sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Santa Catarina: Judocas hervalenses são homenageadas por dedicação e conquistas


Foi aprovada por unanimidade na sessão da última segunda-feira (18) da Câmara de Vereadores de Herval d´Oeste, a Moção de Aplauso nº 018/2023, de autoria da bancada do PP, Emerson Martini, Dhiego Costa e Eduardo Ramella. A Moção, faz reconhecimento a dedicação ao esporte e conquistas alcançadas nas competições pelas judocas hervalenses Mikaela Estefany Bricki Delgado e Mikely Eloá Bricki Delgado.

Desde o ano de 2019, as irmãs, de 13 e 16 anos, já trouxeram para o município mais de 15 títulos, em sua maioria de 1º, 2º e 3º lugares, onde participaram de competições a nível estadual, nacional e mundial.

Mikaela agradeceu os envolvidos em sua trajetória, a Associação AMO Judô, a Escola Melo Alvim e pediu apoio das autoridades locais.

O presidente da Câmara, vereador Emerson Martini, destacou o desempenho das judocas. “Parabenizamos vocês duas pela dedicação, empenho e humildade. Com toda certeza já estão fazendo história no esporte de nosso município”.


Araras: Títulos, Estágio Internacional, Ações Sociais e outros eventos marcaram a temporada do Projeto Kimono de Ouro em 2023


Mais um ano de sucesso! Assim pode ser definida a temporada 2023 do Projeto Kimono de Ouro!

Este ano, os judocas de Araras participaram de competições oficiais e amistosas e treinamentos em âmbito internacional, nacional, estadual e regional. O saldo, mais uma vez, foi muito positivo.

Fora do Brasil, o principal destaque foi o Estágio Internacional no Japão, realizado por três judocas acompanhados pelos técnicos Marcos Mercadante e Kleybe Souza.


Tivemos importantes resultados em competições de nível nacional, como: o Meeting Nacional de Base, Seletiva Olímpica - Paris 2024, Campeonato Brasileiro Regional, Meeting Inter Clubes (Sul-brasileiro) e excelentes resultados em competições a nível estadual, como: Campeonato Paulista, Copa São Paulo e Jogos Abertos do Interior.

No total o Projeto Kimono de Ouro totalizou mais de 50 eventos, como treinamentos, estágios e competições, onde foram conquistadas 607 medalhas, sendo 215 de ouro, 161 de prata e 231 de bronze. Neste ano em que completa 31 anos de fundação, a Associação Marcos Mercadante de Judô contabiliza mais de 16 mil medalhas.

Além disso, a Mercadante atendeu 1.000 alunos em 23 núcleos de escolas públicas em Araras e Jaguariúna, além de 100 atletas na sede principal que compõe a equipe de competição do Projeto Kimono de Ouro.


As ações sociais, como Festa Junina e a Campanha do Agasalho foram um grande sucesso este ano.

“É com muito orgulho que fechamos 2023 com a sensação de dever cumprido, dentro e fora dos tatames. Conquistas e experiências nacionais e internacionais que, somadas às iniciativas sociais que desenvolvemos nas escolas, nos coloca como referência em projetos esportivos. Espero que possamos continuar nesse caminho de sucesso, com muitas vitórias em 2024", comemora o coordenador do Projeto Kimono de Ouro, comendador e mestre kodansha, Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Rio de Janeiro: Melhor judoca do mundo treina no Flamengo


Teddy Riner é considerado o melhor judoca do mundo e um dos maiores da história do esporte. O francês tem três ouros olímpicos (dois individuais e um por equipes mistas), 11 títulos mundiais e cinco no Campeonato Europeu, além de ter ficado invicto por incríveis 10 anos.

O gigante do peso pesado está no Brasil e escolheu a Gávea para seu período de treinos visando os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Teddy Riner passou a semana inteira no Flamengo para praticar as técnicas brasileiras e aprimorar seu jogo durante as lutas.

O multicampeão comentou sobre a escolha pelo Flamengo e o que veio fazer no Brasil. “Flamengo tem uma estrutura no Brasil e o mundo é simplesmente perfeito. Tenho muitos amigos e aprendo o Ne Waze e o Jiu Jitsu Brasileiro, que são técnicas muito importantes para mim”, disse o francês.

Além disso, os atletas do judô do Flamengo tiveram a imensa oportunidade de passar um período de treinos e cair no chão com a lenda do esporte.

O Golden Score Anuncia: O Retorno Triunfal do "Troca de Pegadas" ao Vivo, hoje, às 21h00.


Preparados para uma explosão de emoções e um mergulho no universo do judô? O programa que conquistou corações e mentes, o "Troca de Pegadas", está de volta e promete fazer deste 21 de dezembro uma noite inesquecível para todos os amantes do judô.

Às 21h00, as cortinas se abrem para um programa especial comemorativo, celebrando um ano repleto de conquistas e desafios. O palco será ocupado por verdadeiras lendas do judô brasileiro, proporcionando aos telespectadores uma oportunidade única de reviver os momentos mais marcantes de 2023.

O entusiasmo atinge o ápice com a confirmação da presença ao vivo de judocas que elevaram o esporte a novos patamares: Nicole Marquês, Rosângela Saraiva, Maurício Neder, Stanley Torres, Luís Lanna, Milton Rafael, Vladis e Varneilda, Eduardo Nascimento - ABJI, além de vídeos impactantes de Clarice e Michel Augusto.

Mas as surpresas não param por aí! O programa conta com a participação especial de uma figura ilustre do judô brasileiro, Marcelo Ornelas, presidente da FEBAJU. Sua presença confirma o comprometimento do "Troca de Pegadas" em trazer não apenas atletas de destaque, mas também os principais líderes que impulsionam o esporte em nosso país.

Prepare-se para um espetáculo de camaradagem, superação e, é claro, lances memoráveis que ficarão gravados na história do judô nacional. Afinal, um ano como 2023 merece uma celebração à altura, e o "Troca de Pegadas" está pronto para proporcionar isso e muito mais!

Afine seus sentidos, ajuste sua postura e esteja pronto para mergulhar nesse universo de força, técnica e espírito esportivo. O Golden Score promete, e o "Troca de Pegadas" entrega – uma noite que promete ficar marcada na memória de todos os apaixonados por judô.


Por: Boletim OSOTOGARI


quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Wilians Araújo, Ricardinho e Parazinho ganham Prêmio Paralímpicos 2023


Três atletas consagrados da CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais) foram os vitoriosos desta noite no primeiro dia do Prêmio Paralímpicos, evento considerado o "Oscar" do paradesporto brasileiro: Wilians Araújo levou como melhor judoca do ano, Ricardinho ganhou o troféu como o destaque no futebol de cegos e Parazinho, como o melhor jogador de goalball da temporada. A cerimônia foi exibida ao vivo no YouTube do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), organizador do evento.

Nesta quinta, a 12ª edição do Prêmio seguirá com a entrega de mais dez troféus a atletas, personalidades e entidades do Movimento Paralímpico, desta vez, com transmissão ao vivo do SporTV, a partir das 20h (de Brasília). A judoca Brenda Freitas é uma das concorrentes na categoria Atleta da Galera, cuja eleição é por voto aberto na internet.

"Eu só tenho de agradecer, mesmo, primeiramente a Deus e, depois, ao CPB, à CBDV, por todo o esforço que fazem para podermos ir ao máximo possível de competições. É muita coisa envolvida. Sempre faço questão de agradecer ao sensei Antônio e ao sensei Jucinei, que são os caras que me ensinaram tudo o que sei. É por meio do judô que eu sustento a minha família, e esses caras são os grandes responsáveis. E a todos que torcem por mim", falou Wilians, de 32 anos, que conquistou o troféu de melhor judoca paralímpico pela quarta vez (2023, 2022, 2015 e 2014). No ano passado, ele também foi eleito o Melhor Atleta Paralímpico na categoria masculina dentre todas as modalidades premiadas. Ao longo da temporada, o paraibano levou para casa a prata no Parapan de Santiago, o ouro no Grand Prix de Baku e nos Jogos Mundiais da IBSA, além do bronze no Grand Prix de Almada.
 

Wilians, que é grande e tem o cabelo raspado, derruba o argentino Cristian Alderete, caído no tatame sob o brasileiro, durante combate no Parapan de Santiago. Foto: Alessandra Cabral/ CPB.

Na escolha dos premiados nas duas modalidades coletivas da CBDV, acabou pesando o desempenho individual do atleta na conquista dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em novembro. No futebol de cegos, Ricardinho foi o artilheiro da equipe, com cinco gols, incluindo o decisivo na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, na final disputada no Chile.


"Eu estou muito feliz por ter conquistado este prêmio, especialmente depois de um período bem complicado no qual fiquei seis meses sem jogar por conta de uma séria lesão. Retornei e fiz um bom Parapan, acho que foi a competição que me colocou nesta condição de vencer este prêmio individual. Fiz alguns gols importantes, isto acaba contando. Mas como sempre gosto de frisar, apesar de ser tratada como individual, esta conquista é de toda uma equipe. Ninguém ganha nada sozinho", disse Ricardinho, que completará 35 anos de idade depois de amanhã e levou o troféu para casa pela sexta vez (2023, 2018, 2017, 2015, 2014 e 2012). Ele ainda tem uma conquista geral de Melhor Atleta Paralímpico masculino em 2018.
 

Foto mostra Ricardinho com uma medalha dourada presa em uma fita azul ao redor do pescoço e segurando a mascote do Parapan. Ele veste agasalho amarelo durante a cerimônia de premiação. Foto: Douglas Magno/ CPB.
 
No goalball, Parazinho foi um dos destaques da Seleção no Chile, com 11 gols marcados e apenas uma penalidade de "long ball" (bola longa, na tradução do inglês) cometida em toda a competição. Além disso, em território nacional, ajudou o seu clube a conquistar mais um título da Série A. "Fico muito feliz, porque foi um ano muito vitorioso tanto no meu clube quanto na Seleção. Só tenho de agradecer aos meus colegas de trabalho, às comissões técnicas por proporcionarem o melhor desempenho possível a nós, atletas, dentro e fora de quadra. Agradeço também ao CPB, à CBDV e ao Sesi pelo trabalho que vêm fazendo no esporte paralímpico", afirmou Parazinho, de 28 anos, que ganhou a premiação pela segunda vez na carreira – a outra foi em 2017.


Parazinho cai para a esquerda, apoiando o corpo sobre o braço, enquanto com o quadril e o braço direito realiza a defesa durante a final do Parapan. Foto: Washington Alves/ CPB.

Além do futebol de cegos, judô paralímpico e goalball, a cerimônia desta noite coroou outras 21 modalidades: atletismo, badminton, basquete em CR, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em CR, esportes de inverno, futebol de PC, halterofilismo, hipismo, natação, remo, rúgbi em CR, taekwondo, tênis de mesa, tênis em CR, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo e vôlei sentado.

Brenda concorre a Atleta da Galera nesta quinta

A judoca Brenda Freitas, de 28 anos, é uma das cinco concorrentes ao Atleta da Galera, cuja votação é aberta ao público na internet (CLIQUE AQUI para votar). A carioca está na disputa com Alessandro Silva (atletismo), Mariana D’ Andrea (halterofilismo), Ricardo Mendonça (atletismo) e Samuel Oliveira (natação). Os cinco foram indicados após uma eleição feita entre os colaboradores do CPB, o Conselho de Atletas do Comitê, jornalistas e patrocinadores.

Na cerimônia desta quinta, que acontecerá na capital paulista, serão distribuídos outros nove troféus, que são:

Aldo Miccolis
O prêmio leva o nome de um dos pioneiros do esporte adaptado no Brasil. Categoria destinada a pessoas ou instituições que, assim como Aldo, contribuíram para o desenvolvimento do esporte paralímpico.

Personalidade Paralímpica
Homenageia pessoas que contribuíram significativamente com o Movimento Paralímpico na temporada.

Prêmio Caixa
A premiação homenageará um clube ou confederação que se destacou na temporada.

Memória Paralímpica
Homenageia personalidades que marcaram a história do Movimento Paralímpico.

Melhor Técnico Individual
Destaque entre as modalidades individuais.

Melhor Técnico Coletivo
Destaque entre as modalidades coletivas.

Atleta Revelação
Premiação que homenageia e incentiva atletas que estão no início da carreira e se destacaram no ano.

Melhor Atleta Masculino
Destaque masculino nas competições paralímpicas.

Melhor Atleta Feminino
Destaque feminino nas competições paralímpicas.

Por: Renan Cacioli - Comunicação CBDV

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Acha Judô realiza troca de faixa para mais de 50 atletas em Chapecó


Na manhã deste sábado, (16), mais de 50 atletas da equipe Acha Judô, trocaram de faixa. O evento ocorreu às 09h30 no Dojô, Ginásio Ivo Silveira e contou com a presença da coordenadora do Programa Atleta do Futuro, Maristela Pereira Putzel, Secretário da Fazenda, Moacir Rohr, Sensei Carlos Konishi, Sensei Wellington Pupo, Equipe da Diretoria da Acha Judô e familiares dos alunos.

Os atletas subiram mais um degrau na jornada do esporte com expectativa de evolução, já que o judoca continua dando andamento ao seu aprendizado, para ganhar confiança e desenvolver a inteligência.

Os pais dos atletas tiveram participação no evento e entregaram as novas faixas, certificados e medalha.


A nova graduação é início de um novo ciclo. A equipe Acha Judô tem 22 atletas que competem e mais de 70 atletas que treinam.

Crianças, adolescentes e adultos tiveram e tem caminhos transformados pela mágica que o esporte proporciona, ferramenta de inserção social mais eficaz, com resultado imediato.

No esporte o grande campeão é aquele que não desiste de praticar. O Sensei Carlos Konishi, responsável pela equipe Acha Judô, se emocionou ao falar dos atletas e também, da participação dos pais na vida esportiva de cada um e da importância dessa inserção no meio esportivo.

Um dos atletas da equipe, além de Campeão Brasileiro, foi Campeão Sul-americano no Chile, neste mês de dezembro.

A equipe Acha Judô, teve um ano com ótimos resultados, muitas medalhas, troféus, conquistas, aprendizados e muita evolução.

Por: Clicrdc

Diego Cassol: transformando vidas através do Judô e da inclusão em Concórdia


Na tranquila cidade de Concórdia, o jovem judoca e professor Diego Cassol vem se destacando não apenas pelos ensinamentos do esporte, mas por seu compromisso social notável. Na academia Corpo e Água, onde possui uma parceria e ministra aulas a mais de 100 alunos semanalmente, – Diego lidera um projeto admirável de inclusão de portadores de Síndrome de Down no mundo do judo.

Em parceria com empresas locais visionárias, como: Coopercarga, Gdoor Zucchetti, Plascon Plásticos Concórdia, A52 Softwares Inteligentes e Cartório Alcântara Mendonça, o jovem Diego não apenas abraçou a causa, mas promoveu a participação ativa desses jovens e crianças concordienses no esporte. O projeto, conduzido ao longo do ano por Diego e o professor Júlio, culminou em uma emocionante formatura, marcada pela mudança de faixa da branca para a azul para os dedicados alunos: Matheus Zuchi, Valentina Benetti, Maheus de Lucca e Maria Eduarda Tedesco.

Com a presença emocionada dos pais, as cenas captadas pelo jornalista Luís Longhini revelam a importância e o impacto transformador do trabalho de Diego Cassol. Este projeto, totalmente gratuito e inspirador, promete continuar em 2024, impulsionando não apenas os formados, mas também motivando futuros alunos a se juntarem a iniciativas tão nobres.

Diego expressa sua felicidade com o projeto, destacando o apoio crucial dos pais e das empresas locais que contribuem para esse gesto extraordinário de inclusão social. Além dos alunos com Síndrome de Down, outras turmas também celebraram suas conquistas durante a comovente noite, repleta de emoção e cenas memoráveis.

O judo de Diego Cassol vai além das técnicas de luta; é uma ferramenta para moldar vidas e promover uma comunidade mais inclusiva e solidária.


Associação de Judô da Madeira comemorou 39.º aniversário com torneio no Funchal


O 39.º aniversário da Associação de Judo da Madeira comemorou-se no passado sábado, dia 16 de Dezembro, com um torneio que se realizou no pavilhão Bartolomeu Perestrelo. Neste encontro participaram atletas do Judo Clube da Madeira, Clube Naval do Funchal, Grupo Desportivo da Apel, Clube Judo Brava e Associação Desportiva Galomar.

Na cerimónia de entrega de medalhas, que culminou com o cantar de parabéns à associação, estiveram presentes Juan Gonçalves, representando a Direção Regional de Desporto, Marco Fonseca da Câmara Municipal do Funchal e Ricardo Bastos, presidente da Associação de Judo da Madeira.

De acordo com nota à imprensa, o torneio começou com o escalão de Iniciados, onde o Judo Clube da Madeira dominou com 3 medalhas de ouro, seguido do Grupo Desportivo da Apel, com 2 medalhas, em terceiro repartiram o Clube Naval do Funchal e Associação Desportiva Galomar, com uma medalha de ouro, cada. Nos juvenis, novamente o Judo Clube da Madeira a conseguir o lugar mais alto do pódio com 2 medalhas de ouro, seguido do Clube Naval do Funchal e Grupo Desportivo da Apel, com 2 medalhas de ouro, cada".

"Já nos cadetes e juniores, no lugar mais alto do pódio, o Clube Naval do Funchal e o Judo clube da Madeira, ambos com 4 medalhas cada, seguido do Grupo Desportivo da Apel com 3 medalhas. Nos escalões de Seniores e Veteranos, o Clube Naval do Funchal a conseguir suplantar os demais, ganhando em 4 categorias de peso, contra uma do Judo Clube da Madeira, Grupo Desportivo da Apel e Clube Judo Brava", termina a nota.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

RETROSPECTIVA 2023 - Judô brasileiro fecha 2023 com medalhas em Mundiais de todas as classes de idade


O ano de 2023 para o judô brasileiro foi marcado por inúmeras conquistas internacionais, entre elas, medalhas nos Campeonatos Mundiais, eventos mais importantes da temporada, de todas as classes de idade. O Brasil foi ao pódio nos quatro Mundiais realizados em 2023, totalizando 36 medalhas, da base aos veteranos. 


Dois bronzes no Mundial Sênior - Doha 2023 


As primeiras medalhas mundiais vieram no Campeonato Mundial Sênior realizado em Doha, no Catar, em maio. 


Com a dobradinha de bronze dos pesados Beatriz Souza (+78kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg), o Brasil manteve a tradição de pódios no maior evento da temporada, que reuniu os principais atletas do mundo. 


Bia conquistou sua terceira medalha consecutiva em Mundiais e Baby foi ao pódio pela quarta vez, voltando a “medalhar” depois de três edições batendo na trave. 


A campanha de Baby ficou marcada ainda pelas vitórias em cima do então campeão mundial, Andy Granda (CUB), e do líder do ranking mundial, Temur Rakhimov (TJK), na disputa de bronze. Aos 36 anos, Baby tornou-se o judoca mais velho a conquistar uma medalha em Mundiais, mantendo-se em alto nível há mais de uma década. 


Bia, que ainda conquistou outras medalhas relevantes na temporada, com os ouros no Pan e no Grand Slam de Baku, foi eleita a melhor judoca do ano no Prêmio Brasil Olímpico.


Em 2024, a Federação Internacional de Judô fará o Mundial em Abu Dhabi, no período de 19 a 24 de maio, valendo pontos na classificação olímpica. 


No ciclo Paris 2024, o Brasil já superou o desempenho em Mundiais em comparação com o ciclo passado. Até aqui, em dois Mundiais (2022 e 2023), o país conquistou dois ouros (Rafaela Silva e Mayra Aguiar), uma prata (Beatriz Souza) e três bronzes (Daniel Cargnin, Beatriz Souza e Rafael Silva). No ciclo para Tóquio, foram quatro Mundiais e oito medalhas (1 ouro, 1 prata e 6 bronzes).



Seis medalhas nos Mundiais da base e renovação de talentos bem encaminhada


Se o time principal fez bonito em Doha, os judocas da nova geração brilharam ainda mais e mostraram que a renovação de talentos do judô brasileiro está bem encaminhada. 


No Mundial Juvenil (Sub-18) realizado em Zagreb, na Croácia, no mês de agosto, o Brasil viu surgir mais uma campeã mundial, a jovem Clarice Ribeiro que, aos 15 anos, conquistou a medalha de ouro na categoria até 44kg. 


O Brasil teve mais uma finalista no Mundial Sub-18 e ficou muito próximo da dobradinha dourada. Mas, a prata de Sophia Câmara (63kg) foi muito comemorada e a credenciou para disputar também o Mundial Júnior, em Portugal, um mês depois. 


No Sub-21, porém, os resultados foram ainda maiores. Quatro medalhas, ao todo, com direito a show da equipe na disputa por equipes mistas. A seleção conquistou uma honrosa medalha de bronze, com vitória espetacular sobre o Azerbaijão por quatro a dois. 


No individual, as meninas brilharam, com a prata de Kaillany Cardoso (70kg) e os bronzes de Beatriz Comanche (57kg) e Kátia Alves (+78kg).


Chuva de medalhas dos Veteranos


Em Abu Dhabi, os judocas “para sempre”, representaram o país da melhor forma no Mundial de Veteranos e voltaram dos Emirados Árabes com nada menos do que 27 pódios, sendo 9 ouros, 7 pratas e 11 bronzes. Com 51 judocas, o Brasil ficou em segundo lugar geral, atrás apenas da França, que tinha o triplo de representantes. 


Foto: Lara Monsores

domingo, 17 de dezembro de 2023

Judô Transparente: A Importância da Gestão Ética e suas Consequências


No universo dinâmico do judô, onde a disciplina e o respeito são tão valorizados quanto as habilidades técnicas, a integridade nos bastidores torna-se essencial para o florescimento da modalidade. Este texto explora a intrínseca relação entre a transparência na administração federativa estadual do judô e as ramificações significativas que uma gestão ética, ou a falta dela, pode acarretar. Ao mergulharmos nos desafios e impactos, destacamos a importância de trilhar um caminho onde a honestidade e a responsabilidade são a base sólida sobre a qual o judô estadual pode construir seu legado.

O judô, além de ser uma modalidade que promove o equilíbrio entre mente e corpo, é também uma prática que depende de uma administração federativa estadual transparente para florescer de maneira saudável. A transparência nesse contexto significa não apenas divulgar informações, mas também agir com honestidade e responsabilidade.


Quando falamos de administração federativa, referimo-nos à gestão das entidades responsáveis por organizar competições, treinamentos e desenvolver o judô em nível estadual. Uma gestão transparente nesse âmbito é crucial para o desenvolvimento da modalidade e para a construção de uma comunidade judoística coesa e confiante.

A falta de transparência na administração federativa pode acarretar complicações sérias. Desvios de recursos, decisões arbitrárias e falta de prestação de contas são apenas alguns dos problemas que podem surgir. Isso compromete não apenas o desenvolvimento técnico dos atletas, mas também a credibilidade da modalidade como um todo.


As consequências de uma má gestão não se limitam aos corredores das federações estaduais. Elas reverberam nos tatames, prejudicando atletas que veem seus esforços desvalorizados, desmotivando treinadores que não conseguem oferecer as condições necessárias para o desenvolvimento pleno dos judocas e afastando potenciais adeptos da modalidade.

Além disso, a falta de transparência pode afastar patrocinadores e investidores que, naturalmente, buscam associar suas marcas a práticas esportivas éticas e bem geridas. Isso cria um ciclo prejudicial, onde a má gestão compromete não apenas o presente, mas também o futuro do judô em nível estadual.

Em conclusão, a transparência na administração federativa estadual do judô é um elemento vital para o florescimento saudável da modalidade. Ela não apenas garante o uso adequado dos recursos, mas também fortalece a confiança dos envolvidos, estimula o crescimento dos atletas e contribui para a construção de uma comunidade judoística sólida. Um judô bem administrado é um terreno fértil para a formação de campeões, tanto no esporte quanto na vida.

Por: Boletim OSOTOGARI




IJF: Parabéns F.P.J.!


Com o fim do ano se aproximando, é hora de fazer um balanço de 2023. Para a Federação Portuguesa de Judô esta avaliação tem um ar festivo, uma vez que a organização celebrou este fim de semana o seu 64.º aniversário na presença de muitas personalidades, incluindo a secretária-geral do IJF, Dra. Lisa Allan.

A festa de aniversário decorreu no sábado, dia 16 de dezembro, no Hotel Tivoli, em Lisboa. Se a data exata da criação da federação é 28 de outubro, aniversário simbólico, pois corresponde ao nascimento do fundador do judô, Jigoro Kano Shihan, a noite anual é sempre celebrada em dezembro, para fechar a temporada.

Mais uma vez, a Federação Portuguesa de Judô (F.P.J.) teve motivos para se regozijar, depois de um ano cheio de emoções e resultados. Tudo começou em janeiro com o agora anual Grande Prémio de Portugal, que vai lançar a temporada de 2024 também dentro de algumas semanas. Em outubro, Portugal acolheu também o Campeonato do Mundo de Juniores de 2023, em Odivelas.

Em nome do Presidente Marius Vizer e do IJF, a Dra. Lisa Allan atribuiu a medalha de ouro do IJF a Joaquim Pina, Presidente da Federação Portuguesa de Judô. Ela disse: "Parabéns ao presidente Pina e sua equipe por suas conquistas e trabalho nos últimos 64 anos". Em seguida, pediu que continuem trabalhando juntos para desenvolver e promover o judô e desejou tudo de bom para 2024, especialmente os atletas classificados para as Olimpíadas e Paralimpíadas.

Dra. Lisa Allan e Joaquim Pina

Feliz aniversário para a Federação Portuguesa de Judô!

Instituto Reação é bronze no CBI Grand Prix Nacional de Judô


O Instituto Reação (RJ) conquistou a medalha de bronze no CBI Grand Prix Nacional, a principal competição de equipes mistas do judô brasileiro. O triunfo veio neste sábado (16), na Arena UniBH, em Belo Horizonte, com vitória por 4 a 0 sobre o Paineiras do Morumby.

O caminho do clube carioca até a conquista contou com vitória na primeira rodada sobre o conterrâneo Flamengo, em uma disputa eletrizante que seguiu até a luta pelo desempate.

Marcelo Gomes (90kg) e Giovanna Santos (+70kg) abriram 2x0 para o rubro-negro; João Cesarino (+90kg), Jéssica Pereira (57kg) e Gabriel Falcão (73kg) viraram o placar para o Reação; e, na última luta, Rafaela Silva (70kg) deixou tudo igual.

No desempate definido por sorteio, Gabriel Falcão venceu novamente e classificou o clube para as quartas de final.

No confronto seguinte, o Reação passou pelo Athletico Paulistano por 4 a 0, com vitórias de Agatha Silva (+70kg), André Humberto (+90kg), Jéssica Pereira (57kg) e Jeferson Santos Jr. (73kg). Na semi, porém, veio o revés contra o vice-campeão Pinheiros por 4 a 0.

Na decisão pelo bronze, o clube emplacou três vitórias seguidas com Jéssica Pereira (57kg), Gabriel Falcão (73kg) e Gabrielle Ferreira (70kg). Pelo Paineiras do Morumby não ter atleta do +90kg na equipe, o 4 a 0 veio por fusen-gachi. 


“Eu fiquei muito feliz de contribuir com essa medalha, é muito importante para o nosso clube. Quero agradecer a minha família e a todos que estiveram comigo. Agora é trabalhar que em 2024 tem mais”, comemorou Gabrielle Ferreira, a responsável pelo waza-ari da vitória.

Esta foi a quarta medalha do Instituto Reação no Grand Prix Nacional misto, que começou a ser realizado em 2018. Na estreia, o Reação foi campeão; em 2019 foi prata; e, em 2022 e 2023, bronze.


+RESULTADO COMPLETO 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Lara Monsores


Sogipa fatura o bronze do Grand Prix de Judô com vitória sobre Club Athletico Paulistano


Os aguerridos judocas da Sogipa fizeram bonito no CBI Grand Prix Nacional de Judô, principal competição por equipes mistas promovida pela Confederação Brasileira de Judô, e faturaram a medalha de bronze, neste sábado, em Belo Horizonte (MG). A equipe de Porto Alegre venceu os paulistas do Club Athletico Paulistano por quatro a zero e foram ao pódio da tradicional disputa interclubes nacional. 

“Fico feliz em poder ajudar minha equipe. A gente trabalha o ano todo com foco no Troféu Brasil e no Grand Prix. Pude fazer três lutas hoje e pude ganhar todas. Foi um resultado muito importante pra gente. Estou feliz e sou muito Sogipa”, comentou Gabriel Genro (73kg), um dos destaques da equipe na competição.


Sogipa 4 a 0 Paulistano 


Contratada como reforço para o Grand Prix, Julia Henriques abriu o placar a favor dos gaúchos com ippon sobre Adryelli Faria. Em seguida, Gabriel Genro venceu Matheus Nolasco, também por ippon. 


Aléxia Castilhos imobilizou Samara Oliveira e deixou a Sogipa a um ponto da vitória. Então, João Pedro Macedo venceu Marcos Santos por ippon e garantiu o bronze (e o churrasco) para o time gaúcho. 


Nas eliminatórias, os sogipanos passaram por Jequiá (4 a 3), Umbra/Vasco (4 a 2) e só perderam para o Minas Tênis Clube (4 a 0), que foi o grande vencedor do Grand Prix. 


A prata ficou com o Esporte Clube Pinheiros e o outro bronze foi para o Instituto Reação. 

+RESULTADO COMPLETO 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Lara Monsores


Minas vence Pinheiros e conquista, em casa, título inédito do CBI Grand Prix de Judô


Com emoção até a última luta, Esporte Clube Pinheiros e Minas Tênis Clube protagonizaram, neste sábado, umas das finais de Grand Prix mais espetaculares dos últimos anos. Lutando em casa e com o apoio da torcida na Arena UniBH, os mineiros bateram os atuais campeões pelo placar de quatro a três com definição de título na luta de desempate. Millena Silva venceu Karol Gimenes no sétimo combate e garantiu o ouro para o clube de Belo Horizonte. 


Foi a primeira vez que o Minas conquistou o título da principal competição por equipes do país desde que a CBJ unificou o Grand Prix e adotou o modelo de equipes mistas para o evento. O Pinheiros conquistou os dois últimos e o Instituto Reação foi o campeão da primeira edição. 


Final com emoção 


A decisão começou com duas vitórias seguidas do Minas. Primeiro, no peso leve (57kg), Shirlen Nascimento venceu Larissa Pimenta, nas punições. Em seguida, Julio Koda Filho marcou um waza-ari contra Willian Lima e administrou até o fim. 


O Pinheiros reagiu com a venezuelana Elvismar Rodriguez, reforço do clube paulista exclusivamente para o Grand Prix. Ela projetou Sarah Nascimento, marcou um waza-ari e emendou na imobilização. 


Giovanni Ferreira (90kg) bateu Matheus Oliveira por waza-ari, no golden score, e igualou o placar. Dois a dois. 


Mas, Millena Silva conseguiu vencer Karol Gimenes nas punições e recolocou o Minas em vantagem. 


O Pinheiros, então, empatou com Rafael Buzacarini, que projetou Eduardo Bettoni no início da luta e administrou o waza-ari até o final. 


Três a três e a definição foi para a luta de desempate. O sorteio colocou Millena e Karol de volta no tatame para definir o título e a atleta do Minas levou a melhor, conseguindo um waza-ari para levantar a arena. 


“Nós merecemos demais e treinamos muito para isso. Há anos batemos na trave e quando minha categoria foi sorteada, eu sabia que tinha que dar meu máximo. Estou muito feliz de ser campeã em casa e agradeço a todos. Amo meu clube e essa equipe maravilhosa”, comemorou Millena. 


Do lado do Pinheiros, apesar da derrota na final, o sentimento foi de dever cumprido e lições aprendidas. 


“Ficar em segundo tem seu lado bom e ruim, né? Gostaria de parabenizar principalmente a equipe do Minas, eles fizeram uma ótima competição. Quero parabenizar os atletas do Pinheiros também, todos deram o máximo de si. Ficamos felizes pelo resultado, essa medalha significa algo bastante importante. Estamos no cenário nacional e é sempre bom ser visto subindo no pódio”, avaliou Giovanni Ferreira, o Pezão, um dos destaques do time na final. 


CAMPANHAS


Para chegar à final, o Minas bateu Clube Paineiras do Morumby e a Sogipa por quatro a zero. 


O Pinheiros, por outro lado, superou o Grêmio Náutico União e o Instituto Reação, também pelos placares de quatro a zero. 


Os bronzes ficaram com a Sogipa e com o Instituto Reação, que venceram Club Athletico Paulistano e o Paineiras do Morumby, respectivamente. 


+RESULTADO COMPLETO 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ - Foto: Lara Monsores

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