quarta-feira, 16 de junho de 2021

Confira os integrantes da Seleção Brasileira de Judô para as Olimpíadas de Tóquio



A Confederação Brasileira de Judô divulgou nesta quarta (16 de junho) através de uma live os integrantes da equipe que participará dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Confira os convocados:

Masculino
Categoria até 60kg: Eric Takabatake (ECPinheiros)
Categoria até 66kg: Daniel Cargnin (Sogipa)
Categoria até 73kg: Eduardo Barbosa (Paineiras do Morumby)
Categoria até 81kg: Eduardo Yudi Santos (ECPinheiros)
Categoria até 90kg: Rafael Macedo (Sogipa)
Categoria até 100kg: Rafael Buzacarini (Paineiras do Morumby)
Categoria acima de 100kg: Rafael Silva "Baby" (ECPinheiros)

Feminino
Categoria até 48kg: Gabriela Chibana (ECPinheiros)
Categoria até 52kg: Larissa Pimenta (ECPinheiros)
Categoria até 63kg: Ketleyn Quadros (Sogipa)
Categoria até 70kg: Maria Portela (Sogipa)
Categoria até 78kg: Mayra Aguiar (Sogipa)
Categoria mais de 78kg: Maria Suelen Altheman (ECPinheiros)

Assista o vídeo oficial do anúncio da seleção:


Por: Boletim OSOTOGARI



FIJ: Oficina de Judo para a Salvaguarda da Paz no Malaui


Enquanto centenas de atletas, incluindo a Equipe de Refugiados da IJF, competiam no Campeonato Mundial de Judô da Hungria 2021, a Associação de Judô do Malaui, com o apoio da IJF, organizou um 'Workshop de Proteção de Atletas' no campo de refugiados de Dzaleka, não muito longe do capital, Lilongwe, de 2 a 4 de junho de 2021.

O objetivo do workshop era equipar os participantes com a atitude, habilidades e conhecimentos corretos para lidar com questões de abuso e assédio no esporte.

15 participantes participaram do workshop, incluindo 4 mulheres e 13 pessoas que vivem no campo, enquanto os outros dois eram malauianos que vivem fora do campo de refugiados. O grupo era composto por administradores, chefes de equipe, treinadores e atletas. Para esta edição, o número de participantes foi reduzido devido ao impacto da pandemia Covid / 19.


Durante o evento de três dias, os participantes puderam aprender sobre a definição de abuso e assédio e seus efeitos. Eles também aprenderam mais sobre os diferentes tipos de abuso e como denunciá-los.


Além disso, questões relacionadas ao doping, manipulação do atleta e uso da plataforma do atleta 365 também foram discutidas.

A Sra. Cecile Pango, líder comunitária e presidente da organização Mulher pela Ação, a Sra. Loveness Phiri, oficial de esportes do distrito de Dowa e o Sr. Hillary Namankhwa participaram da cerimônia de encerramento deste importante evento.

Tanto a Sra. Pango quanto o Sr. Namankhwa, que foi o convidado de honra, elogiaram o trabalho da Associação de Judô do Malaui por organizar um workshop tão único e importante que ajudará a mudar a vida dos refugiados no campo.


O Sr. Namankhwa exortou outras organizações a imitar o que a associação de judô está fazendo, colocando o bem-estar dos refugiados no coração. Todos os participantes receberam certificado de presença.

A Associação de Judo do Malawi declarou: "Gostaríamos de agradecer à IJF e a todo o programa Judo pela Paz por apoiar esta importante atividade. Esperamos que a atividade tenha um grande impacto nas vidas dos refugiados."


Com a aproximação do Dia Mundial do Refugiado (20 de  junho ), é importante destacar o trabalho que é feito diariamente em todo o mundo para ajudar a comunidade de refugiados. A IJF está totalmente comprometida em apoiá-los por meio de suas atividades educacionais e de seu programa de esportes.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

Rio de Janeiro: Com foco na equidade de gênero, FJERJ abre espaço para mulheres na gestão


A valorização do papel feminino em todas as áreas é um caminho sem volta. No judô, depois de lutarem muito tempo às escondidas, devido a uma proibição por lei, as mulheres puderam, finalmente, adentrar os tatames para treinamento e competir. O primeiro Mundial com participação feminina foi apenas em 1980. A primeira Olimpíada, só em 1992, com Rosicleia Campos e Patrícia Bevilacqua representaram o Rio. A primeira medalha olímpica feminina do Brasil foi de Ketleyn Quadros, em Pequim 2008. O primeiro ouro olímpico das mulheres veio 4 anos depois, com Sarah Menezes em Londres. Já o primeiro título mundial veio com a carioca Rafaela Silva, justamente no Rio de Janeiro, em 2013. Isso explica, em parte, a pouca adesão das mulheres à gestão do judô até recentemente, mas os resultados ajudaram com que elas enxergassem novas possibilidades, novos caminhos, graças à muita mobilização fora dos tatames. E na Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, os exemplos da participação feminina estão aumentando continuamente.

“Fica evidente que FJERJ está disposta a mudar a história do judô feminino no Rio. No entanto, é preciso que mais oportunidades de capacitação e representatividade das mulheres sejam ofertadas nas diferentes áreas para alcançarmos uma efetiva equidade de gênero. Mas estamos confiantes que a abertura da FJERJ a esse debate possa trazer a médio e longo prazo resultados inéditos ao judô feminino”, analisa Gabriela Souza, uma das integrantes do coletivo de mulheres que está auxiliando a FJERJ em tomadas de decisões voltadas às mulheres.

“O grupo Equidade de Gênero Judô Rio começou em março de 2021. Nós resolvemos nos unir para pensar estratégias de valorização, reflexão e equidade de gênero no judô do Rio, tendo em vista que as mulheres no judô representam 30% da quantidade de atletas filiados da FJERJ, 13% são técnicas e menos de 10% são árbitras”, explica Gabriela.

A FJERJ já havia nomeado Ana Moraes como representante do Time Judô Rio em âmbito nacional no que se refere a Kata e tinha Silvana Nagai como integrante da Comissão Estadual de Graus. No último final de semana, Bruna Neves foi eleita membra da coordenação de arbitragem. E outras ações voltadas para as mulheres devem ser realizadas em breve, graças a união entre a vontade da direção e o engajamento da comunidade judoísta, entre eles o grupo Equidade de Gênero Judô Rio.

“As primeiras propostas estão na direção de um mapeamento e reconhecimento das mulheres que já vêm contribuindo com o judô do RJ, sobretudo aquelas que estão nas cidades mais distantes da capital ou se afastaram do judô. Depois de mapearmos essas mulheres por todo o estado, pretendemos começar um seminário onde poderemos divulgar histórias, ações e demandas do judô feminino, não apenas no alto rendimento, mas na base também. Entendemos que todas as ações de equidade de gênero começam com a aquisição de conhecimento”, detalha Souza.

O Time Judô Rio não só valoriza a iniciativa, como incentiva que mais mulheres se engajem e se juntem ao trabalho que vem sendo desenvolvido para o crescimento da modalidade no Rio de Janeiro. Para seguir sendo uma potência, um dos principais celeiros de atletas para a seleção brasileira, é fundamental a participação feminina nas mais diversas frentes.

“Além dos exemplos citados anteriormente, vale ressaltar que temos, em nossa sede, cinco mulheres que colaboram, e muito, na condução da entidade. Já nomeamos outras judocas como chefes de delegação e técnicas das seleções estaduais. Vamos criar um setor para ter um olhar mais cuidadoso nas ações para o desenvolvimento do judô feminino do estado, afim de promover mais igualdade e equidade. Esse, sem dúvida, é um dos principais legados que queremos deixar para as gerações futuras e vamos trabalhar muito nesse sentido, sempre ouvindo quem tem conhecimento e quer colaborar”, disse o presidente Jucinei Costa.

E falando em ouvir, confira abaixo a entrevista completa com Gabriela Souza.

FJERJ: Como surgiu a ideia de formar um grupo para trabalhar em prol da equidade de gênero?
Gabriela Souza: O judô feminino no Brasil vem crescendo desde os Jogos Olímpicos de 2008, quando conquistamos nossa primeira medalha e, por isso, vem ganhando visibilidade no cenário do alto rendimento. Além disso, em 2019, a FIJ criou a Comissão de Equidade de Gênero, mas pouco tem se discutido sobre isso no Brasil, principalmente sobre as dificuldades de meninas e mulheres praticarem judô desde a base, considerando que o senso comum ainda associa o judô a um esporte para homens.

Quando chegou a pandemia e os judocas não puderam mais se encontrar presencialmente, as lives começaram a fazer sucesso. Foi quando tivemos a ideia de fazer uma sobre a história do judô feminino. Isso chamou a atenção da comunidade judoística por todo o Brasil. Daí em diante, vários grupos foram formados ou ampliados em WhatsApp e Telegram, e, nós aqui do Rio, resolvemos nos unir para pensar estratégias de valorização, reflexão e equidade de gênero no judô do estado, tendo em vista que as mulheres no judô representam 30% da quantidade de atletas filiados da FJERJ, 13% são técnicas e menos de 10% são árbitras.     

FJERJ: Há quanto tempo estão reunidas?
GS: O grupo Equidade de Gênero Judô Rio começou em março de 2021. Mas nossas conversas e compartilhamento de ansiedades e trajetórias entre as mulheres do RJ começaram no grupo de Judô feminino das veteranas, principalmente por ser um grupo composto por atletas que também são técnicas de suas próprias agremiações. Como tínhamos a necessidade de incluir mais mulheres além das veteranas, começamos a convidar outras técnicas, praticantes de kata, árbitras, atletas e qualquer mulher que quisesse contribuir com ideias para o judô feminino do RJ.

FJERJ: Quais são as propostas de vocês para o Time Judô Rio?
GS: Temos algumas mulheres muito bem ranqueadas no cenário nacional e até internacional, mas ainda representamos um percentual muito baixo em todas as áreas de atuação do judô no Estado. Por isso, as primeiras propostas estão da direção de um mapeamento e reconhecimento das mulheres que já vêm contribuindo com o judô do RJ, sobretudo aquelas que estão nas cidades mais distantes da capital ou se afastaram do judô.

Depois de mapearmos essas mulheres por todo o estado, pretendemos começar um seminário onde poderemos divulgar histórias, ações e demandas do judô feminino, não apenas no alto rendimento, mas na base também. Entendemos que todas as ações de equidade de gênero começam com a aquisição de conhecimento. Se as pessoas não sabem por que somos 30% apenas, precisamos oferecer informações para incentivar reflexões e, quem sabe, mudanças na forma como as meninas e mulheres são acolhidas nas academias de judô por todo o Estado.

Outras propostas a serem pensadas coletivamente são: o incentivo da participação das mulheres nas competições através de premiação diferenciada para academias que inscreverem mais mulheres; criação de um espaço de acolhimento de denúncias de casos de assédios e abusos, que serviria tanto para mulheres quanto para homens; o incentivo a promoção de graduação para mulheres; a oferta de capacitação aos técnicos e postulantes a faixa preta sobre as demandas específicas do judô feminino; dentre outras que podem emergir a partir do início das discussões junto a judocas, homens e mulheres, do Estado do Rio de Janeiro.

FJERJ: Como você vê a FJERJ estar aberta a acolher as sugestões e trabalhar em prol de um tema tão relevante?
GS: Desde os primeiros delineamentos de reflexão sobre o judô feminino no RJ, a FJERJ, na presidência do sensei Jucinei Costa, esteve interessada em acolher as ideias de como melhorar o judô feminino do estado, principalmente tentando entender que demandas são essas. É preciso reconhecer que existem estudos que demonstram as dificuldades de adesão e, principalmente, permanência das mulheres no judô, e agora é preciso pensar em intervenções para combater as atitudes que afastam e impedem as mulheres de ascender no judô, como atletas, técnicas, árbitras, gestoras.

Por isso, foi muito importante o acolhimento da FJERJ para que pudéssemos ser ouvidas e as demandas específicas das mulheres pudessem ser debatidas. Mas ainda estamos no início dessa conversa e muitos espaços devem ser conquistando ainda para que de fato uma evolução possa aparecer. Nós já podemos perceber algumas mudanças neste cenário, com a nomeação de Ana Moraes a coordenação de kata, a coordenação de arbitragem com a Bruna Neves e o ingresso da Silvana Nagai na Comissão Estadual de Graus, onde fica evidente que a FJERJ prima pela excelência na sua comissão gestora e que está disposta a mudar a história do judô feminino no RJ.

No entanto, é preciso que mais oportunidade de capacitação e representatividade das mulheres sejam ofertadas nas diferentes áreas para alcançarmos uma efetiva equidade de gênero no judô do RJ, seja na comissão de graus, como técnicas de equipes principais e cargo de gestão. Mas estamos confiantes que a abertura da FJERJ a esse debate possa trazer a médio e longo prazo resultados inéditos ao judô feminino do Rio de Janeiro.

Por: Valter França - Time Judô Rio

Hoje tem entrevista ao vivo: A Arte do Jita Kyoei no mundo dos negócios

 

Hoje, 16 de junho, a partir das 10h, acompanhe a entrevista ao vivo com Junior Teixeira, CEO da JR Teixeira.

Junior Teixeira é o convidado do Momento Gestão.

O empresário do ramo imobiliário Antonio Carlos Rodrigues Teixeira Junior, sócio-proprietário da JR Teixeira Negócios & Associados, vem há 4 anos liderando a empresa no processo de torná-la uma referência em atendimento de qualidade no mercado imobiliário da região. Junior Teixeira, como é mais conhecido, tem 42 anos, é casado e pai de duas filhas. Concilia sua carreira profissional com a de professor de judô, esporte que moldou seu caráter e o ensina a vencer os obstáculos do dia a dia com muita sabedoria e resiliência.

Para mais informações e poder participarmos juntos desta entrevista basta clicar no link abaixo, e depois de aceitar  peça já para entrar no Grupo Vip do Whatsapp.


Por: Boletim OSOTOGARI



terça-feira, 15 de junho de 2021

Paralimpíadas: De Warwick a Tóquio


Todas as estradas levam a Tóquio este ano. O último deles passa pela Grã-Bretanha, especificamente Warwick.

Quem não esteve em Baku terá uma última chance de encerrar as Paraolimpíadas neste final de semana, pois o IBAS Judo Grand Prix Warwick será o último torneio antes dos Jogos Paraolímpicos e também a última eliminatória.

Ou seja, para muitos, Warwick será o evento mais importante do ano, pois atuará como juiz entre quem desfila pela capital nipônica e quem assiste ao desfile pela televisão. 

35 países dos cinco continentes se inscreveram. Haverá mais mulheres, 147 para 94 homens.


Caso contrário, os protocolos de saúde são os mesmos do Circuito Mundial de Judô. A prioridade da Federação Internacional de Judô é organizar torneios internacionais para recuperar o ritmo normal das coisas e fazê-lo com a máxima garantia para que os atletas e o pessoal que trabalha em cada prova o façam com segurança e nenhum case de Covid seja registrado. 

Tudo está pronto para uma última rodada antes da grande festa em Tóquio, de 18 a 20 de junho. Se você ainda não fez as malas, se apresse. 


Instituto Camaradas Incansáveis abre novas turmas de Kids. Confira!


O Instituto Camaradas Incansáveis está abrindo novas turmas Kids às terças e quintas das 09h30 às 10h10. Agende uma aula gratuita!

O judô fortalece o físico, a mente e o espírito de forma integrada.

Entre em contato através do email: contato@icijudo.com.br ou pelos telefones marcados no banner.

 O ICI faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI.

Por: ASCOM ICI




RenovaJudô realiza live com o Judoca Fernando Infante nesta quarta, 16/06


Nesta quarta-feira, 16 de junho, o RenovaJudô realizará uma live com Vinícius Erchov e Fernando Infante. Em pauta conversas sobre judô.

Serviço:
Live RenovaJudô
Data: 16/06/2021
Horário: 20h
Local: Instagram @erchov

Por: ASCOM RenovaJudô


Jogos da Commonwealth em Birmingham 2022: Anunciada a programação da competição


Na terça-feira, 14 de junho de 2021, o comitê organizador dos Jogos da Commonwealth anunciou o cronograma de competição do evento. Os Jogos da Commonwealth em Birmingham 2022 serão realizados em todos os locais de Birmingham e West Midlands de 28 de julho a 8 de agosto de 2022.

Com 11 dias de eventos poliesportivos, incluindo três dias de judô, o verão de 2022 está marcado para jogos espetaculares.

O cronograma de competição do Birmingham 2022 apresenta mais eventos de medalhas para mulheres do que homens, pela primeira vez na história dos Jogos da Commonwealth, bem como um programa para-esportes totalmente integrado.

Clique aqui para navegar pelos eventos em 286 sessões em 19 esportes diferentes e começar a planejar seus Jogos.


Os atletas mais dedicados, altamente treinados e determinados de 72 nações se reunirão para os Jogos da Commonwealth em Birmingham 2022, em uma importante celebração do esporte, da competição e da comunidade.

Observação: as informações contidas na programação estão corretas no momento da publicação, mas permanecem sujeitas a alterações.

Encontre mais sobre os Jogos da Commonwealth em  https://www.birmingham2022.com

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

Webnar Online Gestão das Equipes de Base Grátis. Inscreva-se!


A Confederação Brasileira de Judô está oferecendo cursos gratuitos e online para Profissionais e estudantes de Educação Física. Acesse www.confef.com/460 ou www.confef.com/461 e se inscreva!

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

segunda-feira, 14 de junho de 2021

TÓQUIO 2020 - Equipe Olímpica do Judô será anunciada nesta quarta-feira, 16


A Confederação Brasileira de Judô apresentará a Equipe Olímpica de Judô - Tóquio 2020, nesta quarta-feira, 16, por meio de transmissão ao vivo, a partir das 14h (Brasília), no Canal Brasil Judô ( www.youtube.com/brasiljudo ). 

Participarão do evento o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, o gestor de Alto Rendimento, Ney Wilson Pereira, o gestor das Equipes de Base, Marcelo Theotônio, a coordenadora técnica da seleção feminina, Rosicleia Campos, o coordenador técnico da seleção masculina, Luiz Shinohara, o técnico da seleção feminina, Mario Tsutsui, e a técnica da seleção masculina, Yuko Fujii.  

O Ranking Olímpico com a classificação final será publicado no mesmo dia pela Federação Internacional de Judô e, em seguida, a CBJ fará seu anúncio. Na ocasião, serão apresentadas as ações e os números gerais do judô neste ciclo olímpico, bem como os membros da Comissão Técnica, os Atletas de Apoio e os Atletas Olímpicos que representarão o judô brasileiro em Tóquio. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Rio Grande do Sul: Senseis Osório e Eliane são graduados ao sétimo dan


A sexta-feira terminou de maneira especial para dois importantes professores de judô no Rio Grande do Sul. Os senseis João Osório Marques Ribeiro e Eliane Pintanel foram agraciados com o sétimo dan. Eles receberam certificados e homenagens no fim da tarde na academia Ritmo, em Porto Alegre.

Os certificados da Comissão Nacional de Graus foram entregues pelo presidente e vice da Federação Gaúcha de Judô, Luiz Bayard e Ricardo Borges. Naturalmente, em função da pandemia, o evento transcorreu com público bastante reduzido e com os presentes utilizando máscaras de proteção.

“Essa promoção é um reconhecimento à contribuição dos dois ao judô gaúcho. Tanto o professor Osório quanto a sensei Eliane tem participação muito ativa em áreas como a Comissão Estadual de Graus e aos estudos de katas”, destacou o presidente Bayard. “São professores com bastante história no nosso Estado.”

“Além de ver a trajetória dos dois reconhecida, é importante ressaltar que a sensei Eliane torna-se uma das poucas mulheres do Brasil com uma graduação tão elevada”, acrescentou Bayard. “É um fato que nos orgulha, por termos a certeza que nosso tatame é aberto a todos e todas.”

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Jornadas Heroicas: confira a conversa de Motta e o atleta e treinador da seleção de volei Renan Dal Zotto


Dentro do programa Jornadas Heróicas, Motta conversa com ícones da gestão e do esporte sobre a contribuição das competências aprendidas no esporte que podem ser aplicadas a gestão.
 
Segundo a teoria do Esportismo, concebida com o doutor Wagner Castropil,  são cinco competências: atitude, visão, estratégia, execução 3 trabalho em equipe.

A conversa deste vídeo é com Renan Dal Zotto, lendário atleta e treinador da seleção brasileira, sobre ATITUDE!


Por: Boletim OSOTOGARI



Projeto Budô: Vamos treinar o 5º Go Kyo?


Vamos treinar o Go Kyo com o professor Vinícius Erchov do Projeto Budô?

O Go Kyo completo consiste em cinco séries de cinco golpes. Neste post vamos estudar os cinco golpes da quinta e última série.

Clique aqui e confira a primeira série.

Clique aqui e confira a segunda série.

Clique aqui e confira a terceira série.

Clique aqui e confira a quarta série.






O Projeto Budô faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI




domingo, 13 de junho de 2021

Bahia: Febaju anunciou o outline e o regulamento do Campeonato Baiano Estudantil de Judô Funcional


Nessa quinta-feira (10) a Federação Baiana de Judô (Febaju) tornou público o regulamento e outline do Campeonato Baiano Estudantil de Judô. A competição é promovida através da parceria entre a Febaju e a Federação Baiana de Esporte Escolar (FBEE), com apoio da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE).

Para participar da atividade, o atleta/estudante deverá comprovar matrícula em instituições regulares de Ensino da Bahia, onde as inscrições serão efetuadas pelas Entidades (Escolas, Clubes, Associações, Academias), através da plataforma ZEMPO (www.zempo.com.br) dentro do período de inscrições:
• 12 a 14 anos - de 01/06/2021 a 05/07/2021;
• 15 a 17 anos - de 01/07/2021 a 12/07/2021.

Se adequando ao mundo virtual, é importante destacar a importância do cumprimento dos horários dos combates. Informa-se que cada round será formado por 02 (dois) atletas, havendo uma disputa de melhor de 3 rounds e terá tempo de 1 minuto e o descanso entre os rounds de 1 minuto. 0s atletas realizarão uma série de exercícios físicos e de técnicas de judô. Vence o confronto aquele que executar o maior número de repetições válidas no tempo estipulado para a sua classe de idade.

Confira o regulamento completo no site da Febaju (www.febaju.com.br).

Para mais informações, o atleta deverá entrar em contato com os canais de comunicação da Febaju, ou através do WhatsApp (71) 98340-6520.

Por: Thaís Brandão - Assessoria de Comunicação da Federação Baiana de Judô (FEBAJU)

Atletas albinos relatam os desafios de lidar desde cedo com o preconceito

#Acessibilidade: Luan usa quimono branco, que está levemente aberto e deixa o torso do atleta à mostra, e faixa preta. Ele tem o tom de pele bem claro e cabelos e barba loiros. Foto: Alexandre Schneider/ CPB.13/06/2021

Desordem genética normalmente associada apenas à cor da pele leva também a alterações da visão.

O albinismo é uma falha genética que impede ou reduz bastante a produção de melanina, pigmento que dá cor a pele, cabelos e olhos. O que muita gente não sabe é que a deficiência visual é uma característica comum a quem nasce com essa alteração. Por isso, como se não bastasse o preconceito estético com o qual lidam desde cedo, os albinos ainda enfrentam os desafios de viver em um mundo pouco acessível a quem tem baixa visão.

"Eu tinha em torno de 11, 12 anos, e estudava em uma escola convencional. Não sabia o que era albinismo, só tinha sempre de me sentar na frente, ficar bem pertinho do quadro para conseguir enxergar. Mas nessa época começou o bullying. Me chamavam de branquelo, Branca de Neve. Os comentários começaram a ficar piores. Foi quando não conseguia mais conviver socialmente na minha escola. Eu era aquele garoto que ficava lá na frente e não conversava com o resto da turma", conta o judoca Thiego Marques, de 22 anos.

"O meu subterfúgio foi o judô. Comecei a conversar com outras pessoas com deficiência visual que não me julgavam e me aceitavam. Até hoje, recebo comentários maldosos, apelidos, mas hoje levo para o lado do humor. Eu sei que sempre vão rir de mim, então, vou rir junto com eles", diz o paraense de Parauapebas.

#Acessibilidade: Thiego aplica o ippon no canadense Justin Karn durante o Parapan de Lima, em 2019. Thiego veste quimono azul, é branco de pele e tem o cabelo num tom amarelo bem claro. Foto: Alexandre Schneider/ CPB.

Humor e desprendimento são também as armas de Luan Pimentel, colega de Thiego na Seleção Brasileira de judô paralímpico, para lidar com o preconceito. "Uma coisa legal de ser albino é que, muitas vezes, você é confundido com estrangeiro, é bem engraçado isso, dá até para tirar uma onda (risos)", diz o atleta de 23 anos nascido em Camapuã (MS).

No caso de Luan, ajudou o fato de ele ter um irmão mais velho com a mesma mutação genética. "Minha família, que são as pessoas que sempre estiveram do meu lado, me fizeram entender desde cedo que essa questão do preconceito iria acontecer mesmo. Eles me deram um suporte muito grande e sempre disseram que eu deveria saber quem eu era, que eu não sou esse preconceito que chega até mim."

Na opinião dele, a curiosidade das outras crianças era até compreensível. Mas o que doía, mesmo, eram os comentários vindos dos adultos: "Uma coisa que me marcou bastante foi as pessoas não acreditarem que eu era filho dos meus pais. Diziam que era adotado. 'Ah, mas não tem como, não é possível você ser filho deles, que são pardos, morenos'. Isso me deixava até em dúvida, pois eu era criança e via adultos falando esse tipo de coisa".

A desinformação dos mais velhos também trouxe problemas para a então pequena Ana Gabriely Brito, hoje pivô da Seleção Brasileira de goalball. "Fui uma criança na década de 90, então, sofri muita resistência de escolas regulares para ser aceita por conta da dificuldade de enxergar no quadro, dificuldade com claridade. Tinha uma professora que implicava muito comigo, queria me excluir das atividades com outras crianças", conta a jogadora de 30 anos.

Os muitos apelidos recebidos na infância – leite azedo, quatro-olhos, entre outros – ajudaram, de certa forma, a moldar a casca de Gaby, que aprendeu a não levar desaforo para casa. "Sempre me defendi muito bem. Se me chamassem de alguma coisa, devolvida na lata. Já arrumei briga, mordi criança, arranquei pedaço (risos). Bullying nunca me diminuiu", diz a atleta natural de Brasília (DF).

#Acessibilidade: Gaby tem o tom de pele rosado e cabelos loiros. Ela veste camiseta azul da Seleção e está com os óculos de proteção de goalball, apoiando a mão esquerda sobre a trave da quadra. Foto: Alê Cabral/ CPB.

Data simbólica

Neste domingo (13) é celebrado o Dia Internacional de Conscientização Sobre o Albinismo, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) justamente para promover o debate a respeito do assunto e desmistificar velhos preconceitos.

No Brasil, não há um número preciso de pessoas nascidas com essa mutação genética. De acordo com dados divulgados pelo governo federal no fim de 2020, estima-se em 21 mil o número de albinos no país.

Para saber mais sobre o assunto, CLIQUE AQUI.


Por: Renan Cacioli - Comunicação CBDV


Mundial de Budapeste: Espírito de Equipe - Resultados Finais


Depois de um último dia intenso de judô, belos movimentos e batalhas determinadas, pontuadas por voltas e reviravoltas, o Japão mais uma vez inscreve seu nome no topo do mundo do evento de equipes mistas.

Não podemos repetir: o judô é um esporte individual que se pratica em equipe. É impossível ser campeão mundial individual sem ter a oportunidade de treinar com uma equipa de parceiros e o espírito de equipa é um dos elementos essenciais que todas as delegações mantêm e procuram desenvolver.

Isso provavelmente explica por que as competições de equipe sempre têm aquele pequeno algo extra que as torna incrivelmente emocionantes. Enquanto nos últimos sete dias nos concentramos na jornada dos atletas que chegaram a conquistar o título mundial em suas respectivas categorias de peso, neste último dia do Campeonato Mundial de 2021, todos os olhos estavam voltados para as equipes mistas, compostas por grupos de homens e mulheres cujo único objetivo era atender aos interesses da equipe.


Em poucas semanas, em Tóquio, pela primeira vez na história do judô e dos Jogos Olímpicos, o judô terá um torneio de equipes mistas. Alguns atletas que serão coroados na prova individual terão que se concentrar em uma nova competição. Outros que não se apresentaram ficarão ansiosos para receber a medalha e escrever seus nomes para a posteridade.

O certo é que a vontade de vencer será imensa. Foi o que aconteceu hoje no Laszlo Papp Budapest Sports Arena. Quando, repentinamente, a cada rodada, toda uma delegação passa a apoiar seus representantes no tatame, o nível de ruído sobe um pouco. A partir das 10h00, este foi o caso em Budapeste.

Quando entendemos também que a soma dos indivíduos de uma equipe não corresponde necessariamente à capacidade de vitória da equipe, podemos facilmente imaginar a energia que emerge.


Isso explica porque vimos, várias vezes, nas rodadas preliminares, mudanças improváveis ​​na dinâmica de toda a partida entre as duas nações. O exemplo mais marcante, mesmo que houvesse outros, foram as quartas-de-final entre França e Geórgia. Ao final da partida, as duas equipes estavam empatadas com três vitórias cada. Um concurso para decidir entre eles, portanto, foi elaborado.

Francis Damier (FRA) foi chamado de volta ao tatame contra Avtandili Tchirikishvili (GEO). A seleção georgiana ficou exultante porque na primeira partida entre os dois atletas, foi o campeão mundial de 2014 Avtandili Tchrikishvili quem venceu sem dificuldade. Tudo parecia dobrado, mas foi sem contar com este famoso espírito de equipa e com esta adição de talentos, cujo resultado pode ser diferente do que esperávamos. Tchirikishvili se apresentou com confiança, provavelmente um pouco demais e Francis Damier soube aproveitar da melhor forma, levando seu time à semifinal após um belo contra-ataque.


É ainda mais impressionante quando você vê que o francês está apenas em um distante 356º lugar no mundo e tem apenas 19 anos. Na meia-final foi novamente ele quem deu o ponto decisivo à sua equipa ao vencer Shermukhammad Jandreev (UZB), permitindo à França continuar a sonhar com a medalha de ouro.

Na outra parte do sorteio, o Japão era favorito e não desiludiu, ao vencer a Ucrânia e depois à frente da delegação representativa da Federação Russa de Judô.

A final França-Japão é um clássico dos torneios por equipes e não há dúvida que durante os Jogos de Tóquio as duas seleções já se imaginam na final. Muito ainda pode acontecer até então. A composição das equipes não será a mesma e as apostas serão diferentes, mas essa é outra história, que em breve teremos o prazer de contar.


Também será lembrado que em Budapeste, durante a primeira fase, a Equipe de Refugiados da IJF enfrentou a equipe ucraniana com coragem e determinação. Os atletas refugiados também estarão presentes em Tóquio neste verão; outro grande primeiro! Quando sabemos o que esses atletas vivenciaram, o fato de se encontrarem unidos em torno de um objetivo comum assume um significado muito especial que vai além do quadro puramente esportivo. Parabéns a Oula, Adnan, Sanda, Ahmad, Muna e Tareq por nos lembrar com sua presença que quando falamos sobre a família do judô realmente significa algo. Que melhor do que um evento de equipe mista para ilustrar isso?

Equipe do Japão com seu troféu Herend especialmente projetado

Final 
JAPÃO (JPN) vs. FRANÇA (FRA)
-73kg: Soichi HASHIMOTO 1 / Joan-Benjamin GABA 0 -70kg: Saki NIIZOE 1 / Marie Eve GAHIE 0 -90kg: Kenta NAGASAWA 1 / Francis DAMIER 0 + 70kg: Maya AKIBA 1 / Lea FONTAINE 0 + 90kg: Kokoro KAGEURA / Cedric OLIVAR -57kg: Haruka FUNAKUBO / Gaetane DEBERDT


Demorou quase 2 minutos de ouro para Soichi HASHIMOTO marcar o primeiro ponto para a equipe do Japão após uma resistência heróica de Joan-Benjamin GABA, que terminou totalmente exausto com três penalidades em seu nome, mas que realmente se esforçou ao máximo para encontrar uma oportunidade contra a parede que HASHIMOTO construiu. 1-0. Apesar de Marie-Eve GAHIE parecer dominar no início da partida e de Saki NIIZOE ter sido penalizada duas vezes, no período do placar de ouro, a atleta nipônica marcou com um estiloso uchi-mata para ippon dando um segundo ponto para o time , quando a campeã mundial francesa de 2019 deixou o tatame com o que parecia ser uma leve lesão na costela, o que poderia explicar que ela não estava em sua capacidade total. 2-0. Com a vitória de Kenta NAGASAWA sobre Francis DAMIER por waza-ari, o Japão marcou seu terceiro ponto. Maya AKIBA marcou o último ponto para o Japão contra Lea FONTAINE. Os novos campeões mundiais de equipes mistas são o Japão.

Soichi HASHIMOTO disse: " Nossos treinadores são verdadeiros líderes. Eles nos tornaram melhores e nos motivaram. Somos mais fortes porque nos sentimos unidos " .

Equipe da França e seu troféu Herend

Concursos para Medalha de Bronze
COREIA (KOR) vs. UZBEKISTAN (UZB)
-73kg: Joonsung AHN 0 / Obidkhon NOMONOV 1 -70kg: Heeju HAN 0 / Gulnoza MATNIYAZOVA 1 -90kg: Juyeop HAN 0 / Shermukhammad JANDREEV 1 + 70kg: Hayun KIM Iriskhon KURBANBAEVA 0 + 90kg: Jonghoon WON 0 / Muzaffarbek TUROBOYEV 1 -57kg: Jandi KIM / Shukurjon AMINOVA

A primeira partida foi vencida por Obidkhon NOMONOV com um waza-ari após dominar toda a competição. 0-1. Com um ippon massivo de uma técnica koshi-waza, Gulnoza MATNIYAZOVA acrescentou um segundo ponto para sua equipe. 0-2. A equipe do Uzbequistão continuou a somar pontos com a vitória da técnica seoi-nage de Shermukhammad JANDREEV para waza-ari. 0-3. Depois de uma disputa muito corajosa contra Hayun KIM, Iriskhon KURBANBAEVA foi derrotado por ippon, dando um primeiro ponto para a Coreia. 1-3. Com o quarto ponto de Muzaffarbek TUROBOYEV, o Uzbequistão conquistou a medalha de bronze e pode deixar sua alegria explodir. A jovem equipa, liderada por Ilias Iliadis, colocou um sorriso genuíno na cara e festejou a sua vitória à tradicional forma farandole.

Equipe do Uzbequistão e equipe do Brasil no pódio

BRASIL (BRA) vs. FEDERAÇÃO RUSSA DE JUDO (RJF)
-73kg: Eduardo BARBOSA 0 / Denis IARTCEV 1 -70kg: Maria PORTELA 1 / Dali LILUASHVILI 0 -90kg: Rafael MACEDO 0 / Khusen KHALMURZAEV 1 + 70kg: Beatriz SOUZA 1 / Daria VLADIMIROVA 0 + 90kg: David MOURA 1 / Alen TSKHOVREBOV 0 -57kg: Ketelyn NASCIMENTO 1 / Anastasiia KONKINA 0

Com um ippon marcado em ouro na chave de braço, Denis IARTCEV conquistou o primeiro ponto para a equipe RJF, para assumir a liderança. 0-1. Depois do segundo ouro, desta vez o ponto foi para o Brasil, depois que Maria PORTELA fez waza-ari com um clássico o-goshi. 1-1. O RJF voltou a assumir a liderança após a vitória de Khusen KHALMURZAEV por pênaltis sobre Rafael MACEDO. 1-2. As equipes voltaram a igualar o placar com a nítida vitória ippon de Beatriz SOUZA. 2-2. Pela primeira vez, o Brasil saiu na frente com o ponto marcado por David MOURA contra Alen TSKHOVREBOV. 3-2. Com Ketelyn NASCIMENTO derrotando Anastasiia KONKINA na última partida, o Brasil somou o último ponto para conquistar a merecida medalha de bronze. Antes do time Brasil sair do tatame, David MOURA, que é um dos pilares do time há muitos anos, fez um sinal discreto para significar que poderia ser uma de suas últimas aparições no circuito mundial. Rafael Silva está indo para os Jogos Olímpicos e David deu os parabéns nas redes sociais e lhe desejou boa sorte. Bom trabalho David e até breve.



Resultados finais
 1. Japão (JPN) 2. França (FRA) 3. Uzbequistão (UZB) 3. Brasil (BRA) 5. Coreia do Sul (KOR) 5. Federação Russa de Judô (RJF) 7. Ucrânia (UKR) 7. Geórgia (GEO)

Por: Nicolas Messner, Jo Crowley e Pedro Lasuen - Federação Internacional de Judô
Fotografias de Gabriela Sabau, Marina Mayorova, Emanuele Di Feliciantonio, Lars Moeller Jensen

MUNDIAL 2021 - Brasil vence Rússia por 4 a 2 e fecha Mundial com bronze por equipes


O judô brasileiro fechou o Campeonato Mundial com uma vitória emocionante, de virada, contra a forte equipe da Rússia na disputa pelo bronze da competição por equipes mistas. Beatriz Souza (+70kg), Maria Portela (70kg), David Moura (+90kg) e Ketelyn Nascimento (57kg) venceram suas lutas e garantiram o terceiro pódio para o Brasil em Budapeste, neste domingo, 13, último dia de disputas. Com os bronzes de Maria Suelen Altheman e de Beatriz Souza, no individual, a equipe nacional iguala o desempenho do último Mundial (2019), com três bronzes. 


Na primeira rodada deste domingo, a equipe composta por Ketelyn Nascimento (57kg), Maria Portela (70kg), Maria Suelen Altheman (+70kg), Beatriz Souza (+70kg), Eduardo Katsuhiro (73kg), Eduardo Yudy (90kg), Rafael Macedo (90kg) e David Moura (+90kg) venceu o Cazaquistão por 4 a 3 nas oitavas de final. As vitórias neste confronto foram garantidas por David Moura, Maria Suelen, Ketelyn Nascimento e por Maria Portela, que venceu na luta de desempate. 


Nas quartas, o Brasil não conseguiu passar pelo Uzbequistão, e perdeu as quatro primeiras lutas, caindo para a repescagem. 

Seria preciso vencer a forte seleção da Geórgia para avançar à disputa pelo bronze e o time brasileiro não decepcionou. Ketelyn bateu Eteri Liparteliani por waza-ari no Golden score; Tatalashvili empatou para a Geórgia com vitória sobre Eduardo Katsuhiro; Portela recuperou a vantagem brasileira, batendo Tchanturia nas punições; Rafael Macedo venceu o campeão mundial Avtandili Tchrikshvili com um belo ippon no golden; e Bia Souza não deu chances para Somkhishvili, jogando e imobilizando a adversá para marcar o quarto e definitivo ponto do Brasil. 


Na luta pela medalha, a Rússia começou melhor, com vitória de Denis Iartcev (73kg) nas punições sobre Eduardo Katsuhiro Barbosa. Em seguida, Maria Portela (70kg) jogou Liluashvili, por ippon, no golden score, e deixou tudo igual, 1 a 1. No terceiro combate, Rafael Macedo (90kg) não conseguiu passar por Khusen Khalmurzaev e a Rússia retomou a vantagem no placar. Daí para frente, só deu Brasil. 


Beatriz Souza (+70kg) jogou e imobilizou Daria Vladimirova até o ippon para fazer o 2 a 2. Na sequência, David Moura escapou de uma imobilização e jogou Alen Tskhovrebov para depois imobilizá-lo e garantir a virada para o Brasil. 3 a 2 e a última luta seria a decisiva. Novata em Mundiais, Ketelyn Nascimento demonstrou frieza e agressividade para dominar Anastasiia Konkina no chão e segurar a adversária na imobilização até o ippon que garantiu o pódio para o Brasil. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Fotos: Mayorova Marina,  Jensen Lars Moeller, Di Feliciantonio Emanuele (FIJ)


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