliana Oliveira (70kg) novamente no tatame, que venceu Daniela Yokoyama por ippon para garantir a medalha aos capixabas.

Já no outro confronto, Minas Gerais fez 4x0 no Sergipe. Vitórias de Brenda Sarto (57kg), Filipe Góes (73kg), Laura Nascimento (70kg) e Thiago Santos (90kg), aniversariante do dia, que foi responsável pelo ippon da medalha.

Foto: Anderson Neves

São Paulo lidera Brasileiro Sub-21 e é campeão geral feminino e masculino


Chegou ao fim, neste sábado (10), o primeiro dia do Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô, realizado na Arena de Esportes da Bahia, em Lauro de Freitas. Após quase 400 confrontos realizados, nas disputas individuais, São Paulo foi o grande campeão geral da competição, tanto no feminino quanto no masculino. O estado conquistou 18 medalhas ao total, sendo cinco ouros, cinco pratas e oito bronzes.


“São Paulo veio reunido com seus melhores atletas. Todos eles estavam com seus respectivos técnicos dos clubes, então conseguiram dar continuidade ao que já estão habituados. Acho que fomos muito bem. Esse resultado mostra a força de São Paulo, dos nossos clubes e dos nossos treinadores”, disse Alexandre Lee, técnico da delegação paulista.


No feminino, a equipe da Federação Paulista de Judô ficou a frente do Rio de Janeiro no quadro geral por uma medalha de bronze. Dandara Camilo (78kg) e Maria Guilherme (70kg) foram campeãs, Bianca Reis (57kg) e Evellyn Pereira (+78kg) ficaram com a prata; e, finalmente, Gyovanna Andrade (57kg), Letícia Batista (78kg), Heloísa Marinho (78kg) e Eduarda Bastos (63kg) foram bronze.


Completando o pódio feminino, Minas Gerais ficou em terceiro, Rio Grande do Sul em quarto e o Paraná em quinto lugar.


“Eu estou muito realizada, é meu primeiro Brasileiro Sub-21. Estou treinando bastante para a convocação para o Mundial e eu só tenho a agradecer meus senseis, minha família e meus colegas de treino. Nada disso teria acontecido sem eles. Aqui, consegui fazer bastante coisa que estava treinado para realizar nos campeonatos, encaixei bem os golpes que estava preparando”, disse a campeã Dandara Camilo.


Já no masculino, São Paulo liderou com três ouros, três pratas e quatro bronzes. Marcus Ramos (60kg), Ronald Lima (66kg) e Luan Almeida (81kg) foram campeões; Erick Kaneda (60kg), Breno Duarte (+100kg) e Bruno Nóbrega (66kg) foram vice-campeões; e Pedro Alvarenga (100kg), João Segatelle (90kg), Caio Barbosa (81kg) e Enzo Trombini (81kg), medalhistas de bronze, fecharam a campanha paulista.


Os estados do Rio Grande do Sul (2º), Rio de Janeiro (3º), Minas Gerais (4º) e Paraná (5º) completaram o pódio geral masculino.


“Estou muito feliz pelo resultado que tive hoje, ainda mais por ter ajudado meu estado na colocação geral. Esse título me alavancou ainda mais no ranking nacional, fazendo eu ficar ainda mais próximo do meu sonho, que é o Mundial. Hoje lutei com adversários que também são meus parceiros de treino e de viagem, infelizmente é normal no esporte. Mas, estou muito feliz pelo desempenho que tive hoje”, disse o campeão Luan Almeida.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


quinta-feira, 8 de agosto de 2024

29 Anos de Excelência: A Jornada do Judô no Clube Monte Líbano


Hoje, o Judô do Clube Monte Líbano celebra um marco histórico: 29 anos de excelência e dedicação. Em 8 de agosto de 1995, o Professor Guilherme Suman plantou a semente do judô neste clube icônico de São José do Rio Preto, dando início a uma jornada transformadora. Desde então, os tatames do Monte Líbano não apenas testemunharam o crescimento de milhares de associados, mas também se tornaram o palco de grandes eventos que engrandeceram a prática do esporte. São quase três décadas de conquistas, superações e a construção de uma comunidade unida pela paixão e pelo respeito ao judô. Hoje, comemoramos não apenas uma data, mas a continuidade de uma história de sucesso e a promessa de muitos mais anos de excelência.

Por: Judô do Clube Monte Líbano

Araras: Com 33 medalhas, Associação Mercadante é campeã geral em Itapira


O Projeto Kimono de Ouro da Associação Marcos Mercadante de Judô participou no último domingo (04) do “Torneio de Judô de Itapira”, que foi realizada pela 15ª Delegacia Regional da FPJudô.


Os judocas ararenses conquistaram 33 medalhas, sendo 13 ouros, 11 pratas e 9 bronzes. Com isso a Mercadante sagrou-se campeã geral do evento que contou com a participação de mais de 700 atletas.


“Mais uma vez nossos atletas puderam mostrar um ótimo desempenho em mais um amistoso da 15ª Delegacia. Quero agradecer os nossos patrocinadores pelo importante apoio ao Projeto Kimono de Ouro e com certeza nossos resultados são a prova que a parceira vale muito apena”, comentou a sensei Sabrina Araújo, que acompanhou a equipe.

Por: Associação Mercadante de Araras

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Prepare-se para a Festa do Judô da LJP: 2ª Etapa do Circuito Paulista e Festival Open em Itapevi!


A Liga de Judô Paulista – LJP tem o prazer de anunciar a 2ª Etapa do Circuito do Campeonato Paulista – LJP/2024 e o 2º Festival Open de Judô Dangai – LJP/2024! 

O evento vai rolar no dia 24 de agosto de 2024, em Itapevi/SP, no CDE – Centro Desportivo Educacional João Salvarani, localizado na Avenida Rubens Caramez nº 1.000 “A”, Centro. A diversão começa às 08h00!

A organização está super empolgada para oferecer uma competição incrível e uma festa animada para todos: judocas, professores, colaboradores e convidados. Não perca!

Por: Liga de Judô Paulista

terça-feira, 6 de agosto de 2024

Nova Geração do Judô Atibaiense Conquista Medalha no Campeonato Paulista Fase Final Sub13 e Sub15


Sábado, dia 03 de agosto, nove judocas da equipe atibaiense de judô do São João Tênis Clube/APAJA/Secretaria de Esportes e Lazer da PEA, acompanhados e instruídos pelos técnicos, Jair Gimenez, Angélica da Silva e Guilherme Matsumoto, estiveram na cidade de Marília, nas dependências do Ginásio Municipal de Esportes "Neuza Galetti" para disputar o Campeonato Paulista Fase Final Sub13 e Sub15.

O evento reuniu os principais atletas dessas classes do Estado de São Paulo, representando seus clubes, associações e agremiações.


Atibaia subiu no pódio após a belíssima atuação do judoca Riquelme Ferraz Capello, conquistando, após dificílimas lutas, a medalha de Bronze. Ainda tivemos na 5ª colocação os judocas Oliver Lepe e Guilherme Previdelli, finalizando a participação dos atibaienses.

Os judocas agradecem a CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS S.A., COLÉGIO ATIBAIA, ATIBAIA RESIDENCE HOTEL & RESORT, MTPLUS – consultoria em Segurança e Medicina do trabalho Ltda., CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia Ltda., ITURRI COIMPAR INDÚSTRIA E COMERCIO DE EPIS LTDA, FARO SAO TOME HOTEL LTDA, ELDORADO – ATIBAIA ECO RESORT, HOTEL BOURBON DE FOZ DO IGUAÇU LTDA, ORTOCIA CLINICAS MEDICAS E ODONTOLOGICAS LTDA, MULTI ENERGIA - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS LTDA - ME, UNIMAGEM – Unidade de Diagnóstico por imagem São Francisco de Assis Ltda., UNIFAAT – Instituição Educacional Atibaiense Ltda., OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVÉIS, PRIMEIRO TABELIÃO de Notas e de Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Atibaia, SEGUNDO TABELIONATO de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, CTA Integrado, Clinica ERIMUS Psicologia LTDA, Farmácia de Manipulação – DROGA RIO, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: APAJA - Atibaia

Araras: Judô Ararense Brilha nos 66º Jogos Regionais em Bragança Paulista


JUDÔ FEMININO: CAMPEÃS NA DISPUTA POR EQUIPES

 

Equipe composta pelas atletas: Ana Maceno, Franciele Terenzi, Gabrielly Fernanda, Izabela Franco e Pâmella Souza).

 

DISPUTA INDIVIDUAL

OURO - Ana Júlia Maceno (-78kg)

OURO - Franciele Terenzi (-70kg)

OURO - Pâmella Pastorello (+78kg)

OURO - Pâmella Pastorello (absoluto)

PRATA - Gabrielly Fernanda (-48kg)

 

JUDÔ MASCULINO

OURO - Alexandre Santos (-66kg)

5° Lugar - Pedro Weibel (-60kg)

 

TODOS OS ATLETAS MEDALHISTAS ESTÃO CLASSIFICADOS PARA OS JOGOS ABERTOS EM QUE SERÁ EM NOVEMBRO.

 

“Atuação fantástica do judô ararense nos Jogos Regionais, todos os atletas tiveram um ótimo desempenho e alcançaram um excelente resultado para nossa cidade. Mais uma vez pudemos mostrar a força do judô ararense e com certeza estaremos preparados para os jogos abertos”, comenta o sensei Kleybe Souza, que acompanhou a equipe em Bragança Paulista.

 Por: Associação Mercadante de Araras




segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Judocas Atibaienses disputaram os Jogos Escolares Fase Final Estadual


Domingo, dia 28 de julho, os judocas do Sub16, Cesar Godoy Tristante -90kg e Ana Carolina dos Santos -57kg, da equipe do São João Tênis Clube/APAJA/Secretaria de Esportes e Lazer da PEA, representantes da Instituição de Ensino Colégio FAAT, estiveram na cidade de Moji das Cruzes, no ginásio Municipal de Mogi, acompanhados e instruídos pelos técnicos professores Paulo Alvim (Pi) e Thiago Valladão, para disputar a Fase Final do Campeonato Paulista Escolar, evento da FEEDESP - Olimpíadas Estudantis com parceria da Secretaria de Esportes, Laser e Juventude do Estado de São Paulo. 

Participaram, por categoria, com os principais atletas do estado de São Paulo, todos representando suas instituições de Ensino, em busca de uma vaga, para disputar os JEBs 2024 – Jogos Brasileiros Escolares. Evento chancelado pelo COB - Comitê Olímpico do Brasil, a ser realizado em novembro, na cidade de João Pessoa na Paraíba. 

Em mais uma edição, Atibaia terá um representante na Seleção Paulista de Judô, pois Cesar Godoy Tristante sagrou-se Campeão em sua categoria, após vencer todos os combates por Ippon (ponto máximo do judô). Destacando que o JEBs – Jogos Brasileiros Escolares é um dos torneios mais fortes do Brasil, onde os medalhistas da Fase Nacional ganham o direito de pleitear o Bolsa Talento Esportivo. 

Os judocas agradecem a CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS S.A., COLÉGIO ATIBAIA, ATIBAIA RESIDENCE HOTEL & RESORT, MTPLUS – consultoria em Segurança e Medicina do trabalho Ltda., CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia Ltda., ITURRI COIMPAR INDÚSTRIA E COMERCIO DE EPIS LTDA, FARO SAO TOME HOTEL LTDA, ELDORADO – ATIBAIA ECO RESORT, HOTEL BOURBON DE FOZ DO IGUAÇU LTDA, ORTOCIA CLINICAS MEDICAS E ODONTOLOGICAS LTDA, MULTI ENERGIA - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS LTDA - ME, UNIMAGEM – Unidade de Diagnóstico por imagem São Francisco de Assis Ltda., UNIFAAT – Instituição Educacional Atibaiense Ltda., OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVÉIS, PRIMEIRO TABELIÃO de Notas e de Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Atibaia, SEGUNDO TABELIONATO de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, CTA Integrado, Clinica ERIMUS Psicologia LTDA, Farmácia de Manipulação – DROGA RIO, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: APAJA - Atibaia



Araras: Matheus Mercadante faz três lutas no US Open de Judô 2024


Foi realizado no período de 25 a 28/7 em Fort Lauderdale na Flórida/USA, o “US Open Judô Championship 2024”, que contou uma a participação de 34 países e 2.300 atletas, onde o judoca ararense Matheus Mercadante, 24 anos, integrante do Projeto Kimono de Ouro da Associação Mercadante, participou domingo 28/7 pela categoria Sênior / -90 kg com 19 participantes.


Matheus fez três lutas. Passou bem pela primeira luta e na segunda acabou perdendo e na repescagem estava muito bem ganhando de wazari, mas acabou sendo derrotado por ippon, ficando fora por conquista de medalha.


“Matheus fez uma boa preparação para a competição, mas infelizmente que conseguiu o objetivo que era trazer uma medalha, mas com certeza valeu toda experiência e o aprendizado de mais uma competição internacional na carreira. Parabéns ao Matheus por representar o Brasil e Araras aqui nos Estados Unidos e todos aqueles que fazem parte da equipe do Projeto Kimono de Ouro”, comenta o professor kodansha Marcos Mercadante que acompanha Matheus nos Estados Unidos.


Por: Associação Mercadante de Araras


sábado, 3 de agosto de 2024

PARIS 2024 - Equipe mista do Brasil é bronze nos Jogos Olímpicos e conquista medalha inédita


Depois de conquistar três medalhas na competição olímpica individual, em Paris 2024, os judocas do Brasil voltaram ao tatame da Arena Champ-de-Mars, neste sábado (03), buscando o último objetivo do ciclo: garantir a inédita medalha olímpica por equipes mistas. E ele foi alcançado. Em combate emocionante contra a Itália, a equipe foi medalhista de bronze e fechou, oficialmente, a melhor campanha do judô brasileiro em Jogos Olímpicos.

Escalado com Rafaela Silva (57kg), Larissa Pimenta (57kg), Ketleyn Quadros (70kg), Beatriz Souza (+70kg), Willian Lima (73kg), Daniel Cargnin (73kg), Guilherme Schimidt (90kg), Rafael Macedo (90kg), Léo Gonçalves (+90kg) e Rafael Silva “Baby” (+90kg), o time brasileiro foi bem nas eliminatórias e chegou à sua primeira disputa de bronze olímpica por equipes, que teve estreia no programa olímpico de Tóquio 2020.

Primeiro, bateu o Cazaquistão por 4 a 2 e classificou-se às quartas-de-final, onde parou na equipe da Alemanha, em confronto definido na luta de desempate (4 a 3). Mas, na repescagem, recuperou-se com autoridade e bateu a Sérvia por 4 a 1 para chegar à disputa do bronze, onde enfrentou a Itália, que perdeu para o Japão na semifinal.

"Quando a gente estava fazendo a preparação, a gente viu o quanto todo mundo queria, o quanto essa medalha inédita era importante para o judô brasileiro, para o nosso legado. Tem gente que está na primeira Olimpíada, tem gente que está na última e a gente sabia o quão especial seria essa medalha. Então a gente ia jantar, ia almoçar e fazendo estratégia, quem pode cruzar com quem, "dá pra gente chegar nessa medalha", então a gente acreditou até o final", disse Rafaela.

Brasil 4 x 2 Cazaquistão 

No primeiro confronto, a equipe brasileira enfrentou o time do Cazaquistão, em rodada válida pelas oitavas de final do torneio olímpico. 

Rafaela Silva (57kg) abriu a disputa com amplo domínio sobre a cazaque Abiba Abuzhakinova, que é da categoria até 48kg, mas “forçou” na 57kg para a equipe. Rafa marcou waza-ari e, em seguida, anotou o segundo para vencer por ippon. 

Na segunda luta, Daniel Cargnin (73kg) abriu um waza-ari de vantagem sobre Daniyar Shamshayev. Mas, ao tentar uma entrada por baixo, foi projetado de costas ao chão e perdeu por ippon para o cazaque. 

Ketleyn Quadros, que é 63kg e teve que lutar a equipe no 70kg, pelo fato do Brasil não classificar ninguém nesta categoria, fez bonito ao projetar Smigol Kuyulova duas vezes (waza-ari-awasete-ippon) e vencer a luta. Brasil 2 x 1 Cazaquistão. 

Rafael Macedo (90kg) entrou para o terceiro combate e, por um detalhe, não levou a vitória. Ele marcou um waza-ari, mas acabou sofrendo a virada no ippon de Abilaykhan Zhubanzar. 

Coube aos pesados definirem o placar e Bia e Léo não deram chances aos adversários. A campeã olímpica projetou Kamilla Berlikash por waza-ari, enquanto Leonardo venceu Nurlykhan Sharkhan, jogando para waza-ari e finalizando com chave de braço. Brasil 4 x 2 Cazaquistão. 

Brasil 3 x 4 Alemanha - Quartas-de-final 

Nas quartas-de-final, a equipe brasileira foi superada pelo time da Alemanha em duelo definido na luta extra de desempate.

Os alemães começaram com vitórias de Igor Wandtke sobre Daniel Cargnin (73kg) e de Miriam Butkereit (70kg), vice-campeã olímpica em Paris, sobre Ketleyn Quadros. 

Rafael Macedo (90kg) descontou para o Brasil, vencendo Eduard Trippel de virada, por ippon, e Bia Souza (+70kg) bateu Renee Lucht por waza-ari, para empatar. 

No pesado, a seleção manteve a estratégia de poupar Rafael Silva, que competiu um dia antes, e escalou o meio-pesado Léo Gonçalves. A Alemanha veio com seu pesado, Erik Abramov, que levou a melhor sobre o brasileiro e venceu por ippon. 

A campeã olímpica Rafaela Silva veio ao tatame com a missão de manter o Brasil no duelo e não decepcionou. Jogou Pauline Starke duas vezes e empatou o placar em 3 a 3. 

Para a luta de desempate, o sorteio recolocou Abramov e Léo de volta ao tatame e o alemão, mais uma vez, foi melhor, jogando o Brasil para a repescagem. 

Brasil 4 x 1 Sérvia - Repescagem 

Depois de repetir as escalações nas duas primeiras rodadas, o Brasil mudou o time para a repescagem, trazendo sangue novo com Rafael Silva “Baby” no lugar de Léo Gonçalves e Willian Lima, vice-campeão olímpico do 66kg, no lugar de Daniel Cargnin, no 73kg.

O confronto começou melhor para o Brasil, que abriu um a zero com vitória de Ketleyn Quadros (70kg) sobre Marica Perisic por ippon (waza-ari-awasete-ippon). Perisic é do 57kg e Ketleyn do 63kg, mas “forçaram” no 70kg para a equipe. Em seguida, Macedo venceu Nemanja Majdov, na tática, forçando três punições. 

A Sérvia descontou com Milica Zabic projetando Bia Souza por ippon. No dia anterior, Bia deixou o tatame da Arena Champ de Mars por volta das 19h, depois de quatro lutas intensas pelo título olímpico. Neste sábado, 03, já estava de volta à arena às 7h da manhã para a competição por equipes mistas, que começou às 8h (horário de Paris). Por isso, a brasileira demonstrou certo desgaste físico, natural no dia seguinte à maior competição de sua vida. 

Mas a derrota da campeã olímpica não abalou o time, que definiu a disputa com vitórias de Rafael Silva sobre Aleksander Kukolj, nas punições, e o ippon de Rafaela Silva sobre Milica Nikolic, que colocou o Brasil na disputa do bronze. 

Brasil x Itália - Bronze

No confronto decisivo, o Brasil saiu na frente com vitória por ippon de Rafael Macedo (90kg) e ampliou com dois waza-ari de Beatriz Souza (+70kg). Em seguida, Genaro Pinelli diminuiu para a Itália, em combate intenso com Leonardo Gonçalves (+90kg), decidido com um waza-ari em quase cinco minutos de golden score.

O Brasil voltou a abrir o placar (3-1), com vitória de Rafaela Silva (57kg) por ippon sobre Veronica Toniolo, mas, viu tudo ser igualado por vitórias de Manuel Lombardo, sobre Willian Lima (73kg), por waza-ari, e de Savita Russo em Ketleyn Quadros (70kg), por ippon.

Empatado em 3x3, o confronto precisou ir para o sorteio de desempate. E ele colocou Rafaela Silva novamente no tatame. A brasileira entrou ligada e, já na primeira entrada em Toniolo, marcou o waza-ari em Toniolo. Bronze para o Brasil e medalha inédita.

“Extremamente feliz, lutar em equipe é algo totalmente diferente, é um sentimento único, é um momento que um se entrega ali pelo outro. Acho que o judô é o esporte individual mais coletivo que existe. É incrível sentir essa energia, ver que a gente está dando o corpo, alma e espírito ali em cima do tatame um pelo outro pra trazer a medalha. O resultado veio, não tem como não ficar extremamente feliz com isso e ainda mais levar duas medalhas olímpicas pra casa. É mais do que um sonho realizado”, disse a campeã olímpica Beatriz Souza.

No individual, além do ouro de Bia (+78kg), o Brasil teve ainda a prata de Willian Lima (66kg) e o bronze de Larissa Pimenta (52kg), que resultaram na melhor campanha da história do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos. 

“Eu amo o que eu faço, eu amo o judô. É uma lição de vida, uma filosofia, são quase 30 anos dedicados ao esporte. Nós temos a sorte de conviver com nossos ídolos, eles andam com a gente. Essa força nos transforma em um. Essa disputa por equipes é muito boa porque reúne a história, a garra de cada um. A gente vê a Bia saindo mancando ali da luta e dando tudo. A gente vê altos e baixos, um foi melhor numa rodada, o outro nem tanto, mas estamos juntos. Então, sair daqui com essa medalha é a realização de um sonho. A sensação que eu tenho é que depois da tempestade o sol brilha”, concluiu Ketleyn Quadros.


sexta-feira, 2 de agosto de 2024

PARIS 2024 - Beatriz Souza faz campanha perfeita e é campeã olímpica de judô


A primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos Paris 2024 é do judô! Nesta sexta-feira (02), Beatriz Souza (+78kg) entrou para a história como a quinta campeã olímpica brasileira da modalidade, juntando-se ao seleto grupo composto por Aurélio Miguel, Rogério Sampaio, Sarah Menezes e Rafaela Silva. Na Arena Champ-de-Mars, ela venceu a israelense Raz Hershko, por waza-ari, na grande final, e conquistou o topo do pódio na primeira participação olímpica da carreira.

“Não sei se caiu muito a ficha ainda, mas é uma sensação inexplicável. Estou transbordando felicidade, estou muito emocionada, e não sei nem definir o sentimento. Acho que a dedicação em cada treino, a disciplina e as abdicações que precisaram ser feitas valeu a pena. Só confirma que eu estava no caminho certo e veio um grande resultado” comemorou Bia.


Na primeira luta, Beatriz passou por Izayana Marenco, da Nicarágua, sem maiores dificuldades. Dominou e projetou, marcando o ippon. Nas quartas, encarou um desafio maior, contra a sul-coreana Hayun Kim e, mais uma vez, se impôs no combate. A adversária se movimentava bastante e cortava as tentativas de kumikata (pegada) da brasileira a todo o tempo. 


A luta ficou travada, sem muitas oportunidades de ataques efetivos e ambas foram punidas duas vezes. Precisando abrir o jogo, a sul-coreana foi para cima e, em posição dividida, Bia abraçou e projetou a adversária. O árbitro assinalou ippon, o placar marcou para a sul-coreana, mas, na revisão das imagens, os árbitros de vídeo deram waza-ari para Beatriz, que teve total controle da ação. 


Na semifinal, Bia demonstrou o que tem ponto mais forte em sua personalidade e em seu judô. Frieza para enfrentar uma arena lotada gritando pela francesa Romane Dicko, força na pegada na gola que neutralizou o lado direito da francesa, e técnica para projetar e imobilizar Dicko que, de tão ajustada, encerrou a agonia antes dos 20 segundos, batendo para desistir do combate. Final para Beatriz, a segunda final do judô brasileiro em Paris.


Na decisão, Beatriz começou bem, com a pegada forte no quimono da israelense Raz Hershko e, com menos de um minuto de combate, marcou um waza-ari em uma linda entrada. A partir daí, foi só administrar o placar até a vitória e comemorar.


“É minha primeira olimpíada, já sendo campeã olímpica. Ainda mais em Paris, que é um dos lugares que meu coração sempre esquenta quando venho para cá. Foi o primeiro lugar que eu conheci. É muita emoção estar aqui, estou extremamente feliz e curtindo. Muito obrigada por terem acompanhado e torcido, de madrugada para assistir todas as lutas. De coração, muito obrigada mesmo. A torcida de vocês foi fundamental no dia de hoje”, agradeceu.


Natural de Itariri (SP), mas criada em Peruíbe, também em São Paulo, Bia começou no judô aos sete anos, com incentivo do pai, por ser uma criança agitada. Se apaixonou à primeira vista pelo esporte e nunca mais parou.


Passou pela Associação Budokan de Peruíbe, sob os ensinamentos do Sensei Wagner Silva, e, ainda muito nova, mudou-se para São Paulo para representar a Sociedade Desportiva Palmeiras e posteriormente o Esporte Clube Pinheiros, onde está até hoje.


Estreou pela Seleção Sênior em 2017, no Open Europeu da Eslovênia, e hoje, sete anos depois, já coleciona mais de vinte medalhas no circuito da Federação Internacional de Judô, com destaque para uma prata e dois bronzes em mundiais. Ela também é penta campeã pan-americana e foi duas vezes bronze nos Jogos Pan-Americanos, em Lima 2019 e Santiago 2023.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


PARIS 2024 - Rafael Silva “Baby” para em atleta do Azerbaijão na primeira rodada


Após uma carreira marcada por conquistas históricas, Rafael Silva, o Baby, encerrou nesta sexta-feira (02) sua última participação individual em Jogos Olímpicos. Dono de duas medalhas olímpicas e de quatro mundiais, o brasileiro acabou superado pelo azeri Ushangi Kokari, na primeira luta, e saiu mais cedo da competição. Ele volta a lutar neste sábado (03), na disputa por equipes mistas, que encerra o programa do judô na capital francesa.

“É difícil, é ruim. É um adversário que eu conhecia bastante. Tínhamos lutado umas seis vezes e, aqui, ele conseguiu anular bem meu lado direito. Não consegui fazer a pegada, foi uma luta amarrada e infelizmente saí com a derrota. Mérito dele, acho que ele é um cara que se esforçou e se dedicou também. Agora é me centrar, focar, que amanhã a gente tem o por equipes. Acho que o Brasil tem uma equipe com bastante potencial”, avaliou Baby.


Na luta, o brasileiro não conseguiu encaixar o jogo com Kokari e foi punido duas vezes por falta de combatividade. Pendurado e precisando ir para cima, acabou projetado em waza-ari pelo e, logo em seguida, foi imobilizado por mais 10 segundos até o ippon. 


“Eu encerro minha participação olímpica com uma derrota, mas olho para trás com uma carreira onde consegui muitos resultados. Então acho que tenho bastante orgulho de fazer a quarta Olimpíada e, mesmo com a derrota, aprender muito com esse processo e com tudo o que fiz para chegar até aqui. Estava me sentindo bem e treinado, mas o jogo dele foi superior ao meu, infelizmente”, disse.


Rafael Silva fez sua primeira competição pela Seleção Brasileira de Judô em 2007 e, desde então, são 17 anos entre os principais nomes mundiais do peso pesado masculino. Além dos dois bronzes olímpicos, em Londres 2012 e na Rio 2016, e das quatro medalhas mundiais (1 prata e 3 bronzes), ele conquistou mais de 50 pódios no circuito da Federação Internacional de Judô.


“Acho que foi um legado bom, falando da categoria pesado. Foram duas medalhas olímpicas e quatro mundiais. A medalha do Mundial do ano passado me deixou mais esperançoso para esse ciclo. Aos 36 anos, consegui uma medalha mundial e, aos 37, cheguei em uma Olimpíada. De certa forma, sabia que conforme a idade vai passando as chances vão diminuindo, mas tinha bastante esperança de fazer uma boa participação aqui e avançar nas lutas. Eu já conhecia os dois primeiros adversários, já tinha ganhado deles. O coreano seria uma luta mais difícil, só tinha enfrentado ele uma vez. Caí em uma chave boa, mas infelizmente não rolou hoje”.


Quanto à aposentadoria, Baby garantiu que Paris 2024 será sua última edição olímpica, mas que participar de algumas competições internacionais e nacionais ainda é uma possibilidade.


“Acho que consegui inspirar atletas a entrarem no judô e a gostar de esporte olímpico. Espero ver outros pesados quebrando meus recordes, porque é para isso que foi minha carreira. Sempre com esse intuito de demonstrar os valores do esporte para todo mundo e poder trazer mais gente pro judô”, concluiu.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


quinta-feira, 1 de agosto de 2024

PARIS 2024 - Mayra Aguiar não avança e deixa os Jogos Olímpicos nas oitavas do meio-pesado feminino


Paris 2024 terminou para Mayra Aguiar diferentemente das suas últimas três participações olímpicas, quando saiu vitoriosa e premiada com três medalhas de bronze consecutivas, feito inédito no judô brasileiro. Na França, nesta quinta-feira, 01 de agosto, Mayra pisou no tatame da Arena Champ-de-Mars com o enorme desafio de enfrentar a número um do mundo, Alice Bellandi, da Itália, logo na primeira luta. E, dessa vez, Mayra caiu antes de chegar ao bloco final, raríssimo em sua longa e vitoriosa carreira. 


“A derrota é dura. É muito ruim. Dói para caramba, é amarga, é doída, é um saco. Eu não gosto de perder nem brincadeira, imagina um negócio que a gente se doa tanto. Doa saúde, tempo de família, parte mental. É dieta rígida e restrita, treinar todos os dias com dor. Então não é só hoje, é o ciclo olímpico inteiro que é uma luta. E quando acaba assim, dessa forma, é muito ruim. Mas eu sei também que em todas as vezes que doeu muito, seja dentro do tatame ou fora, eu sempre levantei muito forte. Quanto mais dói, mais a gente se fortalece, e talvez eu esteja me apegando nisso agora. A gente aprende muito rápido a renovar as coisas. Seja em uma vitória ou em uma derrota, eu nunca parei muito tempo para comemorar, ou ficar aflita, baixar a cabeça e chorar. Óbvio que a gente tem que fazer isso, deixar sair esse sentimento, mas é uma coisa que sempre levei pra mim. É pegar as coisas boas que passaram e pensar na frente. Pensar no que posso melhorar como atleta e como pessoa”, disse Mayra.


A luta começou com Bellandi levando uma punição por falso ataque, mas, por conta de seu estilo volumoso, nos próximos minutos Mayra foi punida duas vezes por falta de combatividade e ficou pendurada. Já no golden score, a italiana tomou uma nova punição, desta vez por falta de combatividade, e deixou tudo empatado.


Aos dois minutos do tempo extra, Bellandi projetou Mayra em waza-ari, que foi retirado pela arbitragem de vídeo, mas, poucos segundos depois, uma nova pontuação foi marcada, desta vez encerrando a luta e a participação da brasileira em Paris 2024.


“Eu já sabia que a luta ia ser dura também e que talvez não tenha aprendido a jogar esse estilo. É algo mais estratégico, que talvez eu tenha pecado. Por mais que eu tenha treinado isso, é um estilo de luta difícil. Eu procuro muito ippon e é mais estratégia, com punição”, analisou Mayra.


Após a competição, ela fez um forte desabafo e revelou que, por entender os limites do próprio corpo, precisou ficar ausente do Circuito Mundial e guardar todas suas energias para os Jogos Olímpicos. 


“Já passei do meu limite. Já tem um tempo que eu venho mentindo para o meu corpo. Mentindo que está tudo bem. Tenho várias cirurgias e a primeira foi com, sei lá, 16 ou 17 anos. Eu ainda sinto ela, e as próximas. Aprendi a treinar e a lutar assim, mas nos últimos anos vem sendo mais difícil. Não adianta, é um preço que a gente paga. Não dá pra brigar tanto com nosso corpo, temos nossos limites. Mas eu fui até onde consegui, até onde o corpo deixou e não deixou também. Eu tentei, até por isso que fiquei um pouco mais fechadinha. Talvez tenha sido mais difícil por isso. Por brigar com meu corpo mais do que eu estou acostumada a fazer. E não tinha como eu fazer muita competição. Acho que essa foi a maior luta”.


Durante todo o período, Mayra foi ouvida e teve seu planejamento alinhado com a comissão técnica da CBJ e da Sogipa, seu clube, para que ela pudesse se preparar da melhor forma e dentro das suas possibilidades neste ciclo. 


“Eu só tenho a agradecer à CBJ, à Sogipa, meu clube, a todo mundo que compreendeu. Há algum tempo eu falei com eles que não ia conseguir fazer o tanto que eu queria fazer. E isso já tem uns três anos. Eles sentaram comigo, falaram ‘calma, dá teu tempo, faz teus treinos, fica em casa, descansa’, e eu fico muito feliz por eles terem compreendido e ter deixado eu fazer dessa forma. Ano passado, eu ganhei o Grand Slam de Tóquio, uma competição que eu queria muito, que tenho muito carinho. E foi muito gostoso, especialmente também porque acreditaram em mim. Tentei fazer tudo o que deu e o que podia. Claro que vou sempre me cobrar, não adianta, mas tenho que lembrar também que me esforcei muito e sei do quanto abri mão e do quanto me ajudaram. Então é agradecer essas pessoas pelo carinho por mim”, concluiu.


Mayra Aguiar é uma das maiores judocas brasileiras de toda a história, tendo conquistado três bronzes olímpicos — Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020 — e três títulos mundiais, além de inúmeras medalhas em competições do Circuito Mundial de Judô. 


Sobre o futuro nos tatames, a gaúcha preferiu deixar a decisão para um outro momento. 


“Eu amo esse esporte, amo estar perto das pessoas e fazer isso. Amo esse clima, essa força que os atletas têm, a alegria que é um treino, sabe? Isso que me fortalece, que me faz treinar todos os dias. Levantar com dor, treinar com dor. Já tem um tempo que eu falo isso [parar], mas é difícil, porque eu gosto muito. Não posso dar certeza do que vou fazer ou não. Vou voltar pra casa, esfriar a cabeça e ver como estou. Ver como está meu corpo e pensar friamente depois”.


Mayra não está inscrita na competição por equipes mistas do judô em Paris 2024 e já retornará ao Brasil.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


PARIS 2024 - Estreante em Jogos Olímpicos, Leonardo Gonçalves cai na primeira rodada para atleta dos Emirados Árabes Unidos


Nesta quinta-feira (01), o judô brasileiro contou com a participação de Leonardo Gonçalves (100kg) nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Estreante na competição, o paulista de 28 anos acabou superado por Dzhafar Kostoev, dos Emirados Árabes Unidos, na primeira rodada, e se despediu mais cedo do tatame. Mas, ele ainda terá a chance de conquistar sua medalha olímpica neste sábado (03), nas disputas por equipes mistas.


Ali fica difícil de ver. Ali na hora quando você está com a cabeça quente, parece que o erro foi meu, mas foi um lance interpretativo, bem difícil de ver. Eles com bastante câmera. Mas agora não tem o que fazer. Achei que foi uma luta boa, deixei tudo ali dentro do tatame. Um cara duro, nas olimpíadas não tem atleta fácil. Qualquer lugar que eu pegasse seria forte, como eu também sou. Foi uma luta boa que, infelizmente, não terminou bem para mim” disse Leonardo.


A luta começou estudada, com Léo e Kostoev trabalhando o kumi-kata (pegada). Aos 56 segundos, os dois levaram a primeira punição por falta de combatividade e precisaram ir para cima. O brasileiro acabou saindo em desvantagem, levando um waza-ari do adversário, mas conseguiu empatar o placar pouco tempo depois com um waza-ari que chegou muito perto do ippon.


O confronto seguiu para o golden score e, aos 25 segundos do tempo extra, Léo tentou um contra-ataque em Kostoev. Na revisão de vídeo, a arbitragem deu um novo waza-ari para o atleta dos Emirados Árabes Unidos e, assim, a luta foi encerrada.


"O judô como todo esporte tem suas regras, têm que ser seguidas sim. Como seres humanos eles erram, como eu também erro, como errei ali caindo, como todos que estão assistindo já erraram. Não são robôs, mas é isso aí. Às vezes uma regra vai pesar para um país, vai pesar para gente, e quando não é, a gente não reclama. Faz parte do jogo", concluiu Léo.


Ele volta ao tatame neste sábado (01), na competição por equipes mistas. O Brasil estreia contra o Cazaquistão, nas oitavas de final, e tenta a medalha inédita.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


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