domingo, 5 de setembro de 2021

FIJ: Plano B

Florin Daniel Lascau

Você não pode viver no passado, mas deve aprender com ele, porque é para isso que serve. A história é uma lição aberta sobre nossos sucessos e erros que cometemos. Agora que a chama Olímpica foi extinta, podemos afirmar que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio serão lembrados para sempre, mais do que muitos outros. Foram os Jogos de resistência contra uma pandemia, os Jogos sem espectadores mas com alma, o plano B que funcionou porque assim o quisemos. Para falar sobre tudo isso usamos nossa biblioteca particular, cujo nome é Florin Daniel Lascau, Diretor de Árbitro Chefe da Federação Internacional de Judô.

1 O que você esperava das Olimpíadas? 

-Logística que levou em consideração as restrições sanitárias e a ausência do público. 

-Qualidade do judô 

A Olimpíada de Tóquio teve, devido à pandemia e às restrições mundiais, um período de cinco anos. O calendário de judô e esportes teve uma parada de eventos da primavera de 2019 ao outono de 2019. Além da parada de eventos, na maioria das regiões do mundo, até os dojos foram fechados, afetando o treinamento do judô, a prática de técnicas, randori e habilidades de competição.  

Devido a esses fatores, a qualificação olímpica para o judô foi adaptada, prorrogada por um ano. A IJF, em cooperação com os governos de alguns países, reabriu o Circuito Mundial de Judô antes da participação nos Jogos Olímpicos. 

A extensão de um ano também mudou a composição das seleções nacionais. Houve atletas na última parte do período de competição de elite que, com um horizonte de atuação planejado para 2020, não continuaram, terminando suas carreiras, notadamente CAN e GBR. O contrário também acontecia, para os jovens atletas, um ano era o período em que podiam desenvolver as suas capacidades, competindo e classificando-se contra judocas nacionais ou internacionais mais velhas. Para os atletas com lesões em 2018-2019, o ano adicional foi um momento bem-vindo para se recuperar e participar dos eventos novamente. 

As expectativas têm sido uma mistura de atuações planejadas e adaptação por atletas, treinadores e federações nacionais, respondendo à situação pandêmica. Devido à falta de preparação específica para o judô e competições de judô, a qualidade do judô nos Jogos de Tóquio foi influenciada negativamente, citando aqui a precisão dos arremessos, a atitude positiva desde o início, a rotina dos atletas nas competições. 

 2 Qual é o seu balanço? 

Em primeiro lugar, nenhum caso positivo de Covid foi registrado no torneio de judô. Isso é fundamental e valida todos os nossos esforços e as políticas que foram redigidas, há mais de um ano, para aliar a segurança da saúde à atividade esportiva.

O número de nações com medalhas foi de 25, o que mostra a universalidade da atuação no judô. Os oito melhores judocas conquistaram 21 medalhas masculinas e 26 femininas, de um total de 56 medalhas, o que significa que 84% das medalhas vieram dos melhores classificados. A peculiaridade aqui foi a equipe japonesa diretamente qualificada, que conquistou duas medalhas com atletas não-campeões.  

Para obter informações extras, os homens sem sementes ganharam sete medalhas: -60 kg de bronze Mikheidze (FRA), -66 kg de bronze Cargnin (BRA), -73 kg de ouro Ono (JPN), -81 de ouro Nagase (JPN), -81 kg de bronze Borchashvili AUT, -90 kg Bronze Trippel (GER), + 100kg bronze Riner (FRA). As medalhas de mulheres não-descendentes foram conquistadas em duas categorias: -63kg bronze Centracchio (ITA) e -70kg bronze Taimazova (ROC).

Em termos de medalhas, o Japão conquistou 9 ouros, com uma prata e um bronze adicionais para levar o total para 11 medalhas. Kosovo ganhou 2 medalhas de ouro e nenhuma outra. A França ganhou um ouro, 3 pratas e 3 medalhas de bronze. Goergia ganhou um ouro e 3 pratas, enquanto a República Tcheca ganhou uma medalha de ouro.

As estatísticas de pontuação mostraram que cerca de 90% das competições foram ganhas por pontuações positivas e apenas 10% por pênaltis, fusen-gachi ou kiken-gachi.  

3 O que ou quem te surpreendeu? 

Depois de uma medalha de ouro histórica de Kelmendi em 2016, Kosovo conquistou mais duas medalhas de ouro em Tóquio, com atletas diferentes: Krasniqi e Gjakova. Krpalek (CZE) acrescentou ouro à sua coleção de medalhas com o título olímpico dos pesos pesados.

Foi a primeira vez na história do judô que, com Hifumi e Uta Abe (JPN), irmão e irmã foram campeões olímpicos nos mesmos Jogos. 

Mollaei representando a Mongólia, após grandes mudanças de vida e grandes pressões, se apresentar em Tóquio para ganhar a medalha de prata foi surpreendente e comovente. 

A maior surpresa foram os campeões olímpicos do evento por equipes, com a França e sua soma de medalhas individuais, incluindo apenas uma de ouro, batendo o Japão e suas 9 medalhas de ouro individuais. Este é um marco histórico para o desenvolvimento do judô mundial. A vitória de Anton Geesink no mesmo Budokan em 1964 mostrou o judô como esporte global e que tudo é possível em competições individuais; já a seleção francesa mostrou que mesmo o adversário que reúne a equipe mais vitoriosa nas lutas individuais, pode produzir um resultado inesperado no evento coletivo e por isso tudo é possível.  

Outra surpresa foi a seleção israelense, que após sete dias olímpicos individuais sem ganhar medalha, por determinação e espírito de equipe, conquistou a medalha de bronze olímpica na prova por equipes. 

Este é o momento certo para mencionar a grande contribuição do Presidente da IJF, Sr. Marius Vizer, por seus esforços para introduzir o evento por equipes no programa olímpico. 

4 Qual foi o maior golpe ou conquista surpreendente dos Jogos? 

A conquista mais surpreendente dos Jogos Olímpicos de Tóquio foi ver a capacidade da humanidade nesta difícil e especial crise pandêmica, juntos, respeitando o governo e as regras olímpicas, para oferecer Jogos de alta qualidade, motivando os jovens e principalmente os judocas de todo o mundo a continuar praticando e acreditando no esporte. 

5 Qual foi a maior decepção? 

A maior decepção foi a ausência de espectadores, principalmente do judoca que, levando em consideração todos os aspectos dos grandes eventos internacionais, esteve presente no passado, assistindo e sentindo o clima dos Jogos Olímpicos, tirando fotos com os heróis do judô, voltando para casa com memórias incríveis . 

6 O que você achou dos Jogos Paraolímpicos? 

O nível e a qualidade do judô nos Jogos Paraolímpicos aumentaram. A maioria dos judocas paraolímpicos está treinando forte e muitas vezes trabalhando em conjunto com o judoca olímpico. Os resultados da cooperação entre a IJF e o IBAS foram vistos em Tóquio. 

7 E agora? Relaxamento para todos ou um novo ciclo expresso de três anos? 

Depois dos Jogos de Tóquio, o calendário do judô continua. Não há tempo para relaxar. Os atletas estão tomando suas decisões para continuar, decidir mudar as classes de peso ou não e o que adicionar ao judô após a experiência em Tóquio. Os treinadores buscam reorganizar as seleções nacionais para atuarem em Paris 2024. As federações nacionais buscam analisar, debater e decidir o plano para o próximo período olímpico. A IJF, em cooperação com as federações nacionais, aguarda sugestões para as áreas de esporte, arbitragem e educação, para garantir que as próximas regras sejam atualizadas para atender ou exceder os padrões atuais. 

8 Em geral, você diria que o judô está saindo mais forte da pandemia? Porque? 

A interrupção dos treinamentos e eventos em 2020 levou todos os judocas a uma situação nunca antes vista. Após a experiência dos Jogos de Tóquio, agora existe um plano B de como reagir, como praticar, como competir. Cada federação nacional tem uma nova experiência, tornando o judô mais forte em todo o mundo. Pelo menos agora sabemos como reagir. 


Da esquerda para a direita Armen Bagdasarov, Florin Daniel Lascau e Jeon Ki Young, Diretores de Árbitros Chefes da IJF
9 Se você considerou os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos um sucesso, o que podemos esperar do Paris 2024? 

Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio têm sido um sucesso, elevando os padrões de organização na preparação para a realização da competição em Paris em 2024. A experiência adquirida neste ano deve ser incorporada no planejamento de Paris 2024. Quanto ao judoca, após as Olimpíadas Jogos de Tóquio, aguardo os desafios de uma Olimpíada em Paris e espero sinceramente que seja incrível novamente. 

10 Haverá chance, a partir de agora, de ver surgirem novas figuras dos juniores? Quaisquer nomes? 

Devido à situação de pandemia, o calendário júnior foi seriamente afetado. O número de eventos juniores caiu e a Lista de Classificação Mundial junior não conseguiu espelhar a próxima geração de grandes nomes. Em outubro de 2021, a IJF organizará o Campeonato Mundial de Juniores na Itália, onde os candidatos a Paris terão a chance de se apresentar. Se tiverem sucesso, o caminho para as Olimpíadas de Paris está aberto. 

Pelo nome de uma nova estrela, teremos que esperar. As conclusões são óbvias; Daniel acredita que as coisas têm sido bem feitas e se fôssemos menos modestos estaríamos explicando a cada dia porque nosso modelo tem sido fundamental no desenvolvimento das atividades esportivas, inclusive os Jogos. Muitas foram as críticas por ter celebrado tal evento, mas o resultado final mostra que valeu a pena lutar pelos Jogos e lutar contra o Covid. Qualquer opinião é respeitável, a nossa também e falamos com os dados em mãos. Além das medalhas e lágrimas, conquistamos a medalha de ouro em nossa luta contra a Covid. 

Fotos: Gabriela Sabau

Rio de Janeiro: Reação, Flamengo e Umbra/Vasco lideram a lista de campeões do Carioca de Judô; resultados

No último fim de semana, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, foi disputado o Campeonato Carioca de Judô da FJERJ (Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro). Essa foi apenas a segunda competição da entidade após uma longa paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus.

Durante os dois dias de campeonato, o evento recebeu mais de 800 atletas de diversas equipes do Rio de Janeiro. A organização seguiu um rígido protocolo sanitário para evitar o contágio da Covid-19. Ao todo foram realizadas disputas em seis classes: sub-13, sub-15, sub-18, sub-21, sênior e veterano. Além disso, o torneio serviu como base para os atletas que serão convocados para defender o estado nas competições nacionais.

A classe de veteranos, mais uma vez, foi um sucesso nos torneios realizados pela FJERJ com um alto nível de atletas nos tatames. Foram 85 competidores entre homens e mulheres na disputa do Campeonato Carioca.

O Instituto Reação ficou com o primeiro lugar do torneio. O Top 5 teve ainda Flamengo, Umbra/Vasco, Nagai e Instituto Santa Cruz. Vale frisar, que a contagem dos pontos não tem a presença da classe dos veteranos – somente do sub-13 ao sênior. André Silva, técnico do sub-21 e sênior do Reação, comentou o desempenho.

“Sabíamos da qualidade dos nossos atletas e vimos o quanto eles se dedicaram na preparação. Sabemos que precisamos trabalhar muito para manter esse padrão e queremos melhorar ainda mais a performance daqui a três semanas no Campeonato Estadual. O maior destaque, realmente, foi o grupo, conseguimos 24 medalhas de ouro no somatório dos dois dias de campeonato, o que é uma marca impressionante”, disse.

Diretor técnico da FJERJ, Leonardo Lara fez um balanço sobre o Carioca: “Assim como tivemos um número expressivo de inscrições, o nível técnico também não deixou a desejar. Foi um final de semana de grandes combates e com a presença de excelentes atletas em todas as classes”, avaliou o dirigente da federação.

O próximo evento da FJERJ será o Campeonato Estadual, dia 18 de setembro.

Por: Yago Rédua - Time Judô Rio

sábado, 4 de setembro de 2021

Sensei Junior Teixeira visita biólogo Richard Rasmussen


Em 28 de agosto, o sensei Junior Teixeira, CEO da JR Teixeira Negócios & Associados visitou a residência do biólogo Richard Rasmussen.


Rasmussen recepcionou Junior Teixeira e sua família com um delicioso jantar. Na ocasião conversaram sobre o meio ambiente, projetos sustentáveis para Jaguariúna e região, trazendo consientização ecológica e através do projeto Brasil Biomas mantido por Richard Rasmussen e realizado pelo Brasil inteiro, iniciaram um estudo sobre projetos para o meio ambiente e turismo em Jaguariúna e região.


Para Junior Teixeira o encontro foi bastante produtivo e em breve darão sequência nos projetos discutidos nesta visita.

Sobre Richard Rasmussen

Richard Rasmussen é apresentador, economista, biólogo e naturalista. Profundo conhecedor do meio ambiente e culturas nativas, da fauna, de comportamento animal e especialmente ecologia, ele tem uma forma espontânea e irreverente de cuidar e se relacionar com os bichos.

Na TV aberta, começou a apresentar um programa voltado a crianças na TV Futura – GLOBO em 2005 mas Richard ganhou destaque e visibilidade mesmo quando no mesmo ano, começou a apresentar o quadro “Selvagem ao Extremo”, na REDE RECORD DE TELEVISÃO. Em agosto de 2009, assinou contrato com o SBT para apresentar um programa semanal dedicado à natureza selvagem, o “Aventura Selvagem”. De 2015 a 2017 apresentou um programa semanal todos os sábados na TV BANDEIRANTES chamado “Sábado Animal”. Atualmente na TV Cultura realiza a Expedição Brasil Biomas com Richard Rasmussen.

eBook "A Arte do Jita Kyoei no Mundo dos Negócios"

O eBook "A Arte do Jita Kyoei no Mundo dos Negócios", de autoria de Junior Teixeira, que também é professor de judô, utilizou um dos princípios da modalidade para auxiliar o mercado imobiliário a alavancar negócios e oportunidades.

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Por: Boletim OSOTOGARI



Shihan lança bolsa esportiva Scorpion


A Kimonos Shihan acaba de lançar a bolsa esportiva Scorpion para transortar kimonos e tudo o que precisar para os treinos e competições.

Bolsa Esportiva Scorpion
Bolsa Espaçosa , ideal para levar aos treinos.
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Características técnicas:
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- Valor: R$ 160,00

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Por: boletim OSOTOGARI


Rio Grande do Sul: Em busca do sonho olímpico, GN União celebra resultado na seletiva sub-21


A primeira disputa presencial realizada pela Federação Gaúcha de Judô começou com resultado semelhante aos dos últimos que ocorreram, no início de 2020: com o GN União deixando o tatame como grande vencedor. Apesar do hiato de mais de um ano e meio, o clube de Porto Alegre conseguiu manter o embalo e classificou oito atletas para a Seleção Gaúcha sub-21.

O resultado, ainda que muito relevante, não chegou a pegar o sensei Rafael Garcia de surpresa. “A gente ficou muito feliz com o resultado, mas já esperávamos”, afirmou ele, que viu nas classificações o resultado de um trabalho intenso que se manteve apesar da Covid-19. “Desde o primeiro dia de pandemia, nós nos movimentamos para os atletas não ficarem parados. A comissão técnica já fez um vídeo e repassou para que eles reproduzissem e passassem para nós”, recordou o professor, exaltando o trabalho em conjunto com os outros senseis no clube, como Leandro Freire e Carla Oliveira.

Com a duração estendida, o trabalho foi ampliado: “Depois, junto com a equipe multidisciplinar, fazendo ações com o departamento de psicologia, nutrição”, acrescentou. Além disso, o clube convidou nomes como João Derly, Leandro Guilheiro e Edinanci Silva para darem palestras motivacionais aos unionistas. “Ter esse resultado expressivo foi a partir de um trabalho a longo prazo.”

Porém, mais que o resultado em uma seletiva específica, Rafael vê que o GN União começa a colher frutos de um trabalho de longo prazo. “Essa competição de sábado concretizou o bom trabalho que estamos fazendo nos últimos dez anos, desde que a comissão técnica que está no clube assumiu”, definiu. “Somos um clube que tem como característica a formação de atletas e acreditamos que estamos fazendo um trabalho expressivo”, pontuou.

“Sonho olímpico”

E não é só percepção, para Rafael, há resultados: “Encerramos o ano de 2019 vencendo todas as competições estaduais, com atleta número 1 no ranking nacional, indo viajar para a Europa, quatro medalhas no Brasileiro sênior. Isso é um fruto da nossa dedicação diária, principalmente na formação de atletas”, atribuiu ele, destacando que, ao longo da última década, o clube conquistou uma medalha nos Jogos Olímpicos da Juventude, teve campeões nacionais e continentais, além de ter uma judoca na seleção sênior.

E tudo isso, segundo ele, visa a um grande objetivo: “Temos um sonho olímpico, e vamos continuar trabalhando muito duro para que isso se concretize”, afirmou o sensei, sem esconder o otimismo: “Temos uma gurizada nova que já está conquistando resultados no sub-21 e isso vai fazer um grande diferencial”.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô

Alemanha: Tim Gramkow mantém o título alemão de judô em Stuttgard


No primeiro dia do Campeonato Alemão em Stuttgarts SCHARRena, Caroline Fritze do SC Bushido Berlin conquistou a medalha de ouro na categoria U57kg. 
Fritze derrotou a ex-medalhista europeia Pauline Starke na final alemã. A vencedora do ano passado, Jana Ziegler, do UJKC Potsdam, perdeu para Anne-Sophie Kempf do SC Lotos Berlin nas quartas-de-final. A mulher de Brandemburgo garantiu o bronze no final, bem como uma medalha de bronze para Anne-Sophie Kempf. Fritze se tornou o vencedor mais jovem do dia.

No feminino U63kg Nadja Bazynski do TSV Bayer 04 Leverkusen levou a medalha de ouro. Foi seu segundo título alemão em sua carreira. Na final, ela superou a jovem Annabelle Winzig, a única finalista nascida neste século. As experientes Safo Coban e Agatha Schmidt conquistaram as medalhas de bronze nessa categoria.

A medalha de ouro U70kg foi para Julie Hölterhoff conquistou seu primeiro título alemão. Ela derrotou Lea Pueschel na batalha pelo ouro. Bertille Murphy e Leonie Beyersdorf conquistaram uma bela medalha de bronze.

Michel Adam reconquistou com sucesso o título alemão que conquistou pela primeira vez em 2018. Na final U73kg ele foi capaz de derrotar Lukas Vennekold no último minuto para Wazari. Alexander Gabler e Yerrick Schriever conquistaram o bronze.

Também Tim Gramkow conseguiu seu segundo título alemão em janeiro do ano passado em Stuttgart. Na categoria de peso U81kg ele é melhor que Timo Cavelius. Tom Droste e Emil Hennebach conquistaram o bronze.

Tim Schmidt conquistou seu primeiro título alemão. Na final ele derrotou Martin Matijass e dividiram o pódio com Johann Lenz e Hannes Conrad.

Por: JudoInside

Foto: JudoPhotos


sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Alguém pode impedir Ono de obter terceiro ouro olímpico?


Shohei Ono foi descrito como “peso por peso”, o maior judoca do mundo hoje. E se você o vir em ação, será difícil discordar. Desde Toshihiko Koga, o mundo nunca viu um jogador tão claramente acima do resto. Ele é, como Neil Adams uma vez descreveu Koga, “puramente em uma classe própria”.

Ono já foi derrotado algumas vezes, mas nunca duas vezes pelo mesmo oponente. Mais recentemente, nos Jogos Olímpicos de Tóquio por equipes mistas, ele foi derrotado pelo alemão Igor Wandtke. Mas isso foi no evento da equipe. Seria interessante ver o que aconteceria se esses dois se encontrassem novamente em um evento individual futuro. Eles haviam lutado apenas uma vez antes, no Campeonato Mundial de Equipes de 2015 em Astana. Dessa vez, Ono venceu.

Antes das Olimpíadas de Tóquio, Ono estava invicto desde 2014. É verdade que ele não participa de muitas competições (o que explica por que ele geralmente ocupa uma posição baixa na Lista de Classificação Mundial da IJF), mas sempre que ele compete, ele afasta completamente a oposição. 

O Campeonato Mundial de Chelyabinsk de 2014 foi ruim para ele. Lá, ele foi inesperadamente varrido para ippon por um relativamente desconhecido, Lee Young-Jun da Coreia do Sul, no campeonato individual, antes de perder para Denis Iartcev da Rússia no Campeonato por Equipe.

Mas Lee não é o principal candidato da Coreia do Sul e praticamente desapareceu de cena. Um Changrim é o melhor coreano com U73kg. Até agora, Ono já lutou contra An seis vezes em eventos internacionais e venceu todas as vezes. Quanto a Iartcev, Ono o venceu de forma muito convincente no Campeonato Mundial de Tóquio de 2019.

Se você olhar a lista dos 10 melhores do ranking de hoje, o único que poderia realmente representar um real para Ono é o sul-coreano An. Sem dúvida, Ono venceu An muitas vezes, mas se você assistir aos Jogos Asiáticos de 2018 em Jacarta, verá o quão perto An esteve de vencê-lo. Alguns argumentariam que, se não fosse pela má arbitragem, An teria vencido a partida.

Houve duas decisões controversas. No último minuto do tempo regulamentar, quando Ono tentou fazer um drop seoi-nage, An respondeu com um sumi-gaeshi que pousou Ono de lado. Não está muito claro do ângulo da câmera se os cotovelos de Ono já estavam no tapete, mas se não estivessem, o sumi-gaeshi de An deveria ter marcado.


Rio Grande do Sul: Letícia Bauermann, do União Corinthians, disputará Surdolimpíada Nacional


A judoca gaúcha Letícia Bauermann, do União Corinthians, de Santa Cruz do Sul, foi convocada pela Federação Desportiva de Surdos do RS a representar o Estado na Surdolimpíada Nacional. A competição vai ocorrer entre os dias 4 e 7 de dezembro, em São José dos Campos.

O torneio objetiva estimular a profissionalização de surdoatletas, e também enseja a criação de um ranking para a categoria, algo que, futuramente, poderá garantir benefícios e apoios aos competidores.

Sensei de Letícia no Corinthians, o professor Juliano Campos vê a convocação como “mais do que merecida” e exaltou o trabalho em grupo que possibilitou a convocação. “É um reconhecimento a toda equipe”, afirmou ele, exaltando também a igualdade social e o desenvolvimento do esporte.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Bahia: Febaju abre inscrições para 2ª edição do Curso Técnico de Capacitação para Professores de Judô - 2ª Edição




A Federação Baiana de Judô (Febaju) anuncia as inscrições para a 2ª edição do Curso Técnico de Capacitação para professores da Bahia. 

Desde a quarta-feira, 1º de setembro, 300 professores (as) estão habilitados para fazer suas inscrições através do Zempo.

Por: Assessoria de Imprensa da Febaju

Rio Grande do Sul: Fusegi e Ajupa inauguram seus novos dojôs


A Fusegi está de cara nova em Canoas. A equipe agora está em um renovado ambiente para o retorno aos treinamentos, que foi inaugurado nesta segunda-feira, em cerimônia que contou com a participação do presidente da Federação Gaúcha de Judô, Luiz Bayard, e do diretor técnico da FGJ, Douglas Potrich.

“Estamos inaugurando um novo espaço, projetando um momento de retorno das atividades. São três andares de dojô para acomodar a demanda que irá nos procurar”, comentou o sensei Henrique Granada, responsável técnico da Fusegi e também um dos coordenadores técnicos da FGJ, destacando a importância da atividade física para um momento pós-pandemia.

“Canoas é uma das cidades-polo do judô gaúcho, com bastante tradição tanto na formação de atletas quanto em conquistas, que começam em um bom lugar para treinar”, destacou Bayard. “Vale destacar que trata-se de um ambiente ventilado, para garantir a tranquilidade e a segurança para o desenvolvimento de um bom trabalho.”

A nova casa da Fusegi fica na rua Monte Castelo, 375, no bairro Nossa Senhora das Graças, em Canoas.

Ajupa foca na filosofia do judô


Com cinco anos de atividades, a Ajupa está de cara nova em Porto Alegre. Depois de sua primeira fase no Teresópolis Tênis Clube, a filiada da Federação Gaúcha de Judô inaugurou seu novo dojô nesta quarta-feira, também na Zona Sul da Capital, na Avenida Nonoai, 1.238.

A cerimônia de inauguração do novo espaço contou com a presença do presidente da FGJ, Luiz Bayard, do bicampeão do mundo, João Derly, do diretor técnico da Sogipa e atual secretário de Esporte de Porto Alegre, Antônio Carlos Pereira, além do responsável técnico da Ajupa e presidente do TJD da FGJ, Leonardo Culau.

Para Culau, o novo ambiente é um reerguimento da Ajupa. Ele lembrou que a equipe sempre treinou no Teresópolis. “Em março do ano passado, ficamos remotos e online. No início deste ano, voltamos às atividades no clube, mas em seguida teve a bandeira preta e depois o clube não se reergueu mais. O Teresópolis acabou fechando”, contou.

A chegada no novo só foi possível por causa do apoio de pais e alunos vinculados à Ajupa. “Encontrei este lugar, e após um esforço extraordinário dos pais, contribuindo com rifas e ajudando em ações, como venda de cachorro-quente, nós compramos o material e conseguimos montar o nosso dojô”, relembrou Culau, que ressaltou: “E é um dojô que tem nome: Erico Dias, que é o pai do nosso primeiro aluno e contribuiu muito neste trabalho”.


Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô

CBJ divulga o processo de adesão para participação no Grand Slam de Paris 2021


A Confederação Brasileira de Judô informa que, excepcionalmente, abriremos o processo de 
adesão para o Grand Slam de Paris, seguindo um critério mais abrangente de pleito pela vaga.

Ressaltando que existe um número de vagas limitados nos eventos de Grand Slam, onde cada país pode inscrever apenas dois atletas por categoria.

E conforme o padrão dos eventos internacionais, os participantes deverão atender a todas as recomendações e protocolos estabelecidos pelo governo Francês, organização do evento, Federação Internacional de Judô e Confederação Brasileira de Judô.

Clique aqui e confira os detalhes do documento do Processo de Adesão.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

COB amplia Programa Esporte Seguro para envolver organizações e comunidade esportiva do país

No Dia do Profissional de Educação Física, o esporte brasileiro ganhou um presente. Nesta quarta-feira, dia 1º, em um encontro on-line que reuniu mais de 200 pessoas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) apresentou o ‘Programa Esporte Seguro para Organizações’. Através do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), área de Educação da entidade, a iniciativa visa envolver toda a comunidade esportiva nacional e disseminar informações para contribuir com uma cultura de prevenção, reconhecimento, enfrentamento e adoção de boas práticas no ambiente esportivo. 

“Esse é um momento especial para o COB e para o Movimento Olímpico. Durante os últimos anos, realizamos diversas ações para a promoção do Esporte Seguro. Agora, ampliamos nossa atuação e criamos este Programa voltado às instituições esportivas de todo o país. Com isso, mais uma vez, o COB reafirma o seu compromisso com o esporte brasileiro, que não se dá apenas nas quadras, pistas, piscinas, campos e tatames. O esporte também se faz de informação, ética, respeito, amizade, excelência”, afirmou o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio. “O COB acredita que a comunidade esportiva só tem a ganhar com um ambiente mais saudável e ético. Vamos seguir juntos criando um ambiente seguro para todos da comunidade do esporte”, completou o campeão olímpico de judô em Barcelona 1992, que também fez uma saudação especial aos profissionais de Educação Física pela data comemorativa.

O Programa Esporte Seguro apoiará as organizações e toda a comunidade esportiva, difundindo amplamente a discussão de temas importantes como: assédio, abuso, racismo, ética, entre outros. A ideia é incentivar e envolver todos os agentes do esporte brasileiro e disponibilizar às organizações esportivas, documentos, cursos, campanhas educativas, folders e informações diversas sobre os assuntos relativos ao programa. 

“O COB tem nos atletas o centro de suas ações e busca sempre dar todo o suporte para que possam treinar, competir e representar de forma saudável e segura. Por isso, acreditamos que a comunidade esportiva só tem a ganhar com um ambiente mais saudável. Com o Programa Esporte Seguro, convidamos a todos os agentes do esporte a unir forças para termos um ambiente cada vez mais justo e igualitário. Queremos que todos contribuam para uma cultura de prevenção, reconhecimento e enfrentamento e adoção de boas práticas no ambiente esportivo. Estamos muito motivados para unir esforços, todos juntos por um esporte seguro. A partir do conhecimento, trabalhamos muito mais nas ações de prevenção.”, destacou Soraya Carvalho, gerente do Instituto Olímpico Brasileiro, que apresentou um panorama com dados sobre as situações envolvendo abuso, assédio, racismo e ética no esporte no mundo.

O COB incentivará campanhas educativas nas organizações sobre os temas do Esporte Seguro e dará subsídio e orientações às organizações para implementar ações efetivas de segurança no esporte, provendo informação, conhecimento e incentivando a criação de canais de denúncia, a disseminação da informação, a realização de treinamentos, entre outros. As organizações interessadas em participar do Programa Esporte Seguro para Organizações devem entrar em contato com o COB.

Desde que o COB implementou, em 2018, sua Política de Prevenção de Enfrentamento do Assédio e Abuso Moral e Sexual, muitas ações foram colocadas em prática. Atualmente, mais de 10 mil pessoas já participaram das ações do COB sobre os temas de ética, prevenção e enfrentamento da violência, assédio, abuso e racismo. Os cursos de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Abuso no Esporte, com a edição para adultos, lançada em março de 2020, e a edição Abuso e Assédio Fora de Jogo – para jovens, desde fevereiro de 2021, e o Curso Esporte Antirracista: Todo Mundo Sai Ganhando, inaugurado em abril deste ano, foram obrigatórios para atletas e membros de delegação que participaram dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Kimonos Shihan: Compre pelo site ou pelo whats app!


Com o retorno das aulas, uma ótima oportunidade para adquirir um kimono Shihan novinho! E você pode comprar sem sair de casa! 

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Por: Boletim OSOTOGARI






A ABJI está rifando um lindo judogi. Participe dessa ação entre amigos!


A Associação Brasileira de Judô Inclusivo (ABJI) está realizando uma ação entre amigos rifando um judogi da marca Shiroi. Para participar e comprar um ou mais números, basta entrar no site rifei.me/abji e fazer a reserva ou compra do(s) número(s).

Clique aqui para acessar o site da rifa.

Por: ASCOM ABJI

Rafaela Silva vai defender o Flamengo a partir de outubro


A judoca campeã olímpica nos Jogos do Rio 2016 vai disputar as competições nacionais pelo Flamengo a partir de outubro, quando retorna de suspensão por dopping.

O Flamengo anunciou nesta quarta-feira, 1º de setembro, a contratação da judoca Rafaela Silva. Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a carioca de 29 anos sempre treinou e competiu pelo Instituto Reação, também da capital fluminense. Agora, a campeã mundial de 2013 voltará aos tatames já com o escudo do Flamengo no peito a partir de outubro, quando acabam os dois anos de suspensão por doping. No clube, Rafaela vai reencontrar a treinadora da seleção Rosicleia Campos.

Clique aqui e confira matéria completa no Globo Esporte.

Por: GE
Foto: Marcelo Cortes/CRF

ICI: Podcast "Os Incansáveis" com Fabio Imamura


A épica história de superação do ICI, o Instituto Camaradas Incansáveis, e pautada em cinco pilares: Mente de Campeão, Ser Evolutivo, Longevidade Saudável, Ninguém Põe a Mão no Meu Kimono e Ninguém Fica Para Trás.

Quando lançamoso livro "Os Incansáveis" escrito em co autoria com Sérgio Xavier, decidimos contar para a comunidade um pouco sobre cada pilar.

Foram realizados bate papos com Incansáveis ou "agregados" dos Incansáveis sobre cada pilar. E agora essas conversas podem ser ouvidas no Spotfy.

Esta é com o Incansável, faixa preta Fabio Imamura, sobre "Ninguém põe a mão no meu kimono".

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Por: ASCOM ICI

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

CBJ anuncia a realização do Campeonato Brasileiro Sênior 2021


A Confederação Brasileira de Judô, através de sua Gestão Técnica Nacional e de Eventos anunciou a realização do Campeonato Brasileiro Sênior 2021 de 22 à 27 de novembro de 2021 no Hotel Colonial Plaza, em Pindamonhangaba, SP.

O cenário da pandemia de covid-19 segue exigindo cuidados. Para tanto o Campeonato Brasileiro Sênior será realizado em formato bolha, sem a presença de público em geral, com a divisão de dias específicos para as disputas do masculino e do feminino.

Todas as informações pertinentes a essa competição estão detalhadas no outline que a CBJ publicou em seu site e que poderá ser conferida clicando aqui.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Timna Nelson Levy define suas metas para Paris 2024


A israelense Timna Nelson Levy terminou em sétimo lugar nos Jogos Olímpicos de 2020, mas foi essencial na conquista do bronze por equipes. Quando Timna Nelson-Levy pisou no tatame para enfrentar a judoca Daria Mezhetskaia na disputa pela medalha de bronze do evento de equipes mistas nas Olimpíadas de Tóquio, ela sentiu a pressão em seus ombros. Timna Nelson-Levy, nascida em Jerusalém, filha de pais americanos, competiu em quinto lugar na escalação contra o Comitê Olímpico Russo, com três vitórias israelenses já registradas em seis rodadas, dando-lhe a chance de conquistar a medalha para toda a equipe.

“Eu era o jogo decisivo”, disse Nelson-Levy ao The Times of Israel em uma recente entrevista por telefone. “Quando subi as escadas do tapete de judô, senti a pressão. Eu sabia que poderíamos fazer história. ”

E no momento em que ela venceu a partida, garantindo uma medalha para cada membro da equipe de judô de Israel, “Fiquei maravilhada de alegria, não conseguia controlar meus sentimentos - estava pulando para cima e para baixo”, disse Nelson-Levy. “Eu estava apenas olhando por cima do ombro para meus companheiros de equipe e meus treinadores. Fiquei muito feliz por receber esta medalha para minha equipe e meu treinador, porque todos trabalharam muito para isso e todos mereceram. ”

Mais tarde naquele dia, uma medalha de bronze foi pendurada no pescoço de toda a equipe israelense quando os 11 judocas subiram ao pódio em Tóquio.

“É o maior palco do mundo e trouxemos uma medalha”, disse Nelson-Levy. E embora ela tenha ganhado mais de uma dúzia de medalhas em competições internacionais, nada, disse ela, se compara a uma medalha olímpica.

“Por ser o maior palco do mundo, é a competição que todo atleta sonha em voltar com uma medalha”, disse ela. “Não fazem muitos, então é claro que é o sentimento mais especial.”

A delegação de judô de Israel aos Jogos, considerada uma das mais fortes candidatas a medalhas, viu seus integrantes serem nocauteados um a um nas lutas individuais durante toda a semana. Mas o evento de equipes mistas, fazendo sua estreia olímpica em Tóquio, trouxe uma chance de redenção.

Uma *sabra americana

A judoca de 27 anos venceu o Grande Prêmio de Tel Aviv de 2019 e o Grande Prêmio de Agadir em 2018. Em 2021, ela conquistou o ouro no Grand Slam de Tel Aviv. No Campeonato Europeu, ela conquistou o bronze em 2016. Ela conquistou três medalhas de bronze no Grand Slams.

Nelson-Levy é uma jerosolimita nativa, filha de pais americanos que imigraram para Israel logo após se casar. Toda a sua família, bem como agora dois dos seus seis irmãos, vivem nos Estados Unidos.

“Estamos em contato muito próximo com minha família americana e, de certa forma, sinto que também representei os Estados Unidos e meus primos americanos” nos Jogos Olímpicos, disse ela.

Sua mãe, Laura, uma guia turística, nomeou a futura judoca em homenagem ao Parque Timna, situado nos arredores de Eilat, que ela visitou enquanto estava grávida.

Nelson-Levy começou a se interessar por artes marciais quando tinha apenas 6 anos, experimentando jiu-jitsu e artes marciais mistas antes de se estabelecer no judô aos 13 anos. E mesmo desde muito jovem, ela disse, sonhava em um dia competir nos Jogos Olímpicos .

“Mesmo antes de me mudar para o judô, eu sabia que isso era algo que eu queria fazer - queria ser uma medalhista olímpica”, disse ela. “Esse era o meu objetivo desde que me lembro.”

Chegar a Tóquio no mês passado para seus primeiros Jogos Olímpicos, disse ela, foi o culminar de quase 20 anos de sonhos. Mas apenas participar, disse ela, nunca foi o objetivo.

“Meu objetivo não era apenas chegar às Olimpíadas e dizer que era olímpica”, disse ela. “Meu objetivo era realmente voltar com uma medalha.”

Mas depois de perder nas quartas de final, Nelson-Levy foi nocauteada na rodada de repescagem U57kg, terminando em sétimo geral. Todos os outros membros da delegação de judô de Israel enfrentaram um destino semelhante, terminando fora da disputa por medalhas, apesar das grandes esperanças.

Mas, na competição de equipes mistas, alguns dias depois, eles tiveram uma chance de redenção.

“Todos nós dissemos que esperávamos mais de nós mesmos nos indivíduos, mas ainda temos a chance de ser medalhistas olímpicos”, disse Nelson-Levy. “Somos uma equipe tão forte, somos atletas tão poderosos - quando saímos correndo para o chão, todos sentimos que era possível.”

Enquanto Nelson-Levy perdeu sua primeira partida contra a Itália, o time israelense os venceu por 4 a 3 no geral. Ela venceu a próxima partida contra uma competidora francesa, mas Israel perdeu por 4 a 3 para o país, mandando-os para uma partida de repescagem contra o Brasil. Nelson-Levy venceu novamente, e Israel mandou o Brasil empacotar por 4 a 2, garantindo uma vaga na disputa pela medalha de bronze contra o Comitê Olímpico Russo.

Depois de quatro rodadas, Israel estava ganhando por 3-1 quando Nelson-Levy subiu para o tapete. E 3 minutos e 22 segundos depois, ela venceu a partida, e o jogo, com um ippon contra sua oponente.

“Cada vez que íamos mais longe, dizíamos que isso pode ser nosso, podemos fazer isso”, lembrou ela. “Acho que porque estávamos todos na posição mais baixa possível, todos perdemos nas competições mais importantes, tínhamos um poder especial e provamos a nós mesmos, principalmente, que era possível - e voltamos como medalhistas olímpicos.”

A equipe gritou em comemoração após ganhar suas medalhas, e a alegria e os parabéns de todo o mundo começaram a chover.

“Eu não conseguia nem abrir meu telefone. Recebi centenas de mensagens, senão milhares ”, contou Nelson-Levy. “As pessoas ficaram muito felizes por mim, realmente me apoiaram ... por receber todo esse apoio e amor e todas as mensagens que as pessoas enviaram - isso significou muito para mim.”

*sabra:  indivíduo nativo do Estado de Israel; israelense.

Meta para Paris 2024 

Com uma medalha olímpica pendurada no pescoço - e mais de uma dúzia de outras medalhas em sua coleção - Nelson-Levy já definiu seus objetivos para o futuro, assim que terminar suas férias nos Estados Unidos. E embora a judoca queira continuar competindo no esporte internacionalmente - inclusive nas Olimpíadas de Paris 2024 - ela reconhece que há dificuldades financeiras envolvidas.

“Definitivamente estou pensando em ir para Paris”, disse ela, “mas há muitas etapas ao longo do caminho”.

O artigo original foi publicado na Time of Israel.



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