sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Paralimpíada: Emoções no Budokan com ouro para o Azerbaijão, Argélia, Uzbequistão


O dia de abertura do judô nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020 trouxe cenas emocionantes dentro das paredes sagradas do Nippon Budokan na sexta-feira (27 de agosto).

Sonhos foram feitos e terminaram no tatame: o Azerbaijão conquistou duas medalhas de ouro, enquanto a argélia e o judoca uzbequistanês também subiram ao pódio.

Até 48 kg feminino

Um confronto brutal entre a campeã paralímpica feminina de até 52kg Sandrine Martinet da França e Shahana Hajiyeva do Azerbaijão teve um fim emocional quando Hajiyeva saiu vitoriosa.


Ambas as mulheres chegaram muito perto de dar o golpe decisivo, mas nenhuma delas conseguiu encontrar a vantagem definitiva. Hajiyeva conseguiu um ponto, mas sua liderança era frágil.

Com 22 segundos para salvar seu título paraolímpico, Martinet aumentou o calor. Com quatro segundos restantes no relógio, o árbitro parou a partida e pediu uma revisão do vídeo antes de conceder a Martinet um ponto por sua jogada anterior. Hajiyeva parecia mortificado e teve que enfrentar o Golden Score.

O azeri de 21 anos precisava encontrar algo. Como Martinet se recusou a desistir sem lutar, Hajiyeva recebeu o ippon após outra crítica de vídeo por transformar a francesa. Martinet parecia inconsolável enquanto Hajiyeva se enrolava na bandeira de seu país.

“Estou muito feliz por ser um campeão paraolímpico tão jovem”, disse Hajiyeva.

“Eu sempre tive esperanças por isso e sabia que se eu colocar tudo para vir aqui, vou colocar tudo de mim para ir para o topo depois disso. Não havia outra maneira a não ser essa.

“Isso sempre será uma motivação para mim e acredito que seria capaz de repeti-lo e realmente quero repeti-lo nas Paraolimpíadas de Paris [2024] também.”

Martinet, apesar da contrariedade inicial, depois se sentiu mais otimista: “É muito bom ter esse tipo de medalha na minha vida. Eu amo isso. Estou muito orgulhoso. Eu estava competindo em uma categoria diferente (de peso). É um desafio difícil, é um grande dia.

“Mesmo que meus filhos não estivessem esperando por este, será tão bonito para eles.”

Viktoriia Potapova, do Comitê Paraolímpico Russo (RPC), recebeu sua última medalha paraolímpica com bronze. Potapova mostrou sua experiência com um excelente estrangulamento em Kai Lin Lee do Taipé Chinês.

“Este é o meu terceiro bronze. Demorou muito trabalho para chegar aqui, nem mesmo quatro anos, mas cinco anos. Foi um momento muito difícil, não apenas para mim, mas para todos ”, disse Potapova, referindo-se aos longos dias longe de sua filha enquanto ela treinava para Tóquio 2020.

“Eu realmente queria ouro, queria tanto ouro, mas estava destinado a ser bronze e isso é um sinal de que precisamos competir pelo ouro em Paris [2024] e depois.”

Depois de vencer o atual campeão paraolímpico da China por uma vaga na disputa pela medalha de bronze, o medalhista de prata de Londres 2012, Lee Lin, perdeu por pouco o retorno ao pódio.

O segundo bronze foi para a ucraniana Yuliia Ivanytska, pela terceira medalha paralímpica.

Até 66 kg masculino

A partida de Uchkun Kuranbaev do Uzbequistão com o espanhol Sergio Ibanez foi para o Golden Score antes que o uzbeque conseguisse apenas inclinar a balança a seu favor.


O ouro é a primeira grande medalha de Kuranbaev e a primeira de seu país em Tóquio 2020.

O masculino de até 66kg contou com a alegria da torcida após um ippon fantástico para o japonês Yujiro Seto, de 21 anos, conquistar o bronze.

Namig Abasli, do Azerbaijão, garantiu o segundo bronze contra o medalhista de bronze paraolímpico da Ucrânia Davyd Khorava.

Até 60 kg masculino

O Azerbaijão garantiu o segundo ouro da tarde, cortesia de Vugar Shirinli.


Shirinli e seu oponente Anuar Sariyev, do Cazaquistão, prenderam a respiração pelo ippon em vários momentos da partida. Mas foi Shirinli quem no final foi recompensado por seus esforços com o ouro.

“Tenho muito orgulho de estar aqui. Fiz tudo o que pude. Os meus adversários também não eram fracos, eram muito fortes, mas graças a Deus me tornei campeão porque apostei tudo nisso.

“Esse era um dos meus maiores sonhos e estou muito feliz por estar aqui porque é uma motivação muito boa para eu planejar participar das próximas Paraolimpíadas. Tenho muita vontade de estar lá e de ser campeão lá também. ”

Recep Citfci, da Turquia, conquistou o outro bronze após vencer o venezuelano Marcos Dennis Blanco.

Blanco havia nocauteado o campeão paraolímpico do Uzbequistão, Sherzod Namozov, que lutou para voltar ao pódio como um consolo.

Mas não foi o que aconteceu, já que Alex Bologa, da Romênia, foi colocado em seu caminho em uma partida pela medalha de bronze que durou quase seis minutos, forçando Namozov a ficar frustrado após um dia já estressante.

O número 1 do mundo, Bologa, estava ele mesmo determinado a se recuperar por perder a chance de ganhar o ouro e conseguiu repetir sua atuação cor de bronze no Rio 2016 contendo os nervos. Ele venceu por ippon depois que Namozov foi desclassificado.

“Foi uma competição muito difícil e um período muito difícil que tínhamos antes”, disse Bologa. “Queria passar na final e vencer na categoria, mas estou muito feliz com essa medalha de bronze.

“Foi muito difícil se levantar depois de perder a semifinal [contra o Shirinli] com um placar de ouro em uma luta muito difícil. Fui motivado pelo meu treinador e por mim mesmo para ganhar outra medalha e colocar a coroa neste particular cinco anos desde o Rio. ”

Feminino até 52 kg

A argelina Cherine Abdellaoui ficou absolutamente encantada com a medalha de ouro na categoria feminina até 52kg, superando a terceira colocação no Rio 2016.


A argelina superou a medalhista de bronze nº 2 do Canadá e no Campeonato Mundial Priscilla Gagne, conseguindo um ippon. . No entanto, Gagne ainda ficará satisfeita com sua primeira medalha paraolímpica.

A categoria também causou desgosto para o Japão, quando Alesia Stepaniuk, da RPC, segurou Yui Fujiwara pelo ippon e pelo bronze.

A ucraniana Nataliya Nikolaychyk venceu a medalha de prata paralímpica da Alemanha Ramona Brussig por ippon, repetindo seu desempenho em Londres 2012.

O judô em Tóquio 2020 segue no sábado (28 de agosto) com o masculino até 73kg e até 81kg e o feminino até 57kg e 63kg.

Por: IBSA
Fotos: IBSA


quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Amapá: Fim de semana com Clínica de Arbitragem, Palestra e Treinamento de Campo


Com início nesta sexta-feira, 27 de agosto, Judô Veteranos Amapá em parceria com a Federação Amapaense de Judô realizarão ações que movimentarão os judocas do estado.

No cronograma da organização está programado uma Clínica de Arbitragem com o professor Welinton Lima, Palestra com o coordenador nacional de veteranos, professor Cristian Cesário. E treinamento em dois horários no sábado, pela manhã os veteranos e na parte da tarde de Sub 18 até veteranos.

Confira os cronogramas com datas e horários no card.

Por: Assessoria de Imprensa da FAJ




Gêmeas alemãs do judô juntas novamente na Paralimpíada


As gêmeas alemãs Ramona e Carmen Brussig muitas vezes podem ser vistas de mãos dadas, envolvidas em seu próprio mundo privado, compensando o ano passado, quando as irmãs foram separadas pela pandemia de Covid-19. “Sempre precisamos uma da outra porque somos muito próximas. Não podemos ficar sozinhas e, quanto mais velhas ficamos, mais próximas nos tornamos ", disse Brussig." Portanto, o ano passado foi muito difícil. Não podíamos nos ver, apenas telefonar. "

As irmãs compartilham tudo, desde seus aniversários e looks até sua jornada de 35 anos no judô e históricos de sucesso em vários Jogos Paraolímpicos. Carmen mudou-se para a Suíça há 19 anos, enquanto sua irmã permaneceu na Alemanha.

A distância nunca foi um problema, pois muitas vezes elas se encontraram e treinaram juntas na seleção nacional. Mas isso mudou durante a pandemia de Covid, pois elas não puderam se encontrar pessoalmente.

“A viagem não foi possível. Eu não poderia ir para a Alemanha e ela não poderia vir até mim ”, disse Carmen. “Em 2021 é possível, mas em 2020 não foi possível. Durante o coronavírus, só tínhamos o FaceTime. "

No entanto, elas estão reunidas para os Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020. As gêmeas pisaram no tatame de judô pela primeira vez no mesmo dia, quando tinham nove anos.

"Amamos judô", disse Carmen. “Quando éramos mais jovens, começamos com o xadrez. Nossa família é uma família do xadrez e era como uma competição entre o xadrez e o judô, e dizíamos: 'Não, o judô é melhor'.“ Nunca quisemos mudar o esporte. É só judô, sempre. "

A irmã Ramona disse: “O judô é um esporte em que os movimentos são mais variados. Não é como nadar 100m ou correr 100m. O judô é sempre diferente. Nadar ou correr é tão monótono”.

Tóquio 2020 será o quarto Jogos Paraolímpicos em que as Brussigs competem juntas. Ramona também representou a família sozinha em Atenas 2004.

Cada uma delas ganhou uma medalha em todos os Jogos Paraolímpicos em que participou, incluindo a dupla de ouro em Londres 2012 - Ramona na categoria de peso de -52kg feminino e Carmen na de -48kg.

E embora suas medalhas sejam mantidas em países separados, a contagem ainda é compartilhada.

“Agora, conquistamos tudo o que é possível em nossas carreiras”, disse Carmen. “Eu tenho minhas medalhas na Suíça, e ela tem suas medalhas na Alemanha, mas somos uma família, então as contamos como sete medalhas”.



Lançamento: Livro Quarentena sem Pijama de Sintya Motta


Na próxima segunda-feira, 30 de agosto, haverá um encontro com a autora Sintya Motta para falar sobre o seu primeiro livro “Quarentena sem Pijama”. O livro conta com a coautoria da professora Dra. Leila Rabello. A publicação foi resultado do trabalho de conclusão da Pós-Graduação em Consultoria de Imagem e Beleza, realizado no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

O livro é uma ótima dica de leitura para você que deseja saber mais sobre imagem, estilo, autoconhecimento e produtividade na pandemia.

Será que quarentena de judogi pode? Acompanhe a live e descubra!

Serviço
Live de lançamento do livro "Quarentena se Pijama" com Sintya Motta
Data: 30 e agosto de 2021
Horário: 17h
Local: Instagram @editoralabrador

Por: Boletim OSOTOGARI



Santa Maria: Maria Portela visita projeto social, se emociona e 'brinca' de judô com a criançada


A pequena Antônia Brasil, de 8 anos, treina judô no projeto social Mãos Dadas desde os 5 anos. Antes da pandemia, chegava a frequentar as atividades de segunda a sábado. Agora, por causa das restrições, reduziu a intensidade de treinamento, mas não o sonho:

- Quero ser a Antônia Portela.

A inspiração da pequena é a judoca olímpica Maria Portela, cria do mesmo projeto social. Maria esteve em sua terceira Olimpíada neste ano. Na noite de terça-feira, ela revisitou o Mãos Dadas e recebeu o carinho de 60 crianças que, assim como Antônia, se espelham na "Raçudinha dos Pampas".

- A Antônia adora muito a Maria Portela. Ficou acordada até tarde para ver a luta e chorou muito com a derrota. Minha filha é muito dedicada, não falta a nenhum treino. Quem sabe um dia não consegue chegar longe também? - conta a mãe Juliana Brasil.


Com olhares atentos, as crianças sequer piscavam para não perder nenhum segundo da fala da judoca. Com autógrafos, selfies e muitos abraços, Maria Portela viveu uma noite de estrela. 

ENTREGA DE CARTINHAS

Durante o encontro, as crianças entregaram para Maria Portela as cartinhas que escreveram para a judoca antes da Olimpíada. Na época, o Diário convidou os integrantes do projeto e a treinadora Aglaia Pavani para desejarem boa sorte à atleta. Como não foi possível entregar os recados antes do embarque para Tóquio, as crianças gravaram vídeos que emocionaram Maria. Agora, com as cartas em mãos, ela mais uma vez ficou tocada com o carinho dos pequenos.

- Eu já conquistei muitas medalhas, de diversas competições. E elas estão lá penduradas. Mas a pessoa que eu sou hoje, a inspiração que eu sou para vocês, isso eu carrego comigo. Não tem validade, não vai enferrujar nem ficar pendurado numa parede - destacou.

O projeto Mãos Dadas conta, atualmente, com cerca de 400 participantes. Criado há cerca de 30 anos pela professora Aglaia Pavani, o projeto revelou Maria Portela como atleta olímpica e já fez a diferença na vida de muitas crianças.

- Ver a Maria sempre é uma grande emoção. Ver ela aqui me desperta boas lembranças, da época em que ela treinou aqui neste mesmo Ginásio do Oreco. Meu coração transborda de emoção em ver esse carinho recíproco entre a Maria e as crianças - afirma Aglaia.

"LUTA" COM AS CRIANÇAS
Pela primeira vez desde os Jogos Olímpicos, Maria vestiu novamente um quimono. Ela fez questão de "brincar" de judô com a criançada. E até deixou que os atletas mirins aplicassem alguns ippons.


- Levei um cansaço dessas crianças, foi muito bom. Eu queria muito que a primeira vez que eu colocasse o quimono de novo fosse numa situação especial. Foi muito divertido. Me vi muito em cada uma dessas crianças quando mais nova. Só que, na época, não tinha nenhuma pessoa a me inspirar tão perto de mim. Por isso, faço tanta questão de dar atenção às crianças - contou, sem fôlego, após a brincadeira.

FUTURO
Em uma disputa polêmica e eliminação considerada injusta, caiu nas oitavas de final dos Jogos de Tóquio. Aos 33 anos, Maria hesita em confirmar ou descartar a busca por mais uma vaga olímpica. Como o próximo ciclo será mais curto, de três anos, ela ainda irá analisar a possibilidade. Mas, o que pesa contra é a rotina regrada de treinos e abdicação de momentos com a família, que ainda vive em Santa Maria:

- Eu estou de férias pela primeira vez nos últimos cinco anos. Por enquanto, quero aproveitar para descansar e refletir. Eu queria muito essa medalha e me preparei demais. Infelizmente, não veio. 

Foto: Pedro Piegas

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Por: Boletim OSOTOGARI



quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Rio Grande do Sul: Atletas da Ajurgs conquistam duas medalhas no Open Nordeste de Judô Inclusivo


O judô gaúcho conquistou duas medalhas no II Open Nordeste de Judô Funcional, cujas finais foram realizadas no último fim de semana. As conquistas gaúchas vieram com os atletas Hélio Teixeira Júnior e Eduardo Beddin, que faturaram uma prata e um bronze, respectivamente. Ambos representavam a Associação Judoística do Rio Grande do Sul (Ajurgs).

Também participaram do evento os gaúchos Pedro Baidek e Cristina Mazuhy. Todos os atletas participaram de maneira virtual e os confrontos foram transmitidos pelo YouTube. “Foi um excelente evento, contando com atletas do Brasil e Argentina”, destacou o professor Henrique Barrio, que parabenizou a Associação Brasileira de Judô Inclusivo, uma das organizadoras da competição, ao lado da Federação Alagoana de Judô.

• Assista às finais:

 

 Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô

Sorteio oficial dos Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020


A cerimônia de abertura dos Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020 aconteceu. É hora de começar a competição de judô. Aqui está o sorteio oficial da competição.

Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020 - planilha do concurso.pdf Download
Estarão em ação sete categorias masculinas e seis femininas.


Tudo o que você precisa saber sobre judô nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020: CLIQUE AQUI

Fotos: Rafal Burza - IBSA Judô

FIJ: É hora dos Jogos Paraolímpicos de Tóquio


Durante oito dias em julho de 2021, vibramos ao ritmo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O evento que todos esperavam há anos veio e se foi e tem sido um sucesso absoluto para o judô mundial. Em poucas horas a família do judô poderá se animar novamente, pois os Jogos Paraolímpicos estão prestes a começar.

Pegamos o mesmo local, o lendário Nippon Budokan, quase as mesmas regras, o mesmo fervor dos fãs de judô, que podem acompanhar a competição à distância e mesclar na motivação de atletas de todo o mundo e teremos uma grande competição de judô .

Há meses, a equipe IBAS-Judô está na ponte se preparando para o evento. Em parceria com a Federação Internacional de Judô, eles têm feito de tudo para que os Jogos Paralímpicos sejam um grande sucesso e não há dúvida de que serão.

O judô masculino foi incluído pela primeira vez nas Paraolimpíadas de Seul em 1988, com o judô feminino seguido em Atenas em 2004. Você pode descobrir mais sobre o judô paralímpico no vídeo abaixo. A única grande mudança desde que o vídeo foi produzido é que as partidas masculinas e femininas duram 4 minutos.


No judô, são os deficientes visuais que participam do torneio paralímpico. Eles competem em categorias de peso, não importa o nível de sua deficiência visual e têm exatamente a mesma paixão por vencer que seus colegas nos Jogos Olímpicos. Eles treinaram tão duro e por tanto tempo quanto no pódio eles terão exatamente as mesmas emoções. É emocionante acompanhar a grande quantidade de atletas olímpicos que agora torcem por seus pares paralímpicos, em um mundo esportivo onde a diferença não é considerada um ponto fraco, mas uma dimensão que exige habilidades especiais tanto dos atletas quanto dos treinadores. 


Nos próximos dias, você poderá acompanhar as novidades e os resultados no site da IJF e também no site do IBAS-judô . Você poderá assistir ao judô ao vivo  entre os dias 27 e 29 de agosto . Se você não puder reproduzir os vídeos após o início da competição, verifique onde você pode assistir aos Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020 em seu país clicando AQUI .

Entretanto, pode assistir ao sorteio oficial do passatempo em  https://ibsajudo.sport/competitions/livestream/  que se realiza  no dia 25 de agosto pelas 14  horas locais.

Que comece o show dos Jogos Paraolímpicos! Boa sorte a todos os participantes e aproveitem o clima especial do Nippon Budokan.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


Rio de Janeiro: Campeonato Carioca 2021 acontece no próximo fim de semana


Nesse próximo final de semana, dias 28 e 29 de agosto, acontecerá o Campeonato Carioca 2021, que será realizado no Parque Olímpico da Barra, na Arena Carioca 1.

Ainda não podemos abrir 100% ao público, cada atleta poderá levar apenas 1 convidado, mas você poderá acompanhar o evento pelo no nosso canal no YouTube do Judô Rio.

Se inscreva lá e não perca esse evento!

Para mais informações clique no link abaixo:

Por: Judô Rio

Rio Grande do Sul: FGJ realiza seletiva para o Brasileiro sub-21 no sábado


A Federação Gaúcha de Judô realiza no próximo sábado a seletiva para o Campeonato Brasileiro sub-21. A disputa ocorrerá no ginásio do Sesc, em Porto Alegre. Os atletas têm até esta terça para efetuar as inscrições, via zempo. As informações estão no boletim oficial 60/2021.

Por motivos de segurança, o evento será realizado no formato “bolha”. Todos os competidores, técnicos, arbitragem e equipe de trabalho realizarão o teste Covid de antígeno ao ingressar no ginásio e após não poderão sair do local até o término de sua atividade.

Pelo mesmo motivo, a FGJ salienta que não será permitida a entrada do público e esclarece que o valor do teste para os participantes já está incluído na taxa de inscrição do evento. Na ocasião da inscrição, os atletas também poderão optar se irão participar do treinamento de campo, em 11 de setembro.

O Campeonato Brasileiro sub-21 é o próximo evento presencial a ser realizado pela CBJ. A competição será dividida em duas etapas, uma para cada naipe. De acordo com o calendário da CBJ, a primeira parte será entre os dias 18 e 20 de outubro, com as atletas do sexo feminino. A última está prevista para ser entre 8 e 10 de novembro. As lutas ocorrerão em Pindamonhangaba.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Presidente da Associação de Veteranos comemora retorno dos eventos de Judô no Rio após a SuperCopa


No começo deste mês de agosto, no Jequiá Iate Clube, na Zona Norte do Rio, aconteceu a SuperCopa por Equipes da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, a FJERJ. O evento marcou o retorno da entidade, que estava há mais de um ano e meio sem realizar eventos por conta da pandemia do novo coronavírus.

Oswaldo Simões, presidente da Associação de Veteranos, comentou sobre a retomada das competições e fez um balanço das disputas na classe: “A SuperCopa de Veteranos foi um sucesso com grande participação dos veteranos com equipes de clubes e academias tradicionais no Judô do Rio de Janeiro. O destaque do evento foi a participação do judoca olímpico Luiz Virgílio Castro de Moura na Classe M8”, comentou.

Apesar da ausência de competições devido aos problemas causados pela crise sanitária da Covid-19, os atletas não ficaram parados e seguiram buscando maneiras de manter a atividade e se reinventar. Oswaldo comentou algumas atividades que foram feitas durante este momento de maiores restrições sociais.

“As nossas atividades durante a pandemia foram mantidas com atividades EAD (cursos online), que realizamos em parceria com a FJERJ, como a live Pioneiros do Judô no Brasil e promovemos treinamentos e participações em competições funcionais estaduais, nacionais e internacionais. O Judô Funcional foi uma criação dos Veteranos, para que os judocas se mantivessem em atividade dentro de casa com a prática do Tandoku Renshu (treinamento individual) chamado de sombra”, concluiu o presidente da Associação.

O planejamento da Associação é participar de todos os eventos do calendário da FJERJ e incentivar os veteranos a participarem do Mundial de Veteranos, no mês de outubro, entre os dias 21 e 24, em Lisboa (POR).

Por: Yago Rédua - Judô Rio
Foto: FlashSport

CBJ reunirá atletas, ex-atletas, representantes de clubes e Federações em fórum de balanço do ciclo Tóquio 2020


A Confederação Brasileira de Judô convidou atletas, ex-atletas, medalhistas olímpicos e mundiais, além de representantes de clubes e Federações para um grande encontro a fim de promover um diálogo aberto com os principais agentes do judô nacional. Em pauta, o ciclo olímpico de Tóquio 2020 e as perspectivas da seleção brasileira para Paris 2024. 

“A CBJ está sempre aberta ao diálogo, a ouvir novas ideias e queremos, cada vez mais, incentivar a participação dessas lideranças - seja dos atletas, dos treinadores de clubes ou dos presidentes de Federações que integram nossos conselhos - na construção de um judô brasileiro unido e vitorioso”, considera Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ. 

No Japão, com os bronzes de Mayra Aguiar e Daniel Cargnin, o judô chegou a dez Jogos Olímpicos consecutivos subindo ao pódio e tornou-se a modalidade que mais deu medalhas ao Brasil na história olímpica, com 24 pódios (4 ouros, 3 pratas e 17 bronzes). 

“O final de um ciclo olímpico é um momento de reflexão, onde podemos avaliar o trabalho que foi feito, os resultados e identificar onde podemos melhorar. Estamos sempre em busca de evolução e acreditamos que ouvir novas ideias e até críticas nos colocará no caminho dessa evolução. O ciclo para Paris 2024 é mais curto e unir esforços desde já será fundamental para colhermos os frutos lá na frente”, destaca Ney Wilson Pereira, gestor de Alto Rendimento da CBJ. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Judô de Atibaia Realiza Ação Educativa Entre os Professores


Sábado, 21 de agosto, foi mais um dia de grandes aprendizados para a equipe de professores da Associação Paulo Alvim de Judô de Atibaia!

Reunidos na sede da APAJA, os professores Thiago Valladão, Robson Greco, Jair Gimenez, Angélica da Silva, TiciannaPriolli, Cesar Moraes, Jonathan Santos, Yara Ferreira, Robson Tavares, Leonardo Macêdo e o vereador Pi do judô, fizeram na parte da manhã, o curso em primeiros socorros, ministrado por Adriano Baruffaldi do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, baseadona "Lei Lucas" (Lei nº 13.722 de 4 de outubro de 2018), que têm por objetivo capacitar os professores e funcionários em identificar e agir preventivamente em situações de emergência e urgência médicas, até que o suporte médico especializado, local ou remoto, se torne possível, priorizando a segurança e a vida dos alunos.


Na parte da tarde, Thiago Valladão, coordenador do Projeto Sócio Educativo da Associação Paulo Alvim de Judô de Atibaia/São João Tênis Clube/ Secretaria de Esportes e Lazer da PEA fez uma dinâmica com todos osprofessores, para a padronização de ensino,nos onze núcleos de Atibaia, da pedagogia aplicada nas aulas da modalidade e também aproveitou o momento, para reafirmar o objetivo de todas as açõesdeste grandioso projeto da cidade na formação de grandes cidadãos, colocando nossos alunos como os maiores beneficiários de todo trabalho desenvolvido e dos resultados, queatravés da experiência, não ficam somente na qualidade dos bons princípios, mas se estendem aos tatamis estaduais, nacionais e internacionais em competições ecolocaem todos os níveis, Atibaia em destaque como cidade de grandes campeões da modalidade.

Os judocas agradecem a Concessionária Rota das Bandeiras, Hotel Bourbon Atibaia, Atibaia Residence Hotel & Resort, MT Plus, CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia,Centro Universitário UNIFAAT, Oficial Registro de Imóveis. 1º Tabelião de Notas e Protesto, 2º Tabelião de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Colégio Atibaia, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Fisioterapia e Reabilitação Esportiva Sérgio Nery, Fisioterapeuta Layla Nery, Viação Atibaia São Paulo, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Psicóloga – Rubiana Shimoda, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: APAJA - Atibaia

Araras: Atleta Olímpico Eduardo Yudy recebe homenagem do Prefeito e Secretário de Esportes de Araras


Além da visita aos atletas do Projeto Kimono de Ouro da Associação Mercadante, o judoca olímpico Eduardo Yudy Santos (-81kg) ainda recebeu uma homenagem do prefeito de Araras, Pedrinho Eliseu, e do secretário de esportes, Douglas Marcucci.


A placa de homenagem representa toda a gratidão e reconhecimento por representar Araras e também pelo trabalho duro, esforço e exemplo a ser seguido.


"Estou muito orgulhoso por saber que Araras foi representada nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 por um judoca. Por isso, em nome de toda população ararense, parabenizo o atleta olímpico Eduardo Yudy Santos e aproveito para dizer que é uma honra poder compartilhar esse momento junto ao sensei Mercadante, esse triunfo é resultado de muito trabalho e dedicação. Sabemos o quanto ele batalha para poder realizar seus objetivos e de seus atletas", disse o prefeito de Araras, Pedrinho Eliseu.

Por: Associação Mercadante de Araras


segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Semana Hajime: Começa hoje, todas as segundas às 21h30



Todas segundas às 21h30. Programa Semana Hajime.

Guarde esse horário! Hoje tem a estreia e novidade no judô! 

Guarde o horário pra não perder a chance de bater um papo com uma atleta que disputou três vezes a Olimpíada e é multimedalhista do circuito mundial. 

Já sabe quem é?

Um novo programa pra curtir tudo do judô. Na mesma vibe e mesmo embalo do Programa Hajime Olímpico que animou as madrugadas da Olímpiada!

Vem com a gente!

Por: Luiz Pavani - Santa Maria - RS


Araras: Atleta Olímpico Eduardo Yudy Santos visita o Projeto Kimono de Ouro


Na última sexta-feira (20), o atleta olímpico Eduardo Yudy Santos (-81kg) esteve em Araras para cumprir sua promessa de visitar os atletas do Projeto Kimono de Ouro da Associação Marcos Mercadante de Judô, após as Olimpíadas de Tóquio 2020.


As crianças ficaram muito felizes em ver de perto o atleta olímpico que representou o Brasil a pouco tempo em Tóquio no Japão. 

Alguns dos nossos judocas tiveram até a chance em poder lutar com Yudy, conhecer suas técnicas e golpes preferidos.


Além de ídolo no judô, Yudy se mostrou também como um exemplo de caráter, respeito e humildade, atendendo e cumprimentando todos os alunos, professores e demais funcionários da Academia Mercadante.


"Fico extremamente orgulhoso em ver toda a gratidão do Yudy pelo Projeto Kimono de Ouro ao qual ele foi integrante e o parabenizo por ele ter aproveitado a oportunidade que foi dada em 2013, todo o esforço e trabalho foram recompensados. Desejo sorte a ele com seus próximos objetivos e tenho certeza que em 2024 iremos torcer por ele em Paris", finaliza o sensei kodansha Marcos Mercadante.

Veja também:

·    Jornal da EPTV 1º Edição – São Carlos/Araraquara – Eduardo Yudy Santos -81kg / Judoca que participou das Olimpíadas conversa com nova geração de atletas em Araras:

https://globoplay.globo.com/v/9788544/

Por: Associação Mercadante de Araras

domingo, 22 de agosto de 2021

Árbitro brasileiro de Judô comenta expectativa para segunda Paralimpíada: “Só tenho a agradecer”.


O Brasil terá um importante representante do Judô nas Paralimpíadas – que começam a partir do próximo dia 24 e vão até 5 de setembro, também em Tóquio, no Japão. Trata-se do árbitro Jeferson Vieira, que também é o vice-presidente da FJERJ (Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro). Como já excedeu a idade máxima de 55 anos, o brasileiro, que compõe o quadro da Federação Internacional de Judô (IJF), não foi chamado para os Jogos Olímpicos e não esperava o mesmo nas competições paralímpicas.

O árbitro, que já embarcou para o Japão – cercado de um cuidadoso protocolo sanitário contra a Covid-19 -, comentou a importância de arbitrar sua segunda Paralimpíadas. Em 2016, no Rio, Jeferson também atuou.

“A sensação é maravilhosa de estar em uma Paralimpíadas. É o sonho de qualquer árbitro, atleta e dirigente, e comigo não é diferente, ainda mais dentro do Japão. Eu tive o prazer de arbitrar as Paralimpíadas no Rio de Janeiro, na minha cidade, e agora vou arbitrar no país do Judô. Só tenho que agradecer”, disse o árbitro.

Por fim, Jeferson fez um balanço da participação do Judô nos Jogos de Tóquio, que manteve a tradição que dura desde 1984 de sempre trazer medalhas para o Brasil: “Nós sempre esperamos mais. Tivemos a grata surpresa da medalha do Daniel Cargnin. Já a Mayra Aguiar era uma medalha esperada, apesar dela ter ficado um tempo afastada por conta das cirurgias. Maria Suelen era outra chance de medalha, caso não se machucasse. O Rafael Baby era esperado uma medalha dele também, infelizmente não veio. A Maria Portela teve a dúvida sobre pontuação no ‘golden score’ de quase 11 minutos, na minha avaliação e do mundo todo, tinha sido ponto da Portela. Ela teria vencido e, com certeza, teria ido para a disputa de medalha”, concluiu.

Por: Comunicação Judô Rio


Atleta de Blumenau é campeão de judô no Pan-Americano Sub-21

Foto: Divulgação

O judoca da Secretaria Municipal do Esporte de Blumenau, Daniel Bolezina Lemes da Silva, de 19 anos, sagrou-se campeão pan-americano de judô pela classe júnior (sub-21), neste sábado, dia 14, em campeonato disputado em Cali, na Colômbia.

A disputa do Campeonato Pan-Americano Júnior significou o retorno das competições internacionais, em razão dos efeitos da pandemia do coronavírus. Daniel já havia integrado a equipe de apoio ao time Brasil que disputou a Olimpíada de Tóquio. Com esta experiência, ele conseguiu desenvolver um judô de alto nível na Colômbia, conquistando o ouro na categoria acima dos 100 kg.

O atleta de Blumenau começou a competição direto nas quartas de final. Nesta fase derrotou o colombiano Elmer Orejuela. Na disputa pela vaga na decisão, em confronto muito disputado, Daniel venceu o chileno Jose Mera por ippon.

Na grande final, Daniel superou o judoca argentino, Alejo Burgos, no Golden Score. Com um Ippon o blumenauense encerrou o confronto e subiu no lugar mais alto do pódio. O treinador Ademir Schultz Junior destaca o desempenho do atleta na primeira competição internacional.

“Foi fantástico. Uma satisfação enorme e a certeza que estamos no caminho certo. Agora temos a previsão ainda de ele ser convocado para o campeonato mundial da categoria no fim do ano”, diz.

Daniel é o jovem em pé de azul à esquerda. Foto: Divulgação

“Temos que parabenizar o atleta, que tem persistência, foco e comprometimento. Mas é importante lembrar que todo o trabalho de preparação conta com a dedicação dos técnicos, por isso, nossos parabéns e reconhecimento a Família Schultz pelo belo trabalho junto ao judô blumenauense, revelando talentos para o Brasil e para o mundo”, completa o secretário do Esporte, Ricardo Echelmeier.


sábado, 21 de agosto de 2021

Em sua segunda participação nos Jogos Paralímpicos, Alana Maldonado sonha com o ouro em Tóquio


Medalha de prata nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, a paulista Alana Martins Maldonado, de 26 anos, está confiante e se diz preparada para alcançar o grande sonho: o ouro em Tóquio. A judoca, da categoria até 70kg, disputa, pela segunda vez, uma edição paralímpica e entra no tatame da tradicional arena Nippon Budokan, em 29 de agosto.
 
“Estou na minha melhor forma, física e técnica. Agora faço os últimos ajustes nos treinos para realizar meu sonho que é ser medalhista de ouro”, contou a atual campeã mundial da categoria.
 
Alana acompanhou a participação dos brasileiros na edição Olímpica em Tóquio e pretende levar para o tatame a lição aprendida com os colegas que voltaram com duas medalhas de bronze, com Mayra Aguiar e Daniel Cargnin. 

A atleta destacou também a determinação de Maria Portela, eliminada após ser penalizada no golden score depois de 15 minutos de luta. “Eu assisti o judô brasileiro nos Jogos Olímpicos e dava um frio na barriga pensar que eu logo estaria ali na Arena”, disse.
 
“As medalhas da Mayra e do Daniel foram incríveis. A luta da Maria Portela foi de muita superação e garra. É difícil fazer quase quatro minutos de luta normal e depois mais 12 de golden score. A verdade é que temos gente que estar preparadas para uma disputa de 15 minutos”,  afirmou Alana, que tem feito um trabalho de preparação física intenso para encarar as adversárias.
 
Em busca do topo
 
Na edição olímpica, entre julho e agosto, os japoneses tiveram êxito dentro de casa. Mas isso não assusta a brasileira. “O Japão dominou o judô olímpico e acredito que venha forte também no paralímpico. Aqui é a terra do judô, mas, na minha categoria, a japonesa é novata”, lembrou.
 
Alana tem consciência que o nível da competição é forte e vem pronta para enfrentar todas as adversárias, inclusive a maior rival, a mexicana Lênia Fabiola Ruvalcaba Alvarez. “A gente vem se enfrentando em várias finais. Sei que nos Jogos Paralímpicos estão as melhores lutadoras do mundo, então a preocupação não é só com a mexicana, mas com todas as adversárias”, afirmou a brasileira.
 
A disputa por medalhas entre Alana e Lênia é antiga. As duas se enfrentaram na final dos Jogos Parapanamericanos de Toronto, em 2015, e na final dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, quando a brasileira sofreu o revés após dois wazari e ficou com a prata. Agora, Alana vai pra cima da mexicana em busca do inédito primeiro lugar no pódio.
 
“Eu observo a luta da Lênia, mas ela também estuda a minha. Isso faz com que fique uma disputa bem calculada, na espera de um erro da adversária. Ela fica mais na defensiva e eu mais no ataque. Assim, se não entro no golpe, acabo tomando punição. Foi assim que perdi a final do Parapan”, lembrou Alana.
 
Histórico
 
Alana pratica judô desde os 4 anos de idade e começou na modalidade paralímpica com 14, quando foi diagnosticada com a doença de Stargardt, que provoca perde de visão progressiva.  
 
Nos Jogos Paralímpicos, o judô é disputado por atletas com deficiência visual e a paulista é da classe B3 (baixa visão).  
 
A primeira convocação de Alana da para a seleção brasileira paralímpica foi aos 14 anos. E o currículo da atleta é extenso: líder do ranking mundial na categoria até 70 kg; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019; ouro no Campeonato Mundial 2018 em Portugal; prata na Copa do Mundo 2018 na Turquia; ouro na Copa do Mundo 2019 e 2017 no Uzbequistão; prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; bronze nos Jogos Mundiais da  IBSA 2015 na Coreia do Sul e prata nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015.

Agenda
 
As disputas da modalidade começam dia 27, sexta-feira. Alana entra no tatame dois dias depois. O sorteio para a chave acontece em 28 de agosto.
 

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