quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Teoria do Esportismo como ferramenta de gestão de Qualidade Total de Vendas

Em 2010, a construção do recorde de EBITDA histórico da Nutrimental e a retomada da liderança do mercado de barras de cereal começou na Convenção de Vendas.

Nela, o lançamento do programa de gestão da qualidade total em vendas foi suportada pela dinâmica que apresentava as competências da teoria do Esportismo para a equipe. E para apresenta-la, Rodrigo Motta, presidente do ICI, seu parceiro acadêmico e atleta olímpico Wagner Castropil, do Instituto Vita e o campeão olímpico e diretor geral do COB, Rogério Sampaio.

Teoria e prática unidas para causar impacto máximo! Tanto no âmbito esportivo como do empresarial.

Por: ICI - Instituto Camaradas Incansáveis

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Com licença, queremos comemorar 11 mil publicações!


Foi numa quinta-feira, 16 de julho de 2009, que fizemos a primeira publicação no blog boletim OSOTOGARI, após três anos ter existido como um boletim impresso de quatro páginas com o mesmo nome.

No começo, o nome OSOTOGARI causava estranheza no meio judoísta, pois o golpe o soto gari é escrito separadamente. Prontamente explicávamos que o soto gari é o golpe de judô, aliás normalmente o primeiro golpe que aprendemos quando iniciamos no judô. E OSOTOGARI, assim, tudo juntinho, era o nome do boletim!

E esse post, em 05 de agosto de 2020, é para comemorar onze mil publicações (posts) do boletim OSOTOGARI. Isso mesmo, onze mil!

O objetivo do blog continua o mesmo desde a sua criação. Difundir o judô positivamente, multiplicar informações e até arriscar algumas matérias "solo". E muitas, muitas fotos. Afinal temos que aproveitar a tecnologia e algumas facilidades que a vida moderna nos propicia e usar em favor da divulgação da nossa modalidade; 

Nesse período todo, muitas coisas boas aconteceram e ainda bem que estão registradas. Sempre que quiserem lembrar de algo, basta ir na ferramenta de busca do Google, digitar "boletim osotogari" e a palavra chave do que desejar encontrar. E espero que encontre em meio a esses onze mil posts!

Clique aqui e confira o primeiro post do boletim.

E só tenho a agradecer a todos que confiam nesse projeto e me enviam quase que diariamente material. Essa ajuda é muito importante, porque sozinho não se vai e não se chega a lugar algum.

E pretendo continuar nesse caminho enquanto tiver forças e ânimo, para poder difundir o judô, em todos os níveis e de todos os lugares que for possível! Então, saúde a todos nós e vamos comemorar, porque "onze mil" é muita matéria de judô!

Everton Monteiro - boletim OSOTOGARI


Médico e Judoca do ICI descreve a importância da vitamina D e a longevidade saudável.



A deficiência de Vitamina/Hormônio D nas sociedades modernas não é um "pequeno problema". É um ENORME desafio de saúde pública! Estudos científicos de boa qualidade demonstram que cerda de 90% da população do planeta é portadora de deficiência desse elemento vital.
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Sim, amigos: conforme expliquei recentemente em uma LIVE, conduzida em parceria com o Dr. Cícero Coimbra, a deficiência de Vitamina/Hormônio D debilita severamente o corpo e está relacionada a um número expressivo de desequilíbrios e doenças.
Na realidade, é possível afirmar que a deficiência de Vitamina/Hormônio D constitui a causa mais importante de doenças e mortes desnecessárias ao redor de todo o mundo, conforme nos explica de maneira magistral o Professor Michael Holick - uma das maiores autoridades mundiais no assunto - no seu livro Vitamin D: Physiology, Molecular Biology and Clinical Applications.
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Não é por acaso que vemos surtos virais, como o caso do próprio Coronavírus, ganhando manchetes internacionais, principalmente quando se observa que os casos fatais se concentram em idosos portadores de condições debilitantes como doenças respiratórias prévias, diabetes e hipertensão, o que as expõe a um risco ainda maior diante da deficiência de Vitamina D. Esse hormônio controla cerca de 85 funções no organismo, e é responsável pela ativação de mais de 3.500 genes.
Por possuir receptores de Vitamina D ( VDRs) em todas as células do corpo humano, os sinais de deficiência de Vitamina D são altamente inespecíficos, e podem afetar, literalmente, qualquer órgão ou sistema.
Por ser o mais importante elemento regulador e otimizador da imunidade inata, talvez um dos mais frequentes sinais que podem ajudar no diagnóstico da sua deficiência seja a maior vulnerabilidade às infecções oportunistas e às alergias, particularmente no trato respiratório e pele. 

Dr. Ítalo Rachid
Medicina e Longevidade Saudável
Cremesp - 114612
www.longevidadesaudavel.com.br

Rio Grande do Sul: Diretor técnico da FGJ ministrará aulas online em cursos da Febaju



O diretor técnico da Federação Gaúcha de Judô, Luiz Bayard, foi convidado pela Federação Baiana de Judô (Febaju) para integrar o corpo docente dos cursos de formação. As aulas serão no formato de Ensino à Distância, em razão da pandemia de Covid-19 no país.

Neste primeiro momento, Bayard ministrará dois módulos: periodização e perda de peso repentina em atletas de lutas, especificamente de judô. As vídeo aulas já foram encaminhadas.

“É sempre uma oportunidade muito interessante poder levar o nosso conhecimento a outros lugares, contribuindo para o estudo da nossa modalidade”, destacou Bayard. “Mesmo à distância, os cursos também são sempre uma ferramenta de intercâmbio de conhecimento. E é importante nos mantermos ativos neste período.”

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Federação Gaúcha de Judô já recebe inscrições para os cursos de Nage No Kata e Katame No Kata 2020


Já está aberto o período de inscrições para os cursos de Nage No Kata e Katame No Kata. As orientações para as matrículas estão disponibilizadas no boletim 18 da Federação Gaúcha de Judô.

Neste ano, em razão da pandemia de Covid-19, os cursos da FGJ serão realizados através da plataforma do Instituto Sul Brasileiro de Cursos (Isulbra). Os cursos de Nage No Kata e Katame No Kata estão liberados no Isulbra na próxima terça-feira, dia 11 de agosto.

Na próxima segunda, a FGJ realizará uma aula inaugural, no YouTube. A transmissão tem por objetivo apresentar o formato dos cursos e esclarecer eventuais dúvidas dos candidatos e participantes.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Vice-reitor da Universidade de Coimbra visita o treino da seleção brasileira de Judô


Na última quinta-feira, 30, as seleções brasileira e portuguesa de judô receberam, durante o treino, a ilustre visita do vice-reitor da Universidade de Coimbra, António Figueiredo. O dojô que recebe o intercâmbio entre os atletas dos dois países foi montado em um dos ginásios da UC graças à parceria entre essa instituição de ensino e a Federação Portuguesa de Judô.

Junto ao vice-reitor estiveram também o vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Cidade, e o presidente da FPJ, Jorge Fernandes, que puderam acompanhar de perto o resultado de mais uma parceria entre as suas respectivas entidades. 

“O posicionamento do esporte na missão da Universidade de Coimbra assume uma importância estratégica, razão pela qual temos muito gosto em acolher a Federação Portuguesa de Judô e a Confederação Brasileira de Judô no Estádio Universitário para um estágio de médio/longo prazo”, disse Figueiredo.

“O Judô brasileiro agradece por mais essa oportunidade ofertada pela Federação Portuguesa de Judô e à receptividade ofertada pela Universidade de Coimbra”, destacou Ney Wilson, Gestor de Alto Rendimento da CBJ e chefe da delegação brasileira em Portugal.

Fonte: http://noticias.uc.pt/universo-uc/federacao-portuguesa-de-judo-e-confederacao-brasileira-de-judo-na-uc/

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Médico e judoca do ICI dá dicas de como envelhecer com saúde



São as escolhas que fazemos no dia a dia, e unicamente elas, que determinam a qualidade do tempo que viveremos com o passar do anos.
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Sim, meus Caros e Caras, além da genética, do destino e da ação do universo, somos NÓS, os reais responsáveis por alcançar uma vida saudável e longeva (ou não).
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Contudo, o mais importante quando se fala em cultivar uma vida longa e saudável diz respeito a retirar dos olhos uma venda cruel, chamada IGNORÂNCIA. E quando uso essa palavra me refiro a falta de conhecimento que leva as pessoas a tratarem sintomas quando a doença já alcançou um alto nível de gravidade, ao invés de optarem sabiamente pela prevenção que pode evitar o desgaste do envelhecimento.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
À vista disso, observe o que se pode fazer ao chegar na faixa etária de 25 a 30 anos, a fim de cultivar uma vida longa e saudável:
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🔹Investir no reequilíbrio hormonal, já que o corpo humano entra em declínio de produção hormonal, com o passar do tempo.
🔹Alimentar-se corretamente, combinando os macro e micro nutrientes com inteligência.
🔹Manusear o estresse. Sendo esse o grande vilão da vida moderna, levando em conta a sobrecarga vivida pela maioria dos indivíduos, que por sua vez, acarreta em inflamações graves, ainda que evitáveis.
🔹Combater o sedentarismo. É urgente que encontremos uma atividade física que desperte o interesse e nos leve ao hábito.
🔹Entender a tríade do corpo humano. O equilíbrio entre espírito, mente e corpo clarifica nossa verdadeira missão neste mundo, que não se resume em ser só mais um indivíduo em meio a multidão.
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Dr., é possível envelhecer com saúde? SIM!
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Desde que passemos a protagonizar nossas escolhas com comprometimento e inteligência.
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E você? O que pensa sobre o assunto?
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Dr. Ítalo Rachid
Medicina e Longevidade Saudável
Cremesp - 114612
www.longevidadesaudavel.com.br

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Live amanhã: VITA e ICI


A parceria entre o Vita e o ICI permitiu que atletas como a Olivia conquistassem seus sonhos não apenas no mundo do Judo, mas também resgatou a autonomia e autoconfiança que permitiu a construção de histórias vencedoras de vida.

E amanhã a Incansável Olivia vai contar como chegou lá...e a contribuição do Vita na sua improvável trajetória.

Vamos e com garra absurda, disse o presidente do ICI, Rodrigo Motta!

Live no Youtube / vita.org.br
05 de agosto, às 20h

Por: Boletim OSOTOGARI


Equipes da 8ª Delegacia Regional promovem treinamento online para crianças


Em meio ao isolamento social causado pela pandemia que afastou a todos, os recursos tecnológicos estão sendo amplamente explorados por todas as áreas. No Judô não é diferente. Muitos professores estão ministrando suas aulas por aplicativos, onde os alunos podem continuar com os ensinamentos em sua própria casa. “Alternativas: isso é o que estamos buscando desde o início da Pandemia. Assistimos muitas discussões de judocas de todo o Brasil, buscando por soluções para burlar as dificuldades geradas pelo distanciamento. Criatividade e a vontade de fazer Judô é o que move a todos nesse momento”, comenta o Professor Rodolpho Lavoura.

Além de vídeo aulas temáticas voltadas aos alunos mais novos e as aulas ao vivo pelo Zoom, os alunos do Interior Paulista iniciaram nesse sábado, 01/08, uma serie de Treinamentos Regionais. A ação visa um intercâmbio entre alunos das equipes de Americana, Artur Nogueira e Limeira, com o intuito de promover amizade entre os judocas, além de gerar uma motivação a mais para treinar. 

O primeiro encontro realizado na manhã desse sábado reuniu 40 alunos, do sub11 ao sub15, e contou com a participação dos Professores Edson Catarino (Assoc. Americanense), Rodolpho Lavoura (Assoc. Limeirense), Paulo Saldanha (Assoc. Americanense) e Leandro Takada (Nosso Clube). Durante 80 minutos os alunos realizaram atividades dinâmicas, desde exercícios de coordenação e equilíbrio até educativos para técnicas (Seoi Nague e O Soto Gari). A aula foi bem divertida e contou com brincadeiras valendo chocolate como prêmio. “Gostei muito dessa interação entre todos. Os professores fizeram as crianças suarem para acompanhar, mas todos adoraram. As atividades foram diferentes das habituais. Experimentar essas novas atividades foi uma experiência muito gratificante para as crianças”, comenta Nancy Suzuki, mãe dos alunos Lucas e Gabriel da Associação Americanense. Durante as atividades os alunos ouviam correções dos Professores Heitor Santurbano (Assoc. Americanense), Lucas Vieira (Assoc. Limeirense) e Andre Junior (Assoc. Limeirense).

A ideia é, aos poucos, ampliar essa ação. À medida que as dificuldades tecnológicas forem dominadas, mais adeptos devem ser envolvidos. O próximo encontro já esta marcado para o próximo sábado (08/08) e contará também com a Associação Mercival de Paulínia (15ªDR). “A posição de Sensei nos torna exemplo para cada aluno. A amizade e o respeito que construímos com professores e alunos de outras equipes também contagia nossos alunos. Ações como a de hoje não só favorece tecnicamente, como também fortalece a amizade entre todos”, concluiu o Sensei Edson Catarino, Kodansha 6ºdan.

Por: Professor Edson Catarino dos Santos - Americana

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

São Carlos: Projeto de Academia Móvel do professor Sebá Alexandre ultrapassa as barreiras da pandemia


Que a vida de todos nestes últimos 150 dias deu uma guinada, já é sabido. E que o esforço para a retomada dela está sendo difícil e exigindo muitos sacrifícios também.

Mas o brasileiro é criativo, é esforçado. E se for judoca então... 

Vamos contar a história do professor Sebastião Alexandre Cunha, o professor Sebá, da cidade de São Carlos. Judoca, professor, mantém sua academia, a Fábrica de Campeões, onde ministra aulas de judô e jiu jitsu.

Tudo parado, academia de portas fechadas. Aluguel da sala, um compromisso assumido.

Sebá pensou... E não pensou duas vezes. Vendeu seu automóvel, inteirou mais um valor de suas economias e adquiriu um caminhão, do tipo 3/4, um GMC 6100 ano 2001, com carroceria baú. Como possui habilitação e experiência em dirigir caminhões, não foi problema se adaptar com o novo veículo.

Com o caminhão, ele carrega em sua carroceria equipamentos para a prática de exercícios de musculação, exercícios funcionais e também tatamis. Visita condomínios para entregar "saúde" para os grupos de moradores que contratam seus serviços com o TruckGym, sempre respeitando os protocolos exigidos pelas autoridades sanitárias e governamentais. 

Mas ter um caminhão também tem a vantagem de ser uma excelente ferramenta de trabalho e Sebá também está fazendo fretes, inclusive para a capital, para entrega de encomendas.

Sebá cresceu em uma boleia de caminhão. Seu pai foi caminhoneiro por 50 anos e aposentou-se da profissão. No início do ano, foi acometido por um AVC, no mesmo período que Sebá organizava seu Shotyugueiko 2020. Felizmente seu pai vem melhorando dia a dia e, além dos motivos que já contamos, outro motivo da decisão da compra do caminhão foi incentivar seu pai, durante o período de recuperação. 

Quando comprou o caminhão, foi logo mostrá-lo para ele e disse que quando ficar bom, vai assumir o volante do caminhão, ou pelo menos acompanhá-lo nos fretes.

Sebá é um dos muitos judocas que descobriram uma forma de tentar driblar a crise de saúde e econômica com criatividade e principalmente com muito esforço e confiança. Porque judoca não desiste nunca.

Ao Sebá desejamos sucesso nessa nova empreitada e um pronto restabelecimento ao seu pai, que em breve dividirá com ele a boleia do caminhão por essas estradas, quer seja levando a academia móvel para os locais de treinamento quer seja entregando encomendas por frete!

Interessados nos serviços do TruckGym e de fretes, entre em contato com o Sebá através dos seguintes números:

Fretes em Geral: 16 99167 4220
TruckGym: 16 99147 4504


Por: Boletim OSOTOGARI



Mais adaptados, judocas iniciam terceira semana seguida de treinos em Portugal na Missão Europa


Concentrada em Portugal na Missão Europa do Comitê Olímpico do Brasil, a seleção brasileira de judô iniciou nesta segunda-feira, 03, a terceira semana seguida de treinamentos no dojô, em Coimbra. As atividades, coordenadas pelos técnicos Mario Tsutsui e Yuko Fujii, acontecem de segunda a sábado, em dois períodos, focando na retomada gradual do ritmo de treino e condicionamento físico dos atletas.  
“A gente está com o objetivo de ir evoluindo pouco a pouco para conseguir chegar naquela performance boa. Foi engraçado que, no início do treino, quando a gente teve o primeiro contato no tatame, eu senti um pouco o tornozelo. Não foi entorse, nada assim. Foi fadiga só com o exercício de andar no tatame, de movimentação parada. Mas, agora, o corpo já está mais adaptado, a parte física melhorou e os golpes não estão saindo mais quadrados, já estão mais redondos”, comparou o meio-leve Daniel Cargnin.  
O objetivo da comissão técnica é nivelar o condicionamento técnico e físico dos atletas durante esse período em Portugal para que, ao final, estejam prontos para qualquer direção que seja tomada: continuidade de treinos ou retorno às competições.  
De acordo com a Federação Internacional de Judô, ainda não há uma data prevista para a volta do Circuito Mundial. Mas, a FIJ garantiu que dará, pelo menos, dois meses de antecedência para confirmar a realização da etapa de retomada do Circuito.  
No longo prazo, contudo, o retorno aos treinos em ambiente seguro e controlado oferecido aos judocas que estão em Portugal é um passo importante no caminho daqueles que buscam sua vaga em Tóquio.   
“Acho que esse período é uma construção da nossa caminhada até a Olimpíada. A gente está voltando agora, fazendo judô. No final, a gente já vai estar num ritmo bom, numa preparação mais forte para a volta das competições e dessa preparação toda até a Olimpíada”, projetou a ligeiro Nathália Brígida (48kg).  
Bolo, vela e tatame: Mayra Aguiar celebra 29 anos 
A segunda foi de treino e também de comemoração para a aniversariante do dia, Mayra Aguiar, que ganhou um bolinho para apagar as velas dos seus 29 anos ao lado dos colegas de equipe na concentração de Coimbra. Nas redes sociais, ela agradeceu o carinho: “2.9 com meus irmãos de tatame. Amo vocês! Obrigada a todos pelas mensagens e pelo carinho.” 
Mayra é a maior medalhista brasileira em Campeonatos Mundiais - tem seis pódios no adulto e quatro no júnior - e já faturou dois bronzes olímpicos (Londres 2012 e Rio 2016). 
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Judô Para Todos: Rompendo Barreiras e Ultrapassando Limites no Desenvolvimento de Alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)


Para poder aprofundar no assunto precisamos entender melhor o que é judô e autismo, o judô foi criado no final do século XIX, no Japão, por Jigoro Kano. Kano baseou-se nas técnicas de um sistema de autodefesa tradicional japonês denominado jujitsu, imortalizado no imaginário ocidental pela figura do samurai, a intenção de transformar uma arte marcial tão antiga e popular em outra deve-se, muito provavelmente, à sua formação de filósofo: Kano modificou as técnicas de luta exclusivas para combate em uma arte que se propõe a formar o ser humano, baseando-se na percepção de sua limitação para ultrapassá-la.

Traduz-se o termo judô como “caminho suave” ou “caminho da suavidade” e classificam-se os seus benefícios em três blocos: o primeiro refere-se ao condicionamento físico proporcionado pela prática; o segundo diz respeito à disciplina atingida por meio da luta e dos mecanismos de concentração, autocontrole e autoconfiança; e o terceiro se dá no campo da ética e da moral, em que o respeito aos valores apresenta significativa importância, agora o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) – é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de comprometimento — há desde pessoas com outras doenças e condições associadas (comorbidades), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.

Relacionando as questões acima podemos verificar a importância do judô no desenvolvimento de pessoas com TEA, crianças que podem se beneficiar das práticas esportivas e da atividade física nas dimensões do aprendizado sensório-motor, da comunicação e da socialização, além de serem fatores decisivos para o sucesso dos processos de aprendizagem dado a melhoria da motivação e da autoconfiança.

As atividades físicas e/ou esportes devem considerar as limitações individuais de cada um e o profissional deve estar atento a considera-las e estudar a melhor atividade a propor de forma individual ou em grupo que englobe desenvolvimento, autoestima, autoimagem, interação de grupos, estimular a independência, se superar e também superar qualquer frustração que venha sentir a não conseguir desenvolver alguma atividade.

Recentemente Pesquisadores da Universidade da Flórida Central realizaram estudos que comprovaram a eficácia da arte marcial na redução do comportamento sedentário e da dificuldade de contato social, o estudo, realizado com quatorze crianças e jovens no espectro autista, com idades entre 8 e 17 anos, encontrou aumento na atividade física dos participantes durante e após os testes, levando à diminuição voluntária do sedentarismo, mesmo após o fim do período do estudo. Os pais dos participantes também relataram notar em seus filhos uma maior facilidade na interação social, uma das principais dificuldades das crianças diagnosticadas com autismo.

“Nosso estudo mostra que o judô não apenas promove habilidades sociais, mas é bem aceito por essa população (crianças diagnosticadas com TEA) e é um ótimo programa para reduzir o comportamento sedentário e aumentar a confiança" declarou Jeanette Garcia, líder do projeto e professora assistente na Faculdade de Profissões e Ciências da Saúde em entrevista ao site oficial da Universidade da Flórida Central.

Observando todas estas questões podemos verificar a importância do judô no desenvolvimento de pessoas com TEA e as transformações na vida de cada aluno quem sabe em algum dojo de nosso extenso Brasil saia algum aluno como o atleta João Ferreira de Timbó, Santa Catarina, sendo o 1º atleta com x frágil e autismo a conquistar mundo com a primeira colocação no campeonato mundial realizado na Alemanha.

Por: Christopher Mildred Rodrigues

domingo, 2 de agosto de 2020

COI defende o esporte como forma de recuperar a saúde pública


Em uma declaração conjunta sobre o impacto do COVID-19 no esporte, atividade física e bem-estar, bem como seus efeitos no desenvolvimento social, os países signatários elogiaram a valiosa contribuição do esporte na promoção de muitas áreas importantes, como: educação, desenvolvimento sustentável, paz, cooperação, solidariedade, equidade, inclusão social e saúde.
“Nesse momento difícil, apesar de nossas muitas prioridades urgentes, o esporte e a atividade física continuam sendo essenciais para o nosso bem-estar. Eles beneficiam nossa saúde física e mental e ajudam a mitigar o estresse e a ansiedade ", lê a declaração.
Os governos levam em consideração os esforços de todas as partes interessadas, tanto por federações e entidades internacionais de esportes quanto por marcas privadas, que já começaram a trabalhar na reprogramação, quando possível, de eventos esportivos.
“Estamos convencidos de que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio 2020, bem como todos os eventos postergados, terão, quando forem realizados, um lugar muito especial na história do esporte. Eles serão um símbolo da unidade e solidariedade humanas após esta pandemia. Louvamos muito os esforços feitos pelas partes interessadas relevantes em relação ao adiamento ”, continuou a declaração.

Em um diálogo virtual da ONU há algumas semanas, o presidente do COI, Thomas Bach, disse:
“O mundo pós-coronavírus se beneficiará do esporte. E estamos prontos para ajudar a moldá-lo, estamos prontos para tornar o mundo um lugar melhor através do esporte ", ao mesmo tempo em que instamos os governos do mundo a incluir o esporte em seus programas de apoio pós-coronavírus por causa da contribuição essencial esse esporte contribui para a sociedade.
"O esporte está contribuindo para a recuperação da crise e criando um mundo melhor no lado da saúde, social e econômico", disse o presidente Bach. "O esporte cria empregos, gera atividade comercial e desempenha um papel econômico significativo em muitos países.
"O esporte também dá esperança, e as Olimpíadas de Tóquio em 2021 serão ainda mais um símbolo de universalidade, solidariedade e resiliência", disse Bach.

COI une forças com a OMS

Em março de 2020, o COI lançou uma campanha digital "#StayStrong, #StayActive, #StayHealthy" para promover a importância da atividade física quando muitos países ao redor do mundo começaram a impor um bloqueio para prevenir e conter a infecção. A essa iniciativa, a OMS se unirá, com o lema de "Healthy Together", como o hino de um plano para conter o vírus enquanto pratica esporte em casa ou fora dele, em países não confinados.

Por: Roger Maynà - Triatletasenred

sábado, 1 de agosto de 2020

Segunda tem live com José Salibi Neto e Dr. Wagner Castropil


Nesta segunda, 03 de agosto, haverá uma live com José Salibi Neto e Dr. Wagner Castropil, com o tema "O Algorítimo da Vitória na Prática", baseado no livro de autoria de Salibi Neto e Adriana Sales Gomes.

Todos nós colecionamos vitórias e derrotas na vida. A diferença está em aumentar as chances de vencer. Nada melhor do que os esportes de alta performance para ensinar isso. José Salibi Neto e Adriana Salles Gomes fizeram uma abrangente pesquisa com atletas de Michael Phelps a Usain Bolt, passando por times como o LA Lakers de Kobe Bryant, o FC Barcelona de Lionel Messi e o New England Patriots de Tom Brady, e descobriram, a partir dos ensinamentos de grandes técnicos, uma fórmula incrível que pode fazer de você um campeão na vida e nos negócios. Neste livro, você aprenderá com técnicos de primeira grandeza, como Alex Ferguson, Bernardinho, José Roberto Guimarães, Marta Károlyi, Nick Saban, Pep Guardiola e Phil Jackson, o algoritmo da vitória.

José Salibi Neto atua como palestrante em eventos por todo o Brasil e dedica-se a ajudar empresas e profissionais a atingirem seus potenciais e tomarem decisões que podem determinar o futuro de seus negócios e carreiras.

Wagner Castropil é um ex-judoca brasileiro, que atualmente atua como médico da Seleção Brasileira de Judô. Como desportista integrou a seleção brasileira entre 1984 e 1992, participando dos Jogos Olímpicos de Verão de 1992, em Barcelona. É ex-aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Save The Date
Live "O Algorítimo da Vitória na Prática"
Data: 03 de agosto
Horário: 20h
Link: Instagram @josesalibineto

Por: Boletim OSOTOGARI





Uruwashi: Estimulando estudo e leitura.


Uruwashi I está esgotado com o autor, mas disponível ainda nas livrarias, como Amazon. 

Mas Uruwashi II e Uruwashi III seguem numa promoção para estimular a leitura e estudos na quarentena. E a oportunidade chegou.

Cada exemplar nessa promoção, R$ 60,00 mais R$ 15,00 de frete para todo Brasil.

Interessou? Fale com o Motta! E-mail: rodrigo-motta@uol.com.br

Por: Boletim OSOTOGARI



Rio Grande do Sul: Confira os resultados da 20ª Super Copa Santa Maria On Line



A organização da 20ª Super Copa Santa Maria de Judô acaba de divulgar os resultados da competição, que nesta edição foi 100% on line. O evento faz parte do Circuito Sul Brasileiro de Judô 2019/2020.

Clique aqui e confira os resultados!

Por: Boletim OSOTOGARI


sexta-feira, 31 de julho de 2020

Gestor de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson detalha como foram as primeiras semanas do Judô na Missão Europa


No próximo sábado, 01, a seleção brasileira de judô chegará ao 15º dia de concentração em Portugal, na Missão Europa, do Comitê Olímpico do Brasil. Gestor de Alto Rendimento da CBJ e chefe da delegação de Judô na Missão, Ney Wilson Pereira detalha abaixo como foram as primeiras impressões, os cuidados tomados e a evolução dos atletas na retomada aos treinos nos dojôs de Rio Maior e Coimbra.
E acompanhe às sextas-feiras as novas páginas do "DIÁRIO DA SELEÇÃO" escritas pelos membros da delegação do Judô na Missão Portugal. 
Reencontros
“A grande motivação de todos quando chegaram em Rio Maior era botar quimono. Porém, um pouquinho antes disso, acho que a grande alegria foi um ver o outro, ao vivo e a cores, e poder ter contato, poder, enfim, contar as novidades. Acho que esse foi o ambiente que a gente vivenciou em toda a viagem, no aeroporto, no avião, no desembarque.” 
1ª parada: Centro de Treinamento de Rio Maior 
“Em Rio Maior tivemos que ficar 24h presos em um quarto, todo mundo, não saímos para nada, nem para comer. Isso gerou certa ansiedade nos atletas, que estavam doidos para treinar, mas o primeiro resultado dos testes que saiu foi o do Judô. Assim que tivemos o resultado, em meia hora estava todo mundo pronto, com seu quimono, para ir ao dojô. E aí a gente consegue ver aquele brilho nos olhos que estava faltando nos atletas e acho que isso marcou a primeira semana.”
Direção Coimbra: finalmente, lutar Judô 
"Depois, a gente teve o segundo momento, que foi bastante interessante também, que foi a vinda para encontrar uma equipe estrangeira, encontrar a equipe de Portugal. A expectativa também era grande. Chegamos em uma terça-feira, porém o treino de terça foi só entre a gente e aí na quarta a gente treinou, finalmente, com Portugal. E aí o que a gente percebeu é que realmente os atletas estão muito, muito fora de ritmo, faltando muito Judô, enfim, muito presos. Estavam muito duros, muito receosos de colocar golpes, de levar golpes, até de cair.
Acredito que até o final dessa semana a gente atinja o estado ideal para o treinamento, sem correr riscos de lesões. Eu acho que esse é o desafio de levar até o final da semana e aí a gente tem um intervalo, o descanso, e acredito que na terceira semana realmente os atletas vão aproveitar bastante o treinamento. Por enquanto eles estão, vamos dizer, voltando a serem atletas, adquirindo a especificidade da nossa modalidade, que é uma coisa de uma complexidade motora muito grande, e isso necessita algum tempo de adaptação.
A comissão técnica tem sido incansável na atenção aos atletas, nos detalhes que os atletas precisam. Então isso tudo tem contribuído muito. Não só com a comissão técnica que está aqui em Portugal, mas a comissão técnica que está no Brasil também, tem feito uma comunicação permanente com a gente. Então o trabalho tem sido de excelente qualidade.”
Seleção portuguesa 
“A equipe de Portugal é uma equipe em ascensão, em crescimento técnico, mesclada, que tem atletas bem experientes e tem atletas bem jovens. Nos dá uma qualidade de treino muito boa, em algumas categorias mais do que outras. Mas, o que a gente encontrou é que o fato deles estarem um pouco mais avançados é bem producente para a gente, porque eles também estão com atletas da equipe sub-21, sub-23 e, no feminino, tem até atletas da classe sub-18. Como eles estão avançados no treinamento, oferecem um treinamento bom, então a gente tem treinamento para todos os nossos atletas, aqueles atletas que têm treino duro e têm também aqueles que também precisam soltar golpe, derrubar. Então isso está oportunizando tanto no masculino, quanto no feminino, a qualidade do treino.”
França e Espanha 
“A gente teve a chegada do Loic Pietri, que é um atleta da França, também de qualidade, já foi campeão mundial, que está aqui conosco. Na próxima semana está chegando um clube da Espanha, que é um clube bem forte. E é importante que a gente vá construindo, o treino vai ficando mais forte gradativamente. Então a equipe da Espanha acaba trazendo mais qualidade para dentro do treinamento, e aí a nossa equipe vai estar em um nível já melhor para poder suportar esse treinamento.”
Objetivo final
“Vou fazer aqui uma comparação: a gente vive um momento como os bombeiros. Estamos no estado de alerta. Não sabemos quando o calendário internacional irá voltar. Então a gente tem que estar com os nossos atletas preparados para qualquer situação. Acredito que a Federação Internacional vá manter a mesma linha, fará um comunicado dois meses antes de começar. Mas, obviamente, quem começou antes, quem teve a oportunidade de trabalhar antes desses dois meses, com certeza tem uma possibilidade de chegar melhor nessas competições.
O que buscamos é colocar os nossos atletas em um padrão bom de Judô. Não dá para fazer uma periodização, porque a gente não sabe se volta em outubro, novembro, dezembro, ou ano que vem. Então a gente está nesse aguardo, porém os nossos atletas precisam ficar em prontidão, não dá para ficar em casa esperando ver o que vai acontecer. Então, eu acredito que os nossos atletas vão sair daqui após 45 dias já em um nível técnico, em um nível físico, muito mais evoluído do que chegaram e, obviamente, não podemos parar aí, a gente tem que dar continuidade.”
Pós-Missão  
“Estamos organizando, estamos trabalhando, orçando, vendo todas as possibilidades de dar continuidade, porque, pelo o que a gente tem até o momento, os clubes estão com dificuldade de realizar seus treinamentos, com as restrições em cada um dos locais, cada um dos estados, cada uma das cidades. Então a gente está programando uma continuidade quando retornarmos ao Brasil. E manter esse estado de prontidão em nossos atletas, para quando houver a sinalização da FIJ de que retornaremos. Aí sim a gente foca na competição, no foco de cada atleta, e faz o trabalho individual de refinamento de cada atleta para a competição. Mas agora é a gente tentar nivelar a seleção, colocar todo mundo em um mesmo nível, no mesmo patamar. Acredito que após 45 dias aqui esses atletas estarão nesse estado de prontidão, que é importante. Prontos para qualquer direção que seja tomada, continuidade do treinamento ou competição daqui a dois meses, os atletas estarão preparados para isso.”
Apoio do COB
“Sem a iniciativa do COB para realizar essa Missão Europa, a gente não teria condições de estar aqui. Foi um nível de exigência de documentos para poder entrar aqui que o COB teve a parceria com o Comitê Olímpico Português, com o governo português, de solucionar esse problema burocrático para que tivesse a nossa entrada. O COB foi bastante cuidadoso em todas suas medidas protocolares para que a gente chegasse com segurança. O centro de treinamento de Rio Maior é realmente espetacular. Deixo nossos agradecimentos totais ao COB, através do presidente Paulo Wanderley, o Rogério Sampaio, o Jorge Bichara, o Sebástian Pereira, a Joyce Ardies, toda a equipe que está aqui e toda a equipe médica do COB que também foi bastante cuidadosa no diálogo com a equipe da CBJ.”
CBJ e Federação Portuguesa de Judô 
“A Federação Portuguesa realmente estruturou o treinamento para que a gente pudesse treinar com eles, porque isso é bom para eles e é bom para a gente. O masculino e o feminino treinam no mesmo horário em dojôs diferentes, um longe do outro, então isso também facilita muito – o deslocamento, essas coisas todas. A gente tem um ginásio de treinamento de força ou de treinamento aeróbico excelente, que suporta bem os atletas mais pesados.
A conjunção dessas instituições, Comitê Olímpico do Brasil, Federação Portuguesa de Judô e a Confederação Brasileira de Judô, essa triangulação foi perfeita. Não poderíamos ter um ambiente melhor de treinamento do que hoje está sendo oferecido aos nossos atletas. Os atletas têm demonstrado isso espontaneamente, falando com a gente, nas redes sociais, enfim. Eles espontaneamente têm manifestado o quanto eles estão satisfeitos e felizes com essa possibilidade que o COB, a Federação Portuguesa de Judô e a Confederação Brasileira de Judô permitiram nesse treinamento.”  
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Na vanguarda, Federação Baiana inaugura plataforma de cursos EAD.


Nesta sexta-feira, 31, a Federação Baiana de Judô (FEBAJU) inaugurou a plataforma de cursos EAD, com o objetivo de promover a qualificação dos filiados da entidade.


A FEBAJU é uma das instituições esportivas pioneiras no desenvolvimento de modernas técnicas de ensino-aprendizagem à distância. Sempre na vanguarda e atento aos avanços da tecnologia.



O primeiro curso disponibilizado foi o de Formação e Aperfeiçoamento Técnico para Exame de Faixa Preta e Graduados, que contou com 124 inscritos, um sucesso que demonstra a credibilidade da instituição.



"Agradecemos a todos que colaboram com a gestão em excelência!", disse o jovem e promissor presidente da FEBAJU, Marcelo Ornelas França.


Clique aqui e confira o novo site de EAD da FEBAJU.

Por: boletim OSOTOGARI


quinta-feira, 30 de julho de 2020

Acostumada a aguardar sua vez, judoca paralímpica Lúcia Araújo dribla ansiedade por Tóquio


Esperar não é necessariamente uma tarefa das mais complicadas para Lúcia Araújo. Afinal, o que é o adiamento de um ano para os Jogos de Tóquio a quem aguardou sete até voltar a vestir um quimono e competir? Em participação no "CBDV Ao Vivo", a judoca da Seleção Brasileira contou como foi o início nos tatames, aos 15 anos de idade, e o hiato até virar atleta de alto rendimento e medalhista paralímpica – ganhou a prata na Rio 2016 e em Londres 2012.

A mais velha de uma família de três irmãos é a única com deficiência visual – nasceu com baixa visão devida uma toxoplasmose congênita. Incentivada por Luciano e Lucas, deu os primeiros golpes sob orientação do sensei Tadashi Kimura, de quem sempre ouvia que era esforçada. Passou quatro anos, até os 19, com isso na cabeça. Talvez não fosse boa o bastante.

Com mudança de casa, estudos e outros planos pela frente – inclusive o de cursar Direito –, deixou o judô de lado. Não praticava nem por hobby. Isto até 2006, recebeu o convite para voltar a treinar. "Por um acaso, eu ainda tinha minha faixa verde. Foi muito doído largar, então, nunca imaginei que voltaria", disse. 

Em outubro daquele ano, disputou o Campeonato Brasileiro da modalidade – hoje chamado de Grand Prix e administrado pela CBDV. "Lembro de cada minuto quando voltei, de colocar o quimono, subir no tatame. Foi um sentimento único, como ficar longe de casa por muitos anos, voltar, abrir o portão e sentir o cheiro daquela comida de mãe, de vó", comparou.

A família torceu o nariz de início. Achava que Lúcia não conseguiria conciliar os projetos dentro e fora do esporte. A medalha de ouro naquela competição, sete anos depois de ter parado de lutar, virou a melhor prova de que seu lugar sempre fora nos tatames.

No ano seguinte, acabou convocada pela primeira vez para a Seleção. Começou, de fato, a vivenciar uma rotina de atleta de alto rendimento. "Enquanto uns tinham de melhorar a parte física ou a parte técnica, eu tinha de melhorar tudo. Foi um trabalho árduo", conta. No último treino antes de Pequim 2008, sua primeira Paralimpíada, ouviu do técnico Jaime Bragança algo que lhe marcaria para sempre: "Se continuar nesse ritmo por quatro anos, a gente ganha medalha", sentenciou o treinador.

A profecia veio prateada em Londres: "Foi a cereja do bolo. Eu já havia construído durante todo o ciclo aquele lugar ali", falou a judoca, que repetiria a prata na Rio 2016, quando sentiu um misto de frustração por ter perdido a luta final, mas ao mesmo tempo uma emoção única ao ser ovacionada pela torcida dentro de casa.

Agora, com Tóquio em compasso de espera enquanto o mundo tenta voltar ao normal em meio ao coronavírus, a atleta lida com a ansiedade administrando a rotina das tarefas domésticas com os treinos enviados pela comissão técnica. "A CBDV está estruturando a gente, dando esse respaldo. Isso é muito legal", ressalta. 

Pensando bem, aguardar não é nenhuma novidade para ela.

Por: Surto Olímpico

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