terça-feira, 27 de abril de 2021

Eleições FPJ: Sensei Uichiro Umakakeba declara seu apoio à chapa RenovaJudô


O professor Uichiro Umakakeba, kodansha 9º dan, da Associação de Judô de Bastos, declara seu apoio à chapa RenovaJudô para as eleições para a Presidência 2021. 

Melhor do que escrever, vamos assistir seu depoimento no vídeo abaixo.


Por transparência, respeito e mudança. RenovaJudô já!

Por: ASCOM RenovaJudô

EJU: 'Covid Keeps' com Melissa Johnen


Hoje lançamos a primeira edição do 'Covid Keeps' para encorajar aqueles que lutam para treinar ou têm opções mínimas em casa, a continuar com esses exemplos. 

Nos vídeos desta semana apresentamos Melissa Tuypens-Johnen, uma 5ª Dan da Bélgica que pratica o esporte há 32 anos ao lado de seu marido e instrutor de judô, Serge. Apoiando seu amor pelo judô, ela dá aulas na escola e também no tatame.  

O que o fez desenvolver este material?

Por alguns anos, gostei de fazer vídeos para compartilhar minhas ideias com meus amigos. Durante o primeiro confinamento, tentei encontrar um sistema que permitisse a prática do judô. Então eu construí «Kakashi» (meu manequim). Também era para divertir as crianças. Quando publiquei um vídeo no Facebook, Jane Bridge me pediu para fazer um vídeo para a EJU. Estou muito feliz por isso. Usei um vídeo já existente e também um novo.


Qual foi o objetivo principal desses exercícios e a quem se destinam? 

No vídeo «Shiho-Geza» o objetivo principal é ensinar os alunos a adotar uma atitude favorável ao ne-waza. É um vídeo para todos os judocas, do iniciante ao avançado. Em ambos os vídeos com o manequim, o objetivo principal é ensinar os alunos a sentir o tempo certo para atacar. É um vídeo para judocas de intermediários a avançados.
Você continuaria este tipo de perfuração depois que o treinamento de contato retornasse e, em caso afirmativo, por quê? 

Claro que vou continuar porque é a nossa técnica de ensino diária (meu e do meu marido). Todas as sessões de treinamento começam com este tipo de perfuração.


Agradecemos os treinadores da comunidade de judô, especialmente aqueles em nível de clube que estão oferecendo muito mais do que 'apenas' uma sessão. É extremamente importante para a saúde mental do judoca de todas as idades manter o contato e se manter saudável física e mentalmente. 

Nas próximas semanas, forneceremos mais vídeos de nossos treinadores na Europa, adicionando a esta série 'Covid Keeps'.

Autor: Thea Cowen - EJU

Eleições FPJ: Conheça Rodrigo Guimarães Motta

     

Candidato à Presidente da Federação Paulista de Judô nas eleições 2021 pela chapa RenovaJudô, Rodrigo Guimarães Motta, 51 anos, é judoca e administrador. Casado, pai de dois filhos, Motta vem de uma família de acadêmicos, cuja tradição faz questão de manter.
      Sua base é sua família. Possui muitas histórias de sucesso nos três pilares de sua trajetória: a acadêmica, a profissional e a esportiva.

Acadêmica:
      Graduado em Administração Pública pela EAESP-FGV, mestre e doutor em Administração pela PUC-SP. Pós-graduado em Filosofia, Sociologia e Marketing, MBA em Varejo. Possui também experiência internacional adquirida através de atividades profissionais e acadêmicas na América Latina, Estados Unidos, Europa e Oceania. É Autor e co-autor de artigos acadêmicos e livros sobre as áreas que possui experiência, entre os quais se destacam "Trade Marketing - teoria e prática para gerenciar os canais de distribuição" e "Esportismo - valores do esporte para a alta performance profissional".

Profissional:
      31 anos de experiência profissional, como executivo, empresário, consultor e conselheiro em algumas das principais empresas multinacionais e nacionais de bens de consumo e saúde; Professor de marketing e vendas em cursos de extensão, graduação, pós-graduação e MBA alem de ter realizado palestras em diversas organizações públicas e privadas empregando sua experiência profissional e acadêmica para formar indivíduos e times de alto desempenho.
      Atuações de liderança em empresas de projeção mundial também fazem parte de seu histórico profissional. Antes de se dedicar a consultoria, foi sócio-diretor da Sucos do Bem, empresa que ajudou a construir e que hoje é um grande case de sucesso no mercado brasileiro, adquirida pela Ambev em 2016. Também foi country manager da Heineken no Brasil e diretor comercial da Nutrimental, entre outras posições ocupadas em algumas das mais bem-sucedidas empresas que atuam no mercado brasileiro.
      Com a sua empresa de consultoria, a R.G. Motta Consultoria de Impacto, obteve resultados esplêndidos com a Enova Foods, Flora, Longevidade Saudável, Roots To Go, LowKo, Delícias Incríveis, Diletto, entre outras empresas. 
      Dentre seus atributos profissionais, é Conselheiro de Administração do Vita Ortopedia e Fisioterapia desde 2018, atuando principalmente na área de ortopedia, participando ativamente e ajudando no processo da venda de parte da empresa para o Grupo Fleury.  
      Trabalhando dentro de suas especialidades, o judô e a administração, além dos trabalhos e apoio à ONG, Motta ministra junto com seus companheiros de ICI o Programa Faixa Preta, usando a analogia do judô para adquirir excelência na qualidade total em vendas.  É um programa que linka aspectos do judô com os da organização. Um projeto pioneiro que revolucionou os resultados das empresas que aderiram ao programa. Consiste, basicamente em treinar equipes de vendas com as mecânicas do processo de aprendizagem do judô e refletir através de processos  institucionalizados nas empresas.  O programa é aplicado 50% do tempo no dojô com treinamento prático e 50% em auditório com treinamento teórico e apresentação de cases de sucesso obtidos com o programa.

Esportes:
      Complementa sua formação com a prática esportiva. Como atleta, é faixa-vermelha e branca 6º grau de Judô (43 anos de prática), faixa-preta de Jiu Jitsu (20 anos de prática) e praticante de Pólo Aquático (10 anos de prática, hoje aposentado). Como dirigente esportivo já liderou diversas entidades e atualmente é presidente da ONG Instituto Camaradas Incansáveis. 
      Competidor na categoria de judô veteranos, conquistou um bronze em campeonato mundial, campeão pan-americano, tetra campeão sul-americano e tetra campeão brasileiro. Faixa preta de jiu-jitsu, foi, também entre os veteranos, foi campeão mundial e campeão brasileiro. E foi aliando a sua experiência profissional à sua experiência esportiva, Motta desenvolveu o conceito “Esportismo" que, além de livro, escrito em parceria com o médico e judoca olímpico Wagner Castropil, já foi tema de palestras, seminários e workshops.
      E o conceito do “Esportismo” trata a influência benéfica dos valores do esporte sobre vários aspectos de nossas vidas. A história de Motta talvez seja o melhor exemplo dessa tese. Depois de uma séria lesão no joelho, médicos chegaram a dizer que ele não mais poderia praticar judô. Motta venceu o diagnóstico médico, provando a premissa dos judocas de que vencer não é jamais cair, mas sempre se levantar.

Instituto Camaradas Incansáveis
      Em 28 de maio de 2018 Motta inaugura, junto com Bahjet, Cristian e uma grande equipe de judocas, na Vila Pompéia, o Instituto Camaradas Incansáveis (ICI), uma academia totalmente equipada para atender judocas de todas as faixas etárias, porém com um olhar especial para o judocas veteranos. No mesmo ano também inauguram a ONG ICI, com um pólo na cidade de Guarulhos.
      Os conceitos administrativos aplicados no ICI e os resultados obtidos resultou em um livro “Os Incansáveis”, escrito pelo jornalista esportivo Sergio Xavier com co autoria dos três sócios do ICI. Motta destaca a importância de se registrar a história, principalmente se for ajudar outras pessoas a melhorar processos administrativos. É a soma de suas competências contribuindo para o crescimento individual e coletivo de professores.
      Também e 2018, finalizou junto com sensei Rioiti Uchida o terceiro e último volume do livro Uruwashi. Motta e Uchida trilharam um projeto de três volumes, que durou 10 anos para ser finalizado. Uma joia rara para o judô, elogiado por professores que tiveram o privilégio de adquirir os três volumes, como sendo uma obra completa, esmerada, item de coleção. “10 anos. 5.000 fotos. 700 páginas de teoria. Textos de prefácio de Mário Matsuda, Chiaki Ishii e Massao Shinohara. Duas editoras. A trilogia Uruwashi, reputa para Motta como a maior realização no judô, junto com Rioiti Uchida.


Preocupação em compartilhar conhecimento
      Em toda sua carreira acadêmica, Rodrigo Guimarães Motta, com sua determinação, adquiriu experiências que faz questão de compartilhar através de seus inúmeros artigos acadêmicos. E ainda consegue administrar sua equipe no Instituto Camaradas Incansáveis (ICI) com projetos, programas e desafios que superariam a sua capacidade individual, porém, tem outra qualidade adquirida em anos de experiência, a de saber dividir, compartilhar e delegar. Motta sabe que uma equipe sincronizada traz resultados significativos em qualquer área de atuação. 
      E ao concluir o seu doutorado, lançou mais um livro: "A trajetória de um doutorado", da editora Labrador. Que seja uma inspiração para todos que decidirem trilhar pelo caminho acadêmico para desenvolvimento profissional e realizações.
      A trajetória deste livro se confunde com o percurso de uma vida que, até aqui, mais do que na aspiração por uma carreira acadêmica, encontrou nessa própria vivência a sua maior realização. Assim foi que, como executivo, atleta e acadêmico, Rodrigo Guimarães Motta rompeu com os possíveis “limites” que situariam cada uma dessas suas atuações em esferas de atividades distintas e, como doutorando em Administração pela PUC-SP, transformou três das suas maiores paixões em três dos seus mais recorrentes problemas de pesquisa. 
      Dividida em resultado, esporte e crítica, esta obra reúne uma breve análise e a seleção de seis artigos acadêmicos que, mais do que simplesmente compor “A Trajetória de um Doutorado”, podem igualmente indicar um caminho de estudo e de pesquisa para interessados no doutorado em Administração, além de revelar o processo de amadurecimento de um pesquisador essencialmente qualitativo. Não por acaso, Motta também se tornou o autor mais lido e referenciado entre os estudantes de pós-graduação da PUC-SP, de acordo com as plataformas de acesso e pesquisa da produção acadêmica.


AAAGV
      Motta foi presidente da Associação Atlética Acadêmica Getúlio Vargas em 1989, atuando e motivando os alunos da Getúlio Vargas a participarem de competições e eventos universitários. O Jacaré, mascote da atlética, foi criado pela AAAGV em sua gestão.
      Suas ações na AAAGV são reconhecidas até hoje, tanto que o ICI realizou uma parceria de três anos com a atlética da GV para treinar a equipe de judocas para participarem das competições universitárias. Sempre solícito, Motta ainda mantém contato com a AAAGV, ajudando na divulgação da prática do esporte para a vida profissional.

Judoca com experiência em gestão
      Rodrigo Guimarães Motta possui uma grande experiência em gestão. Está preparado para ajudar a transformar a Federação Paulista de Judô em uma entidade maior e melhor, modernizando-a, tratando todos os processos administrativos com excelência e transparência, cumprindo todos os regulamentos, processos e protocolos necessários e obrigatórios para que todos os filiados possam acompanhar e ter conhecimento. Uma gestão aberta para conversar e ouvir, pautada em ética e verdade e com a certeza de que poderá contar com a ajuda de todos os filiados para que a administração da Federação Paulista de Judô seja a melhor possível nos próximos quatro anos.


Depoimento do Dr. Wagner Castropil

      Conheço Rodrigo Motta há mais de 30 anos. Treinamos e competimos juntos no esporte universitário e pude ver como ele fez uma bela gestão à frente da Atlética da FGV. Muitos anos mais tarde ele foi meu paciente após uma grave lesão no joelho em um treino de judô quando estava morando e trabalhando em Curitiba. Tivemos anos superando o desafio de recuperar sua lesão e devolve-lo aos treinos e competições. Há 4 anos tivemos a necessidade de melhorar os resultados e a gestão do Vita, a empresa que fundei e sou sócio, e o Motta foi convidado para fazer parte do conselho de administração.
      Foram anos intensos e a colaboração do Motta foi fundamental para atingirmos nossos objetivos. Nesse meio tempo escrevemos dois livros juntos sobre os valores do esporte na gestão: Esportismo lançado em 2010 e Jornadas heroicas lançado em 2020. O Motta é um cara com uma energia incansável, sempre de bem com a vida e pronto para aprender e empreender.
      Tem sido um prazer encarar os desafios ao seu lado nos últimos 30 anos.

Wagner Castropil é formado em Medicina pela USP, especializado em Ortopedia e Medicina Esportiva pela mesma instituição. Mestre e Doutor pela USP. Especializado em cirurgia de Joelho e Ombro com fellow no Hospital Lenox Hill (NY). Ex-atleta Olímpico de Judô (Barcelona-92) e fundador do Vita.


Clique aqui e leia as propostas da chapa RenovaJudô e compare. 

Por: ASCOM RenovaJudô


Rio Grande do Sul: Vem aí a 21ª Super Copa Santa Maria de Judô 2021


A equipe de Judô Santa Maria desafia você a se manter em movimento e em contato com o judô nesse período. Você nem precisa sair de casa! Se você tem uma câmera no seu celular e um judogi, você pode participar! Não fique de fora dessa forma divertida de praticar judô!

O QUE É? 
Uma apresentação de waza e/ou kata.

✦INDIVIDUAL:
•O   tori   executa   as   técnicas   sozinho,   simulando   a projeção, sem a presença do uke. 
•A  apresentação  pode  ser  feita  em  qualquer  lugar.  Não é  necessário  estar  em  um  dojo.  Pode  ser  em  sua garagem, sala, cozinha, jardim, ...

✦EM DUPLAS: 
•O tori executa as técnicas derrubando o uke. 
•A apresentação tem que ser feita em um dojo. 

Verifique  a  normas  de  sua  região  para  saber  se  atividades em duplas já estão liberadas pelas autoridades sanitárias. 

QUEM PODE PARTICIPAR? 
Qualquer   pessoa,   de   qualquer   idade   e   de   qualquer graduação.  São  bem-vindos  atletas  de  todas  as  entidades do  Brasil  e  do  mundo.  Não  é  necessário  ser  filiado  a nenhuma entidade.

Clique aqui para mais informações e inscrições.

Serviço:
21ª Super Copa Santa Maria de Judô
Data: 1º a 19 de maio
Local: Online

Por: Luiz Pavani - Judô Santa Maria - Rio Grande do Sul

FIJ: Judô colorido no Rio Negro


O judô está em toda parte. Este não é um conto de fadas. Essa é a realidade. Através do programa Judô pelo Mundo, a FIJ já teve a oportunidade de visitar muitos lugares incríveis e remotos, onde o judô está presente. É sempre um encanto descobrir que o nosso esporte, nascido no Japão, conseguiu se espalhar por todo o globo e entrar nas comunidades menores, para compartilhar valores que são universais.

O Brasil é um país do judô, com inúmeros medalhistas mundiais e campeões olímpicos. Assim, não é surpreendente encontrar judô em todo o país, mas o que pode parecer um pouco mais surpreendente é que o judô também é praticado por indígenas nas comunidades mais isoladas.

Por ocasião do Dia do Índio * (Dia do Índio), comemorado no dia 19 de abril, Lúcio Glaucio Mendonça De Almeida (Gestor de Projeto e fundador de um projeto social) e Jéssica Muller Lima da Silva (professora do projeto) organizaram um evento especial no município de São Gabriel da Cachoeira, com apoio da Confederação Brasileira de Judô. O pequeno município está localizado na margem norte do Rio Negro, na região de Cabeça do Cachorro, estado do Amazonas, Brasil, longe das principais cidades.


Lucio Glaucio explica: “No município de São Gabriel da Cachoeira existem 23 etnias e 95% dos habitantes são indígenas, incluindo as etnias Baré, Tukano e Dessano. Juntamente com o português, existem quatro línguas co-oficiais: Nheengatu, Baniwa, Tukano e Yanomami. Dos 46 mil habitantes, hoje 95 são judocas. O programa que desenvolvemos é um projeto social que visa ajudar crianças e jovens carentes ”.

Ney Wilson, Gerente de Alta Performance da Confederação Brasileira de Judô, disse sobre o programa: “O Dia do Índio foi um dia festivo para o judô na Amazônia, onde participaram 50 jovens judocas, formados no Projeto Judô São Gabriel da Cachoeira .É inacreditável pensar que moram a 5 dias de Manaus, de barco!


A obra, realizada na cidade mais indígena do Brasil, é uma iniciativa da Prefeitura de São Gabriel da Cachoeira. No entanto, conta com o apoio da Confederação Brasileira de Judô, da Federação de Judô do Amazonas e da ACOPAJAM (Associação Comunitária de Pais e Alunos de Judô do Amazonas - Associação Comunitária de Pais e Alunos de Judô do Amazonas). A Sensei Jéssica Miller é a responsável pelo projeto e mantém de todo o coração o judô e o espírito de Jigoro Kano na capital indígena do Brasil. Agradecemos ao Prefeito Clovis e também ao Presidente da Federação de Judô do Amazonas, David Azevedo, pelo apoio e elogiamos a dedicação de nossos atletas e de nossa professora Jéssica, neste lugar tão importante e significativo para o nosso estado! 'Não há missão mais nobre sob o sol do que ensinar,

Todos os alunos que participaram da festa do dia 19 de abril fazem parte do projeto Judô para Todos e todos queriam homenagear os indígenas.


O projeto, fundado em novembro de 2018, é uma iniciativa da Prefeitura de São Gabriel. É liderada por Jéssica desde que ela ingressou na secretaria de esportes do município e, segundo os dirigentes do programa, a demanda tem aumentado devido aos bons resultados na comunidade.

Para Lucio Glaucio e Jessika, “Esse programa é importante para as crianças e os jovens. Por meio dele, eles podem seguir e praticar o judô e o código moral do judô. Já começou a mudar a visão dos jovens e os ajudou a fugir dela. vulnerabilidade social. O projeto tem consequências positivas e existe uma convocação para o seu desenvolvimento tanto na cidade como nas comunidades ribeirinhas. É importante para a inclusão social. Os jovens que formamos também estão agora a entrar em concursos.”

Infelizmente, no momento, tudo está em espera por causa da pandemia global que atinge o Brasil maciçamente. Mesmo assim, a formatura aconteceu no dia 19 de abril e tudo será retomado o mais breve possível. 


Lúcio Glaucio e Jessika também explicaram que “o objetivo do programa é aumentar o número de judocas e de beneficiários, mas o mais importante é que o campo também precisa do esporte porque aumenta o número de viciados em drogas e o judô é uma forma de combater o avanço das drogas. Utilizada como ferramenta educacional, tem o poder de contribuir com os atletas e os cidadãos de nossa região ”.

Esta é uma observação comum; o judô nunca é apenas um esporte e uma atividade física. É uma ferramenta educacional. Em uma região afetada pelo isolamento e por pragas como o consumo de drogas, o esporte pode ajudar muito. É isso que Lúcio Glaucio e Jessika estão fazendo e é por isso que o judô tem um papel tão importante a desempenhar e porque o judô na margem do Rio Negro é tão colorido. 


* - O Dia do Índio, celebrado anualmente no dia 19 de abril, é um feriado oficial no Brasil, declarado em 1943, que reconhece e homenageia os povos indígenas do Brasil. Os povos indígenas do Brasil são chamados de índios brasileiros. Eles habitam o território do Brasil desde antes da invasão europeia. Embora os portugueses já soubessem que a América do Sul não era a Índia quando chegaram à costa brasileira, continuaram a usar a palavra 'índios' para designar os povos do Novo Mundo.

O Dia do Índio foi estabelecido para comemorar o aniversário do primeiro Congresso Indígena Interamericano que foi inaugurado no México em 19 de abril de 1940. É celebrado principalmente nos estados com uma população indígena relativamente grande. Por exemplo, o município de Bertioga, em São Paulo, sedia o Festival Nacional do Índio que é considerado o maior evento cultural indígena do mundo. O principal objetivo do Dia do Índio é dar aos brasileiros a oportunidade de aprender sobre a cultura e as tradições dos povos indígenas brasileiros e aumentar a conscientização dos povos isolados.

Por: Nicolas Messner e Leandra Freitas - Federação Internacional de Judô

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Daria Bilodid reflete sobre 'ano difícil' após deixar a final europeia


A bicampeã mundial, que não conquistava um título há mais de um ano, desistiu da final do Campeonato Europeu de Judô de 2021, em Lisboa.

Daria Bilodid  perdeu a chance de conquistar seu terceiro  título  europeu ao desistir da final pela medalha de ouro de -48kg na capital portuguesa.
 
A segunda colocada, de 20 anos, parecia ter sofrido uma lesão no braço enquanto levantava a oponente  Irina Dolgova  durante a semifinal na sexta-feira (16 de abril).

"Poucos segundos antes do final do tempo eu marquei ippon, então antes que o árbitro determinasse minha vitória, minha oponente fez um movimento que machucou meu cotovelo", disse Bilodid após a cerimônia de medalha.

“Decidi junto com meus pais não lutar na final, porque agora o mais importante é manter a saúde e me preparar para as próximas competições. Agora a saúde é minha prioridade”.

A lesão impediu a ucraniana de enfrentar a Kosovar número um do mundo,  Distria Krasniqi, naquela  que foi a luta mais esperada do dia.

No caminho para a final, Bilodid eliminou a italiana  Francesca Milani, a eslovena  Marusa Stangar  e a duas vezes medalhista de prata europeia  Dolgova  .


Bilodid enfrenta Francesca Milani no Campeonato Europeu de Judô 2021 CRÉDITO: União Europeia de Judô, Carlos Ferreira


A bicampeã mundial estava procurando ganhar seu primeiro título desde o Grand Slam de Paris em  fevereiro de 2020.

Desde que as competições de judô foram retomadas após um hiato pela pandemia COVID-19, Bilodid, que perdeu o Campeonato Europeu de 2020 em Praga devido a doença, coletou duas medalhas de bronze (uma na categoria superior de -52 kg no Grand Slam de Budapeste , outro no FIJ World Master Doha) e uma prata, em fevereiro no Grand Slam de Tel Aviv.

“Foi um ano difícil depois da pandemia, era difícil entender que por mais um ano devemos estar preparados, devemos treinar forte”, disse.

“Para mim este ano tem sido mais difícil, ainda estou sem medalha de ouro este ano e é difícil para mim, mas hoje me senti muito bem. Para mim hoje não era importante ter o ouro, mas foi importante ver que estou em boa forma, que sou forte e posso vencer ”.

Bilodid, que venceu 12 dos 13 eventos em que participou de novembro de 2017 a fevereiro de 2020, explicou porque tem lutado até agora.

“Tudo mudou. Não temos a mesma preparação de antes, não temos os mesmos campos de treino internacionais, temos regras diferentes, agora temos muitos testes COVID em cada competição, não podemos sair do nosso hotel... então mentalmente é muito difícil entender que o mundo mudou. Mas agora está melhor e espero que tudo continue como antes. "


Bilodid ainda não decidiu em quais torneios participará antes do início da  competição olímpica de judô, em 24 de julho, no Budokan, em Tóquio  .

Ela deve enfrentar uma competição acirrada em uma categoria que inclui uma Krasniqi  em grande forma, a campeã europeia de 2020, a francesa  Shirine Boukli,  e a campeã mundial japonêsa de 2017,  Tonaki Funa  .

Fotos : EJU / Carlos Ferreira


Rio Grande do Sul: Primeiro módulo do Credenciamento Técnico da FGJ conta com mais de 150 participantes


O primeiro módulo do Credenciamento Técnico da Federação Gaúcha de Judô teve mais de 150 participantes, neste sábado. O evento, que teve palestras do professor Alexandre Velly e da doutora Tathiana Parmegiano, foi realizado de forma online, em respeito às normas de distanciamento exigidas para o momento.

“Estou muito satisfeito com o sucesso do nosso primeiro curso promovido pela nossa gestão”, destacou o presidente da FGJ, Luiz Bayard. “O primeiro módulo do Credenciamento Técnico contou com palestras de altíssimo nível e que certamente contribuíram para o crescimento do judô gaúcho”, enfatizou.

Após o Credenciamento, Bayard fez questão de cumprimentar os envolvidos na organização: “Gostaria de parabenizar os palestrantes, professor doutor Alexandre Velly e doutora Tathiana Parmegiano, pela qualidade das palestras e pela disponibilidade para com a nossa federação. Estendo os cumprimentos aos diretor técnico Douglas Pötrich pela organização do evento, bem como a todos os participantes”.

O segundo módulo do Credenciamento Técnico será realizado em junho. A FGJ disponibilizará mais informações oportunamente

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


FIJ: Ruanda aposta nas mulheres


Nada é fácil nesta época de pandemia global. A economia está desacelerando e o mundo do esporte foi seriamente afetado. Talvez seja ainda mais acentuado em países como Ruanda, onde o judô estava em pleno desenvolvimento antes que a crise da saúde encerrasse o ímpeto. Como outros esportes, o judô parou de funcionar desde o ano passado, mas Covid não levou em consideração a obstinação de Christian Bichika, o jovem e dinâmico presidente da Federação de Judô de Ruanda. Ele nos explicou que, apesar das restrições em vigor, a atividade de sua federação continuou a florescer.


“Estamos ansiosos para a retomada do judô. Como muitas atividades esportivas em Ruanda, ainda não temos permissão para praticar e é importante que respeitemos o protocolo do governo. Os melhores atletas podem treinar em bolhas, mas ainda não temos uma Seleção forte para isso. Apesar de tudo, tenho dois atletas que vão participar do Campeonato Africano em breve e conseguimos organizar algo para eles. Eles agora moram com o técnico e podem treinar no tatame que pudemos instalar na localização dele. Temos que ser inovadores, mas funciona. Como a maioria das atividades são organizadas em escolas, o resto dos judocas tem que esperar pacientemente até que possamos retomar. "

Apesar das limitações impostas pela pandemia, Christian continua motivado e otimista: “Eu ensino em uma escola. Alunos e professores são testados regularmente e vamos começar o judô novamente o mais rápido possível. Estamos aproveitando a oportunidade para nos prepararmos, com a retomada do judô de um lado e o plano de desenvolvimento do judô em Ruanda do outro. Tenho uma equipe muito boa ao meu redor, incluindo apenas as pessoas mais motivadas, apaixonadas e competentes. Não é fácil formar uma equipe e há anos venho trabalhando muito nisso, mas agora sinto que estamos chegando lá. Isso nos permitiu organizar um campo de treinamento importante e muito interessante, que se encaixa perfeitamente em nosso plano de desenvolvimento e é um sinal tangível de progresso e sucesso. ”


O acampamento foi realizado no Estádio da Paz de 22 a 26 de abril de 2021 e durante esses dias cinco judocas participaram de um curso de treinamento organizado em colaboração com a Federação de Judô de Ruanda, o Ministério dos Esportes e a Associação Francófona 'CONFEJES', para aumentar seus conhecimentos sobre o esporte.

O curso foi ministrado por dois especialistas, Vianney, que é faixa-preta judoca do Burundi, hoje refugiado em Ruanda que vive no campo de refugiados de Mahama, e Alain Rugambwa, Secretário Geral da Federação de Judô de Ruanda. O Sr. Rugambwa falou com energia e entusiasmo: “A ideia deste acampamento era apoiar as mulheres, ajudá-las a ter acesso ao desporto e particularmente ao judô. Isso é algo que realmente queremos desenvolver nos próximos anos e estamos nos esforçando muito para atingir esse objetivo. O principal problema que tínhamos era que a maioria das mulheres que praticam judô são jovens estudantes, então procuramos ao nosso redor por aquelas que estariam ansiosas para se juntar à nossa família de judô. Encontramos cinco mulheres, Clarisse, Eline, Elysée Fabrice, Françoise e Gemma, que haviam praticado taekwondo, mas que estavam motivadas para saber mais sobre judô e realmente adoraram ”.


O campo de treinamento foi dividido em sessões práticas que foram permitidas com um número restrito de participantes, com permissões especiais e, em seguida, incluíram conferências online com especialistas adicionais. "Nossa ideia final é que no futuro teremos mulheres como oficiais técnicas, árbitras e líderes do nosso esporte no país."

Durante a abertura oficial do acampamento, Habyarimana Florent, em representação do Ministério do Esporte, disse aos participantes que eles são capazes e devem aproveitar o conhecimento que vão adquirir de seus pares: “As mulheres aqui são capazes. Este é um treinamento para te ajudar para que você também possa ajudar os outros. Queremos que o judô cresça, tenha mais mulheres e para o nosso time ser equilibrado em termos de gênero, as mulheres sendo iguais aos homens.”


"Como não podíamos pedir que especialistas internacionais viessem a Ruanda, por causa da crise de saúde, pedimos aos nossos especialistas locais que continuassem a ministrar o curso. Um deles é graduado da FIJ Academy nível 1", explicou Christian Buchika, que ele próprio também foi apoiado pela FIJ para fazer o curso de administração da FIJ Academy. "Mostramos a eles os princípios básicos do judô. Falamos sobre a história do esporte e assistimos a vídeos para que se familiarizassem com as regras. É um primeiro passo, mas importante, e estou confiante de que é apenas o começo."

O fato é que o judô ainda é um esporte muito jovem em Ruanda. Após o genocídio que devastou o país em 1994, o judô desapareceu totalmente da paisagem, mas após o desenvolvimento do judô no vizinho Burundi e com o apoio da Federação de Judô do Burundi, Christian, que também treinava taekwondo, se apaixonou pelo judô e relançou a atividade em Ruanda. “Hoje só temos dois tatames no país. É difícil desenvolver muitos clubes, então decidimos focar no sistema escolar, onde as crianças são, claro, numerosas. Uma das escolas com que trabalhamos conseguiu trazer algumas meninas para ajudar nossos estagiários. Isso foi muito apreciado.


Clarisse, uma das participantes, disse que foi bom conhecer mais sobre o judô e que isso pode ajudá-las a se defender, "Pode ser uma ferramenta de autodefesa quando necessário, mas o que quero dizer é que como mulher eu tenho o direito de praticá-lo. O judô nos ensina a ser educados e a saber como usar nossa energia de maneira adequada. Não tem nada a ver com a perda de nossa cultura. ”

Como é agradável constatar que apesar das dificuldades, que podem ser numerosas, a esperança de dias melhores está sempre presente! Christian e essas cinco mulheres pioneiras provaram, por alguns dias, que tudo é possível. Desejamos sorte a eles. Eles estão apenas no início de sua vida de judoca. Ainda têm muito a descobrir, mas o certo é que agora fazem parte da grande família do judô. 

Receber!

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


domingo, 25 de abril de 2021

Canadá: Vaga olímpica entre Deguchi e Klimkait será decidida no Campeonato Mundial.


Em 8 de junho, em Budapeste, Christa Deguchi e Jessica Klimkait lutarão não apenas pelo título de Campeã do Mundo, mas também, e talvez mais importante, pela única vaga disponível no Canadá na categoria de peso até 57 kg nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

A atleta melhor colocada no Campeonato Mundial de 2021 ganhará uma vaga nas Olimpíadas.

De acordo com os atuais regulamentos de saúde pública do Canadá, o judô não pode ser praticado por um período indefinido. Como resultado, o Judô Canadá não consegue segurar os combates que normalmente acontecem quando dois atletas estão classificados entre os 8 melhores do mundo. De acordo com as regras da Federação Internacional de Judô, apenas um atleta por país por categoria de peso pode competir nas Olimpíadas.

Com Deguchi e Klimkait atualmente ocupando o primeiro e o segundo lugar, respectivamente, no ranking internacional de até 57kg, a federação nacional de judô do Canadá foi forçada a encontrar uma solução alternativa para decidir quem representaria o país nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Ainda há muita incerteza, mas o relógio está em contagem regressiva rápida para as Olimpíadas. Como ex-atleta, sei que na hora de se preparar não há nada pior do que não saber o que está por vir. Portanto, tivemos que encontrar uma maneira definitiva e conclusiva de decidir entre Christa e Jessica ”, disse Nicolas Gill, CEO e Diretor de Alto Desempenho da Judo Canada.

Com a aprovação do Comitê Olímpico Canadense (COC), a diretoria do Judô Canadá fez uma alteração excepcional em suas regras para chegar a uma solução. As atletas em questão foram contatadas e informadas e concordaram com o método alternativo de seleção olímpica.

Em caso de empate no Campeonato Mundial de 2021 (Bronze-Bronze, 5º-5º, 7º-7º ou exclusão mútua do Top 8), ou se a competição for cancelada, o CEO e Diretor de Alto Desempenho do Judô Canadá, com a aprovação do conselho de administração, selecionará qual das duas atletas será nomeada para o COC para seleção para a equipe olímpica, com base em um agregado dos seguintes três critérios igualmente ponderados:

• Desempenho nos Campeonatos Mundiais Sênior de 2018 e 2019

• Classificação mundial após o Campeonato Mundial de 2021

• Lutas frente a frente entre as duas atletas durante o período de qualificação olímpica

A atleta não selecionado será nomeado suplente da equipe olímpica.

Após o Campeonato Mundial na Hungria, caso surja outra situação no ranking mundial em outra categoria que requeira um confronto, a diretoria do Judô Canadá examinará suas opções de acordo com as normas de saúde em vigor no país à época.

Por: JudoInside
Foto: Gabriela Sabau - FIJ


Federação Amapaense de Judô realizou Assembleia Eletiva


Foi realizada em 24 de abril de 2021 a Assembleia Geral Ordinária que definiu quem comandará o Judô Amapaense durante o próximo quadriênio.

Por aclamação e de forma unânime, foi eleita a Chapa "Judô Sempre para o Futuro" composta pelo Presidente Adriano Barbosa Lins e suas Vice-Presidentes Josilene de Fátima Barreto Lima e Gessyca Costa da Silva, além do conselho fiscal e demais cargos.

Pouco antes em Assembleia, foram apresentadas as atividades realizadas em 2020, bem como a prestação de contas da entidade que foi aprovada integralmente e por unanimidade.

"Eu agradeço muito o apoio e a confiança de todos os nossos parceiros de dia a dia e prometo retribuir esta confiança trabalhando ainda mais em prol do crescimento e desenvolvimento do Judô Amapaense", completou o presidente eleito Adriano Lins.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Amapaense de Judô


 

sábado, 24 de abril de 2021

WJC: Já se inscreveu no Canal do World Judo Challenge?

 

Corre para não ficar de fora!

A primeira edição do WJC está cada vez mais perto!

E, para não perder nenhum detalhe, inscreva-se no canal oficial no Youtube!

Clique no link: 
https://bit.ly/3am1LCw

Não se esquece de ativar a notificação para não perder nada! 

Por: ASCOM WJC

sexta-feira, 23 de abril de 2021

A Campeã Olímpíca de 2008 Giulia Quintavalle de volta às suas raízes


Em 2008, Giulia Quintavalle conquistou o título olímpico em Pequim. Mais uma vez, uma surpresa italiana. Ela nos levará de volta aos dias históricos e nos contará como ela mudou em sua vida. Recentemente ela foi eleita para o conselho nacional do CONI, o Comitê Olímpico Italiano. Nicola Calzaretta nos leva de volta.

Com que idade você começou a sonhar?

“Aos cinco anos comecei a praticar judô com meu irmão gêmeo Michel, seguindo os passos de nosso irmão mais velho, Manuel. Fui péssima quando criança, foi minha mãe que nos matriculou no Kodokan, o ginásio do maestro Renato Cantini, em Cecina. De Rosignano, onde morávamos, são dez minutos de carro ”.

Você também praticava outros esportes?

“Sim, mas nunca desisti do judô e isso me pegou completamente. Aos 16 anos estava na seleção nacional. Aos 19 entrei no Fiamme Gialle e mudei-me para Ostia. ”

Quanto a separação de sua família pesou sobre você? Quem te ajudou no seu caminho de crescimento?

“Além do mestre Cantini, devo muito ao Giorgio Vismara e à sua esposa Jenny Gal, dois ex-atletas que me trataram como uma filha. Eles foram fundamentais para o meu crescimento. Jenny costumava me levar à academia na Eslovênia. Com eles tirei a carteira de motorista e dei um salto de qualidade do ponto de vista esportivo ”.

Quais foram seus pontos fortes?

"A técnica. O equilíbrio. A altura. E depois a sensibilidade: eu "sinto" muito o adversário. Eu li seu corpo, seus movimentos e estes sempre me ajudaram na escolha do movimento a fazer ”.

Em vez disso, os defeitos?

“Às vezes eu 'adormecia', perdia a lucidez. Eu poderia fazer muito, mas também fui capaz de destruir muito ao mesmo tempo. ”

Os resultados prestigiosos chegaram imediatamente.

“Em 2004 e 2005 fui campeão italiano. Em 2007, quinto no Mundial do Rio de Janeiro e quinto novamente no Europeu de Lisboa em 2008, antes de Pequim. As boas atuações internacionais me permitiram ter a passagem para as Olimpíadas da qual participam os 14 primeiros colocados do ranking mundial. E de qualquer forma, apenas um por nação é admitido nos Jogos. E parti para a China com a maior determinação. ”

Você pode nos contar a emocionante jornada para o ouro em Pequim?

“Para a primeira corrida, o sorteio me deu a campeã olímpica alemã Boenisch. Mas não tive medo, muito pelo contrário. Eu me carreguei ainda mais. Eu estava ciente de minha força. Antes de subir no tatame eu falei “hoje vou matar todo mundo”. Eu sabia que era forte, estava bem. Eu venci. Na próxima rodada, ultrapassei a Erdenet-Od Khishigbat, terceiro no Campeonato Mundial de 2005, depois a francesa Barbara Harel. ”

E estamos na semifinal.

“A adversária é Maria Pekli, medalha de bronze em Sydney 2000. Foi difícil. Eu estava com medo de um problema no meu braço direito. A corrida foi interrompida por um tempo. Mas ele certamente não conseguia parar um cotovelo. Voltei para o tatame e ganhei! ”

11 de agosto de 2008. A final contra a holandesa Gravenstijn, medalha de bronze em Atenas 2004. Uma adversária complicada.

“Antes da corrida só pensava no ouro. Eu precisava e queria vencer. Eu tinha medo dos holandeses, mesmo que a tivesse vencido na Copa do Mundo. Mas eu estava olhando para mim. Para o meu desejo de vencer. E eu dirigi bem a corrida. ”

Poucos segundos antes do final, durante uma pausa na luta, você fez o sinal da cruz.

“Eu acredito em Deus, talvez eu não seja um praticante modelo, eu me virei para ele. E então, naquele momento, também dirigi um pensamento ao meu avô Giovanni, que voou para o céu em 2003 e a quem eu era muito ligado. ”

A corrida acabou. Você é campeã olímpica.

“Uma sensação magnífica e indescritível. Fiz o gesto dos três dedos girando perto da orelha, corri em direção ao treinador e aos companheiros. No pódio, durante o hino nacional, dancei. Aos 25 anos, ouro na primeira participação olímpica e pela primeira vez na história. A realidade superou até mesmo o sonho. ”

O que lhe deu esse sucesso e o que tirou de você.

"O ouro é importante. Deu visibilidade para mim e para o judô. Permitiu-me ser o porta-estandarte no Campeonato Europeu de Baku em 2015. Mas também tirou muita serenidade de mim. No começo me senti sufocada. Estava não feliz, no nível psicológico isso me pesou. Levei algum tempo para voltar aos meus padrões. ”

O que mais te incomodou?

“A falta de atenção que em geral existe para os esportes menores. Só quando acontecem eventos como esse os flashes e as câmeras chegam. Todos juntos, mas por pouco tempo. Então, a sombra retorna. Mas também é verdade que, com o tempo, os aspectos positivos desse sucesso surgem. ”

Depois de Pequim, houve a grande conquista do ouro por equipe no Campeonato Europeu de 2010. “Um sucesso importante, também neste caso pela primeira vez na história do judô feminino italiano. Para mim, outros resultados de prestígio também chegaram, tanto que me classifiquei mais uma vez para as Olimpíadas de Londres 2012 ”.

Onde, no entanto, você chega em quinto lugar.

“A 'maldição' do meu sobrenome (risos). Essa "condenação" que me levou a Pequim para gritar assim depois do ouro, agora me chame de "Primavalle!" ”

O que aconteceu depois de Londres?

“Tenho pensado em me aposentar. Em setembro eu ia me casar, estava prestes a me tornar mãe. Eu não tinha mais vontade. Mas foi a meta das Olimpíadas no Brasil que me puxou. Eu tentei, mas muita coisa mudou ao meu redor. No judô você não tem treinador, ele é do time. Não encontrei essa cumplicidade de anos anteriores. No Rio. Lutei para aceitar, mas não desisti. Eu aguentei até os 33 anos, então disse o suficiente.

Que planos você tinha para sua pós-carreira?

“Ficar no meio ambiente como treinadora. Acredito que a contribuição de experiência e competência que ex-atletas podem dar é fundamental para cada disciplina. Mas não havia possibilidade. ”

Em 2017 você foi eleita para o Conselho Nacional Coni.

“E por isso agradeço ao Giovanni Malagò que quis que eu me inscrevesse. O presidente sempre focou nos ex-atletas ”.

E agora você tem mais quatro anos de compromisso.

“Estou muito feliz com a reeleição. Gosto de poder contribuir para o crescimento do esporte nesta capacidade. É uma experiência estimulante e formativa »

Também em 2017 você voltou para sua cidade natal.

“Saí de Roma e agora vivo em Rosignano. Eu sou mãe duas vezes. Não pertenço mais ao grupo esportivo, sou "financiadora" em todos os sentidos e me dedico aos meninos da academia Cecina com meu antigo professor Renato Cantini e com meu marido Orazio D'Allura, também ex-campeão de judô com o Fiamme Gialle, além de Andrea Falso, que cresceu comigo e também um ex-Fiamme Gialle e sua parceira Mara Laici, ex-seleção nacional que colaboram conosco ”.

Foto: Equipe de Mídia da FIJ

Bulgária acolhe o Campeonato Europeu 2022

Sr. Roumen Stoilov, Presidente da Federação Búlgara de Judô.

Durante o Campeonato Europeu de Judô de 2021, em Lisboa, ocorreu a tradicional cerimônia de entrega da bandeira. Já uma competição forte e emocionante para os donos da casa, foi um prazer passar a batuta para outra nação. 

Aceitando a transferência em nome do búlgaro estava o presidente, o Sr. Roumen Stoilov, que também é o recentemente nomeado Diretor de Educação da EJU. 

Sinto-me emocionado e ao mesmo tempo responsável pela grande honra concedida à Federação Búlgara de Judô por sediar um fórum tão grande e prestigioso como o Campeonato Europeu de 2022. Nossos preparativos já estão em andamento, com força total. Estamos ansiosos para vê-lo em Sofia no próximo ano!

Com atletas búlgaros incluindo o medalhista de prata europeu em 2020 na categoria de -81 kg, Ivaylo Ivanov sem dúvida na escalação para 2022, será um grande evento para esta nação do judô receber  os maiores talentos de todo o continente e antecipar um ótimo evento. 

Autor: Thea Cowen - EJU

STJD suspende preventivamente ex gestores da FPJ.


A Procuradoria da Justiça Desportiva, representada pela procuradora Mariana Chamelette, com fundamento nos artigos 21 e 22 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, requereu junto ao Presidente do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva do Judô, Milton Jordão, a suspensão preventiva de membros da antiga gestão da Federação Paulista de Judô (FPJ) e funcionários e ofereceu denúncia contra eles em documento enviado em 22 de abril de 2021.

A decisão foi recebida e acatada pelo presidente do STJD que suspendeu preventivamente por 30 dias, em 22 de abril de 2021, os denunciados pela Procuradoria da Justiça Desportiva.

Segundo consta no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, Art. 172, a suspensão por prazo priva o punido de participar de quaisquer competições promovidas pelas entidades de administração na respectiva modalidade desportiva, de ter acesso a recintos reservados de praças de desportos durante a realização das partidas, provas ou equivalentes, de praticar atos oficiais referentes à respectiva modalidade desportiva e de exercer qualquer cargo ou função em poderes de entidades de administração do desporto da modalidade e na Justiça Desportiva. (Redação dada pela Resolução CNE no 29 de 2009).

Os documentos oficiais deste processo estão publicados no site da CBJ, no link "Atas e Decisões" do STJD.

Clique aqui para ler o documento "Denuncia e suspensao preventiva Processo 003-21-JD.pdf" na íntegra.

Clique aqui para ler a decisão "Decisao.Proc.003-21-JD.pdf " na íntegra.

Por: ASCOM RenovaJudô


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