domingo, 24 de abril de 2022

Judocas do Clube Monte Líbano participam de Festival de Judô em Jales


A cidade de Jales, interior de São Paulo, realizou neste sábado, 23 de abril, o 21º Festival de Judô de Jales que recebeu cerca de 600 judocas de 16 cidades da região da 6ª Delegacia Regional de Judô. Evento foi organizado pelo professor Luis Antonio Nunes de Moraes.

Destaque para a ação da organização de premiar todos os participantes como incentivo ao judô que está tendo seu retorno gradual aos festivais e torneios amistosos.

O Clube Monte Líbano, de S.J. do Rio Preto, sob orientação do professor Guilherme Suman, participou do festival com 21 atletas.

Por: Judô do Clube Monte Líbano

sábado, 23 de abril de 2022

Europa: Movimentos de categoria podem causar agitação no -63kg


Sem os típicos grandes nomes Clarisse AGBEGNENOU (FRA) e Tina TRSTENJAK (SLO), olhamos para suas substitutas na edição de 2022 do Campeonato Europeu de Judô e nos perguntamos, elas podem se igualar?

Para a Eslovênia eles têm uma atleta adequada, a segunda semente e classificada em terceiro lugar no mundo, Andreja LESKI. Ela tem perseguido sua companheira de equipe por algum tempo e se viu nas alturas elevadas da categoria -63kg. Quanto à França, Manon DEKETER parece certamente capaz. Duas vezes ela ganhou uma medalha de bronze nos eventos de Grand Slam em Paris e Tel Aviv. Nestes eventos, ela derrotou adversárias classificadas em posições de semeadura em Sófia, incluindo Magdalena KRSSAKOVA (AUT), Geke VAN DEN BERG (NED) e OZBAS Szofi (HUN).

Manon DEKETER (FRA) © Gabriela Sabau

Krssakova ficou com a prata europeia em 2020, mas sua sequência de sucesso não durou muito. Mais uma vez, ela parece ter se recolhido com uma medalha de bronze no mais recente grand slam em Antalya.

Agora, todos estas podem ter ótimos resultados e provaram suas capacidades chegando a estes Campeonatos Europeus de Judô, mas todas devem considerar a semente número um da Grã-Bretanha, Lucy RENSHALL. No último ano, ela levou quatro ouros no Grand Slam e, de olho na entrada em Sófia, só sofreu derrota nas mãos da medalhista de prata mundial, Barbara TIMO (POR), que está encontrando seus pés na categoria de peso mais leve, e a campeã europeia Sub-23 de 2021, Angelika SZYMANSKA (POL).

Falando em novas categorias de peso, a campeã europeia de -57kg KARAKAS Hedwig (HUN) está tentando a sorte no grupo -63kg. Ela certamente tem a experiência para apoiar sua mudança, mas será que os jovens talentos famintos permitirão isso? Com a medalhista de bronze mundial Anja OBRADOVIC (SRB) e a campeã mundial júnior, a medalhista de ouro do Grande Prêmio de Portugal, Joanne VAN LIESHOUT (NED) também perseguindo as atletas semeadas, será um empate difícil, não importa o que aconteça.

Autor: Thea Cowen - EJU

A Escada da Competição de Elite


Podemos imaginar a cena internacional como uma escada, uma escada alta com os degraus espaçados amplamente, mas sempre ao alcance.

No degrau inferior temos os cadetes. Podemos ver esperança, emoção e sua excelência potencial. Há aqueles que são realizados e têm um plano forte, mas a maioria tem uma gama de técnicas quase brilhantes, aplicadas quase nos momentos certos. Há uma falta de nitidez em ne-waza, perceptível quando comparado com os degraus mais altos. Há também um arco-íris de cores de faixas.

O bloco final da Copa dos Cadetes europeus de Estrasburgo de 2022

Na Copa Europeia de Cadetes em Estrasburgo há aqueles do degrau mais alto de ontem, agora em funções de treinador, como Automne Pavia (FRA), medalhista de bronze olímpico. Ela subiu todo o caminho de seus campeonatos nacionais de cadetes, para ganhar 8 medalhas da Liga dos Campeões júnior e para o estágio mundial sênior. 

Automne Pavia (FRA) treina na Copa Europeia de Cadetes de 2022

Agora treinando, Pavia está guiando o início da carreira daqueles que a seguem como fazem tudo o que podem para alcançar as mesmas alturas que ela fez. Eles querem participar do Campeonato Europeu e Mundial de Cadetes. Eles querem provar a si mesmos. Esse nível não tem o maior impacto a longo prazo, mas faz parte da construção da base, a fundação que sustenta o resto.

Há muitos dos melhores judocas para serem vistos com os cadetes. O medalhista mundial do Azerbaijão Shikhalizada também está em Estrasburgo, assim como o português Ramos. Eles têm tanto para oferecer aos -18s, com sua compreensão arredondada dos ambientes pelos quais passarão nos anos seguintes.

Shikhalizada com alguns da Seleção Nacional de Cadetes
do Azerbaijão em Estrasburgo

Um degrau acima dos cadetes, neste fim de semana podemos encontrar os juniores (-21) competindo em Poznan, na Polônia. Para eles é o começo de fazer do seu nome uma marca de longo prazo. Eles serão estudados um pouco e redescobrirão aqueles que passaram por seus programas nacionais, aqueles com quem lutaram quando eram pequenos, que permanecem tanto seus oponentes quanto seus amigos. Este é um padrão que segue toda judoca ao longo de seus anos competitivos. 

Em Poznan, a judoca está procurando seleções para os eventos de nível continental e mundial, onde talvez eles possam ganhar financiamento ou garantir vagas em suas equipes nacionais sênior pela primeira vez. Talvez eles possam ganhar uma medalha. Essas medalhas contam, ganham um pouco de respeito e são fortes adições à parte inicial de um CV. 

Com o judoca -21 há uma galvanização de estilo, uma resposta mais equilibrada tanto para vencer quanto perder. Há uma relação sendo cimentada com coaches e coaching e há uma compreensão das consequências de suas ações. Eles têm muitos, muitos concursos já escondidos sob sua faixa e suas experiências são significativas. Eles têm um plano de jogo, eles têm processos para reabastecimento e muitas vezes são sérios. 

Acima dos juniores nesta escada estão os veteranos. Neste fim de semana, eles estão em Dubrovnik, na Croácia, em uma Copa da Europa sênior. Não há sistema de faixa  multicolorida, quase exclusivamente preta. Agora eles estão disputando posição em suas equipes nacionais, buscando as seleções e desenvolvimento que os levará ao Circuito Mundial de Judô. Parece que eles estão quase lá, mas mesmo neste nível não há garantias de progresso.

Dubrovnik 2022

Esses seniores podem olhar para baixo para a distância que eles subiram, mas também olhar para cima e ver que ainda há muitos degraus para escalar. Técnico da Equipe GB nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Luke Preston, o treinador da medalhista olímpica Karina Bryant, ainda está fora do circuito da Liga dos Campeões da Europa porque tem valor: "As Copas da Europa são grandes eventos e são verdadeiros passos para as ligas mais altas do judô. Assim como o Continental Opens, quando um jogador conquista essas provas é um indicador de que eles têm potencial para subir ao nível do Circuito Mundial e ter sucesso."

Uma das judocas sêniores de Luke Preston, Nina Solley (GBR) a caminho da final em Dubrovnik

Então, neste fim de semana, na França, Polônia e Croácia, há uma enorme quantidade de trabalho de desenvolvimento sendo feito. Os cadetes estão olhando para cima, assim como os juniores. Mas não se engane, os veteranos também são porque seu próximo degrau é o Tour e acima disso é o nível do campeonato mundial e acima disso são os Jogos Olímpicos. Cada degrau é um passo gigante e vem com conhecimento e experiência essenciais que preenche a riqueza necessária de uma carreira de elite no judô. Esta escada é a rota para o topo do mundo e os cadetes em Estrasburgo, particularmente, estão levando essa primeira elevação para o primeiro degrau. 

Alguns dos cadetes do Azerbaijão, futuras estrelas, 
se puderem continuar subindo a escada.

Fotos: Nicolas Messner

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Projeto Budô: KAESHI-WAZA - Contragolpes do Judô


Confira o vídeo do professor Vinícius Erchov, do Projeto Budô, com as técnicas de contragolpes, conhecida no judô como Kaeshi-Waza.

Leia mais sobre o judô no site da Associação Projeto Budô

O Projeto Budô faz parte da equipe de sponsors do boletim OSOTOGARI

Seja um Aluno em 2022!

(11) 9-8222-0115
Rua Antonio de Mariz, 123
Lapa, São Paulo - SP

www.projetobudo.com.br

Por: Boletim OSOTOGARI




Uma das maiores surpresas de todos os tempos no judô: Wieneke vs Adams


Existem muitas combinações clássicas ou padrão que o judoca em todo o mundo usa regularmente. Uchimata em ippon-seoi-nage não é um deles. Na verdade, muito raramente você vê tal combinação. No entanto, foi justamente essa combinação que resultou em uma das maiores viradas da história do judô olímpico.

Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles de 1984, o ex-campeão mundial Neil Adams (GBR) era o favorito. Adams havia perdido o título mundial em 1983 para o japonês Nobutoshi Hikage, mas como se viu, não era Hikage que estaria em Los Angeles.

Hikage tinha perdido para Hiromitsu Takano em uma competição doméstica, então foi Takano que estaria em Los Angeles. Takano não era tão experiente quanto Hikage quando se tratava de competições internacionais, então pensava-se que ele seria menos um desafio para Adams do que Hikage.

Como se viu. Adams nem precisou lutar contra Takano, já que o jogador japonês foi inesperadamente derrotado por Frank Wieneke, de 22 anos, da Alemanha Ocidental. Wieneke era um relativo desconhecido, mas ele estava em um rolo naquele dia, e fez todo o caminho até a final, onde ele iria encontrar Adams.

Esperava-se que isso fosse apenas uma formalidade, já que Adams era de longe, o jogador mais talentoso. Adams conseguiu derrubar Wieneke várias vezes, mas não conseguiu marcar. Parecia que era apenas uma questão de tempo até que ele aterrissasse Wieneke nas costas ou pelo menos do seu lado para uma pequena pontuação.

Wieneke passou a maior parte do jogo defendendo os ataques do britânico quando, do nada, na beira do tatame, Wieneke atacou com um uchimata de uma mão que Adams defendeu muito facilmente. No entanto, naquele breve momento em que Adams relaxou logo após frustrar o uchimata, Wieneke caiu por baixo dele com um ippon-seoi-nage muito baixo que enviou Adams voando.

Era discutível se Adams tinha realmente aterrissado de costas, e Adams mais tarde diria que não achava que era um ippon. Mas o impacto do lançamento era inegável. Houve um baque alto que reverberou em todo o estádio. O árbitro chamou de "ippon" e, com isso, Wieneke criou uma das maiores viradas da história do judô.


Por: JudoInside

Foto: Bob Thomas - GettyImage

O caminho para o sucesso através de obstáculos


Hussein Ismayilzadeh é um jovem judoca do Azerbaijão. A história começa como qualquer outra: era uma vez, havia uma criança que pegava o esporte do judô e se tornava apaixonada por ele...

Depois de alguns anos, as coisas começaram a ficar mais sérias para o garoto. Em abril de 2022, foi realizado um campeonato de judô para a jovem judoca na capital baku. Assim como qualquer competição, houve vitória e derrota, parabéns e alguns arrependimentos, competição dura e uma clara determinação para vencer.

No entanto, assim que os participantes pisaram no tatame, a atenção de todos chamou a atenção de Hussein, de 13 anos. Autoconfiança, habilidades, habilidade de arremesso e uma abordagem clara de um campeão poderia ser usada para descrevê-lo, mas nosso herói tinha outra dimensão, uma que o tornava ligeiramente diferente.

Hussein Ismayilzadeh nasceu com uma rara condição genética fazendo com que seu corpo não produzisse melatonina, o pigmento que dá cor à nossa pele, cabelo e olhos, conhecido como albinismo. Isso também enfraqueceu sua visão. No entanto, tudo isso não o impediu de praticar e desenvolver seu amor pelo judô, sua alta autoconfiança e seus objetivos para o futuro.

Hussein Ismayilzadeh

Seu treinador Ravil Guliyev explica: "Hussein percorreu um longo e difícil caminho desde que pisou no tatame, mas agora ele se destaca em sua categoria etária e continua desenvolvendo suas capacidades físicas e mentais. Um dos segredos de sua habilidade de subjugar qualquer rival é que a visão ruim de Hussein melhora seus outros sentidos. Treinando com paciência, perseverança e incansabilidade todos os dias, participando de competições um após o outro, nosso pequeno judoca prova que nenhum desafio pode ser um obstáculo em seu caminho para o sucesso!"

Este ano, a Federação Internacional de Judô voltará a comemorar, no dia 28 de outubro, o Dia Mundial do Judô, promovendo o tema da inclusão. Hussein é um exemplo perfeito do que significa inclusão e como o judô pode transcender qualquer tipo de barreira, para criar oportunidades iguais e um ambiente seguro para centenas de atletas como ele.

Com certeza os obstáculos eram numerosos para o jovem judoca, mas ele provou que tudo é possível e não importa o quão difícil seja o caminho para o sucesso, há sempre um caminho. Chama-se JUDÔ!

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Febaju lança projeto Bahia Olímpica com a presença de autoridades e atletas


A Federação Baiana de Judô (Febaju) lançou na manhã desta terça-feira (19) o projeto Bahia Olímpica, em um hotel em Lauro de Freitas. 


Na oportunidade estiveram presentes o presidente da Febaju, Marcelo Ornelas, o secretário de Trabalho, Esporte e Lazer de Lauro de Fretas, Uilson de Souza, Álvaro Oliveira, representante da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Susie Dócio, representante da Secretaria Estadual Do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), a Deputada Olívia Santana, além dos professores que estarão à frente do projeto - Maicon França, Diego Santos e Juramilto Conceição – e atletas contemplados pelo projeto.


A atividade celebrou o projeto que contempla 64 atletas, entre 12 e 19 anos, de diversas cidades da Bahia e que participarão de atividades esportivas regulares no Ginásio Municipal de Esporte, do Centro, em Lauro de Freitas. Através de uma chamada de vídeo, o representante da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Sandro Felício, destacou a importância desse núcleo ser o primeiro implantado no país.

A iniciativa que conta com apoio do Ministério da Cidadania, através da Secretaria Especial do Esporte e do Governo do Estado da Bahia, através da Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), também atenderá 100 crianças e jovens munícipes que farão parte de uma vertente do projeto que é a iniciação esportiva como forma de ferramenta de inclusão social.


“Estamos muito felizes por poder dizer que a Febaju conquistou grandes feitos nos últimos anos. O projeto Bahia Olímpica é a consagração de estarmos atentos no que diz respeito à formação de atletas de base, além de acolher e fomentar a prática do judô para a comunidade laurofreitense. Agradecemos o apoio incondicional do governo da Bahia. Esse, com certeza, será mais um dos legados que o judô baiano apresenta para a sociedade”, disse Marcelo Ornelas França.

Por: Assessoria de Imprensa da Febaju


Judô: Sistema iSports ganha Prêmio Esporte Inovação do COB


O sistema iSports ganhou, em 20 de março, o prêmio Esporte Inovação do COB. O projeto foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC - USP), com apoio do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), e tem o objetivo de identificar novos talentos no judô. 

Dados da Confederação Brasileira de Judô estimam que o Brasil tenha mais de 2 milhões de praticantes da modalidade, sendo 10% atletas profissionais, colocando-a como uma das 10 mais praticadas do país. 

O sistema faz uma análise de dados instantânea para identificar atletas com potencial desempenho olímpico, a partir de dados físicos, técnicos, psicológicos e outros acima da média. 

"A curto prazo, espera-se que o sistema possa auxiliar na seleção de atletas para os próximos ciclos e Jogos Olímpicos (2024 e 2028", diz o texto do projeto. "A médio ou longo prazo, espera-se que o sistema possa impactar no desenvolvimento/acompanhamento de atletas no Brasil, compondo-se como uma ferramenta tecnológica e inovadora voltada para a parametrização de processo decisório ligado a investimentos e desenvolvimento de talentos esportivos, e estimulando propostas voltadas a outros esportes", conclui. 

O iSports foi desenvolvido pelos pesquisadores Caroline Godoy, Anderson Ara Francisco Louzada Neto, Leandro Carlos Mazzei, Marcus Agostinho e José Olívio Júnior.

O Prêmio Esporte Inovação do COB foi instituído no último Congresso Olímpico, realizado em São Paulo. A ideia é premiar iniciativas que deem novos rumos para o esporte brasileiro. 


Bicampeã do Pan de judô, Beatriz Souza inicia ciclo de Paris em alta


Número dois do ranking mundial da categoria pesado do judô feminino, Beatriz Souza começou com tudo o ciclo dos Jogos de Paris (França), onde espera fazer a estreia olímpica da carreira. Depois de vencer o Grand Slam de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), em novembro do ano passado, e conquistar a prata na etapa de Tel Aviv (Israel), em fevereiro, a paulista se sagrou campeã pan-americana pela segunda vez consecutiva. O próximo desafio será o Grand Slam de Budapeste (Hungria), em julho. Será o último evento dela antes do principal torneio do ano, o Mundial de Tashkent (Uzbequistão), em outubro.

Cada detalhe conta e Beatriz sabe bem disso. No ano passado, ficou muito perto de ser a representante brasileira na Olimpíada de Tóquio (Japão). A jovem de 23 anos, que participou do primeiro ciclo olímpico na carreira adulta, brigou até o fim com a experiente e também paulista Maria Suelen Altheman, parceira de treinos no Pinheiros. A veterana, dez anos mais velha, terminou à frente no ranking mundial e levou a vaga. Experiência que Bia traz para buscar a vaga em 2024.

O tom maduro de Beatriz se explica pela experiência adquirida na vida. Ela saiu de casa, em Peruíbe (SP), aos 13 anos, para viver em São Paulo e se realizar na modalidade que lhe foi apresentada pelo pai, ex-judoca.

Além de Bia, outros seis judocas encerraram a competição em Lima com medalhas de ouro nas provas individuais: Amanda Lima, Larissa Pimenta, Jéssica Lima, Mayra Aguiar, Eric Takabatake e Guilherme Schmidt. A seleção nacional volta a se reunir em maio, para um período de treinos em Pindamonhangaba (SP).

Por: Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil - São Paulo

CBJ divulga o Programa de Apoio às Federações - PAF 2022


A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou o Programa de Apoio às Federações (PAF) 2022. O PAF é um projeto da CBJ criado em 2011 que auxilia no fomento e no desenvolvimento das Federações estaduais.

Anualmente, a CBJ investe através deste programa, cerca de dois milhões de reais, buscando viabilizar vários benefícios às Federações. O programa possui parceria com a Secretaria Especial Esporte e de patrocinadores.

Em 2022, o PAF fornecerá passagens aéreas e transporte terrestre para atletas e técnicos por Federação estadual nos Campeonatos Brasileiros Finais de cada classe e idade. Financiará as despesas de até 21 árbitros por evento nacional e disponibilizará o seguro de vida e de acidentes pessoais para atletas, técnicos, árbitros e staff durante o período das competições.

O propósito do PAF é garantir a igualdade de condições de infraestrutura e qualificação técnica em cada uma das Federações estaduais, contribuindo para o processo de descentralização e homogeneização do judô brasileiro.

Clique aqui e confira o documento oficial do PAF 2022

Por: boletim OSOTOGARI

Aspirantes para se tornar o número 1 no -81 Kg

Vedat ALBAYRAK (TUR)

Simplesmente não há dúvida sobre o talento que Matthias CASSE (BEL) tem na categoria -81 kg, e certamente sua posição no ranking mundial reflete isso. Ele conseguiu manter sua posição de topo por algum tempo e estava mesmo invicto por 15 competições, no entanto, em Antalya ele parecia desmoronar. Vamos esperar por ele que ele tenha consertado o que foi quebrado para voltar e mostrar seu eu dominante mais uma vez.

No último Campeonato Europeu de Judô, em 2021, ele perdeu a medalha de ouro para o atual campeão, Vedat ALBAYRAK (TUR). Ele conseguiu levar duas pratas de Grand Slam desde então, mas não será atormentado pelas derrotas finais, pois a chance de continuar seu título em Sófia se aproxima.

Para a Bélgica, eles têm o dobro de esperança quando olham apenas para as sementes de cima com Sami CHOUCHI não muito longe em quarto lugar. O casal já lutou em muitas ocasiões e ele ainda está lá, ainda lutando por esse primeiro lugar, que simplesmente não pode ser mantido para sempre.

Tato GRIGALASHVILI (GEO). © Carlos Ferreira

Um atleta de -81 kg que é sempre muito esperado é Tato GRIGALASHVILI (GEO). Por quatro eventos seguidos; Düsseldorf Grand Slam 2020, Campeonato Europeu Sub-23, Campeonato Europeu Sênior de 2020 e o Doha Master 2021, ele era imbatível. Desde então, apenas pequenos incidentes lhe custaram a medalha de ouro e ele ainda tem apenas 22 anos. Depois de uma prata mundial e um quinto olímpico no ano passado, ele novamente ganhou um título europeu sub-23, além de duas medalhas de Grand Slam de Paris. Você estará desesperadamente ansioso para atingir seu pico novamente.

Também temos o medalhista de bronze olímpico Shamil BORCHASHVILI (AUT), Frank DE WIT (NED), Átila UNGVARI (HUN) e Sagi MUKI (ISR) entre os oito primeiros, o que certamente será uma classe de peso emocionante, muito menos aqueles sentados do lado de fora. entre eles Alfonso URQUIZA SOLANA (ESP).

Por: Thea Cowen - EJU

CBJ divulga prorrogação de prazo para o Pan de Veteranos e Kata, Sul-Americano e Open de Veteranos


A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou, conforme informado pela organização das competições, que houve prorrogação de prazos para a participação no Pan-americano de Veteranos e de Kata e também no Sul-americano e Open de Kata 2022.

Clique aqui e confira o documento oficial.

Por: boletim OSOTOGARI


Espanha: Confira as atualizações da "1ª Jornada da Liga Nacional de Clubes de Judô 2022"


A Federação Madrilenha de Judô publicou a programação da 1ª Jornada da Liga Nacional de Clubes de Judô 2022 - Memorial Francisco Valcárcel que será realizado no próximo sábado no CETD Villaviciosa de Odón.


CBJ divulga o Outline do "Aberto Nacional de Judô"


A Confederação Brasileira de Judô divulgou o Outline do "Aberto Nacional de Judô" que será realizado em 28 e 29 de Maio na cidade de Aracaju - SE. 

A competição somará pontos para o Ranking Nacional Sênior e também será uma das etapas classificatórias para os Jogos Sul-americanos de 2022, em Assunção, no Paraguai.

Clique aqui e confira o Outline na íntegra.

Por: CBJ

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Brasil tem mais dois árbitros promovidos à FIJ A pela Federação Internacional de Judô


O judô brasileiro teve ótimos resultados no Pan de Lima e não foram apenas as 16 medalhas conquistadas pela seleção que tiveram destaque. O país teve dois novos árbitros promovidos à categoria FIJ A, a mais alta dentro da arbitragem internacional. Márcio Gomes, de Rondônia, e Luiz Emílio Villanueva, do Mato Grosso do Sul, participaram do exame realizado pela Federação Internacional de Judô durante o Campeonato Pan-Americano Sênior 2022 e foram aprovados à FIJ A após o rígido processo seletivo. 

“Esse momento é a consagração de uma vida trabalhando pela arbitragem. É a oportunidade que eu tenho de incentivar, promover os árbitros, e eu sendo o primeiro FIJ A do meu estado acredito que isso vai fomentar mais a arbitragem, eles vão enxergar o caminho e que dá para chegar lá”, disse Villanueva. “Aproveito para agradecer a todos que me ajudaram nessa caminhada, meu primeiro Sensei, Reinaldo, que me ensinou o caminho da arbitragem, Sensei João Rocha, o presidente da FJMS, Sensei Ovídio, que me ajudou muito, além da minha família e, claro, do presidente da CBJ, Sensei Silvio Acácio, por confiar em mim.”  

Os candidatos foram testados atuando em todas as áreas da arbitragem durante o Campeonato, seja no shiai-jo como árbitro central da luta, seja como árbitro de vídeo, e também passaram por provas teóricas e práticas. Todos foram avaliados pela direção de arbitragem da FIJ representada por Florin Daniel Lascau, e pela coordenação de arbitragem da Confederação Pan-Americana de Judô, representada pelo brasileiro Edison Minakawa, que também é coordenador de arbitragem da CBJ.  

“Foi uma experiência ímpar. Sou o primeiro FIJ A de Rondônia. Como coordenador do estado é muito importante. Agradeço à CBJ pela confiança e apoio, ao presidente Silvio por acreditar, e à coordenação nacional de arbitragem pela indicação. Não foi fácil, as exigências da FIJ são muitas para que se tenha excelência na qualidade e capacidade. Três candidatos não conseguiram, por exemplo. Eu fico muito feliz pela conquista e agora é começar um novo caminho”, resumiu Márcio Gomes.  

Além deles, durante o Pan Sub-18 e Sub-21, o Brasil teve outros quatro árbitros que foram promovidos à categoria Continental (FIJ B). Leia aqui

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Brasil tem três árbitras e um árbitro promovidos à classe Continental


Não foram só os atletas das equipes de transição do Brasil que fizeram bonito no Campeonato Pan-Americano e de Oceania realizado em Lima, Peru, no último final de semana. Além das 31 medalhas conquistadas no tatame pelos judocas brasileiros, o país teve mais quatro judocas brilhando na arbitragem do evento. As árbitras Kamila Lemos, Bruna Neves e Erika Damasceno ao lado do árbitro Leonardo Arashiro foram aprovados no exame para a classe Continental e agora estarão aptos a atuar em eventos como pan-americanos e sul-americanos. 

Os quatro prestaram exame durante as competições, sendo observados de perto pelo diretor de arbitragem da Federação Internacional de Judô, Florin Daniel Lascau. Eles arbitraram diversas lutas nas fase preliminares e também foram escalados para atuar nas fases finais, o que indica bom desempenho.  

Além da prova prática no evento, os árbitros passaram também por provas teóricas e de língua estrangeira (inglês/espanhol) para receberem o distintivo da FIJ de Árbitro Continental. Esse é um passo importante para os profissionais da arbitragem que almejam chegar ao próximo nível na arbitragem, a classe FIJ A (Árbitro Internacional), que pode atuar em eventos internacionais como Grand Slam, Mundiais e Jogos Olímpicos.  

O grupo aprovado neste exame representa o esforço da CBJ com políticas de promoção de equidade de gênero e também com o processo contínuo de formação e renovação da arbitragem internacional, já que a média de idade dos quatro aprovados é de 35 anos. Kamila Lemos, de 28 anos, é a mais jovem do grupo.  

Exame para FIJ A

Outros dois brasileiros participaram dos exames para a categoria FIJ A, a mais alta da arbitragem internacional, durante o Campeonato Pan-Americano e de Oceania Sênior, que aconteceu também em Lima, nos dias 15, 16 e 17. Márcio Gomes (RO) e Luiz Emilio Villanueva (MS) foram aprovados e conseguiram a chancela FIJ A.   

Perfis - Continental:  

Erika Damasceno Cesar, 5º Dan, 39 anos, FEMEJU 

“Ser Árbitra Continental significa ter mais responsabilidade que me possibilita a arbitrar competições oficiais da IJF e estar mais próxima do grande sonho de ser Árbitra Internacional FIJ A. O maior desafio foi vencer a ansiedade , bem como conseguir o montante necessário para estar no evento, mas com ajuda incondicional da Minha Família, Entidade maior CBJ minha federação (Femeju) e meus padrinhos (André Mariano e Bruno Ramos), e amigos através de rifa isso foi possível."

Leonardo Pontes Arashiro, 5º Dan, 43 anos, FPJ 

“Me dedico à arbitragem desde 1995, e a minha promoção a árbitro continental é um passo muito importante para o sonho de todo e qualquer árbitro  que é um dia se tornar árbitro internacional. Meu maior desafio foi em manter a calma durante o exame, pois foram muitos anos de dedicação para chegar até aqui.” 

Bruna Medeiros Neves, 4º Dan, 31 anos, FJERJ 

“Significa a conquista da possibilidade de realização de um sonho maior em prol do judô, após anos de dedicação, estudos, abdicação da família e muita superação. Dentre as maiores dificuldades cito a abdicação da família em muitos momentos e o alto custo de investimento na carreira.” 

Kamila Elisabete Lemos, 3º Dan, 28 anos, FCJ 

"Significa a realização de um trabalho árduo durante anos e a possibilidade de atingir novos sonhos e objetivos, buscando transmitir ensinamentos e benefícios para o judo brasileiro. Foram vários desafios que dificultaram a realização dessa conquista, como a busca dos recursos para a realização do mesmo antes do evento e até ter que viver o estresse e a preocupação de estar com a bagagem extraviada fora do meu país. Mas tenho a sorte de ter amigos e parceiros do judô que me ajudaram em todo o processo, superando todas as adversidades. E minha família que sempre está do meu lado."

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


terça-feira, 19 de abril de 2022

Maratona no Coliseu: ICI convida judocas veteranos para treinamento preparatório


O Instituto Camaradas Incansáveis (ICI) convida todos os judocas da classe veteranos que desejarem realizar uma maratona de treinamentos, visando principalmente o Campeonato Pan e Sul-americano desta classe, que estará de portas abertas durante os dias 21, 22 e 23 de abril. A equipe do ICI aguarda os judocas no Coliseu para três dias intensos e produtivos.

Serviço:
Treinamento Preparatório para Pan e Sul-Americano de Judô
21 de abril às 10h
22 de abril às 20h
23 de abril às 10h
Local: Sede do ICI (Coliseu)
Rua Barão do Bananal, 475 - Pompéia - São Paulo

Por: ASCOM ICI

 

FIJ: Brasil Voraz


Agora sabemos que, nas categorias de peso pesado e com poucas exceções, Brasil e Cuba têm a liderança. Então, os altos, fortes e pesados chegaram ao Campeonato Pan-Americano e da Oceania para fazer barulho e, aliás, colocar algumas medalhas em seus bolsos. O Brasil era voraz quando se tratava de morder o ouro.


Para começar, um duplo, algo como uma declaração de intenção do tipo: estamos aqui, senhoras e senhores, e não estamos nos movendo. 

Aos 81kg, Guilherme Schmidt e Vinicius Panini realizaram um duelo fratricida. Guilherme queria que o tatame fosse como a cozinha de sua casa, seu território, onde ele governa. Vinicius queria adicionar mais um à sua coleção de cartões. Schmidt ganhou, primeiro ouro e primeira prata do dia para o Brasil e ainda era cedo. 

Vale ressaltar as duas medalhas de bronze obtidas pelo Canadá, nas mãos de Etienne Briand e François Gauthier. 

Elvismar Rodríguez era o raio de luz da resistência. Não havia como tirar os brasileiros do pódio até que, aos 70kg, o venezuelano decidiu algo como: tudo bem, não vai acabar assim! 

Rodríguez conquistou o ouro, derrotando a brasileira Luana Carvalho, deixando o bronze para a australiana Aoife Coughlan e a brasileira Maria Portela. 

Assim, o Brasil já adicionou um trigêmeo com ouro, prata e bronze. Por sua vez, Cuba aqueceu seus motores. 


Chegou a categoria -90kg, peso em que Cuba tem Iván Silva Morales, recente vencedor do Grand Slam de Antalya, vice-campeão em um campeonato mundial, ou seja, ele não é um iniciante que apenas descobre o sabor do alto nível. Silva Morales foi o responsável por parar os pés do Brasil. Na final, ele venceu Marcelo Gomes, enquanto o dominicano Robert Florentino e o americano John Jayne reservaram os bronzes. 

A vingança brasileira não demorou muito. Mayra Aguiar está entre a elite do judô há uma eternidade. Em Lima, ela não quis perder a oportunidade de ganhar mais uma medalha de ouro, somando as outras quarenta e quatro medalhas internacionais que enchem seu quarto, incluindo dois ouros mundiais e três bronzes olímpicos. 

Aguiar venceu a venezuelana Karen León. A Venezuela se resistiu, assim como a Nova Zelândia e a República Dominicana, graças a Moira De Villiers e Eiraima Silvestre, bronzes nesta categoria -78kg. 

Os super pesados permaneceram, aqueles que tomam mais espaço. Como poderia ser de outra forma, com base no que tínhamos visto durante o dia, a final colocou um brasileiro contra um cubano. 


Primeiro, as medalhas de bronze, para que possamos terminar com o ouro. O chileno Francisco Solís e o americano Christian Konoval fizeram uma grande luta, mas para chegar à final deveriam ter elevado consideravelmente o nível de seu judô, até porque Rafael Silva e Andy Granda estavam na frente deles. Silva é como sua compatriota Aguiar; ele tem experiência e sabe como ganhar medalhas. O Granda cubano não tem, nem remotamente, o recorde de Silva, mas em 2022 ele parece ter alcançado a maturidade total, como demonstrou com o bronze em Antalya. Na verdade, ele chegou em Lima em melhor forma que Silva e levou o ouro, o Brasil completando um dia de tipo japonês. Venezuela, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e República Dominicana, foram os escudeiros e o resto verificou a forma como eles ainda têm que ir para estar entre os primeiros. 



segunda-feira, 18 de abril de 2022

Judoca Luana Oliveira é Ouro no Campeonato Pan Americano 2022 – Lima - PERU


Entre os dias 05 e 12 de abril a cidade de Lima no Peru, sediou o Campeonato Pan Americano e Oceania 2022, nas classes Sub18 e Sub21, reunindo as seleções dos países: Brasil, Austrália, Porto Rico, Peru, Chile, Estados Unidos, Bahamas, República Dominicana, Canadá, Colômbia, Equador, Guatemala, México, Argentina e Paraguai. 


O Brasil, uma das grandes potências mundiais da modalidade, não deixou por menos e nesta edição, conquistou mais uma vez a primeira colocação no quadro geral de medalhas. 


Dentre os grandes nomes e resultados brasileiros, a equipe de judô do São João Tênis Clube /Associação Paulo Alvim de Judô de Atibaia/ Secretaria de Esportes e Lazer da PEA, também esteve representada na categoria +78Kg por Luana Oliveira (Droga Lucas), que após vencer as atletas do Canadá Keays Jannessa e dos Estados Unidos da América Diaz Negrete pela pontuação mais alta do judô, o Ippon, sagrou-se campeã com uma belíssima medalha de ouro, além deste lindo desempenho, Luana ainda ajudou o Brasil no Campeonato por equipes. A equipe Feminina do Brasil sagrou-se campeã, após vencer as equipes do Peru (4 x 0) e do México (4 x 0). 


Luana após adicionar mais duas medalhas de ouro ao seu currículo e do nosso país, retornou para Atibaia no dia 12/04, onde retomou os treinamentos junto à equipe atibaiense. Orgulho para Atibaia, com mais uma judoca levando o nome do Brasil ao alto do pódio. 


Os judocas agradecem a CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS S.A., COLÉGIO ATIBAIA, HOTEL BOURBON ATIBAIA LTDA, ATIBAIA RESIDENCE HOTEL & RESORT, MTPLUS – consultoria em Segurança e Medicina do trabalho Ltda., CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia Ltda., UNIMAGEM – Unidade de Diagnóstico por imagem São Francisco de Assis Ltda., UNIFAAT – Instituição Educacional Atibaiense Ltda., OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVÉIS, PRIMEIRO TABELIÃO de Notas e de Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Atibaia, SEGUNDO TABELIONATO de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Fisioterapeuta Layla Nery, Viação Atibaia São Paulo, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Psicóloga – Rubiana Shimoda, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, Escola de Inglês - iBox English – família Alaby, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense. 


Por: APAJA - Atibaia


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