sexta-feira, 6 de maio de 2022

França mira novos talentos do judô a tempo de Paris 2024


O diretor de alto desempenho da Federação Francesa de Judô , Larbi Benboudaoud , admitiu que o país enfrenta o desafio de trazer a próxima geração de estrelas a tempo para as Olimpíadas de Paris 2024 .

A França conquistou o título inaugural de judô por equipe mista em Tóquio 2020 , enquanto Clarisse Agbegnenou também conquistou o ouro individual na divisão feminina de 63 quilos.
 
Teddy Riner , 10 vezes campeão mundial e um dos maiores judocas de todos os tempos, também está entre os franceses, mas tanto ele quanto Agbegnenou terão mais de 30 anos em 2024.

Isso significa que o país identificou a necessidade de produzir uma nova geração de talentos.

"Vemos a chegada de uma bela geração que teve um bom desempenho no último Campeonato Mundial Júnior", disse Benboudaoud, campeão mundial de 1999 até 66kg e vencedor da medalha de prata olímpica em Sydney 2000, ao  Le Figaro  .

“Depois disso, a transição entre juniores e seniores é complicada, e devemos fazer todo o possível para não perdê-la. 

Dez vezes campeão mundial e tricampeão de ouro olímpico Teddy Riner é a maior exportação de judô da França 

“Vai levar tempo e temos pouco mais de dois anos até Paris 2024, que passará muito rapidamente”.
 
A França liderou o quadro de medalhas no Campeonato Europeu do mês passado em Sofia, onde novos rostos tiveram a chance.

Todas as suas três medalhas de ouro vieram nas divisões femininas, com o medalhista de bronze Cédric Revol sendo o único francês a chegar ao pódio.

"Na categoria feminina, tivemos que tomar decisões difíceis, sempre com esse problema dos ricos que espero que dure", disse Benboudaoud.

"Para os meninos, a situação é diferente. 

"Houve muitos atletas que experimentaram seus primeiros campeonatos europeus. 

"Provavelmente será mais complicado para eles." 


Assista a live de lançamento do livro "A trajetória de um doutorado"


Nesta live, o jornalista, esportista, pesquisador e co-autor (de outras obras), Wagner Hilário conversa com Rodrigo Motta sobre a obra "A trajetória de um doutorado". Para quem quiser conhecer os perrengues e as vitórias deste percurso. E para quem busca linhas de pesquisa em resultado (trade marketing, qualidade total em vendas), esporte (teoria do Esportismo) e crítica (estudos críticos em Administração). Uma conversa dinâmica e empolgante. Para adquirir o livro, basta acessar a Amazon ou outra das melhores livrarias. E não deixe de se inscrever no canal do YouTube para acesso a conteúdo inédito e proprietário.

Por: ASCOM do ICI 

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Teddy Riner representará o PSG no campeonato nacional de seleções em maio


Teddy Riner já planejou seu retorno internacional por ocasião do Grand Slam de Budapeste (8 a 10 de julho), antes disso, ele estará trabalhando duro no final de maio durante o campeonato francês de equipes da primeira divisão que acontecerá em Villebon-sur-Yvette. Recentemente ele esteve em um campo de treinamento na Mongólia.

Um retorno nacional sob as cores do PSG Judô, com quem já havia aparecido em novembro do ano passado em Perpignan, ganhando uma medalha de bronze com o grupo masculino parisiense.

Boas notícias para esses campeonatos, que também verão Amandine Buchard, Marie-Ève Gahié e Romane Dicko lutarem, todos os três finalistas dos últimos campeonatos europeus, sob as cores do clube vermelho e azul.


Saeid Mollaei lutará pelo Azerbaijão


Saeid Mollaei continuará sua carreira como judoca no Azerbaijão. A Federação azerbaijense de Judô confirmou que a IJF concordou oficialmente que o medalhista olímpico de prata e campeão mundial de 2018 pode lutar sob a bandeira do Azerbaijão com efeito imediato.

De acordo com as novas regras esportivas adotadas pelo IJF, quando um atleta muda de país de origem, seus pontos de classificação não serão redefinidos, como antes. De acordo com essa regra, Mollaei manterá sua classificação atual de pontos que colecionou U81kg.

O ex-campeão mundial iraniano veio da Mongólia, pelos quais lutou nos Jogos Olímpicos no ano passado, em Tóquio. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ele conquistou uma medalha de prata. Além disso, Mollaei venceu o Grand Slam em Düsseldorf em 2018 e o Grand prix em Hohhot em 2019 e foi medalhista em 13 eventos do IJF World Tour. Os dois últimos para a Mongólia.

O Azerbaijão tem uma diferença para assumir uma posição dominante na categoria Sub-81kg. "A categoria de peso foi considerada um problema na seleção masculina do Azerbaijão. Embora tenhamos muitos atletas promissores nesta categoria de peso, infelizmente, ninguém ganhou um prêmio em competições de alto nível depois do nosso campeão olímpico Elnur Mammadli." Mammadli conquistou o título olímpico Sub73kg em 2008 em Pequim, mas mudou para a categoria Sub-81kg e levou o título europeu Sub-81kg.

A Federação Azerbaijão de Judô explica: "Mollaei é considerado um dos principais judocas do mundo na categoria de peso, e nosso objetivo é superar esse problema a curto prazo, juntando-se à nossa equipe nacional. Ao mesmo tempo, acreditamos que um atleta com uma experiência disciplinada e rica como Saeid na seleção sub-81kg. Além de aumentar a competição na categoria de peso, terá um impacto positivo no desenvolvimento de nossos talentosos e jovens atletas", disse o secretário-geral da ACF, Rashad Rasullu.

Segundo Mollaei, um de seus maiores sonhos era atuar sob a bandeira do Azerbaijão: "Portanto, após o término do meu contrato com a Associação Mongol de Judô, tomei a primeira iniciativa e me apliquei à ACF e expressei minha intenção de representar o Azerbaijão. Estou muito feliz que a partir de agora eu vou participar de competições sob a bandeira do meu Azerbaijão nativo. Os campeonatos mundiais e europeus e os Jogos Olímpicos de Verão de 2024 estão esperando por nós. Temos pouco tempo, farei o meu melhor para mostrar altos resultados e levantar nossa bandeira alta."

Por: JudoInside

Na Marinha


Os exércitos são pelo que são, mas como eles têm que lutar, é melhor que eles façam isso em um tatame e com judogi. Os soldados da República Dominicana o fizeram em Santo Domingo por ocasião da 52ª edição dos Jogos Esportivos Militares e Policiais, realizados no Centro Olímpico da capital.


Desta vez, a Marinha se vestiu. Com sete medalhas de ouro, seis de prata e quatro de bronze, os marinheiros cortaram as asas da Força Aérea, defendendo título e honraria. Com três medalhas de ouro, três de prata e seis de bronze, o retorno à realidade foi um pouso difícil. Será necessário renovar a frota para tirar o título da Marinha. O Exército também não conseguiu neutralizar o patamar e terminou na terceira posição com dois ouros, uma prata e cinco bronzes. Havia pouca distribuição, pouca igualdade, aqueles que navegam pelos mares tomaram a maior parte do saque. 

Alguém tinha que terminar em último e que alguém era a polícia, com duas pratas e seis bronzes. 

A Marinha preparou bem sua estratégia e também venceu as competições por equipes masculina e feminina. Foi um naufrágio completo do outro corpo de serviços armados. A Polícia conseguiu prevalecer na modalidade kata. 


O conflito terminou como se tivesse começado, com saudações, sorrisos e futuros planos de combate feitos para a próxima edição. 



quarta-feira, 4 de maio de 2022

ROSÁRIO 2022 - Judô brilha mais uma vez, e fecha Jogos Sul-Americanos com seis ouros e uma prata


Os judocas brasileiros que lutaram nesta quarta, 04, em Rosário, foram impecáveis e conquistaram todas as quatro medalhas de ouro possíveis no último dia de Jogos Sul-Americanos da Juventude. Bianca Reis (63kg), Mari Hayse Silva (78kg), Matheus Guimarães (81kg) e Jesse James Barbosa (100kg) terminaram o dia invictos, fazendo o hino nacional do Brasil tocar quatro vezes na arena argentina. Com os ouros de Ernane Neves (66kg) e Agatha Benedicto (52kg), além da prata de Marcus Ramos (55kg), conquistadas no primeiro dia, o Brasil confirmou, mais uma vez, sua hegemonia continental no judô, liderando o quadro geral da modalidade.  

Quem abriu o dia dourado nesta quarta foi Bianca Reis, que é campeã pan-americana Sub-18 e Sub-21 no peso 57kg, e não se intimidou diante de possíveis adversárias mais pesadas, já que lutou no 63kg, em Rosário. Ela venceu Antonella Ludena (VEN), Constanza Perez (CHI) e Luciana Julca (PER), todas por ippon para garantir o primeiro ouro do dia.  

“Eu sempre falo que Jogos é como se fosse uma Olimpíada em miniatura, porque são Jogos, tem todos os esportes, a vila, essa experiência me dá muito mais vontade de continuar treinando, competindo. Eu consegui fazer as coisas que eu estava treinando, tem sempre o que corrigir, vou olhar minhas lutas depois. Mas, consegui botar meu ritmo, meus golpes, fiz lutas boas. Já tinha lutado com a peruana no Pan, não esperava que fosse ser tão rápido, mas foi uma final boa”, avaliou a judoca brasiliense da Academia Corpo Arte de Cultura Física.  

Em sequência, Matheus Guimarães não deu chances a Jose Gonzalez (ECU) e projetou o adversário duas vezes para sagrar-se campeão sul-americano um mês depois de conquistar o ouro no Pan-Americano Sub-18. Nas preliminares, Matheus bateu Ramiro Pintos (URU) e Luis Pariche (VEN) até chegar à final.  

“É um título muito importante para mim em um evento grande, que não acontece sempre. Vir aqui e trazer a medalha de ouro para o Brasil é super importante, tive diversos desafios para estar aqui, passei por uma fase ruim, mas me superei e estou aqui representando”, comemorou Matheus.  

O terceiro ouro do Brasil veio com Mari Silva que, assim como Bianca, lutou uma categoria acima da sua de origem, o 78kg. Mas, isso também não foi problema para a brasileira, que dominou suas adversárias, vencendo Hanellys Espina (VEN) e Karen Agudelo (COL) para faturar a medalha de ouro. Mari também é a atual campeã pan-americana Sub-18 nos 70kg.  

“Eu estava muito nervosa com essa competição, muito ansiosa. Vinha me preparando desde fevereiro quando soube que eu iria vir. E o que fica é gratidão e o sentimento de que eu quero mais. Tem Mundial esse ano ainda e eu quero trazer a medalha de ouro. Foi minha primeira competição com o  COB, é um orgulho imenso fazer parte do Time Brasil”, projetou a atleta do Club Athletico Paulistano (SP).  

Por fim, Jesse James Barbosa (100kg) entrou determinado a manter o Brasil 100% no lugar mais alto do pódio e bateu Anthony Vargas (ECU) por ippon na grande final. Nas preliminares, o brasileiro já havia vencido Francisco Gonzalez (ARG) e Carlos Quinchen (CHI).  

“Esse resultado é importante para mim, é mais um passo rumo ao Campeonato Mundial da Bósnia, com todo o esforço que eu venho tendo, os dias têm sido árduos, mas está dando tudo certo. Fiz boas lutas e deu para sair com a medalha de ouro, a quarta medalha de ouro do Brasil”, concluiu Jesse, judoca da Umbra/Vasco, do Rio de Janeiro.  

Os judocas brasileiros retornam ao país nesta sexta-feira, 06, e se apresentam direto no treinamento de campo da seleção brasileira, em Pindamonhangaba, onde ficarão treinando até o próximo dia 13 de maio. 

RESULTADOS FINAIS  

OURO 

Agatha Benedicto (52kg)

Bianca Reis (63kg)

Mari Hayse Silva (78kg)

Ernane Neves (66kg)

Matheus Guimarães (81kg)

Jesse James Barbosa (100kg)

PRATA

Marcus Ramos (55kg) 

4º LUGAR

Thayssa Moraes (44kg) 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Judocas Atibaienses Participaram de Treinamento de Campo das Equipes de Transição da CBJ e do Campeonato Paulista Sênior


Entre os dias, 26 e 30 de abril, cinco Judocas da equipe atibaiense de judô do São João Tênis Clube/Associação Paulo Alvim de Judô Atibaia/Secretaria de Esportes e Lazer da PEA, se apresentaram na cidade de Pindamonhangaba, nas dependências do Hotel Colonial, para treinamento de campo da Confederação Brasileira de Judô, voltado as Equipes de Transição - sub 18, objetivam a vivência dos treinadores da seleção e atletas ranqueados, período onde são realizados inúmeros testes para aumentar e melhorar o rendimento nos torneios internacionais, além da efetiva aproximação e confiança gerada entre técnicos e atletas. Atibaia, sempre muito atuante nesta classe e com grandes potências para representar o país, se fez presente com os atletas: Isabella Montaldi (Colégio Atibaia), Octávio Weber, Gabriel Felix e Matheus Tsukamoto (Colégio Atibaia), além da ilustre presença do coordenador e treinador Thiago Valladão, que vem se destacando entre os técnicos do Brasil através de um grande trabalho e pelo reconhecimento recebeu da CBJ a convocação de trabalhar com estes jovens neste treinamento, orgulho para a cidade de Atibaia e para o Estado de São Paulo. 


Já no sábado, dia 30, a equipe atibaiense composta pelos atletas Erick Matsumoto -60Kg, Gustavo Brait -66Kg, Murilo Anderson -73Kg e Pietro Marmorato Mühlfarth (UNIFAAT, SNC e CTA Integrado), sob orientação dos treinadores Thiago Valladão e Paulo Pi, se dirigiram para a cidade de São José dos Campos, nas dependências do Ginásio Municipal de Esportes Ney Rodrigues – Teatrão, para disputar o Campeonato Paulista Final Sênior. Evento que reuniu os maiores nomes do judô Paulista, representando as grandes associações e clubes do Estado de São Paulo. Os atibaienses fizeram uma boa competição, porém não obtiveram o pódio, com exceção de Pietro (Sênior) que foi a principal classe do campeonato e o que mais progrediu na competição chegando à quinta colocação, todos os outros atletas ainda são da classe sub21. 

Os judocas agradecem a CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS S.A., COLÉGIO ATIBAIA, HOTEL BOURBON ATIBAIA LTDA, ATIBAIA RESIDENCE HOTEL & RESORT, MTPLUS – consultoria em Segurança e Medicina do trabalho Ltda., CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia Ltda., UNIMAGEM – Unidade de Diagnóstico por imagem São Francisco de Assis Ltda., UNIFAAT – Instituição Educacional Atibaiense Ltda., OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVÉIS, PRIMEIRO TABELIÃO de Notas e de Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Atibaia, SEGUNDO TABELIONATO de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Fisioterapeuta Layla Nery, Viação Atibaia São Paulo, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Psicóloga – Rubiana Shimoda, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, Escola de Inglês - iBox English – família Alaby, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: APAJA - Atibaia

terça-feira, 3 de maio de 2022

ROSÁRIO 2022 - Judô estreia com dois ouros e uma prata nos Jogos Sul-Americanos da Juventude


O Judô brasileiro estreou nos Jogos Sul-Americanos da Juventude Rosário 2022 com três pódios, nesta terça-feira, 03. Três, dos quatro judocas em ação no primeiro dia chegaram às finais de suas categorias e faturaram dois ouros e uma prata para o Time Brasil. Ernane Neves (66kg) e Agatha Benedicto (52kg) foram campeões, enquanto Marcus Ramos (55kg) ficou com a medalha de prata. Thayssa Moraes (44kg) não chegou ao pódio, terminando a competição na quarta colocação.  

A primeira medalha do dia veio com Marcus, que passou bem pelas preliminares, vencendo Andres Leon (VEN), Galo Villavicencio (ARG) e Matteo Condor (PER), todos por ippon. Na final, o brasileiro começou bem, mas cedeu aos ataques de Jeronimo Pino (COL), que conseguiu um waza-ari e o ippon para ficar com o ouro.  

“Foi uma medalha de prata que representa todo o esforço que fiz por todo esse tempo até chegar aqui. Estou triste por perder a final, mas estou feliz pelo meu empenho, pelo meu crescimento por chegar até aqui. Quando eu penso na minha caminhada eu lembro dos meus treinos, dos puxões de orelha de todos os meus senseis, do esforço da minha família, tudo. Eu não vou desistir. Podem ser Jogos Sul-Americanos, o que for, eu vou sempre para buscar o ouro”, avaliou Marcus, que tem apenas 16 anos e está iniciando sua carreira competitiva internacionalmente.  

Já o primeiro ouro do Brasil veio com Agatha Benedicto (52kg), que venceu Laura Vasquez (ECU), nas punições na luta final e comemorou muito a sua primeira medalha de ouro internacional. Ela já havia batido na trave no Pan-Americano de Lima, neste ano, quando ficou com a prata. Nas preliminares, Agatha venceu Priscilla Sanchez (URU), Leomaris Ruiz (VEN) e Valentina Alamo (ARG).  

“É a primeira vez que eu participo dos Jogos Sul-Americanos e sair com a medalha de ouro é muito gratificante, de verdade. O clima é incrível, a união, nas preliminares eu vi que tinha gente da ginástica do Brasil, que nem entende muito de judô, mas veio torcer. Conhecer outros esportes, outros países é incrível”, disse com entusiasmo a brasileira. “Eu sabia que viriam meninas bem duras, principalmente, argentinas, porque estão em casa, e eu fui uma das poucas que teve que fazer quatro lutas. Mas, fico satisfeita com meu desempenho. Esse resultado significa que os treinos estão funcionando, é um passo mais perto dos meus objetivos finais, que são os Jogos Olímpicos, Mundial.”

Por fim, Ernane Neves (66kg) fechou o dia do Brasil com mais uma medalha de ouro, batendo Luis Pacheco (ECU) por ippon (2 waza-ari) em poucos minutos de luta. O brasileiro foi dominante em todos os seus combates anteriores para superar Esteban Barrionuevo (ARG) e Jonathan Castillo (COL) até chegar à final.  

“Eu vi esses Jogos como uma mini Olimpíadas, um sentimento muito parecido com o que eu sonho viver um dia, é apenas o começo”, contou Ernane ao finalizar seu dia dourado. “Eu gostei bastante do meu desempenho , apesar de a primeira luta ter sido um pouco dura. Primeira luta é sempre complicado, a gente entra frio. Mas, no restante, lutei bem. Saio feliz, sabendo que dei tudo de mim e deu tudo certo.” 

A única brasileiro que não subiu ao pódio em Rosário foi Thayssa Moraes, que fez quatro lutas, venceu uma e perdeu três. Sua categoria tinha cinco atletas que se enfrentaram no sistema de todas contra todas. Com os resultados, Thayssa ficou em quarto lugar, oficialmente.  

Na quarta, 04, o Brasil terá mais quatro judocas no tatame argentino: Bianca Reis (63kg), Mari Hayse Silva (70kg), Matheus Guimarães (81kg) e Jesse James Barbosa (100kg). As preliminares começam às 10h e as finais serão às 15h, no horário de Brasília, com transmissão da Panam Sports e do Canal Olímpico do Brasil. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Santo André: IX Festival Auto Shopping Global reunirá mais de 950 judocas no Pedro Dell´Antonia


Numa realização da A.D.Santo André com o patrocínio do Auto Shopping Global, Gil Sports Ltda e apoio master da Prefeitura Municipal de Santo André/SEPE, será realizado neste sábado, 07 de maio, o IX Festival de Judô Auto Shopping Global.

Para essa edição, foram inscritas 957 crianças de 4 a 14 anos, vindos de clubes, associações, escolas e academias do Grande ABC e Grande São Paulo.

A organização estima um público rotativo de 4500 a 5000 pessoas. O palco desta grande festa será a Arena Esportiva Pedro Dell'Antonia.

O professor Gil, idealizador desta franquia de sucesso junto com a equipe do Auto Shopping Global, informa que nos anos anteriores era realizado na praça de eventos do Shopping, mas o evento cresceu e foi transferido para o Ginásio Pedro Dell'Antonia.

"Agradecemos o nosso grande apoiador Auto Shopping Global em nome do Sr. Nelsinho e André Vargas, a Prefeitura Municipal de Santo André e Associação Desportiva Santo André que sempre apoiam e incentivam o esporte na nossa cidade", disse Gil.

Serviço:
IX Festival Auto Shopping Global
Data: 07 de maio
Local: Ginásio de Esportes Pedro Dell'Antonia
Horário: a partir das 08h30
Transmissão ao vivo. Inscreva-se no canal e ative as notificações para ser informado quando a transmissão for iniciada.

Por: Boletim OSOTOGARI


Araras: Projeto Kimono de Ouro da Associação Mercadante conquista 30 medalhas em torneio em Jarinú


O Projeto Kimono de Ouro da Associação Mercadante participou dia 01/5 da XIV Copa Makoto de Judô na cidade de Jarinu/SP, sendo realizada pela 15° Delegacia Regional de Campinas da FPJ e contou com a participação de quase 900 atletas.

Os judocas ararenses conquistaram 30 medalhas, sendo 10 ouros, 6 pratas e 14 bronzes. Com isso a Mercadante sagrou-se vice-campeã geral do evento.


“Pudemos observar o quanto nossos atletas estão evoluindo no decorrer desse ano. Além disso, vemos nesses torneios amistosos, oportunidades de desenvolver melhor a prática, corrigindo erros e fazendo ajustes para as competições alvo, como é o caso do Campeonato Paulista Sub 18 daqui duas semanas“, comentou o Sensei Matheus Mercadante, que acompanhou a equipe junto dos Sensei Kleybe Souza e Nathália Mercadante. 

Por: Associação Mercadante de Araras


segunda-feira, 2 de maio de 2022

Clube Monte Líbano realiza Festival de Judô do Dia das Mães


O Departamento de Judô do Clube Monte Líbano de São José do Rio Preto realizou no último sábado, 30 de abril, o Festival de Judô em comemoração ao Dia das Mães.  


O evento, organizado pelo professor Guilherme Suman, reuniu judocas e familiares do Clube Monte Líbano que foram recebidos com um farto café da manhã e ao término do Festival foi realizado um grande almoço.  


Todas as mães presentes receberam uma lembrança alusiva ao evento.

Por: Departamento de Judô do Clube Monte Líbano

Torneio do Dia do Trabalho foi realizado em São José dos Campos


No dia 1º de Maio, aconteceu no Ginásio Poliesportivo Ney Rodrigues, o "Teatrão", o Torneio do Dia do Trabalho, contando com a participação de aproximadamente 600 atletas masculinos e femininos de  pré mirins a veteranos, representando 16 agremiações.


O local recém entregue pela municipalidade ao uso público , totalmente reformado , é a sede das atividades do Programa Atleta Cidadão, um dos grandes diferenciais do esporte joseense, voltado a formação de atletas em dezenas de modalidades, de 7 aos 20 anos, inclusive judô.

A secretária Municipal de Esportes e Qualidade de Vida, Kátia Riera prestigiou o evento, juntamente com o coordenador do Programa, Prof. Bonafé.


Ocorreu o festival para os iniciantes, onde todos receberam medalhas, a título de incentivo e a competição para os atletas federados.

A Classificação Geral das entidades participantes, premiadas com troféus foi a seguinte:

Campeã: Projeto Olhar futuro/ADPM de S J Campos
Vice- campeã: Associação Yamazaki de Judô de S J Campos
Terceira colocada: Associação Namie de judô de Mogi das Cruzes
Quarta colocada: Secretaria Municipal de Esportes de Pindamonhangaba
Quinta colocada: Associação de Judô de Piquete

Por: Professor Claudio Calasans - São José dos Campos

Vem aí Live lançamento do Livro a Trajetória de um Doutorado.


Nesta live, Rodrigo Guimarães Motta falará sobre o lançamento do livro "A Trajetória de um Doutorado", co-escrito com Iara Mola e com prefácio do professor Luciano Junqueira.

Essa conversa será com seu amigo, esportista e jornalista Wagner Hilário.

Motta e Hilário falarão sobre o pilar da trajetória de Rodrigo denominado de "esporte" no qual ele explora a teoria do Esportismo (os outros pilares que também serão comentados são "esporte" e "crítica").

Se tem interesse em conhecer os perrengues de um pesquisador e também trilhas para embasar futuras pesquisas, não deixe de assistir ao bate papo.

Serviço:
Live Lançamento do Livro a Trajetória de um Doutorado
Data: 04 de maio
Horário: 17h
Local: Instagram @rodrigo.guimaraesmotta

Por: ASCOM do ICI

domingo, 1 de maio de 2022

Holandês Pole Position


Foi preciso muito trabalho no Dia do Trabalho. Não era um dia para amadores; as pessoas tinham que coletar uma picareta e pá e suor como nunca antes. Você tinha que estar especialmente motivado e naquele jogo o polonês Piotr Kuczera e o holandês Michael Korrel estavam na pole position. Eles eram os melhores e é por isso que começamos com eles.

-100kg O Amanhecer Holandês

Começamos com Kuczera, de 27 anos, praticamente desconhecido do público, cujos maiores méritos até agora foram duas medalhas de bronze em Grand Slams há dois anos. Kuczera protagonizou a primeira virada do dia, eliminando o até então intocável Jorge Fonseca na segunda rodada. O próximo a cair foi Nikoloz Sherazadishvili. Dois campeões mundiais foram empurrados para fora de seu caminho com inteligência e judô ofensivo. Não houve problema nas semifinais e a chance de ganhar um título europeu se apresentou.

Michael Korrel era esperado em Sófia. O holandês perdeu a final do Grand Slam em Tel Aviv, mas recuperou a qualidade de seu judô; ele é mais eficaz, mais paciente e constrói suas lutas de forma inteligente. O único que foi capaz de colocá-lo em apuros em seu caminho para o fim foi o Azerbaijão Elmar Gasimov. Korrel chegou à final eliminando seu compatriota Simeon Catharina nas semifinais como favorito, mas não tão claro.

Korrel estudou bem seu oponente e teve Kuczera aleijado desde o início. O polonês não parecia o mesmo que atropelou todos pela manhã. Nada relevante aconteceu, apenas um shido para Kuczera e então o golden score chegou. Foi o momento em que Kuczera optou por se tornar ativo e multiplicar as iniciativas, mas fisicamente Korrel parecia mais completo e após oito minutos de combate, ele voou em Kuczera para marcar ippon e ganhar o ouro.

Sherazadishvili derrotou Catharina pelo bronze, somando uma quarta medalha à contagem da delegação espanhola.

Daniel Eich, da Suíça, completou um grande torneio derrotando Gasimov por ippon na disputa pela segunda medalha de bronze.

-78kg inspiração alemã

Algo semelhante aconteceu com as mulheres. Alina Boehm levantou-se em forma esplêndida e chegou às semifinais por ippon contra o espanhol Pérez Gómez, o israelense Lanir e o britânico Powell. Nas semifinais ela teve que elevar a barra de sua demanda porque estava lutando contra a italiana Alice Bellandi, que tinha acabado de eliminar a francesa e primeira semente, Madeleine Malonga. Boehm venceu imitando a rota de Kuczera e, assim como a polonesa, sua última adversária foi uma holandesa, que também era esperada em Sófia.

Guusje Steenhuis começou como o segundo favorito. Ela fez tudo como seu compatriota Korrel, com determinação, impondo seu ritmo e sem cometer erros. Ela também era a favorita para ir para a final, mas era o dia de Boehm. Nunca a vimos tão inspirada antes, durante um dia inteiro. Ela estava falando sério, nunca cometeu um erro, nem mesmo marcando waza-ari. Não havia nada que Steenjuis pudesse ter feito, nem hoje e não contra Boehm, que conquistou seu primeiro grande título.

Malonga conquistou o bronze com a não aparição da portuguesa Patrícia Sampaio, lesionada nas semifinais. O segundo bronze foi para a italiana Alice Bellandi, que derrotou a alemã Luise Malzahn com um ippon.

-90kg Controle Total

Para um georgiano chegar à final nesta categoria não é novo nem surpreendente. Que um sérvio faz isso, já que Aleksandar Kukolj mudou seu peso, não é tão comum. Darko Brasnjovic reescreveu a história ao chegar à final aos 22 anos e com um recorde virgem de medalhas na categoria sênior. O sérvio teve que trabalhar duro porque quase todas as suas lutas alcançaram o golden score. Ele ganhou mais pela força mental do que pela força física e também não exibiu judô o suficiente para dar autógrafos. É por isso que sua presença na final foi um feito e tanto, pois mesmo sem ser o melhor ou o mais atraente em termos de qualidade de seu repertório, ele sabia como ganhar com suas entranhas e cabeça.

Foi na final onde ele conheceu o rival mais difícil. Luka Maisuradze, prata em Antalya, bronze em Baku e Paris no ano passado, é o típico guerreiro georgiano, um cara durão que é difícil de vencer mesmo quando está tendo um dia ruim. Em Sófia ele teve um bom dia e isso foi uma má notícia para Bransjovic.

Maisuradze assumiu o controle logo no início e marcou waza-ari. Ele foi totalmente superior e Bransjovic também foi penalizado duas vezes. O tempo estava se esgotando e a queda começou para o sérvio, que cometeu o erro de correr e cedeu por osaekomi. Aliás, Bransjovic aprendeu ao vivo que as finais são outra coisa, não importa o quão bem se lutou para alcançá-los, o que não prejudicou um desempenho excepcional ao longo do dia. Maisuradze cumpriu as previsões e com seu recém-lançado título europeu, ele adicionou a um histórico que está começando a parecer muito bom.

Mammadali Mehdiyev vs. Krisztian Toth, Azerbaijão x Hungria pela medalha de bronze. Eles têm as mesmas rugas, o mesmo cabelo grisalho e estão entre a elite há tanto tempo que não têm segredos para revelar. Era um pulso tático que estava a caminho de ser resolvido por penalidades. O único que atacou foi Mehdiyev e Toth pagaram o preço por sua inatividade.

O segundo bronze foi um assunto entre Grécia e Itália e duas judocas com medalhas de bronze nas edições passadas. Christian Parlati e Theodoros Tselidis estavam tendo um duelo tão inativo quanto o anterior até Tselidis contra-atacar de Parlati e marcar ippon; uma primeira e última medalha diferente para a Grécia em Sófia.

+78kg Novo capítulo

Já faz algum tempo que esta categoria foi reduzida a uma final entre Raz Hershko e qualquer francesa. É como se Israel e França decidissem dividir o bolo em todos os torneios. Quando não é Romane Dicko, é Lea Fontaine ou Julia Tolofua. Até agora, toda a França conhece perfeitamente o judô de Hershko e a própria Hershko tem registros detalhados da escola francesa. Na Bulgária foi a vez de Dicko, de sua liderança no ranking mundial. Ambos chegaram à final quase facilmente, como se não fosse possível obter um resultado diferente de um com eles se enfrentando na última partida.

Hershko é mais rápida, Dicko é maior. Tudo começou a toda velocidade com Dicko marcando waza-ari. Um minuto depois, ela terminou com um excelente uchi-mata. Desta vez ela estava pronta para Hershko.

Asya Tavano somou o segundo bronze para a Itália e Marit Kamps não pôde se inscrever no partido holandês depois de ser derrotado pelo sebile Akbulut da Turquia.

+100kg Cabeça em um Spijkers

Se havia um peso com pouquíssimas dúvidas, essa era a categoria dos pesos pesados. O georgiano e ex-campeão mundial e europeu, Guram Tushishvili, atuou como espantalho devido ao seu histórico e devido à ausência dos principais tenores. Talvez ele se sentisse muito favorecido, muito superior. Talvez ele pensou que o ouro já era dele antes de começar. Tushishvili chegou às semifinais, é verdade, mas foi derrotado por Jan Spijkers, que conseguiu uma das vitórias mais belas de sua carreira e certificou que, embora tarde, a Holanda acordou a tempo de disputar o ouro em três das cinco categorias em disputa. Com o georgiano fora de ação, a Alemanha aproveitou a ocasião através de Johannes Frey, cuja última final de qualquer tipo de torneio data de 2020. Devido aos resultados recentes, o holandês começou como o favorito, mas o que o Campeonato Europeu em Sófia nos ensinou, é que os favoritos têm a pele mais fina do que parece.

Spijkers aproveitou uma vaga de Frey para trabalhar em ne-waza e alcançar um osaekomi que o tornou campeão europeu. Foi uma vitória limpa, sem hesitação e era uma versão expressa.

Roy Meyer ainda não está se aposentando e ele está certo! O holandês conquistou um novo bronze, que se somou ao obtido no último campeonato mundial. Ele sabe que a final já é um passo muito alto, mas ele ainda é bom o suficiente para lutar pelo bronze; outra medalha para os Países Baixos.

Tushishvili salvou sua honra com um bronze, vencendo contra o ucraniano Yakiv Khammo.

A França dominou o quadro de medalhas em Sófia, provando seu status como favorita. Talvez seja um presságio porque a próxima edição do Campeonato Europeu acontecerá na França. A Holanda terminou em segundo lugar graças a um dia final sensacional, com a Geórgia completando o pódio das nações mais altas.


Golpe de Estado em Sófia

Laura Fazliu

Há pessoas empenhadas em mudar a ordem estabelecida e para que isso aconteça eles têm que eliminar o melhor. No sábado, em Sófia, ocorreu uma caçada em larga escala. As pessoas tinham que ter muito cuidado porque os favoritos estavam negociando muito alto e a cidade estava cheia de caçadores de recompensas.

-63kg As primeiras vítimas 

Tivemos a impressão de assistir O Poderoso Chefão com Michael Corleone ordenando que os chefes das outras famílias fossem suprimidos. As três principais sementes, Lucy Renshall, Magdalena Krssakova e Andreja Leski, foram emboscadas até a morte. A quarta, Szofi Osbas, durou um pouco mais, mas nas semifinais ela também acabou em uma vala. O Poderoso Chefão era sim A Madrinha; havia na verdade dois deles e eles não tinham sangue siciliano. 

Gemma Howell, britânica, e Laura Fazliu, protegida da imensa Majlinda Kelmendi, organizaram a rebelião, um golpe de Estado magistralmente perpetrado. Eles não fizeram prisioneiros. Fazliu desencadeou a operação eliminando Kerem Primo e Lucy Renshall. A regra era acabar imediatamente com os mais fortes. Gemma Howell limpou sua parte do conselho se livrando de Andreja Leski e Szofi Osbas. Com esses dois coldres na final, ninguém se atreveu a fazer previsões. Howell foi melhor por ser mais experiente e completou a trama com o ouro. Fazliu esperava mais, embora ela tenha tempo e o sábio conselho de Majlinda para se colocar entre os melhores por alguns anos. 

Ozbas e Gili Sharir, de Israel, completaram o pódio. 


Hidayet Heidarov

-73kg Vendetta  

Se alguém pensou que os homens seriam exonerados da operação, eles estavam muito errados. Lasha Shavdatuashvili, Tohar Butbul, Victor Sterpu, mas também Rustam Orujov e Fabio Basile, caíram como moscas. A rebelião foi desencadeada e não havia como pará-la. Havia um homem que conseguiu escapar, talvez ele sentiu o cheiro da armadilha. O nome dele é Hidayet Heydarov, do Azerbaijão. Com muitas dificuldades, muita pontuação de ouro e muitos nervos, Heydarov chegou à final como se fosse o refúgio mais seguro, mas já havia alguém dentro e não apenas qualquer um, mas o chefe dos conspiradores e este tinha sangue italiano: Giovanni Esposito. 

Heydarov começou mal, com duas penalidades e a multidão contra ele. Muitos outros teriam desistido. Ele não sofreu o dia todo para desistir. Ele só fez um ataque, não precisando mais porque eles estavam no golden score. Foi um ataque que decapitou o golpe, pelo menos em -73kg. 

O primeiro bronze foi para o búlgaro Mark Hristov, desencadeando uma explosão de alegria nas arquibancadas. O segundo foi para Orujov, fechando um dia que, no final, estava longe de ser dramático para o Azerbaijão. 

Marie-Eve Gahié em judogi branco

-Resistência de 70kg 

Uma coisa é a teoria e outra é a prática ou, como os romanos costumavam dizer, si pax vis para bellum. A resistência organizou-se da melhor forma possível, o mais rápido possível, mas sem pressa. Duas últimas baixas foram registradas antes e não eram menores. Não houve misericórdia para a campeã mundial Barbara Matic e nenhuma solidariedade entre as francesas, quando Marie-Eve Gahié empurrou Margaux Pinot para fora de seu caminho. Gahié veio de longe, ela que perdeu seu status de favorita para cada título no dia seguinte à proclamação de campeã mundial em 2019. Ela voltou e está ansiosa por vingança. Na final ela enfrentou a holandesa Sanne Van Dijke, no que era uma representação exata do que estava acontecendo, alguns invadindo o palácio e outros defendendo as últimas posses. 

Gahié marcou waza-ari em 40 segundos e administrou a vantagem até o final. Essa vitória significou um segundo título europeu. Sem dúvida, Gahié é o novo chefe. 

Pinot ganhou o bronze, assim como Anka Pogacnik, que estreou no quadro de medalhas para a Eslovênia.

-81kg O Último Bastião 

Não cometa o erro de acreditar que a revolução triunfou totalmente. Nesta categoria foi sim uma tentativa fracassada, entre outras coisas, porque este é um peso que é usado para mudanças na hierarquia. É um território selvagem, onde reinar é necessário ser mais mau do que os maus e os chefes aqui são, por um ano, o belga Matthias Casse e o georgiano Tato Grigalashvili. Eles oferecem estilos completamente opostos, diferentes maneiras de gerenciar suas próprias forças. O primeiro é rigoroso, resistente como carvalho, discreto e eficiente. A segunda é uma explosão permanente, fogos de artifício tão bonitos quanto são perigosos de lidar e às vezes ele até acaba sendo vítima de sua própria exuberância. Casse já tem um título mundial na categoria sênior. Em Sófia, ele procurava a coroa europeia para se dedicar inteiramente à conquista do ouro olímpico. O belga não teve um dia tranquilo, especialmente nas quartas-de-final contra o espanhol Alfonso Urquiza Solana e nas semifinais contra o ucraniano Hievorh Manukian. Em ataques e partidas, mas vivo, afinal, ele fechou a porta do castelo esperando por aquele que está a caminho de se tornar, se não já, seu adversário ao longo da vida. 

Grigalashvili era o único grande favorito que passou pela primeira fila como se estivesse se divertindo com o que viu. Ele avançou através do ippon, mas o problema era que esta final era o último bastião, o reduto de Casse. Na final do campeonato mundial do ano passado, Casse era mais inteligente, então é ele que usa o adesivo vermelho nas costas. No entanto, o problema de Casse era que não há obrigação de repetir as coisas para Grigalashvili e ele não é de tropeçar duas vezes na mesma pedra.

Nenhum deles saiu do roteiro, o atacante georgiano e o belga esperando, mas, se no campeonato mundial anterior Casse venceu, Grigalashvili não falhou desta vez. Já dissemos que não é necessário repetir a mesma coisa duas vezes para ele. É o primeiro ouro para a Geórgia em Sófia e o primeiro grande título para Grigalashvili. 

A Bélgica apresentou uma dupla ajuda de talento com a presença de Sami Chouchi, um compatriota de Casse e um grande amigo de Grigaslashvili. Chouchi ganhou o bronze, ilustrando que ele tem um alto nível, mas ainda está atrás de Casse. Quanto ao último bronze do dia, foi para Átila Ungvari, da Hungria. 


Revista Simplesmente JUDÔ #24 publicada!


Mais uma edição novinha da revista Simplesmente JUDÔ entregue! Uma satisfação manter esse canal ativo e publicado mensalmente. 

Nesta edição, o Grand Slam de Antalya, na Turquia. 

A campanha das seleções brazucas no Panamericano e Oceania das classes Sub-18, Sub-21 e Sênior em Lima, no Peru também mereceu destaque pelos resultados e performance dos judocas na competição. Essa turma mandou muito bem na competição! E os árbitros que foram promovidos pela FIJ também tem seu merecido espaço na revista.

A capa da revista faz homenagem a Felipe Kitadai, o peso ligeiro que fez história como competidor e agora escreverá novas páginas, como treinador na Áustria. 

Nossa missão na revista Simplesmente JUDÔ sempre será trazer informações sobre judô dentro de nossas possibilidades. Simples assim.

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Por: boletim OSOTOGARI





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