sábado, 25 de fevereiro de 2023

Família de judoca faz campanha para arcar com os custos de competição na Holanda


O judoca Matheus Domingues Moreira, mais conhecido como Matheus judoca especial, tem 18 anos e já é um grande vencedor. O atleta participará da 23º Edição do Torneio em Beverwijk, na Holanda, da Special Needs Judo Fundation e Special Needs World Judo Games, que acontece de 14 a 16 de abril deste ano – competições especializadas em atletas com deficiências. Para conseguir arcar com os custos da viagem, a família está fazendo uma campanha para vender cordas de pular da Vollo Sports.

André Moreira é pai de Matheus e conta que a família está sempre no Parque Municipal de Itaipava aos fins de semana para divulgar as redes sociais do Matheus e vender a corda de pular para custear as despesas da viagem.

“Estamos negociando com um patrocinador as passagens, mas, mesmo assim, teremos um custo alto de acomodação, translado e alimentação no período da competição.”, explica o pai.

Devido às chuvas, a família tem percebido um número baixo de pessoas no parque e, por isso, as vendas estão fracas. André conta que, para participar da competição, é necessário cerca de R$ 20 mil.

Como ajudar?

A principal forma de ajudar Matheus é adquirindo a corda de pular que custa R$ 25. Para comprar, basta entrar em contato com os números (24) 98869-1208 ou (24) 98869-0812. O pix é o CPF 125.169.337-70.

Também neste fim de semana, a família estará no no Parque Municipal de Itaipava das 9h às 16h.

É possível saber mais sobre a campanha e o dia a dia do Matheus através do Instagram do atleta (https://www.instagram.com/matheusjudocaespecial/).

História


Matheus é filiado a Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ) e 
prova que vencer desafios é uma questão de força de vontade e de muito incentivo.

Ainda bebê, Matheus foi diagnosticado com uma válvula do coração que não se fechou sozinha e necessitaria de uma intervenção cirúrgica feita em abril de 2006. Depois disso, começaram as sessões de fisioterapia e, após um tempo, iniciou-se a pratica esportiva em sua vida na natação.

Antes de embarcar no judô, o atleta também chegou a fazer aulas de futebol, esporte pelo qual é apaixonado e torcedor do Fluminense e Barcelona. Porém, a experiência no futebol foi desastrosa porque Matheus não conseguiu se desenvolver por conta de preconceito de alunos e pais.

Foi neste momento que percebeu seu interesse pelo judô porque via os irmãos mais velhos falando da luta em casa. E ao testar o esporte, ele se adaptou muito rápido e foi muito bem recebido por todos. Matheus começou a praticar o judô aos oito anos. Sua estreia em competições oficiais foi na 1° Etapa do Judô para Todos no Rio de Janeiro – Troféu Breno Viola em 15 de junho de 2014. Desde lá, o atleta vem se destacando em mais de 40 competições em municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina além da 20° Edição do torneio em Beverwijk na Holanda em 2018.

Por: Helen Salgado - Tribuna de Petrópolis



Country Club Valinhos realiza reunião anual com pais de alunos do judô


Tradicionalmente, todo início de temporada do judô no Country Club Valinhos é marcado por uma reunião entre os pais e professores da modalidade. 

E neste sábado, 25 de fevereiro, apoiado pela diretoria auxiliar de Judô e diretoria adjunta de Artes Marciais, através dos diretores Paulo Roberto Scaranello e Bruno M. Quiozini, respectivamente, foi realizado esse encontro que apresentou a modalidade aos participantes.

Na pauta da reunião, a apresentação da modalidade, Jigoro Kano, os três pilares do judô, o uniforme para treinos e competições, sugestões de onde adquirir o judogi, restrições para segurança nos treinos, metodologia aplicada no judô do Country Club Valinhos, as três divisões de turmas por faixa etária, pré requisitos para praticar judô, sistema de exame e troca de faixas, o retorno do Judo Pocket Competition que é o pequeno grande campeonato para crianças iniciantes que retoma esse ano e que é realizado em formato de festival, além do retorno do Shotyugueiko e Kangueiko. Dicas de boas práticas para os pais também fizeram parte da pauta da reunião.

A reunião foi realizada pelo professor Everton Monteiro e pelo auxiliar Gabriel Vieira, e teve o acompanhamento do diretor Paulo Scaranello.

No final da reunião foi aberto um espaço para perguntas, onde os pais puderam sanar dúvidas pontuais.

O próximo compromisso do judô countrysta será o  Shotyugueiko, programado para acontecer no dia 11 de março.

Hoje, o Country Club Valinhos conta com mais de 100 judocas matriculados, divididos em seis turmas e as aulas acontecem de segunda à quinta, sempre a partir das 18h.

Por: Boletim OSOTOGARI







sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

ICI: 8º Simpósio Nacional de Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate


Este estudo objetivou analisar como pais e/ou responsáveis compreendem o desenvolvimento de seus filhos (crianças de 7 a 14 anos) influenciadas pelos ensinamentos dos pilares do ICI - JUDÔ, tendo em vista atitudes cotidianas externalizadas ao Dojô (local para a prática de artes marciais japonesas). A presente pesquisa justifica-se pela relevância em compreender alguns elementos ligados à formação e desenvolvimento da personalidade infantil, com aprendizados, vivências e experiências oriundas da prática do Judô Infantil, sob a ótica de pais, mães e/ou responsáveis. Palavras-chave: artes marciais; Esportismo; Instituto Camaradas Incansáveis. *Como citar: MOYANO, Felipe Gimenes; MOTTA, Rodrigo Guimarães. Análise do desenvolvimento de atitudes comportamentais e sociais, influenciadas pelos pilares do Instituto Camaradas Incansáveis - Judô, atreladas ao Esportismo.

Clique e confira o estudo na íntegra.

Por: ASCOM ICI

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Judô brasileiro volta aos tatames neste final de semana, no European Open de Varsóvia


O judô brasileiro vai com uma delegação de 11 atletas para o European Open de Varsóvia, na Polônia, neste final de semana. Com quase 460 inscritos de 44 países, a competição marcará a volta aos tatames Beatriz Souza (+78kg) após vice mundial e também o primeiro compromisso internacional de jovens brasileiros que vêm se destacando em eventos internos, como Diego Ismael (60kg) e Chrystian da Silva (60kg).

Diego Ismael, de 22 anos, é atleta do Minas Tênis Clube e, em novembro de 2022, foi campeão da Seletiva Nacional de Judô, seu primeiro grande título no calendário CBJ. Já Chrystian, de 20, representa o Clube Paineiras do Morumby (SP) e está em seu primeiro ano como sênior. Nos últimos meses, foi campeão do Troféu Brasil, uma das principais competições do judô brasileiro, e carimbou dois vice-campeonatos nas etapas II e III da Seletiva Nacional. Os dois chegam como nomes promissores do peso ligeiro masculino, categoria onde o Brasil ainda não tem um nome entre os melhores colocados do ranking mundial e olímpico.

Diego e Chrystian competem no sábado (25), primeiro dia do Open de Varsóvia, junto a outras duas categorias masculinas (-66kg, -73kg) e quatro femininas (-48kg, -52kg, -57kg, -63kg). Já no domingo (26), os pesos -70kg, -78kg e +78kg, no feminino, e -81kg, -90kg, -100kg e +100kg, no masculino, fecham o evento. O Brasil terá representantes nos dois dias de Open, em oito categorias diferentes.

Confira abaixo a delegação brasileira completa e os detalhes da competição:

Equipe Masculina

60kg — Chrystian da Silva (Paineiras do Morumby/FPJ)
60kg — Diego Ismael (Minas Tênis Clube/FMJ)
60kg — Henrique Silva (Grêmio Náutico União/FGJ)
100kg — Kayo Santos (Minas Tênis Clube/FMJ)

Equipe Feminina

48kg — Aléxia Nascimento (E.C. Pinheiros/FPJ)
57kg — Bianca Reis (Academia Corpo e Arte/Femeju-DF)
63kg — Kaillany Cardoso (Minas Tênis Clube/FMJ)
70kg — Luana Carvalho (Umbra-Vasco/FJERJ)
70kg — Eduarda Rosa (Grêmio Náutico União/FGJ)
78kg — Beatriz Freitas (E.C. Pinheiros/FPJ)
+78kg — Beatriz Souza (E.C. Pinheiros/FPJ)

Comissão Técnica

Marcus Agostinho — Técnico
Vitor Reis — Fisioterapeuta

AGENDA EUROPEAN OPEN DE VARSÓVIA

Sábado (25/02) — F: -48kg; -52kg; -57kg; -63kg e M: -60kg; -66kg; -73kg
Domingo (26/02) — F: -70kg; -78kg; +78kg e M: -81kg; -90kg; -100kg; +100kg

Horários:
Preliminares — 5h (horário de Brasília)
Finais — após o término do bloco preliminar


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Judô guineense recompensado


A Associação de Imprensa Desportiva da Guiné (APSG) organizou recentemente a apresentação da sua "Nimba de Ouro", que premeia o movimento desportivo guineense. A cerimônia aconteceu na sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023, em Conacri, capital do país. Nesta ocasião, o judô foi homenageado com a Federação Guineense de Judô sendo nomeada como a melhor federação esportiva para o ano de 2022, entre outras 40 federações esportivas nacionais.

A federação disse: "Através deste resultado, agradecemos à Federação Internacional de Judô, presidida pelo Sr. Vizer, que concedeu o projeto de Judô nas Escolas à Federação de Judô da Guiné e que continua a nos apoiar em competições internacionais".

Durante a cerimônia, o jovem atleta Alhassane Diallo (-73 kg) foi eleito o melhor judoca da temporada 2022.


O judô já tem uma longa história na Guiné, desde que chegou lá pela primeira vez em setembro de 1959. Demorou apenas alguns anos para ver a criação da federação nacional, em 3 de outubro de 1963. Em 5 de novembro de 1964, a federação foi filiada à União Africana de Judô, como membro fundador da organização. Desde então, o judô continuou a se desenvolver, permitindo que nosso esporte alertasse medalhas tanto nacional quanto internacionalmente.

A descentralização do judô rapidamente permitiu que a prática se espalhasse pelo resto da Guiné. Hoje, sob a presidência de Moustapha Diane, a federação tem quase 2.800 judocas, incluindo 783 mulheres, enquanto cerca de cem atletas estão listados em https://judobase.ijf.org


24 dos 36 clubes afiliados estão localizados em escolas, como parte dos projetos IJF Judo in Schools. Este dinamismo exibido e assumido permitiu, portanto, que a Federação Guineense de Judô fosse designada a melhor federação nacional de desportos. Estão actualmente em curso outros projetos que permitirão ver os êxitos futuros. Viva o judô na Guiné e na África!

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

CBJ divulga Regulamentação de Competição com Incentivo Esportivo do Comitê Brasileiro de Clubes


A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou a Regulamentação de Competição com Incentivo Esportivo do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), com soluções inovadoras para o desenvolvimento técnico-esportivo do Judô Brasileiro e incremento de competições incentivadas.

Esta parceria alavanca oportunidades para toda comunidade judoísta, através dos benefícios ofertados, pelo CBC as associações desportivas, sem fins lucrativos, filiadas as federações estaduais e registradas na plataforma ZEMPO/CBJ.

Clique aqui e confira a Regulamentação.

Por: CBJ

Liga de Judô Paulista atuando além dos tatames - Ação solidária LPJ - O judô do bem.


As chuvas que transformaram ruas em rios de lama no litoral norte de São Paulo neste domingo (19) deixaram ao menos 36 pessoas mortas, 228 desalojadas e 338 desabrigadas, além de interditar 20 pontos de rodovias, afetar o abastecimento de água e interferir no sinal telefônico da região. Em São Sebastião, a prefeitura decretou estado de calamidade pública e cancelou o Carnaval, assim como Ilhabela.

A professora de judô Viviane, filha do sensei Ricardo Robson da Silva, um dos fundadores da Liga Paulista de Judô (LPJ), partiu para Boiçucanga, São Sebastião - SP, para curtir o Feriado de Carnaval e interrompeu seu passeio na cidade para ajudar no resgate e acolhimento de turistas de campings e moradores atingidos pelas enchentes e desabamentos.

Ela está atuando no dojô da Academia Farah de Judô, filiada a LPJ, onde foram resgatadas a acolhidas cerca de 40 pessoas até o momento.

Para ajudar no socorro dos desabrigados, sensei Ricardo está fazendo uma campanha solidária para arrecadar fundos para compra de alimentos, água mineral, material de higiene, sanitizantes, mantas e cobertores, medicamentos básicos e  roupas de cama e banho.

Quem puder colaborar, o sensei Ricardo informou sua conta bancária, onde ele consegue transferir para sua filha Viviane os valores para que possam adquirir os produtos necessários. 

033 - Banco Santander S/A
Agência: 0150
C/c: 05.006539-4
Favorecido: Ricardo Robson da Silva
CPF: 012.703.258-41

0u PIX: 01270325841 (CPF)

"Qualquer valor será de extrema relevância para amenizar o sofrimento das pessoas. A motivação é Ser Bom somente pela Bondade e Solidariedade Humana", disse o sensei Ricardo.

Por: LPJ



sábado, 18 de fevereiro de 2023

Brasil tem mais dois bronzes em Tel Aviv com Leonardo Gonçalves e Rafael Silva


O judô brasileiro teve mais um dia de bom desempenho no Grand Slam de Tel Aviv com atletas disputando medalhas em todas as quatro categorias masculinas disputadas neste sábado, 18, último dia de competição em Israel. Leonardo Gonçalves (100kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg) conquistaram medalhas de bronze. Rafael Macedo (90kg) e João Cesarino (+100kg) também lutaram pelo terceiro lugar, mas foram derrotados e terminaram em quinto lugar.  

Com as medalhas de Natasha Ferreira (48kg), Larissa Pimenta (52kg) e Daniel Cargnin (73kg) conquistadas nos outros dois dias do evento, o Brasil fechou a competição com cinco bronzes, melhor resultado quantitativo das três competições disputadas até o momento. No Grand Prix de Portugal foram duas pratas e um bronze, e, no Grand Slam de Paris foram uma prata e um bronze. Resultados que indicam um caminho sólido da seleção brasileira de judô na preparação para o Campeonato Mundial de Doha, que acontecerá em maio.  

Leonardo Gonçalves celebra primeira medalha em Grand Slam 

O primeiro pódio deste sábado veio com o meio-pesado Leonardo Gonçalves, que recuperou seu lugar na seleção para essa temporada depois de ficar fora do circuito no último ano tratando lesões. 

Com um ranking de número 63, ele acabou pegando adversários melhores ranqueados e foi muito bem. Primeiro, bateu Zsombor Veg, da Hungria, por ippon, e, na sequência, eliminou o georgiano multimedalhista mundial e olímpico, Varlam Liparteliani, também por ippon.  

Caiu nas quartas-de-final, nas punições, diante do holandês Michael Korrel, número dois do mundo. Na repescagem, não precisou lutar contra o português Jorge Fonseca, que desistiu da competição após sofrer uma chave de braço nas quartas diante do israelense Peter Paltchik.  

Melhor para o brasileiro, que aproveitou o “descanso” e finalizou o italiano Gennaro Pirelli, campeão do Grand Slam de Tóquio, com uma chave de braço para ficar com a medalha de bronze, sua primeira em etapas de Grand Slam.  

Rafael Silva leva segunda medalha em três competições  

O segundo bronze do Brasil foi de Rafael Silva “Baby” que, aos 35 anos, continua entre os melhores do mundo de sua categoria, o peso pesado. Em Tel Aviv, Baby passou por Kacper Szczurowski, da Polônia, e por Yevheniy Balyevskyy, da Ucrânia, até chegar à semifinal, onde caiu para o azeri Ushangi Kokauri.  

Na disputa de terceiro, o brasileiro foi mais agressivo e venceu o sul-coreano Jaegu Youn nas punições.  

“Foi quase um mês de Europa, começando pelo Grand Prix de Portugal, onde fiquei em terceiro. Depois, não tive um bom desempenho em Paris. Depois, consegui chegar ao pódio aqui em Israel. Estou bastante feliz. É o começo de uma temporada e esse ano o Mundial vai ser em maio, a preparação tem que estar a todo vapor pensando já no Mundial”, resumiu Baby. 

Medalha escapa, mas Cesarino e Macedo têm boa campanha 

Para João Cesarino (+100kg) e Rafael Macedo (90kg) o Grand Slam não terminou em pódio, mas ambos têm motivos para se orgulharem da campanha.  

Macedo venceu Marat Kryshansky, da Ucrânia, e Robert Florentino, da República Dominicana, até parar em Kristian Toth, da Hungria, nas quartas-de-final. Ele recuperou-se na repescagem, com vitória sobre o sérvio Nemanja Majdov, e não conseguiu defender o ippon do azeri Mammadali Mehdiyev para ficar com o bronze.  

Cesarino, por outro lado, chegou à semifinal do peso pesado após vencer o holandês Roy Meyer, um dos principais nomes da categoria, e também passou por Jaegu Youn, da Coreia do Sul. Na semifinal, o brasileiro perdeu para o mongol Tstsentsengel Odkhuu, que ficou com a medalha de ouro. E, na disputa de terceiro, Cesarino foi imobilizado pelo francês Emre Sanal.  

No feminino, o Brasil contou com Samanta Soares (78kg) e Giovanna Santos (+78kg), que não conseguiram passar das oitavas-de-final. Samanta perdeu para a vice-campeã olímpica e campeã mundial, Madeleine Malonga, da França, enquanto Gigi caiu para a israelense Yuli Alma Mishiner.  

Giovanni Ferreira (90kg) e Rafael Buzacarini (100kg) também pararam nas oitavas, para Artem Bubyr (UKR) e Zelym Kotsoiev (AZE), respectivamente. Kotsoyev foi o campeão do 100kg. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Tamara Kulumbegalashvili/IJF


Daniel Cargnin encerra sofrimento com peso em mudança de categoria e encontra sua melhor versão


Um dia antes de conquistar o bronze na Olimpíada de Tóquio, o judoca Daniel Cargnin foi conhecer os anéis olímpicos e tirar uma fotografia próximo aos cinco arcos coloridos entrelaçados no Japão. Era um momento de reflexão. Ele havia passado semanas difíceis, horas sem beber água e sem comer nada para perder peso e se enquadrar na categoria meio-leve.

A medalha de bronze veio no Japão e balançou seus pensamentos. Ele quase desistiu, mas decidiu trocar de categoria no judô: do meio-leve (até 66kg) para leve (até 73kg). Com isso, Cargim deu fim ao seu sofrimento e parou de brigar com a balança quando precisava bater o peso para lutar nas competições.

Por outro lado, teve de conviver ainda com um período difícil de adaptação e passou a enfrentar oponentes mais altos e mais fortes do que ele, que mede 1,68m. “Foi bem desafiador tanto na parte física quanto na parte psicológica”, admite o atleta ao Estadão. Mas as limitações o judoca brasileiro tem compensado com dedicação. “Eu aceito algumas coisas e cresço em outras. O que não pode faltar da minha parte é vontade”.

Cargnin suplantou as intempéries e os rivais e a mudança de peso se mostrou acertada em sua escolha. O judoca gaúcho natural de Porto Alegre e criado em Canoas ganhou cinco medalhas lutando na nova categoria, a primeira delas o bronze no Grand Prix de Zagreb, em julho do ano passado. “Essa medalha me deu confiança”, afirma.

Depois, o brasileiro faturou mais um bronze no Mundial em Tashkent, no Uzbequistão, em setembro, foi campeão do Open Pan-Americano em Córdoba, na Argentina, em novembro, levou o ouro no World Masters em Jerusalém, em Israel, em dezembro, e, no início deste mês, conquistou a prata no Grand Slam de Paris. Os resultados expressivos lhe catapultaram ao quarto lugar no ranking mundial e fizeram com que deixasse de ser aposta e virasse realidade entre os judocas da categoria leve.

“Acredito sempre que hoje eu sou um Daniel melhor que o do ano passado, mas espero que em 2024 ainda consiga ser um Daniel melhor do que o de hoje”, diz. “Já estou com uma confiança mais elevada para as competições. Já estou com peso mais estabelecido para a nova categoria. Tenho tudo para conseguir mais resultados”.

As medalhas também elevaram sua autoestima, fortaleceram seu psicológico, antes abalado, e ajudaram a encontrar sua melhor versão. “Quando aceitei que tenho algumas limitações, acho que foi o momento em que meu judô disparou. Porque ali que tu brigas com um aspecto de ego, o aspecto de entrar numa humildade e de se conhecer”, reflete o judoca.

Se havia incertezas antes de Tóquio e poucos conheciam Cargnin, agora, mais maduro, confiante e com medalha olímpica na bagagem, o gaúcho crê ser possível faturar o ouro olímpico em Paris-2024. “Vou lutar para ser campeão olímpico em Paris e não só por mim, mas para minha família, para a torcida brasileira. O judô brasileiro merece isso. Faz bastante tempo que a gente não tem um atleta masculino campeão olímpico”, constata.

Incentivo da mãe

O último judoca brasileiro campeão olímpico foi Rogério Sampaio, ouro nos Jogos de Barcelona, em 1992. Se Cargnin subir no lugar mais alto do pódio, além de quebrar o tabu de 32 anos sem título para a modalidade masculino, poderá receber o que a pandemia lhe tirou em Tóquio: um abraço da mãe, Ana Rita.

“Eu lembro quando saí do tatame, eu olhei para arquibancada e imaginei como seria a sensação dela ali vendo um filho medalhista olímpico. Agora tenho na minha cabeça que vou conseguir mais uma medalha em Paris, desta vez com a minha mãe na arquibancada”, diz.

Ana Rita é a maior incentivadora do filho no esporte. Foi ela que, na infância, o levava à escolinha do Grêmio para os treinos de futebol e à academia de judô. Até que pediu que o filho escolhesse uma modalidade. Ele optou pela Sogipa, clube que defende até hoje, e se tornou um dos principais judocas do Brasil com o auxílio da mãe, que fazia todo o cronograma de treinos e competições do filho.

“Quando luto com os atletas que vejo que são mais fortes do que eu fisicamente, o que me mantém na luta é que tenho a força das pessoas que amo junto de mim, como a minha mãe”, diz, com os olhos marejados. “Ela fazia mil coisas para me criar. Trabalhava, estudava. É um tipo de luta diferente, mas que espelha e me dá um brilho no olho. Sei que numa decisão aquilo ali vai contar”.

Por: Ricardo Magatti - Agência Estado
Foto: Gabi Juan/European Judo

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

CBJ divulga o Regulamento Nacional de Competições


A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou o Regulamento Nacional de Competições (RNC) 2023, documento oficial que contempla as regras e normativas das competições promovidos pela CBJ no âmbito nacional, visando disciplinar a participação de todos os envolvidos nas competições e estabelecer as rotinas a serem observadas em todos os campeonatos. Nesse sentido, fixar e definir atribuições e responsabilidades desta Confederação, das Federações Estaduais, atletas, árbitros, treinadores e dirigentes no decorrer das competições programadas pela entidade, em complementação ao Estatuto da CBJ.

Clique no link abaixo e confira o RNC na íntegra:

Por: CBJ



Cargnin vence campeão mundial e conquista bronze em Tel Aviv


Um dia após os bronzes de Natasha Ferreira (48kg) e Larissa Pimenta (52kg), o judô brasileiro voltou a subir ao pódio do Grand Slam de Tel Aviv, em Israel. Nesta sexta, 17, Daniel Cargnin venceu o atual campeão mundial e número 3 do mundo, Tsogtbaatar Tsend-Ochir, da Mongólia, para conquistar a medalha de bronze no peso leve masculino (73kg). O novo pódio veio duas semanas depois do brasileiro ser vice-campeão do fortíssimo Grand Slam de Paris.

Desde que conquisto sua primeira medalha no 73kg, no Grand Prix de Zagreb, em julho de 2022, Daniel não sabe o que é ficar fora do pódio em uma competição. Já são seis eventos e seis medalhas em todos os níveis do circuito, de Open a Mundial.  

"Estou muito feliz com essa regularidade, em poder honrar o 73kg do Brasil. A gente sabe que é uma categoria muito difícil. Essa regularidade me traz muita confiança. Meu pensamento é sempre medalhar e, por que não, ser campeão olímpico em Paris", projetou Daniel. 

Com os pontos, subiu para a quarta posição no ranking mundial e chegou à Tel Aviv como um dos cabeças-de-chave da categoria.  

Ele estreou com vitória sobre Khusniddin Karimov, da República Tcheca, e passou por Erdeneebayar Batzaya, da Mongólia, nas punições. A única derrota veio de um descuido no Golden score contra Magdiel Estrada, de Cuba, nas quartas-de-final. Cargnin tinha dois shidos de vantagem e encaixou uma sequência de ataques no adversário para forçar a terceira punição. Mas, a arbitragem não interpretou dessa forma. Desgastado, Daniel forçou mais um ataque e o cubano aproveitou um desequilíbrio para derrubar o brasileiro e marcar o waza-ari. 

Na repescagem, ele bateu o canadense Arthur Margelidon, com um waza-ari também no Golden score e foi para a disputa de bronze.  

Contra Tsend-Ochir, Daniel não deu espaço para o mongol e desferiu sua sequência de ataques para forçar três punições ao adversário e ficar com a medalha.  

"Acredito que, hoje, minha melhor luta foi contra o atleta que foi campeão mundial. Isso é uma parte psicológica que gostei de ver. Eu fico com essa medalha de bronze, mas sempre almejando o topo do pódio. Agora, é voltar, ver o que deu certo, o que deu errado e reconstruir para sempre voltar melhor na próxima competição", resumiu.  

Eduardo Yudy para na repescagem e fica em 7º lugar 

O meio-médio Eduardo Yudy também andou bem em sua chave e chegou ao bloco final entre os oito melhores. Ele venceu Ari Winkler (ISR), por waza-ari, e Medickson Del Orbe Cortorreal (DOM), por ippon, até chegar às quartas, onde caiu para o turco Vedar Albayrak, número cinco do mundo.  

Na repescagem com Timo Cavelius, da Alemanha, Yudy sofreu um waza-ari no início da luta e não conseguiu reverter o placar a seu favor, terminando em sétimo lugar no Grand Slam.  

Na mesma categoria de Yudy, o Brasil teve Guilherme Schimidt, que foi surpreendido por João Fernando, de Portugal, logo na primeira luta, sofrendo um waza-ari a poucos segundos do fim do combate sem tempo para reação.  

Entre as mulheres, Aléxia Castilhos (70kg) venceu Batsuuri (MGL), mas caiu para Elisavet Teltsidou (GRE), nas oitavas. Luana Carvalho (70kg) não passou por Maya Goshen (ISR) na primeira luta; Tamires Crude (63kg) até marcou um waza-ari contra Mayllin Del Toro Carvajal (CUB), mas perdeu nas punições; e Ketleyn Quadros (63kg) bateu na chave de braço aplicada pela multicampeã Clarisse Agbegnenou (FRA), que voltou a competir após dar à luz sua primeira filha.  

No sábado, 18, o judô brasileiro será representado por Samanta Soares (78kg), Giovanna Santos (+78kg), Giovanni Ferreira (90kg), Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg) e João Cesarino (+100kg). 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Paraná: Judoca de Guarapuava promove arrecadação para competir na Croácia


Os talentos guarapuavanos estão conquistando o mundo. Um exemplo disso é a judoca Kauane Brustolin Senger de 16 anos que se prepara para ir à Croácia. A atleta disputa o esporte desde os seis anos e agora encara o primeiro desafio internacional.

“Participei de uma competição em São Paulo nos dias 3 e 4 de dezembro do ano passado, e obtive a classificação para a próxima fase que foi em Campo Grande/MS. Nos dias 4 e 5 de fevereiro, depois das minhas classificações nessas competições, eu recebi a notícia que iria para o circuito europeu.” 

Para embarcar para o exterior, Kauane conta que não foi uma tarefa fácil. Ela já competiu em vários lugares do Brasil, além disso, ela representou o Paraná nos Jogos da Juventude em 2022.  Todo esse esforço teve recompensa, a esportista soma mais de 90 medalhas e a paixão pelo judô é o principal combustível para tudo isso.

“Sinto uma leveza e uma paz enquanto estou treinando, é uma energia surreal. O judô me proporciona muitas oportunidades únicas, por exemplo conhecer muitas pessoas e lugares incríveis. Ele me ensina principalmente a ter responsabilidades, respeito e me fez evoluir e amadurecer muito ao decorrer dos anos.”

CAMPANHA
Assim, a atleta tem treinado para ir cada vez mais longe. A classificação para a Europa trouxe orgulho para a família, mas também a responsabilidade de conseguir o valor para viagem. Por isso, ela está arrecadando doações para alcançar o sonho estar no tatame em março.

“O custo da viagem ficar em torno de R$ 12 mil. Iniciamos uma campanha solidária, para ajudar a custear essas despesas.

Qualquer ajuda é bem-vinda participando da minha campanha solidária e também com patrocínios ou parcerias.

Minha expectativa está alta, pela a experiência em treinar e lutar com adversários desse nível, e tentar trazer uma medalha para minha cidade e meu país.”

Quem quiser ajudar, pode doar qualquer valor por meio do Pix (42) 9 9855-9850. Como também, pode entrar em contato por esse número para patrocínio ou parcerias.

Kauane viaja no dia 5 de março até São Paulo no Centro de Treinamento da Seleção Brasileira para treinar e se preparar com técnicos e a base da seleção Brasileira sub-18.

Após três dias de preparação, ela inicia o circuito europeu, embarcando para Croácia para competição e treinamento. “Essa será a primeira etapa do circuito, onde estarei representando o Brasil em mais três países. Croácia será somente a primeira fase de uma preparação, onde espero dar o meu melhor, sentir como é lutar com adversários de outros países. Retorno ao Brasil, no dia 15 de março”.

Foto: Arquivo pessoal

Judoca garante apoio para representar Mato Grosso do Sul na Croácia


A conquista da medalha de ouro na categoria feminino médio sub-18 (até 63 kg) no Meeting Nacional de Judô, realizado na semana retrasada em Campo Grande, garantiu à judoca Ana Demarco também a vaga na etapa croata do circuito europeu, que acontece em março. Ana é uma das diversas atletas beneficiadas pelo apoio constante dado pelo Governo de Mato Grosso do Sul ao esporte, contando com auxílio também da MSGÁS.

Ana Demarco, o treinador Marco Moura, o pai Marco Demarco e o diretor-presidente da MSGÁS, Rui Pires dos Santos, visitaram nesta quarta-feira (15) o governador Eduardo Riedel para comentar a conquistar, agradecer ao apoio e falar sobre a disputa internacional a qual ela representará Mato Grosso do Sul.

“Estou me preparando há muito tempo para essa disputa e estou muito feliz, é algo que estava nos meus planos. Agora é seguir trabalhando bastante com foco para dar o meu melhor nos próximos desafios que virão”, conta Ana, que é beneficiária do Bolsa-Atleta e de programa da MSGÁS que garante recursos para a academia onde treina.

Após a conversa com a atleta, o governador ressaltou a importância do apoio para o esporte sul-mato-grossense, oportunizando o desenvolvimento de talentos regionais. “O judô é um esporte sensacional, e como todos os esportes recebe investimentos que geram bons resultados, como o da nossa campeão Ana. Agora vamos torcer por ela, para que mais medalhas venham e ela as traga para comemorarmos juntos no Estado”.

A atleta de 16 anos faz parte de um grupo de 150 judocas que integram o projeto Judô do Pantanal para o Mundo, de autoria da Associação Desportiva Moura e um dos selecionados pela MSGÁS em 2021 para integrar o Programa de Incentivo Fiscal – o dispositivo atende também projetos sociais e culturais em todo o Estado.

“Temos orgulho de oferecer as condições necessárias para que atletas possam conquistar seus sonhos obtendo vitórias importantes no esporte, como é o exemplo da nossa Ana Demarco”, destaca o diretor-presidente da MSGÁS, Rui Pires dos Santos, reforçando ainda que a conquista de Ana é uma marca de responsabilidade social da empresa.

Com o judô no sangue, ela é caçula de um trio de irmãos judocas, José Marco é o mais velho e quem abriu as portas para a família no esporte e da Milena, que também se destacou nos tatames, ficando em 5º na categoria Feminino Leve Sub-21 (até 57kg).

De acordo com o presidente da Associação Moura, Marco Aurélio Moura, com os recursos da MSGÁS e Bolsa-Atleta, além do Bolsa-Técnica, os judocas ganharam a oportunidade de dar o primeiro passo rumo a uma medalha olímpica ou campeonato mundial, demonstrando ainda se tratar de ferramenta de inclusão social, através do esporte que atende crianças do sub-11 até a classe veterana, além do esporte paraolímpico.

“Com recursos para que os atletas possam participar das competições, dar condições aos atletas de treinar e competir, a gente acaba tendo mais qualidade no trabalho no dia da competição. Então o objetivo é Paris 2024 ou a próxima olimpíadas de 2028”, enfatiza Sensei Moura, como é conhecido entre os atletas.

Por: Radio Caçula - Três Lagoas

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Brasil estreia em Tel Aviv com bronzes de Natasha Ferreira e Larissa Pimenta


O judô brasileiro estreou no Grand Slam de Tel Aviv, em Israel, nesta quinta-feira, 16, com três judocas chegando às disputas por medalhas. Natasha Ferreira (48kg), Larissa Pimenta (52kg) e Rafaela Silva (57kg) andaram bem em suas chaves e lutaram pelo bronze de suas categorias. Pimenta e Natasha subiram ao pódio, enquanto Rafa ficou com o quinto lugar.  

A primeira medalha de Natasha Ferreira. Ela chegou ao Grand Slam como número 52 do mundo e teve de encarar adversárias melhores ranqueadas. Primeiro, surpreendeu a número 4 do mundo, Francesca Milani, da Itália, com um waza-ari e o ippon. Em seguida, nas quartas, venceu a número 14 do mundo, Laura Abelenda, da Espanha, por ippon.  

Na semifinal, a brasileira teve seu único revés no dia diante da israelense Tamar Malca, que conseguiu maior volume de ataques e forçou a terceira punição à brasileira.  

A medalha veio na disputa de bronze com a cubana naturalizada americana Maria Celia Laborde. Natasha conseguiu encaixar um estrangulamento e fez a adversária desistir da luta.  

Aos 23 anos, Natasha Ferreira, que representa o clube Sociedade Morgenau, do Paraná, conquistou sua primeira medalha no circuito mundial adulto e recolocou o Brasil no pódio da categoria Ligeiro (48kg). A última medalha do país em Grand Slam nesse peso foi em 2019, com a prata de Gabriela Chibana, em Brasília.  

“Essa é minha primeira medalha em Grand Slam, então é muito importante e estou muito feliz. Eu passei 28 dias aqui na Europa treinando, então é muito legal fechar esse período com uma medalha. Todo o esforço, o treinamento na França fizeram toda a diferença para eu conquistar essa medalha”, comemorou Natasha. 

Pimenta é bronze  

A segunda medalha do dia veio na categoria meio-leve feminina (52kg), com Larissa Pimenta. Ela estreou com vitória por waza-ari sobre Paz Kafri, de Israel, mas caiu nas quartas para o ippon da italiana Odette Giuffryda.  

Na repescagem, Pimenta passou por Aleksandra Kaleta, da Polônia, com um waza-ari e, na disputa de bronze venceu a alemã Masha Ballhauss por ippon após imobilizar a adversária por 20 segundos no chão.  

Foi a primeira medalha de Larissa Pimenta na temporada 2023. Há uma semana, ela ficou em quinto no Grand Slam de Paris deixando escapar a medalha de bronze, mas em Tel Aviv, o pódio, enfim, chegou. 

“Fazia tempo que eu estava com vontade de ganhar essa medalha. Estamos a poucos meses do Campeonato Mundial e isso é muito importante para mim, para minha confiança, para eu continuar acreditando em mim”, comentou Pimenta. 

Rafaela fica em quinto 

O peso Leve feminino (57kg) reuniu uma constelação de campeãs mundiais em Tel Aviv: Christa Deguchi, Jessica Klimkait, Daria Bilodid, Tsukasa Yoshida, a atual bicampeã, Rafaela Silva, e também a atual campeã mundial júnior, Ozlem Yldiz.  

Rafa, que iniciou 2023 com uma prata no Grand Prix de Portugal, mas caiu nas oitavas em Paris, voltou ao bloco final em Tel Aviv. Ela foi a melhor de sua chave, vencendo Arleta Podolak (POL), Anastasiia Chyzhevska (UKR) e Mina Libeer (BEL). Mas, acabou caindo na semifinal para Klimkait e na disputa de bronze diante da israelense Timna Nelson Levy.  

O Brasil ainda teve Matheus Takaki (60kg), Gabriel Genro (66kg), Maria Taba (52kg) e Jéssica Pereira (57kg) no tatame nesta quinta. Todos eles estrearam com vitória, mas caíram na segunda rodada.  

A competição continua nesta sexta-feira, 17, e o Brasil contará com Ketleyn Quadros (63kg), Tamires Crude (63kg), Aléxia Castilhos (70kg), Luana Carvalho (70kg), Daniel Cargnin (73kg), Guilherme Schimidt (81kg) e Eduardo Yudy Santos (81kg). 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


CBJ divulga a Normatização de Transferências Interestaduais de 2023


A Confederação Brasileira de Judô publicou o documento de Normatização do processo de transferências interestaduais dos atletas, técnicos e árbitros de judô do ano de 2023.

Este documento determina as responsabilidades e deveres da CBJ e Federações filiadas durante o processo, estabelecendo rotinas para a execução dos procedimentos alusivos à transferência interestadual.

Clique aqui e confira

Por: CBJ

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Judocas de Aquidauana ganham destaque em Torneio de MS


O município de Aquidauana foi representado no Torneio Início de Judô, que aconteceu no Ginásio Poliesportivo Avelino dos Reis (Guanandizão), em Campo Grande, no último sábado (11).

De Aquidauana, participaram 15 judocas, que são da Academia Top Fight Judô Moura, que tem a frente o sensei Osvaldo Benevides Junior.

Para a participação dos jovens judocas, a Prefeitura de Aquidauana, por meio da Fundação de Esportes (FEMA) apoio a delegação.

No total, participaram do evento 687 judocas (437 no masculino e 250 no feminino), que representaram 17 clubes e seis projetos sociais.

O evento foi organizado pela Federação de Judô de Mato Grosso do Sul.

Os atletas de Aquidauana computaram excelentes resultados, ficando assim a classificação: Medalha de ouro - Isadora Sadhas (Sub 13); Anna Beatriz Mendes (Sub 18), Anna Clara Mendes (Sub 13); Medalha de Prata - Lorraine Gregório (Sub 13), Leandro Ocampos (Sub 13) e Flávia Costa (Sub 18); Medalha de Bronze - Flávia Costa (Sub 21), Manuela Cacho (Sub 15), Maria Eduarda Gamarra (Sub 15) e Samara Santos (Sub 13).

Já os quintos lugares nas categorias, predominou os judocas aquidauanenses: Yago Martins, Renan Coutinho, Arthur Aristimunha e José Lipú. Vale destacar que os jovens judocas aquidauanenses são alunos dos projetos sociais da prefeitura: Bombeiros do Amanhã, Pelotão Esperança, do Prodesc na Escola Estadual Cel. José Alves Ribeiro (Cejar) e Academia Top Fight.

O Torneio Início de Judô abre a temporada de competições dessa modalidade, foi realizado com apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc) e Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte).

O sensei Osvaldo Junior agradeceu aos pais e familiares dos atletas pela confiança e ajuda para que os pequenos pudessem se dedicar aos treinamentos e à competição e, também, ressaltou a importância dos alunos poderem contar com o apoio da Administração Municipal.

“Sábado, participamos do Torneio Início de Judô, na cidade de Campo Grande e foi de fundamental importância termos o apoio do prefeito Odilon Ribeiro, do diretor da FEMA - Weliington Moresco e equipe também do sensei Moura, que nos deram suporte na competição”, disse Osvaldo Junior.



terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Maior nome do judô mundial, francês Teddy Riner vem treinar no Brasil pelo segundo ano consecutivo


Uma das grandes estrelas do esporte mundial, o judoca francês Teddy Riner chega ao Brasil nesta semana para um período de treinos com atletas brasileiros. O camping, organizado pela Confederação Brasileira de Judô em parceria com o Flamengo e com a Federação de Judô do Rio de Janeiro, começará nesta terça-feira e contará com treinos de judô e jiu-jitsu.

“É uma grande honra para o Brasil receber um atleta do tamanho e da relevância do Teddy Riner além de ser uma grande oportunidade para fazermos um bom treinamento de pesos pesados para os judocas brasileiros. Ele está se preparando para o Mundial e escolheu o Brasil pela qualidade técnica do nosso judô e pela tradição que temos também na luta no solo, com o jiu-jitsu”, explica Marcelo Theotonio, gerente de alto rendimento da CBJ. 

Esse é o segundo ano consecutivo que o francês vem ao Rio para treinar com os brasileiros. Há uma semana, após conquistar o ouro no Grand Slam de Paris, Riner explicou que mudou sua rotina de preparação e vem buscando campings em outros países, como Uzbequistão e Brasil, para sair da zona de conforto e diversificar sua preparação com outros estilos de judô. O Brasil, porém, tem um lugar especial nessa agenda por um motivo particular.

“Eu me sinto muito bem no Rio, tenho ótimas lembranças. Foi onde tudo começou, onde conquistei meu primeiro título Mundial em 2007, meu segundo ouro olímpico, em 2016. Então, é sempre bom vir ao Brasil”, disse Riner.

Em sua enorme coleção de medalhas, o francês ostenta nada menos do que dez títulos mundiais e três ouros olímpicos (2 individuais e 1 por equipes).

Além dos atletas do Flamengo, participarão do treinamento um grupo de dez judocas com atletas do SESI-SP, Umbra/Vasco e do Instituto Reação selecionados por esses clubes junto com a CBJ. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


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