terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Marcelo Casanova é campeão do Pan-Americano IBSA


O judoca gaúcho Marcelo Casanova deu mais um passo rumo à disputa por uma vaga na Seleção Brasileira que disputará os Jogos Paralímpicos de Paris, em 2024. O atleta do Recreio da Juventude faturou o título do Pan-Americano IBSA, realizado em Edmonton, no Canadá, no último fim de semana.

Casanova, que tem pouca visão, foi para o tatame duas vezes, contra adversários norte-americanos, conforme o sensei Giovani Cruz, que acompanhou remotamente o atleta. “Ele lutou muito bem”, festejou o professor.

Casanova, que estreou há pouco tempo na categoria, havia ficado em quinto lugar no Mundial IBSA, em Baku, em novembro. Na mesma competição, integrou a equipe brasileira que conquistou a medalha de bronze.

Por: Federação Gaúcha de Judô


Judô brasileiro tem sétimo lugar de Rafaela Silva no primeiro dia de World Masters


No primeiro dia de World Masters, em Jerusalém, Israel, o judô brasileiro contou com seis atletas no tatame e o melhor desempenho foi da bicampeã mundial Rafaela Silva, que terminou em 7º lugar no peso Leve feminino (57kg). Larissa Pimenta (52kg) também venceu um combate, mas parou nas oitavas-de-final diante da francesa Amandine Buchard.  

Willian Lima (66kg), Eric Takabatake (66kg), Amanda Lima (48kg) e Jéssica Lima (57kg) também lutaram nesta manhã e não passaram da primeira rodada.  

O Masters reúne apenas os 36 melhores do mundo em cada categoria e é a última competição do ano. 

O ano da retomada de Rafaela Silva

Estreando, em Jerusalém, o backnumber vermelho de atual campeã mundial, Rafa venceu Sevara Nishambayeva, do Cazaquistão, por ippon, na primeira luta e avançou às quartas-de-final. Nessa fase, encarou a sul-coreana Mimi Huh, que usou a estratégia de acelerar o ritmo do combate para superar a brasileira nas punições. Nessa luta, Rafa chegou a sentir uma entrada da adversária no seu cotovelo direito e expressou muita dor no local, mas seguiu no combate.  

Na repescagem, frente à japonesa Tsukasa Yoshida, que também já foi campeã mundial, Rafaela não conseguiu entrar em seu 100% e acabou sendo imobilizada até o ippon, terminando a competição em 7º lugar.  

O resultado conclui um ano de conquistas importantes para Rafaela Silva e, sobretudo, a consolidação do retorno ao topo do mundo depois de dois anos impedida de competir e treinar.  

Na temporada da retomada, Rafaela fecha o ano com seis medalhas: ouro no Grand Prix de Portugal, bronze no Pan, bronze no Grand Slam de Tbilisi, prata no Grand Slam da Hungria, ouro no Mundial e ouro no Open de Cordoba. Ela começou 2022 como nº 175 do ranking mundial e terminará no Top 5. O ranking final fechará na sexta-feira, após o Masters. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


domingo, 18 de dezembro de 2022

Minas Gerais: Judocon Barroca realiza Festival e Copa Judocon 40 Anos


No dia 3 de dezembro último, aconteceu o Festival e Copa Judocon 40 Anos nas dependências do Barroca Tênis Clube em Belo Horizonte/MG. 

A Judocon Barroca é uma escola de judô tradicional que prima pela excelência. Iniciou suas atividades em 1982 na cidade de Contagem, em 1989 estabeleceu uma unidade no Barroca. Atende desde o baby (2 a 4 anos) até o público veterano (acima de 30 anos). Conta também com uma turma de judô e defesa pessoal exclusivamente para o público feminino. 

A equipe de Veteranos é destaque regional sendo bicampeã mineira (2021 e 2022) e também no âmbito nacional tendo 7 atletas no top 3 do ranking da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) de suas respectivas classes e categorias. 


Junto com o Festival, na parte da manhã, aconteceu a cerimônia de Troca de Faixas da criançada, que foi dividido em 2 partes, na primeira os alunos do Sub 5 (até 4 anos), Sub 7 (5 e 6 anos) e Sub 9 (7 e 8 anos) e na segunda parte os alunos do Sub 11 (9 e 10 anos), Sub 13 (11 e 12 anos) e Sub 15 (13 e 14 anos) que receberam suas novas faixas e um certificado. Além dos alunos da escola Judocon Barroca, também estiveram presentes alguns alunos dos projetos sociais da Judocon Barroca e de escolas parceiras. Cerca de 200 crianças tiveram a oportunidade de interagirem e praticarem um pouco de judô sob os olhares atentos de vários senseis (professores) e árbitros. Ao final, todas as crianças ganharam uma linda medalha alusiva ao evento e, de brinde, uma mochila e uma coqueteleira. 


Na parte da tarde foi feita a cerimônia de Troca de Faixas dos alunos do Sub 18 (15 a 17 anos) e adultos. Em seguida, foi realizado um torneio entre os alunos do Sub 18. Às 15 horas teve início a Copa Judocon 40 Anos para aspirantes, seniores e veteranos. A Copa contou com 55 inscritos de 14 agremiações. O resultado final foi: 

- Aspirante + Sênior: campeão Judocon Barroca (BH), vice-campeão Salgueiro (Sabará) e Vickins (Contagem). 

- Veteranos: campeão Judocon Barroca (BH), vice-campeão Peposo Team (BH) e Holístico (BH). 


Todos os atletas que subiram ao pódio (1º, 2º 3ºs colocados) receberam a respectiva medalha alusiva aos 40 Anos da Judocon, uma mochila, uma coqueteleira e uma garrafa de kombucha. Foi um evento histórico que passará a fazer parte do calendário anual da Federação Mineira de Judô (FMJ). 

Estima-se que o evento como um todo, Festival e Copa, teve um público flutuante de 900 pessoas, contando com os alunos, atletas, familiares, árbitros, staff e profissionais da saúde. 

Para a realização deste evento, a Judocon Barroca contou com o apoio do Barroca Tênis Clube @barrocatc e patrocínio das empresas I.Team @iT.eam, K-Happy @khappykombucha, Gotlib Massara Rocha Advogados @gotlib-massara-rocha-advogados, Maxis Contabilidade, MaxxForm Automação Comercial e Sicoob Nossacoop @sicoobnossacoop. 

Por: Assessoria de Imprensa Judocon Barroca - Belo Horizonte - MG

sábado, 17 de dezembro de 2022

Livro "Os Incansáveis" agora em capítulo de livro acadêmico


Após o sucesso do livro Os Incansáveis e da publicação em anais de congressos acadêmicos e revistas acadêmicas, a história improvável e emocionante do ICI é agora publicada como capítulo de livro.

Acesse o link e tenha contato com esta trajetória, para inspirar pesquisas e projetos em todos que estudam ONGs, esporte e seus impactos no desenvolvimento do Brasil. Escrito em co autoria com a doutoranda Iara Mola e com o falecido e amado Luciano Junqueira.

https://www.researchgate.net/publication/365693404_Os_desafios_e_progressos_de_uma_ONG_dedicada_ao_esporte_a_trajetoria_do_Instituto_Camaradas_Incansaveis_ICI

Vamos com garra absurda!

Por: ASCOM ICI

CBJ alcança número recorde de eventos nacionais e registra mais de 10 mil atletas competindo em 2022


No âmbito nacional, 2022 representou para o judô brasileiro a retomada completa de todas as competições nacionais depois de dois anos fortemente impactados pela pandemia de covid-19. Com a engrenagem nacional em seu 100%, a Confederação Brasileira de Judô realizou 24 competições em 2022, um recorde de eventos realizados no mesmo ano.  

Foi registrada a participação de 10.235 atletas no compilado de todas as etapas que contemplaram judocas de seis classes de idades: sub-13, sub-15, sub-18, sub-21, sênior e veteranos.  

“Voltamos com força total, planejamos um calendário recheado de competições para alavancar o Judô Brasileiro e minimizar os impactos da pandemia. Além de retornar com as competições de todas as classes de idade, aumentamos a quantidade de eventos, ampliamos o acesso às competições nacionais; fortalecemos a competitividade interna dos campeonatos no Brasil; e oportunizamos uma quantidade maior de atletas participando dos processos das seleções brasileiras, contribuindo assim, para a evolução dos judocas na corrida olímpica até Paris 2024 e Jogos subsequentes.”, enumera Thiara Bertoli, gerente de competições da CBJ.  

Para seguir fomentando a base do judô brasileiro, a CBJ mantém seu Programa de Apoio às Federações que, entre outros benefícios, financia passagens aéreas para quatro atletas e um (a) técnico (a) de cada estado do Brasil em todos os Campeonatos Brasileiros finais. Além disso, por meio da parceria com o Comitê Brasileiro de Clubes na realização dos CBI, diversos atletas e comissões técnicas são contemplados com benefícios que viabilizem a sua participação nessas competições. 

O Brasil foi palco ainda de eventos internacionais, como os Pan-Americanos de Kata e de Veteranos e o Sul-Americano de Veteranos, que aconteceram na Bahia, com apoio da Confederação Pan-Americana de Judô, da Confederação Sul-Americana de Judô e da Federação Baiana de Judô.  

Além da realização dos seus eventos proprietários, a CBJ participou também com suporte técnico e estrutural de outras competições nacionais em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com a Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Visuais (CBDV) e com a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE).  

 

RETROSPECTIVA 2022 - COMPETIÇÕES NACIONAIS  

CBI - Seletiva Nacional Sub-18
CBI - Seletiva Nacional Sub-21 
03 a 06 de fevereiro - Osasco/SP
781 atletas - 145 clubes - 22 estados 

Meeting Nacional Sub-18
Meeting Nacional Sub-21 
12 e 13 de março - Porto Alegre (RS)
380 atletas - 95 clubes - 18 estados  

Campeonatos Brasileiros Regionais 

Região I - Belém (PA)
Região II - Natal (RN)
Região III - Betim (MG)
Região IV - Campo Grande (MS)
Região V - Curitiba (PR) 

Aberto Nacional de Judô 
28 a 29 de maio - Aracaju/SE
234 atletas - 56 clubes - 18 estados  

Campeonato Brasileiro Sênior 
11 e 12 de junho - Porto Velho/RO
256 atletas - 26 estados  

Campeonato Brasileiro Sub-18
25 e 26 de junho - Vitória/ES
313 atletas - 26 estados  

CBI - Taça Brasil Sub-21 de Judô 
01 e 02 de julho - Curitiba/PR
370 atletas - 80 clubes - 19 estados  

Campeonato Brasileiro de Kata 
06 de agosto - Joinville/SC
37 duplas  

Campeonato Brasileiro de Veteranos 
06 a 07 de agosto - Joinville/SC
552 atleta - 24 estados  

CBI - Troféu Brasil de Judô 
15 e 16 de agosto - Belo Horizonte/MG
404 atletas - 80 clubes - 21 estados


CBI - Grand Prix Nacional de Judô 

17 e 18 de agosto - Belo Horizonte/MG
111 atletas - 11 clubes 

Ouro: Esporte Clube Pinheiros (SP)
Prata: Minas Tênis Clube (MG)
Bronze: Sogipa (RS)
Bronze: Instituto Reação (RJ)  

Campeonato Brasileiro Sub-21 
30 de setembro a 01 de outubro - Rio de Janeiro/RJ
264 atletas - 26 estados  

Qualifying - Seletiva Nacional Projeto Paris 2024 
13 e 14 de outubro - Curitiba/PR
205 atletas - 54 clubes - 18 estados  

Campeonato Brasileiro Sub-15
15 e 16 de outubro - Curitiba/PR
355 atletas - 26 estados  

Campeonato Brasileiro Sub-13 
15 e 16 de outubro - Curitiba/PR
337 atletas - 26 estados 

Seletiva Nacional - Projeto Paris 2024 - Etapa II
12 e 13 de novembro - Porto Alegre/RS
184 atletas - 45 clubes 

CBI - Seletiva Nacional Sub-18
CBI - Seletiva Nacional Sub-21 
01 a 04 de dezembro - São Paulo/SP
938 atletas - 167 clubes - 24 estados  

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Robson Kalaf/CBJ


sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

COB destinará valor recorde de R$ 201 milhões de repasses diretos às modalidades olímpicas

Orçamento para 2023 foi aprovado por unanimidade na Assembleia realizada no Rio de Janeiro, nesta sexta, 16


O Comitê Olímpico do Brasil (COB) vai destinar um valor recorde às modalidades olímpicas em 2023. Está previsto o repasse de R$ 201 milhões às Confederações via Lei das Loterias (Lei 13.756), o que representa um aumento de 21% em relação a 2022 e é o maior valor para investimento nas modalidades desde a criação do dispositivo, em 2001. O montante foi aprovado por unanimidade em Assembleia realizada nesta sexta, 16, no Rio de Janeiro, depois de ser chancelado pelo Conselho de Administração e pelo Conselho Fiscal do COB.

“Estamos satisfeitos por seguirmos ampliando o investimento no esporte brasileiro ano após ano. A consequência direta disso são os excelentes resultados esportivos conseguidos pelos atletas brasileiros. Em 2022, foram 23 medalhas em Mundiais ou competições equivalentes, considerando apenas provas olímpicas, além do primeiro lugar nos Jogos Sul-americanos de Assunção e nos Jogos Sul-americanos da Juventude de Rosário”, disse o presidente Paulo Wanderley Teixeira.

“A descentralização de recursos é uma marca dessa gestão do COB. E a correta aplicação desta verba pelas Confederações traz evolução às modalidades e aumenta as chances de as entidades receberem um volume superior nos próximos anos. A meritocracia segue sendo um pilar importantíssimo para o Comitê”, completou o Presidente.


Em 2023, além do repasse das verbas advindas da Lei das Loterias, o COB também baterá recorde de investimento direto. E não só no Alto Rendimento. Serão cerca de R$58,3 milhões em outros programas geridos diretamente pelo Comitê, como o Programa de Preparação Olímpica (PPO), que contempla projetos apresentados pelas Confederações e aprovados por um Grupo de Trabalho (GT) do COB, que terá um orçamento de R$37,2 mi.

O investimento específico na preparação de jovens atletas para os Jogos Pan-americanos Santiago 2023 será de mais de R$4 milhões, enquanto a prospecção e utilização de Bases Internacionais terão um aporte de quase R$ 2,5 milhões. Importante salientar que, além da preparação específica para o Pan, o COB irá investir R$ 14,4 milhões no Desenvolvimento Esportivo, outro recorde para esta área, já pensando na formação e evolução de atletas e equipes multidisciplinares para Los Angeles 2028 e Brisbane 2032. E ainda há a possibilidade de uso da verba que sobrou neste ano em novos projetos esportivos, já que a arrecadação das Loterias em 2022 superou a previsão do COB feita em 2021.

“Estamos trabalhando numa lacuna que identificamos na evolução dos atletas pensando nos próximos ciclos olímpicos. Mas importante salientar que o investimento não é só nos atletas. O Desenvolvimento Esportivo também investe em equipamentos e equipes multidisciplinares. Além disso, através do Instituto Olímpico Brasileiro, nosso braço de educação, que terá mais de R$ 1 milhão no orçamento, seguimos capacitando os treinadores. Ou seja, estamos destinando recursos para todo o sistema, fortalecendo todos os stakeholders”, disse o diretor-geral Rogério Sampaio.

Ainda há a destinação de recursos para a reforma do CT do COB, que teve sua concessão renovada por mais 20 anos pela Prefeitura do Rio de Janeiro, e para as quatros Missões que o Time Brasil terá que planejar no ano que vem (Jogos Sul-americanos de Praia em Santa Marta, na Colômbia; Jogos Mundiais de Praia em Bali, na Indonésia; Jogos Pan-americanos de Santiago, no Chile, e os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude de Gangwon, da Coreia do Sul).

“Há pouco tempo tínhamos apenas quatro Missões num ciclo olímpico. Atualmente, são 10. Então, cada vez mais precisamos destinar verbas e recursos humanos para o planejamento do Time Brasil nesses Jogos. Além disso, temos que ter um CT cada vez mais preparado para receber uma quantidade maior de atletas e modalidades. São esses detalhes que estão fazendo a diferença e proporcionando a evolução constante dos resultados do Brasil nos mais diversos eventos”, completou o campeão olímpico.

A Assembleia contou com representantes das Confederações Brasileiras Olímpicas, integrantes da Comissão de Atletas do COB e os membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional, Bernard Rajzman e Andrew Parsons.

Em 2023, além do repasse das verbas advindas da Lei das Loterias, o COB também baterá recorde de investimento direto. E não só no Alto Rendimento. Serão cerca de R$58,3 milhões em outros programas geridos diretamente pelo Comitê, como o Programa de Preparação Olímpica (PPO), que contempla projetos apresentados pelas Confederações e aprovados por um Grupo de Trabalho (GT) do COB, que terá um orçamento de R$37,2 mi.

O investimento específico na preparação de jovens atletas para os Jogos Pan-americanos Santiago 2023 será de mais de R$4 milhões, enquanto a prospecção e utilização de Bases Internacionais terão um aporte de quase R$ 2,5 milhões. Importante salientar que, além da preparação específica para o Pan, o COB irá investir R$ 14,4 milhões no Desenvolvimento Esportivo, outro recorde para esta área, já pensando na formação e evolução de atletas e equipes multidisciplinares para Los Angeles 2028 e Brisbane 2032. E ainda há a possibilidade de uso da verba que sobrou neste ano em novos projetos esportivos, já que a arrecadação das Loterias em 2022 superou a previsão do COB feita em 2021.

“Estamos trabalhando numa lacuna que identificamos na evolução dos atletas pensando nos próximos ciclos olímpicos. Mas importante salientar que o investimento não é só nos atletas. O Desenvolvimento Esportivo também investe em equipamentos e equipes multidisciplinares. Além disso, através do Instituto Olímpico Brasileiro, nosso braço de educação, que terá mais de R$ 1 milhão no orçamento, seguimos capacitando os treinadores. Ou seja, estamos destinando recursos para todo o sistema, fortalecendo todos os stakeholders”, disse o diretor-geral Rogério Sampaio.

Ainda há a destinação de recursos para a reforma do CT do COB, que teve sua concessão renovada por mais 20 anos pela Prefeitura do Rio de Janeiro, e para as quatros Missões que o Time Brasil terá que planejar no ano que vem (Jogos Sul-americanos de Praia em Santa Marta, na Colômbia; Jogos Mundiais de Praia em Bali, na Indonésia; Jogos Pan-americanos de Santiago, no Chile, e os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude de Gangwon, da Coreia do Sul).

“Há pouco tempo tínhamos apenas quatro Missões num ciclo olímpico. Atualmente, são 10. Então, cada vez mais precisamos destinar verbas e recursos humanos para o planejamento do Time Brasil nesses Jogos. Além disso, temos que ter um CT cada vez mais preparado para receber uma quantidade maior de atletas e modalidades. São esses detalhes que estão fazendo a diferença e proporcionando a evolução constante dos resultados do Brasil nos mais diversos eventos”, completou o campeão olímpico.


A Assembleia contou com representantes das Confederações Brasileiras Olímpicas, integrantes da Comissão de Atletas do COB e os membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional, Bernard Rajzman e Andrew Parsons.

A Lei 13.756
A chamada “Lei das Loterias” destina cerca de 1,7% do valor apostado em todas as Loterias Caixa do país ao COB. Os recursos assegurados por meio da Lei têm permitido ao COB investir no esporte olímpico de forma contínua e crescente. A entidade faz um acompanhamento rigoroso da aplicação dos recursos, avaliando a qualidade dos investimentos e checando os resultados obtidos pelas entidades. A liberação de recursos para novos projetos está sempre condicionada à prestação - e aprovação - das contas dos projetos anteriormente executados.

O COB utiliza os recursos que recebe da Lei das Loterias seguindo estritamente os critérios estipulados pela própria lei e o planejamento técnico desenvolvido em conjunto com as Confederações Brasileiras Olímpicas. Este planejamento técnico contempla o treinamento das equipes, contratação de treinadores, viagens de intercâmbio, participação em competições nacionais e internacionais, aquisição de equipamentos e materiais esportivos e períodos de aclimatação das delegações, entre outras ações.

Transparência
Todos os recursos recebidos pelo COB passam por etapas e processos que envolvem transparência e disponibilização de informações para o Tribunal de Contas da União (TCU) e para a Controladoria Geral da União (CGU). As verbas recebidas pelo COB estão sujeitas à auditoria da CGU, que, após as devidas análises, elabora relatório conclusivo e o encaminha ao TCU para aprovação. Essa auditoria é efetuada permanentemente através da disponibilização de informações em plataforma extranet (Extranet-TCU) criada especificamente para esta finalidade.

Confira abaixo os valores ordinários que serão repassados a cada modalidade olímpica em 2023

Atletismo: R$8.300.000,00
Badminton: R$4.960.000,00
Basquete: R$4.693.000,00
Boxe: R$8.208.000,00
Breaking: 3.045.000,00
Canoagem: R$7.961.000,00
Ciclismo: R$6.082.000,00
Desportos Aquáticos: R$12.025.000,00
Desportos na Neve: R$4.849.000,00
Desportos no Gelo: R$4.623.000,00
Escalada Esportiva: R$3.980.000,00
Esgrima: R$4.453.000,00
Ginástica: R$10.633.000,00
Golfe: R$4.370.000,00
Handebol: R$5.004.000,00
Hipismo: R$7.291.000,00
Hóquei sobre Grama: R$4.286.000,00
Judô: R$7.983.000,00
Levantamento de Pesos: R$5.167.000,00
Pentatlo Moderno: R$4.245.000,00
Remo: R$4.730.000,00
Rugby: R$4.501.000,00
Skate: R$7.448.000,00
Surfe: R$7.233.000,00
Taekwondo: R$6.357.000,00
Tênis: R$5.264.000,00
Tênis de Mesa: R$5.904.000,00
Tiro com Arco: R$5.362.000,00
Tiro Esportivo: R$5.218.000,00
Triatlo: R$5.301.000,00
Vela: R$7.118.000,00
Vôlei: R$9.820.000,00
Wrestling: R$4.586.000,00

Critérios (e seus respectivos pesos) utilizados para a descentralização dos recursos da Lei das Loterias
– Medalhista na última edição de Jogos Olímpicos (15,75%)
– Multimedalhista na última edição de Jogos Olímpicos (13,39%)
– Medalhista na penúltima edição dos Jogos Olímpicos (4,72%)
– Top 8 nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos (2,36%)
– Número de eventos com participação brasileira na última edição dos Jogos Olímpicos (2,36%)
– Top 8 no último Campeonato Mundial adulto (4,72%)
– Medalhista no último Campeonato Mundial Adulto (12,6%)
– Top 8 no último Campeonato Mundial Sub-21 (2,36%)
– Medalhista no último Campeonato Mundial Sub-21 (9,45%)
– Aproveitamento de medalhas na última edição de Jogos Pan-americanos (7,48%)
– Medalhista de ouro na última edição de Jogos Pan-americanos (8,27%)
– Prestação de Contas – Qualifica a performance das Confederações nos processos de prestação de contas da Lei Agnelo/Piva no ano corrente (8,27%)
– Programa Gestão, Ética e Transparência (8,27%)

CBJ em destaque na Assembleia

Durante a Assembleia Geral Extraordinária do COB para discussão do Orçamento para 2023, que já havia sido aprovada pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal, também foi aprovado por unanimidade dos presentes. Durante a fala do Presidente do COB, Paulo Wanderlei, a CBJ foi destacada, conforme o vídeo abaixo:


A menção à CBJ surgiu no comentário sobre os resultados do esporte olímpico brasileiro no ano de 2022, considerando as medalhas conquistadas em campeonatos mundiais e em provas do programa olímpico.

Por: COB
Foto: Gabriel Baron/COB



Estamos comemorando 14 mil publicações no boletim OSOTOGARI


Parece que foi ontem, mas estamos entrando em nosso 15º ano de existência. E temos o prazer de comunicar nossos leitores que estamos comemorando 14 mil publicações realizadas! 

A cada mil publicações, caprichosamente preparamos um post para comemorar as marcas atingidas, afinal, sentar aqui na frente do computador, todos os dias, e publicar notícias de judô há quase quinze anos não é tarefa fácil.

Seja matéria solo ou replicação de notícias, seja matéria enviada por professores, técnicos, com resultados ou eventos realizados, para nós, não fazemos distinção. Publicamos e agradecemos esses colaboradores.

O importante é difundir a modalidade e deixar judocas e apreciadores da modalidade informados. E informações corretas, verdadeiras, notícias boas ou ruins, o importante é manter os leitores informados, com liberdade e seriedade. 

Nessa jornada de respeito, deixamos um legado de informações que podem ser pesquisadas nas ferramentas de busca. As notícias não se perdem, pois fica fácil encontrá-las.

E quais nossos próximos passos após essa marca de 14 mil publicações? Será continuar caminhando em frente, sem parada. Porque o judô não para e nós também não. 

Estejam todos convidados para a continuidade dessa jornada. Quem vem conosco? 

Boletim OSOTOGARI





Com transparência e estado da arte em governança corporativa, ICI tem suas contas aprovadas


O ICI, Instituto Camaradas Incansáveis, além de formar a elite do judô veterano nacional, com dezenas de títulos conquistados pelos seus atletas em campeonatos nacionais e internacionais, também prima pela excelência em sua gestão. Administrado pelos campeões mundiais Bahjet Hayek e Cristian Cezário, assim como pelo medalhista em mundial Rodrigo Motta, a ONG busca também ter uma gestão excelente. Dentro deste objetivo, a aprovação pelo conselho fiscal de todas as contas durante os anos em atividade do ICI (2017, 2018, 2019, 2020, 2021) foi publicada no site e está disponível para a consulta.

Avançamos focados na excelência na parte técnica, com a liderança de dois dos maiores atletas veteranos do país, os campeões mundiais Bahjet e Cristian. Além disso, apresentamos agora no site a mesma qualidade que já temos na parte técnica agora na gestão, com todas as contas aprovadas pelo conselho fiscal e organizadas de acordo com o estado da arte da governança corporativa que se espera de uma ONG como o ICI. Vamos com garra absurda, afirma Rodrigo Motta, presidente do ICI.

Para acessar a prestação de contas ano a ano dos Camaradas Incansáveis, acesse o link.


Por: ASCOM ICI


Seleção Brasileira de Judô vai com 15 atletas para o World Masters, última competição de 2022


O World Masters de Jerusalém, em Israel, terá início na próxima terça-feira (20) e a Seleção Brasileira de Judô contará com 15 atletas. A competição marca o encerramento do calendário IJF em 2022 e é uma das mais importantes do ano, rendendo até 1800 pontos para o ranking mundial sênior. Faltando praticamente um ano e meio até os Jogos Olímpicos de Paris, o evento é fundamental para a corrida de classificação.

Apenas os 36 primeiros colocados do ranking mundial são convidados a participar do World Masters, tornando a competição mais dura e disputada. A Seleção Brasileira de Judô vem de um excelente ano no cenário internacional, com 77 medalhas conquistadas — incluindo quatro no Mundial, a melhor campanha fora de casa da história — e busca manter a regularidade neste fim de temporada. Depois do Masters, o judô terá uma pausa de três semanas e voltará em 2023 com a Seletiva Nacional Sênior, nos dias 16 e 17 de janeiro.

Entre os judocas brasileiros classificados para o World Masters, apenas dois não participarão. Beatriz Souza (+78kg) foi poupada para se recuperar de uma lesão no cotovelo e Luana Carvalho (70kg), por decisão da comissão técnica, permanece focada nos Treinamentos de Campo no Japão.

Confira a delegação brasileira completa em Jerusalém:

Equipe Feminina

48kg — Amanda Lima (Minas Tênis Clube/FMJ)

52kg — Larissa Pimenta (E.C. Pinheiros/FPJ)

57kg — Rafaela Silva (C.R. Flamengo/FJERJ)

57kg — Jéssica Lima (Sogipa/FGJ)

63kg — Ketleyn Quadros (Sogipa/FGJ)

70kg — Maria Portela (Sogipa/FGJ)

78kg — Mayra Aguiar (Sogipa/FGJ)

Equipe Masculina

66kg — Eric Takabatake (E.C. Pinheiros/FPJ)

66kg — Willian Lima (E.C. Pinheiros/FPJ)

73kg — Daniel Cargnin (Sogipa/FGJ)

81kg — Guilherme Schimidt (Minas Tênis Clube/FMJ)

90kg — Marcelo Gomes (Sogipa/FGJ)

90kg — Rafael Macedo (Sogipa/FGJ)

100kg — Rafael Buzacarini (E.C. Pinheiros/FPJ)

+100kg — Rafael Silva (E.C. Pinheiros/FPJ)

Comissão Técnica

Sarah Menezes — Técnica

Andrea Berti — Técnica

Antônio Carlos Pereira — Técnico

Luiz Henrique Boraschi — Médico

Ághata Pascoalino — Fisioterapeuta

Marcelo Theotônio — Chefe de Delegação

Maicon Maia — Subchefe de Delegação

 

AGENDA WORLD MASTERS 2022

Terça-feira (20/12) — F: -48kg; -52kg; -57kg e M: -60kg; -66kg

Quarta-feira (21/22) — F: -63kg; -70kg e M: -73kg; -81kg

Quinta-feira (22/12) — F: -78kg; +78kg e M: -90kg; -100kg; +100kg

Horários:

Preliminares — a confirmar

Bloco final — 12h (horário de Brasília)

Transmissão ao vivo:

Preliminares — Live IJF

Finais — Canal Olímpico do Brasil

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Judô é a modalidade brasileira de melhor desempenho em Mundiais em 2022


Se existisse um quadro geral de medalhas brasileiras em mundiais de 2022 por modalidade, o judô estaria no topo. Os quatro pódios conquistados por Rafaela Silva (ouro), Mayra Aguiar (ouro), Beatriz Souza (prata) e Daniel Cargnin (bronze) no Campeonato Mundial de Tashkent, no Uzbequistão, representaram, em 2022, a melhor campanha do Time Brasil em mundiais de provas do programa olímpico de Paris 2024.  

De acordo com levantamento publicado nesta quinta-feira, 15, pelo Comitê Olímpico do Brasil, o país conquistou 23 medalhas em mundiais neste ano.  

“Se fosse em Jogos Olímpicos isso nos colocaria na 11ª colocação, ou seja, subiríamos mais uma posição no quadro geral de medalhas”, compara Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB. Em Tóquio, o Time Brasil conquistou 21 medalhas e o judô contribuiu com os bronzes de Daniel Cargnin e Mayra Aguiar. 

Um ano depois, contribuindo com o dobro de medalhas nesse quadro, o judô foi a modalidade brasileira que conquistou não só a maior quantidade de medalhas (4), como também faturou a maior quantidade de ouros (2) em uma edição de mundial neste ano.  

“O importante é que o Mundial não foi um resultado pontual. Vínhamos de bons resultados em competições anteriores, evoluindo e o Mundial foi excelente. Conseguimos organizar uma preparação muito alinhada com os clubes, individualizada para cada atleta que foi fundamental para esse resultado”, explica Marcelo Theotonio, gerente de Alto Rendimento da CBJ.  

Além do judô, o Brasil teve medalhas no atletismo, vôlei, ginástica, surf, skate, boxe, canoagem, taekwondo, natação e águas abertas.  

“O COB fica satisfeito em ver que o investimento feito tem se refletido em resultados expressivos dos atletas brasileiros. Temos a certeza de que estamos no caminho certo para mais uma boa campanha nos Jogos Olímpicos”, resume o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


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