Nada melhor do que começar o ciclo olímpico Rio 2016 na
própria Cidade Maravilhosa. Entre os dias 28 de janeiro e dois de fevereiro, os
42 atletas da seleção brasileira estarão no Rio de Janeiro para o primeiro
treinamento de campo visando os Jogos do Brasil. As atividades acontecerão no
Centro de Treinamento Time Brasil, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O
objetivo do encontro é avaliar os atletas, integrar os novos classificados ao
ambiente da seleção e apresentar a estratégia traçada pela comissão técnica
multidisciplinar.
“Esse é o começo do trabalho para os próximos anos do ciclo olímpico. E é um
passo importante porque temos um quadro de mudanças: testes na regras, atletas
chegando à seleção e outros voltando depois de muito tempo afastados. Então,
eles serão atualizados quanto à essas alterações e quanto ao planejamento da
CBJ para eles”, afirma o Professor Ney Wilson, coordenador da seleção sênior.
Os técnicos dos clubes que tem atletas na seleção também poderão participar do
treinamento. Haverá uma palestra aberta à participação deles com o objetivo de
apresentá-los ao Projeto Olímpico.
“Os técnicos dos clubes são parte importante na estratégia da Confederação para
os atletas. Essa palestra vai servir para que eles tomem conhecimento do
projeto e passem a elaborar, em conjunto com a CBJ, um planejamento a quatro
mãos”, comenta Ney.
E não há local mais adequado para receber os integrantes da seleção do que o
Centro de Treinamento Time Brasil já que o espaço tem uma história ligada ao
judô desde a sua concepção. Daniela Polzin, judoca olímpica, arquiteta e
coordenadora das instalações esportivas do Comitê Olímpico Brasileiro, foi
responsável pelo projeto dos CTs de Taekwondo e Ginástica Artística e da Sala
de Força e Condicionamento. Esta semana, foi divulgado pelo COB que o espaço denominado
“Sala de Esportes de Combate”, anteriormente dedicado ao Taekwondo, passou por
modificações para se adequar às especificidades de duas novas modalidades –
judô e lutas associadas. Futuramente, todo o espaço será integrado ao Centro
Olímpico de Treinamento, um dos legados dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio
2016 para o esporte nacional.
“Essa oportunidade
de trabalhar em um projeto para um CT de judô me trouxe muita alegria. Tenho a
sensação de fazer parte do processo de desenvolvimento e aprimoramento dos
nossos atletas, podendo assim contribuir para novas conquistas. Isso é
extremamente gratificante”, comenta Daniela.
“Com esse treinamento, a CBJ dá continuidade ao trabalho de planejamento que
vem dando certo nos últimos anos com as devidas correções feitas após a análise
do ciclo olímpico Londres 2012. Mais do que isso, essa ação beneficia todos os
envolvidos no processo de preparação para o Rio 2016. Temos certeza de que este
é o primeiro passo para a manutenção do judô como o esporte que mais deu
medalhas ao Brasil em Olimpíadas”, completa Paulo Wanderley, presidente da
Confederação Brasileira de Judô.
Por: CBJ