domingo, 2 de janeiro de 2022

FIJ: Não é um copiar e colar


Este ano parece uma cópia do anterior; o mesmo vírus, a mesma pandemia, os mesmos medos e preocupações. Porém, não é o mesmo, longe disso, porque agora sabemos o que estamos a enfrentar, temos as armas para o enfrentar e sobretudo mostrámos que é possível viver e trabalhar, avançar com cautela mas sem hesitação.


Ao se entregar ao humor negro, poderíamos dizer que o vírus guarda certa semelhança com o judô, porque se adapta, porque evolui e porque é justo com todos. Como não tem graça, preferimos começar o ano como terminamos 2021, com o dever de casa feito, com um calendário poderoso e denso, um ciclo olímpico na metade, os atletas normalmente preparados e a batalha das federações pronta. 

Nada mais positivo do que recuperar nossa normalidade, com máscaras e testes de PCR, organizando e realizando torneios. É nosso trabalho e o fazemos com paixão e esse é o diferencial do vírus. Mais cedo ou mais tarde, ele desaparecerá ou será controlado. Continuamos com o nosso negócio. 

Isso não significa que devemos baixar a guarda e ignorar nossos rígidos protocolos de segurança. Se há algo que não muda são as medidas sanitárias, para o nosso e de todos. 

Jorge Fonseca

Estamos já em Janeiro e estamos a abrir a nossa temporada em Portugal, na magnífica cidade de Lisboa. É encorajador ver mais e mais países desejando sediar competições internacionais. É uma aposta para o futuro em tempos difíceis, que mostra firmeza moral e empenho. Em Lisboa poderemos ver como os judocas têm lidado com as festividades, os que comeram muito e os que começam o ano a tempo. Lá vai ter uma representação local poderosa, para esta partida que se encontram em casa, comandada pelo campeão mundial de –100kg, Jorge Fonseca. Lá o espanhol e também campeão mundial até -90kg, Nikoloz Sherazadishvili, fará sua estreia na mesma categoria, no que pode constituir o destaque do torneio. 

Nikoloz Sherazadishvili em judogi branco

Faltam três semanas, mas o tempo voa. Talvez haja inscrições e surpresas de última hora. Por enquanto só podemos dizer que está tudo preparado, amarrado e bem amarrado e que 2022 é um ano cheio de promessas e de boas intenções. Enquanto houver paixão, determinação e boa saúde, haverá judô. Nós cuidamos do resto. 

Fotos: Gabriela Sabau e Emanuele Di Feliciantonio


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