O artigo acadêmico "A Festa Universitária como Prática Empreendedora: Economíadas em São Paulo", do incansável Rodrigo Motta, em parceria com Maria Amélia Jundurian Corá e Iara Cristina de Fátima Mola, foi publicado agora na referência da Universidade Federal da Paraíba, o respeitadíssimo site TPA.
Mais uma missão cumprida dessa equipe que leva muito a sério a questão de estudos, pesquisas e desenvolvimento de ferramentas que levam informações para acadêmicos e estudantes, incluindo os que trilham pelo judô.
O case da Economíadas merece o destaque que tem nos vários congressos e encontros acadêmicos que foi apresentado, na condição de um estudo que apresenta uma grande festa esportiva universitária.
Resumo
Concebidas pelos alunos de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as Economíadas – evento
aqui tomado na condição de uma grande festa universitária – são realizadas anualmente pelos estudantes
das melhores universidades de Administração, Economia e Contabilidade do Estado de São
Paulo. Dado que são eles os responsáveis pela sua organização, este estudo partiu do pressuposto de
que, ao oferecerem aos alunos a oportunidade de experienciarem uma vivência organizacional, as Economíadas
se configurariam numa oportunidade capaz de estimular o perfil empreendedor dos universitários
que dela participam. Assim, o objetivo deste trabalho formulou-se pelo interesse em compreender
se e como essa organização poderia vir a fomentar o desenvolvimento das habilidades empreendedoras
no público estudantil. Orientando-se por um conjunto de características empreendedoras a partir
da perspectiva comportamentalista, foram analisados os conteúdos dos depoimentos de dois alunos da
FGV que, entre outras participações, atuaram na organização das Economíadas em 2017. Os resultados
permitiram não apenas validar o pressuposto inicial, evidenciando diversas características empreendedoras
depreendidas desses relatos, como ainda permitiram identificar um grande envolvimento exteriorizado
por eles – o que pode indicar que as Economíadas também se configurem como uma ferramenta
promotora de integração e de identidade cultural entre os discentes. Ao se debruçar sobre um dos potenciais
impactos de uma festa universitária ainda não estudada no meio acadêmico, este trabalho espera
ter contribuído para fomentar a pesquisa em torno desse tipo de evento, inclusive na condição de
recurso para a ampliação dos programas de ensino de empreendedorismo nas universidades, ao delegar
seu preparo aos próprios alunos.
Clique aqui e confira a publicação na íntegra.
Por: boletim OSOTOGARI
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