No primeiro dia de competição, o Time Rondônia nas Olimpíadas Escolares 2012, fase 15 a 17 anos, conquista a primeira medalha. O atleta Bruno Biliatto, de Guajará-Mirim, ganhou medalha de bronze na categoria pesado, disputando a final com o sergipano Victor Cruz, no Palácio das Artes Marciais, na segunda-feira (26), em Cuiabá.
“Agradeço primeiramente a Deus, a minha família, que tem me apoiado, ao Neto da academia Raça Ciprianos, a todos os amigos que me apoiaram todo esse tempo e, em especial, aos professores e à equipe técnica do Time Rondônia nestas Olimpíadas Escolares”. Foi com essa expressão de humildade que o jovem atleta inaugurou a presença de Rondônia no pódio.
De cinco lutas, Bruno ganhou quatro, contra representantes da Bahia, Pernambuco, Goiás e Sergipe. O medalhista rondoniense tem 17 anos, é natural de Guajará-Mirim, faz o segundo ano do ensino médio no Centro Educacional Inovação e treina judô desde o início de 2008, com o sensei Haroldo, na Academia Hiamashita.
Paralelamente ao judô, o atleta guajaramirense treina também jiu-jítsu. E traz no currículo o primeiro lugar na Copa Aníbal de Jiu-Jítsu, na categoria pesadíssimo, para os que têm peso acima de 97 Kg.
Como judoca, Bruno já coleciona medalhas, em que se destacam a de segundo lugar no Campeonato Rondoniense de 2009, quando tinha pouco mais de um ano de treinamento, e outra de prata no Campeonato Brasileiro de 2011.
Bruno conta que, devido ao peso, hoje 107 Kg, não se adaptou ao futebol. Mas o gosto pelo esporte o fez procurar outra modalidade. Identificou-se com o judô, ao qual se dedicou desde o primeiro contato. “O judô para mim é uma arte das mais importantes, não pelo condicionamento físico apenas, mas principalmente pela filosofia de vida”, afirma o atleta.
Para os que vêem as artes marciais de maneira distorcida, o medalhista faz um esclarecimento. “Muita gente não põe o filho numa academia com medo dele se tornar agressivo; mas o judô é uma arte disciplinar, não ensina apenas a se defender, mas mostra também uma maneira de viver com disciplina e respeito”, diz Bruno.
Ele afirma também que “nenhuma arte marcial faz ninguém ser agressivo, mas depende sempre do professor, se ele transmite a arte como realmente ela é”. Segundo o atleta, graças ao judô seu ego dificilmente é atingido por uma provocação. “Parto sempre do princípio de que quando um não quer, dois não brigam; praticando judô, desenvolvi a harmonia com a família e o respeito aos mais velhos”.
Por: Página da Noticia
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