Bruno Rodrigues Altoé, Eduardo Faria e Felipe Guimarães Soares são judocas, que participam constantemente de competições a nível nacional e internacional, enfrentam dificuldades em realizar o sonho Olímpico, pois para manutenção de sua longa rotina de treinos, alimentação, fisioterapia e nutrição, esbarram na falta de patrocinadores.
Igual situação foi vivida pelo judoca capixaba naturalizado Libanês, Nacif Elias, que participará das Olimpíadas Rio 2016, porém, não desperta interesse dos patrocinadores, sendo custeado por uma empresa de telefonia Libanesa.
O potencial destes atletas é fantástico, o Bruno Altoé (categoria até 100 kg), estudante de Educação Física, que é Penta Campeão Brasileiro, já participou de duas olimpíadas como “Sparring” (é um atleta de apoio que precisa ter um nível alto de rendimento para treinar, colaborando nos treinamentos, para conseguir acompanhar o ritmo de um atleta da seleção). Essas duas vezes que ele participou como “Sparring”, ele era da Seleção Junior para as Olimpíadas de Pequim, sendo “Sparring” do judoca Tiago Camilo, que é medalhista olímpico e nas Olimpíadas de Londres 2012 foi “Sparring” do judoca Luciano Corrêa. Eduardo Faria (categoria até 90 kg), estudante de Medicina, está como “Sparring” esse ano nas olimpíadas 2016 junto à Seleção Brasileira. E seguindo o mesmo caminho está o atleta Felipe Soare (categoria 90 kg), que constantemente participa dos treinos da Confederação Brasileira de Judô.
Os planos futuros destes três atletas já estão voltados para as Olimpíadas em Tóquio 2020, pois seguindo o critério do Judoca Nacif Elias, classificado para as Olimpíadas Rio 2016, buscou o Empresário Fabiano Cabral Dias, hoje Diretor de Judô do Comitê Olímpico Libanês, para além de auxilia-los na redução dos custos e prospecção de patrocínio, vem fazendo um trabalho calcado em planejamento de metas, com nutricionistas, fisiologistas e treinadores de cada atleta, otimizando assim, uma melhor performance, dentro das possibilidades.
O grupo não entende o motivo da dificuldade na obtenção de recursos de empresas, pois garantem que o retorno visual é muito grande, não só nos eventos, que além de ter cobertura pela televisão, internet e jornal, cada um faz postagens em suas redes sociais que chegam a atingir, 30 mil visualizações, exemplo do vídeo do ippon, aplicado pelo capixaba naturalizado Libanes, no Grand Slam do dia 08/05, realizado no Azerbajão.
Mesmo com a dificuldade enfrentada, todos são unânimes na manutenção do sonho Olímpico, oportunidade em que conclamam a sociedade Empresarial do Estado a auxiliá-los, assim como demais atletas amadores, pois o investimento não é muito custoso frente ao retorno que as empresas obtém com a exposição de sua marca.
Raquel Lima - Assessora de Imprensa