terça-feira, 2 de março de 2021

Alunos do Projeto Budô apresentam manifesto: Quem é Vinícius Erchov?


Um manifesto redigido por Carolina Brandão, aluna da academia Projeto Budô do professor Vinícius Erchov, representando todos os alunos dessa academia rebate veementemente uma "matéria sensacionalista e fictícia" publicada em janeiro de 2020 em uma revista eletrônica, que não foi bem recebida por eles. Indignados, decidiram apresentar o manifesto em defesa do professor Erchov.

Quem é Vinícius Erchov?

Logo no primeiro mês de 2020 a Revista Budô publicou uma matéria com o título “Quem é Vinícius Rodrigues Jerschow?”. A matéria, por muitas vezes, ataca o professor e presidente da Associação Projeto Budô de Artes Marciais, em uma falha tentativa de desviar o foco dos importantes questionamentos levantados pelo professor e acadêmico em suas redes sociais sobre práticas duvidosas da Federação Paulista de Judô. Diferente deste artigo, em vez de esquivar de perguntas com ataques pessoais, iremos oferecer respostas às perguntas feitas. E com isso, temos o prazer de responder quem é Vinícius Erchov.

Vinícius Erchov, de origem russa, utiliza seu sobrenome com a grafia diferente da apresentada pelo jornalista da Revista Budô por uma questão de ancestralidade. O sobrenome original de sua família é "ЕРШОВ" em Russo e "Erchov" em português. Seu avô russo saiu da Alemanha após a segunda guerra mundial e veio para o Brasil sem saber falar o idioma e, por isso, o sobrenome ficou sendo Jerschow, que é a versão alemã do nome de sua família.

Erchov se destaca por duas grandes trajetórias: a acadêmica e a marcial. A marcial se inicia muito antes da acadêmica, aos 7 anos de idade com o sensei Carlos Penna. Desde então, houve apenas uma pequena pausa na prática do judô, que aconteceu dos 14 aos 18 anos, e foi retomada com o sensei Rioiti Uchida. O retorno ao judô aconteceu pouco tempo depois do início de sua carreira acadêmica, que se iniciou aos 17 anos com seu ingresso no curso de História na Universidade de São Paulo (USP).

Sua carreira acadêmica reflete muito bem o interesse em sempre aprender e se especializar: Vinícius esteve na USP dos seus 17 aos seus 37 anos de idade, onde estudou História, Educação, Letras e Psicologia (que foi o único curso não concluído em seu tempo de universidade). Apesar de seu grande interesse pelas Ciências Humanas, foi no judô que ele decidiu seguir seu caminho profissional.


Antes de se tornar professor e de fundar o Projeto Budô, Vinícius Erchov teve uma trajetória 
notável nos tatamis. “Conheci o Vinícius há muitos anos. Sempre foi um atleta completo que participava das competições de shiai e de kata com excelência. Não é à toa que é campeão mundial de kata e vice-campeão mundial de shiai na categoria de veteranos” - declara Rodrigo Motta do ICI judô, 6º dan e amigo pessoal de Vinícius. Seus resultados em competições serviram de exemplo para muitos judocas “Eu o conheci provavelmente nas competições em que participávamos no interior, entre os anos de 1998 e 1999. Naquela época, todos éramos da Associação de Judô Alto da Lapa, mesmo quem treinava na unidade Wado Ryu (que era o meu caso). (...) Eu era criança na época, com meus 12, 13 anos e já admirava sua performance competitiva” - comenta George Erwin, sensei do Projeto Budô, 2º dan.

Ao longo dos anos acumulando vivências na universidade e no dojô, chegou um momento em que ele precisou decidir se seguiria trabalhando na área de sua primeira formação, História, ou se sua vida seria dedicada ao judô. Feita a escolha pelo caminho suave, no ano de 1999 se iniciou o grupo do Projeto Budô. Sua primeira turma, formada no extinto colégio Mário de Andrade, formou nos tatamis e na vida judocas que estão com o grupo até hoje.

O grupo que começou tímido em um dojô improvisado na escola situada na zona oeste de São Paulo, foi crescendo e, em 2005, se oficializou tendo seu nome e identidade registrados. Como sensei, Vinicius Erchov conseguiu e consegue até os dias de hoje conduzir um grupo sólido, que já formou 31 faixas-pretas (entre Shodan e Yondan), entre médicos, advogados, dentistas, publicitários, biólogas, engenheiros, educadores, arquitetas, administradores e outros profissionais qualificados que aprenderam também a aplicar o judô em diversos contextos de vida.

George, um de seus alunos mais graduados, tem Vinicius como uma figura importante para o seu desenvolvimento - “dentro do judô seu sensei é seu norte. É muito triste quando a relação entre aluno (seitô) e professor (sensei) não funciona por algum motivo e ambos precisam seguir caminhos separados, porque é fundamental ter um sensei a sua frente. É ele quem te dá os conselhos necessários, quem te traz para realidade quando você está perdido, é quem te ajuda a levantar, te acolhe, te guia e te incentiva. O sensei Vinicius sempre foi essa figura. Um misto de pai, irmão mais velho e professor. E entenda, ele não está sempre certo, não detém todo o conhecimento e eu também não preciso concordar sempre com tudo o que ele fala.

Alguns senseis são assim, ele não”. George reconhece a importância da maneira que ele conduz seus ensinamentos - “ele tem por hábito ensinar por exemplo. Então é o tipo de pessoa que de fato faz aquilo que fala e que te cobra nas aulas. É alguém com um profundo conhecimento técnico e habilidade para exercê-lo. Um professor sem igual, completo em sua função, sem dúvidas”.

No judô, Erchov fez muitos amigos: “Acima de tudo, é um grande camarada”, diz Motta. A amizade de Rodrigo Motta e Vinícius Erchov mostra que divergências políticas e de opinião
podem existir dentro de uma amizade quando há o respeito mútuo. Algumas pessoas se chocaram com as discussões acaloradas entre os dois em suas redes sociais e chegaram a fazer comentários maldosos, assumindo que eles haviam se tornado inimigos. Tudo foi desmentido com um vídeo bem-humorado de ambos que, lado-a-lado em um momento pós treino, disseram que eram amigos acima de tudo e que ali havia muito respeito e carinho. Carinho é uma palavra muito presente na relação entre o sensei Vinicius e seus alunos, e suas demonstrações muitas vezes ultrapassam o limite físico do dojô. Um dos exemplos mais marcantes foi quando, em uma de suas viagens para competir fora do Brasil, sua casa foi acometida por um incêndio. Antes mesmo que Vinícius soubesse do ocorrido, um grupo de alunos do Projeto Budô se prontificou a ir em sua casa ajudar na limpeza e na recuperação do que fosse possível.

Em 2013, um ano após o trágico acidente que destruiu por completo sua casa, Vinicius teve a oportunidade de fazer dois cursos técnicos na Kodokan. Novamente, com a ajuda direta de seus alunos que criaram eventos para ajudar a custear sua viagem ao Japão, ele conquistou
para o Brasil a inédita (em todo o hemisfério sul e nas Américas) certificação em Eficiência Técnica, seguramente a maior conquista técnica do Judô brasileiro até então. Com Luís Alberto Dos Santos como dupla, Vinícius Erchov recebeu na frente de todo o grupo, diretamente das mãos do saudoso Sensei Matsushita e com o olhar atento do mítico Sensei Toshiro Daigo, tal honraria; colocando o Brasil no rol dos países com qualidade técnica de Judô respeitada pela Kodokan e seus professores.

"Para mim foi certamente a maior conquista em cima dos tatamis por vários aspectos. Primeiro por sentir uma emoção maior que os títulos mundiais, haja vista onde eu estava e quem estava na avaliação e no curso; segundo pelas dificuldades de disputar o Nage no Kata como Tori e Uke e não ter podido treinar o quanto eu queria naquele momento pelo fato do Sensei Luís Alberto estar lesionado; terceiro, e certamente o mais importante, por há menos de um ano do ocorrido eu ter perdido todas as coisas materiais, incluindo todas as medalhas de mundiais e etc, além da casa como um todo, e ver o empenho e iniciativa de cada aluno e seus familiares fazendo eventos para que eu pudesse ir ao Japão realizar esse curso e essa prova” - afirma Vinicius.


A força que o grupo demonstrou ao se unir para conseguir fundos para a tão sonhada viagem 
comoveu Vinicius e serviu como um incentivo sem igual – “Eu transformei toda essa energia deles em uma autocobrança e responsabilidade de fazer o melhor possível em nome deles e do país. Fiquei sem dormir na noite que antecedeu a prova, refiz todos os movimentos na cabeça por toda a madrugada, pensei em cada sorriso e gesto que recebi deles e com a qualidade, parceria e coragem do Sensei Luís Alberto, conquistei essa certificação.”

Vinicius destaca ainda que ficou surpreso com a conquista e emocionado com toda a situação – “Ao ser informado de que eu tinha conquistado aquilo para o país, com pessoas do mais alto gabarito participando também, como o sensei Luís Alberto dos Santos e sensei Rioiti Uchida, e que, em plena Kodokan, iria ser chamado à frente de todo o grupo para representá-lo, mais que o choque e emoção do absoluto ineditismo da conquista para o Brasil, foram as lágrimas mais fortes e gostosas da vida e uma sensação de dever cumprido para cada aluno do Projeto Budô que estava ali comigo representado."

Com o grupo grande e forte que se formou ao longo dos anos, em 2015 chegou o momento do Projeto Budô sair do espaço que dividia com a academia de karatê Wado Ryu, no qual foi muito bem acolhido por todo esse tempo, e montar um espaço próprio que seria referência para as demais academias de artes marciais. O imóvel situado na Lapa foi todo reformado também com a participação dos judocas do grupo, viabilizando o sonho do espaço próprio.

No espaço atual do Projeto Budô também foi possível acolher academias parceiras quando foi necessário: “Quando o ICI precisou de um local para treinar, pois o sensei Ishii encerrou as atividades na Pompéia, Erchov cedeu as instalações do Budô para treinarmos. Sem ele, talvez não existisse ICI. Por isso o dojô do ICI chama-se Vinícius Erchov”, conta Motta sobre a
parceria das duas academias e a homenagem ao amigo “Não tenho palavras para dar a dimensão da pessoa e do judoca que ele é”.

No final do ano de 2016 outro sonho antigo de Vinícius pôde ser realizado. Com um espaço maior para a academia, agora era possível abrigar um projeto social e levar o judô para crianças de comunidades carentes do nosso entorno. Através de uma parceria com o PAC – Projeto Amigos das Crianças, do apoio dos professores, alunos e seus familiares, foi possível criar duas aulas e atender ao todo 50 crianças com transporte, alimentação e judogis (uniformes de judô) gratuitos.


“O Vinícius visitou uma das casas do PAC no ano 2016, se identificou com o projeto e as ações 
e, a partir disso nasceu a parceria, que tem como objetivo dar condições de acesso ao esporte, além de formar o indivíduo em todos os aspectos, ajudando na formação do cidadão e
desenvolvendo habilidades e valores tais como disciplina, trabalho em equipe, respeito à hierarquia, espírito esportivo, realizar sonhos e transpor obstáculos.” – Explica Aline Jubilado Silva, coordenadora de atividades do PAC.

Sua personalidade como judoca e, sobretudo, como pessoa, também é reconhecida pelos seus alunos: “fora do tatami o Vinícius é o mesmo. Exemplo de retidão, conduta e determinação. Sonha alto, mas nunca deixa de lutar por esses sonhos, pelo contrário, é uma figura que inspira todos que estão à sua volta, convidando-os a sonhar seus sonhos e se permitindo sonhar os sonhos dos outros. Não sei medir com palavras o quanto isso é importante para uma sociedade. É o tipo da pessoa que faz o certo pelo certo, serve de exemplo para quem está em volta. Mas não ache que ele é infalível. Ninguém é e esse não é o ponto. Todos erramos o tempo todo, mas é importante saber que podemos voltar atrás, reparar os erros, mudar de opinião. Por vezes, quem não o conhece bem, vai achar que ele ou é duro demais ou mole demais (ele tem essas duas personalidades mesmo). Mas, na verdade, ele se esforça para ser justo e agir com equilíbrio”, George comenta.

Finalmente, na matéria da citada revista, há o episódio de uma condenação dele na justiça desportiva da FPJ por uma agressão verbal a um colega árbitro. O fato é que isso se deu com um histórico (e conhecido por todos do meio) desafeto de Vinícius em uma competição onde ele se viu absolutamente e propositalmente prejudicado (e a toda a equipe do Projeto Budô, dado que valia pontos para a Academia também) por esse cidadão, com notas clara e absurdamente mais baixas que as dadas pelos seus pares de arbitragem na mesma apresentação, o que fez sim Vinícius Erchov se dirigir a ele e questionar publicamente sua lisura, imparcialidade e honestidade. Isso lhe rendeu tal processo e, mesmo em juízo (onde lhe foi dada a chance de se retratar e ali mesmo se encerrar o caso sem punição), Vinícius na frente do juiz, advogados e do próprio desafeto manteve sua opinião pois disse entender que, além de tudo que lhe foi causado, as notórias práticas e o conhecido não cumprimento de regras deste cidadão no meio do judô (em arbitragem e graduação) lhe davam a certeza da posição que adotou.


Então, para responder à pergunta “quem é Vinícius Erchov” é preciso muito mais do que suposições rasas. É difícil responder à pergunta de forma simples, com uma palavra ou uma frase, mas é possível ter uma ideia da resposta ao conversar com seus alunos e seus amigos. Vinicius Erchov é uma pessoa que se coloca sempre como alguém que quer aprender, que busca sempre a excelência no que faz, que é um amigo fiel e que, sobretudo, não tolera injustiças. Esse, para nós, é Vinícius Erchov.

Carolina Brandão - Faixa Preta, Bióloga e Redatora.
Texto em nome de todos os alunos do Projeto Budô

Por: ASCOM Projeto Budô

Judoca e empresário traz a arte do Jita Kyoei para o mundo dos negócios

 

O judoca e empresário do ramo imobiliário Antonio Carlos Rodrigues Teixeira Junior, sócio-proprietário da da JR Teixeira Negócios & Associados, vem há quatro anos liderando a empresa no processo de torná-la uma referência em atendimento de qualidade no mercado imobiliário da região de Campinas. 

Numa entrevista para a revista Circuito Mais Brasil, o empresário analisa o mercado de imóveis na região e sua gama de oportunidades impulsionada pelas linhas de financiamento via Caixa Econômica Federal.

Junior Teixeira, como é conhecido, tem 42 anos, é casado e pai de duas filhas. Concilia sua carreira profissional com a de professor de judô, esporte que mudou seu caráter e o ensina a vencer os obstáculos do dia a dia com muita sabedoria e resiliência.


Como você define o conceito de trabalho da JR Teixeira Negócios & Associados dentro do ramo imobiliário da região? Quais fatores a diferenciam e a fazem se destacar?

Atualmente o segmento imobiliário ´responsável por cerca de 10 a 15% das transações do PIB Nacional e vem crescendo cada dia mais, ano a ano, superando o índice de crescimentoda economia brasileira como um todo. A Caixa Econômica Federal é detentora de mais de 80% dos contratos de financiamento imobiliários e nossa empresa, a JR Teixeira Negócios & Associados, se especializou em realizar intermediações de financiamentos de pequeno e médio porte, ganhando credibilidade nos lançamentos do mercado, sejam eles de padrão alto, médio ou popular. O treinamento e a profissionalização de nossos colaboradores são outros fatores importantes em nossa trajetória.

Realizar o sonho da moradia própria é o desejo de praticamente todas as pessoas. Como você descreve a satisfação de ajudar as pessoas a concretizarem esse sonho?

Lidamos com seres humanos e suas necessidades, anseios, desejos e sonhos. É uma satisfação imensa poder fazer parte da concretização dos projetos de vida de tantas pessoas a acreditarem em seus sonhos e ajudá-las a conquistar esta que é a chave da felicidade.

Com as dificuldades econômicas impostas pela pandemia, o mercado imobiliário da nossa região está oferecendo oportunidades de negócios atraentes atualmente?

Com a situação do País em um cenário de crise e incertezas que essa pandemia nos trouxe, tivemos que nos reinventar para gerar oportunidades. Com isso, aproveitamos o momento da economia e a taxa Selic em baixa para reerguer nossa situação econômica, fazendo com que tivéssemos flexibilidade sobre as taxas de de juros bancárias mais baixas. Com esse impacto, colocamos em prática toda nossa experiência em atendimentos digitais, montando assim uma estrutura de atendimento on-line, dando melhores condições de ofertas e flexibilizando ainda mais as as demandas de créditos imobiliários. Com isso, ampliamos as condições de vendas dos imóveis aos nossos clientes.

Jita Kyoei

"Agradeço a revista @circuitomaisbrasil e a diretora @priscillaraggio pela credibilidade e a oportunidade de podermos compartilhar um novo metódo no Mercado Imobiliário que é a Arte do JitaKyoei no mundo dos negócios. Fazemos parte do Clube dos Negócios uma forma diferenciada de empreender", disse Junior Teixeira em seu perfil em uma rede social.

Aulas de Judô

As aulas de judô do professor Junior Teixeira "Judô Jr Tavares" são realizadas no União Possense F.C. , na rua Santo Antonio, 627 - Centro, Santo Antônio de Posse, São Paulo.

Treinos às terças e quintas das 19h30 às 21h

Com informações da revista Circuito Mais Brasil

Por: Boletim OSOTOGARI




Frente a frente: Marie Eve Gahie X Margaux Pinot

As francesas Marie Eve Gahie e Margaux Pinot

Um verdadeiro confronto direto se desenvolveu na categoria de -70 kg, além da situação acirrada na Holanda com esse peso. Desta vez, as mulheres francesas estão no centro do palco. 

No momento em que escrevo sobre Sanne VAN DIJKE e Kim POLLING da Holanda, a primeira estava na segunda posição na qualificação olímpica, mas depois do Grand Slam em Tel Aviv em fevereiro, vimos Margaux PINOT (FRA) dar um passo à frente para tomar este lugar, deixando ela e sua companheira de equipe, Marie Eve GAHIE em # 1 e # 2. 

Não poderia ser mais benéfico para a seleção francesa ter atletas tão formidáveis ​​liderando esse peso, no entanto, também causa uma terrível desgraça para os atletas em questão, pois estamos nos aproximando rapidamente das Olimpíadas com a única vaga disponível. 

A campeã europeia Júnior de 2016 Gahie deixou claro neste ciclo que ela não só pode dominar os eventos do Grand Prix e Grand Slam, mas conseguiu reivindicar os destaques de sua carreira em Tóquio durante o Campeonato Mundial de 2019. Desde então, no entanto, ele tem sido imprevisível com seu desempenho, embora a luta por medalhas não esteja no auge. Muitas coisas podem estar contribuindo para isso, não menos importante a pandemia global e o efeito que isso teve sobre vários concorrentes importantes que ainda estão de pé. 

Esse não é o caso de Pinot. Em 2019, ela conquistou o bronze no Campeonato Mundial, subindo ao pódio com seu companheiro de equipe, mas apenas dois meses antes ela conquistou o título do Campeonato Europeu em Minsk. Embora a turnê estivesse em um hiato em 2020, ele alcançou o bronze no Grand Slam de Dusseldorf, ele voltou do confinamento com uma vingança para coletar uma prata no Grand Slam de Budapeste e seu segundo título europeu consecutivo em Praga. Perder pontos de medalha durante o evento IJF Masters pode ter doído um pouco, mas um ouro no Grand Slam de Tel Aviv terá aliviado essa dor. 

Claro, ainda há tempo para Gahie recuperar o equilíbrio e provar que pode ser uma campeã olímpica à altura de sua glória mundial, mas a pressão certamente vem de Pinot, que está perseguindo o mesmo sonho. Mais uma vez, veremos a dupla lutar em pouco mais de três semanas no Grand Slam em Tbilisi, na Geórgia.

Por: Thea Cowen - EJU


segunda-feira, 1 de março de 2021

Uzbequistão: Grand Slam de Tashkent apontando no horizonte


A atividade competitiva do judô e a preparação para os Jogos Olímpicos não param, então os olhos do mundo agora se voltam para Tashkent, capital do Uzbequistão. Um novo Grand Slam acontecerá neste país da Ásia Central de 5 a 7 de março.

Este evento vai receber grandes estrelas do judô mundial e entre eles destaca-se a presença do mítico Teddy Riner, bicampeão olímpico e dez vezes campeão mundial que estreou este ano com triunfo no World Masters de Doha e que aponta para o seu grande sonho em nesta temporada: consiga seu terceiro ouro olímpico em Tóquio.

Entre as estrelas que aparecem com o pôster favorito, está também a cubana Idalys Ortiz , tripla medalhista olímpica,  a tcheca Lukáš Krpálek, atual campeã olímpica em -100 kg e atual campeã mundial da categoria superpesado, a eslovena Tina Trstenjak , olímpica ouro no Rio 2016, ou apratasul-coreana An Baul na última edição olímpica, entre outros grandes competidores presentes na capital do Uzbequistão.

O que temos certeza serão três dias intensos nos quais veremos lutas épicas, sorrisos. alegra decepções, mas tudo isso faz parte do charme do judô. Este é o programa completo do Grand Slam de Tashkent .

1º dia. Sexta-feira, 5 de março
Categorias femininas: -48 Kg / -52 Kg / -57 Kg
Categorias masculinas: -60 Kg / -66 Kg

2º dia sábado 6 de março
Categorias femininas: -63 Kg / -70 Kg
Categorias masculinas: -73 Kg / -81 Kg

3º Dia. Domingo, 7 de março
Categorias Femininas: -78 Kg / + 78 Kg
Categorias masculinas: -90 Kg / -100 Kg / + 100 Kg

Por: JudoNoticias

 

Seleção embarca para o Uzbequistão rumo ao Grand Slam de Tashkent


A seleção brasileira de judô embarcou no domingo, 28, para o Uzbequistão, onde acontecerá o Grand Slam de Tashkent, no período de sexta a domingo (5 a 7 de março). A longa viagem da delegação formada por 16 judocas tem escalas em Paris e Istambul, e só chegará ao destino final nesta terça-feira, 02.  

Tashkent acontece exatamente dez dias após o primeiro Grand Slam do ano, que foi em Tel Aviv, Israel, e no qual o Brasil foi ao pódio com Maria Suelen Altheman (+78kg), conquistando a medalha de bronze. A expectativa agora é por uma evolução nos resultados nesta reta final rumo aos Jogos Olímpicos de Tóquio.  

Para isso, o Brasil terá oito atletas - cinco homens e três mulheres - em posições de cabeças-de-chave de suas categorias. São eles: Larissa Pimenta (52kg), Alexia Castilhos (63kg) e Beatriz Souza (+78kg), no feminino; Eric Takabatake (60kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva Baby (+100kg) e David Moura (+100kg), entre os homens.  

Moura é o cabeça-de-chave número um no pesado masculino e sabe que um pódio nesta competição pode colocá-lo em vantagem na apertada briga pela vaga do Brasil com seu compatriota Rafael Silva Baby, que é cabeça-de-chave número dois em Tashkent.  

“Essa competição vale mil pontos e a ideia é tentar melhorar o ranking e, cada vez mais, ir ficando mais na frente. A ideia é competir bem, porque, tanto eu, quanto o Baby, temos os seis resultados. Então, hoje, para eu melhorar meu ranking eu preciso fazer pontos acima de 350. Num Grand Slam, praticamente, só conta para mim, subir no pódio. Eu tenho que dar os tiros certos”, projetou o judoca de Cuiabá em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram.  

O corrido calendário do judô em 2021 ainda terá outras três etapas de Grand Slam (Tbilisi, Antalya e Rússia, possivelmente), um Pan-Americano e o Campeonato Mundial, que finalizará a classificação olímpica. Segundo a imprensa francesa, o Grand Slam de Paris, que estava no calendário da FIJ para junho, foi cancelado e será substituído por outro na Rússia. A mudança ainda não foi oficializada pela Federação Internacional. 

CONVOCADOS - Grand Slam TASHKENT-UZB 

Categoria

Nome

Clube

Federação

48kg

Gabriela Chibana

E. C. Pinheiros

FPJUDO

52kg

Larissa Pimenta

E. C. Pinheiros

FPJUDO

57kg

Ketelyn Nascimento

E. C. Pinheiros


57kg

Jéssica Pereia

Instituto Reação

63kg

Aléxia Castilhos

Sogipa

70kg

Ellen FSantana

E. C. Pinheiros

+78kg

Beatriz Souza

E.C. Pinheiros

60kg

Eric Takabatake

E. C. Pinheiros


60kg

Felipe Kitadai

Sogipa

73kg

Eduardo Katsuhiro Barbosa

Paineiras do Morumby


73kg

Marcelo Contini

E. C. Pinheiros


81kg

Eduardo Yudy Santos

E. C. Pinheiros


81kg

Guilherme Schimidt

Minas Tênis Clube

100kg

Rafael Buzacarini

Paineiras do Morumby


+100kg

Rafael Silva

E.C. Pinheiros


+100kg

David Moura 

Instituto Reação



PROGRAMAÇÃO 

Preliminares - horário a confirmar
Finais - 9h00 (Brasília)

Sexta-feira, 05.02 

Gabriela Chibana (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Jéssica Pereira (57kg), Ketelyn Nascimento (57kg), Eric Takabatake (60kg) e Felipe Kitadai (60kg)

Sábado, 06.02

Alexia Castilhos (63kg), Ellen Santana (70kg), Eduardo Katsuhiro (73kg), Marcelo Contini (73kg), Eduardo Yudy (81kg) e Guilherme Schimidt (81kg)

Domingo, 07.02 

Beatriz Souza (+78kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg) e David Moura (+100kg)

Transmissão ao vivo: live.ijf.org 


São Paulo: Chapa Renova Judô realizará Live na próxima quarta-feira

 
03 de março, quarta feira, Vinícius Erchov e Rodrigo Motta realizarão uma live para conversar sobre as propostas da chapa Renova Judô para a gestão 2021-2024 na Federação Paulista de Judô (FPJ), cujas eleições estão programadas para acontecer em 26 de março.

Segundo Motta, o bate-papo será importante para expor as ideias do grupo e o que mais for importante para agregar e melhorar a FPJ. 

A live começará às 12h desta quarta-feira, 03 de março, e poderão ser acompanhadas nas conta do Instagram @renovajudo, @erchov ou @rodrigo.guimaraesmotta.

Por: ASCOM RenovaJudô

Mauá (SP) e Palmas (TO) realizarão missa de sétimo dia de Francisco de Carvalho Filho nesta terça-feira

 

Nesta terça-feira, 2, acontecerá duas Missas de 7º Dia do falecimento de Francisco de Carvalho Filho, Presidente da Federação Paulista de Judô. 

Uma missa será realizada em Mauá - SP, na Igreja Matriz da cidade, às 19h, na rua Santa Cecília, esquina com a rua Sorocaba.

A outra missa será realizada em Palmas - TO, no Santuário Nossa Senhora de Fátima, às 18h30, na quadra 308 Sul, Alameda 7.

“O Sensei Chico, além de uma referência no Judô de todo o Brasil, um defensor do estilo tradicional japonês, sempre foi um grande amigo nosso. Por este motivo, vamos promover esta missa em homenagem a ele e gostaríamos de contar com a presença dos demais judocas do Estado. Mas quem não puder participar in loco, que reserve um tempo durante o dia para prestar reverências em oração ao grande Chico do Judô”, enfatiza Ton Pachêco, presidente da Federação de Judô do Estado do Tocantins.

Com informações da FPJ e Fejet.


FIJ: Coragem - Faça o que é certo


A Federação Internacional de Judô acaba de lançar uma nova série de filmes para ilustrar os valores do código moral do Judô. O primeiro valor a ser apresentado é CORAGEM. Conheça o filme e aprenda mais sobre o que diferencia o judô de qualquer outra atividade.

Basta abrir um dicionário ou pesquisar na internet e você perceberá que o que pensamos sobre o CORAGEM é na verdade limitado em comparação com o que esse conceito cobre exatamente. Durante séculos, filósofos e intelectuais se debruçaram sobre a ideia e se certos aspectos são comumente aceitos, tornar a obtenção de uma definição exaustiva é um desafio.

No entanto, duas dimensões emergem e oferecem um consenso: coragem física e coragem moral. Para cada uma dessas duas formas, coragem, que às vezes é chamada de bravura, pode significar fazer uma escolha para enfrentar a agonia, a dor, o perigo, a incerteza ou a intimidação. Para a coragem física temos que enfrentar a dor, que é física por definição, sofrimento, até mesmo a morte ou ameaça de morte, enquanto para a coragem moral é nossa capacidade de agir com justiça diante da maioria, vergonha, escândalo, desânimo ou perda pessoal.

Qualquer que seja a definição que se leve em consideração, ser corajoso requer firmeza, força de caráter, moralidade, energia, às vezes ousadia, coragem ou força. Falar de coragem também implica que existe perigo e que circunstâncias difíceis devem ser enfrentadas.

Portanto, não é possível trabalhar para encontrar uma definição de coragem sem parar por um momento em meio ao conceito de medo. Agir sem medo é mostrar audácia cega ou imprudência. Ter coragem requer uma oposição ao medo, a fim de ser capaz de superá-lo na ação. Enfrentar o perigo sem sentir medo o leva à inconsciência, entre outras coisas, quando o perigo é obviamente subestimado.

Enfrentar o perigo, seja qual for a sua natureza, requer ser capaz de medir o perigo e, portanto, implica conhecer os próprios limites ao avaliar uma situação. Engajar-se em uma 'luta', seja física ou mental, requer que você saiba se é capaz de lidar com ela. Isso não significa que se deva ter a garantia de vencer, isso equivaleria a ter uma autoconfiança exagerada ou, como já foi dito, uma falta de medo, não dando coragem alguma. Ao contrário, você tem que aprender a se conhecer bem, para poder ir, se necessário, além de seus limites e de seus medos.

Como tal, não entrar em combate, mais uma vez, seja físico ou moral, não é necessariamente um sinal de covardia, muito pelo contrário. Entrar de cabeça em ação pode ter mais a ver com desejo e orgulho do que com coragem real. É importante ressaltar que este último, aquele que faz mudar as mentalidades ou que permite obter a vitória, muitas vezes contra as próprias angústias, deve ser pautado pelo senso de justeza e justiça. Assim, alguns valorizam a coragem somente se ela for posta a serviço de outros, sem interesses egoístas.

Na maioria das civilizações, desde os primórdios dos tempos, uma vez que o homem é homem e desde os primeiros contos fantásticos que foram contados às crianças, a coragem foi considerada a rainha das virtudes, a cujo herói não pode faltar. Seu oposto é a covardia. Os psicólogos associam isso a um traço de personalidade. É interessante enfatizar que para Platão, por exemplo, coragem ou fortaleza é uma das quatro virtudes cardeais, da mesma forma que prudência, temperança e justiça.

“Sem coragem não podemos praticar qualquer outra virtude com consistência. Não podemos ser gentis, verdadeiros, misericordiosos, generosos ou honestos”, disse a poetisa, cantora, memorialista e ativista dos direitos civis americana, Maya Angelou.

Platão não foi o único a olhar para a coragem. Sócrates, Aristóteles, Tomás de Aquino e Kierkegaard também o estudaram. Todas as sociedades ocidentais e orientais, passadas e presentes, contribuíram para construir a definição mais ampla e completa possível. Se existem, portanto, múltiplos entendimentos de coragem, poderíamos resumir alguns deles dizendo que é uma virtude que consiste em enfrentar um inimigo no sentido mais amplo do termo (exterior ou interior), que é real para você e que realmente o ameaça e mostrando coragem você age com firmeza até o fim da luta. Para agir com firmeza, você não depende apenas de conhecimentos técnicos, mas acima de tudo, suas ações são baseadas na confiança resultante de um conhecimento profundo do perigo e de seus medos. Agir com coragem é mostrar combatividade inteligente.

No Japão, onde nasceu o judô, a dimensão da coragem é parte integrante do Bushido, que era o código de princípios morais que os guerreiros japoneses (Samurais e Bushis) eram obrigados a observar e do qual nosso esporte tira parte de seus recursos filosóficos. Kano também foi influenciado pelo confucionismo ou pela abertura para o oeste de seu país no final do século XIX. Portanto, não é surpreendente que a coragem seja um dos valores intrínsecos do judô. Falar de coragem leva a considerar conceitos como persistência e paciência, autoconsciência, controle das próprias emoções.

Kano disse essencialmente que é importante observar a si mesmo com atenção, bem como a própria situação, enquanto observa atentamente os outros e o ambiente. Após uma consideração cuidadosa, é hora de agir decisivamente: FAÇA O QUE É CERTO!

Idealmente, a coragem não é apenas um controle frio do medo, nem uma negação da emoção. O que é crucial é saber julgar uma situação, aceitar as emoções inerentes como uma dimensão da natureza humana. Então chega a hora de os hábitos bem educados enfrentarem o medo, permitindo que a razão e o instinto de sobrevivência conduzam nosso comportamento em direção a um objetivo válido.

Treinar no tatame e repetir exercícios, uchi-komi e os princípios básicos do judô, até que se tornem um comportamento automático, não só o ajudará a se tornar um judoca melhor, capaz de executar, mas o ajudará a enfrentar o seu mais íntimo medos, para agir corretamente. Em suma, ele o guiará no caminho da coragem!

Todas as ilustrações apresentadas neste artigo foram enviadas por crianças para o Great8 Great 8 Contest


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