quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Brasil tem 16 representantes do Grand Slam de Tóquio


Os 16 brasileiros que vão disputar a partir desta sexta-feira o Grand Slam de Tóquio, etapa do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô e evento que conta pontos para o ranking da entidade, já sabem quem serão seus primeiros adversários na competição. O evento que encerra o calendário internacional da seleção brasileira, garante 300 pontos no ranking mundial para quem conquistar a medalha de ouro, mas tem um charme que é ser disputado no lugar onde nasceu o judô.

“Sem dúvida, o Japão é um lugar especial para todos os judocas. A competição se torna ainda mais difícil porque a equipe da casa pode colocar até quatro atletas por categoria. Ou seja, todo o clima que envolve a competição é diferente”, afirma Amadeu Moura, gerente da seleção sênior.

Nesta sexta, Felipe Kitadai volta ao tatame no Japão depois da conquista da medalha de bronze nas Olimpíadas de Londres e faz a sua estréia contra Rustam Ibrayev do Cazaquistão na categoria até 60 quilos.

“A expectativa para este Grand Slam é muito grande, pois estou fora há tempos, mas venho treinando bem. Estou me sentindo pronto para medalhar de novo”, afirma o judoca.

Além dele, Leandro Cunha (66kg) espera o vencedor da luta entre Rishod Sobirov (UZB) e Mohammad Alajmi (KUW). No feminino, as brasileiras fazem três lutas contra sul-coreanas: Gabriela Chibana (48) contra Minju Kim; Eleudis Valentim (52) e Da Sol Park e Ketleyn Quadros (57) e Minju Kim. Érika Miranda começa a participação no Japão contra Nga Wun de Hong Kong.

No sábado, Alex Pombo (73kg) enfrente o canadense Alexis Morin-Martel e Victor Penalber (81kg), ouro no último fim de semana no GP de Qingdao, estréia contra o paquistanês Karamat Butt. Rafaela Silva (63) encara a sul-coreana Da Woon Joung e Mariana Barros (63) tem uma luta difícil contra a cubana Maricet Espinosa.

No domingo, é a vez de Maria Suelem Altheman fazer sua estréia contra a dona da casa, a japonesa Kanae Yamabe já nas quartas-de-final.  Renan Nunes (100kg) enfrenta Kyle Reyes (CAN). Na mesma categoria, Luciano Correa folga na primeira rodada. E, por último, Rafael Silva (+100kg) encara Tuguldur Bayarsaikhan da Mongólia.

“A expectativa para a competição deste ano é muito boa porque a equipe está mesclada com lutadores experientes e jovens promessas, mas todos tem uma medalha de Grand Slam. O objetivo é que todos possam subir no ranking mundial para se tornarem cabeças-de-chave em torneios futuros”, comentou Amadeu Moura.

No ano passado, o Brasil ficou no quinto lugar geral com uma prata (Leandro Guilheiro) e três bronzes (Mayra Aguiar, Rafaela Silva e Rafael Silva). Os judocas da equipe sênior ainda tem mais um desafio este ano que é a primeira etapa da Seletiva Rio 2016, disputada em São Paulo a partir de 16 de dezembro.

Por: CBJ

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