Medalha de ouro no Grand Slam de Judô do Rio de Janeiro em 2010, Hugo Pessanha busca o bicampeonato neste fim de semana, no Maracanãzinho, em uma cidade diferente. Natural do bairro de Vista Alegre, o judoca percebe um ar de tranquilidade no Rio desde a ocupação de favelas pela polícia, mas considera que ainda falta uma coisa para consolidar a paz, algo que acredita que o judô possa ajudar: oportunidades para o povo.
Não foi por causa da segurança que o carioca decidiu deixar a cidade-natal, há três anos. Em Belo Horizonte, encontrou no Minas Tênis Clube a estrutura de treinamentos que não achava no Rio e um professor, Floriano Almeida, que se adequou melhor ao seu estilo. Ele estava longe quando as Forças Armadas ocuparam duas favelas próximas a Vista Alegre - Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão - em novembro do ano passado.
Militar desde 2005 - inclusive foi medalha de bronze nos Jogos Mundiais Militares da Índia, em 2007 - Pessanha torceu pelos companheiros de exército à distância. Ao retornar ao Rio para visitar a família no começo do ano, constatou as mudanças no astral da cidade.
- O Rio esta um lugar mais seguro para se viver, as pessoas estão mais tranquilas. Tenho parentes e amigos em favelas, como Parada de Lucas e Vigário Geral, e os amigos que passam pela Penha dizem que está bem normal - diz Pessanha, que conta que a percepção da cidade fora do estado também mudou: - Em Belo Horizonte, as notícias quer você ouvia do Rio eram de tiroteios, quebra de cabines de polícia, etc. Hoje, não ouvimos mais isso.
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Por: Globo.com
Foto: Daniel Zappe / FOTOCOM.NET
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