domingo, 3 de dezembro de 2023

Mayra Aguiar faz história e se torna primeira brasileira campeã do Grand Slam de Tóquio


Mayra Aguiar segue fazendo história no judô. Na madrugada deste domingo, 03, ela venceu todas as lutas eliminatórias, botou o Brasil em mais uma final no Grand Slam de Tóquio e não deu chances à atual campeã mundial, Inbar Lanir, de Israel, na final. Marcou um waza-ari nos primeiros minutos e dominou o combate para conquistar o ouro inédito do judô brasileiro na era moderna da competição. O único brasileiro campeão no Japão até então era Sergio Pessoa, que venceu a Copa Jigoro Kano, em 1986, em formato diferente do atual. 

Com a prata conquistada por Jéssica Lima (57kg), no sábado, 02, o Brasil encerrou a campanha com o melhor resultado da história e em quarto lugar geral no quadro de medalhas por países. Japão liderou com folga, seguido pelos russos e bielorrussos que lutaram sob bandeira neutra, além da Coreia do Sul, em 3º. 


Mayra foi implacável para garantir o ouro 


A campanha de Mayra em Tóquio começou com vitória nas punições sobre a russa Antonina Shmeleva. 


Nas fases seguintes, a chave traduziu o que é o Grand Slam de Tóquio, colocando duas japonesas no caminho da brasileira. Nenhuma delas chegou a ameaçar Mayra nas lutas.


Primeiro, ela projetou Mizuki Sugimura por ippon e seguiu para o combate com Mami Umeki. Umeki tem três medalhas mundiais, sendo um ouro em 2015, um bronze em 2021 e a prata de 2017, onde perdeu a final da mesma forma para Mayra Aguiar. Tinha tudo, portanto, para ser um duelo equilibrado.


A luta, contudo, não durou muito tempo. No primeiro ataque, Mayra acertou um golpe na perna de apoio da japonesa e completou o desequilíbrio forçando a adversária para trás, caindo direto de costas ao solo. Isso tudo em, aproximadamente, sete segundos de combate. 


Até Mayra pareceu surpreender-se com a vitória relâmpago. Comemorou brevemente de forma contida e logo retomou o foco. Ainda faltava a luta mais importante. 


O duelo final pelo prestigioso título no Japão foi contra a israelense Inbar Lanir que, neste ano, conquistou o ouro no Mundial de Doha e no World Masters, que não tiveram a participação da brasileira. 


Isso porque, Mayra focou em poucas competições neste ano e acertou no alvo em todos os “tiros” que deu. Foi campeã pan-americana e bronze no Grand Slam de Baku, em setembro. Escolheu Tóquio como o maior desafio de 2023 e cumpriu a meta. 


Derrubou Lanir lateralmente, marcando um waza-ari nos primeiros minutos da final. Seguiu muito superior na estratégia de pegadas e não permitiu que a israelense entrasse nenhum golpe. No final, atacou e tentou uma chave de braço fazendo o tempo jogar a seu favor e foi isso. 


“Mais um objetivo cumprido”, foi o que ouviu da treinadora da seleção, Andrea Berti, parabenizando a atleta ao sair do tatame. 


Bronze escapa de Larissa Pimenta nas punições


Outra brasileira que teve bom desempenho nas eliminatórias foi a meio-leve Larissa Pimenta (52kg). Ela contou com um pouquinho de sorte na primeira luta para derrotar a japonesa Rin Kamiya, que foi desclassificada do combate depois de projetar Pimenta com uma técnica proibida pela nova regra, o seoi nage invertido. O árbitro de área chegou a pontuar o waza-ari para a japonesa, mas a comissão de vídeo corrigiu a marcação e desclassificou Kamiya. 


Nas oitavas, Larissa passou pela croata Ana Viktojia Puljz, nas punições (3-2), e acabou caindo para a francesa Astride Gneto, também nas punições, nas quartas-de-final. 


Para manter-se viva na competição, Pimenta passou por Aleksandra Kaleta, da Polônia, dominando as ações e forçando três punições à adversária. 


A disputa pelo bronze foi com a israelense Gefen Primo, número 7 do mundo. Em luta amarrada, o jogo da brasileira não encaixou e ela acabou sofrendo três punições, terminando o Grand Slam em quinto lugar.


Willian Lima fica em sétimo lugar 


Quem chegou muito perto do bloco final foi o meio-leve Willian Lima (66kg). Depois de estrear com boa vitória por waza-ari sobre o japonês Yamato Fukuda, atual campeão mundial jr, Willian bateu Orlando Polanco, de Cuba, nas punições, chegou às quartas-de-final.


Encarou o mongol Baskhuu Yondonperenlei, número 2 do mundo, que venceu o brasileiro com uma imobilização no golden score. 


Na repescagem, Will acabou batendo no estrangulamento de Hekim Agamammedov, do Turcomenistão, e terminou sua campanha com um sétimo lugar, melhor resultado do Brasil entre os homens. 


Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg), Ketleyn Quadros (63kg) e Jéssica Pereira (52kg) estrearam com vitórias, mas não chegaram às quartas-de-final. O novato Michel Augusto (60kg) caiu na primeira para o vice-campeão olímpico, Yeldos Smetov, do Cazaquistão. 


O Grand Slam de Tóquio foi a última etapa do Circuito Mundial IJF em 2023 e distribuiu até mil pontos (ouro) no ranking de classificação olímpica para Paris 2024. A seleção brasileira seguirá por mais algumas semanas treinando no Japão até a pausa de fim de ano. 


O circuito retorna no ano que vem, em janeiro, no Grand Prix de Portugal. 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Gabriela Sabau


Sub-21 feminino encerra o CBI: Seletiva Nacional com chave de ouro


O Sub-21 feminino encerrou com chave de ouro o quarto e último dia de CBI: Seletiva Nacional da base. Neste domingo (03), no Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo, mais sete judocas sagraram-se campeãs da maior competição do calendário CBJ e somaram os primeiros pontos no ranking 2024. Ao total, 220 atletas de 130 clubes protagonizaram mais de 240 lutas e exibiram um alto nível técnico e físico de judô.

A pernambucana Evellyn Pereira, do Judô Chahage (SP), foi a grande campeã do peso pesado feminino (+78kg) em seu primeiro ano de Sub-21 e não escondeu a felicidade. Na final da categoria, ela venceu Enya Pires, do Grêmio Náutico União (RS), com dois waza-ari e emocionou os pais que estavam a assistindo na arquibancada.


“Quero agradecer ao meu sensei e aos meus pais, que me trouxeram aqui. Foi uma emoção muito grande, porque muita gente duvidou de mim, mas mostrei o meu melhor e estou pronta para a próxima. Eu não fiquei nervosa, estava no gás, e a Enya fez um lutão. Admiro muito ela e tenho total respeito. Agora é muito treino pela frente, eu e meu sensei vamos trabalhar em cima desse projeto e vamos para cima”, disse Evellyn.


As demais campeãs do dia foram Clarice Ribeiro (48kg/Minas Tênis Clube/MG) e Sophia Câmara (63kg/Espaço Marques Guiness/DF), que fizeram dobradinha no Sub-18 e Sub-21; Rafaela Rodrigues (52kg/E.C. Pinheiros/SP); Gyovanna Andrade (57kg/SESI-SP/SP); Nathália Arruda (70kg/Judô Futuro/MS) e Dandara Camilo (78kg/Palmeiras/SP).


Os clubes com o maior número de atletas no top três foram o SESI-SP (SP), no masculino, com dois ouros, três pratas e um bronze; e Espaço Marques Guiness (DF), no feminino, com dois ouros, uma prata e um bronze. O SESI-SP também foi o primeiro colocado geral, com um total de quatro atletas campeões, quatro vices e um terceiro lugar.


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Seletiva bate recorde de números

O CBI: Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21 deste ano bateu recorde de números e ficou marcado como o evento mais cheio de 2023. Ao total, foram 1.227 atletas, 202 clubes, 1577 lutas realizadas e 1367 ippon distribuídos.


O Canal Brasil Judô, plataforma oficial de streaming da CBJ no YouTube, somou mais de 35 horas de ao vivo e, ao longo dos quatro dias de competição, abriu 20 transmissões, somando as quatro áreas de combate e a multiárea, onde o fã de judô pôde acompanhar todas as lutas simultaneamente, assim como as ordens das lutas.


As próximas e últimas competições do calendário nacional 2023 serão o CBI: Troféu Brasil e o CBI: Grand Prix Nacional, nos dias 14, 15 e 16 de dezembro, em Minas Gerais. A expectativa é que mais de 400 atletas da elite do judô brasileiro participem.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Beatriz Riscado

Sub-21 masculino apresenta alto nível de judô no terceiro dia de CBI: Seletiva Nacional


O terceiro dia de CBI: Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21 registrou mais um recorde de competidores em ação. Neste sábado (02), estreia do Sub-21 nos tatames do Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo, 381 atletas do sexo masculino protagonizaram mais de 450 lutas e exibiram o alto nível do judô brasileiro. Ao final dos combates, sete judocas receberam o tão esperado título de campeão e já puderam somar os primeiros pontos no Ranking CBJ 2024.

O peso leve Guilherme de Oliveira (-73kg), do Paineiras do Morumby (SP), foi campeão em casa e, na final contra Vinicius Raimundo, do SESI-SP, colocou o ginásio abaixo com uma bela vitória por ippon. Ele, que é natural do interior do Pará, teve a família presente ao longo da competição e não conseguiu esconder a emoção ao falar sobre o desempenho.


“A sensação é muito boa. Treino bastante, todos os dias treino mais e mais. Estou feliz demais, não consigo nem explicar. Não tenho nem palavras, só tenho a agradecer meus senseis e tudo. Espero ter um 2024 bom e manter um bom ritmo, sempre ganhando. É lógico que talvez não será em todas as competições, mas quero um ano que possa me divertir bastante”, disse Guilherme.


Já Erick Kaneda, do São João Tênis Clube (SP), precisou enfrentar uma chave de cem atletas no peso ligeiro (-60kg), a maior de toda Seletiva, e sagrou-se campeão pela primeira vez. A final contra Vinicius Cerqueira, do Flamengo, foi emocionante e teve sua decisão no golden score.


“Essa é minha última Seletiva e é uma sensação que não dá para explicar. E cem atletas é muita coisa. Foram seis lutas duras, nenhuma foi mais ou menos, foram todas. Vou seguir firme, treinar do jeito que estou treinando e cada dia mais me superar e ser melhor. Obrigado a todos pela torcida. Eu cumpri o que queria: a primeira Seletiva”, comemorou Erick.


A Seletiva Sub-21 masculina ainda teve como campeões Ronald Lima (66kg/E.C. Pinheiros/SP), Luan Almeida (81kg/SESI-SP/SP), Natan Venâncio Santiago (90kg/A.D. Santo André/SP), André Kramer (100kg/Grêmio Náutico União/RS) e Gustavo Reis (+100kg/SESI-SP/SP).


Além dos combates, a competição também recebeu neste sábado a presença da Diretoria Executiva do Clube Paineiras do Morumby, dentre eles o presidente Carim Saad. Ele exaltou a parceria entre a CBJ, clube e CBC, que possibilitou a realização da maior Seletiva da história.


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Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Beatriz Riscado

Judô de São Paulo em Festa: Solenidade de Outorga de Graus Superiores de Yudanshas e Kodanshas 2023 da LJP


A Liga de Judô Paulista (LJP), realizou neste domingo, 03 de dezembro, a Solenidade de Outorga de Graus Superiores de Yudanshas e Kodanshas 2023.

A Solenidade aconteceu no Centro Desportivo Baby Barioni, situado na Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca, São Paulo, onde a cerimônia ultrapassou o simples reconhecimento técnico e mergulhou nas profundezas do comprometimento, da resiliência e do respeito mútuo.


Os graus superiores de Yudanshas e Kodanshas não são apenas faixas e títulos; são testamentos vivos de um caminho repleto de desafios, de vitórias suadas no tatame e de uma busca constante pela maestria interior.

O local escolhido, o Centro Desportivo Baby Barioni, foi mais do que um cenário; o local é um santuário onde os ecos das lições passadas reverberam pelas paredes. Uma escolha estratégica, unindo história e modernidade, refletindo a evolução incessante da Liga de Judô Paulista.


A entrada obrigatória do Judogi Branco não foi meramente um protocolo estético; foi um lembrete tangível da pureza de propósito, do respeito aos antecessores e da humildade diante da grandeza que esta cerimônia representa. O branco, simbolizando a busca pela perfeição e a clareza de intenções, adquiriu uma significância mais profunda no contexto da outorga de graus superiores.

E para registrar esse momento solene, o boletim OSOTOGARI cumpriu com galhardia o que foi proposto e realizou seu trabalho com toda qualidade técnica disponível,  fruto da experiência dos 15 anos atuando no seguimento esportivo, com ênfase no judô.


Todos foram envolvidos pela atmosfera solene, pela reverência aos mestres e pela promessa de um futuro moldado por aqueles que demonstram, acima de tudo, a verdadeira essência do judô. Foi um mergulho na alma do judô, um espetáculo onde cada movimento, cada silêncio, contou uma história de perseverança, disciplina e honra.

Clique aqui e confira a documentação fotográfica da Solenidade de Outorga de Graus Superiores de Yudanshas e Kodanshas 2023 da Liga Paulista de Judô.

Por: Boletim OSOTOGARI

sábado, 2 de dezembro de 2023

Neste domingo tem Solenidade de Outorga de Graus com cobertura do Boletim OSOTOGARI


A Liga de Judô Paulista, realizará neste domingo, 03 de dezembro, a Solenidade de Outorga de Graus Superiores de Yudanshas e Kodanshas 2023.

A partir das 09h30, o Centro Desportivo Baby Barioni, situado na Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca, São Paulo, será o foco de uma cerimônia que ultrapassará o simples reconhecimento técnico, mergulhando nas profundezas do comprometimento, da resiliência e do respeito mútuo.

Será um espetáculo de tradição, perseverança e superação. Os graus superiores de Yudanshas e Kodanshas não são apenas faixas e títulos; são testamentos vivos de uma jornada repleta de desafios, de vitórias suadas no tatame e de uma busca constante pela maestria interior.

O local escolhido, o Centro Desportivo Baby Barioni, é mais do que um cenário; é um santuário onde os ecos das lições passadas reverberam pelas paredes. Uma escolha estratégica, unindo história e modernidade, refletindo a evolução incessante da Liga de Judô Paulista.

A entrada obrigatória do Judogui Branco não é meramente um protocolo estético; é um lembrete tangível da pureza de propósito, do respeito aos antecessores e da humildade diante da grandeza que esta cerimônia representa. O branco, simbolizando a busca pela perfeição e a clareza de intenções, adquire uma significância mais profunda no contexto da outorga de graus superiores.

E para registrar esse momento solene, foi dada a honra do boletim OSOTOGARI realizar tal façanha, que o fará com a qualidade e técnica, fruto da experiência dos 15 anos que atua no seguimento esportivo, com ênfase no judô.

Prepare-se para ser envolvido pela atmosfera solene, pela reverência aos mestres e pela promessa de um futuro moldado por aqueles que demonstram, acima de tudo, a verdadeira essência do judô. Será um mergulho na alma do judô, um espetáculo onde cada movimento, cada silêncio, conta uma história de perseverança, disciplina e honra.

Por: Boletim OSOTOGARI



Jéssica Lima conquista medalha de prata no Grand Slam de Tóquio


Depois de dez anos, o judô brasileiro chegou novamente a uma final do Grand Slam de Tóquio, o torneio mais tradicional do circuito mundial. A responsável pelo feito foi Jéssica Lima que, neste sábado,02, teve uma campanha perfeita nas eliminatórias e chegou a disputa pelo título do peso leve feminino (57kg), onde enfrentou a atual bicampeã mundial Christa Deguchi, japonesa naturalizada canadense.

A última vez que o Brasil chegou à final em Tóquio foi com Érika Miranda, Charles Chibana e Rafael Silva “Baby”, que ficaram com as pratas, em 2013. Agora, Jéssica Lima se junta à Érika Miranda como as únicas mulheres brasileiras finalistas do Grand Slam de Tóquio. 


Show no tatame 


A performance de Jéssica nas preliminares começou com ipponzaço sobre Nok Lam Yeung, do Hong Kong. Nas oitavas, a brasileira encarou a japonesa Riko Honda, vice-campeã mundial júnior neste ano, que abriu um waza-ari de vantagem. Mas, na sequência, Jéssica finalizou com mais um ipponzaço. 


Nas quartas-de-final, outro golpe veloz de pernas derrubou a holandesa Pleuni Cornelisse ao chão e garantiu a brasileira nas semifinais, onde o desafio seria ainda maior. 


Campeã mundial em 2021 e bronze em Tóquio 2020, a canadense Jessica Klimkait também não foi páreo para Lima, que, no golden score, encaixou outra técnica rápida de pernas, fazendo a adversária bater com as costas lateralmente no chão. O árbitro central pediu auxílio do vídeo replay, que confirmou o waza-ari e a classificação da brasileira à grande final. 


A luta pelo ouro inédito foi outra parada duríssima para Jéssica. Ela enfrentou Deguchi que, neste ano, só perdeu quatro lutas e tem seis medalhas no circuito, entre elas, o ouro no Mundial de Doha. Mas, a brasileira mostrou que estava em grande forma e chegou com muita confiança para a final. Tentou algumas entradas, mas a canadense conseguiu encaixar o golpe e projetar Jéssica de costas ao solo para ficar com o ouro. 


Outros quatro brasileiros lutaram neste sábado


Rafaela Silva (57kg) parou na ítalo-brasileira Thauany Dias, na primeira luta; Kaillany Cardoso (70kg) foi imobilizada por Kim Polling, da Holanda, na primeira luta; Beatriz Souza (+78kg) parou nas punições diante de Haruki Kodama, do Japão, na primeira luta; e Rafael Macedo (90kg) perdeu também nas punições na primeira luta diante de Murad Fatiyev, do Azerbaijão.


A competição continua neste domingo, com mais brasileiros em ação. As preliminares começam às 21h de sábado e as disputas por medalhas serão a partir das 5h da manhã de domingo, 03.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Segundo dia de CBI: Seletiva Nacional define as campeãs do Sub-18 feminino


O CBI: Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21 segue esquentando o ginásio do Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo. Nesta sexta-feira (01), segundo e último dia das disputas do Sub-18, 224 atletas das categorias femininas entraram em ação e provaram que a nova geração do judô brasileiro está chegando cada vez mais forte. Oito judocas sagraram-se campeãs e, além de garantirem os primeiros pontos no Ranking CBJ 2024, carimbaram vaga direta para o Meeting Nacional da classe de idade.

Atual vice-campeã mundial juvenil, Sophia Câmara (-63kg) venceu os cinco combates que fez no dia e garantiu o bicampeonato da Seletiva Sub-18. Ela também é a atual campeã brasileira Sub-18 e Sub-21 e, neste domingo (03), retornará aos tatames em busca da dobradinha na Seletiva.


“Estou muito feliz e grata a todos que me ajudaram. A Seletiva é um grande passo para o ano que vem, mas ainda tem mais pela frente e eu estarei treinando para voltar mais forte que vim para essa competição. A luta que te solta é sempre a primeira, então como fiz uma competição no Sub-18, já deu para sentir o clima e estar mais tranquila para o Sub-21. Espero me desenvolver bem internacionalmente, representar a Seleção e buscar o melhor para o Brasil”, disse a judoca da Academia Espaço Marques Guiness (DF).


A Seletiva Sub-18 feminina também teve como campeãs Milena Orzechowski (40kg/Judô Pinhãoense/PR), Juliana Yamazaki (44kg/Palmeiras/SP), Clarice Ribeiro (48kg/Minas Tênis Clube/MG), Mariana Rocha (52kg/Assoc. Formoense/GO), Aline Santos (57kg/SESI-SP/SP), Maria Hotts (70kg/Impacto/RJ) e Gabriela Silva (+70kg/Judô e Dança Itajaí/SC).


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Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Beatriz Riscado


Primeiro dia de CBI: Seletiva Nacional reúne mais de 400 judocas em São Paulo


O primeiro dia de CBI: Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21 reuniu 418 atletas no ginásio do Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo. Nesta quinta-feira (30), o Sub-18 masculino entrou em ação e protagonizou um total de 520 lutas, dando show de ippon e mostrando que a competitividade interna está cada vez mais forte. Depois de um longo dia de disputas, oito judocas sagraram-se campeões e iniciaram com o pé direito a busca por representar a Seleção Brasileira de Judô internacionalmente.


A Seletiva das equipes de base é a primeira etapa do processo de formação das Seleções Brasileiras Juvenil e Júnior e funciona como um primeiro “filtro” de seleção de atletas, classificando-os diretamente para o Meeting Nacional. Neste ano, os doze primeiros colocados na Seletiva já garantem vaga na competição que vai acontecer em fevereiro de 2024. Além disso, a Seletiva distribui pontos no ranking nacional das duas classes, utilizado como critério para convocações de competições internacionais, como os Estágios, Campeonato Pan-Americano e Mundial.


Super 60kg


O carioca Matheus Teixeira, de 16 anos, foi campeão do peso meio-leve (-60kg), categoria mais cheia da Seletiva Sub-18 com 80 inscritos, e comemorou o primeiro passo dado. Ele fez seis lutas ao longo do dia para conquistar o primeiro lugar.


“Eu me sinto muito alegre, porque está sendo uma busca constante para mim, venho treinando todos os dias. O nível hoje estava muito difícil, mas consegui sair com essa vitória. Espero muitas coisas boas para o próximo ano. Vou continuar treinando e me dedicando para conquistar uma vaga no Mundial”, disse o atleta do Instituto Santa Cruz (RJ).


Já Elias Neto, de também 16 anos, foi o grande campeão do peso leve (-66kg), segunda categoria mais cheia do dia, com 79 inscritos. Para ele, a conquista significa o resultado de muito trabalho duro.


“Eu vim bem confiante para a competição, achei os atletas fortíssimos e de alto nível. Ainda mais nas minhas quartas, fiz uma luta duríssima. Mas, acho que ainda posso melhorar. Espero que eu permaneça nessa constância e no lugar mais alto do pódio. Que venha 2024”, analisou o atleta do Judô Futuro (MS).


Os demais campeões do dia foram Carlos Filho (50kg/Assoc. Carlos Tevano/PE), Pedro Ferreira (55kg/Kiai/RS), Silas Costa (73kg/Grêmio Náutico União/RS), Gilberto Neto (81kg/A.R.C.D São Bernardo/SP), Thayllor Alves (90kg/C.R. Flamengo/RJ) e Luis Oliveira (+90kg/Judô e Movimento/SE).


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Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Beatriz Riscado


sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Instituto Camaradas Incansáveis Celebra Conquistas e Prepara-se para Novos Desafios em 2024


Ontem, nas dependências do Coliseu, a sede do Instituto Camaradas Incansáveis, foi realizado um evento marcante. Uma celebração que acolheu dezenas de atletas e seus familiares, reunidos para comemorar as conquistas  no Mundial de Veteranos em Abu Dhabi de 2023.

Os Incansáveis, não apenas participaram, mas triunfaram, conquistando um total impressionante de oito medalhas. Entre os heróis aclamados estavam nomes que ficarão na história: o destemido general Bahjet, os habilidosos Cristian e Sílvio Tardelli Uehara, a talentosa família Ferreira, composta por pai e filho medalhistas, as intrépidas Ana, Fátima e Rogério. Juntando-se a este panteão de campeões, dois agregados também foram homenageados pelo seu brilhantismo nos pódios: Mauricio Neder e João.

Em meio a tantos feitos memoráveis, é imperativo destacar o papel fundamental do incansável atleta e fisioterapeuta Renato Fiori, cuja habilidade em reabilitar os atletas, permitindo-lhes lutar no auge de suas capacidades, mereceu especial reconhecimento.

As façanhas do Instituto Camaradas Incansáveis reverberaram não apenas nas paredes do Coliseu, mas ecoaram pelo mundo. Contribuindo para o sucesso coletivo, o Brasil alcançou a segunda colocação no quadro geral de medalhas, ficando apenas atrás da França. Uma proeza notável, que, se o ICI fosse uma nação, o colocaria em uma respeitável sexta posição no ranking global.

Essa conquista épica é a validação de um modelo de trabalho meticulosamente desenvolvido desde 2018, fundamentado nos "3 Es" que norteiam a filosofia do Instituto: excelência na Administração, evidenciada pelo trabalho reconhecido e aprovado pelo Conselho Fiscal (detalhes disponíveis no site da ONG); excelência técnica, liderada pelo incansável general; e excelência comportamental, com a formação dos atletas baseada em cinco valores fundamentais: mente de campeão, ninguém põe a mão no meu kimono, longevidade saudável, ser evolutivo e ninguém fica para trás.

Com o ano concluído e um legado consolidado, os Incansáveis agora voltam suas atenções para o futuro. É hora de iniciar os treinos para uma temporada ainda mais vitoriosa em 2024, quando Las Vegas sediará o próximo Mundial de Veteranos.

Você, que compartilha o espírito de superação e deseja conhecer mais sobre os "3 Es", está convidado a comparecer no Coliseu, localizado na Barão do Bananal, 475. Juntos, vamos conversar sobre a busca pela excelência e pela vitória. Vamos com garra absurda, rumo a novos triunfos!

Por: ASCOM ICI


Araras: Associação Mercadante conquista 36 medalhas em Lindoia


Os judocas do Projeto Kimono de Ouro da Associação Marcos Mercadante de Judô conquistaram 36 medalhas no “Torneio de Judô de Lindóia” que aconteceu no último sábado (25) e foi organizado pela 15ª Delegacia Regional.


Nossos atletas trouxeram para Araras 14 medalhas de ouro, 5 de prata e 17 de bronze. Com isso, a Mercadante sagrou-se vice-campeã geral do evento que reuniu mais de 800 judocas.


“Assim fechamos o ano com um excelente resultado da Associação Mercadante em torneios amistosos promovidos pela 15ª Regional de Campinas, que promovem excelentes competições no decorrer do ano, o que achamos muito importante para o desenvolvimento do judô da nossa região. Parabéns a todos os envolvidos”, comentou o comendador e sensei kodansha Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras


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