quinta-feira, 23 de março de 2023

Maria Suelen Altheman despede-se da carreira de atleta e dá primeiros passos como treinadora


Após quase duas décadas defendendo a Seleção Brasileira de Judô, Maria Suelen Altheman decidiu encerrar oficialmente sua jornada como atleta de alto rendimento, aos 34 anos. A judoca escreveu uma brilhante história no judô mundial, firmando-se como um dos maiores nomes do peso pesado feminino (+78kg). Ao longo da carreira, foram três participações em Jogos Olímpicos, nove Campeonatos Mundiais, dois Jogos Pan-Americanos e dezenas de medalhas conquistadas no Circuito Mundial.


Sua última competição oficial pela seleção foram os Jogos Olímpicos de Tóquio onde, infelizmente, Suelen sofreu uma das lesões mais graves da suas carreira. Uma ruptura do tendão patelar do joelho esquerdo durante o combate com a francesa Romane Dicko encerrou sua participação olímpica nas quartas-de-final e impediu Suelen de realizar o sonho da medalha olímpica.

Em 2022, já recuperada da lesão, ela tentou retornar aos tatames e competiu nos Jogos Abertos de Santa Catarina, conquistando o ouro, tanto no peso pesado feminino, quanto no absoluto. Mas, foi ficando cada vez mais difícil voltar à alta performance e as prioridades foram mudando, como explica. 

“Eu já vinha amadurecendo essa ideia de tirar o pé do acelerador depois da Olimpíada [de Tóquio]. Lá, eu acabei me machucando, cheguei no Brasil, fiz uma cirurgia de joelho e, no tempo de recuperação, amadureci ainda mais a ideia de parar. Eu não tinha tanta vontade de voltar a treinar e, conversando com alguns colegas que também passaram pelo processo, vi que realmente estava chegando a minha hora. Parecia que eu não tinha mais inspiração e motivos para voltar”, explicou.

Suelen é natural de Amparo, interior de São Paulo, e iniciou no judô aos dez anos de idade, em um projeto social perto de sua casa. Nos 24 anos de tatame, defendeu clubes como São Caetano, Associação Rogério Sampaio e, por fim, o Esporte Clube Pinheiros. Foi neste último que, a convite de Tiago Camilo e Leandro Guilheiro, iniciou o processo de transição da carreira de atleta para a de treinadora.

“Era uma coisa que eu tinha muita vontade de fazer: poder trabalhar com os atletas e estar do outro lado agora. É engraçado que os planos continuam os mesmos. É sempre medalha e resultados. Só que, agora, é com os atletas. É um prazer diferente, mas o objetivo é o mesmo. Se eles estão felizes, eu estou feliz. Se eles estão tristes, eu procuro uma forma de ajudar. Estou muito feliz com essa nova fase da minha vida”, expôs.

Vice-campeã mundial duas vezes, Suelen vem de uma das gerações mais vitoriosas do judô feminino brasileiro. Ao parar de competir, tenta seguir o mesmo caminho de suas contemporâneas Sarah Menezes e Erika Miranda, suas contemporâneas de seleção que também tornaram-se treinadoras. Enquanto Sarah atualmente lidera a Seleção Feminina Brasileira ao lado de Andrea Berti, Erika aceitou o convite da Federação Alemã para trabalhar com as judocas daquele país. Um grande passo para a modalidade, que a cada dia vem tendo a presença de mais mulheres técnicas no alto rendimento.

“É bem gratificante ver essa geração que era da mesma equipe se tornando treinadoras. Antes só tinha a Rosicleia Campos e a Andrea, que era da base e agora subiu pro sênior. Acabava que o judô era visto como um esporte masculino, apesar de ter a categoria feminina. É muito bom ver a mulherada ganhando cada vez mais espaço, porque a mulher tem muito a passar e tem muito conhecimento. E também tem essa parte que a mulher precisa de outra para conversar e ter uma troca. Eu acho que a evolução do judô feminino vem muito dessa união do grupo”.

Em 17 anos de Seleção Brasileira, Susu colecionou quase 60 medalhas em competições internacionais. Foram três em Mundiais (2 pratas e 1 bronze);  e três em World Masters; 18 em Grand Slam; nove em Grand Prix, fora as conquistas continentais. Com certeza um legado gigantesco que deixará para o judô feminino brasileiro, especialmente, para as meninas mais novas da sua categoria. É o caso de Beatriz Souza, que no último ciclo disputou a vaga olímpica com Maria Suelen e, agora, é preparada pela mesma para os Jogos de Paris 2024.

“A minha disputa com a Bia foi muito saudável. Acho que uma cresceu com a outra. Ela me motivou muito a ir para a Olimpíada. Eu falo que ela foi meu combustível. Tinha uma disputa dentro do tatame, mas tinha uma amizade fora. Essa  troca, poder ajudá-la e ver o tanto que ela evoluiu é muito prazeroso. Era a categoria que eu competia, então fico feliz de tê-la como representante”, ponderou. 

Maria Suelen encerra sua carreira competitiva com a certeza de que não abandonará o judô nem tão cedo. Agora, ela inicia uma nova fase no esporte convicta de que, como atleta, viveu tudo o que tinha para viver e se sente realizada.

“Eu fui muito feliz na minha carreira. Independentemente de não ter conquistado a medalha olímpica, eu me realizei. Fiz muitos amigos e conheci grandes pessoas que vou levar para o resto da minha vida. O judô é uma família, porque a gente convive muito junto. Faltou a medalha olímpica, mas não é isso que vai me deixar triste. Eu fiz tudo o que poderia ter feito, aproveitei bastante tudo isso aqui”, refletiu.

FALA, SUSU: 

Conquista mais marcante?

R: “Foi a disputa do bronze no Mundial de 2021, que foi onde eu ganhei da cubana [Idalys Ortiz]. Ela era, até então, a atleta que eu nunca tinha ganho”.

Adversária mais difícil?

R: “Ela!”

Melhor lembrança?

R: “As conquistas que a equipe teve no Mundial: 2013 com o feminino e depois em 2017, quando o feminino e o masculino passaram a lutar juntos. Competição por equipe marca muito”.

Momento mais difícil?

R: “Eu me lesionar na Olimpíada e não ter chance de voltar. Eu estava nas quartas de final e ali eu já estava me preparando para encerrar a carreira. E era uma Olimpíada que eu estava muito preparada psicologicamente e treinada também, sabe? Eu sabia que era a última, já que não tinha mais vontade de fazer outro ciclo”.

Uma luta inesquecível?

R: “Acho que com a Idalys, não tem como. Ela foi uma atleta que marcou muito minha carreira. Ganhar dela em uma disputa de bronze, no Campeonato Mundial, onde eu vinha de 16 derrotas, foi quebrar um tabu”.

Principais resultados 

- Jogos Olímpicos: Londres 2012 (5º lugar), Rio 2016 e Tóquio 2020 (7º lugar)
- Jogos Pan-Americanos: Bronze Guadalajara 2011 e bronze Toronto 2015
- Mundiais Individuais: prata Rio 2013, prata Chelyabinsk 2014 e bronze Budapeste 2021
- Mundiais Por Equipes (feminina e mista): prata Rio 2013, prata Budapeste 2017, bronze Tóquio 2019 e bronze Budapeste 2021
- World Masters: prata Tyumen 2013, bronze São Petersburgo 2017 e bronze Guangzhou 2018
-Campeonatos Pan-Americanos: 1 ouro, 3 pratas e 5 bronzes
- 18 medalhas em Grand Slam: 05 ouros, 03 pratas e 10 bronzes
- 9 medalhas em Grand Prix: 03 ouros, 04 pratas e 02 bronzes.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Paraná: Judocas de Ponta Grossa se classificam para campeonato nacional

João Victor Galvão Rickli e Isabela Mocelin garantem vaga em campeonato nacional de Judô

No último sábado (18), dois atletas judocas de Ponta Grossa se classificaram para o Campeonato Brasileiro Região 5. Os atletas João Victor Galvão Rickli e Isabela Mocelin participaram da Seletiva Paranaense de Judô pela categoria Sub 13, disputada em Curitiba. Os atletas são da Academia AR Esportes. O campeonato nacional acontece na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, nos dias 1 e 2 de abril. Entre os Estados que participam estão: Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. Neste ano cada estado vai enviar 3 atletas de cada categoria.

Na seletiva, a categoria de João Victor contava com 14 atletas na chave. Na chave de Isabela Mocelin haviam 11 atletas. Além dos treinos diários de judô, os dois fazem treinamento funcional, e aulas de jiu-jítsu.

Os atletas ainda realizam acompanhamento com nutricionista para conseguirem um melhor desempenho nas competições. Nagiza Cristina Galvão Rickli, mãe de João Victor, conta como estava o nível da competição.

Devido aos altos custos para participar dos campeonatos, os atletas estão em busca de patrocínios. Entre os gastos estão: manter todos os treinos, inscrições e viagens para as competições. O telefone de contato para quem desejar patrocinar as crianças é (42)99925-0494.

Por: Teodoro Anjos - Boca no Trombone







Araras: Judocas da Associação Mercadante inicia treinamento no Instituto Kodokan


A terceira etapa do estágio técnico internacional de judô no Japão do Projeto Kimono de Ouro, será realizada no Instituto Kodokan, berço do judô mundial.


Os treinamentos serão intensos durante esse período, pois será realizado o treinamento de campo com mais de 200 atletas que fazem parte do ensino médio do Japão.


“Nossos judocas estão bem adaptados a esse tipo de treinamento, uma vez que, passaram pela Universidade Budo e pela Shutoku High School. Tenho certeza que eles aproveitarão ao máximo essa última etapa do estágio”, comenta o sensei kodansha Marcos  Mercadante.

Visita ao Instituto Kodokan

A delegação do Projeto Kimono de Ouro que está no Japão onde faz intercâmbio, aproveitou o tempo livre para conhecer todo o Instituto Kodokan, que é o berço do judô mundial.


Na oportunidade, visitou o departamento internacional, o museu, a estátua e a cadeira do fundador do judô, o mestre Jigoro Kano, além de conhecer todos os dojos do prédio que contém oito andares.


“É sempre uma satisfação poder estar no berço do judô mundial, onde foi aqui que tudo começou. Poder proporcionar isso a todos do Kimono de Ouro é muito gratificante para mim”, relata o mestre kodansha Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras


quarta-feira, 22 de março de 2023

Seleção brasileira viaja à Alemanha para primeira competição sub-21 do ano


Chegou a hora da nova geração do judô brasileiro iniciar a temporada internacional em 2023. Neste final de semana, a seleção júnior participará dos torneios Sub-21 de Bremen e Bad Blankenburg, cidades na Alemanha que sediam uma das competições mais tradicionais das categorias de base do judô mundial.  

É o primeiro passo para testar os judocas brasileiros contra os principais judocas da classe que podem vir a competir no Campeonato Mundial Júnior deste ano, que acontecerá em Coimbra, Portugal, no período de 04 a 08 de outubro.  

A CBJ prevê ainda levar a seleção júnior a outras duas etapas internacionais antes do Mundial: Copa Europeia Sub-21 de Graz, na Áustria, e a Copa Europeia Sub-21 de Berlim, na Alemanha.  

Os torneios de Bremen e Bad não integram o Circuito Mundial IJF, são eventos promovidos de forma independente pela Alemanha. Por isso, não contam pontos para o Ranking Mundial IJF. Mas, a CBJ considera essas competições para o seu ranking nacional sub-21, que define os selecionados para representar a seleção júnior nas próximas etapas.  

Confira abaixo a delegação completa e a programação:   

Equipe Feminina (Bad Blankenburg - ALE) 

48kg — Nicole Rodrigues (Espaço Marques Guiness/FEMEJU-DF)
48kg — Rafaela Batista (Instituto Santa Cruz/FJERJ)
52kg — Fabiane Pires (Judô Ivan Pena/FEMEJU-DF)
57kg — Beatriz Comanche (Umbra-Vasco/FJERJ)
57kg — Bianca Reis (Academia Corpo e Arte/FEMEJU-DF)
57kg — Layla Belarmino (Minas Tênis Clube/FMJ)
57kg — Milena Demarco (Associação Desportiva Moura/FJMS)
57kg — Sarah Souza (E.C. Pinheiros/FPJ)
63kg — Giovanna Falavena (Sogipa/FGJ)
63kg — Kaillany Cardoso (Minas Tênis Clube/FMJ)
63kg — Maria Júlia Moreira (Associação Desportiva Moura/FJMS)
63kg — Nauana Silva (E.C. Pinheiros/FPJ)
63kg — Rafaella Gonçalves (Academia Lugon/FEMEJU-DF)
63kg — Sophia Câmara (Espaço Marques Guiness/FEMEJU-DF)
70kg — Maria Guilherme (SESI-SP/FPJ)
70kg — Mari Hayse Silva (Club Athletico Paulistano/FPJ)
78kg — Aléxia Gomes (Instituto Reação/FJERJ)
78kg — Thayná Chiodi (Club Athletico Paulistano/FPJ)
+78kg — Kátia Alves (Grêmio Náutico União/FGJ)

Equipe Masculina (Bremen - ALE)

60kg — João Lucas Lira (Sociedade Morgenau/F.PR.JUDÔ)
60kg — Lucas Takaki (Espaço Marques Guiness/FEMEJU-DF)
60kg — Michel Augusto (SESI-SP/FPJ)
60kg — Roger Pereira (Academia Corpo e Arte/FEMEJU-DF)
66kg — Ronald Lima (E.C. Pinheiros/FPJ)
73kg — Mateus da Cunha (E.C. Pinheiros/FPJ)
73kg — Matheus Rurali (Associação de Judô Araçatuba/FPJ)
73kg — Vinicius Ardina (SESI-SP/FPJ)
81kg — Antônio Medeiros Neto (Instituto Reação/FJERJ)
81kg — João Paulo Segatelle (E.C. Pinheiros/FPJ)
81kg — Kauan Jorge dos Santos (C.R. Flamengo/FJERJ)
81kg — Paulo Beserra (Academia Lugon/FEMEJU-DF)
90kg — Alan Ferreira (SESI-SP/FPJ)
90kg — Guilherme Sobral (Associação Iguaçuense de Judô/F.PR.JUDÔ)
90kg — Jesse Barbosa (Umbra-Vasco/FJERJ)
90kg — Gustavo Milano (AABB Curitiba/F.PR.JUDÔ)
90kg — Gabriel Freitas (E.C. Pinheiros/FPJ)
100kg — Alexandre Albano II (Instituto Nintai/F.PR.JUDÔ)
100kg — Armand Dronneau (Associação Iguaçuense de Judô/F.PR.JUDÔ)
100kg — Caio Silva (C.R. Flamengo/FJERJ)
100kg — Matheus Abreu (Instituto Reação/FJERJ)
+100kg — Gabriel Santos (Instituto Reação/FJERJ)

Comissão Técnica (Bad Blankenburg - ALE)
Marcus Agostinho — Técnico
Raquel Silva — Técnica
Rafael Garcia — Técnico
Deborah Adeli — Fisioterapeuta

Comissão Técnica (Bremen - ALE)
José Olívio Jr. — Técnico
Alexandre Lee — Técnico
Denilson Lourenço — Técnico
Danilo Magalhães — Fisioterapeuta

AGENDA BAD BLANKENBURG (FEMININO)

Competição: Sábado (25/03)
Horário: 4h30 (horário de Brasília)

AGENDA BREMEN (MASCULINO)

Competição: Domingo (25/03)
Horário: 5h (horário de Brasília)

Foto: Anderson Neves

Araras: Judocas da Associação Mercadante prestigiam campeonato nacional japonês


Na última terça-feira (21), a delegação do Projeto Kimono de Ouro da Associação Marcos Mercadante de Judô prestigiou o “45° Torneio Nacional de Atletas de Judô do Ensino Médio Japonês”, competição que reuniu os melhores atletas da classe sub-18 de todo o Japão.

 

A competição aconteceu no famoso ginásio japonês “Nippon Budokan”, palco onde o judô estreou nas olimpíadas em 1964 em Tóquio/Japão e tornou-se popular em todo o mundo.

 

“Todos aqueles que são do judô sabem o quanto esse local é importante para a história do nosso esporte. Poder prestigiar uma competição de alto nível com os nosso atletas foi muito gratificante demais”, relatou o sensei kodansha Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras


terça-feira, 21 de março de 2023

Atibaia: Judocas atibaienses conquistam medalhas na copa São Paulo


Entre os dias 16 e 19 de março, os judocas Atibaienses da equipe de judô do São João Tênis Clube/APAJA/Secretaria de Esportes e Lazer da PEA, estiveram na cidade de São Bernardo do Campo, nas dependências do Ginásio Poliesportivo “Adib Moisés Dib”, para disputar a copa São Paulo de Judô 2023. 

Grande desafio, que coloca a prova os atletas em nível nacional, atraindo durante três dias de competição, os principais judocas do Brasil das classes Sub13, Sub15, Sub18, Sub21 e Sênior. Maior evento da América Latina formado pelo Estado de São Paulo e mais 12 Estados, contou com aproximadamente 2.000 judocas, representando aproximadamente 200 das principais equipes de todo o Brasil, que entram em cena para dar o máximo em busca do titulo. 

A equipe Atibaiense, dirigida pelos treinadores Thiago Valladão, Jair Gimenes, Angélica da Silva e pelo assistente Felipe Lima foi composta por 44 atletas. O maior destaque obtido foi na classe Sub21 com os judocas Erick Matsumoto -60Kg, Isabella Montaldi (Colégio Atibaia) - 63Kg e Luana Oliveira (Droga Lucas) +78Kg, com a terceira colocação da pontuação geral, após a conquista de três medalhas de ouro. 

Continuando com os resultados, na classe Sub18, Renan Lima e Octávio Chiossi, ambos -66Kg, conquistaram medalhas de bronze e a quinta colocação de Gabriel Cavasin -73Kg, já na classe Sub15 os atletas da equipe, Ana Carolina dos Santos -57Kg, Raissa Vieira -63Kg, Ryan Robert -50Kg e Henrique Avelino -60Kg ficaram com as quintas colocações. 

A soma dos excelentes resultados levou a equipe atibaiense a honrosa 11°colocação da classificação geral. 

Os judocas agradecem a CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS S.A., COLÉGIO ATIBAIA, ATIBAIA RESIDENCE HOTEL & RESORT, MTPLUS – consultoria em Segurança e Medicina do trabalho Ltda., CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia Ltda., UNIMAGEM – Unidade de Diagnóstico por imagem São Francisco de Assis Ltda., UNIFAAT – Instituição Educacional Atibaiense Ltda., OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVÉIS, PRIMEIRO TABELIÃO de Notas e de Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Atibaia, SEGUNDO TABELIONATO de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, Escola de Inglês - iBox English – família Alaby, CTA Integrado, Clinica ERIMUS Psicologia LTDA, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: Apaja - Atibaia

Há 26 anos: Lembranças de uma luta histórica do judô campineiro


O gesto das mãos unidas em forma de agradecimento e o olhar para o céu diante do adversário caído dão a dimensão daquela vitória. Medalhista de ouro e de bronze nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, e de Atlanta, em 1996, respectivamente, a lenda Aurélio Miguel não resistiu a um jovem lutador campineiro então com 24 anos. O duelo de judô aconteceu nos Jogos Abertos do Interior de Bragança Paulista, em 1997, mas teve um sabor de Mundial para Marcelo Figueiredo. “Foi uma luta que representou um marco na minha carreira, um divisor de águas”, reconhece. 

Hoje, Marcelo Figueiredo relembra a luta que abriu portas na sua vida. Talvez, o nome de sua academia de esportes em Barão Geraldo, que completa 20 anos neste 2023, teria um peso menor não fosse aquele momento. “O Aurélio tinha acabado de ser vice-campeão mundial”, recorda o campineiro, que venceu a lenda por ippon. “Foi apenas o segundo ippon que ele levou na vida”, conta. “Dei um wazari e, na sequência, o imobilizei no restante do tempo.” 

Na época, Figueiredo vinha mostrando força em outro esporte de luta. No Jiu-jitsu, ele já havia conquistado títulos mundiais. No entanto, a vitória em Bragança Paulista o fez mudar de planos a partir de então. “Passei a me dedicar mais ao judô”, recorda. A nova investida o levou a fazer parte de uma geração que abriu portas para o desenvolvimento da modalidade no País. O judô é hoje o esporte brasileiro mais vencedor em Jogos Olímpicos, com 24 medalhas conquistadas. 

“Tive a oportunidade de integrar a seleção brasileira ao lado de nomes como Henrique Guimarães, Flávio Canto, Carlos Honorato, Tiago Camilo, entre outros”, relata o campineiro, hoje com 49 anos. “E o judô brasileiro vem crescendo cada vez mais, principalmente o feminino”. Para Figueiredo, a modalidade se tornou uma força no país em função da alta frequência de intercâmbios e competições internacionais, aliada ao investimento de patrocinadores. 

TRAJETÓRIA 

Depois de vencer Aurélio Miguel em 1997, o jovem campineiro alcançou importantes resultados, como a medalha de prata no Sul-Americano do Equador e o vice-campeonato mundial por equipes na Bielo-Rússia, ambos em 1998. No ano seguinte, veio o bronze nos Jogos Pan Americanos em Winnipeg. Já a Olimpíada esteve perto em 2000. Ele estava pré-classificado para os Jogos de Sydney, mas em uma decisão controversa teve que disputar uma nova seletiva e não conseguiu vaga. 

Sua carreira durou até 2003, quando uma lesão no joelho o afastou dos tatames e o conduziu ao ramo dos negócios. “Montamos a academia Figueiredo em Barão Geraldo. Começamos eu, meu pai e meu irmão como sócios e ministrando aulas de lutas, como judô e jiu-jitsu adulto e infantil. Com o aumento da procura, vimos a necessidade de ampliar a academia, que hoje é bem completa, com musculação, pilates spinning, natação, judô, jiu-jitsu e boxe.” 


Figueiredo começou a vida de lutador com 7 anos de idade na tradicional academia Borges, onde fazia aulas e intercâmbios com outras academias, como a Germano. Hoje, o judô de Campinas tem uma estrutura forte em trabalhos sociais, voltado principalmente às escolas. “É um esporte que está embutido na minha vida. Me permitiu ser uma pessoa mais perseverante, paciente e corajosa. Também me ensinou estar sempre preparado, pois as oportunidades aparecem e precisam ser aproveitadas.


Araras: Associação Mercadante conquista cinco medalhas na copa São Paulo


No último final de semana, os atletas do Projeto Kimono de Ouro participaram da copa São Paulo de Judô da divisão especial, onde foram conquistadas cinco medalhas, sendo uma de ouro e quatro de bronze.

O destaque ficou com a atleta Maria Eduarda Martins que foi campeã na classe sub-13 ligeiro, enquanto os outros medalhistas foram os atletas Ana Maceno (bronze), Elias Willian (bronze), Hugo Ricardo (bronze) e Nicoly Nogueira (bronze).

Além disso, outros cinco judocas ficaram com o honroso quinto lugar, sendo eles os atletas Ana Villa Nova, Arthur Marques, Carlos Macedo, Isabelle Belmiro e Vitor Costa.

No próximo sábado (25) será a vez dos atletas da divisão aspirante.


“Parabenizo toda a equipe pela competição, o resultado é fruto de muito trabalho coletivo e dedicação de cada membro”, comenta o Sensei kodansha Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras

segunda-feira, 20 de março de 2023

Rio de Janeiro: Instituto Reação conquista o Torneio de Abertura de 2023

Foi dada a largada da temporada de 2023 do Judô Rio! E foi uma largada com o Judô Comunitário Instituto Reação levantando mais um título. Depois de ter vencido as classes Sênior, Sub-21 e Sub-18 na véspera, o Reação conquistou o Torneio de Abertura ao ganhar a classe Sub-15 neste domingo, 19 de março, na Arena Carioca 1 (Parque Olímpico da Barra da Tijuca). Na outra disputa do dia, pela classe Sub-13, foi o Impacto Fight School que levou a melhor.

Para chegar ao triunfo na classe Sub-15, o Instituto Reação ganhou 5 ouros, 2 pratas e 5 bronzes, terminando à frente de Clube de Regatas do Flamengo (4-3-3) e Impacto (1-3-3). Por sua vez, a jornada vitoriosa do Impacto na classe Sub-13 teve 3 ouros, 2 pratas e 5 bronzes, com o Instituto Reação (3-0-3) e a Associação Budokan Judô Karate Clube (2-1-1) vindo na sequência. No geral, o topo do quadro de medalhas foi ocupado pelo campeão Instituto Reação (27-18-33), Flamengo (16-14-21) e Umbra – Club de Regatas Vasco da Gama (8-6-13).

Além das medalhas e troféus, o Torneio de Abertura distribuiu vagas para o Campeonato Brasileiro da Região III, que será realizado no Espírito Santo no fim de semana dos dias 1 e 2 de abril. Além dos anfitriões, o Rio de Janeiro terá como adversários as seleções de Minas Gerais e da Bahia. Diretor Técnico da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, o sensei Leonardo Lara é só otimismo com a equipe que representará o Judô Rio no evento:

“O Judô do Rio de Janeiro tem um nível técnico muito alto, mesmo que alguns atletas não possam ir ao Campeonato Brasileiro Regional por estarem em viagem com a seleção. Nós nunca perdemos o Brasileiro da nossa região, e com certeza desejamos ganhar mais uma vez. Não só ganhar a competição geral, mas também cada classe individualmente. E, quem sabe, conseguir superar o nosso recorde de medalhas de 2022”.

Um dos atletas já confirmados na seleção do Rio de Janeiro no Brasileiro Regional é Marcelo Gomes, vencedor da categoria Médio (90Kg) na classe Sênior do Torneio de Abertura. Recém-chegado ao Flamengo para a temporada de 2023, Marcelo Gomes parece estar incorporando rapidamente o espírito do Judô Rio e já se sente em casa:

“Essa energia que o Rio de Janeiro tem é muito especial para mim. O Brasileiro Regional é um evento gigantesco, com os melhores do país, e poder representar o Rio nesta competição é de extrema importância”.

A lista final de representantes do Judô Rio para Campeonato Brasileiro Regional será definida durante esta semana. Veja, abaixo, os quadros de medalhas e os resultados individuais das classes Sub-13 e Sub-15 do Torneio de Abertura.

Por: Diano Massarani - Time Judô Rio

Brasil conquista oito medalhas e fica em primeiro lugar geral no Open de Medellín


O judô brasileiro brilhou no Open de Medellin que aconteceu nesse final de semana na cidade colombiana. Com seis ouros e duas pratas, o Brasil terminou em primeiro lugar geral no evento que distribui pontos para o ranking continental classificatório para os Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023.  

A delegação contou com 11 atletas em ação e oito deles conquistaram medalhas. Destaque para os campeões Henrique Bothomé (81kg), Rafael Macedo (90kg), André Humberto (100kg), Tiago Palmini (+100kg), Ariana Silva (78kg) e Eduarda Rosa (70kg). Ryan Conceição (60kg) e Antônio Neto (81kg) ficaram com as medalhas de prata. Gabriel Santos (+100kg) ainda ficou em sétimo lugar.  

“Feliz com minha evolução e em estar subindo ao lugar mais alto do pódio mais uma vez. Sigo extremamente focado e motivado para os próximos desafios que estão por vir”, comemorou o pesado Tiago Palmini, atleta do Minas Tênis Clube.  

Mesma satisfação da meio-pesado Ariana Silva (78kg), que foi campeã também do Open de Cordoba, em novembro de 2022, e somará, portanto, 400 pontos no ranking pan-americano.  

“Gratidão por tudo e por todos que estão ao meu lado sonhando comigo, não medindo esforços para me ajudar”, agradeceu a judoca que representa o Avança Judô de Minas Gerais, projeto social da CBJ. 

O Brasil ainda teve os ligeiros Diego Ismael (60kg) e Eduarda Francisco (48kg), que pararam nas primeiras rodadas e não avançaram às disputas por medalhas.  

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO SANTIAGO 2023  

  • 09 primeiros colocados no ranking pan-americano para cada categoria de peso.
  • 01 vaga para cada categoria de peso atribuída diretamente ao país anfitrião.
  • 01 vaga para cada categoria de peso atribuída diretamente aos medalhistas de ouro nos Jogos Pan-Americanos Júnior Cali 2021.
  • Máximo um representante por país em cada categoria de peso entre os atletas classificados conforme ponto 1 e ponto 2.
  • A pontuação será do atleta e não dará vaga ao país (no caso de não competir).
  • Serão consideradas no máximo as 04 (quatro) melhores pontuações obtidas entre os eventos classificatórios.


    Eventos Classificatórios: Campeonato Pan-Americano de Judô (500 pontos) e Open Pan-Americano de Judô (200 pontos)

    A Confederação Pan-Americana de Judô ainda não publicou o ranking atualizado com as pontuações mais recentes. 

    Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


    Araras: Judocas da Associação Mercadante concluem treinamento na Shutoku High School


    No período de 15 a 17 de março, o Projeto Kimono de Ouro realizou treinamento da segunda etapa do estágio técnico internacional de judô no Japão na Shutoku High School em Tóquio.


    Nos três dias de treinamento na renomada instituição, a equipe ararense totalizou mais de 10 horas de treinamento intensivo, onde nossos atletas puderem adquirir experiências.



    A delegação do Projeto Kimono de Ouro permanece em Tóquio até o dia 27 de março realizando atividades no Instituto Kodokan.

    “Estamos em um excelente ritmo de treinamento aqui em Tóquio. Seguiremos aproveitando ao máximo as experiências buscando sempre evoluir cada vez mais”, finaliza o professor kodansha Marcos Mercadante.

    Por: Associação Mercadante de Araras


    sábado, 18 de março de 2023

    Rio de Janeiro: Instituto Reação domina o primeiro dia do Torneio de Abertura


    Campeão do Circuito Estadual de 2022, o Judô Comunitário Instituto Reação começou a temporada no mesmo ritmo e conquistou neste sábado, 18 de março, o título nas classes Sênior, Sub-21 e Sub-18 no Torneio de Abertura. Pela classe Sênior, o dia do Instituto Reação no Parque Olímpico da Barra da Tijuca foi repleto de láureas: 7 ouros, além de 8 pratas e 10 bronzes, números que o colocaram à frente de Clube de Regatas do Flamengo (4-3-5), Instituto Santa Cruz de Esportes (1-1-0), Judô Clube Lara (1-1-0) e Umbra – Club de Regatas Vasco da Gama (1-0-3), para citar apenas quem também subiu ao lugar mais alto do pódio no Sênior.

    Um dos grandes destaques do Reação na Arena Carioca 1 foi a vencedora da categoria Leve (57Kg) Jessica Pereira, que, como a sua agremiação, também inicia 2023 firme e forte. Ao comentar sua vitória, Jessica citou a relevância da vaga para o Campeonato Brasileiro Regional, obtida pelos dois primeiros colocados de cada categoria na classe Sênior:  

    “Procuro sempre participar das competições estaduais, pois elas são muito importantes para mim. E hoje ainda era uma classificatória para o Brasileiro Regional, que vale pontos para o ranking nacional. Meu próximo passo é conseguir uma medalha internacional, mas ainda tem muita coisa pela frente”.

    Assim como Jessica Pereira, a Pesado (+78Kg) Giovanna Santos, do Flamengo, vem de uma turnê internacional em 2023, ambas tendo participado do Grand Prix de Almada e das etapas do Grand Slam de Paris, Tel Aviv e Tashkent. Entre abraços nas amigas de clube e sorrisos após a medalha de ouro no Torneio de Abertura, Giovanna avaliou seu desempenho:

    “Achei que lutei muito bem hoje com o que eu aprendi lá fora. É muito importante estar sempre lutando, porque eu consigo ver o que preciso melhorar, o que está dando certo, o que não está. Quanto mais a gente compete, mais percebe o que precisa ajustar. Lá fora eu aprendi muito e consegui realizar hoje na competição”.


    Se a manhã no Parque Olímpico foi dedicada à classe Sênior, o turno da tarde foi das classes Sub-18 e Sub-21. Aqui, novos triunfos do Instituto Reação, que liderou a classificação do Sub-18 (7-4-6) e do Sub-21 (5-4-9). Ilustrando o equilíbrio de forças que tem caracterizado o Judô Rio ao longo dos últimos anos, nada menos do que 19 agremiações foram ao pódio no primeiro dia do Torneio de Abertura somando todas as classes, entre elas o Botafogo Judô, que em sua jornada de estreia nos eventos da FJERJ levou 1 ouro, 2 pratas e 4 bronzes.

    O Torneio de Abertura continua neste domingo com as disputas pelas classes Sub-13 e Sub-15. Veja, abaixo, o quadro de medalhas e os resultados individuais do sábado, além de uma galeria de imagens da ação no Parque Olímpico.

    Por: Diano Massarani - Time Judô Rio

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