sexta-feira, 5 de junho de 2020

Presidente Prudente: Live sobre judô e karatê, com sensei Nelson Morimoto e Marcelo Trovani


11 de junho será dia de live com duas modalidades patrícias: Judô e Karatê. Os professores Nelson Morimoto, do judô, e Marcelo Trovani, do karatê, vão conversar sobre os princípio em comum das duas modalidades. 

A live acontecerá a partir das 19h no Instagram @judomorimoto.

Por: Boletim OSOTOGARI



Surfista Chloé Calmon é a convidada da CBJ para o primeiro Treinão Olímpico entre modalidades


A Live do Treinão Olímpico promovido pela Confederação Brasileira de Judô em parceria com os principais clubes do Brasil chega à sua 20ª edição neste sábado, 06, com uma novidade. Depois dos encontros Interclubes e Internacionais chegou a vez de recebermos atletas de outras modalidade para compartilhar a tela com grandes nomes do judô brasileiro. E o esporte escolhido para estrear no novo Treinão será o surf, novidade também nos programas olímpico e pan-americano de Lima 2019 e Tóquio 2020.  
A surfista Chloé Calmon, vice-campeã mundial e ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 no longboard, topou o desafio e preparou uma série de exercícios específicos da sua modalidade para compartilhar com a nossa campeã olímpica Sarah Menezes que, por sua vez, passará atividades físicas do Judô com a supervisão do preparador físico da seleção, Wagner Zaccani. Tudo isso ao vivo, às 10h (Brasília) deste sábado, no Instagram @noticiascbj e @chloecalmon.  
Grandes atletas já marcaram presença na Live-Treino do judô, cujo objetivo principal é promover a atividade física e a integração entre judocas e fãs do esporte no período de quarentena preventiva durante a pandemia de coronavírus.  
Veja abaixo as duplas que já participaram do Treinão Olímpico: 
TREINÃO OLÍMPICO NACIONAL
Victor Penalber (Instituto Reação) e Felipe Kitadai (Sogipa)
Luciano Corrêa (Minas Tênis Clube) e Leandro Guilheiro (E. C. Pinheiros)
Ketleyn Quadros (Sogipa) e Sarah Menezes (Flamengo)
Rafael Buzacarini (Paineiras) e Charles Chibana (E. C. Pinheiros)
Daniel Cargnin (Sogipa) e Willian Lima (E. C. Pinheiros)
Larissa Pimenta (E. C. Pinheiros) e Sarah Menezes (Flamengo)
Renan Torres (Sesi SP) e Matheus Takaki (Academia Espaço Marques)
Eric Takabatake (E. C. Pinheiros) e Italo Mazzili (Mazzili Centro Esportivo)
Samara Oliveira (E. C. Pinheiros) e Eduarda Vaz (Grêmio Náutico União)
Marcelo Contini (E. C Pinheiros) e Diego Santos (Associação Judô Ação)
Ellen Santana (E. C. Pinheiros) e Laislaine Rocha (Sesi SP)

TREINÃO OLÍMPICO INTERNACIONAL
Maria Portela (Brasil) e Clarisse Agbegnenou (França)
Rafael Macedo (Brasil) e Loic Pietri (França)
Flávio Canto (Brasil) e Travis Stevens (Estados Unidos)
João Derly (Brasil) e Sugoi Uriarte (Espanha)
Aléxia Castilhos (Brasil) e Tina Trstenjak (Eslovênia)
Mariana Silva (Brasil) e Barbara Timo (Portugal)
Eduardo Yudy (Brasil) e Hiroyuki Akimoto (Japão)
Léo Leite (Brasil) e Aleksandar Kukolj (Sérvia)

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Bahia: Febaju divulga ato administrativo de apoio ao judô baiano e outras providências


A Federação Baiana de Judô (Febaju) divulgou nessa segunda-feira (1), um ato administrativo, apresentando novas medidas em meio a pandemia do Novo Coronavírus.
A partir dessa terça-feira (2), a sede da entidade, funcionará das 9h às 13h, adotando o esquema de rodízio entre os colaboradores, visando cumprir com as determinações e orientações dos órgãos competentes saúde, além de manter o atendimento aos filiados através dos canais de comunicação como Whatsapp e email.
Acerca da Assembléia Geral Ordinária, a Febaju informa a manutenção da suspensão da mesma, visto o cumprimento dos decretos estaduais. Ademais, haverá o repasse de 80% do investimento para emissão de carteiras de filiação para clubes e professores e seis meses de isenção de mensalidade para as entidades.
Seguindo uma tendência mundial em decorrência do Covid-19, a Federação ainda apresentará cursos e formações a distância, através da plataforma EAD que será disponibilizada no site oficial www.febaju.com.br/ead. Por fim, será disponibilizado aconselhamento psicológico gratuito on line para os filiados.
Confira as iniciativas adotadas pela Febaju. Para mais informações, os filiados podem entrar em contato através do e-mail contato@febaju.com.br
A Federação Baiana de Judô comemorou em abril 50 anos de existência!
Thaís Brandão
Assessoria de Comunicação da Federação Baiana de Judô (FEBAJU)


quinta-feira, 4 de junho de 2020

Kiotsuke! Shomen ni! Rei! Agora o judô no Sesc Joaçaba é on-line


O tapete confortável e as almofadas passam a ser o tatame. O companheiro de treino agora é uma cadeira ou um cabo de vassoura. Com o judogi vestido e o obi na cintura os judocas aguardam a sensei para mais uma aula de judô, mas agora atrás de uma telinha de celular.

Em função da pandemia do novo coronavírus (Covid 19), as aulas presenciais do Judô permanecem suspensas na unidade do Sesc em Joaçaba, mas a aprendizagem da modalidade continua de forma remota, estabelecendo novas formas de interação entre a professora e os alunos, desafiados por um novo repertório de estratégias e recursos para o desenvolvimento da aula e demonstrando que o aprendizado pode ser adaptado e efetivado de forma virtual.

Nesse momento de pandemia, as crianças e adolescentes permanecem grande parte do tempo em casa, atarefados com as atividades escolares e um pouco limitados no que diz respeito ao movimento corporal, por isso a importância de mantermos a modalidade de judô ativa, estimulando a vivência das capacidades motoras, a parte técnica da modalidade, bem como o incentivo do aprendizado do vocabulário, filosofia e valores do judô.

Os alunos demonstram muita facilidade de adaptação e utilização das tecnologias no formato da aula on-line. Muitos conteúdos trabalhados nas aulas presenciais precisam ser adaptados para a aula on-line, mas acreditamos que podemos explorar novas ferramentas, acompanhar de perto a evolução dos nossos alunos e matar a saudade, cientes de que em breve estaremos juntos novamente.

Confira os depoimentos:

Gisele Bettiol, mãe de Miguel Bettiol, aluno matutino de judô 
"Devido ao confinamento dos nossos pequenos em casa, o judô on-line está sendo uma ótima alternativa como atividade física. Meu filho se exercita, se diverte com a professora e ainda consegue matar a saudade dos amigos."

Luiza Giumbelli, aluna de judô 
"Eu estou gostando bastante das aulas à distância. Nas aulas presenciais a gente pode fazer algumas coisas que em casa não dá, mas da mesma forma é legal e conseguimos aprender, fazer as atividades que são possíveis. Não é a mesma coisa de estar com os colegas e a professora, mas é muito divertido. "

Amanda Giumbelli, aluna de judô 
"Por mais que não seja a mesma coisa, porque é muito mais divertido estar com os colegas fazendo as brincadeiras, eu estou gostando muito de fazer os exercícios. Por que a gente já se exercita pouco nessa quarentena né? Adoro os exercícios, conseguimos ver os colegas, conversar e matar a saudade da professora e dos colegas. "

Miguel Bettiol, aluno de judô 
"Eu gosto das aulas on-line de judô no Sesc, porque eu não tenho nessa época de isolamento social a educação física na escola. Então essa é uma forma de me exercitar. "

Colaboração: Sensei Danieli Schaly, instrutora de Judô do Sesc Joaçaba.

Por: Sesc Joaçaba

CBJ divulga relatório técnico dos Jogos Escolares 2019. Confira!


Os preparadores dos judocas da base da CBJ, Douglas Potrich e Marcus Agostinho , com a colaboração de Vitor Diefenthaler, da Associação Kiai de Canoas, RS, e estudante de Educação Física, na tabulação dos dados, realizaram um trabalho de levantamento de técnicas efetivas e definições dos combates dos atletas participantes da modalidade judô nos Jogos Escolares da Juventude 2019 e disponibilizaram esse importante documento para a comunidade judoísta.

Foi um projeto piloto, em sua 2ª fase, para judocas do sexo masculino.

O trabalho, basicamente, consistiu em analisar as técnicas efetivas executadas como:
• Nome da técnica de projeção
• Direções (frente ou trás)
• Técnicas de domínio (imobilizações, estrangulamentos e chaves articulares)

E também analisar as características das definições dos combates:
• Por pontuação
• Por punição
• Kiken-gachi e Fusen-gachi
• Golden Score

Posteriormente, foi realizada a confirmação da quantidade de pontos e características das definições dos combates na plataforma Zempo.

Clique aqui e confira o relatório completo. Uma excelente ferramenta para análise de desempenho para num futuro, preferencialmente não muito distante, poder ser utilizado como referência para as próximas competições. 

Por: CBJ

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Rotina transformada por Covid-19 obriga atletas a superar limitações para treinar

Sabrina Mazzola da natação, Bruna Tomaselli do automobilismo e Maria Portela do judô enfrentam problema em comum 

Espalhados pelas mais diversas atividades esportivas, atletas amadores e profissionais acabam unidos por um mesmo problema, durante os tempos de pandemia da Covid-19. O que seria capaz de unir estes esportistas, que inclusive têm aspirações diferentes, em torno de uma mesma angústia? Com calendários de competição em xeque, precisam manter a forma ideal e a saúde em meio ao isolamento social e ao risco representado pelo coronavírus. Para a judoca Maria Portela, a piloto Bruna Tomaselli e a nadadora Sabrina Mazzola há a mesma incerteza: quando será possível retomar a vida normal para competir? 

Rio de Janeiro, 2016. 

A manhã agradável que se apresentava no inverno de agosto, na capital esportiva do planeta naqueles dias, contrastava com a tensão da espera por uma decisão do japonês responsável pela arbitragem da luta. Na Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, o cronômetro ainda marcava apenas 13 segundos do “golden score”, o ponto de ouro do judô. Nas oitavas de final da categoria até 70 quilos, a gaúcha  Maria Portela buscava avançar para manter vivo o sonho da medalha olímpica dentro de casa. 

Minutos antes, a técnica Rosicleia Campos, sentada em uma cadeira à direita das câmeras de transmissão que levavam as imagens das Olimpíadas para o mundo todo, próxima ao placar que ainda mostrava as pontuações zeradas com apenas uma advertência para cada judoca, gritava com sua atleta. Uma característica já conhecida da treinadora da seleção brasileira de judô, a qual estão acostumados os fãs que acompanham o esporte. 

Até o começo da “morte súbita”, Portela parecia bem fisicamente. Tanto quanto a sua rival, a austríaca Bernardette Graf, número quatro do mundo naquele 10 de agosto, era a favorita a avançar. Mas isso não intimidava a então número 14 da categoria.

No entanto, no começo do “golden score”, o erro. Portela abraçou diretamente a cintura da rival, sem estabelecer a pegada antes, como manda a regra, na tentativa de jogá-la ao solo. Após a conferência no vídeo, os árbitros aplicaram a segunda punição para a judoca brasileira, resultando na eliminação da atleta. 

A cena seguinte ficou marcada. A brasileira, com seu quimono azul, escorou testa com testa na vencedora e, no tatame amarelo da Arena Carioca, foi às lágrimas. O espírito olímpico, norteador de atletas de alto nível, falou alto, e Graf, alguns centímetros mais alta em seu quimono branco, fez-se ainda maior ao dar o carinho necessário para quem precisava naquele momento. 

Daquele momento em diante, Portela passou a contar os dias para ter uma nova chance no principal evento esportivo do planeta. Em 2020, ela esperava repetir algumas das sensações vividas na capital fluminense há quatro anos, ou mesmo no ciclo olímpico anterior, quando esteve nos Jogos pela primeira vez, apesar de voltar de Londres eliminada ainda na primeira rodada. 

Dessa vez ela sonhava em ir mais longe. Mais experiente, a atleta de 32 anos da Sogipa caminhava para seu último ciclo olímpico, em Tóquio, nos Jogos que estavam marcados para julho deste ano. No entanto, a pandemia do coronavírus, que assola o planeta, adiou todos os eventos esportivos e paralisou competições ao redor do mundo, incluindo as Olimpíadas, que até o momento deverão ser realizadas em 2021.

No fim, Graf não levou o ouro no Rio. A vencedora na categoria foi a japonesa Haruka Tachimoto. O objetivo de Portela era ir a Tóquio para devolver na mesma moeda: “Ia lá na casa dela buscar a medalha que ela tirou de mim aqui”, declarou. 

Mas a rotina foi alterada significativamente com a pandemia. Até o dia 5 de maio, os treinos ocorriam por video conferência, com acompanhamento do fisioterapeuta e do preparador físico, à distância. No dia 5 de maio, ainda que de forma parcial, os treinos foram retomados na Sogipa. “Estávamos fazendo trabalhos mais direcionados, com o que a gente tem em casa”, explica.

Desde março até o retorno recente, os trabalhos de entrada de golpes, antes feitos com parceiros no tatame, na Sogipa, aconteciam com elástico e borracha. Portela explica como funcionava “ O elástico tem pressão, mas não é a mesma coisa comparado à força do colega. Tínhamos o movimento de ação e reação, mas não era possível comparar”, detalha

O aspecto mental também sofreu interferência com a nova rotina. Sem poder sair de casa, a motivação diária dos colegas e companheiros, algo que ocorria presencialmente, já não acontece mais. “Um motiva o outro, empurra pra cima. A videoconferência tem nos aproximado, para que a gente consiga treinar mais e melhor. Tentamos nos adaptar”, assegura.

Antes da Olimpíada, Portela disputaria seis competições internacionais. No entanto, não há nenhum tipo de definição sobre a retomada das disputas. “Eu me preocupo. Há rumores de que não vão mais ter, e a pontuação pode ficar apertada”, projeta. Para tentar recuperar o tempo perdido, ela aposta no acompanhamento dos profissionais que estão auxiliando à distância: “Eles vão me ajudar, estamos trabalhando juntos para que eu esteja na melhor forma possível”.

A indefinição quanto à realização dos Jogos de Tóquio deixa a gaúcha apreensiva. Inicialmente, o evento foi transferido para 2021. Porém, possíveis novas ondas da pandemia colocam em xeque seu acontecimento, já que não há a possibilidade de ser novamente remarcado. Seria, então, o provável fim da última chance dela de disputar as Olimpíadas. “Não gosto nem de cogitar essa possibilidade.” 

Por ora, tenta manter a calma, já que o trabalho psicológico é tão importante quanto os aspectos físicos e técnicos. E, enquanto a pandemia não passa, tenta tirar lições durante o confinamento. “Espero que as coisas que a gente precisa aprender com isso sejam aprendidas, e que possamos voltar o mais rápido possível, sendo pessoas melhores”, destaca. 

Manaus 2020

O cenário que Sabrina esperava encontrar na capital do Amazonas em agosto é muito diferente daquele vivido no Norte do país nos dias atuais. As capas dos principais jornais de uma das cidades brasileiras mais atingidas pela voracidade mortal da Covid-19 estampam o horror que já havia sido antecipado em outras partes do planeta: valas comuns abertas para conseguir enterrar os mortos pela doença, já que tanto o sistema de saúde quanto o funerário colapsaram no local. 

O rio Negro, cuja nascente está localizada na Colômbia, tem sua origem nas bacias do rio Orinoco, a terceira maior do continente. Seus mais de 1700 quilômetros cortam também o território da Venezuela, e é o segundo maior em volume de água, atrás apenas do Amazonas, que ajuda a formar mais adiante em sua extensão. 

Nas águas turvas que cortam o Norte do país e depois se juntam ao rio Solimões para formar o Amazonas, chegando até Manaus, Sabrina Mazzola, de 38 anos, pretendia ser a primeira gaúcha a participar do Amazon Challenge 30km. A pandemia, contudo, adiou a prova. 

Conhecido pelas adversidades, o trajeto impõe vários desafios. A alta temperatura, o elevado grau de acidez, água densa e fortes correntezas. A janela de realização do evento estava prevista para os dias 7 a 11 de agosto. Agora, não há previsão de quando ela irá acontecer, diante do novo cenário imposto pelo coronavírus. 

São três as ultramaratonas na modalidade solo, de desafio, no país. As outras duas, no mar e em águas de baixa temperatura, Sabrina já cumpriu. Caso ninguém realize a prova até agosto, será a primeira mulher a completá-las. Ela nada desde os 13 anos, quando realizou sua primeira prova em águas abertas, com uma travessia de 3 quilômetros em Tapes, na metade Sul do Estado. 

Começou a aumentar os desafios a partir dos 31, quando resolveu encarar as ultramaratonas. De lá para cá, quando deixou o seu foco principal, as competições em piscinas, realizou provas importantes. A primeira foi a Travessia 14 Bis 24km, em São Paulo, em 2016. Um ano depois, tornou-se a segunda mulher a nadar a travessia do Leme ao Pontal 36km, no Rio de Janeiro. Em 2019, fez a Travessia da Ilha do Arvoredo, em Santa Catarina, com 25 km. 

Ela se preparava para um dos grandes desafios de sua vida como atleta amadora, quando a pandemia interrompeu boa parte dos trabalhos. E a rotina mudou completamente desde a parada. Ela explica que são necessários pelo menos seis meses de preparação para o desafio. Eram treinos seis vezes por semana, de segunda a sábado, aumentando gradativamente o volume e a intensidade. “Naquela semana antes de começar a quarentena, estava fazendo 5,5km por dia, em 1h30min. No sábado, cheguei a quase 9km, em 2h30min”, detalha.

Ela lamenta o adiamento do desafio, já que perdeu muito treinamento na água desde o início da quarentena. A ideia era chegar a seis ou sete treinos por semana, aos poucos, até chegar em 16 quilômetros por treino. 

Além do trabalho em águas abertas, também fazia treinos na piscina, uma vez por semana. Como parte da preparação física, também faz terapia funcional do esporte e pilates uma vez por semana. Há, ainda, o reforço com elástico, exercícios em geral e bicicleta ergométrica. Esses últimos, mantidos no isolamento, em casa, para garantir o bom condicionamento quando puder retomar os treinos na água.

Por não ser atleta profissional, a questão dos custos é uma das grandes preocupações de Sabrina. Ela já estava com passagem aérea comprada para Manaus para ela e para o namorado, que iria acompanhá-la nos dias do desafio. Após conversar com seu agente de viagens, ainda não sabe se irá conseguir cancelar o trecho sem multa, o que representaria um prejuízo. Caso o voo seja cancelado, o ressarcimento ocorre por parte da companhia. 

Além disso, outros gastos estão previstos, como alimentação e hospedagem. Outros custos de preparação também interferem no planejamento, como as despesas com treinador, fisioterapeuta, nutricionista e suplementos.

Para tentar compensar as perdas, Sabrina criou um projeto de vendas de produtos e patrocínios, com diferentes valores e contrapartidas. As cotas bronze, prata e ouro, com valores de R$ 250, R$ 500 e R$ 1000, respectivamente, preveem desde espaços para estampar as marcas em camisetas e toucas, até postagens nas redes sociais. “Mas não cheguei a produzir, estava finalizando os acordos com as gráficas e patrocinadores, e parei tudo”, lamenta-se. 

Enquanto espera pelo fim do isolamento social, Sabrina mantém o foco na preparação física e mental, e segue na busca por patrocínios. Através do Instagram @atletasamazolla, interessados podem fazer o contato para contribuir com a realização do desafio no Amazonas. “Sou nadadora amadora, ou seja, nado nas horas vagas do meu trabalho, então faço um grande esforço para encaixar tudo na minha rotina e no meu orçamento. É sacrificante, mas amo nadar e amo desafios. Não consigo imaginar minha vida sem isso”, frisa. 

Milão 2020

As ruas da cidade ao Norte da Itália, berço da moda no planeta, costumam ser preenchidas por azul e preto em noites europeias de futebol. No entanto, naquele fim de tarde de fevereiro, o azul e preto que rumava ao estádio Giuseppe Meazza era outro. Os italianos que encantavam a Europa com seu futebol vistoso e ao mesmo tempo agressivo desta vez trajavam uniforme parecido, mas vinham de Bérgamo, distante pouco mais de 50 quilômetros de Milão.

De lá, mais de 45 mil torcedores deixaram a cidade para ver de perto a página mais bonita da história da Atalanta e, com um pouco de pretensão, quem sabe, de Bérgamo. Esperavam um resultado positivo no primeiro jogo das oitavas de final, diante do Valencia. Para piorar, teria que abrir o confronto fora de seus domínios, apesar de contar com a certeza do deslocamento da fiel torcida rumo a Milão. Seu estádio, de 22 mil lugares, não preenchia os requisitos.

A Atalanta vivia seu próprio conto de fadas, daqueles que parecem restritos às agremiações enormes. Para pequenos, representam apenas sonhos distantes, vistos pela TV e comemorados apenas por seus vizinhos mais prósperos e de cifras milionárias. E o quarto gol, aos 17 minutos do segundo tempo, dava a certeza da vaga. Nas arquibancadas, muita festa: beijos, abraços e comemorações efusivas pela quarta vez na noite, que terminou com placar de 4 a 1. A Atalanta encaminhava sua classificação, e a história permaneceria viva pelo menos por mais 180 minutos. 

Poucas semanas depois, o resultado seria catastrófico. A partida de Milão foi considerada por especialistas e autoridades sanitárias europeias como uma “bomba biológica”, responsável por ajudar a detonar o coronavírus no norte de Itália e acelerar o contágio em meio a pandemia, resultando em colapso do sistema de saúde e milhares de mortes no país. Com o retorno dos torcedores à cidade, Bérgamo foi severamente atingida. As comemorações deram lugar a uma das cenas mais tristes vividas no mundo desde o início da pandemia, no final de dezembro. Caminhões do Exército retiraram os corpos da cidade, em uma comitiva silenciosa e dolorida. 

O elenco do Valencia, adversário naquela tarde, não escapou ileso. A vítima da Atalanta nas oitavas de final da Champions League teve 35% do seu elenco diagnosticado com Covid-19 após a partida, entre jogadores e comissão técnica. A Espanha não demorou para ser atingida em cheio pelos efeitos da pandemia: mais de 29 mil pessoas morreram no país, que enfrentou um lockdown rígido, deixando as cidades fechadas com a quarentena. 

E era justamente lá que Bruna Tomaselli esperava abrir caminho para a sua própria jornada europeia. A piloto de 22 anos, natural de Caibí, município no Oeste catarinense com pouco mais de 7 mil habitantes, se preparava para estrear na WSeries, categoria de fórmula do automobilismo feminino. 

Mesmo com a pouca idade, Bruna acumula muita experiência no esporte. Iniciou sua jornada aos sete anos, onde competiu no kart até os 15, quando passou para os fórmulas. Foram dois anos no sul-americano, até ir para os Estados Unidos, onde permaneceu esse mesmo tempo em uma das categorias de acesso à Fórmula Indy. 

Agora, vinha se preparando para competir no WSeries, onde pilotaria nesta temporada pela primeira vez em pistas europeias, experiência pela qual ainda não passou em sua carreira. E a abertura da preparação aconteceria justamente na cidade de Valencia, na Espanha, onde teriam início os treinos preparatórios no início de maio. 

A temporada de 2020 da WSeries começaria no fim do mês, com uma corrida em São Petersburgo, na Rússia. Das oito etapas no total, seis aconteceriam na Europa. As duas últimas seriam realizadas na América do Norte, com corridas em Austin, no Texas, e na Cidade do México, já no mês de outubro. As etapas finais seriam realizadas junto com a Fórmula 1. 

A rotina de Bruna também mudou. A viagem de cerca de 50 quilômetros, da cidade onde mora, até Frederico Westphalen, no Norte do Estado, onde fica a pista de kart onde treinava duas vezes por semana e cursa faculdade de jornalismo, não está mais acontecendo.

Agora, os treinos acontecem em um simulador, bastante parecido com a realidade das pistas, e utilizado por pilotos amadores e profissionais não apenas durante a pandemia, mas no trabalho do dia-a-dia, com o objetivo de dar conhecimento sobre as pistas: seus pontos de freada, ultrapassagem e outros aspectos importantes da realidade durante as competições.

Ela elogia o equipamento, e a capacidade dele em simular condições reais, mas também faz ponderações sobre seu uso. “Claro que não vai conseguir 100% das reações do carro, e mesmo as pistas algumas vezes têm distâncias diferentes. Mas, longe do carro, sem poder treinar, é o que ajuda a conhecer e pegar o jeito”, conforma-se. 

Mas nem só da parte prática vive um piloto. Para conduzir e manter um fórmula na pista, é preciso dar muita atenção ao aspecto físico. Bruna conseguiu manter a rotina de treinos na academia, três vezes por semana, sendo duas delas com personal trainer. A rotina inclui bicicleta e esteira. 

Sobre os efeitos da pandemia na região em que mora, Bruna relata preocupação com alguns casos em Chapecó, distante cerca de 100 quilômetros. Mas garante que a população da cidade está mantendo os cuidados necessários para evitar o contágio do coronavírus. 

Apesar disso, garante ter boas expectativas para a retomada. “Espero que isso passe logo. Aí vai abrir a pista novamente, e eu vou voltar a me preparar”, finaliza ela, em poucas palavras, com a certeza de quem quer manter vivo o sonho de sua própria jornada nos autódromos europeus.

Por: Nicholas Lyra - Correio do Povo


Devido à pandemia, COB enviará 200 atletas para treinarem na Europa


O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) decidiu que 200 atletas irão treinar na Europa, entre julho e dezembro deste ano. Devido ao isolamento social e às demais medidas para conter a disseminação do novo coronavírus, boa parte do atletas foram obrigados a interromper a preparação física de alto rendimento. A medida, publicada no site do COB, faz parte do Programa Emergencial de Apoio ao Sistema Olímpico, que teve início em 18 de maio, data que marcou dois meses de isolamento social. 

O primeiro destino do atletas brasileiros será Portugal, escolhido pelo COB por apresentar números positivos no que diz respeito ao combate à Covid-19. Além disso, Portugal também será a base principal de aclimatação do Time Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

De acordo com o vice-presidente do COB, Marco Antônio La Porta Júnior, o objetivo é manter os atletas em um ambiente seguro. 

“Para o COB é preocupante ver nossos atletas sem condição de treinamento em virtude da necessidade real de mantermos o isolamento para controle da pandemia no país. Sabemos o quão importante é vencermos a batalha contra o coronavírus, ao mesmo tempo que trabalhamos para que o Time Brasil esteja em pé de igualdade com seus principais adversários”.

Os custos - passagens, hospedagens e alimentação - serão pagos pelo COB durante seis meses. A verba destinada ao pagamento destas despesas sairá do Programa de Preparação Olímpica, proveniente da Lei das Loterias, que prevê um orçamento de R$ 15 milhões para a entidade.

Além da chamada Missão Portugal, o COB vai destinar R$ 7 milhões às Confederações Olímpicas, de forma igualitária, para o combate à pandemia de Covid-19. Este aporte servirá para aquisição, por exemplo, de testes e equipamentos de proteção individual (EPIs).

O Programa Emergencial de Apoio ao Sistema Olímpico também confirmou a liberação de R$ 10 milhões para projetos ligados à área de desenvolvimento esportivo junto às Confederações.

Por: Agência Brasil


Instituto Tiago Camilo ajuda famílias durante pandemia


Com cestas básicas e kits de higiene pessoal, Instituto Tiago Camilo irá atingir famílias em estado de vulnerabilidade por causa da pandemia

O Instituto Tiago Camilo, em parceria com o patrocinador Banco BTG Pactual, lança a campanha Consciência Cidadã. O principal objetivo é realizar doações de cestas básicas para todas as famílias vinculadas ao projeto e que estão em estado de vulnerabilidade durante a pandemia.

Além das entregas de cestas básicas, estão sendo feitas a distribuição de kits de higiene pessoal e uma mensagem de solidariedade para as famílias. No mês de maio foram entregues 700 doações e no mês de junho está programado ainda mais 700 kits, com possibilidade da campanha se estender para o mês de julho.

“A mensagem que queremos passar é de solidariedade e esperança para as nossas crianças. Vocês não estão sozinhas neste momento crítico que estamos vivendo, isso passará, mas a lição de fazer o bem ficará gravada em suas almas. Receber o bem, fazer o bem”, disse o ex-judoca Tiago Camilo, fundador do projeto.

Instituto Tiago Camilo ajuda com doações famílias durante pandemia

Mas além das famílias do atendidas pelo Instituto Tiago Camilo, os alunos matriculados nas escolas dentro dos CEUs (Centro Educacional Unificado) de Paraisópolis, Jaguaré, Aricanduva, Heliópolis e Vila Olímpica Mário Covas, locais onde o projeto é desenvolvido, também serão atendidas.

Entregas
A logística foi realizada por uma transportadora parceira da Ambev, enquanto as cestas básicas está armazenadas nas unidades CEUs autorizado pela Secretaria de Educação. As entregas feitas pelos colaboradores do Instituto Tiago Camilo. Todo o processo cumpriu as orientações do Ministério da Saúde em meio à pandemia.

Por: João Fraga - Olimpíada Todo Dia

terça-feira, 2 de junho de 2020

Federação Alagoana de Judô realizará o 1º Meeting Alagoano Online de Judô


A Federação Alagoana de Judô foi atrás de inovação para engajar e motivas seus judocas filiados. Com as competições oficiais paralisadas por causa das medidas de prevenção à COVID-19, a FAJU cirou o Meeting Alagoano Online de Judô, uma competição virtual, cujo shiai-jo será no Instagram. A primeira etapa do desafio, que começará no próximo dia 08, contará pontos para o ranking estadual de Judô e será com as judocas do Sub-18 feminino. 
As disputas do Meeting Alagoano Online serão realizadas por meio de votação no perfil oficial da FAJU, no Instagram. Em um formato eliminatório, a participante que obtiver o maior número de votos em cada rodada avançará de fase na competição.
“É uma ideia que nós tivemos para mobilizar os clubes. Vai ter aquela concorrência, então todo mundo vai estar ligado para votar. Vai mobilizar os familiares, técnicos e amigos. Essa foi a ideia que tivemos para fazer essa movimentação”, explicou o presidente da FAJU, Antônio Milhazes. “Como estímulo, nós colocamos uma pontuação que será adicionada no ranking estadual. Terá uma pontuação por participação e uma pontuação para as 3 primeiras posições”, complementou.
O evento é gratuito e as inscrições podem ser realizadas pelos clubes até as 18h (horário de Brasília) desta segunda-feira, 1 de junho, na plataforma Zempo.com.br. A validação das inscrições e os sorteios das chaves serão realizados posteriormente, no dia 2 de junho.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Sábado tem Live com o judoca maranhense Marco Leite



Neste sábado, 06 de maio, acontece a live "V Copa Paulo Leite de Judô Veteranos" com o professor maranhense Marco Leite.

A live acontecerá no Instagram @leite.marquinho a partir das 10h.

Por: Boletim OSOTOGARI






Campinas: 15ª Delegacia Regional realiza reunião virtual com a equipe de arbitragem



A 15ª Delegacia Regional, realizou no último sábado, 30 de maio, através da plataforma Zoom, mais uma reunião virtual, só que agora, com o Departamento de Arbitragem, com seus coordenadores e os árbitros nacionais e acima,  com 24 participantes, sendo eles: Celso de Almeida Leite, Delegado Regional e mediador da reunião, Tomio Takayama e Marcos Fernandes, Coordenadores de Arbitragem,  Éder Felício dos Reis, Fernando Nakazato, Roberto Sette, Luiz Paulo Rouanet, Carlos José da Silva, Eric de Gusmão Tomson,  Lilian Dias, Mauricio Gomes da Silva, Rosilene Dourado, João Luiz Silvani, Ângela Cerqueira, Jairo de Godoy, Renato Mattos, Aparício Couto da Silva, Marcelo Antonio Correia da Silva, Fernando Infante, Marco Antonio Domingues, Katsuhiko Komura, Edmilson Aparecido da Silva Evandro Luiz Simões e William Araujo.

A Reunião foi iniciada pelo Delegado Regional, que em seguida passou para os Coordenadores Tomio, Marcos Fernandes e Éder.  Após fazerem suas  explanações, foi colocado a palavra a todos os participantes que puderam fazer todos os seus comentários e possíveis dúvidas, que prontamente foram sanadas.

Na explanação dos participantes, tivemos um relato de um dos membros participantes, que infelizmente, foi acometido pela COVID 19, mas que felizmente, já passou a sua quarentena, estando amplamente recuperado, para alívio e bem estar de todos. 

Os Coordenadores lembraram que durante essa epidemia, um dos fatores relevantes, é a troca de informações via Internet, inclusive incentivando-os a participar de eventos, tais como aconteceu na CPJ, tendo como palestrante um das maiores autoridades da arbitragem Sr. Ovídio Garnero, que inclusive alguns deles participaram.

Os Coordenadores de Arbitragem também enfatizaram que tem colocado constantemente diversos vídeos no grupo de whats app, para que os membros possam opinar, e que continuarão a manter a colocação desses vídeos para que todos se mantenham sempre ativos.

Após todos se manifestarem, foi encerrado a reunião, mantendo a disposição de programar uma nova reunião em breve, esperando que mais participantes possam participar.


Por: 15ª Delegacia Regional Grande Campinas




segunda-feira, 1 de junho de 2020

Capacitação Profissional: Conheça os Cursos EAD do "Judô de Base"


Em um momento de pandemia o meio do judô segue se reinventando para atender as demandas, assim como os técnicos de todo o mundo buscam se capacitar para poder oferecer algo cada vez melhor aos seus judocas. 

Neste sentido, os professores Marcus Agostinho e José Olívio organizaram o “Judô de Base” um braço educacional do Blog de mesmo nome criado em 2010 por Marcus Agostinho.

A concepção nasceu de uma necessidade identificada em relação a vários contatos com treinadores, conforme relata Agostinho: “Nossa ideia inicial foi organizar conceitos e experiências sobre temas relevantes para o treinamento no judô, desenvolvendo cursos online com o conteúdos aplicáveis. Acreditamos que assim estaríamos contribuindo para a capacitação dos senseis”.

Partindo desta ideia, Agostinho propôs a parceria com o colega de Seleção Brasileira de Base José Olívio. “Já conversamos sobre treinamento de judô com um olhar acadêmico há mais de 10 anos, período que eu iniciava o mestrado e o Marcus foi para Rússia estudar. Com o tempo, nos tornamos colegas nas seleções de base, além de uma experiência na Universíade em 2017. Desta forma, já conhecíamos os conceitos e a linha de trabalho um do outro, ficando mais fácil de aceitar a parceria”, disse o professor Olívio. Os professores relatam ter linhas de estudo diferentes, mas complementares quando se trata de aspectos pedagógicos e de controle do treinamento.

Em cima desta ideia surgiu o primeiro curso intitulado “Pedagogia Complexa e Monitoramento Integrado no judô.” O curso traz informações sobre a organização do treinamento baseado no livro do mesmo nome com autoria do Olívio junto ao Professor Dr. Alexandre Drigo (UNESP) e conceitos de monitoramento e análise de desempenho, que são a linha de estudo de Agostinho (incluindo sua dissertação de mestrado na USP). O curso foi organizado e proposto na plataforma Hotmart em formato EAD. 

Os professores relatam que demanda do curso os surpreenderam, pois a aceitação dos treinadores foi boa e os feedbacks foram positivos, o que gerou interesse de outros treinadores, superando suas expectativas iniciais. Com isso, novos projetos foram criados e a dupla lançou o braço educacional do Judô de Base, lançando o segundo curso online com a temática Iniciação e Direcionamento, direcionado para treinadores que atuam com jovens judocas entre 7 e 14 anos.

Os cursos tem sido acessado por diversos treinadores de todas as regiões do Brasil e por treinadores de outros países (Portugal, Itália, Paraguai, República Dominicana, etc.), conforme os relatos dos renomados senseis:

Andrea Berti - Técnica da Seleção Brasileira Sub 21 Feminina:



Thiago Valadão -  Técnico da APAJA de Atibaia:



Floriano de Almeida - Técnico do Flamengo, ex treinador do Projeto Futuro, Minas Tênis Clube e da Seleção Brasileira:



Marcos Morais - Técnico da Seleção Portuguesa:



Os cursos encontram-se abertos pelos links:

Pedagogia Complexa e Monitoramento Integrado no Judô
https://www.hotmart.com/product/pedagogia-complexa-e-monitoramento-do-treinamento-de-judo/N26465871P

Iniciação e Direcionamento no Judô: Pedagogia Complexa e Monitoramento Integrado aplicados de 7 a 14 anos
https://www.hotmart.com/product/pcmi2/Q30006659Y

Por: Judô de Base

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