sexta-feira, 31 de julho de 2020

Na vanguarda, Federação Baiana inaugura plataforma de cursos EAD.


Nesta sexta-feira, 31, a Federação Baiana de Judô (FEBAJU) inaugurou a plataforma de cursos EAD, com o objetivo de promover a qualificação dos filiados da entidade.


A FEBAJU é uma das instituições esportivas pioneiras no desenvolvimento de modernas técnicas de ensino-aprendizagem à distância. Sempre na vanguarda e atento aos avanços da tecnologia.



O primeiro curso disponibilizado foi o de Formação e Aperfeiçoamento Técnico para Exame de Faixa Preta e Graduados, que contou com 124 inscritos, um sucesso que demonstra a credibilidade da instituição.



"Agradecemos a todos que colaboram com a gestão em excelência!", disse o jovem e promissor presidente da FEBAJU, Marcelo Ornelas França.


Clique aqui e confira o novo site de EAD da FEBAJU.

Por: boletim OSOTOGARI


quinta-feira, 30 de julho de 2020

Acostumada a aguardar sua vez, judoca paralímpica Lúcia Araújo dribla ansiedade por Tóquio


Esperar não é necessariamente uma tarefa das mais complicadas para Lúcia Araújo. Afinal, o que é o adiamento de um ano para os Jogos de Tóquio a quem aguardou sete até voltar a vestir um quimono e competir? Em participação no "CBDV Ao Vivo", a judoca da Seleção Brasileira contou como foi o início nos tatames, aos 15 anos de idade, e o hiato até virar atleta de alto rendimento e medalhista paralímpica – ganhou a prata na Rio 2016 e em Londres 2012.

A mais velha de uma família de três irmãos é a única com deficiência visual – nasceu com baixa visão devida uma toxoplasmose congênita. Incentivada por Luciano e Lucas, deu os primeiros golpes sob orientação do sensei Tadashi Kimura, de quem sempre ouvia que era esforçada. Passou quatro anos, até os 19, com isso na cabeça. Talvez não fosse boa o bastante.

Com mudança de casa, estudos e outros planos pela frente – inclusive o de cursar Direito –, deixou o judô de lado. Não praticava nem por hobby. Isto até 2006, recebeu o convite para voltar a treinar. "Por um acaso, eu ainda tinha minha faixa verde. Foi muito doído largar, então, nunca imaginei que voltaria", disse. 

Em outubro daquele ano, disputou o Campeonato Brasileiro da modalidade – hoje chamado de Grand Prix e administrado pela CBDV. "Lembro de cada minuto quando voltei, de colocar o quimono, subir no tatame. Foi um sentimento único, como ficar longe de casa por muitos anos, voltar, abrir o portão e sentir o cheiro daquela comida de mãe, de vó", comparou.

A família torceu o nariz de início. Achava que Lúcia não conseguiria conciliar os projetos dentro e fora do esporte. A medalha de ouro naquela competição, sete anos depois de ter parado de lutar, virou a melhor prova de que seu lugar sempre fora nos tatames.

No ano seguinte, acabou convocada pela primeira vez para a Seleção. Começou, de fato, a vivenciar uma rotina de atleta de alto rendimento. "Enquanto uns tinham de melhorar a parte física ou a parte técnica, eu tinha de melhorar tudo. Foi um trabalho árduo", conta. No último treino antes de Pequim 2008, sua primeira Paralimpíada, ouviu do técnico Jaime Bragança algo que lhe marcaria para sempre: "Se continuar nesse ritmo por quatro anos, a gente ganha medalha", sentenciou o treinador.

A profecia veio prateada em Londres: "Foi a cereja do bolo. Eu já havia construído durante todo o ciclo aquele lugar ali", falou a judoca, que repetiria a prata na Rio 2016, quando sentiu um misto de frustração por ter perdido a luta final, mas ao mesmo tempo uma emoção única ao ser ovacionada pela torcida dentro de casa.

Agora, com Tóquio em compasso de espera enquanto o mundo tenta voltar ao normal em meio ao coronavírus, a atleta lida com a ansiedade administrando a rotina das tarefas domésticas com os treinos enviados pela comissão técnica. "A CBDV está estruturando a gente, dando esse respaldo. Isso é muito legal", ressalta. 

Pensando bem, aguardar não é nenhuma novidade para ela.

Por: Surto Olímpico

Treinos virtuais unem judocas paralímpicos de Argentina e Brasil durante a pandemia


Treinos individualizados e transmitidos de forma online já não são nem mais novidade em meio ao "novo normal" provocado pelo coronavírus. Foi a maneira que atletas e comissões técnicas encontraram de manter corpo e mente ativos até que os torneios voltem a ser disputados. Mas no caso do judô paralímpico os trabalhos virtuais têm ido um pouco além. 

Na última quinta-feira (9), dois países se uniram remotamente para treinarem juntos. A convite do técnico da Seleção Brasileira Jaime Bragança, que já vinha promovendo encontros semanais, membros da comissão técnica e atletas da Seleção Argentina dividiram as telinhas do computador e do celular para suar seus quimonos.

"O vínculo de Argentina e Brasil em todos os âmbitos – socias, culturais e esportivos – é muito importante. Os dois países se fortalecem compartilhando encontros, aulas e aprendizado", destaca Walter Dzurovcin, técnico da Seleção paralímpica argentina. 

Cerca de 60 pessoas, incluindo nomes históricos do paradesporto argentino, como o veterano Fabian Ramirez, de 43 anos e dono de duas medalhas em Jogos Paralímpicos (bronze em Pequim 2008 e prata em Atlanta 1996), participaram do treino. Do lado brasileiro, marcaram presença o também lendário Antônio Tenório (seis medalhas em Paralimpíadas), Lúcia Araújo, Meg Emmerich, entre outros.

"Inicialmente, não era treino de alto rendimento, mas o pessoal foi pegando condicionamento", explica Bragança, que tem conduzido as aulas virtuais com seus alunos do Centro Esportivo Mooca, muitos deles integrantes da Seleção, três vezes por semana. "Temos um aluno argentino que enviou o link para o Guillermo Traba (coordenador técnico da Seleção Argentina). Ele mobilizou todo mundo para treinar. E saiu um baita treino, motivante, o pessoal gostou muito", elogia o brasileiro.

"A intenção é que os atletas façam suas atividades físicas da forma mais parecida possível. E com o que tiverem em casa. Assim, o que tentamos é continuar trabalhando para manter a motivação", emenda o argentino Dzurovcin, agradecido pela experiência.

Por: Surto Olímpico

Academia goiana faz entrega de faixas em domicílio para alunos aprovados em exame


Os alunos da Associação Esportiva Ippon, de Anápolis, em Goiás, receberam em casa suas novas faixas após serem aprovados no exame virtual promovido pelos senseis Maisa Gonçalves e Josmar Amaral, que também é presidente da Federação Goiana de Judô. O inédito “delivery” de faixas foi a alternativa encontrada pelos professores de judô para manter a integração entre seus alunos e o vínculo dos jovens judocas com o esporte no período de quarentena.  
Com os protocolos de segurança implementados no estado para tentar conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, as aulas de judô nas academias estão suspensas. Mas, não paralisadas, como explicou Amaral, em entrevista ao portal Esporte Goiano. 
“Estamos sendo criativos. É uma iniciativa inédita e louvável no estado”, disse. 
Assim como diversas academias e associações de judô pelo Brasil, as aulas presenciais da Associação Ippon foram transferidas para as plataformas digitais de vídeo chamada. Até a cerimônia de promoção foi virtual. A solenidade aconteceu nessa terça, reunindo atletas, professores, familiares e convidados especiais no “dojô virtual”. 


quarta-feira, 29 de julho de 2020

9ª Delegacia Regional ABC realizou o I Torneio Individual On-line de Nage no Kata



A 9ª Delegacia Regional ABC da Federação Paulista de Judô realizou o I Torneio Individual On-line de Nage no Kata. Foi um evento experimental teve com objetivo de colaborar com os possíveis candidatos ao Exame de Graduação à SHO DAN (Faixa Preta) e aconteceu em tempo real.

O principal objetivo deste projeto experimental foi atingido: Colaborar com a preparação e estimular a prática e a participação de forma efetiva nesse segmento da modalidade.

O projeto de iniciativa da direção técnica da 9ª Delegacia, Sensei Marcos Hungaro aprovado pelo Delegado Regional, Sensei José Gildemar Carvalho, foi idealizado pelo Sensei Wagner Vettorazzi.



Clique aqui e confira o vídeo do evento.

Por: Boletim OSOTOGARI

Mestre Geraldo Bernardes adere à campanha contra violência doméstica e está em livro com histórias inspiradoras


Ele não para! E sempre com o objetivo de transformar vidas. Referência nacional no judô, o mestre Geraldo Bernardes aproveitou o período da pandemia para se engajar em dois novos projetos. Um deles de extrema importância e urgência depois da divulgação de números alarmantes de violência doméstica nos primeiros meses de 2020. Por conta da quarentena, as denúncias de violência contra a mulher cresceram 35%, de acordo com o Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos; e o número de mulheres mortas, o chamado feminicídio, cresceu 22% ou mais em 12 Estados, de acordo com estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Por isso, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), lançou a campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica” com o objetivo de ajudar mulheres em situação de violência a pedirem ajuda nas farmácias do país.

“O objetivo da campanha é oferecer um canal silencioso, permitindo que essas mulheres se identifiquem nesses locais e, a partir daí, sejam ajudadas e tomadas as devidas soluções. É uma atitude relativamente simples, que exige dois gestos apenas: para a vítima, fazer um X nas mãos; para a farmácia, uma ligação”, disse a coordenadora do Movimento Permanente de Combate à Violência Doméstica do CNJ, conselheira Maria Cristiana Ziouva.

Com um “X” vermelho na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou mesmo um batom, a vítima sinaliza que está em situação de violência. Com o nome e endereço da mulher em mãos, os atendentes das farmácias e drogarias que aderirem à campanha deverão ligar, imediatamente, para o 190 e reportar a situação. O projeto conta com a parceria de 10 mil farmácias e drogarias em todo o país. Confira AQUI a lista com as redes de farmácia que assinaram o termo de adesão à campanha.

LIVRO – Treinador da seleção brasileira de judô por mais de 20 anos, Geraldo Bernardes também resolveu compartilhar em livro os ensinamentos que ajudou a moldar o caráter de dos medalhistas olímpico Flávio Canto, bronze em Atenas 2004, e criador ao seu lado do Instituto Reação, e da campeã olímpica Rafaela Silva, ouro na Rio 2016. O livro “O esporte como ferramenta de transformação – Histórias inspiradoras” traz histórias de 17 atletas e está disponível na pré-venda com desconto AQUI. Os livros serão entregues a partir de 28/08/2020.

Veja abaixo a descrição do livro:


O esporte é, em outras palavras, um poderoso instrumento de superação e integração que modifica a mente e o corpo dos atletas, fazendo com que eles ultrapassem, com disciplina, seus próprios limites.

SINAL VERMELHO CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Mestre Geraldo Bernardes adere à campanha contra violência doméstica e está em livro com histórias inspiradoras
303.V

Divulgação

Aos 77 anos, referência do judô aproveita pandemia para se inserir em novos projetos importantes para a sociedade.

judorio.org
Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro


terça-feira, 28 de julho de 2020

Ajinomoto comemora 1 ano de Projeto Vitória.


O Projeto Vitória e o Time Ajinomoto estão completando um ano e a Ajinomoto do Brasil vai comemorar essa data de uma maneira especial.

A celebração será através de uma live na qual serão apresentados os novos atletas que passam a fazer parte desse time.

O evento será transmitido no dia 30 de julho, a partir das 17h.

Para acompanhar a transmissão, acesse o link.

Ajinomoto do Brasil

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA | AJINOMOTO DO BRASIL
Race Comunicação
Marta Teixeira – Cel.: (11) 99677-4546 – martateixeira@agenciarace.com.br
Wilson Barros – Cel.: (11) 99607-1746 – wilsonbarros@agenciarace.com.br

Araras: Associação Mercadante formou 48 judocas desde sua fundação.



Todo judoca sonha um dia se tornar faixa preta, que é uma conquista reconhecida por sua dedicação, disciplina e persistência dentro do judô.  Quando um judoca passa a ser faixa preta, ele eleva sua responsabilidade, respeito mútuo e se torna um exemplo para os judocas iniciantes. Um judoca faixa preta agrega muito para sua associação ou clube, pois ele também ensina e propaga seu conhecimento para os demais.

O primeiro atleta a ser formado faixa preta pela Associação Mercadante em 1994, foi o judoca Sidnei Paris. Hoje Paris é kodansha 6º Dan, e é intitulado como delegado regional da 8° Oeste FPJ (região em que os atletas de Araras disputa competições oficiais). Desde então a Associação Mercadante já formou oficialmente 48 faixas pretas, todos eles registrados e aprovados pela FPJ (Federação Paulista de Judô) e CBJ (Confederação Brasileira de Judô).

Um ato marcante para a história da Associação Mercadante, é que no dia 31/10/2015 em Mauá/SP, foram formados no mesmo dia 14 faixas pretas, um recorde e um fato incomum de acontecer.

"Se já é prazeroso e gratificante formar um atleta faixa preta, imagine fazer isso 48 vezes. Tenho muito orgulho de todos os alunos que já formei faixa preta.  De alguma forma eles já usaram essa formação para fazer o bem a si próprio, ou ajudando o próximo, dentro e fora dos tatames. Sou muito honrado e agradecido a todos os atletas, a quem parabenizo pela conquista que fazem de si pessoas melhores na vida", ressalta o comendador e mestre kodansha Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras

Empresa Talento ajudará professores gaúchos através do JudoCards


Incentivada após a ação da Federação Gaúcha de Judô com as máscaras de proteção, a empresa Talento Esportivo criou uma iniciativa semelhante com o seu produto JudoCards. Ao longo da pandemia, o jogo pedagógico será comercializado por professores filiados à Federação Gaúcha de Judô. Parte do valor arrecadado ficará com os próprios senseis, como uma forma de auxílio à renda neste momento em que os treinos não estão permitidos no Rio Grande do Sul.
“A fim de amenizar esse árduo momento de afastamento social devido à pandemia, e visto que, muitos dos nossos senseis estão impossibilitados de trabalharem em seus clubes e academias, o que vem prejudicando diretamente os seus rendimentos, a Talento Esportivo oferece esta promoção”, destacam os sócios da empresa, Robson Prade e Osvino Gonçalves Junior. “Este é um momento de ajudar sua academia a se manter saudável.”
Criado em 2017 e chancelado por FGJ e CBJ , o JudoCards ajuda a difundir o conhecimento do judô de maneira didática e lúdica, como um material de estudo em formato de jogo. Nas cartas, dados sobre história, princípios, nomes além de significados de gestos e técnicas da modalidade.
Agora, os cards, além de proporcionar mais conhecimento, também irão ajudar os senseis e o judô gaúcho neste momento.
Maiores informações pelos contatos:
51-99677.6608
51-98018.0435

Copa Lindóia
A empresa Talento Esportivo também anunciou que apoiará a 1ª Copa online Lindóia Tênis Clube de Nage No Kata. Os vencedores de cada modalidade ganharão um conjunto de JudoCards, junto com os certificados dos organizadores.
Mais de 80 participantes enviaram vídeos para a competição – que teve como inscrição uma doação a uma entidade social. Os vencedores serão conhecidos no início de agosto. O evento foi chancelado pela Federação Gaúcha de Judô e contará pontos aos currículos dos candidatos a dans superiores.
Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô

Federação Paraense de Judô lança o primeiro Campeonato Paraense de Kata online


Com as competições de Judô ainda suspensas, a Federação Paraense de Judô lançou o Campeonato Paraense de Kata Online, buscando manter seus atletas ativos e fornecer pontos para os candidatos a exame de graduação. A competição, que será realizada de forma totalmente virtual, irá abranger todas as classes, incluindo a classe Mirim (7 e 8 anos) e Infantil (9 e 10 anos).
Os judocas participantes deverão enviar um vídeo na condição de Tori (sombra), realizando uma série de técnicas de Nage No Kata e Ju No Kata, pré-determinadas de acordo com cada classe. As apresentações serão analisadas e avaliadas com base na postura técnica e destreza durante a execução dos movimentos.
Os atletas classificados até os dois 3º lugar, do Sub-13 ao veterano, receberão certificados de premiação simbólica, além do certificado de participação, que será entregue a todos os judocas participantes do evento.
Clique AQUI para acessar o boletim oficial do Campeonato Paraense de Kata
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Luciano Corrêa se despede do Minas Tênis Clube e da FMJ após 20 anos de judô mineiro


Após 20 anos de história e uma gigantesca coleção de medalhas, o judoca Luciano Corrêa se despediu do Minas Tênis Clube e da Federação Mineira de Judô para ficar mais perto de sua família. Atualmente atuando como treinador, Luciano foi atleta do clube de 2000 a 2017, período no qual construiu uma brilhante carreira como judoca, onde se consagrou campeão mundial e bicampeão Pan-Americano. Porém, nesta segunda-feira, 27, o ex-atleta atleta anunciou publicamente o fim de sua passagem na equipe mineira, por meio de uma carta aberta em seu Instagram.
Representante do Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012, Luciano encerrou sua carreira nos tatames em 2017, quando passou a atuar como técnico da equipe Sub-18 e assistente técnico da equipe principal do Minas.
“O clube me abraçou, acreditou no meu potencial, me forneceu estrutura e juntos conquistamos muitas coisas. Conquistamos também a capacidade de cair e levantar. No minas tênis clube ingressei na seleção brasileira, me tornei medalhista em campeonato mundial, perdi um grande amor na minha vida, recebi afeto de tantas pessoas, lutamos juntos e conquistamos o título no mundial de 2007”, relembrou Luciano.
O judoca sairá do clube para se mudar para Recife, local em que sua esposa mora com seu filho. Ele é casado com a nadadora Joanna Maranhão, que é atualmente gerente de esporte da prefeitura da capital de Pernambuco.
“Só mesmo o judô pra me fazer morar longe de minha família, era preciso um objetivo muito grande e o Minas me proporcionou isso. Sou uma pessoa muito ligada à família e é por ela que, hoje, infelizmente, sou obrigado a me despedir do Minas”, esclareceu o multimedalhista nacional e internacional.
Leia abaixo a carta aberta de Luciano Corrêa na íntegra
Difícil colocar em palavras 20 anos de história.
Cheguei no Minas Tênis Clube jovem, cheio de sonhos, em busca de uma medalha em campeonato mundial, uma medalha olímpica e nunca imaginei que o que Belo Horizonte me proporcionaria seria infinitamente maior do que qualquer conquista.
É tanto que não consigo falar sem me emocionar.
O clube me abraçou, acreditou no meu potencial, me forneceu estrutura e juntos conquistamos muitas coisas. Conquistamos também a capacidade de cair e levantar. No minas tênis clube ingressei na seleção brasileira, me tornei medalhista em campeonato mundial, perdi um grande amor na minha vida, recebi afeto de tantas pessoas, lutamos juntos e conquistamos o título no mundial de 2007.
São muitas histórias, muitas pessoas, impossível citar todas, vocês sabem quem são.
O Minas Tênis Clube é gigante, ele e as pessoas que trabalham, os treinadores, os atletas, os sócios, os dirigentes, são muitas histórias e muitos encontros. Me sinto privilegiado por ter feito parte disso.
Sou um eterno apaixonado pelo judô, passei infinitas madrugadas assistindo meus adversários lutando, estudando, ia pro tatame e queria mais, queria aprimorar minhas qualidades, evoluir na parte técnica. Não consigo dissociar minha vida do judô.
Só mesmo o judô pra me fazer morar longe de minha família, era preciso um objetivo muito grande e o Minas me proporcionou isso.
Sou uma pessoa muito ligada a família e é por ela que, hoje, infelizmente, sou obrigado a me despedir do Minas.
Tenho em mim muitos sonhos, muitos conquistei enquanto atleta, nunca sozinho, eu nunca lutei sozinho, nunca entrei no tatame sozinho. Junto comigo todos os companheiros de equipe, comissão técnica, amigos e familiares que acreditavam em mim, me motivavam pra que eu buscasse até o último segundo.
Após encerrar minha carreira como atleta de rendimento, esses sonhos foram transformados, tenho plena consciência do que o judô fez por mim e é por isso que me dedico tanto e acredito tanto em cada um dos atletas do Minas Tênis Clube.
Uns mais técnicos, outros mais fortes, uns mais disciplinados, outros menos, mas todos com potencial. E foi isso que busquei durante esse periodo enquanto treinador: tirar o máximo de cada um de vocês.
Eu acredito em cada um de vocês, eu acredito no potencial desse time, eu gostaria de permanecer nessa construção junto de meus companheiros de comissão.
Mas a vida tem dessas coisas. Após o nascimento de meu filho Caetano, eu e minha esposa tentamos de todas as formas lidar com a distância para que nem um e nem outro abrisse mão de seu compromisso e sua missão em seu trabalho. E acredito que fomos muito bem. Sou grato a ela por toda compreensão, pelos fins de semana em que não pude estar presente enquanto pai, porque estava junto aos atletas enquanto treinador.
Nesse momento, apesar de toda paixão e entrega pela nobre função de treinador a mim confiada, terei que descontinuar esse trabalho.
Chegou um ponto em minha vida, onde percebi que viver junto de minha esposa e filho, estar fisicamente presente durante seu crescimento é minha principal função.
Não posso terceirizar a criação de uma criança e tenho certeza que todos os pais que estão lendo esse relato concordam comigo.
É com o coração partido e já com muitas saudades que me despeço de vocês.
Acredito no potencial de cada um dos atletas, todos vocês podem mais do que já fizeram, é sempre possível buscar algo a mais, não desistam dessa busca, há uma comissão técnica que também acredita nisso e está disposta a seguir nessa caminhada com vocês.
Me recuso a dizer adeus, prefiro dizer até breve.
Do fundo do coração, meu muito obrigado a todos que me proporcionaram anos incríveis enquanto atleta e treinador do Minas Tênis Clube.
Espero que, em um futuro próximo, possamos retomar nossa história.
Com carinho, Luciano Corrêa
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Rio Grande do Sul: Copa online Lindóia de Nage No Kata tem 80 participantes


A Copa on-line Lindóia Tênis Clube de Nage No Kata teve 80 participantes inscritos. Eles representam 33 entidades de cinco estados diferentes – além do Rio Grande do Sul, há judocas de Pernambuco, Espírito Santo, Maranhão e São Paulo. A relação dos inscritos está disponibilizada neste link.
Em razão do alto volume de inscrições, a divulgação do resultado foi adiada para o início de agosto, de forma a garantir o tempo necessário para a sensei Eliane Pintanel, diretora de Kata da Federação Gaúcha de Judô, poder fazer a análise de todos os vídeos.
Já a contagem para o Troféu Curtidas será realizada até as 12h do dia que será divulgada a classificação das Modalidades Tandoku Renshu – Dangai e Yudansha e duplas Yudansha.
“O evento ja é um sucesso pelo adesão”, destacou o sensei Marçal Souza Neto, diretor técnico do Lindóia. Ele agradeceu a disposição para e a solidariedade de todos os participantes. As inscrições foram confirmadas após a doação para alguma campanha social.
Chancelado pela FGJ, o evento contará pontos no currículo dos candidatos a dans superiores.
Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô

COB disponibiliza canal de ouvidoria para Missão Europa


A partir do dia 17 de julho, o Comitê Olímpico do Brasil disponibiliza aos atletas do Time Brasil e integrantes da delegação que participam da Missão Europa um canal de ouvidoria com ligações gratuitas. A criação do 800 181 717 (número de telefone internacional gratuito) é mais uma iniciativa da entidade com o compromisso de garantir um ambiente saudável, de acolhimento, orientação, proteção e prevenção aos atletas e todos os agentes envolvidos no esporte olímpico. O canal de denúncia vai funcionar de julho a dezembro, período em que a equipe estará em treinamento no continente europeu.
“O Canal de Ouvidoria Missão Europa é uma ferramenta que o COB coloca à disposição de seus integrantes, de suas delegações, sejam atletas, treinadores, equipe médica e colaboradores para se manifestarem em caso de testemunharem algo impróprio, antiético, que viole os princípios da Carta Olímpica, os estatutos, Código de Ética e Usos e Costumes. É um mais um canal oficial para esse tipo de manifestação diante das normas de Governança da Entidade”, explica o diretor de Esportes, Jorge Bichara.
As chamadas realizadas para o 800 181 717 serão direcionadas para o Canal Seguro e atendidas por profissionais treinados que vão seguir um script de entrevista. Depois de registradas, as denúncias do Canal de Ouvidoria Missão Europa serão encaminhadas ao Compliance Officer para análise prévia e avaliação. 
As denúncias também podem ser feitas no portal do Contato Seguro, preenchendo um formulário online.  Ao finalizar o registro, o denunciante vai receber uma senha para acompanhar sua queixa. 
O canal de denúncias garante anonimato e sigilo, sejam confirmadas ou não as denúncias apontadas. O número do telefone a partir do qual a ligação foi feita não será identificado, uma vez que o sistema não permite qualquer forma de rastreamento das ligações dos usuários.
“Este canal para a Missão Europa é uma extensão do compromisso do COB em disponibilizar um meio para que as denúncias de atos antiéticos sejam reportadas em todos os eventos promovidos e sob a competência da entidade, sejam em território nacional ou em outros países”, diz Nelson Valsoni, Compliance Officer do COB.
Integrantes do Time Brasil, colaboradores, membros dos poderes do COB, prestadores de serviços e voluntários que estão no Brasil contam com três canais de denúncia disponibilizados pela entidade: Canal Seguro, Compliance Officer e Representantes.
Fonte: cob.org.br

domingo, 26 de julho de 2020

Rio Grande do Sul: Arbitragem gaúcha realiza debates em encontro virtual


Um encontro virtual reuniu 32 árbitros gaúchos nesta semana. O primeiro do gênero foi mediado pelo professor Luiz Alberto Moraes, diretor de arbitragem da Federação Gaúcha de Judô. A reunião teve a participação ainda do presidente e do diretor técnico da FGJ, César Cação e Luiz Bayard.
Ao longo de uma hora e meia, foram feitas observações feitas no Seminário de arbitragem da FIJ, ocorrido no início deste ano, em Doha, no Catar. Diversos vídeos foram apresentados sobre o “mate certo e mate errado”. O grupo também discutiu situações de hansokumake direto, por realização de técnica proibida.
No encontro, também foi destacado  importância dos árbitros seguirem treinando e participando dos cursos técnicos da FGJ, dentre eles o de waza, com go kyo e extra go kyo.
Respeitando os critérios de distanciamento social impostos, as reuniões de arbitragem seguirando sendo realizadas quinzenalmente.
Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Rio de Janeiro: Academia de judô de Niterói de 50 anos fecha na pandemia


Com mais de 50 de fundação e depois de formar gerações de niteroienses, a Academia Marzullo, na Avenida Sete de Setembro, em Icaraí, não resistiu à crise provocada pela epidemia de Covid e fechou definitivamente as portas. A Marzullo é uma das pelo menos seis academias que o setor estima que terão de encerrar o negócio em Niterói depois de quatro meses fechados.

Pelo planejamento da prefeitura, as academias de Niterói puderam reabrir no dia 20, mas com metade da capacidade, sem aulas coletivas e com uma série de outras restrições, além dos cuidados com a higienização dos ambientes.

Nas redes sociais, a Marzullo anunciou a despedida e agradeceu aos alunos.

- Senhores pais, responsáveis e familiares, alunos e professores, é com grande pesar no coração que anunciamos o encerramento das atividades na Academia Marzullo.

Foram mais de 50 anos dedicados à formação  social de muitas pessoas, ali foram ministradas muito mais que simples atividades desportivas, foram desenvolvidos vínculos que perduram para o resto da vida, isso é arte. Todos que passaram pela Academia Marzullo sintam-se abraçados, somos gratos por cada um que passou por esse dojo e contribuiu para construir essa linda história que vai ficar na memória de muita gente. Soremade! A academia acaba, mas a amizade, o carinho e a consideração ficam. Domo arigatou gozaimasu minna...

A notícia provocou comoção nas redes sociais, provocando comentários saudosos de ex-alunos, professores, pais e amigos da Marzullo. Como Luiz Fernando Zuany, que escreveu:

- Sem dúvida, o fim das atividades da Academia Marzullo deixa uma lacuna aberta no esporte de Niterói. Nunca, nada, nem que 1.000 academias de Judô se abram na cidade, poderá substituir a Academia Marzullo de Judô.

Também Victor Lopes comentou:

- Sensei, não só eu, mas muitas gerações tiveram não só a honra de ter o senhor como professor de judô mas também como professor da vida. E tenho certeza que  seus ensinamentos serão passados adiante, e enquanto esse ciclo continuar, a academia nunca vai fechar. Obrigado por tudo e pelas amizades a qual eu fiz lá.

Ficam os dizeres compartilhados na Academia: "O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam, paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para acreditar naquilo que não compreende."  - Jigoro Kano

Por: A Seguir - Niterói - RJ

O judô como terapia: uma arte marcial com poderes curativos


O judô é conhecido por seus ataques relâmpagos e técnicas de agarrar para derrubar o oponente, mas no Japão ele tem outra aplicação menos conhecida: o poder de cura da chamada "terapia de judô".

Ao longo de sua história, o judô se ramificou em duas áreas: o "sappo" ou "método de matar", que se tornou o esporte olímpico atual, e o "kappo" ou "método de reanimação", que derivou para a arte da "terapia de judô".

Os judocas usam seus conhecimentos de como as articulações, membros e músculos se movem para derrotar seus rivais, mas no "kappo", os terapeutas tentam acelerar o mecanismo de cura natural do corpo para tratar lesões que não requerem cirurgia e nem tratamento hospitalar.

"Resumindo, somos especialistas em coisas como ossos quebrados, luxações, contusões e entorses", explica Hiroyuki Mitsuhashi, diretor da Associação Japonesa de Terapeutas de Judô.

"Em vez de operar como na ortopedia, usamos as mãos para curar", acrescenta ele.

Mais de 73.000 graduados em "kappo" trabalham em mais de 50.000 hospitais em todo o Japão. De todos eles é exigida uma experiência no judô antes de se tornarem profissionais da saúde certificados.

Eles são especialmente populares entre estudantes-atletas e aqueles que sofrem com dores crônicas causadas por lesões que a medicina convencional considerou já curadas.

Yoshie Takahashi, uma agente de viagens de 59 anos, quebrou o pulso direito em janeiro passado. Ele foi ao hospital, mas mais tarde radiografias mostraram que seus ossos não estavam alinhados corretamente.

Ela deixou o médico e visitou Mitsuhashi, que conseguiu soldar os ossos usando técnicas de judô.

"Sinto menos dor", diz Takahashi depois de visitar a clínica Mitsuhashi, onde recebe vários tratamentos. Um deles é colocar a mão na água quente com ondas de ultrassom, o que acelera a recuperação.

"Acho que (os terapeutas de judô) são mais conscientes do paciente. Eles receberam uma boa educação e explicam as coisas até você entender", acrescenta.

Além de tratar lesões, esses terapeutas encontraram outra função em suas técnicas: manter a população idosa em forma em um país envelhecido, onde 28% têm mais de 65 anos.

Muitos desses terapeutas oferecem aulas de exercícios baseadas na arte marcial, que mantém os idosos vigorosos e mais resistentes a quedas.

Durante uma de suas aulas no início deste ano, o terapeuta Taisuke Kasuya testou cinco de seus alunos, colocando-os em uma sala com tatames de palha em um centro comunitário de Tóquio.

Por três décadas, Kasuya ensinou versões modificadas de um exercício de baixa intensidade com movimentos lentos, usando uma técnica de respiração semelhante à praticada no Tai Chi chinês.

Mas o exercício original foi desenvolvido por Jigoro Kano, considerado o pai do judô moderno.


"Use seu corpo com eficiência. Isso estimula seu metabolismo e estabiliza seu estado mental", diz Kasuya, faixa preta de judô que recita os ensinamentos de Kano.

Por: Correio


Coronavírus não desanima 'missionário do judô'


Depois de ter viajado durante quatro décadas por cerca de vinte países para 'pregar' o judô como se fosse quase uma religião, Tsuneo Sengoku não estava disposto a jogar a toalha na ilha indonésia de Bali, mesmo diante da pandemia do novo coronavírus.

Este 'missionário do judô' de 75 anos de idade treinou quase 100.000 pessoas nesta arte marcial desde o início de sua jornada, que começou no final da década de 1970 e o levou a diferentes lugares na Ásia, África, Europa e América do Norte.

"Sem o judô, sou apenas mais um homem velho", sorri Tsuneo Sengoku, que foi homenageado em 2016 pelo Japão por seu compromisso de espalhar esse emblemático esporte no exterior.

Este ex-policial mora em Bali desde 2007 e ensina gratuitamente a população local, principalmente os jovens. Para ele, esses anos na Indonésia são uma "última etapa" de sua missão, que é ensinar essa arte marcial japonesa no mundo inteiro.

Com seu cinto vermelho e branco, que o identifica como especialista, Sengoku ensinava judô quatro dias por semana em seu dojo, onde ele tem como decoração uma armadura japonesa decorada com bandeiras do Japão e da Indonésia. Mas a pandemia de COVID-19 forçou Sengoku a fechar o dojo, onde mais de cinquenta atletas treinavam.

Todos os eventos esportivos dos quais seus alunos participariam foram cancelados. Mas ele não desiste.

"Não vou parar de ensinar. Pelo contrário, devido ao coronavírus, minha motivação para treinar crianças foi reforçada", diz ele.

"Nunca deixarei o coronavírus quebrar o sonho que constrói minha vida. Quero compartilhar o maravilhoso mundo do judô com cada vez mais pessoas", promete Sengoku.

- Filosofia útil -

O mundo "pós-coronavírus" poderia tirar proveito dos ensinamentos do judô, enfatiza ele.
"Quero ensinar aos meus alunos a importância da paciência, que faz parte da filosofia do judô", diz ele.

A prática do judô também exige compaixão pelo outro: a noção de "Jita-Kyoei", a solidariedade e a prosperidade mútua são outros dos ensinamentos principais do fundador do judô, Jigoro Kano.

Wayan Tulus Wiarta, um estudante do ensino médio que segue os ensinamentos de Tsuneo Sengoku há mais de 10 anos, explica que sonha em se tornar um campeão de judô na Indonésia e participar de competições no Japão, onde o judô foi inventado.

Mas o espírito de competição não é tudo. Ele aprendeu muito mais do que a prática do judô com seu mestre.

"O senhor Sengoku me ensinou muitas outras coisas, como bondade, disciplina, pontualidade", diz ele.

Com as Olimpíadas de Tóquio a um ano de sua disputa, em 2021, depois de ter sido adiada por doze meses devido à pandemia, Tsuneo lembra como foi a primeira edição que a capital japonesa sediou, a de Tóquio-1964, da qual ele participou como policial.

Agora ela adoraria ver jovens judocas lutando pela glória em Tóquio em 2021, quando esta segunda olímpica finalmente acontecerá na cidade.

Seu dojo funciona graças a doações e ele vive de sua aposentadoria. Treina todos os dias, desde o fechamento, para estar preparado para o dia em que você possa reabrir suas portas aos jovens judocas balineses.

"Estou ansioso para ver os sorrisos novamente quando meu dojo reabrir", explica esse homem, que mora sozinho no país. Sua família vive no Japão.

"Este dojo é o meu destino. Vou ficar aqui pelo resto da minha vida", garante ele.

Por: Correio

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