sábado, 3 de julho de 2021

França: Federação Francesa de Judô associa a disciplina do Brasilian Jiu Jitsu


Ao contrário do FFKarate, por exemplo, que o tornou uma estratégia de desenvolvimento bem-sucedida por mais de vinte anos, a Federação Francesa de Judô (FFJudo) dificilmente evoluiu nos últimos anos em uma das responsabilidades de grandes federações esportivas perante o Estado francês: ajudar os grupos esportivos emergentes a organizar e desenvolver. 
A Federação Francesa de Judô tinha apenas Kendo e Kyudo como disciplinas associadas. Este não é mais o caso desde a manhã de quinta-feira: o Jiu Jitsu brasileiro ingressou no FFJudo - ou melhor, “France Judo”, a nova entidade federal do judô francês.

O presidente da Confederação Francesa de Jiu Jitsu (CFJJB) David Giorsetti efetivamente assinou esta manhã um acordo de associação com a FFJudo representada pelo vice-presidente David Inquel, ativo promotor deste projeto.

“Somos mais primos do que primos de primeiro grau”, explica David Inquel, “é uma forma de aumentar nossa família e permitir que nossos professores sejam treinados, nossos clubes diversifiquem sua oferta para um público mais amplo. Estamos saindo de dois anos difíceis, é uma oportunidade de nos unirmos para sermos mais sólidos ” .

O Presidente David Giorsetti, por sua vez, acolheu com agrado esta combinação, natural e histórica, que permitiria intercâmbios técnicos frutíferos e enriquecedores e possibilitaria o desenvolvimento de competições de qualidade e de cursos de formação mais ambiciosos.

Ousado e emocionante

Ousando esta ousada fusão, que surpreenderá muitos, o FFJudo marca a história destas duas disciplinas que são efetivamente “primas”, mas que até então se desenvolveram de forma autónoma e por vezes até sob o signo da competição cultural. Nascido no Brasil da contribuição de um especialista japonês em Kodokan, Mitsuyo Maeda, mas desenvolvido pela família Gracie, o “JJB”, esporte de combate e defesa pessoal especializado em técnicas de controle e submissão no solo, foi divulgado ao redor do mundo na década de 90, ajudando a organizar torneios de "luta livre", incluindo o famoso American Ultimate Fighting Championship (UFC) e enfrentando muitos desafios pelos lutadores Rickson e Royce Gracie. Depois disso ele havia afirmado seu desenvolvimento na disciplina esportiva com seus campeonatos internacionais e nacionais. A seleção francesa de judô, assim como a japonesa, não hesita mais em viajar ao Brasil para trabalhar com os especialistas do JJB, formidáveis ​​no combate terrestre e na arte das "finalizações".

Uma reaproximação que não é antes de tudo uma fusão das identidades destas duas disciplinas com culturas claramente diferentes - é uma disciplina associada - mas que deve permitir a quem a deseja, e em particular os judocas amadores do combate terrestre, encontrar a sua conta. Uma boa oportunidade também para o "France Judo" começar a incorporar, a reagrupar, a família de lutadores especializados na apreensão, em pé e no solo. 

Por: lespritdujudo.com



ICI: Ciência, Gestão e Esporte. Conheça o canal de Rodrigo Motta


Conversas com importantes personalidades da ciência, do esporte e da gestão é o que se encontra no Canal de Rodrigo Guimarães Motta no Youtube. 

São vídeos que agregam valores e que podem contribuir com quem trabalha nessas áreas ou até mesmo quem esteja interessado em iniciar a carreira em alguma delas.

Um marco que aconteceu na terça-feira, 29 de junho, o lançamento do livro Jornadas Heroicas, escrito por ele, Wagner Castropil e Wagner Hilário, rendeu um vídeo que mostra como foi o lançamento, ocorrido na sede do Instituto Camaradas Incansáveis (ICI), conhecido como Coliseu.

No link abaixo pode-se conferir o vídeo do lançamento do livro Jornadas Heroicas:
https://youtu.be/xa8JlIiOcm8

Clique aqui e acesse o Canal do Motta. Inscreva-se, ative o sininho e receba notificações de novos vídeos.

Por: ASCOM ICI

Taça Europa de Juniores: Holandesas conquistam medalhas douradas em Coimbra


A Holanda está no topo do quadro de medalhas após o primeiro dia da Taça da Europa de Juniores, em Coimbra. Em Portugal mais de 300 atletas estão reunidos para a segunda prova de Júnior deste ano. O evento começou com um pequeno problema depois que três jovens foram mandadas para casa por precaução corona, mas o resto da equipe feminina teve um excelente desempenho, conquistando três medalhas de ouro.

Kamile Nalbat conquistou o ouro U63kg depois de derrotar a portuguesa Alice Pereira em um campo bastante pequeno de 17 atletas. Yael van Heemst conquistou outra medalha de ouro depois de conquistar uma medalha de nível sênior em Zagreb. Desta vez, ela deixou claro na final que decidiu em 15 segundos contra a letã Una Dolgilevica. A pesada Carmen Dijkstra levou ouro + 78kg e derrotou a italiana Asya Tavano na final. A Itália, porém, conquistou o ouro na categoria até 70kg, com Martina Esposito a derrotar Joana Crisostomo, da equipe da casa.

Na divisão masculina, Azerbaijão, Rússia e Romeno levaram as medalhas de ouro. Azxeri peso leve Turan Bayramov levou o ouro contra a italiana Simone Aversa U60kg. Kantemir Kodzov da Rússia derrotou seu compatriota Abrek Naguchev U66kg e Adrian Sulca foi o melhor U73kg e venceu o espanhol Kavier Pena Insausti na final em uma categoria com 46 talentos europeus.

Testemunhado pelas medalhistas olímpicas Telma Monteiro e pelos treinadores Sally Conway e Dirk van Tichelt, assim como pelo medalhista mundial Andri Egutidze, os jovens tiveram alguns grandes exemplos no local do que seu futuro nível pode ser.

Amanhã mais ação em Coimbra. 

Por: JudoInside



Rio de Janeiro: FJERJ tem 10 árbitros promovidos no Exame Nacional de Arbitragem 2021


O Time Judô Rio teve mais um motivo para se orgulhar do trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos. Um não, na verdade 10. Isso porque no último sábado, 26 de junho, a Confederação Brasileira de Judô realizou o 1° Exame Nacional de Arbitragem Online, para as categorias C, B, A e Aspirante, com a participação de candidatos de todo o Brasil, e a FJERJ teve dez árbitros aprovados.

Foram promovidos à Categoria de NACIONAL “C”, os professores(as): Aline Braga da Silva, Bruno Xavier de Oliveira e Vanessa Dynia Figueiredo. Já o professor Marcelo Cavalcanti Nobrega chegou à Categoria de NACIONAL “B”.

Anne Nascimento Campos, Marcus Vinicius Araujo e Marcio Soares Marcelino foram promovidos à NACIONAL “A”. Enquanto que na categoria ASPIRANTE A ÁRBITRO CONTINETAL as provas serão em duas etapas, a 1° aconteceu na data de hoje e a 2° será prática em um evento da CBJ. Os professores Diego Ramon e Jeane Santos foram os representantes do Time Judô Rio nesta categoria.

“Com desempenho notável, todos foram aprovados às novas graduações da arbitragem. A FJERJ teve a honra em participar com quatro candidatas, indicadas primeiro pela grande capacidade profissional e, claro, sempre com foco na equidade de gênero, um dos pilares da atual gestão. Destaque para a professora Anne Campos, especialmente elogiada pelo Coordenador do Exame, bem como pela Banca Examinadora”, disse o professor Gilmar Dia, coordenador estadual de Arbitragem.

A FJERJ esteve presente ao exame não apenas com candidatos, mas também participando da banca examinadora. Os professores Chuno Mesquita, figura histórica do Time Judô Rio, que substituiu o Coordenador Nacional de Arbitragem, Edson Minakawa, e Jeferson Vieira, árbitro na Rio 2016 e vice-presidente da FJERJ, que está convocado para os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020, estiverem entre os avaliadores.

“A FJERJ parabeniza todos os promovidos e reafirma o orgulho que tem do quadro de arbitragem do Judô Rio”, completou Dias.

Por: Valter França - Time Judô Rio



FGJ homenageia atletas olímpicos e promove João Derly a kodansha


Foi uma noite emocionante. No primeiro evento presencial realizado pela Federação Gaúcha de Judô depois do início da pandemia, os atletas que representarão o RS na Seleção Brasileira receberam homenagens antes de um treino na Sogipa. Mas a estrela da noite foi, mais uma vez, uma figura tão conhecida do clube: João Derly, que foi promovido ao sexto dan da faixa preta.

Derly recebeu a faixa coral de seu treinador ao longo de toda a carreira, Antônio Carlos Pereira, o Kiko. Em um rápido discurso, exaltou seu amor ao judô: “Sou um ex-atleta, mas sempre judoca”, frisou ele. “É um momento muito especial, receber esta honraria.”

Dirigindo-se aos atletas que lutarão nos Jogos, o bicampeão mundial de judô exaltou a colaboração mútua que há no clube. “Nada se constrói sozinho. E aqui a gente é muito bem servido. Esse é um exemplo disso, com essa delegação recorde”, afirmou. “Neste tatame tem muita gente que sonha por vocês dia e noite.”

Minutos antes, Daniel Cargnin, Rafael Macedo, Ketleyn Quadros, Maria Portela e Mayra Aguiar receberam homenagens da FGJ por suas convocações aos Jogos, assim como também foram destacados o preparador físico Wagner Zaccani e o técnico Douglas Potrich – representado por seu pai na cerimônia. Zaccani e Potrich integrarão a delegação brasileira em Tóquio.

Ketleyn e Rafael também receberam os certificados de promoção no evento.

“Foi uma noite muito especial e pudemos exaltar esse grande judoca que é João Derly, além de homenagear os atletas que representarão o Rio Grande do Sul e o Brasil nos Jogos Olímpicos”, afirmou o presidente da FGJ, Luiz Bayard.

Respeitando os protocolos, o ginásio esteve sem público. Cada participante pôde apenas convidar apenas uma pessoa. “Esse ginásio certamente estaria lotado se fosse possível”, destacou o técnico Kiko.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô

ICI: Livros Jornadas Heroicas são doados para projeto social Sempre Ippon


O projeto social Sempre Ippon, administrado pelo Instituto Camaradas Incansáveis e pelo professor Carlos Henrique Bevilacqua, com unidades em Guarulhos e São Paulo, receberá cinco exemplares do novo livro de Motta, Castropil e Hilário, Jornadas Heroicas, lançado em 29 de junho em São Paulo. 

O polo da unidade da União Cultural e Esportiva Guarulhense (UCEG) receberá três exemplares, sendo um para a biblioteca e dois serão sorteados entre os alunos.

Um exemplar será sorteado entre os alunos do polo de São Paulo e o quinto será sorteado entre os alunos do dojô Urigami.

O Livro

Em meados da década de 2010, com o livro "Esportismo" esgotado, decidiram ampliar a pesquisa utilizando outro método de trabalho. Para narrar o impacto das cinco competências do Esportismo para o desenvolvimento de Motta e Castropil, o terceiro coautor deste novo livro, Wagner Hilário, escreveu essa história utilizando a abordagem jungiana da “jornada do herói”. 

Em seguida, decidiram entrevistar um executivo ou empresário de sucesso para falar de uma competência na qual ele é extraordinário. Para falar sobre atitude, Marilia Rocca, CEO da Hinode e praticante de enduro equestre; para falar de visão, José Salibi Neto, tenista e fundador da HSM; para falar de estratégia, José Vicente Marino, à época presidente da Avon e praticante de hipismo; sobre execução, José Carlos Brunoro, técnico medalhista olímpico de volei e sobre trabalho em equipe, Flávio Canto, medalhista olímpico de judô e presidente do Instituto Reação. 

O livro estava “quase” pronto, quando conseguiram entrevistar o maior empresário brasileiro, o tenista Jorge Paulo Lemann, para falar sobre as cinco competências.

Os autores e seus entrevistados deixam mais um legado, mostrando como o esporte consegue trazer valores para o dia a dia das pessoas, incluindo o lado profissional. São estudos de casos realizados dentro deste ciclo olímpico que coincidentemente acompanhou essa "extensão" de mais um ano e agora está disponível.

Interessados em adquirir o livro basta acessar o Amazon!

Por: ASCOM ICI



sexta-feira, 2 de julho de 2021

Klimkait vs Yoshida, quem vai prevalecer?


Em uma entrevista no início deste mês para a Kyodo News, a ex-campeã mundial Tsukasa Yoshida disse: "Se os Jogos forem realizados, eu ganharei a medalha de ouro." Dado o excelente desempenho de Jessica Klimkait no Campeonato Mundial de 2021, a confiança de Yoshida pode estar perdida.

Essas duas já lutaram quatro vezes e o placar é de duas vitórias cada. Se você olhar apenas para essas estatísticas, pode parecer um empate, mas na verdade Yoshida perdeu as duas últimas vezes em que lutou, que foi em 2019. As duas primeiras vezes, que Yoshida venceu, foi em 2016 e 2015 - considerado uma eternidade em termos de judô.

Talvez Yoshida estivesse pensando em vingar sua derrota para a compatriota de Klimkait, Christa Deguchi, no Campeonato Mundial de 2019. Deguchi foi a favorita para ser escolhida nas Olimpíadas de Tóquio, pois era a campeã mundial em título e venceu Klimkait em todos os confrontos internacionais que tiveram (seis no total).

Mas acabou que o Deguchi do 2021 World nem chegou à final. Foi Klimkait quem fez isso. E quando ela ganhou o ouro, comprou o ingresso para as Olimpíadas.

Em Tóquio, serão Yoshida (que não esteve no Mundial de 2021) e Klimkait as principais favoritos. Esta será uma partida super emocionante. Uchimata vs Drop Seoi-Nage. Qual vai prevalecer?


"Um Ippon na Procrastinação" será o tema da live de Motta no Canal AES Sports Legacy


O Canal AES Sports Legacy realizará em 05 de julho uma live com Rodrigo Guimarães Motta, com o tema "Um Ippon na Procrastinação".

Para participar deste bate papo, basta se inscrever no canal.
https://www.youtube.com/c/AESSPORTSLEGACY

AES Sports Legacy Channel é a nova maneira de se entender esporte, pois através de experiências mostram o quanto a cultura e os esportes são agentes intrínsecos da educação e o quanto são fundamentais para o melhor desenvolvimento humano. O canal conta com o Campeão Mundial de Atletismo Zequinha Barbosa, acompanhado por Adriano de Souza, Éder Mota e Edno de Souza.

Serviço:
Live "Um Ippon na Procrastinação"
Data: 05 de julho
Horário: 20h
Local: https://www.youtube.com/c/AESSPORTSLEGACY

Por: ASCOM ICI

SchoolJudo.eu: Os países piloto, parte 1: Itália


O efeito cascata ainda está sendo avaliado e medido, até mesmo descoberto, da pandemia que continua a mover as balizas, mudar vidas e adicionar desafios a projetos aparentemente lógicos.

Nosso projeto SchoolJudo.EU está avançando no melado, determinado a avançar e trazer uma forma empolgante e positivamente envolvente de educação de judô para escolas de toda a Europa. Não é fácil, mas todas as partes interessadas permanecem persistentes e comprometidas e, como tal, o progresso pode ser visto em várias camadas em todo o continente. 

O plano é levar um modelo de ensino de judô para escolas de toda a Europa, com a ajuda do fluxo de financiamento Erasmus + UE, equipando treinadores de elite com qualificações e treinamento para serem capazes de entregar um programa extraordinário nas escolas de todo o continente. Este programa não é apenas sobre judô, mas está intimamente ligado aos valores do judô e ao desenvolvimento social e emocional do cliente mais importante de todos, as crianças. Essa era a intenção original de Jigoro Kano e a SchoolJudo.EU está fazendo grandes avanços para atingir seus objetivos.

O projeto será implementado em três países, como uma introdução a uma cobertura muito mais ampla. Itália, Eslovênia e Hungria estão em primeiro lugar e o que já estão ensinando é que a diversidade da pedagogia e da política entre países e até mesmo regiões é impressionante e é um dos obstáculos mais complexos do projeto. 

Estamos dando uma olhada no braço italiano do trio e onde eles estão agora. O acordo entre Erasmus e a Itália foi assinado em janeiro e o planejamento está em andamento desde então. Em janeiro de 2022, sua primeira escola piloto entregará o programa, com duração de 3 meses.

A Federação Italiana de Judô, Luta Livre, Karatê e Artes Marciais (FIJLKAM) está totalmente investida no projeto. Grazia Valenzano é a coordenadora do projeto para o judô italiano e Federico Vitale é membro da equipe de mídia. Eles nos atualizaram sobre a situação atual.

Federico explicou: “As condições agora são difíceis. Duas semanas atrás as escolas terminaram para o verão. Os clubes que normalmente funcionam nas escolas foram interrompidos devido a Covid. As crianças ainda não têm permissão para treinar em seus dojos, devido a regulamentações do governo. Apenas a elite pode treinar e mesmo assim apenas com regras específicas.

Acho que temos tempo para planejar agora, mas primeiro temos que saber se a partir de setembro as academias e clubes podem ser reabertos. O planejamento é difícil porque sem essas datas e permissões é impossível escrever um cronograma e colocar um coach devidamente treinado. Agora estamos procurando um ex-atleta de elite para trazer para o projeto. ”

O campeão mundial Ruben Houkes (NED) ministrando uma aula de judô baseada em valores na Holanda 

Grazia ofereceu mais algumas informações: “É justo dizer que o projeto tem que ser implementado lentamente. O Ministério da Educação não tem dado prioridade ao esporte nas escolas. No momento, nossos filhos têm apenas 2 horas semanais de provisão, nacionalmente e, portanto, há muito o que fazer em relação à educação física e depois ao judô. É excepcional encontrar uma escola que vai priorizar o esporte e isso é uma barreira para nós. Nosso projeto Erasmus é progressivo e requer forte adesão, por isso temos que abordar todos os aspectos com cuidado. Comparar a situação italiana com a Eslovênia, por exemplo, é impossível. O governo deles está totalmente engajado. ”

Os pontos levantados por Grazia e Federico são uma ilustração perfeita de porque o projeto é tão importante, mas também tão complexo. Ser capaz de criar uma consistência de entrega em ambientes tão inconsistentes é uma tarefa enorme. Mostra a necessidade de um planejamento flexível, mas um planejamento que não perca de vista os valores centrais.

Da competição de desenho IJF Great8

Federico continuou: “É difícil concluir uma investigação inicial de todos os programas escolares atuais, mas é isso que devemos continuar a fazer e continuaremos. É lento, mas está acontecendo. ”


Em breve, o projeto Italian SchoolJudo.EU estará recrutando seu primeiro treinador e a IJF Academy irá fornecer-lhes o treinamento apropriado. Começar então com apenas uma escola parece um pequeno passo, mas na verdade é um passo enorme e abrirá o caminho para uma mudança cultural que pode beneficiar muitas, muitas crianças nos próximos meses e anos.  




quinta-feira, 1 de julho de 2021

Confira o vídeo de lançamento do livro Jornadas Heroicas


Aconteceu nesta terça-feira, 29 de junho, na sede do Instituto Camaradas Incansáveis (ICI) o lançamento do livro "Jornadas Heroicas", um projeto de Rodrigo Motta, Wagner Castropil e Wagner Hilário.

Hoje lançado o vídeo comemorativo do lançamento, muito prestigiado.

História do projeto editorial

Em meados da década de 2010, com o livro "Esportismo" esgotado, decidiram ampliar a pesquisa utilizando outro método de trabalho. Para narrar o impacto das cinco competências do Esportismo para o desenvolvimento de Motta e Castropil, o terceiro coautor deste novo livro, Wagner Hilário, escreveu essa história utilizando a abordagem jungiana da “jornada do herói”.

Em seguida, decidiram entrevistar um executivo ou empresário de sucesso para falar de uma competência na qual ele é extraordinário. Para falar sobre atitude, Marilia Rocca, CEO da Hinode e praticante de enduro equestre; para falar de visão, José Salibi Neto, tenista e fundador da HSM; para falar de estratégia, José Vicente Marino, à época presidente da Avon e praticante de hipismo; sobre execução, José Carlos Brunoro, técnico medalhista olímpico de volei e sobre trabalho em equipe, Flávio Canto, medalhista olímpico de judô e presidente do Instituto Reação.

O livro estava “quase” pronto, quando conseguiram entrevistar o maior empresário brasileiro, o tenista Jorge Paulo Lemann, para falar sobre as cinco competências. E finalmente o livro está pronto e lançado oficialmente.

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Por: Boletim OSOTOGARI



Judocas olímpicos e paralímpicos são promovidos a Kodansha em homenagem da Confederação Brasileira de Judô


Sete heróis olímpicos do judô brasileiro foram promovidos pela Confederação Brasileira de Judô ao 6º Dan. Nessa terça-feira, 29, Carlos Pacheco “Fuscão”, Antonio Tenório, Walter Carmona, Monica Angelucci, Vânia Ishii e Edinanci Silva receberam o certificado de Kôdansha e a faixa coral das mãos do presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, e dos gestores Ney Wilson Pereira (Alto Rendimento) e Marcelo Theotônio (Base) em cerimônia realizada durante o treinamento de campo das equipes de base em Pindamonhangaba. 

João Derly integra a turma dos homenageados deste ano e recebeu seu 6º Dan em Porto Alegre, na quarta-feira, 30, em cerimônia realizada pela Federação Gaúcha de Judô e pela Sogipa.  

Além deles, a técnica da seleção brasileira sub-21 feminina e atleta olímpica em Barcelona 1992 e Atlanta 1996, Andrea Berti, recebeu a promoção referente aos dois ciclos olímpicos e o diploma de 5º Dan na cerimônia em Pindamonhangaba. Assim como ela, outros atletas que preenchem o mesmo requisito terão suas promoções divulgadas em breve, conforme antecipou o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges. 

“Essa é uma proposta da CBJ de valorização, de reconhecimento daqueles que foram nossos heróis lá no passado. Foram extremamente importante e construíram o caminho que hoje é trilhado por muitos judocas. Essa ação contemplará mais de 60 atletas, entre olímpicos e paralímpicos neste ano de Jogos Olímpicos. Temos também uma cláusula no novo Regulamento Nacional de Graus que já valoriza a graduação do atleta assim que ele retornar da Olimpíada, coisa que nunca existiu no Brasil. É uma grande Horna podermos homenagear esses ícones do judô nacional”, afirmou Silvio Acácio.   

Em dezembro de 2020, a CBJ já havia promovido os medalhistas olímpicos Sarah Menezes, Tiago Camilo, Leandro Guilheiro, Carlos Honorato e Flavio Canto.  

A ação de valorização e reconhecimento de toda a contribuição dos atletas olímpicos ao judô brasileiro é uma iniciativa da atual gestão da CBJ, que estabeleceu um regime especial de promoção de graduação para judocas olímpicos e medalhistas olímpicos por meio da Portaria Nº 1, de 04 de novembro de 2020, conforme os critérios abaixo: 

Art. 3, em seu § 7o, para ATLETAS OLÍMPICOS e para os MEDALHISTAS OLÍMPICOS (campeões, vice- campeões e terceiros lugares), em deferência à sua enorme dedicação e por elevar o nome do judô nacional, será concedido um regime especial de promoção, cujas outorgas serão concedidas conforme a seguir.

- 01 (um) DAN para cada ciclo olímpico completado como ATLETA OLÍMPICO;
- Será outorgada automaticamente a graduação de 5º DAN (GO DAN) para o ATLETA OLÍMPICO que possuir ao menos 02 (dois) ciclos olímpicos, quando da sua decisão de deixar definitivamente de participar da seleção nacional (aposentadoria como atleta);
- Será outorgada automaticamente a graduação de 5º DAN (GO DAN) para o MEDALHISTA OLÍMPICO, quando da sua decisão de deixar definitivamente de fazer parte da seleção nacional (aposentadoria como atleta);
- Será outorgada automaticamente a graduação de 6º DAN (ROKU DAN), para o MEDALHISTA OLÍMPICO, que tenha participado de ao menos 02 (dois) ciclos olímpicos, quando da sua decisão de deixar definitivamente de fazer parte da seleção nacional (aposentadoria como atleta);
- As outorgas previstas neste parágrafo serão retroativas e contemplarão todos os ATLETAS e MEDALHISTAS OLÍMPICOS que se enquadrem nas condições listadas acima.

Confira os depoimentos dos novos Kodanshas: 

Fuscão - Atleta Olímpico em Montreal 1976: “Eu nunca imaginei que fosse receber essa homenagem depois de tampo tempo. Eu participei dos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976. Eu sou de uma geração de atletas que foi a primeira a fazer estágios no exterior e a gente ser lembrado, ser chamado, esse convite que o Silvio me fez encheu meu coração de alegria. Dizem que o Brasil não tem memória. Tem, sim. Através desse trabalho bacana que a Confederação está fazendo, estar relembrando os atletas que foram do passado, mostrando que o judô foi construindo por várias gerações de judocas.”

Walter Carmona - Atleta Olímpico em Moscou 1980, Los Angeles 1984 e Seul 1988: “Primeiro lugar, gratidão pelo carinho, pela atenção, pela consideração. Embora eu não milite mais no judô, essa é uma premiação, uma graduação importante para a minha vida, para minha família e estou bastante honrado com isso. “

Antônio Tenório - Atleta Paralímpico em Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016: “Primeiramente, muito obrigado à Confederação Brasileira de Judô. Esse é um momento ímpar para o judô paralímpico tendo o primeiro atleta promovido ao 6º grau. Não só para, mas como para meu professor é um momento muito importante. E, lógico, ano olímpico, já classificado para 2021, a gente vai estar fazendo o possível para representar os 220 milhões de brasileiros em cima do pódio e trazer uma medalha a mais para o Brasil”

João Derly - Atleta Olímpico em Pequim 2008: “Sou um ex-atleta, mas sempre judoca. É um momento muito especial receber esta honraria. Confesso que faltam palavras para descrever tudo isso, mas existe uma que não pode faltar: obrigado. Obrigado a todos que são parte da minha trajetória e da minha vida. Obrigado meu Deus”

Monica Angelucci - Atleta Olímpica em Seul 1988 e Barcelona 1992: “São, praticamente, 42 anos dedicados à prática do judô. Eu era faixa preta desde 2001 e hoje estou recebendo minha faixa Kodansha, que chegou num momento muito importante por ser um ano olímpico e foi uma gratificação muito grande da CBJ. Eu acho que esse momento que a gente está passando hoje é o que representa para todo mundo essa graduação é o judô feminino crescendo degrau por degrau nesses anos e eu tenho todas as esperanças de que a CBJ vai trazer para a gente um quadro de medalhas muito maior do que o que a gente traz dentro de Olimpíadas”

Vânia Ishi -Atleta Olímpica em Sydney 2000 e Atenas 2004: “É um momento muito especial, me sinto muito honrada. Foi uma surpresa agradabilíssima. Quando recebi essa grande notícia me veio na cabeça todos os momentos bons, sacrifícios, tudo o que a gente faz para poder ser o melhor, estar em cima do tatame dando o melhor. É uma premiação, né? E para mim, realmente, é um momento muito especial”. 

Edinanci Silva - Atleta Olímpica em Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008: “Para mim é uma felicidade enorme receber essa homenagem, esse reconhecimento. Antes da graduação, eu acho que só o fato de ter essa lembrança na memória de instituição que durante tanto tempo eu representei já é de grande valia. É um sonho para lá de realizado. Eu saí do nordeste faixa verde, consegui a faixa preta. Não tinha nem ideia se um dia eu poderia conseguir ser Kodansha e estamos aqui hoje realizando mais um sonho. Estou muito feliz”

PORTARIA Nº1 - 04 DE NOVEMBRO DE 2020 - GRADUAÇÃO 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Sem cerimônia de encerramento para judocas japoneses


Os atletas japoneses que podem participar das cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas de Tóquio serão limitados aos elegíveis para permanecer na vila dos atletas nessa época, como parte das medidas para aumentar a segurança em meio à pandemia do coronavírus. Os atletas que vão competir em esportes programados no início dos jogos, incluindo judô e natação, não podem comparecer à cerimônia de encerramento.

Como os organizadores dos jogos restringiram a duração das estadas na vila dos atletas para evitar a propagação do vírus, apenas um número limitado de atletas japoneses poderá participar da cerimônia de abertura em 23 de julho e da cerimônia de encerramento em 8 de agosto. , de acordo com o funcionário.

Anteriormente, foi anunciado que a organização reduzirá o número de atletas nas cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos, milhares a menos comparecerão.

O Comitê Olímpico Japonês já informou as federações esportivas nacionais sobre a política, disse o oficial, que falou sob condição de anonimato, enquanto as preocupações persistem entre especialistas médicos e cidadãos comuns sobre se os Jogos de Tóquio podem ser realizados sem colocar a saúde das pessoas em risco.

Não se sabe neste ponto se outros países seguirão o exemplo. O Comitê Olímpico Internacional e a entidade organizadora vêm discutindo a possibilidade de reduzir o número de atletas nas cerimônias devido à dificuldade de observar o distanciamento físico durante o desfile no Estádio Nacional.

Quanto à vila dos atletas no distrito de Harumi, em Tóquio, os organizadores decidiram que os participantes só terão permissão para fazer o check-in cinco dias antes da competição e devem partir dentro de dois dias após o término da competição.

O capitão e os porta-bandeiras da delegação japonesa, que deve ser composta por cerca de 580 atletas, estarão isentos da política, segundo o dirigente.

O JOC, chefiado pelo ex-judoca Yasuhiro Yamashita, também disse às federações esportivas que os atletas da delegação não poderão tirar fotos com seus smartphones ou câmeras durante sua marcha no estádio, segundo o ex-campeão olímpico de judô.


As expectativas olímpicas para a seleção japonesa de judô são extremamente altas


A seleção japonesa está sob pressão de suas próprias expectativas. Mais uma vez, os Jogos Olímpicos acontecerão em Tóquio, no famoso Budokan. Nunca os olhos do mundo todo estiveram tão atolados nas performances do Japão. 57 anos atrás, os Jogos de Tóquio foram o início do reconhecimento mundial do judô. O Japão indicou uma forte equipe de 14 atletas e qualquer atleta pode levar uma medalha.

Naohisa Takato competirá na categoria 60kg masculino no primeiro dia das Olimpíadas. “Tive o suficiente da experiência humilhante de terminar com uma medalha de bronze no Rio", disse Takato. "Nas Olimpíadas de Tóquio, com certeza vou agarrar o ouro. Com qualquer tipo de judô, por mais não refinado que seja, vou conseguir uma medalha de ouro e tocar 'Kimigayo' (o hino nacional do Japão) na cerimônia de premiação. ”

Como se esse torneio de oito dias já não fosse significativo o suficiente, os jogadores vão lutar no Nippon Budokan, a arena sagrada construída para as primeiras provas olímpicas de judô. O Japão ganhou três das quatro medalhas de ouro disponíveis em 1964 no Budokan, agora considerado o lar espiritual das artes marciais.

“É uma grande oportunidade de participar das Olimpíadas no Japão, onde o judô nasceu”, disse o atleta olímpico japonês de 100 kg Aaron Wolf. “Quero vencer nesta etapa. Meu objetivo é uma medalha de ouro.”

Isso é verdade para todos os jogadores da equipe do Japão, que deve somar 39 medalhas de ouro e 84 medalhas no judô, ambas mais do que em qualquer outro esporte em sua longa história olímpica.

Quão empilhável é essa formação japonesa? A All Japan Judo Federation não enviou nenhum de seus membros da equipe olímpica para o Campeonato Mundial de Judô em Budapeste neste verão, mas os reservas do Japão ainda voltaram para casa com seis ouros, quatro pratas, dois bronzes - muito mais medalhas que qualquer outra nação - e um desempenho perfeito para vencer a competição de equipes mistas.

Isso levou a cenas interessantes pós-jogo, como na divisão masculina de 66kg, onde o japonês Joshiro Maruyama conquistou o ouro ao vencer Manuel Lombardo, que disputava as Olimpíadas. O italiano está em primeiro lugar no ranking mundial, mas Lombardo disse que foi desencorajado a competir em Budapeste porque uma derrota para um vice-atacante japonês poderia afetá-lo negativamente ao ir para Tóquio.

Maruyama ficou de fora das Olimpíadas em dezembro passado depois de uma partida épica em que o vencedor leva tudo - a primeira do tipo na história da equipe olímpica - no Kodokan contra Hifumi Abe, que venceu os 20 minutos do placar. Milhões de fãs assistiram na TV japonesa e outros milhões assistiram on-line ao redor do mundo.

Maruyama e Lombardo ainda se abraçaram após a luta, compartilhando a camaradagem e o espírito esportivo pelos quais seu esporte é merecidamente famoso.

“Como Lombardo está lutando nos Jogos e eu não me classifiquei, queria torcer por ele”, disse Maruyama por meio de um tradutor.

Todas as estrelas do Japão serão testadas, e nem todas são favoritas à medalha de ouro. O resto do mundo tem campeões dinâmicos, e o peso pesado de 2,05 m Teddy Riner, que ganhou duas medalhas de ouro olímpicas e ficou invicto em 154 partidas consecutivas por uma década inteira de 2010 a 2020, até perder duas vezes no ano passado, incluindo uma derrota surpresa concedida pelo japonês Kageura Kokoro.

Kokoro não estará nas Olimpíadas: Hisayoshi Harasawa, que perdeu para Riner na final olímpica do Rio de Janeiro há cinco anos, foi escolhido para mais uma chance nos jogos.

Riner tentará ganhar uma medalha em sua quarta Olimpíada seguida. Três medalhas de ouro consecutivas igualariam o recorde olímpico de judô de Tadahiro Nomura.


RenovaJudô realiza live com as judocas Ana Alvim e Carolina Brandão na terça-feira 06 de julho


Terça-feira, 06 de julho, o RenovaJudô realizará uma live com as judocas Ana Alvim e Carolina Brandão. Em pauta conversas sobre judô.

Serviço:
Live RenovaJudô
Data: 06/07/2021
Horário: 20h30
Local: Instagram @erchov

Por: ASCOM RenovaJudô



FIJ: Vovôs de ouro!


A experiência deve ser respeitada porque nossa comunidade é uma escola de aprendizado, mas quando a experiência tem a cara de Teddy Riner ou Lasha Shavdatuashvili, é normal que o judoca mais jovem fique um pouco irritado e bastante preocupado. Nem vá a Tóquio para dar uma aula, mas para ganhar e todos sabem que não é uma piada.

Teddy Riner (FRA) em ação

A frase ficou famosa nos anos 80: 'noventa minutos no estádio Santiago Bernabeú são muito longos.' Bem, 4 minutos em um tapete com Teddy Riner podem parecer uma eternidade. O primeiro contato visual com o francês costuma ser desanimador para seus oponentes; mais de dois metros de altura e 130 quilos de músculos e um currículo ainda maior. Teddy Riner participará de seus quartos Jogos Olímpicos com uma missão que não está à disposição de mais ninguém: conquistar sua terceira medalha de ouro consecutiva desde 2012. Pequim 2008 foi um bronze com um sabor amargo porque ele estava em busca do título. Em Londres 2012 construiu as bases da sua própria lenda com uma vitória de ouro porque, para além dos seus títulos, o francês ditou o ritmo para uma categoria que evoluiu a partir dele e não o contrário. Nos últimos dez anos, todas as estratégias foram elaboradas para derrotar o judoca francês e apenas duas funcionaram; são duas derrotas em dez anos. 

Riner manteve a mancha dourada no Rio e tirou longas férias. O resto é conhecido, de Covid, uma preparação alterada, o reaparecimento com uma vitória incontestável em Doha e nada mais. Seu paradeiro e condição física são variáveis ​​desconhecidas. O que se sabe e é por isso que todos os pesos pesados ​​estão nervosos é que em Tóquio ele não será semeado. Riner não liga, ele só queria se classificar, mas os outros não estão felizes, principalmente o topo do ranking mundial e podemos entender o porquê. Imagine o que significa lutar cinco anos para estar entre os primeiros, para obter um bom sorteio que permita enfrentar o torneio olímpico com o mínimo de serenidade nas primeiras rodadas e finalmente tomar o café da manhã com Riner no primeiro turno. Não é um prato saboroso, então o sorteio na categoria pesado vai determinar o futuro de alguns favoritos muito em breve. Outros, aqueles que evitarão o francês, darão um suspiro de alívio. Mais cedo ou mais tarde será necessário enfrentá-lo como os demais, porque não é possível ser campeão olímpico sem derrotar os melhores, mas é verdade que o francês continua dando o ritmo e sua presença muda tudo. 

Teddy Riner (FRA)

Tem outro judoca que também é campeão na corrida da longevidade, porque uma coisa é participar dos Jogos Olímpicos pela terceira ou quarta vez e outra, muito diferente, é fazer como favorito. 

Lasha Shavdatuashvili conhece Riner desde Londres 2012. Não sabemos se eles trocaram palavras na época, mas o georgiano também venceu. Ele é o outro reitor que está em Tóquio e está vindo como um foguete. No Mundial de Judô, em junho, Shavdatuashvili conquistou seu último título importante, tornando-se o melhor judoca da história de seu país. Talvez sua missão seja mais complicada porque, por cinco anos, a categoria até 73kg foi dominada por Ono Shohei. Todo mundo delira com o atleta japonês, um verdadeiro prodígio do judô que não perde uma luta há séculos. Há um mas, como acontece com Riner, porque Ono também desapareceu do mapa desde março de 2020. Como Riner, Ono não será semeado, mas nesta categoria há mais nervos devido ao recente título mundial de Shavdatuashvili. 

Lasha Shavdatuashvili (GEO) derrotando Tommy Macias (SWE)

Três ciclos olímpicos são o melhor aprendizado, se você prestar atenção. Riner sabe que todos estão esperando por ele e Shavdatuashvili sabe que a medalha é possível, de qualquer cor. Eles são os dois sobreviventes da ninhada vitoriosa de Londres 2012, dois vovôs de ouro que têm a bagagem necessária para atingir a meta. Por todos esses motivos, a experiência deve ser respeitada, principalmente quando ela tem seus rostos. 

Lasha Shavdatuashvili (GEO) tornando-se campeã mundial de 2021 em -73 kg


Fotos: Gabriela Sabau, Marina Mayorova e Emanuele Di Feliciantonio

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